CYBERCULTURE: HOW A STUDENT CAN RECOGNIZE AND PROTECT AGAINST CYBER CRIME
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8077580
Luiza Lima da Costa1
Bruno de Souza Toledo2
Resumo: Com o avanço tecnológico, baseando-se no contexto social atual, possibilitou o aumento dos crimes virtuais pela popularização da internet e todas as ferramentas disponíveis. Mostrou-se necessário a criação de métodos de conscientizar jovens, que são o público alvo dos criminosos a fim de diminuir os impactos causados a eles. Em meio a essa realidade, foram propostas ações para proteção e identificação a estes crimes, foi realizada uma pesquisa no Instituto Federal de Minas Gerais – campus Governador Valadares, com o objetivo de reconhecer os crimes cibernéticos existentes, as consequências geradas e boas práticas no mundo tecnológico aos alunos. Com isso, trata-se de uma pesquisa exploratória, pois teve o intuito de explorar um problema, investigar e fornecer informações mais precisas com uma visão aproximada em relação a uma realidade virtual de maneira geral e especificamente aos estudantes. Frente ao problema de pesquisa, foi feita uma análise quali-quantitativa, com o intuito de identificar e entender os dados coletados estatisticamente de acordo com os objetivos propostos, por meio da análise de um questionário aplicado aos estudantes. Os resultados mostram que se o instituto promover meios, criar ações para o aprendizado sobre a segurança da informação, os estudantes teriam mais interesse sobre o tema e saberiam a importância e os danos que podem ser irreversíveis, estando mais preparados para não caírem em crimes virtuais.
Palavras-chave: Crime cibernético. Instituto. Segurança da Informação. Conscientização.
Abstract: With technological advances, based on the current social context, it has enabled the increase in virtual crimes by popularizing the internet and all available tools. It was necessary to create methods to raise awareness among young people, who are the target audience of criminals, in order to reduce the impacts caused to them. In the midst of this reality, actions were proposed to protect and identify these crimes, a survey was carried out at the Federal Institute of Minas Gerais – Governador Valadares campus, with the objective of recognizing existing cyber crimes, the consequences generated and good practices in the world technology to students. Thus, it is an exploratory research, as it aimed to explore a problem, investigate and provide more accurate information with an approximate view in relation to virtual reality in general and specifically to students. Faced with the research problem, a qualitative and quantitative analysis was carried out, with the aim of identifying and understanding the statistically collected data according to the proposed objectives, through the analysis of a questionnaire applied to the students. The results show that if the institute promotes means, creates actions for learning about information security, students would be more interested in the subject and would know the importance and damage that can be irreversible, being more prepared not to fall into virtual crimes.
Keywords: Cybercrime. Institute. Information security. Awareness.
1 INTRODUÇÃO
A história nos ensina que o progresso é inerente ao homem, e que fomos feitos para evoluir e inovar. Contudo, com muitos avanços pode-se ter também o retrocesso, em que no meio de tantos benefícios, indivíduos procuram oportunidades para se prover com a falta de conhecimento do que é novo. Atualmente, nos deparamos com a internet, e com os crimes que utilizam desse meio.
Vale ressaltar, que a internet é um instrumento considerado hoje como o mais benéfico já desenvolvido, em razão das facilidades que proporciona, como por exemplo, compras realizadas por meio de computadores com internet em que se tem a comodidade e segurança de não sair de casa e poder se comunicar com familiares e amigos em todos os lugares (CRUZ; RODRIGUES, 2018, p. 2).
A linha que separa a liberdade de expressão da arbitrariedade é tênue, portanto, a lei busca resguardar o direito de um, sem oprimir o direito de outro. Nos dias atuais, a rede mundial de computadores, por meio das redes sociais, tem sido utilizada constantemente para práticas abusivas, especialmente os crimes contra a honra, como a injúria racial, a calúnia e a difamação. Isto posto, fica complexo em estabelecer controle legal e coerção estatal na internet (ROCHA, 2017, p. 6).
Há a necessidade de ações imediatas para a proteção dos usuários comuns em geral, pois os cibercriminosos possuem o entendimento de que estes são mais vulneráveis, e dados que são facilmente acessíveis. Ter conhecimento do problema não faz com que ele desapareça, pois não se pode garantir a cibersegurança, mas pode-se minimizar a situação.
