APLICATIVO MÓVEL PARA EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO DE HIV E AIDS: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO

MOBILE APPLICATION FOR EDUCATION AND PREVENTION OF HIV AND AIDS: DEVELOPMENT AND EVALUATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10015934


Brayeen Saymon Bernado dos Santos
Nagihlla Patrícia Passos de Sousa Nogueira
Pedro Henrique Peres Roriz


RESUMO

O HIV e a AIDS são doenças sexualmente transmissíveis que continuam a ser uma importante preocupação de saúde pública. A educação e a prevenção são fundamentais para reduzir a transmissão dessas doenças. Este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar um aplicativo móvel para educação e prevenção de HIV e AIDS. O aplicativo será desenvolvido por um Analista de Sistemas, orientado pelos autores do TCC, de modo que todos os requisitos serão pesquisados, avaliados e entregues ao desenvolvedor para a construção do mesmo, requisitos esses que foram baseados em evidências científicas. O desenvolvimento do aplicativo seguirá as melhores práticas de design de interface do usuário (UI/UX) e será baseado em informações precisas e atualizadas sobre o HIV/AIDS, obtidas de fontes confiáveis. Os levantamentos que foram feitos para os requisitos levaram em conta Softwares existentes e a pesquisa sobre informações atualizadas sobre HI/AIDS servirão de base para o desenvolvimento do aplicativo. O aplicativo incluiu as seguintes informações: Epidemiologia do HIV e da AIDS; Transmissão do HIV e da AIDS; Prevenção do HIV e da AIDS; Tratamento do HIV e da AIDS; Locais adequados para realização de exames; Os resultados deste estudo sugerem que o aplicativo móvel é uma ferramenta promissora para educação e prevenção de HIV e AIDS. O aplicativo é acessível, fácil de usar e fornece informações precisas e atualizadas e espera-se que a avaliação após a implantação revele um aumento significativo no conhecimento sobre o HIV/AIDS entre os usuários do aplicativo, bem como uma maior conscientização sobre a importância da prevenção.

Palavras-Chave: HIV/AIDS, Aplicativo móvel, Educação em saúde, Prevenção, Tecnologia móvel, Usabilidade, Conscientização, Comportamento de saúde.

ABSTRACT

HIV and AIDS are sexually transmitted diseases that continue to be an important public health concern. Education and prevention are essential to reduce the transmission of these diseases. This study aimed to develop and evaluate a mobile application for HIV and AIDS education and prevention. The application will be developed by a Systems Analyst, guided by the TCC authors, so that all requirements will be researched, evaluated and delivered to the developer for its construction, requirements that were based on scientific evidence. App development will follow user interface design (UI/UX) best practices and will be based on accurate and up-to-date information about HIV/AIDS obtained from reliable sources. The surveys that were carried out for the requirements took into account existing software and the research on updated information on HI/AIDS will serve as the basis for the development of the application. The application included the following information: Epidemiology of HIV and AIDS; Transmission of HIV and AIDS; Prevention of HIV and AIDS; Treatment of HIV and AIDS; Suitable locations for carrying out exams; The results of this study suggest that the mobile application is a promising tool for HIV and AIDS education and prevention. The app is accessible, easy to use and provides accurate and up-to-date information and post-deployment evaluation is expected to reveal a significant increase in knowledge about HIV/AIDS among app users, as well as greater awareness of the importance of prevention.

Keywords: HIV/AIDS, Mobile application, Health education, Prevention, Mobile technology, Usability, Awareness, Health behavior.

1. INTRODUÇÃO

A evolução da comunicação é uma narrativa fascinante que abrange milênios de progresso humano. Desde os tempos mais antigos até a era digital moderna, a comunicação desempenhou um papel fundamental na forma como nos conectamos, compartilhamos informações e moldamos a sociedade. A comunicação ´e tão importante que fez, faz e sempre fará parte do dia a dia de toda a sociedade, seja para transmissão de conteúdo relevante e importante, seja para entretenimento ou lazer. Nós buscamos informações o tempo todo na grande rede, uma vez que hoje em dia é uma fonte quase que inesgotável para o conhecimento, infelizmente nem tudo que está na internet pode ser levado em consideração, principalmente informações sobre saúde em seus mais diversos aspectos.

Desde os tempos imemoriais da civilização humana, comunicar é um ato necessário para sobrevivência e nos tempos atuais um ato de sobrevivência. Tragedias são anunciadas, curas são publicadas nas mais diversas mídias, mas na internet essa informação chega de maneira automática, temos ai a definição pura e simples de informática1, que nada mais é que a “informação automática”. Na área da saúde quanto mais informação confiável melhor e um entendimento dos meios de comunicações modernos se faz necessário para todos os usuários do sistema de saúde atualmente, certamente um grande número de ferramentas que disponibilizam informações sobre os mais diversos assuntos relacionados com saúde pode ser acessados facilmente com uma busca em qualquer navegador na internet.

No Brasil temos como exemplo de ferramenta importantíssima o DATASUS2 que “administra informações de saúde[..] e informações financeiras” Essas bases de dados podem ser consultadas no portal do Datasus. Instituído pelo Decreto 100 de 16.04.1991, O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) surgiu em 1991 com a criação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e tem como sua missão “Promover modernização por meio da tecnologia da informação para apoiar o Sistema Único de Saúde o SUS.” (Departamento de Informática do SUS – DATASUS).

Temos consciência que a profissão de enfermagem assume diversos papeis no contexto da saúde. Funções gerenciais, coordenando e mantendo programas de saúde determinados pelos governos federal, estadual e municipal bem como no gerenciamento de unidades de saúde, sendo assim enfermeiros produzem e consomem informações das mais variadas estrategias de promoção da saúde e se utiliza de ferramentas computacionais para esse fim.

Podemos dizer que para além das competências voltadas diretamente para saúde, o profissional envolvido tem o dever de esclarecer e orientar maior número de pessoas possível acerca de determinada enfermidade, seja ela endêmica ou permanente, e se tratando de uma como o HIV, quando mais informações forem disseminadas melhor. Com o avanço da tecnologia, usando ferramentas já existentes para corroborar pesquisas, ainda fazendo parte de todas as esferas da atenção de saúde o profissional de enfermagem tem muito o que contribuir para que as informações sejam claras e atualizadas, obviamente, buscando recursos e conhecimentos de tecnologia em outras áreas do conhecimento, com parcimônia e buscando sempre a melhor metodologia para aplicação de sua ideia.

Assim, o trabalho do enfermeiro deve subsidiar-se em dados colhidos, sistematizados e analisados, pois a informação é a base da decisão e o ingrediente fundamental do processo decisório. (PETERLINI, et Al, 2006)

Levando em consideração todo aspecto de estudos e pesquisas, desenvolver um aplicativo móvel que colabore com a disseminação de informações sobre HIV e AIDS, pode contribuir de forma ampla na prevenção, orientações sobre tratamento e apoio a pessoas afetadas pelo vírus, além de contribuir para a conscientização e a redução do estigma em relação ao HIV, usando ferramentas já existentes e consolidadas para manter sempre as informações atualizadas.

