A APLICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS NO TRATAMENTO DE MELASMA

THE APPLICATION OF CHEMICAL PEELS IN THE TREATMENT OF MELASMA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11356692


Monique Ferreira Brandão1
Claudione Alexandre da Silva1
Orientação: Cláudia Martínez1,2


RESUMO

Este estudo propõe investigar a eficácia e aplicação dos peelings químicos no tratamento do melasma, uma condição dermatológica caracterizada pelo surgimento de manchas escuras na pele, especialmente no rosto. Inicialmente, será apresentada uma breve explicação sobre a estrutura da pele, seguida por uma descrição dos melanócitos e dos melanossomas, componentes essenciais relacionados à pigmentação da pele. Posteriormente, serão abordados aspectos relacionados à pigmentação e à fototipagem da pele, fornecendo contexto para compreender melhor o melasma. Por fim, será realizada uma análise detalhada do melasma, incluindo suas características clínicas e os diferentes tratamentos disponíveis, com ênfase nos peelings químicos.

Descritores: pele; melasma; peeling químico; hiperpigmentação; foto tipo; melanócitos; melanossoma. 

ABSTRACT

This study aims to investigate the efficacy and application of chemical peels in the treatment of melasma, a dermatological condition characterized by the appearance of dark spots on the skin, especially on the face. Initially, a brief explanation of the structure of the skin will be presented, followed by a description of melanocytes and melanosomes, essential components related to skin pigmentation. Subsequently, aspects related to skin pigmentation and phototyping will be addressed, providing context to better understand melasma. Finally, a detailed analysis of melasma will be carried out, including its clinical characteristics and the different treatments available, with an emphasis on chemical peels.

Keywords: skin; melasma; chemical peels; hyperpigmentation; phototype; melanocytes; melanosome. 

INTRODUÇÃO

O Melasma, uma condição dermatológica caracterizada por hiperpigmentação cutânea, é um tema de crescente interesse na área da saúde devido à sua prevalência e impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados. Este distúrbio, comum em adultos de meia-idade, é desencadeado por uma combinação de fatores genéticos, hormonais e, principalmente, pela exposição solar excessiva.  

O Melasma se manifesta na pele como manchas escuras, principalmente no rosto, embora também possa ocorrer em outras áreas expostas, como os antebraços. A importância de um diagnóstico preciso e orientação profissional adequada é fundamental, uma vez que o tratamento eficaz requer uma abordagem personalizada. Nesse contexto, o nosso argumento central neste trabalho é que o tratamento com peelings químicos pode desempenhar um papel fundamental na melhora do aspecto do clareamento da pele afetada pelo Melasma, além de tratar as manifestações do envelhecimento cutâneo, promovendo resultados estéticos altamente satisfatórios.  

A estrutura deste estudo está dividida em quatro temas inter-relacionados. O primeiro tema consistiu em uma revisão bibliográfica detalhada sobre a estrutura da pele, visando fornece uma base sólida para a compreensão das camadas e dos processos envolvidos. No segundo tema, a discussão concentrou-se nos melanócitos, as células produtoras de melanina, cuja atividade está intimamente relacionada ao desenvolvimento do Melasma. O terceiro tema abordou especificamente o Melasma, explorando suas causas, características clínicas e fatores desencadeantes. Por fim, o quarto tema tratou dos peelings químicos, introduzindo o leitor às técnicas, agentes e protocolos utilizados para o tratamento dessa condição dermatológica.  

Com base nessa estrutura, o objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia e a segurança dos peelings químicos como estratégia terapêutica para o Melasma, bem como analisar os benefícios potenciais no rejuvenescimento cutâneo. O intuito é fornecer subsídios científicos e clínicos que contribuam para o aprimoramento do tratamento do Melasma, auxiliando profissionais de saúde e pacientes na busca por soluções estéticas e dermatológicas mais eficazes e personalizadas. 

