A AÇÃO DO ÁCIDO TRANEXÂMICO NO CONTROLE DO MELASMA

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11106527


Laila Soares de Castro
Maria Beatriz Rodrigues do Nascimento
Orientadora: Prof. ESP: Gilmara Linhares da Silva Cunha


RESUMO

Introdução: O Melasma é uma dermatose comum que altera a cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica, principalmente, pela radiação ultravioleta. No entanto, a utilização do ácido tranexâmico oral associado ao microagulhamento e uso tópico do AT na taxa de 3% possui uma redução significante na área do Melasma. A aplicação de injeções intradérmicas de ácido tranexâmico pode ser utilizada em terapias individuais ou em conjunta, agindo na diminuição do Melasma. Objetivo:  Analisar, através de revisão integrativa, a eficácia do ácido tranexâmico (AT) no tratamento do Melasma, a fim de fornecer aos pacientes uma forma de tratamento segura e sem grandes agressões a pele, evidenciando a eficácia do tratamento com o ácido tranexâmico contra o Melasma. Metodologia: este estudo foi realizado durante os meses de fevereiro a maio de 2024, onde foram analisados diversos trabalhos elaborados e publicados entre os anos de 2012 e 2023. Foram realizadas buscas pelas palavras-chaves “Melasma”, “ácido tranexâmico”, e “controle”, e seus respectivos termos em inglês, buscando artigos científicos em português e inglês a respeito do tema, considerando a presença das palavras-chaves. A pesquisa foi realizada nas bases de dados: Web of Science, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com base na premissa proposta: “qual a ação do ácido tranexâmico no controle do Melasma?” Resultados: Foram encontrados 15 artigos nas bases de dados SciELO, Web of Science e LILACS após a aplicação dos critérios de elegibilidade dispostos, esses foram divididos de acordo com os objetivos específicos abordados. No geral, os trabalhos evidenciavam a eficácia da ação do ácido tranexâmico no controle do melasma. Conclusão: O uso do ácido tranexâmico se mostrou eficaz no controle do Melasma, por meio oral, vias intradérmicas, microagulhamento e uso tópico.

Palavras-chaves: Controle. Melasma. Ácido tranexâmico.

ABSTRACT

Introduction: Melasma is a common dermatosis that alters the color of normal skin, resulting from focal epidermal melanocytic hyperactivity of clones of hyperfunctioning melanocytes, with consequent melanocytic hyperpigmentation, mainly due to ultraviolet radiation. However, the use of oral tranexamic acid associated with microneedling and topical use of TA at a rate of 3%, has a significant reduction in the melasma area. The application of intradermal injections of tranexamic acid can be used in individual therapies or together, increased in the increase of melasma. Objective: is to show, through an integrative review, the effectiveness of tranexamic acid (TA) in the treatment of melasma, in order to provide patients with a safe form of treatment without major damage to the skin, demonstrating the effectiveness of treatment with tranexamic acid against melasma. melasma. Methodology: this study was carried out from February to May 2024, where several works prepared and published between 2012 and 2023 were analyzed. Searches were carried out using the keywords “melasma”, “tranexamic acid”, and “ control”, and their respective terms in English, searching for scientific articles in Portuguese and English on the topic, considering the presence of the keywords. The research was carried out in the following databases: Web of Science, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), based on the proposed premise: “what is the action of tranexamic acid on melasma control?”.Results: 15 articles were obtained from the SciELO, Web of Science and LILACS databases after applying the eligibility criteria set out and were divided according to the specific objectives addressed. Overall, the studies demonstrated the effectiveness of the action of tranexamic acid in controlling melasma. Conclusion: The use of tranexamic acid has been shown to be effective in the control of melasma, through oral means, intradermal routes, microneedling and topical use.

Keywords: Control. Melasma. Tranexamic acid.

INTRODUÇÃO 

A cor da pele humana normal é principalmente influenciada pela produção de melanina, um pigmento castanho denso, de alto peso molecular, o qual assume o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado. A pigmentação da pele é dependente da atividade melanogênica, dentro dos melanócitos, da taxa de síntese de melanina, bem como do tamanho, número, composição e distribuição de partículas do citoplasma dos melanócitos, denominadas melanossomas (Lima, 2015).  

   Os melanócitos são células fenotipicamente importantes, pois são responsáveis pela pigmentação da pele, contribuindo para a tonalidade cutânea, conferindo proteção direta aos danos causados  pela radiação ultravioleta (UV) (Monteiro, 2015). 

  O Melasma é uma dermatose comum que altera a cor da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica, principalmente, pela radiação ultravioleta. Caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas principalmente na face, porém pode acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores (Hernandes, 2019). 