1.1. Justificativa

O HIV continua a ser um desafio global de saúde pública, com milhões de novas infecções ocorrendo todos os anos. A educação e a conscientização são cruciais para a prevenção, e sistemas computacionais de todos os tipos, podem desempenhar um papel vital neste contexto, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre o HIV e AIDS.

Outro ponto importante se refere ao estigma e a discriminação em relação ao HIV, que persistem em muitas partes do mundo, logicamente um sistema voltado para disseminar informações precisas e acertadas sobre essa doença contribui para reduzir o estigma, fornecendo informações que desmistificam o vírus, promovendo uma atitude mais compassiva em relação às pessoas vivendo com o HIV.

Podemos ainda pontuar que um sistema móvel é facilmente acessível a um grande público. Ele pode alcançar pessoas em áreas urbanas e rurais, bem como em países com diferentes níveis de acesso à informação e aos serviços de saúde e em um cenário futuro e mais elaborado um sistema desse nível pode coletar dados valiosos sobre o uso de informações e serviços relacionados ao HIV. Esses dados servem de base para as autoridades de saúde a avaliar a eficácia de programas de prevenção e tratamento e a direcionar recursos de forma mais eficaz.

Temos consciência que para desenvolver um aplicativo hoje precisamos lançar mão não somente de pesquisas para fornecer informações que sirvam de banco de dados e sejam processadas e usadas como informação. Para tal ação procuramos a colaboração de um Analisa de Sistemas, o qual irá desempenhar o papel do Desenvolvedor de Sistemas usando todos os dados coletados por nos academicos de enfermagem, orientado quanto a maneira correta de descrever o passo a passo para a construção do nosso aplicativo. Termos técnicos também serão esclarecidos e colocados de forma correta no presente trabalho para que não fique dúvidas quanto as etapas e procedimentos utilizados. Essa parte se fez necessária uma vez que a expertises necessária foge da alçada de um acadêmico de enfermagem mas que garante a perfeita construção do software e correta distribuição do mesmo.

1.2. Problema de Pesquisa

Como realizar uma ferramenta através de aplicativo móvel para disseminar informações sobre HIV/AIDS?

1.3. Hipótese

Um aplicativo móvel educativo e informativo sobre o HIV/AIDS, que fornece informações precisas sobre prevenção, tratamento e apoio, aumentará a conscientização sobre o HIV/AIDS, promoverá a correta busca por informações corretas e reduzirá o estigma associado ao vírus, resultando em taxas mais baixas de infecção e melhor qualidade de vida para pessoas afetadas pelo HIV. O desenvolvimento de uma ferramenta de aplicativo móvel é uma maneira tangível de contribuir para a saúde pública e o bem-estar da sociedade como um todo.

1.4. Objetivo Geral

Desenvolver um aplicativo móvel educativo e informativo que promova a conscientização, a prevenção, o tratamento e o apoio relacionados ao HIV.

1.5. Objetivos Específicos

  1. Desenvolver uma interface de usuário amigável;
  2. Fornecer informações precisas sobre o HIV;
  3. Oferecer orientações sobre prevenção e testagem;
  4. Facilitar a adesão ao tratamento;
  5. Conectar os usuários a serviços de saúde;
  6. Reduzir o estigma e a discriminação;
  7. Atualizar regularmente o conteúdo;
  8. Avaliar a satisfação do usuário;

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. O contexto da epidemia de HIV/AIDS e as informações existentes

Falcão et al (2020), ressaltam que o avanço das tecnologias da informação e comunicação (TICs) tem tido um impacto significativo na ampliação do acesso a diversas formas de informação e na facilitação dos processos informacionais e comunicativos das pessoas, uma vez que as TICs transcendem fronteiras geográficas e permitem a comunicação em uma escala global e em rede.

Para Lucas(2021) a epidemia de HIV/Aids mobiliza autoridades sanitárias e de outras esferas ao longo de mais de 40 anos e elenca uma afirmação ousada, das Organização das Nações Unidas (ONU), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) de que “é possível, em âmbito global, pôr fim à epidemia de HIV/Aids até 2030”. A previsão clara foi descrita da seguinte forma: No ano de 2020 (sendo uma meta intermediária) 90% de todas as pessoas vivendo com HIV saberiam que têm o vírus, 90% dessas pessoas estariam em terapia antirretroviral ininterrupta, e ainda 90% das pessoas em tratamento teriam carga viral indetectável (UNAIDS, 2017a).

Notadamente essa meta não foi alcançada uma vez que há desigualdades nos serviços e as ações de saúde, “principalmente na expansão do acesso à terapia antirretroviral”. (LUCAS, 2021). A publicação UNAIDS “2020 Global AIDS Update — Seizing the moment — Tackling entrenched inequalities to end epidemics”, mostra que há uma necessidade de estratégias promotoras de respostas eficazes ao HIV, tais como acesso equitativo à educação e saúde. Educação sempre foi o mais promissor dos atos contra essa doença, desde sua descoberta e estudos iniciais.

Houve um aumento nos números de novas infecções na America Latina entre os anos de 2010 e 2018, 7% segundo o relatório UNAIDS, mesmo que em alguns países esses números tenham diminuído. Infelizmente o Brasil figura como um dos países com maiores altas, 21%. Há evidencias que existe uma emergência desde 2016. Para alguns estudiosos como Granjeiro (2016) quando se observa o comportamento da epidemia por geração, essa reemergia se torna mais evidente e o que chama a atenção é o aumento da incidência entre jovens homossexuais.

Medias são tomadas em todo o mundo, coalizões são formadas como a que foi formada em 2017, lançando um “Roteiro de Prevenção do HIV até 2020” (UNAIDS, 2017a), o conteúdo desse roteiro seria um plano de ação com 10(dez) pontos com medidas sérias e imediatas a serem adotadas pelos países para aumentar a celeridade de programas e ações de prevenção com o objetivo de reduzir novas infecções por HIV em 75%, concomitante com a ampliação de testes e tratamentos do HIV.

Segundo Santos (2002a), a ciência moderna atingiu uma notável eficácia em sua capacidade de intervenção, que muitas vezes supera sua habilidade de antecipar as implicações de tais intervenções. Hoje, é frequentemente observado o uso do conhecimento produzido sem considerar integralmente suas repercussões.

O conhecimento derivado das pesquisas científicas relacionadas ao HIV e à AIDS é inegavelmente valioso para a sociedade. No entanto, a visão da ciência moderna coloca em perspectiva a autoridade dos conhecimentos que se confrontam ou competem com ela. Como resposta a essa dinâmica, Santos (2008) propõe uma abordagem denominada “ecologia de saberes”, cuja reflexão epistemológica ocorre no contexto das práticas de conhecimento e nas implicações dessas práticas em outras esferas da sociedade. Dentro dessa abordagem, a ecologia de saberes é concebida como uma “ecologia de práticas de conhecimento”. Essa abordagem invariavelmente promove uma série contínua de questionamentos e respostas parciais, favorecendo assim um entendimento mais cauteloso (SANTOS, 2007).