MÉTODOS

Realizou – se uma revisão bibliográfica que consiste na coleta de informações se baseando em estudos pré-existentes disponíveis em livros, artigos, critérios de citações, teses, dissertações e sites da área da saúde. Após a seleção do material de estudo, foi realizada a leitura dos artigos, analisando e interpretando as informações deles, dando subsídio à atuação dos peelings químicos no tratamento de melasma.  

Para atender o objetivo de estudo às produções científicas referentes ao tema, foram pesquisadas nos bancos de dados: Academia.Edu, Google Acadêmico, Pubmed, SciELO.  

O primeiro tema desta pesquisa consistiu em uma revisão bibliográfica sobre a estrutura da pele. Já no segundo tema foram abordados os melanócitos.  O terceiro tema explicou sobre o melasma. Finalmente, o quarto tema em questão foram os peelings químicos. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A revisão sistemática dos estudos clínicos revelou resultados promissores para a eficácia do peeling químico no tratamento do melasma. Inúmeros estudos documentaram uma melhoria significativa na aparência das manchas associadas ao melasma após a aplicação do peeling químico. Essa melhoria foi notada tanto na redução da intensidade das manchas quanto na uniformização do tom de pele. Além disso, a maioria dos estudos destacou a boa tolerabilidade e segurança do procedimento, com poucos relatos de efeitos adversos. 

PELE   

A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo o tecido de revestimento que envolve as superfícies externas do corpo. Sua função primordial é proteger e isolar o organismo das influências adversas do meio ambiente. Ela é dívida em três camadas, epiderme, derme e hipoderme, cada uma com suas funções específicas, sendo a epiderme a camada mais superficial. 

Segundo Ribeiro (2010), as camadas que formam a epiderme são conhecidas como basal, espinhosa, granulosa e córnea. Uma quinta camada, a lúcida, localizada entre as camadas córnea e granulosa, é encontrada na palma das mãos e sola dos pés conferindo maior espessamento da pele nestas regiões, ao contrário das demais regiões do corpo nas quais a pele é mais fina. 

Já a derme fica abaixo da epiderme, possui tecido conjuntivo e estruturas vasculares, as principais células da derme são os fibroblastos, que produzem colágenos e elastina da pele. 

E a hipoderme fica abaixo da derme é a camada mais profunda constituída em tecido gorduroso, servindo de proteção aos órgãos do corpo e responsável pela proteção mecânica e o isolamento térmico (figura 1).

Figura 1: Estrutura da pele. 

Devido às exposições a radicais livres, raios UV e hábitos inadequados com o nosso corpo, ocorrem alterações nas células causando manchas hipercrômicas como o melasma e o foto envelhecimento, essa hipercromia é produzida através de uma célula chamada melanócitos. 

MELANÓCITOS 

Os melanócitos, células fundamentais no fenótipo, desempenham um papel crucial na pigmentação da pele e dos pelos, contribuindo para a tonalidade cutânea e oferecendo uma proteção direta contra os danos causados pela Radiação Ultravioleta (RUV). Derivados embriologicamente dos melanoblastos, originados da crista neural, essas células dendríticas migram para a pele após o fechamento do tubo neural. A migração dos melanoblastos para diferentes destinos ainda requer uma melhor caracterização dos sinais que direcionam esse processo. Uma vez plenamente desenvolvidos, os melanócitos se distribuem em várias regiões do corpo, incluindo os olhos (epitélio pigmentar retiniano, íris e coroide), ouvidos (estrias vasculares), sistema nervoso central (leptomeninges), matriz dos pelos, mucosas e pele. 

Os melanoblastos são os precursores dos melanócitos. No segundo mês de desenvolvimento embrionário, eles migram da crista nervosa do embrião em desenvolvimento em direção à derme ao longo do trajeto dorsolateral. Em seguida, eles vão para a epiderme, onde se situam dentro da camada basal, e mais precisamente na membrana basal, e transformam-se em melanócitos (CARLSON etal., 2007). 

Na epiderme, cada melanócito estabelece conexões com aproximadamente 30 a 40 queratinócitos. Esses melanócitos são predominantemente encontrados na camada basal da epiderme, embora também possam ser ocasionalmente encontrados na derme. Por meio de seus dendritos, os melanócitos se estendem através da camada malpighiana, onde transferem seus melanossomas para os queratinócitos, como ilustrado na imagem abaixo. 