Para o setor da educação, a segurança dos dados vai desde a necessidade de proteger dispositivos, até a proteção das informações de privacidade dos estudantes, pais ou responsáveis e funcionários da instituição. Uma pesquisa na internet, arquivos compartilhados, são alguns dos meios que podem ter vulnerabilidades e ataques cibernéticos.
Pensando nisso, há uma necessidade para o entendimento de boas práticas para o uso de tecnologias digitais. Muitos estudantes afirmam que perdem arquivos de estudos como trabalhos e exercícios, problemas com vírus no computador pessoal prejudicando a estudar em casa, fraudes na internet após uso dos dados pessoais, entre outras situações.
Com base nos acontecimentos supracitados relacionados ao mundo virtual, traz o problema de pesquisa: Como um estudante pode reconhecer e se proteger contra o crime cibernético? Assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar e reconhecer os crimes cibernéticos de maneira a identificar e propor ações de proteção a estes crimes. Para alcançar o objetivo geral foram listados os seguintes objetivos específicos: a) Analisar como estes crimes cibernéticos são cometidos; b) Verificar as consequências causadas pelos crimes cibernéticos nas redes sociais aos estudantes; c) Propor aos estudantes ações de boas práticas para o uso de tecnologias digitais.
Atualmente, o acesso a informação é global e todas as pessoas independentes do âmbito econômico, social ou cultural tem fácil acesso, pois é uma ferramenta que facilita a comunicação, e a busca por conhecimento, a sociedade se tornou dependente da tecnologia e com o avanço da mesma abriu-se um espaço para os crimes cibernéticos, atingindo de maneira elevada a privacidade e segurança dos usuários, como a propagação de informações falsas, que são as fake news, o compartilhamento de dados pessoais, golpes, danos morais, invasão de dispositivos e aplicativos, venda de produtos ilegais, pedofilia, entre outros.
Cerca de 71 milhões de brasileiros sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses, mais de 828 milhões de horas foram gastas (uma média de 11,6 horas por pessoa) tentando resolver os problemas (PANCINI, 2022).
Portanto, justifica-se este estudo a relevância de compreender as ameaças causadas pela expansão tecnológica, o medo constante criado por meio da falsa sensação de impunidade desses criminosos, e a possibilidade do que pode ser feito do ponto de vista legal, para contribuir com as pessoas, em especial os estudantes foco deste estudo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As informações e visões abordadas neste estudo, deram início por meio da incultura e do crescimento de crimes virtuais, com os temas abordados: Os crimes cibernéticos e seus tipos; as consequências causadas pelos crimes cibernéticos; leis de proteção a crimes cibernéticos; efeito do crime cibernético na educação; o uso de tecnologias digitais; proteção as práticas de uso de tecnologias; e a segurança da informação.
2.1 OS CRIMES CIBERNÉTICOS
No mundo atual, o crime sempre esteve presente na sociedade. Entretanto, no instante em que criminosos notaram a praticidade e a incultura social no âmbito tecnológico, se tornou o foco da criminalidade e foi necessária a criação de hipóteses e estudos para definir os crimes virtuais, bem como entender o por que eles ocorrem.
O maior estímulo aos criminosos para o cometimento de crimes na internet é o sentimento de impunidade, acreditando assim, que estão protegidos de certa forma. Isso acontece porque na própria sociedade não existe essa cultura de prevenção de possíveis ataques de criminosos. Talvez por ser um problema relativamente novo na sociedade não se imagina que, ao proteger os computadores e dispositivos, as condutas ilegais serão inibidas (LIMA, 2021, p. 10).
Todavia, mesmo sendo um assunto comum e corriqueiro, parece não ser notório a relevância do mesmo para a sociedade e do crescimento preocupante do espaço que está sendo aberto para esses criminosos sem que nenhuma providência seja tomada, e qualquer pessoa está sujeita a sofrer um crime cibernético. A proteção de dados ganhou relevância nos últimos anos em função da aceleração da digitalização das atividades cotidianas. Qualquer compra, conversa, consumo de mídia requer um cadastro. Às vezes só precisa do nome e do e-mail, mas em outras situações os cadastros exigem CPF, número do cartão de crédito, endereço completo e outros. Um conjunto de informações que acabam em mãos criminosas pode provocar uma série de golpes e fraudes contra indivíduos e contra empresas com prejuízos importantes (BRENOL, 2022).