2.2. Informação como forma de prevenção e tratamento

Da mesma forma que muitas epidemias e pandemias representam ameaças à saúde das nações, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), combinadas com estratégias de mobilização social, estão se tornando instrumentos essenciais na luta contra essas doenças. Em países onde a disponibilidade de profissionais de saúde é limitada, mas a penetração da telefonia celular é extensa, é viável disseminar informações para o público em geral por meio de TIC, mHealth (saúde móvel) e redes sociais. O conceito de “difusão viral”, normalmente associado à rápida disseminação de conteúdo na internet, agora pode e deve ser aplicado ao combate de doenças, tanto transmissíveis quanto não transmissíveis. (ABBOTT, et al, 2015)

Para Abbot (2015) além do uso das TIC em situações de emergência, as tecnologias de informação na área da saúde desempenham um papel fundamental no monitoramento, vigilância de doenças e gestão da cadeia de suprimentos, aspectos que também são cruciais para a promoção da saúde global. Tanto os profissionais da linha de frente como os pacientes que eles atendem podem colher benefícios significativos com a adaptação e adoção das práticas baseadas em TIC na prestação de cuidados de saúde.

A combinação da ação comunitária com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), em particular o telefone celular, emergiu como uma ferramenta fundamental e desempenhou um papel crucial na contenção da disseminação do vírus Ebola nas nações da Libéria e Serra Leoa. É digno de nota que nesses dois países, a acessibilidade à Internet para a população em geral permanece abaixo de 1,7%. (ABBOTT, et al, 2015) Adicionalmente, Serra Leoa enfrentou uma dolorosa guerra civil que resultou na desestruturação do sistema educacional, levando a uma taxa de analfabetismo alarmante de aproximadamente 50%. No entanto, contrastando com esses desafios, mais de 65% da população dessas nações da África Ocidental possui e utiliza regularmente dispositivos de telefone celular, tornando-se uma fonte de comunicação vital e altamente dependente de rádio para adquirir informações.

Após a implementação de esforços coordenados, as comunidades prontamente reconheceram e aproveitaram essas “vias de comunicação” para disseminar informações cruciais relacionadas à prevenção, mobilização de grupos comunitários e estabelecimento de um sistema rudimentar para a comunicação telefônica de casos suspeitos. (ABBOTT, et al, 2015)

2.3. Uso das TICs como forma de informação de saúde

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm se espalhado de forma abrangente em escala global, tornando-se uma presença cada vez mais constante em quase todas as esferas da vida humana, incluindo o setor de saúde. Nesse cenário, à medida que informações falsas proliferam amplamente, a questão da qualidade da informação adquire uma relevância significativa, especialmente em um contexto marcado por uma pandemia. (NETO et al, 2022)

Neste contexto, um aplicativo para informações atualizadas sobre determinada enfermidade, um fato de grande relevância é que as soluções que envolvem o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) não devem ser concebidas como sendo altamente tecnológicas ou dispendiosas. Pelo contrário, pode-se argumentar que o oposto é mais apropriado. É de suma importância adaptar o modo como as TIC são disponibilizadas para que estejam alinhadas com o contexto e a capacidade de utilização. Por exemplo, o fornecimento de informações por meio de material escrito sobre controle de infecção pode ser ineficaz quando se destina a indivíduos analfabetos. (ABBOTT, et al, 2015)

Segundo Abbot (2015) A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na área da saúde apresenta diferentes aspectos, que vão desde métodos altamente complexos e avançados, utilizados para desenvolver a “medicina personalizada”, até formas mais simples de transmissão via rádio de baixa tecnologia. No contexto da medicina personalizada, verifica-se a aplicação de análises avançadas e técnicas estatísticas complexas em extensas coleções de dados genômicos, operacionais, populacionais e provenientes de mídias sociais, enfrentando consideráveis desafios relacionados ao tamanho e à qualidade desses dados. No entanto, surgem novas e interessantes abordagens, que ajudam a superar alguns dos desafios inerentes à análise de grandes volumes de dados.

2.4. Acesso à informação por aplicativos moveis

Para Balbani (2010) No Brasil, a expansão da infraestrutura de telefonia móvel, a conveniência oferecida por esse meio de comunicação e a diminuição dos custos dos dispositivos móveis convergiram para posicionar o Brasil como o quinto maior mercado consumidor de celulares em escala global. Isso se deve, em parte, ao custo substancialmente elevado associado à assinatura de linhas telefônicas residenciais fixas, o que levou, em muitos casos, à exclusão dessas linhas em favor do uso exclusivo de telefones celulares em inúmeros lares brasileiros. Essa transformação na dinâmica das telecomunicações no Brasil ilustra a relevância das mudanças nas tecnologias de comunicação para o contexto doméstico e social.

Figueiredo(2009) destaca que de maneira geral, a introdução de novos produtos impacta a vida de indivíduos, comunidades e nações. No entanto, para que um novo produto ou tecnologia alcance sustentabilidade econômica, é fundamental possuir um profundo entendimento não apenas dos processos envolvidos no seu desenvolvimento técnico, mas também das etapas relacionadas à sua adoção e difusão nos mercados consumidores.

Um modelo utilizado em estudos sobre a difusão de novos produtos é o Modelo de Bass, o mesmo é amplamente reconhecido e sua base conceitual é consistente com diversas pesquisas na área de ciências sociais, e sua eficácia foi extensamente comprovada ao longo dos anos (WRIGHT; CHARIETT, 1995).

Segundo Figueiredo(2009) o Modelo de Bass se fundamenta em uma hipótese comportamental, que considera dois grupos de consumidores como determinantes no processo de adoção de um novo produto. O primeiro grupo é composto por indivíduos denominados “inovadores”, que optam por adotar a inovação de forma autônoma, sem serem diretamente influenciados por outros consumidores, mas que podem ser motivados por diversos fatores, incluindo a comunicação de massa. O segundo grupo é formado pelos “imitadores”, que são potenciais consumidores suscetíveis à pressão social e à influência de outros consumidores que já adquiriram o produto. Esta distinção entre “inovadores” e “imitadores” é fundamental no Modelo de Bass.

Jr Neris (2014) destaca que a introdução de inovações de produtos por empresas que anteriormente operavam em setores diferentes dentro do campo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) provocou mudanças na configuração e nos limites do mercado. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) representam fontes significativas de aumento de produtividade para todos os setores econômicos, conforme destacado por órgãos econômicos de destaque internacional, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2008). Essas inovações desempenham um papel essencial na melhoria tecnológica e no aumento da produtividade em diversas atividades que as adotam. Simultaneamente, os setores associados às TICs, como computadores, telecomunicações e software, estão passando por um substancial processo de expansão de suas bases tecnológicas, impulsionado pelo avanço e pela disseminação das tecnologias móveis e da internet.

Ainda segundo Jr Neri (2014), No setor de telecomunicações, as transformações são notáveis. Em um ambiente caracterizado por inovações incessantes, algumas empresas fabricantes de equipamentos tradicionais têm enfrentado dificuldades. No passado, os telefones celulares eram compostos por um conjunto limitado de tecnologias, principalmente relacionadas ao hardware da eletrônica, e sua principal função era a comunicação por voz. Contudo, nos dias atuais, os dispositivos móveis possuem características que ultrapassam essa função, e avanços recentes os posicionam como potenciais substitutos dos computadores portáteis. Como resultado, a concorrência na indústria de equipamentos de telecomunicações tem aumentado em termos de qualidade, mesmo que o número de empresas participantes tenha diminuído devido a fusões e aquisições.