Figura 2: Melanócitos.

Essa relação entre melanócito e queratinócito é conhecida como unidade epidérmico-melânica e é composta, em humanos, por um melanócito e cerca de trinta e seis queratinócitos. 

O número de melanócitos diminui com a idade, em áreas não fotoexpostas, na proporção de 6 a 8% por década, sendo que as diferenças raciais na pigmentação não são devidas a uma marcante variação no número de melanócitos, mas sim no seu grau de atividade (síntese de melanina e melanossomas), na proporção dos subtipos de melanina (feomelanina e eumelanina), suas distribuições e envolvimento de fatores ambientais como a exposição solar, já que estimulam diretamente a síntese de melanina.

Nos melanócitos, a melanina produzida fica armazenada em estruturas intracitoplasmáticas específicas, denominadas melanossomas.

MELANOSSOMA 

De acordo com Raposo e Marks (2007), os melanossomas são organelas com características morfológicas e funcionais únicas. Embora compartilhem semelhanças com os lisossomos em termos de origem endossômica, os melanossomas se diferenciam dessas organelas em vários aspectos, destacando-se principalmente em sua função secretora. 

Os melanossomas são organelas elípticas altamente especializadas, onde ocorre a síntese e deposição de melanina, o armazenamento de tirosinase sintetizada pelos ribossomos, e servem como local para os fenômenos bioquímicos que resultam na produção de melanina. A síntese de melanina ocorre exclusivamente nos melanossomas e é influenciada por diversos genes. Essas organelas passam por uma série de estágios morfologicamente distintos, desde estruturas sem pigmentação até organelas listradas carregadas de melanina. A diferença fenotípica fundamental entre grupos étnicos mais e menos pigmentados não está na quantidade de melanina produzida ou no número de melanócitos, mas principalmente na qualidade de seus melanossomas. 

Figura 3: Melanossomas.

PIGMENTAÇÃO DA PELE 

Segundo Sehrwat et al. (2014), a diversidade de tonalidades da pele representa uma das características mais distintivas do ser humano. Os melanócitos, células de origem neuroectodérmica, desempenham o papel crucial na produção de pigmentos, especialmente na síntese da melanina, no organismo humano. A produção de melanina pelos melanócitos é resultado do processo de melanogênese. Essas células, caracterizadas por sua pequena dimensão, possuem um núcleo e várias extensões citoplasmáticas longas. Elas são distribuídas em diversas regiões do corpo humano, incluindo membranas vasculares oculares, meninges, íris, camada basal da epiderme e ouvido interno. A melanina sintetizada é então transportada para os queratinócitos vizinhos, desempenhando um papel crucial na coloração da pele. 

De acordo com Kede (2004), a melanina desempenha um papel crucial na proteção contra os raios ultravioletas, sendo transportada para os queratinócitos vizinhos através de projeções de plasma. Ela é composta por um conjunto de corantes macromoleculares resultantes da polimerização oxidativa de compostos fenólicos e indólicos, sendo considerados os pigmentos mais comuns, resistentes, heterogêneos e evolutivamente mais antigos na natureza. 

FOTOTIPOS

De acordo com a literatura, a cor da pele é influenciada pela produção de melanina em cada indivíduo, sendo que a quantidade produzida determina a tonalidade da pele. Em 1975, Thomas B. Fitzpatrick desenvolveu os fototipos de pele com base na reação da pele à exposição solar, seja em forma de inflamação (eritema) ou escurecimento (bronzeamento). Fitzpatrick conduziu experimentos nos quais expôs voluntários com diferentes tonalidades de pele à luz solar e, com base nas reações observadas, elaborou uma escala de fototipos que varia de I a IV. 

Figura 4: Tabela de Fitzpatrick.