Passar um período do dia on-line, ou seja, conectado com a internet, tornou-se algo necessário na sociedade contemporânea, inexoravelmente adaptada à comunicação instantânea, que diminui as distâncias e incrementa a globalização. Tudo isso aproxima a vida real do mundo cibernético, e parece criar um novo locus, o ciberespaço, despertando o interesse da sociedade interconectada, bem como do Direito, face aos perigos e conflitos que surgem com a conectividade (KUNRATH, 2017, p. 16).
Um crime cibernético, são pessoas envolvidas por trás de computadores ou dispositivo móvel com acesso à internet que cometem atividades criminosas, visam danificar computadores, roubo de identidade, bullying, causas políticas, mas principalmente visam dinheiro, se aproveitando da ingenuidade tecnológica da população, como golpes em atividades do cotidiano, casos como do auxílio emergencial, pacote de dados de internet gratuito, promoções em sites, dentre outros.
Sob outro aspecto, existem crimes informáticos que, além de causarem transtornos, geram enormes prejuízos ao país. A pirataria tem sido um problema cada vez mais difícil de controlar. Sejam filmes, livros ou músicas, os bens jurídicos de propriedade intelectual e artística nunca estiveram tão vulneráveis (ROCHA, 2017, p. 12).
Com isso, como a internet e os crimes recorrentes nela são considerados relativamente recentes, o estereótipo produzido pela população, é de um criminoso jovem, teoricamente com conhecimentos intelectuais avançados ou hackers e crackers, mas na realidade, qualquer pessoa que conheça o mínimo de conhecimento em informática capaz de acessar um computador, é um cibercriminoso em potencial que comete crimes virtuais dos mais diversos tipos.
2.1.1 Tipos de crimes virtuais
Golpes bancários, softwares maliciosos, roubo de dados, disseminação de vírus e vários outros crimes têm sido realizados por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais, e-mails e sites. Todos feitos por sujeitos que querem tirar algum tipo de vantagem sobre pessoas físicas e jurídicas, na maioria das vezes, por dinheiro (AC CERTIFICAMINAS, 2021). Os criminosos cibernéticos usam vários vetores de ataque para realizar seus ataques cibernéticos e estão constantemente buscando novos métodos e técnicas para alcançar seus objetivos, evitando a detecção e a prisão.
Esses são alguns exemplos específicos dos diferentes tipos de crimes cibernéticos (PEREIRA; OLIVEIRA; JUNIOR, 2022):
- Ataques de ransomware (uso de um software malicioso para roubar dados de um computador).
- Ciberextorção (quando uma quantia em dinheiro é exigida para evitar uma ameaça).
- Cryptojacking (uso não autorizado, por meio de um site, para pegar criptomoeda contra a vontade do usuário).
- Espionagem cibernética (prática de obter informações secretas ou confidenciais).
- Fraude de identidades (uso das informações que foram roubadas).
- Fraude por e-mail e pela Internet.
- Incitação, produção ou posse de pornografia infantil (o criminoso que usa a Internet para aliciar ou obter material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes).
- Interferência em sistemas de modo a comprometer uma rede.
- Jogos de azar ilegais.
- Roubo de dados financeiros ou de pagamento com cartão.
- Roubo e venda de dados corporativos.
- Violação de direitos autorais.
- Venda de itens ilegais on-line.
Pode-se considerar duas categorias principais no meio dos crimes cibernéticos. Primeiro, o que visa os computadores e informações que possuem; e o uso dos computadores para outros crimes. Os cibercriminosos podem utilizar vírus e malwares para impedir o uso dos computadores ou então, para excluir ou roubar dados. Por outro lado, tem-se o uso das redes sociais para disseminar malware, informações, entre outros, causando diversas consequências pelos crimes cibernéticos cometidos.
2.2 AS CONSEQUÊNCIAS CAUSADAS PELOS CRIMES CIBERNÉTICOS
Como todas as relações que ocorrem no ciberespaço, os ilícitos são condutas humanas que não podem ser tolerados ou ignorados, já que trazem consequências ao mundo real, trazendo às vítimas, prejuízos materiais e sofrimentos, humilhações e toda gama de lesão, situações com as quais o processo civilizatório da humanidade não tolera conviver (KUNRATH, 2017, p. 30).