Além disso, algumas empresas de eletrônicos, como a LG e a Samsung da Coreia do Sul, expandiram suas atividades para a fabricação de telefones celulares, enquanto a Apple, anteriormente conhecida por fabricar computadores, ingressou no mercado de smartphones com o iPhone e introduziu inovações significativas por meio do dispositivo revolucionário, o tablet iPad. Do ponto de vista teórico, essas mudanças podem ser compreendidas à luz das teorias de Joseph Schumpeter (1934, 1942), que enfatizou as descontinuidades na mudança tecnológica, dando origem ao conceito de “destruição criativa”. Essa abordagem inspirou os economistas neo-schumpeterianos ou evolucionistas, como Possas (1989).

Jr Neri destaca sobre a definição de paradigma tecnológico, conforme apresentada por Dosi (1982, p. 152-154), representa uma convenção técnica ou científica que orienta as possíveis abordagens para a resolução de desafios encontrados no processo de concepção e fabricação de artefatos. Dentro de um paradigma, encontram-se várias trajetórias tecnológicas, que podem ser compreendidas como direções específicas que as organizações, como empresas, seguem com base no conjunto de conhecimentos disponíveis. Essas trajetórias podem ser consideradas como um equilíbrio multidimensional entre as variáveis tecnológicas que o paradigma considera relevantes, e, consequentemente, o progresso ao longo de uma trajetória implica em melhorias nesses equilíbrios.

Nesse contexto, Nelson e Winter (1977) argumentam que as empresas se distinguem conforme exploram trajetórias únicas, e essas diferenças desempenham um papel significativo na ascensão e queda de diferentes setores e tecnologias. De acordo com Freeman e Soete (1997, p. 456), a firma opera dentro de um espectro de possibilidades tecnológicas e de mercado, que se originam do desenvolvimento da ciência, da tecnologia e do mercado global.

2.5. Desenvolvimento de Sistemas voltados para Saúde

Seguindo SANTOS, et. al, um sistema é uma entidade que preserva sua existência por meio da interação mútua de suas partes, sendo que a interação desempenha um papel fundamental na definição do sistema. São as interações que conferem as características gerais ao sistema, em vez de se aplicarem às partes individualmente. A compreensão de um sistema complexo só é viável por meio do estudo de suas interações, e não por meio do exame das partes isoladas.

Ainda segundo SANTOS, et. al (2002) Assim, tendo como base o sistema de informação, compreendido como a integração de vários componentes: hardware, software, pessoas, informações e processos, que trabalhando juntos, eles se complementam formando um conjunto de funções específicas e harmoniosas com o propósito de maximizar os benefícios da capacidade humana e tecnológica. Estabelecemos para este estudo o seguinte objetivo: descrever as metodologias para desenvolvimento de sistemas de informação em saúde e na enfermagem.

Os sistemas de informação estão presentes em diversos ambientes de saúde, incluindo hospitais, clínicas, centros de saúde comunitários, agências de saúde, instituições de pesquisa e estabelecimentos educacionais. A configuração desses sistemas é diversificada e depende de sua finalidade de uso, bem como do papel que desempenham dentro da organização. Portanto, é crucial conduzir pesquisas e reavaliar os fluxos de trabalho existentes, as rotinas e as práticas em vigor para otimizar sua eficácia e adequação ao contexto, seguindo SANTOS, et. al,(2002).

Para Santos, et. al. (2002) embora os sistemas de informação em saúde façam uso intensivo da tecnologia da informação, os modelos atualmente em vigor nas organizações hospitalares têm sido concebidos com base em uma perspectiva de mundo racional e mecanicista. Para compreender esse pressuposto, é necessário observar que a informação está integrada ao contexto sócio organizacional. Dessa forma, a questão relevante é entender por que o modelo tradicional ou racional não atende às necessidades organizacionais no desenvolvimento de sistemas de informação.

Segundo Santos, et. al (2002), acima de tudo, é fundamental desenvolver um olhar crítico em relação à tecnologia da informação, que está assumindo um domínio cada vez maior sobre as dimensões sociais, tornando-se autossuficiente, autocontínua e até mesmo omnipresente. Na prática, os especialistas técnicos criam sistemas sem que os usuários se preocupem com o motivo subjacente. A tecnologia está redefinindo conceitos como arte, privacidade, inteligência, entre outros. Estamos vivenciando uma sobrecarga de tecnologia e informação, onde a individualidade está sendo minada e a liberdade está sendo deturpada.

Dessa forma, o sistema de saúde não deve ser concebido apenas como uma rede de prestação de serviços, mas sim como uma resposta social e política complexa e bem estruturada às necessidades, demandas e direitos no campo da saúde em uma sociedade específica e em um determinado período de tempo. Isso implica a oferta de serviços tanto individuais quanto coletivos, além da participação em ações interdisciplinares voltadas para a melhoria da saúde da população. (MENDONÇA, et. al. 2006)

Para Mendonça, et. al (2006) dentro desse enfoque, os sistemas de saúde são representativos de estruturas sociais complexas, constituídas por diversos componentes que interagem entre si com o propósito de gerar uma resposta relacionada à saúde. Esses componentes podem ser entendidos como unidades, setores programáticos, redes ou subsistemas, os quais operam por meio de uma ampla gama de processos de trabalho conduzidos por profissionais e trabalhadores da área de saúde. Esses profissionais, munidos de recursos, ferramentas, tecnologias e conhecimentos, desempenham um papel fundamental na oferta de ações e serviços de saúde.

2.6. Paradigmas de Desenvolvimento de Sistemas

Santos, et. al (2002) destaca que pesquisa no campo de Sistemas de Informação abrange uma ampla diversidade de abordagens e se manifesta em diversas formas. Neste contexto, é pertinente realizar algumas reflexões que se distinguem notavelmente da abordagem convencional “positivista” e explorar concepções paradigmáticas alternativas. Estas considerações serão discutidas sob a perspectiva de dois enfoques metodológicos: o tradicional e o alternativo.

2.6.1. Tradicional

Segundo Santos, et. al (2002) a abordagem convencional na pesquisa de Sistemas de Informação é notadamente caracterizada pela sua aderência aos princípios filosóficos do empirismo lógico e da epistemologia positivista. Essa perspectiva teórica trata a tecnologia como uma entidade “hard”, centrando-se nos aspectos técnicos e no conhecimento tecnológico, como arquitetura de sistemas, estrutura cliente-servidor, linguagens de programação (por exemplo, Delphi), ambientes de banco de dados como o Oracle, SQL Server, DB2, Informix, Access, entre outros, e plataformas de servidor como Windows NT, Novell ou Unix. Adicionalmente, os avanços das aplicações computacionais nas organizações têm acelerado a introdução constante de inovações em hardware, software e telecomunicações no mercado, o que tem contribuído para tornar a vida corporativa mais prática e ágil. Contudo, esse robusto conjunto tecnológico tem reforçado a ortodoxia predominante da abordagem tradicional.

2.6.2. Alternativo

Segundo Santos, et. al (2002) este enfoque surge como uma tentativa de investigar as ações organizacionais voltadas para a abordagem dos desafios tecnológicos relacionados à informação e às telecomunicações. Para compreender a complexidade do sistema organizacional, considerando os diversos inter- relacionamentos entre suas partes constituintes, torna-se imperativo recorrer a metodologias alternativas, ou seja, adotar uma perspectiva crítica e interpretativa na concepção de sistemas de informação.