MELASMA 

Melasma, derivado do termo grego “melas” que significa negro, é uma condição de hipermelanose facilmente identificável, resultante da exposição aos Raios UV, entre outros fatores. De acordo com Nicolaidou et al. (2014), caracteriza-se por máculas bilaterais claras e escuras, hiperpigmentadas e de formato irregular no rosto, que afeta predominantemente mulheres, atingindo preferencialmente região frontal, nasal, ângulos da mandíbula e regiões malares. 

Estas manchas são provocadas pela exposição solar e por fatores hormonais que estimulam a produção de melanina. Durante a gravidez, essa hiperatividade melanocítica pode ser ainda mais acentuada. 

Com base nas pesquisas de Handel et al. (2014), o melasma é uma condição de hipermelanose que se manifesta por formas simétricas com contornos irregulares e apresenta cores nítidas em áreas expostas à luz solar, especialmente no rosto. Este processo está relacionado à influência hormonal, associada ao período de gestação, uso de contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal, exposição à radiação ultravioleta A e B, predisposição genética, uso de drogas foto tóxicas, deficiência de zinco, anticonvulsivantes e disfunção tireoidiana. 

Melasma é classificado de acordo com as características clínicas e histológicas. Em relação à posição do pigmento, pode ser epidérmico, dérmico ou misto. Esta classificação é particularmente importante. Determina as opções de tratamento e o prognóstico. Ao realizar a inspeção da lâmpada Wood, as instruções são as seguintes: pele que aumenta de cor conforme a luz é absorvida há muita melanina na área basal ou basal superior, e a derme é agravada neste caso não foi percebido que uma mistura de melanina se depositou na derme e epiderme, o aumento da coloração é visto apenas em alguns lugares, alguns ainda descrevem o quarto tipo que não é óbvio sob a luz de Wood porque aparece em indivíduos leves do tipo V e VI. O diagnóstico de melasma é muito clínico (PERREIRA; MEJIA, 2010). 

A distribuição das lesões de melasma facial pode ser classificada em regiões centrofaciais e periféricas. As lesões de melasma na região centro facial são predominantes no centro da face, incluindo a testa, o nariz, as bochechas, o lábio superior, enquanto as periféricas estão localizadas nas áreas fronto-temporais, préauriculares e ao longo dos ramos mandibulares (Dayal et al., 2017). 

No Brasil o Melasma se apresenta com maior frequência entre as mulheres na idade de 20 a 40 anos ocasionada de uma relação hormonal e sua fisiopatologia (ACHAR et al., 2011; HEXSEL et al., 2013; TAMEGA, 2013). A Melasma pode aparecer em ambos os sexos e todas as etnias. Sendo comum no sexo feminino na fase adulta e fértil, em alguns casos inicia pós-menopausa, dos 30 a 55 anos e o sexo masculino apenas 10% deles apresenta casos clínicos (CESTARI, 2014). As lesões apresentam influência multifatorial, dependendo da interação de elementos ambientais e hormonais, com substrato genético susceptível (NEVES, 2013). 

TRATAMENTO PARA MELASMA 

Segundo Pontes et al. (2014), existem três tipos de Melasma: epidérmico, quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele), dérmico, caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundo; misto, quando se tem excesso de pigmento na epiderme em certas áreas e na derme em outras regiões. Além de três tipos comuns que são o fácil que se apresenta na região malar, no centro facial e mandibular. 

Todos os tipos de pele estão propícios aos desenvolvimentos de distúrbios pigmentares que exige a aplicação tópica de agentes despigmentantes através das aplicações com os peelings químicos, prevenção e proteção solar pele normal (AVRAM et al., 2018). 

PEELINGS QUÍMICOS 

O peeling químico pode ser definido como o procedimento de aplicação de um ou mais agentes químicos (ácidos) sobre a pele, com o intuito de provocar respostas fisiológicas, desde uma simples hiperemia até a destruição controlada da porção da epiderme e ou da derme, com consequente regeneração tecidual. Esse procedimento tem como objetivo primário a normalização da velocidade de renovação dos queratinócitos epidérmicos, mediante esfoliação química com a remoção dos corneócitos mortos em disjunção. 