   O Ácido Tranexâmico atua na pigmentação via seu efeito inibitório induzido por radiação UV e pela atividade da plasmina. O plasminogênio presente nas células basais epidérmicas é convertido em plasmina devido à indução da síntese de PAs nos queratinócitos pela exposição UV, resultando no processo de melanogênese, com a conversão de plasminogênio em plasmina (Rozo, Bianchetti, 2018). 

  No entanto, a utilização do ácido tranexâmico oral associado ao microagulhamento e uso tópico do AT na taxa de 3%, possui uma redução significativa na área do Melasma. A aplicação de injeções intradérmicas de ácido tranexâmico pode ser utilizada em terapias individuais ou em conjunta, agindo na diminuição do Melasma (Malik, 2019). 

   Sendo assim, o objetivo deste trabalho é buscar, através de revisão integrativa, a eficácia do ácido tranexâmico (AT) no tratamento do Melasma, a fim de fornecer aos pacientes uma forma de tratamento segura e sem grandes agressões a pele, evidenciando a eficácia do tratamento com o ácido tranexâmico contra o Melasma. 

2 METODOLOGIA 

 Trata-se de uma revisão integrativa. Essa revisão está organizada em seis fases distintas: identificação do tema e seleção da questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou pesquisa de literatura, definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados e, apresentação da revisão/síntese do conhecimento.  

    Este estudo foi realizado durante os meses de fevereiro a maio de 2024, onde foram analisados diversos trabalhos elaborados e publicados entre os anos de 2012 e 2023. Foram realizadas buscas pelas palavras-chaves “melasma”, “ácido tranexâmico”, e “controle”, e seus respectivos termos em inglês, buscando artigos científicos em português e inglês a respeito do tema, considerando a presença das palavras-chaves. 

   A pesquisa foi realizada nas bases de dados: Web of Science, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em

Ciências da Saúde (LILACS), com base na pergunta: “qual a ação do ácido tranexâmico no controle do Melasma?”. 

   Os critérios de inclusão foram: estudos de revisão, artigos experimentais em humanos que abordassem sobre o tema a ação do ácido tranexâmico no controle do Melasma, estudos randomizados, estudo de casos e artigos originais disponíveis completos na íntegra relacionado a temática e entre os anos de 2012 – 2023, disponíveis nos idiomas: Português e Inglês. 

   Os critérios de exclusão foram: resumos de revisões de literatura (narrativa, sistemática), artigos que abordam pesquisas em animais, anais de eventos científico, resumos repetidos em bases de dados diferentes, teses, dissertações, reportagens, editoriais, além dos estudos que não atendem a questão norteadora. 

3 RESULTADOS 

A busca nos bancos de dados resultou em 134 estudos. O total de 34 artigos foram selecionados após filtros, 5 excluídos por duplicidades. Sendo assim, foram selecionados 15 artigos para leitura do texto na íntegra, no final 9 foram excluídos após a leitura exploratória dos títulos e resumos, por não abordarem a relevância do estudo e após a leitura na íntegra por não estarem dentro dos critérios de elegibilidade dessa revisão. Assim, foram incluídos um total de 5 estudos para composição da pesquisa (Figura 1); 

Figura 1– Fluxograma demonstrando a ação do ácido tranexâmico no controle e Melasma, 2024.

Fonte: Autoria própria, 2024.

Após leitura de cada um dos artigos selecionados, foram sintetizados os seguintes aspectos: autor/ano, objetivos, delineamento do estudo, resultados e conclusão. 

Quadro 1- Comparação de estudos, Teresina PI, 2024.  