Além da displicência dos pais às atitudes temerárias dos filhos e da omissão da escola a todas as formas de bullying praticadas dentro e fora de suas dependências, a romantização do suicídio através da televisão, dos filmes, na letra de músicas e na própria internet, é notório e perigoso, considerando a influência que esses gêneros exercem sobre o comportamento dos jovens hoje em dia (ROCHA, 2017, p. 21).
Com os crimes cibernéticos cada vez mais crescentes, aumentou-se também os investimentos com cibersegurança, e a estimativa é que em 2026 alcance 269 bilhões de reais em cibersegurança, enquanto em 2012 alcançou 88 bilhões. Pois, as empresas precisam garantir a privacidade e confidencialidade dos seus clientes, para assim, obter a confiança dos mesmos. Gartner, prevê a expansão dos gastos com segurança cibernética em 2023, com aumento de 26,8% nos investimentos em segurança na nuvem, além de incrementos de 16,9% e 14,2% nas despesas com cibersegurança e privacidade de dados, respectivamente, e alta de 24,7% nos desembolsos com segurança de aplicativos (SANTANA, 2023).
Portanto, da mesma maneira que o bullying é praticado e decorrente fora do ambiente virtual, o ciberbullying tem a mesma relevância nas consequências geradas, pode levar a vítima ao isolamento, depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, stress, baixo desempenho escolar, baixa autoestima, vícios e até suicídio. E, crianças e adultos, podem carregar consigo traumas pelo resto da vida, se não tratados corretamente e não puderem ter o apoio necessário. Não somente na escola ou no trabalho, a vítima se sente humilhada publicamente em qualquer ambiente.
Um exemplo de consequências graves ocasionadas por um cibercriminoso seria, o mesmo invadir sistemas computacionais de hospitais, asilos, clínicas psiquiátricas, entre outros, alterar a lista de remédios e um paciente morrer assim que a enfermeira aplicá-los, um estudante cometer suicídio por discriminações, calúnias e difamações pelo seus colegas, uma idosa recebe golpes telefônicos de ameaças e extorsão e acaba morrendo por ataque cardíaco, ou imagens, dados pessoais e bancários expostos, denegrindo a imagem da vítima, estelionato, tráfico de drogas, crimes eleitorais, e pedofilia, traumas que poderão nunca ser superados e acabar com uma vida. Existem leis para tentar amenizar tais situações, porém, muitas delas ainda frágeis com o aumento significativo dos mais diversos crimes.
2.2.1 Leis de Proteção a crimes cibernéticos
A lei nº 12.737/2012, também conhecida como lei Carolina Dieckmann, que torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos, a fim de obter dados pessoais, principalmente quando se trata de informações sigilosas. Ela foi sancionada com velocidade por causa da pressão midiática devido ao caso da atriz Carolina Dieckmann. Essa legislação é uma alteração no Código Penal Brasileiro especificamente sobre os crimes virtuais e delitos informáticos (CASTRO, 2022).
A lei 14.155 de 2021, sancionada em 28 de maio de 2021, modificou e incluiu alguns dispositivos do Código Penal e do Código de Processo Penal, promovendo alterações referentes aos crimes de invasão de dispositivos informáticos, furto mediante fraude eletrônica, estelionato mediante fraude eletrônica, dentre outras questões relevantes. E a lei 14.132 de 2021, sancionada em 31 de março de 2021, inseriu no Código Penal o art. 147-A, denominado crime de perseguição. A criação desse tipo penal busca tutelar a liberdade individual, contra os delitos cometidos no ambiente da internet, com a finalidade de constranger a vítima por meio da invasão da privacidade (PINHEIRO, 2022). Já o art. 298, fala sobre: falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro. Pena de reclusão, de um a cinco anos, e multa (ARAÚJO, 2016).