A aplicação do peeling químico no tratamento de melasma é uma abordagem amplamente reconhecida na dermatologia estética contemporânea. O peeling, uma técnica desenvolvida para remover as células mortas da pele por esfoliação, visa melhorar a aparência e eliminar imperfeições, além de estimular a produção de novas células (Lemos, 2016). Desde tempos antigos, a prática de esfoliar a pele para melhorar sua aparência é conhecida, e ao longo dos séculos, essa técnica tem sido aprimorada e refinada, com diversos métodos e substâncias sendo utilizados para atingir resultados satisfatórios (Guerra et al., 2013). 

No contexto moderno, o peeling químico tornou-se uma ferramenta valiosa no tratamento do melasma. Inicialmente introduzido nos Estados Unidos no início do século XX, com desenvolvimentos significativos ocorrendo nas décadas seguintes, incluindo avanços feitos por cirurgiões plásticos renomados como Baker (Marques, Tomazzoni, & França, 2016). Diferentes substâncias químicas são empregadas nos peelings, desde ácidos obtidos de produtos naturais até ácidos sintéticos, cada um com profundidades de ação variadas (Yokomizo & Benemond, 2013). 

O peeling químico pode ser classificado em diferentes tipos, desde o muito superficial até o profundo, com a profundidade de ação determinando os resultados e os riscos associados ao procedimento (Yokomizo et al., 2013). A mais utilizada divide os peelings em: muito superficial (camadas córnea e granulosa), superficial (epiderme), médio (derme papilar) e profundo (derme reticular)” (ALAM et al, 2010). Antes de prescrever um tratamento com peeling químico, é crucial uma avaliação cuidadosa do paciente, levando em consideração diversos critérios, como saúde geral, histórico médico, fototipo de pele e objetivos do tratamento (Goes & Pereira, 2018). 

O peeling superficial tem ação na epiderme e utilizam como substâncias ativas os alfa-hidroxiácidos (AHAs), beta-hidroxiácidos (ácido salicílico), ácido tricloroacético (TCA), resorcinol, ácido fictício, solução de jessner, ácido kójico, dióxido de carbono (CO2) sólido e ácido retinóico. O peeling médio tem ação na derme papilar e utilizam como substâncias ativas combinações de TCA com CO2, TCA com solução de jessner, TCA com ácido glicólico ou somente o TCA e resorcina. Possui a mesma indicação que o peeling superficial, além de ser indicado em lesões epidérmicas. 

O peeling profundo tem ação na derme reticular. São utilizados como componentes ativos o TCA a 50% e o fenol (solução de Baker Gordon), entre outros. São indicados para os casos de lesões epidérmicas, manchas, cicatrizes, discromias actínicas, rugas, queratoses, Melasma e lentigos (Moy et al; 1996). 

Figura 5: Níveis de Peeling.  

No tratamento do melasma, várias substâncias têm sido propostas, incluindo hidroquinona, ácido tranexâmico, ácido retinóico, entre outros (Goes & Pereira, 2018). A hidroquinona, apesar de seus efeitos potentes no clareamento da pele, também apresenta potenciais efeitos colaterais, como ocronose, exigindo cautela em seu uso e prescrição médica adequada (Metsavaht, 2017). Diante disso, alternativas como o ácido tranexâmico têm sido consideradas para reduzir os efeitos adversos associados ao tratamento do melasma (Goes & Pereira, 2018). 

Assim, a aplicação do peeling químico no tratamento de melasma representa uma abordagem multifacetada, que requer uma compreensão profunda das características individuais do paciente, bem como das propriedades e potenciais efeitos das substâncias utilizadas no procedimento. 