Para fins de estudo, é relevante esclarecer que o paradigma interpretativo se caracteriza por uma abordagem subjetiva na análise do mundo social. Aqueles que adotam esse paradigma buscam compreender o mundo conforme ele se apresenta, buscando chegar a conclusões sobre os fenômenos estudados a partir da compreensão das experiências humanas no contexto em que ocorrem e das influências do mundo ao seu redor. (Santos, et. al, 2002)

3. METODOLOGIA

3.1. Tipo de Pesquisa

Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, nas áreas de conhecimento de saúde e desenvolvimento de aplicativos móveis, investigando na literatura as informações que poderiam ser relevantes e atualizadas sobre HIV e AIDS, bem como o processo de desenvolvimento de sistemas móveis.

Para encontrar todas as informações de que necessitamos, foi realizado uma busca por livros e artigos acadêmicos que contassem dados do assunto levantando, uma vez que a área de conhecimento em saúde não contempla aspectos de levantamento de requisitos, elaboração de projetos, implementação e implantação de sistemas.

Para Lima e Mioto (2007), a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório.

Na pesquisa exploratória, o pesquisador investiga um problema específico sobre o qual ele possui conhecimento limitado até o momento. Portanto, o estudo visa a compreender o funcionamento das coisas. No início, o pesquisador formula algumas hipóteses e dedica esforços consideráveis à pesquisa bibliográfica, procurando citações que contribuam para uma melhor compreensão do tema em questão.

A pesquisa descritiva consiste na coleta de dados qualitativos sem interferir na análise dos mesmos; sua abordagem é inteiramente imparcial, visando somente à descrição imparcial de todas as experiências. Este tipo de pesquisa é fundamentado em um tema já previamente estudado, e o pesquisador busca uma análise mais profunda, observando e registrando novos fenômenos e fatos.

A coleta de dados foi realizada entre junho e setembro de 2023, contou com a orientação de um analista de sistema. Foi realizado um levantamento teórico por meio de buscas dados e revistas acadêmicas que explanem sobre o assunto apresentado.

Para critério de inclusão foram utilizados artigos acadêmicos e livros que foram publicados entre os anos de 2010 a 2020, em língua portuguesa, ou não disponibilizados de forma gratuita e online nos sítios e revistas acadêmicas da Scielo, dentre outros, utilizando os seguintes descritores: Desenvolvimento de Aplicativos móveis, Informações de Saúde, HIV e Aids

Após a pesquisa inicial, procedeu-se à síntese dos principais resultados identificados na literatura, resultante de uma análise minuciosa relacionada ao tópico abordado. Essa análise levou em consideração aspectos pertinentes de acordo com os objetivos da pesquisa, que consistem em descrever os aspectos gerais do desenvolvimento de sistemas, quais as informações mais pertinentes deveriam ser mostradas no aplicativo, o alcance que poderia ser identificado.

Com todos os dados devidamente levantados, podemos dar inicio ao processo de descrição do desenvolvimento do sistema de informação em saúde, com a orientação do Analista de Sistema convidado para esse fim, alcançando o objetivo proposto.

Foi utilizado o Diagrama de Gannt para controlar o cronograma do projeto, desde a busca pelas informações sobre o objeto de pesquisa, HIV/AIDS, e as etapas de desenvolvimento do software aplicativo móvel. O programa mencionado ajuda sobremaneira a avaliar os prazos de entrega e os recursos críticos.

Leão (2022) destaca que na gestão de um projeto, o Gráfico de Gannt3 (ou Diagrama) oferece uma representação visual de um painel que exibe as tarefas a serem executadas, suas relações de precedência, datas de início, duração, responsáveis e estimativas de conclusão. Essa representação simplifica a comunicação das responsabilidades da equipe e a monitorização do progresso do projeto.

O programa que foi utilizado para implementar o Diagrama de Gannt foi o GanttProject, é um programa livre licenciado como GPL4, baseado em linguagem Java5, e pode ser instalado e utilizado nos Sistemas Operacionais6 Windows, Linux e Mac OS X.

A existência de ferramentas de buscas sobre o assunto em questão, qual seja, AIDS e HIV, não invalida o resultado que pode ser alcançado, uma vez que uma grande parte da população acessa internet fazendo uso de smartphones para esse fim, fazendo com que o projeto proposto seja perfeitamente viável de implantação e distribuição em grande escala, como será mostrado no decorrer deste documento.

3.2. Universo / Participante / Amostra de Participantes do Estudo

Equipe de Desenvolvimento: Os autores do TCC, da área de Enfermagem, realizando a pesquisa bibliográfica coletando as informações para compor as visualizações do aplicativo, e o analista de sistemas que colabora no desenvolvimento do aplicativo orientando sobre as etapas de criação, desenvolvimento e implantação.

3.4. Local das pesquisas bibliográficas

Sites, livros e periódicos, contendo Artigos especializados em informações de saúde e desenvolvimento de aplicativos móveis.

3.5. Coleta de Dados

A coleta de dados, foi feita entre junho e outubro de 2023, com as marcações de responsabilidades marcadas no programa GanttProject, conforme orientação definida pelo Analista de Sistemas.

Inicialmente, os autores foram cadastrados no programa citado e definidos as suas atribuições para o presente trabalho como Academicos de Enfermagem, e funções de coleta e analise de dados sobre HIV/AIDS.

Figura 1 – Cadastro de Acadêmico de Enfermagem no Programa GanttProject

Fonte – Autoria própria, 2023

Figura 2 – Cadastro de Acadêmico de Enfermagem no Programa GanttProject

Fonte – Autoria própria, 2023

Figura 3 – Cadastro de Acadêmico de Enfermagem no Programa GanttProject

Fonte – Autoria própria, 2023

Outra parte importante é a definição das tarefas de cada membro que faz parte do desenvolvimento do aplicativo, conforme orientação do Analista de Sistemas essas tarefas serão aplicadas após termos definidos as etapas para o desenvolvimento do aplicativo. Essas etapas serão mostradas usando a notação em UML, que segundo a OMG, “é uma linguagem para especificação, construção, visualização e documentação de artefatos de um sistema de software intensivo”, ou seja, é uma linguagem gráfica para análise, especificação e construção de sistemas para representar projetos orientados a objetos utilizando uma notação comum (LIMA, 2013).

A UML é baseada em diagramas, que são conjuntos formados por modelos e que apresenta diferentes versões, em diferentes níveis de detalhamento. Obviamente nem todo sistema utiliza todos os diagramas (são 15 ao todo). Abaixo temos uma relação de todos eles

Figura 4 – Diagramas UML

Fonte: Autoria Própria – 2023

A ferramenta (software) adotada para criação dos diagramas será o Enterprise Architect, versão 15, que pode ser usado para pequenos, médios e grandes projetos e é bastante flexível. Este software permite a construção de modelos usando os novos diagramas e a notação a partir da UML 2.2, além da geração e engenharia reversa das classes escritas em diversas Linguagens de programação. Temos então as etapas para elaboração do projeto de software definidas na próxima sessão deste documento

3.5.1. Definição de Objetivos e Escopo do sistema

O principal objetivo do aplicativo é aumentar a conscientização sobre o HIV e a AIDS. Fornecer informações precisas e atualizadas sobre o HIV, incluindo causas, sintomas, prevenção e tratamento e educar o público sobre práticas seguras de sexo e comportamentos de risco. Nesta etapa os academicos de enfermagem se responsabilizaram na tarefa da definição do escopo.