2.2.2 Efeitos do crime cibernético na educação
Ensinar segurança cibernética nos primeiros anos da escola pode ajudar a conter o aumento das taxas de crimes na internet. É verdade que a tecnologia só não vai resolver, temos que trabalhar em três frentes: 1, na evolução da tecnologia de defesa. 2, na formação e no trabalho nas pessoas e, 3, trabalhar nos processos, de modo a que haja aquela interligação e cooperação (MARIANO, 2022). É sabido que o setor educacional está significativamente atrasado quando se trata de segurança cibernética, devido à falta de investimentos para a segurança cibernética, público vulnerável e que tem grande uso da internet para meio acadêmico, e rotinas do dia a dia.
A educação tecnológica tem suas vantagens de oferecer possibilidades aos professores e alunos, de ampliar repertórios, conectar as pessoas e motivar o aprendizado. Por outro lado, as limitações do uso da tecnologia na educação estão relacionadas à falta de acesso aos recursos existentes, as barreiras de convivência social, dificuldade de concentração do aluno, de contato com o tutor, entre outras situações (MELLER, 2021).
O cyberbullying é comum e cada vez mais praticado no ambiente escolar, sendo que no meio virtual a possibilidade de escapar de algum dano é mínima. Por isso, deve-se se atentar para maneiras de prevenir e proteger essas invasões tecnológicas. Além de preservar a dignidade e a integridade moral dos jovens, compete aos pais e educadores ensinar a essas crianças maneiras saudáveis de interação social e ainda, conscientiza-las ao uso apropriado da rede, especialmente como forma de proteção de riscos ainda maiores, como recrutamento ao tráfico ou terrorismo, pornografia infantil, sequestro, extorsão, entre muitas outras (ROCHA, 2019). Assim, crimes como perda de dados e prejuízo financeiro são cada vez mais frequentes. Nos dias atuais, as organizações utilizam a tecnologia para gerir seus negócios e informações.
2.3 O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Atualmente a internet é uma das maiores formas de contato e de troca de informações, pois estabelece relações humanas cada vez mais comum com aproximação em qualquer parte do mundo. Ao mesmo tempo ela apresenta muitas informações que muitas das vezes não analisamos e já compartilhamos de forma imprudente.
A internet não só facilitou o acesso ilegal a informações e objetos de propriedade intelectual e artística, como também criou uma espécie de realidade virtual. Os usuários até desenvolveram uma linguagem, um meio de interação social, próprios dessa realidade (ROCHA, 2017, p. 2).
Hoje em dia, as redes sociais são o melhor meio de comunicação, um meio de se conectar com pessoas de diferentes localidades. Os mais comuns são o Instagram, o Youtube, o Facebook, o TikTok e o WhatsApp, os perfis de algumas pessoas são utilizados de forma profissional, como meio de ganhar dinheiro online. Diante disso, deve-se ter boas práticas de uso dessas tecnologias.
2.3.1 Proteção as práticas de uso de tecnologias
É importante se atentar a qualquer comportamento que se reconheça como estranho na sua rede de computadores. Percebe-se que na maioria das vezes, um usuário só consegue identificar um ataque cibernético por exemplo quando ele já está acontecendo. Torna-se necessário se prevenir e proteger, com utilização de senhas fortes, atualização de softwares, antivírus, evitar abrir anexos em e-mails desconhecidos, não repassar informações pessoais de forma indevida, gerenciar as configurações das redes sociais, entre outros.
Devido a crescente criminalidade eletrônica foi criada uma organização não governamental chamada Safernet em parceria com o Ministério Público Federal. Essa organização foi criada para serem denunciados os crimes cibernéticos. São recebidas, encaminhadas e acompanhadas as denúncias on-line sobre qualquer crime ou violação dos direitos humanos praticados através da internet. A Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos é uma iniciativa que conta com um sistema automatizado de denúncias, baseado em software livre. Por meio da plataforma, o internauta pode denunciar crimes cibernéticos e acompanhar o andamento em tempo real. Aqui, existe a opção de realizar uma denúncia anônima (GAIATO, 2022).
Durante a pandemia do covid-19, com o isolamento social, acarretou um maior uso dos recursos tecnológicos, a população precisou recorrer e adaptar as atividades do cotidiano à realidade virtual, abrindo um espaço relativamente grande para os crimes cibernéticos. Com o isolamento causado pela Pandemia do COVID-19, as pessoas passaram a estar cada vez mais conectadas, a internet se tornou uma necessidade, porém, mesmo diante das coisas boas que ela permite que sejam realizados, existem aqueles que sempre recorrem a métodos ilícitos buscando o ganho próprio sobre os outros (JUNIOR, 2022, p. 10).