Wanderley Autor/Ano  Objetivos  Delineamento do estudo  Resultados  Conclusão  
Varotto (2023).Discutir os efeitos causados pelo uso do ácidotranexâmico no tratamento de melasma, bem comoentender os mecanismos defuncionamento, possíveisindicações e efeitos adversos.Foi feita uma revisão de literatura para a busca detrabalhosacadêmicos tanto nalíngua inglesa quantoem língua portuguesa e que forampublicados de 2012 a2022 acerca do tema de interesse.O ácido tranexâmico é uma droga hidrofílica inibidora da plasmina, queutiliza o agente antifibrinolítico para tratar o melasma. Dasvariadas formas de aplicaçãoapresentadas, o uso oral sedestaca como o mais eficiente e seguro,trazendo menos efeitoscolaterais.Diante disso, é possívelafirmar que o uso do ácido tranexâmicoseja qual for a forma deaplicação usada notratamento apresenta eficácia esegurança, semapresentar efeitoscolateraissignificativos.
Gomes, et al.(2019).Objetivo desse estudo foi realizar levantamento  bibliográfico sobre autilização do  ácidotranexâmicoatravés de via  oral,intradérmica e associado ao  microagulhame nto para o controle do melasma.  Realizado através de revisão  bibliográfico sobre  as diferentes formas deutilização do  ácidotranexâmico no tratamento de melasma.   Desenvolveram um estudo com 72  pacientes, dasquais metade utilizou  ácido tranexâmico via oral e a outra  metade recebeu-o  por viaintradérmica no local da  hipercromia. O  grupo de estudo  com administração  via oral do ácido  tranexâmico,  apresentoumelhorasignificativa de até  75%, em relação ao grupo de  intradermoterapia (50%).  Analisando 17 pacientesselecionados para o  referido  estudo, todos do sexo  feminino,  idade média de 42 anos, com média  de evolução do melasma  de 8,65 anos.  Do total, 15 finalizaram o  tratamento, onde a  maioria obteve  melhora  perceptível a partir da terceira sessão.  Diversos trabalhosapresentadosnesse artigoapontaram    o ácidotranexâmico como um ativo com bonsresultados para otratamento    do melasma, observando atividadeclareadora emtodas as vias deadministraçãoabordadas nesse trabalho.
Bianco(2021).  O objetivo geral consiste em  identificar os  estudos mais recentes e  relevantes que apresentam  evidências do uso do ácido  tranexâmico no  tratamento do melasma. A  partir disso foi feita uma  avaliação da  eficácia, doses e resultados desta conduta.  Foi avaliada a eficácia do AT  sistêmico como  tratamento para melasma,  evidenciou-se umadiminuição  significativa no índice de melanina lesional,  após a administraçãooral de 250 mgde  AT, três vezes ao dia duranteoito  semanas. Uma  análise histológica  demonstrou redução significativa.  Em 93% dos estudos o AT foi utilizado como um  adjuvante do tratamento,  para minimizar  o agravamento  do melasma, para o  tratamento do  melasma é utilizado  convencionalente na dose de 250 mg,  duas vezes aodia.  Concluiu que o            AT        éestatisticamente relevante no  tratamento         do melasma e é  bem tolerado  com mínimos efeitos adversos.   
Freitas, et al.(2022). Descrever com base na  literatura, a  utilização do ácido  tranexâmico e a sua eficácia no tratamento de melasma.  Foi desenvolvidauma pesquisabibliográfica dotiporevisãointegrativa,qualitativa eexploratória, pois forneceinformações através delevantamentosreferenciais sobre determinada questãode formasistemática, ordenada e inclusiva.Os artigos mostraram  melhoras  significativas do efeito causado pelo melasma  em todas as vias de  administração  apresentadas, oferecendo  segurança e efeitos  colaterais mínimos,  podendo  destacar o AT como uma  alternativa de tratamento.  Os dados demonstram a  eficácia do ácido  tranexâmico, que promove a  diminuição da pigmentação  epidérmica, trazendo  benefícios e  melhorando as condições  emocionais dos pacientes  portadores de melasma.  
Santos,et al,(2021).  Mostrar através de revisão  sistemática a  eficácia        do ácido tranexâmico no tratamento do  melasma, a fim  de fornecer aos  pacientes uma forma de  tratamentosegura e eficaz.  Foram analisados diversos trabalhos a fim de abranger  investigaçõesatuais sobre este tema,  sobre o melasma  tratado com ácido tranexâmico e  evidenciandosua segurança e eficácia.  No geral, os trabalhos  evidenciavam a eficácia do  tratamento com ácido  tranexâmico contra o  melasma,  demonstrando a segurança  deste método, além de  demonstrar as diversas  formas  farmacêuticas e vias de  administração  utilizadas tais como uso tópico.  A realização de ensaios clínicos controlados e  randomizados e estudos  observacionais demonstram a  eficácia do uso do ácido  tranexâmico para o  tratamento de melasma  moderado ao severo.  

Fonte: Autoria própria, 2024.

4 DISCUSSÃO  

De acordo com Varotto (2023), o creme de ácido tranexâmico com 3% a 5% pode ser utilizado com eficácia para reduzir a hiperpigmentação de Melasma em pacientes duas vezes ao dia. Tal produto também pode ser usado como injeções intradérmicas por centímetro quadrado nas manchas, usando volume de 0,05ml de AT (4mg/ml), depois de aplicada uma vez por semana anestesia tópica com cloridrato de lidocaína 2%. 

No entanto, Gomes (2020) realizou estudo com 41 pacientes, utilizando ácido tranexâmico por via intradérmica em uma hemiface e hidroquinona creme em outra hemiface, constatando que a utilização por via intradérmica foi um tratamento efetivo para o controle do Melasma nos pacientes que participaram do estudo, logo em seguida, foram realizado estudos por 12 semanas com 18 mulheres, divididas em dois grupos (A e B), em que o grupo A fez uso tópico de ácido tranexâmico a 3%, duas vezes ao dia, já o grupo B recebeu ácido tranexâmico intradérmico a 4mg/ml. Notou-se que no grupo A, em apenas 12,5% dos casos houve melhora, já no grupo B houve clareamento do Melasma em 66,7% dos casos, demonstrando assim melhor desempenho do potencial clareador do ácido tranexâmico quando este foi administrado por via intradérmica em relação ao seu uso tópico. Portanto, Varotto (2023) e Gomes et al. (2019) chegaram à conclusão de que a utilização do ácido tranexâmico por via intradérmica é eficaz e apresenta melhores resultados comparado ao uso tópico.