3.5.2. Especificação de Requisitos

Lima (2013) define um requisito como sendo uma condição necessária para um sistema alcançar um determinado objetivo ou finalidade. Esses requisitos estão divididos em FUNCIONAIS e NÃO FUNCIONAIS.

Os requisitos funcionais se referem as ações que o sistema deve executar independente das exigências tecnológicas e estão associados ao modelo conceitual (LIMA, 2013). Esses requisitos serão descritos pelos academicos de enfermagem, autores do presente documento

Já os requisitos não funcionais que se referem a segurança, implementação, linguagem de programação a ser usada, sistema de gerenciamento de banco de dados a ser usado como base, são requisitos relacionados com a característica do sistema ou do ambiente ao qual ele está inserido (LIMA, 2013). Tais requisitos, conforme orientação do Analista de Sistema que acompanha o presente trabalho, deve ser descrito por ele próprio e demostrando neste documento.

Nesta etapa é necessário documentar detalhadamente os requisitos funcionais e não funcionais e ainda criar casos de uso e fluxos de usuário, priorizando os requisitos com base nas necessidades e no escopo.

3.5.3. Design do aplicativo

Esta etapa é uma das mais difíceis de implementar nem ambiente de projeto, uma vez que cada pessoa participante do presente documento tem uma visão diferente de como ficará a interface final. Para auxiliar neste ponto é necessário criar wireframes e protótipos para visualizar a interface do usuário (UI) e a experiência do usuário (UX), desenvolvendo um design de interface atraente e intuitivo e neste ponto definir a arquitetura do sistema e escolher tecnologias adequadas. Fase de responsabilidade do Analista de Sistema que ira fornecer as informações acerca de tudo que é preciso para concluir essa etapa, sob supervisão constante dos autores academicos de enfermagem.

3.5.4. Desenvolvimento

O código do programa deve ser escrito e estruturado de acordo com os requisitos e o design. Nessa fase se faz necessário realizar testes unitários para identificar e corrigir erros e Implementar funcionalidades incrementais. Toda essa etapa será acompanhada pelos autores, academicos de Enfermagem, os quais de forma ativa serão cruiciais para o bom andamento do projeto. O analista ira implementar o código seguindo as diretrizes programadas. A IDE 7utilizada para esse fim será ANDROID STUDIO, com a linguagem de programação Java como BackEnd

3.5.5. Testes e Depuração

Nesta etapa, se faz necessário realizar testes funcionais para garantir que o aplicativo atenda aos requisitos. Identificar e corrigir bugs e problemas de desempenho. Realizar testes de compatibilidade em diferentes dispositivos. Tarefa executada pelos autores, academicos de enfermagem.

3.5.6. Criar documentação técnica e de usuário

Preparar guias de uso e manuais para os usuários finais. Tafefa executada pelo Analista de Sistemas sob supervisão dos academicos.

3.5.7. Implantação

Preparar o ambiente de produção para o lançamento. Realizar a implantação do aplicativo em servidores e lojas de aplicativos. Tarefa executada pelo Analista de Sistemas sob supervisão dos acadêmicos.

3.5.8. Lançamento

Publicar o aplicativo nas lojas de aplicativos. Promover o lançamento por meio de estratégias de marketing. Tarefa executada pelo Analista de Sistemas sob supervisão dos acadêmicos.

3.5.9. Manutenção e Atualização

Monitorar o desempenho do aplicativo em produção. Coletar feedback dos usuários e implementar melhorias. Fornecer suporte contínuo e atualizações para correção de bugs e novos recursos. Tarefa executada pelo Analista de Sistemas sob supervisão dos acadêmicos.

3.5.10. Avaliação Contínua

Analisar o sucesso do aplicativo com base em métricas como downloads, taxas de retenção de usuários e feedback. Ajustar a estratégia com base nos resultados e nas mudanças no mercado.

O desenvolvimento de um software aplicativo é um processo iterativo, e essas etapas podem se sobrepor ou serem repetidas à medida que novos requisitos e feedback dos usuários surgem. Um gerenciamento eficaz do projeto é fundamental para garantir que o aplicativo seja entregue com sucesso e atenda às necessidades dos usuários.

4. ANÁLISE DOS DADOS E INICIO DO DESENVOLVIMENTO DO APLICATIVO

Após as pesquisas bibliográficas e os levantamentos feitos com relação ao conteúdo que será essencialmente informativo, o inicio do desenvolvimento se dá após o relatório do programa GanttProject onde as responsabilidades foram definidas e aplicando todos os requisitos funcionais e não funcionais documentados.

Abaixo o demonstramos o diagrama de recursos extraídos do programa GanttProject onde visualizamos as atividades de cada membro do projeto bem como as datas especificadas de cada atividade.

Figura 5 – Diagrama de Recursos e Tarefas

Fonte: Autoria própria, 2023

4.1. Levantamento de Requisitos

Conforme as etapas descritas na sessão própria, inicia-se o desenvolvimento baseado no que foi explanado e conforme levantando pelos autores com a orientação do Analista de Sistemas, começando pelos requisitos.

4.1.1. Requisitos Funcionais

  • O aplicativo deve permitir que os usuários se cadastrem com informações como nome, endereço de e-mail e senha dentre outros;
  • Os usuários devem ser capazes de fazer login usando suas credenciais registradas.
  • Os usuários devem poder editar e atualizar suas informações de perfil.
  • Os usuários devem poder adicionar dados locais ao aplicativo, como notas, tarefas, eventos ou qualquer outro tipo de informação relevante.
  • Deve ser possível editar e excluir os dados locais que foram adicionados anteriormente;
  • Um mecanismo de pesquisa e filtragem deve ser implementado para permitir que os usuários encontrem facilmente os dados locais que desejam;
  • Os dados locais devem ser armazenados de forma segura no dispositivo do usuário para proteger a privacidade das informações;
  • Se necessário, pode ser implementada a funcionalidade de sincronização com um servidor remoto para fazer backup ou compartilhar dados locais entre dispositivos;
  • Os usuários podem configurar notificações para lembretes ou eventos relacionados aos dados locais;
  • Garantir que os dados locais sejam protegidos com autenticação adequada, como PIN, senha ou biometria, se aplicável.
  • Aproveitar recursos do dispositivo, como câmera, GPS ou sensores, conforme necessário para a funcionalidade do aplicativo;
  • Garantir que o aplicativo possa funcionar de forma eficaz no modo offline, permitindo que os usuários acessem e editem os dados locais sem uma conexão ativa com a internet.
  • Incluir uma maneira para os usuários fornecerem feedback sobre o aplicativo e relatarem problemas.
  • Se aplicável, permitir que vários usuários usem o aplicativo em um único dispositivo, com perfis separados;
  • Implementar um sistema para atualizar o aplicativo com novos recursos e correções de bugs.
  • Garantir que o aplicativo seja acessível a pessoas com deficiências, seguindo as diretrizes de acessibilidade.
  • Cumprir com as regulamentações de privacidade de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), se aplicável.