ÁCIDOS

Os Alfa-Hidroxiácidos – AHAs – são uma classe de elementos químicos que incluem:

  • Ácido tartárico, extraído das uvas.  
  • Ácido glicólico, derivado da cana-de-açúcar e é considerado o menor dos AHAs, o que o torna altamente eficaz na penetração da pele.  
  • Ácido láctico, encontrado naturalmente no leite azedo e outros produtos lácteos.  
  • Ácido cítrico, este ácido é encontrado em frutas cítricas como limões e laranjas. Além de suas propriedades esfoliantes, o ácido cítrico é um antioxidante, o que significa que pode ajudar a proteger a pele contra danos causados pelos radicais livres.  
  • Ácido málico, é encontrado naturalmente em várias frutas, sendo mais abundante em maçã. Eles são conhecidos por seus benefícios para a pele, especialmente no que diz respeito à esfoliação, hidratação e renovação celular, possuindo propriedades antioxidantes, importantes no tratamento de hipercromias.  

O ácido glicólico é um dos alfas – hidróxiácidos (AHAs), obtido através de uma fonte vegetal e extraído da cana de açúcar, pela liberação de monóxido de carbono a partir do formaldeído, ele é responsável pela diminuição de coesão de corneócitos, aumenta a degradação da queratina e causa a descamação do epitélio. Possui peso molecular inferior, sendo o menor dos AHAs que favorece sua permeação cutânea, dependendo do pH, formulação, local da aplicação e condição da pele (CHAVES e PEREIRA,2018).  

Extraído da cana de açúcar, o ácido revela pouca irritabilidade e foto sensibilidade, por não apresentar efeito tóxico, sendo classificado conforme a profundidade da pele a ser alcançada. Além disso, tem a capacidade de aprimorar o efeito hidratante, a textura e a uniformidade da tonalidade da pele.  

Segundo Tissinary, 2018, o ácido glicólico, também é considerado um ativo liofóbico, sem afinidade por secreções sebáceas, além de um importante vasodilatador derme – epidérmico e despigmentante.  

Santos, 2015 relata que o no tratamento do melasma, o ácido glicólico é eficaz por ter efeito esfoliante, reduz a pigmentação na área comprometida pela hipermelogenese, afinado o estrato córneo e suavizando a superfície cutânea sem comprometer diretamente a melanina. 

O ácido salicílico, também é renomeado como ácido ortohidroxibenzoico, ácido 2 – hidroxibenzoico é um componente fenólico, considerado  um beta-hidroxiácido (BHA), com propriedades queratolíticas e anti-inflamatórias e antimicrobianas o ácido salicílico é mais utilizado para tratamentos de acnes em peles oleosas. Geralmente o ácido salicílico é combinado com outros agentes a uma concentração de 5 a 10% por sua propriedade de clarear a pele. O mecanismo de seu efeito pode ser devido à remodelação epidérmica e descamação acelerada. Além disso, o ácido salicílico tem a capacidade de inibir a atividade da tirosinase, enzima chave na síntese de melanina, o que contribui para o clareamento das áreas hiperpigmentadas sendo eficaz para o tratamento de melasma.   

O ácido kójico é um derivado de fungos especialmente do Aspergillus SSP, ele atua diretamente na inibição da tirosinase o que resulta na diminuição da síntese de melanina age como quelantes de íons de cobre e ferro, induzindo a diminuição da eumelanina  em  células  hiperpigmentadas.  

SILVA; BRITO; BORGES, 2022, diz que o ácido kójico é considerado um dos despigmentante naturais mais eficazes no tratamento do melasma e de outras hipercromias.   

O ácido Kójico vem através da fermentação do arroz, é orgânico e não citotóxico, ao contato com a pele, não ocasiona irritação e nem fotos sensibilização podendo ser usado durante o dia. 

O ácido fítico, também denominado inositol hexafosfato (IP6), é um composto natural encontrado em diversas plantas, principalmente em sementes e grãos. Reconhecido como um agente químico orgânico apresenta propriedades hidrofílicas, clareadoras e despigmentantes, além de agir como quelante de íons de cobre e ferro e exercer forte atividade oxidante.  

De acordo com Tissinary,2018, o ácido fítico compartilha características e mecanismos de ação semelhantes aos da vitamina C. Este ácido é frequentemente eficaz na mitigação de intercorrências pós-peeling, como hipergmentação pós-inflamatória, especialmente em peles sensíveis submetidas a procedimentos intensivos, como laser ablativo e peelings TCA e de fenol, sem causar irritação significativa. 