A sociedade de modo geral, além de ter que se preocupar com o Covid-19, crise política e econômica no país, a instabilidade financeira e emocional, causadas em parte pela pandemia, tiveram, também, que se atentar para a ocorrência dos crimes digitais. Com todo o caos gerado no país foi uma oportunidade para os criminosos e, por este motivo, os crimes digitais tiveram um crescimento alarmante (SILVA; MARINHO, 2022, p. 13). Um exemplo desse crime é o uso de um malware, também conhecido como sequestro de dados, acontece por meio de publicidade enganosa, sites maliciosos e campanhas de phishing por e-mail foi a mais utilizada pelos cibercriminosos nos últimos anos (SILVA; MARINHO, 2022, p. 15).
Notícias falsas podem se espalhar mais rápido do que o próprio coronavírus e ser tão perigosas quanto ele, mensagens ou links falsos que exploram preocupações, incluindo notícias sobre curas milagrosas. Muitas informações imprecisas geram pânico, as fake news crescem conforme o número de compartilhamentos, com isso, é necessário propagar somente as informações verdadeiras, sempre questionar uma publicação duvidosa e procurar saber a fonte, normalmente as notícias falsas espalham-se de forma rápida. Se for necessário usar a internet banking fora de casa, a recomendação é usar a Internet móvel.
2.4 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A Segurança da Informação está relacionada diretamente com a proteção de um conjunto de informações para preservar o valor que possuem, tem como objetivo garantir que as informações estejam acessíveis, “porém” com restrições controladas por seus usuários (SILVA; MOTA, 2021, p. 3). Os três pilares básicos da segurança da informação:
- Confidencialidade: Quando falamos em evitar os riscos de comprometer a segurança da rede, devemos pensar em confidencialidade como um pilar desenvolvedor, pois trata-se de garantir que usuários não autorizados não tenham acesso aos dados corporativos.
- Integridade: É uma forma de comprovação de que as informações, uma vez armazenadas, não podem ser modificadas de forma alguma.
- Disponibilidade: Isso significa que os dados devem estar disponíveis e acessíveis quando necessário.
Atualmente tem-se um crescimento no número de ataques cibernéticos com consequências graves aos usuários da rede de computadores, deixando a área de segurança da informação vulnerável. Para isso, se fazem necessárias as práticas de proteção da informação com um conjunto de ações realizadas para minimizar os dados relacionados à informação (GALEGALE; FONTES; GALEGALE, 2017).
As organizações vêm dependendo e necessitando cada vez mais de sistemas computacionais e de comunicação para quaisquer meios de informação, armazenar e/ou transmitir. As mesmas, se dispõem a medidas técnicas para garantir a proteção das informações contra ameaças.
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a análise quali-quantitativa, com o intuito de identificar e entender os dados coletados estatisticamente de acordo com os objetivos propostos, por meio da análise de um questionário aplicado aos estudantes. Neste tipo de estudo combina os pontos fortes da abordagem quantitativa e qualitativa, a fim de alcançar uma compreensão ampla dos problemas estudados nessa pesquisa (LAKATOS; MARCONI, 2017).
Quanto à natureza, essa pesquisa é aplicada, feita para aumentar o conhecimento sobre um assunto já existente, com o objetivo de agregar para o avanço da tecnologia, busca gerar verdades, ainda que temporárias e relativas, contudo, definir novos métodos ou maneiras de alcançar um objetivo específico e pré-determinado. Já o objetivo foi exploratório, pois, teve o intuito de explorar um problema, investigar e fornecer informações mais precisas, uma visão aproximada em relação a uma realidade virtual de maneira geral e especificamente aos estudantes.
O procedimento utilizado iniciou-se por uma revisão bibliográfica, de livros e artigos publicados em revistas científicas e congressos sobre o tema. Após os estudos, foi feita uma análise do perfil da amostragem aplicando um questionário aos estudantes dos cursos técnicos e superiores do Instituto Federal de Minas Gerais – campus Governador Valadares (IFMG-GV). Na sequência, realizou-se uma observação dos dados para análise descrevendo as situações relatadas e assim, elucidou as considerações e propostas de ações de boas práticas de uso de tecnologias.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O questionário aplicado aos estudantes do IFMG-GV foi por meio do google form, enviado nos grupos de WhatsApp das turmas a fim de conscientizar a utilização da internet, o entendimento e proteção contra os crimes cibernéticos, conforme Quadro 1.