4.1.2. Requisitos Não Funcionais

  • A linguagem de programação predominante para o desenvolvimento de aplicativos Android é o Java. (pode ser substituída por Kotlin se necessário)
  • Para um banco de dados local em um aplicativo Android, a escolha comum é usar o SQLite, que é um banco de dados relacional embutido no sistema Android. O SQLite é amplamente utilizado em aplicativos móveis devido à sua leveza, eficiência e compatibilidade com o Android.
  • O aplicativo deve responder rapidamente às interações do usuário, como cliques e toques.
  • Garantir que os dados locais sejam armazenados de forma segura, com criptografia adequada para proteger informações sensíveis.
  • O aplicativo deve ser fácil de usar, com uma interface de usuário amigável e intuitiva.
  • O aplicativo deve ser compatível com uma ampla variedade de dispositivos Android, abrangendo diferentes tamanhos de tela e versões do sistema operacional.
  • O aplicativo deve ser estável e não deve falhar frequentemente.
  • Fornecer uma política de privacidade clara e estar em conformidade com as regulamentações de proteção de dados aplicáveis.
  • Fornecer documentação adequada para desenvolvedores e usuários finais, se aplicável.
  • Informar aos usuários como e quando o aplicativo será atualizado.

4.2. Modelagem do sistema

    Após os levantamentos de requisitos o sistema aplicativo movel começa a tomar forma através de sua modelagem, conforme Lima (2013) o levantamento e a analise dos requisitos são tarefas difíceis porque nem sempre eles são óbvios e podem vir de várias fontes e em diferentes níveis de detalhes.

    Inicialmente, conforme orientação do Analista de Sistemas, foi necessário elaborar um pequeno modelo de Banco de Dados8 para servir de base de dados local ao aplicativo, isso em atualizações futuras, caso seja implantado e aceito, podera ser transportado para servidores em nuvem, mas para o projeto em questão será um banco de dados local conforme levantamento de requisito não funcionalidade

    4.2.1. SGBD9

    Abaixo temos o diagrama onde é apresentado esse pequeno banco de dados utilizado pelo aplicativo, onde serão armazenados os dados dos usuários e das informações que serão disponibilizadas para os mesmos em seu acesso.

    Figura 6 – Diagrama das Tabelas do Banco de Dados usado

    Fonte: Autoria Própria – 2023

    4.2.2. Definição de atores e realização dos diagramas de caso de uso

    Para esse tópico, o faremos uso dos diagramas da UML, descritos no inicio (tópico 3.5 desde documento) e se inicia com o mais simples dos diagramas: CASOS DE USO

    O diagrama de CASOS DE USO representam toda a funcionalidade do sistema, evidenciando interações externas e internas com outras partes do sistema e com sistemas de fora (API’s). Além de definir os diagramas, os mesmo necessitam de ATORES que nada mais são as entidades (indivíduos, pessoas ou outros softwares) que farão uso dos recursos do sistema quando o mesmo for implementado.

    Com o uso da ferramenta Enterprise Architect, foram desenvolvidos os seguintes casos de uso e os atores definidos para o sistema aplicativo em questão:

    Tabela 1 – Relação de Atores e Casos de Uso

    Fonte: Autoria própria, 2023

    Figura 6 – Representação Uml do diagrama de Caso de uso e atores

    Fonte: Autoria própria, 2023

    Após a definição gráfica, apontar a descrição detalhada o que cada caso de uso faz:

    • Caso de Uso:
      Se cadastrar no App
    • Atores envolvidos: Usuário Comum;
    • Descrição: Entrar no aplicativo e efetuar um cadastro para poder ter acesso as informações nele contidas e fazer uso do aplicativo.
    • Objetivo: Dar acesso validando o usuário com um login e senha Caso de Uso:
      Acessar o Aplicativo
    • Atores envolvidos: Usuário Comum, Usuário Administrativo;
    • Descrição: Efetuar o login e acessar as funcionalidade do Aplicativo.
    • Objetivo: Poder usar o aplicativo depois de validado o login Caso de Uso:

    • Consultar informações no aplicativo
    • Atores envolvidos: Usuário Comum, Usuário Administrativo;
    • Descrição: Efetuar o login e acessar as funcionalidade do Aplicativo.
    • Objetivo: Poder usar o aplicativo depois de validado o login Caso de Uso: Atualizar informações relevantes
    • Atores envolvidos: Usuário Administrativo;
    • Descrição: Atualizar informações sempre que necessário, e efetuar cadastro de unidades e outras informações importantes.
    • Objetivo: Manter o cadastro das informações sempre atualizados

    Em seguida há a definição do fluxo de cada caso de uso descrito, cada passo está numerado:

    Se cadastrar no App

    1. Acessar tela de login
    2. Clicar no botão “EFETUAR CADASTRO”, caso não tenha já um login
    3. Inserir dados solicitados;
    4. Clicar em “Salvar”

    Acessar o Aplicativo

    1. Efetuar o login no aplicativo;
    2. Acessar área principal;
    3. Navegar pelos menus.

    Consultar informações no aplicativo

    1. Apos o login bem sucedido, o acesso possibilita a navegabilidade pelos menus;
    2. Procurar a informação que lhe seja relevante.

    Atualizar informações relevantes

    1. Apos o login bem sucedido acessar a área administrativa
    2. Inerir novas informações de saúde ou atualizar as existentes

    4.2.3. Definição interfaces

    Uma interface de sistema, geralmente referida como uma “Interface do Sistema Operacional” ou “Interface de Sistema Operacional de Computador,” é a camada de interação entre um usuário e um sistema computacional. Para Lemes, (2018) o design da interface faz a mediação da interação das pessoas com os mais diversos dispositivos tecnológicos como smartphones, tablets, notebooks, computadores, além de caixas eletrônicos de banco, smart tvs e uma grande gama de novos dispositivos que são lançados a cada dia. Vivemos em uma sociedade mediada pelas interfaces gráficas.

    5. DEMONSTRAÇÃO DA ARQUITETURA DO SOFTWARE

    Utilizando ainda a UML, demostraremos os diagramas próprios, chamados de Diagramas de Classes10. Para Lima (2013), representa a estrutura e as relações das classes em um sistema de software. Ele é usado para modelar as classes, seus atributos, métodos e as associações entre essas classes. Diagramas de classes são uma ferramenta essencial na engenharia de software para projetar e documentar a estrutura de um sistema orientado a objetos.

    Mais uma vez a ferramenta Enterprise Architect será utilizada, para que seja apresentada uma parte das classes utilizadas no desenvolvimento do aplicativo, uma vez que, essa etapa precede diretamente a codificação do programa, ou seja, reflete o levantamento dos requisitos, a descrição dos mesmos, a definição das interfaces e agora mostra a relação entre os diversos artefatos que irão compor cada parte do código a ser desenvolvido utilizando o paradigma mencionado (OO).