O ácido mandélico, é derivado de amêndoas amargas, é classificado como um dos alfa-hidroxiácidos (AHA’s) de alto peso molecular, também frequentemente recomendado para tratamentos de hiperpigmentação, atuando como agente despigmentante em procedimento de peeling. Sua aplicação proporciona uma pigmentação uniforme na área tratada, sendo considerado seguro para todos os tipos de pele, inclusive para peles morenas (Borges, 2010).  

Atuando como um agente clareador eficiente, o ácido mandélico é capaz de desintegrar o cimento intercelular, levando à descamação e proporcionando uma aparência homogênea à pele. Além disso, sua natureza atóxica e baixa irritabilidade o tornam uma alternativa vantajosa, especialmente por não reagir à exposição solar, sendo uma opção adequada para pacientes que necessitam de cuidados contínuos com a pele (NOLASCO; RESENDE, 2020).  

O ácido tranexâmico é uma substância hidrofílica que atua como inibidor da plasmina é empregado como agente antifibrinolítico. Sua aplicação tem sido considerada uma alternativa no tratamento do melasma, tanto por meio de uso tópico quanto por via oral, além de injeções intradérmicas, visando à prevenção da pigmentação induzida por raios ultravioleta (UV). Estudos recentes indicam sua eficácia e segurança, com uma prolongada duração do clareamento cutâneo e uma redução significativa nos efeitos adversos quando comparado a outras modalidades de tratamento.  

O ácido tranexâmico tem como objetivo prevenir o surgimento de hipercromias ao inibir os fatores de crescimento dos melanócitos, os quais estimulam sua atividade. Esse efeito é alcançado pela inibição de proteínas na epiderme que promovem a síntese de melanina e pela prevenção do desencadeamento da cascata inflamatória, a qual, por sua vez, ativa a enzima tirosinase, resultando na transferência da melanina já produzida para os queratinócitos. Esse processo é crucial na pigmentação escura das células da epiderme.  

Além disso, o ácido tranexâmico desempenha um papel fundamental na promoção da detoxificação celular, por meio da degradação de proteínas e resíduos celulares inúteis. Esse processo fortalece o sistema de defesa da pele e contribui para seu rejuvenescimento.  

O ácido tricloroacético ou TCA, é um produto orgânico ocorrendo em formas de cristais deliquescentes, solúveis em água, álcool etílico e éter o produto tem ação cáustica. O ácido tricloroacético como a gente para peeling químico é uma substância química cauterizante capaz de provocar necrose da pele resultando em uma epidermólise profunda com um processo inflamatório residual que pode ter duração de até oito semanas. Quanto mais acentuado for o peeling, mais intenso e mais rápido será o desenvolvimento do frost. Para o peeling médio, o frost ideal é o frost nível II. (ZAMARIAN, 2011)   

O TCA se tornou o ácido favorito para os peelings químicos superficiais e médios, embora possa ser aplicado também em peelings mais profundos. No entanto, há um consenso de que, nessa última situação, geralmente é um procedimento mais arriscado do que o peeling profundo de fenol. O peeling de TCA pode ser classificado como de superficial e média profundidade se utilizado a 50 %. Esta recomendada para as seguintes situações: melasmas, efélides, cicatrizes de acne, queratose actinicas, rugas finas, hiperpigmentação pós-inflamatório. Remove a camada superficial da pele ou até a própria derme, (dependendo da concentração), emergindo um novo tecido. Promove a produção de fibras colágenas substâncias que asseguram a elasticidade e a firmeza da pele (ZANINI, 2007).  

A vitamina C, é reconhecida como um antioxidante de alta eficácia, capaz de inibir a formação de radicais livres, especialmente aqueles gerados pela exposição solar, que estão associados ao processo de melanogênese. Este composto atua para equilibrar os níveis antioxidantes da pele, protegendo as células contra danos, como a hiperpigmentação. Aplicada na forma pura e estabilizada em pó e utilizada como esfoliante, a vitamina C não apenas facilita a remoção de células mortas da pele, mas também diminui a quantidade de melanina oxidada, ajudando a suavizar a pigmentação escura e a promover uma tonalidade cutânea mais uniforme.   