Quadro 1 – Questionário aplicado aos estudantes
Fonte: Elaborado pelo autor (2023).
Dentre os 100 discentes pesquisados, 62 % estão matriculados na graduação, 32% no ensino técnico integrado e 6% na pós-graduação. Foi demonstrado que 89% dos estudantes usam a internet por mais de cinco horas por dia, em que celular e notebook/computador estão como principais meios de utilização, 100% e 85%, respectivamente.
Os estudantes utilizam mais a internet no período da tarde, contabilizando 86% das respostas, e logo em seguida o período da noite, com 81% dos votos, indicando que, os estudantes não só utilizam a internet para momentos de lazer, em casa, mas também utilizam a internet em suas tarefas rotineiras, para pedir um táxi e carros por aplicativo, pedir comida online, para fatores trabalhistas e/ou estudantis. Conviver melhor com a tecnologia, manter o foco no que realmente importa, ser capaz de se desconectar e alcançar um equilíbrio consciente entre a conectividade e a desconexão digital são desafios para todos. A prioridade deve ser fazer com que os dispositivos e apps que usamos diariamente estejam alinhados com nossas necessidades e façam parte de rotinas mais saudáveis.
Percebe-se que os principais motivos que os estudantes pesquisados utilizam a internet são: 95% para pesquisas/estudos, 92% para a comunicação com amigos/parentes, e entre 60% e 70% para streaming de músicas, vídeos, compras online, trabalho e notícias. A velocidade em que as pessoas se comunicam e buscam informações, se torna cada vez mais acessível e muda a cada dia, mais vulnerável. Na internet temos acesso a praticamente tudo, e assim como as pessoas conseguem acessar com tanta facilidade, os criminosos também conseguem, por isso é fundamental a atenção e cuidado ao que se busca e as fontes de pesquisa, para não acabar se tornando vítima de um crime cibernético. Contudo, de acordo com os estudantes do IFMG-GV, é fato afirmar que as principais causas para a busca tecnológica são para fins acadêmicos e para a comunicação (redes sociais).
Uma das ações mais arriscadas que os estudantes responderam ter o costume de fazer na internet, é fornecer dados pessoais em todo cadastro que faço, 66% afirmaram que sim. O que é algo muito preocupante, pois, seus dados ficam sobre ameaças e expostos a golpes e vários outros tipos de crimes cibernéticos.
Não é raro que as informações solicitadas em cadastros sejam abusivas. São os casos nos quais o consumidor fornece mais informações sobre si do que efetivamente precisaria para uma prestação de serviço. Um vazamento de dados de cadastro ou o roubo de informações podem provocar grandes danos para empresas e consumidores. Quanto mais controle o titular obtiver sobre os seus dados, menos risco ele corre de cair em golpes e fraudes, por isso é importante prestar atenção e proteger as informações pessoais (BRENOL, 2022).
Sobre fazer downloads, com a maior porcentagem de 71% das afirmações, entende-se como um dos causadores de vírus, por não procurar saber a origem, se o site é seguro, utilizar ferramentas de segurança e software para não ocasionar que seu dispositivo fique infectado. Acessam as contas bancárias de qualquer rede livre (wifi), com 49% das respostas, se torna perigoso, por ter poucos mecanismos de defesa contra-ataques na rede, é bastante arriscado e não recomendado, já é considerado uma ameaça apenas a conexão com a rede livre, principalmente ao acesso de conta bancário sobre a mesma. Dados pessoais e bancários precisam ser abertos em redes seguras e protegidas. Usar internet banking em um wifi público torna-se perigo mesmo que sites bancários tenham HTTPS, pois as redes abertas são mais propensas a vulnerabilidade, facilitando a distribuição de malware entre os dispositivos conectados.