    Obviamente, por questões práticas, não serão mostrados todas as classes, uma vez que além das classes que representam as tabelas do banco (Modelo), existem várias classes que compõe toda a arquitetura do sistema. O padrão arquitetural a ser utilizado será o MVC, chamado de Model View Controller, ou Modelo, Visualização e Controlador em português. MVC (Model-View-Controller) não é exatamente um paradigma de programação, mas sim um padrão arquitetural ou padrão de projeto de software. O MVC é usado para organizar e estruturar o código de uma aplicação de software, especialmente em sistemas de software com interface de usuário, como aplicativos da web e aplicativos de desktop. (LIMA, 2013) Segundo Lima (2013) o Model (Modelo), representa a parte de dados da aplicação e sua lógica de negócios. Ele é responsável por gerenciar os dados, processar as regras de negócios e fornecer os dados atualizados para a View.

    A View (Visão) é responsável pela apresentação da interface do usuário e pela exibição dos dados para o usuário. Ela não contém lógica de negócios, apenas exibe as informações fornecidas pelo Modelo.

    Já o Controller (Controlador) age como um intermediário entre o Modelo e a Visão. Ele recebe as entradas do usuário, processa essas entradas e interage com o Modelo para atualizar os dados. O Controlador também atualiza a Visão para refletir as mudanças nos dados.

    5.1. Camada Modelo

    No contexto do padrão de arquitetura de software MVC (Model-View- Controller), a “camada modelo” representa uma das três principais componentes que ajudam a organizar e separar as preocupações em um aplicativo. Aqui está uma descrição mais detalhada da camada modelo no MVC.(LIMA, 2013)

    A camada modelo é responsável por representar e gerenciar os dados subjacentes do aplicativo. Ela lida com a lógica de negócios, a validação dos dados, o acesso aos dados (geralmente por meio de um banco de dados) e a manipulação dos dados.

    Figura 14 – Classe Usuário

    Fonte: Autoria Própria

    5.2. Camada Controller

    A camada Controller é uma das três principais componentes do padrão de arquitetura de software MVC (Model-View-Controller). Ela desempenha um papel fundamental na gestão das interações do usuário e na coordenação das ações no aplicativo.

    A camada Controller é responsável por receber as entradas do usuário, interpretá-las e coordenar as ações apropriadas no sistema. Ela atua como um intermediário entre a camada de visualização (View) e a camada de modelo (Model). O Controller faz chamadas para a camada de modelo (Model) para realizar operações de leitura ou escrita de dados, aplicar lógica de negócios e obter informações relevantes e ainda organiza o fluxo de controle dentro do aplicativo, decidindo quais ações executar com base nas entradas e no estado atual do sistema. (SANTOS et al., 2010)

    Figura 15 – Controler Usuário

    Fonte: Autoria Própria

    5.3. Camada View

    Essa camada é responsável por exibir informações ao usuário e apresentar a interface gráfica ou a representação visual dos dados, representamdo os dados e informações do aplicativo de uma forma que seja compreensível e acessível aos usuários. Ela lida principalmente com a apresentação e a interface do usuário.

    A View exibe os dados fornecidos pela camada de modelo (Model) aos usuários. Isso pode incluir a renderização de texto, gráficos, tabelas, imagens e outros elementos visuais. Ela define a interface gráfica com a qual os usuários interagem para usar o aplicativo. Isso pode envolver a criação de formulários, botões, menus, janelas e outras partes da interface do usuário. (SANTOS et al., 2010)

    Figura 16 – Activity (View) Usuário

    Fonte: Autoria Própria

    5.4. Todas as Classes representando a arquitetura MCV

    Nota-se que o fluxo de comunicação da arquitetura MVC é triangular e unidirecional, ou seja, o cliente interage com a View enviando os dados para a Controller, que atualiza a Model com os dados e a View é atualizada com os dados da Model, em uma única direção, conforme figura 17

    Figura 17 – Arquitetura MVC

    Fonte: Lemos, 2013)

    Figura 18 – Arquitetura MVC do

    Fonte: Autoria própria, 2023)

    6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    O objetivo do presente trabalho foi demostrar a importância da criação de ferramentas acessíveis usando a tecnologia disponível para alcançar o maior número de pessoas possíveis através de um aplicativo móvel, haja a vista a grande utilização desses dispositivos nos dias atuais. Para Coutinho (2014) O ano de 2007, marcado pelo lançamento do primeiro dispositivo mobile da Apple, o iphone, revolucionou o mercado de telecomunicações mundial ao reinventar e redefinir o conceito de smartphone.

    O uso de smartfones só cresce a cada ano, com o desenvolvimento de novas tecnologias e o custo cada vez mais acessível, pensar em aplicativos informativos para a área da saúde é de certa forma muito natural. A evolução da grande rede facilita sobremaneira o desenvolvimento dessas aplicações e a entrega de produtos prontos , com um custo e o prazo reduzido, tona-se uma vitória sobre a ignorância e falta de informação consistente.

    Em um outro momento, para tornar o aplicativo mais independente de atualizações manuais, uma integração com APIs 11de informações on-line pode ser feito sem grandes problemas, uma vez que a arquitetura adotada permite a melhoria continua do sistema e ainda adicionar suporte a vários idiomas para tornar o aplicativo acessível a uma audiência global.

    Por fim os desafios do aprendizado existem em todo e qualquer trabalho, mas com dedicação e esforço é possível aprender outras áreas e assim crescer profissionalmente na área escolhida.

    REFERÊNCIAS

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    1 INFORMÁTICA:Ciência que se dedica ao tratamento da informação mediante o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados.

    2 DATASUS: Órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, com a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde.

    3A primeira versão do gráfico era conhecida como Harmonogram e foi desenvolvida pelo engenheiro polonês Karol Adamiecki no início do século XIX. O Harmonogram era um documento capaz de acompanhar, de maneira visual, o fluxo de trabalho.(LEÃO, 2022)

    4GNU General Public License, GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software idealizada por Richard Matthew Stallman em 1989, no âmbito do projeto GNU da Free Software Foundation.

    5 Java é uma linguagem de programação orientada a objetos desenvolvida na década de 90 por uma equipe de programadores chefiada por James Gosling, na empresa Sun Microsystems, que em 2008 foi adquirido pela empresa Oracle Corporation.

    6 Sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário ou utilizador.

    7 A sigla IDE significa (Integrated Development Environment). Um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) é um software para criar aplicações que combina ferramentas comuns de desenvolvedor em uma única interface de usuário gráfica (GUI)(REDHAT)

    8Um banco de dados é uma coleção organizada de informações – ou dados – estruturadas, normalmente armazenadas eletronicamente em um sistema de computador(ORACLE, 2023)

    9SGBD é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de
    bases de dados(DATASUS, 2018)

    10Classes: Representa uma entidade no sistema de software e descreve suas propriedades (atributos) e comportamentos (métodos). Cada classe é representada como um retângulo dividido em três compartimentos: o nome da classe no topo, os atributos no meio e os métodos na parte inferior. (Lima, 2013)

    11 As APIs são um conjunto de padrões que fazem parte de uma interface. As APIs permitem a criação de plataformas de maneira mais simples e prática para desenvolvedores (FABRO, 2020)


    Pedro Hnerique Peres Roriz (Orientador) – pedroh_roriz@hotmail.com

    Brayenn Saymon Bernado dos Santos – brayen.say@gmail.com

    Nagihlla Patrícia de Sousa Nogeira – nagarth2018@gmail.com