Além disso, sua capacidade como promotora da síntese de colágeno é fundamental, pois contribui para a redução de danos dérmicos, proporcionando melhorias visíveis na textura da pele e prevenindo o envelhecimento precoce. 

O ácido ascórbico, conhecido como vitamina C, demonstrou ter propriedades foto protetoras que se manifestam na prevenção da absorção de radiação ultravioleta, incluindo os espectros UVA e UVB. Além disso, seu efeito antioxidante desempenha um papel crucial na inibição da produção de radicais livres, os quais desencadeiam processos de melanogênese na pele.  

Além de sua ação antioxidante, o ácido ascórbico atua como um catalizador da síntese de colágeno, contribuindo para a mitigação dos danos dérmicos e promovendo a diferenciação adequada das células cutâneas. Ao mesmo tempo, sua habilidade de minimizar a melanina oxidada viabiliza uma modificação na pigmentação, proporcionando uma transição de tons escuros para um bronzeado mais equilibrado e saudável.  

Diante dessas propriedades, torna-se evidente que o ácido ascórbico representa um recurso relevante no tratamento de condições de hiperpigmentação, como o melasma, apresentando um potencial significativo para aprimorar a saúde e a aparência da pele quando associado em formulações cosméticas e dermatológicas.  

O ácido alpha Arbutin atua inibindo a atividade da enzima tirosinase por meio de competição direta com seu principal substrato, a tirosina. Essencialmente, ao impedir a ligação da tirosinase à tirosina, o processo de melanogênese é evitado, resultando na redução da formação de melanina e de hipercromias.  

Por ser um potente inibidor da síntese de melanina, o alfa- arbutin desempenha um papel crucial, visto que a tirosinase é uma enzima fundamental nas primeiras etapas do processo de pigmentação da pele, catalisando as duas primeiras etapas para a formação da melanina dentro do melanócito. Portanto, ressalta-se a significância de contar com um agente inibidor da tirosinase nano encapsulado para assegurar a atuação desse ativo na camada basal da pele. Essa estratégia de encapsulamento não só facilita a efetiva penetração do composto até o melanócito, onde exerce sua ação, mas também protege o alfa-arbutin contra a degradação.   

Além disso, é relevante destacar que o alfa-arbutin é uma substância hidrossolúvel, o que dificulta sua penetração através da camada córnea da pele. Portanto, a formulação nano encapsulada se revela ainda mais essencial para transpor essa barreira e viabilizar a eficácia do ativo, potencializando seu efeito terapêutico. 

Existem mais de 28 mecanismos de ação. Abaixo, apresentamos uma tabela dos ácidos descritos acima e seus respectivos mecanismos de ação no tratamento do melasma:

Figura 6: Mecanismos de ação.

CONCLUSÃO

A aplicação de peeling químico no tratamento de Melasma é uma técnica que utiliza alguns tipos de ácidos sobre a pele para que ocorra uma descamação para o clareamento e uma renovação celular.  

O objetivo do estudo é analisar o clareamento quando realizado a aplicação de peeling no Melasma, o objetivo foi alcançado. Com isso podemos observar uma melhoria na pele do paciente.  

Após o levantamento na busca de literatura encontramos possíveis causas para o agravamento na hipercromia. Em seguida observamos tratamentos em pessoas e vimos resultados significativos, porém, o uso do protetor solar é recomendado para que essa mancha não piore com a exposição solar, por ser um tratamento contínuo.  

Aguardamos que esse estudo venha contribuir para o aprendizado de muitos profissionais da área, pois, sabemos o quanto é desafiador iniciar um tratamento de hipercromia em uma pele sabendo que qualquer índice de erro pode agravar mais essa hipercromia.  

Levando em consideração que a área da estética cresce muito e sempre tem renovações é necessário se manter atualizado com o aparecimento de novas técnicas. 

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1Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU  
2Universidade de São Paulo – USP