Gomes et al. (2019) relataram preocupações com possíveis efeitos tromboembolíticos do ácido tranexâmico, realizaram estudo com ácido tranexâmico administrado por via oral para o tratamento de Melasma em 561 pacientes, dos quais somente 7% apresentaram efeitos colaterais, tais como: desconforto e alteração gastrointestinal, não sendo relatados efeitos colaterais mais severos. 

Contudo, Bianco (2021) reforçou que para o tratamento do Melasma é utilizado convencionalmente na dose de 250 mg, duas vezes ao dia. Os efeitos adversos foram relatados em uma minoria dos pacientes, por exemplo oligomenorreia, sendo associado aos efeitos hemostáticos do AT. Houve apenas um caso de retirada da medicação após apresentação de cefaleia como evento adverso. A metanálise concluiu que o AT é estatisticamente relevante no tratamento do Melasma e é bem tolerado com mínimos efeitos adversos. Gomes et al. (2019) e Bianco (2021) enfatizam que há presença de efeitos adversos por meio do uso oral, sendo estatisticamente relevante no tratamento do Melasma, sendo bem tolerado com mínimos efeitos adversos.

Bianco (2021) ressaltou também, que o ácido tranexâmico surgiu como um tratamento sistêmico, apesar de poder ser aplicado topicamente, com resultados clínicos promissores. Foi realizado um ensaio clínico publicado em 2013, onde foi avaliada a eficácia do AT sistêmico como tratamento para Melasma, evidenciou-se uma diminuição significativa no índice de melanina lesional e uma diminuição no índice de eritema após a administração oral de 250mg de AT, três vezes ao dia durante oito semanas. 

Uma análise histológica demonstrou redução significativa. Diante disso, segundo Freitas et al. (2022) o ácido tranexâmico (AT) faz parte do tratamento de primeira linha para o Melasma, podendo ser utilizado na forma de cápsulas para uso oral. Apesar de todas as formas de tratamento demonstrarem eficácia, a utilização por via oral do AT. 

Em um ensaio clínico monocêntrico, randomizado e controlado, foram realizadas avaliações que analisaram a eficácia do AT oral, administrado em dois grupos. No grupo A foram utilizados 250 mg oral duas vezes por dia e, no grupo B, foram utilizados placebo oral duas vezes ao dia. foram realizadas antes e após 12 semanas. Foi possível comprovar a redução do Melasma em 50% dos pacientes do grupo A e apenas 5,9% do grupo B, evidenciando a eficácia do AT oral. Assim sendo, Bianco (2021) e Freitas et al. (2022) constatam que o uso do AT por meio de via oral demonstrou ser eficaz no tratamento sistêmico do Melasma.

De acordo com Santos et al. (2021), a administração oral de AT é uma terapia eficaz e segura, não apresentando grandes efeitos adversos e tendo efeitos satisfatórios nos pacientes avaliados. O uso de AT tópico a 3% demonstrou também melhor desempenho em efeito de diminuição da área do Melasma e seu índice de severidade que o ácido azelaico a 20%, havendo também uma resposta excelente maior que no tratamento com o ácido azeláico. 

Freitas et al. (2022) por meio de um estudo clínico analisaram a pele de 64 pacientes do sexo feminino e portadoras de Melasma. As pacientes foram divididas em quatro grupos: grupo controle, que recebeu apenas tratamento padrão com filtro solar; grupo microagulhamento, que recebeu o tratamento padrão, sessões de microagulhamento e placebo oral; grupo tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e 250mg de ácido tranexâmico de 12/12h por 60 dias; grupo microagulhamento e tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e ácido tranexâmico oral associado ao microagulhamento. Durante a avaliação, as pacientes foram fotografadas e realizaram colorimetria do melasma. No final do estudo foi observado que os grupos que realizaram sessões de microagulhamento obtiveram melhora na qualidade de vida. No entanto, segundo Santos et al. (2021) e Silva et al., (2022) salienta-se que todos os tratamentos demonstraram redução de melanina na epiderme, comprovando a eficácia do AT no tratamento do Melasma. 

5 CONCLUSÃO

O uso do ácido tranexâmico se mostrou eficaz no controle do Melasma, por meio oral, vias intradérmicas, microagulhamento e uso tópico.

6 REFERÊNCIAS

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