Com 41% das afirmativas aos que acessam as contas pessoais em qualquer computador, fazer transação bancária/pix, e clicar em links desconhecidos por curiosidade. Ao realizar uma transação bancária/pix, confira se foi escrita a conta bancária ou a chave pix corretamente e verifique o nome do destinatário. Acesse somente em computadores de sua confiança, de preferência, o seu. Em relação ao clicar em links desconhecidos, eles possuem conteúdos maliciosos, que podem infectar seu dispositivo a fim de roubar informações, assim, ter um antivírus é crucial para que tenha mais proteção e evite ameaças virtuais.
E, com 25% das respostas, aos que fornecem endereço residencial e e-mails em propagandas de redes sociais, compras em sites de origem desconhecida por causa do preço, e 26% afirmaram abrir qualquer tipo de e-mail. Ao fornecer endereço e e-mails ou abrir qualquer tipo, com identificação desconhecida, nas propagandas nas redes sociais, seus dados ficam expostos e vulneráveis, sujeitos a vírus. Em relação a compras em sites de origem desconhecida, o usuário fica exposto a fraudes, pode não receber o produto, pode não ter o dinheiro reembolsado caso o produto não seja o que o usuário pediu, ou pode estar sujeito a ter o cartão clonado.
De acordo com os estudantes, os arquivos com mais downloads feitos foram PDF (98%), imagens (73%), vídeos (38%) e músicas. Um download sem cuidados ao acessar a rede pode trazer prejuízos ao usuário, pois existem malwares em arquivos que podem roubar os dados de quem utiliza.
Com relação aos crimes virtuais já sofridos, de acordo com os resultados apresentados, 49% nunca sofreu crime virtual, e 88% conhece alguém que já sofreu algum tipo de crime virtual, porém, os que já sofreram, tiveram como principais prejuízos; ofensas (20%), roubo de dados pessoais (7%), cartão clonado (14%), rede social hackeada (15%) e WhatsApp clonado (7%). Por isso, o uso do antivírus/ ferramentas de segurança é de extrema importância, dos pesquisados, 83,7% usam antivírus. A priori, deve-se lembrar que todo crime cibernético possui leis que os representam. Deste modo, a vítima que sofreu qualquer tipo de golpe na web, deve-se denunciar, pois, há leis que amparam a sua situação.
Antes de acionar o órgão competente, reúna o máximo de evidências que comprovem a ocorrência do crime. Isso inclui capturas de telas, trocas de mensagens e e-mails, fotos, documentos, endereços de perfis na Web, bem como dados de quem realizou a ação, como número de telefone. Depois, acione uma delegacia física ou virtual para registrar o Boletim de Ocorrência (GAIATO, 2022).
No que tange a segurança da informação, nota-se que 61% dos estudantes são informados sobre o tema segurança da informação e somente 14% lê os termos de proteção de dados e privacidade ao se cadastrar nas redes sociais. A segurança da informação é uma série de ações adotadas estrategicamente para controlar e evitar riscos de roubo, danos e perdas dos dados, dispositivos, servidores, sistemas e redes. Sua função é identificar, registrar e combater as ameaças que surgem no meio do caminho. Os usuários precisam ter em mente que se torna importante ler os termos e condições que irão aceitar ao usar um aplicativo ou enviar informações pessoais em uma rede social, já que é possível não repassar dados pessoais ou perfil pessoal para que empresas não compartilhem as informações do usuário.
Por fim, os estudantes disseram que os principais obstáculos para a implementação e aprendizado da segurança da informação na instituição foram a falta de prioridade/iniciativa dos docentes e interesse sobre o tema por parte dos estudantes. Além disso, metade dos estudantes afirmam a falta de profissionais capacitados na área.
A educação é um dos principais alicerces para o desenvolvimento de um país e diante disso, a tecnologia é uma ferramenta que, se bem utilizada, se torna aliada no processo ensino-aprendizagem. As tecnologias, de um modo geral, trazem desafios no decorrer da sua história, seja pela falta de recursos e conhecimento para acesso, ou pela necessidade de inovar o que existe (MELLER, 2021). As instituições de ensino necessitam de inovações e podem contar com orientações dos docentes e movimentos dos discentes, para que os envolvidos possam atuar como protagonistas desse meio apresentando ideias e projetos, na busca de soluções e ações diante do meio cibernético.
5 CONCLUSÃO
Após a finalização deste estudo, percebeu-se que o acesso à internet se tornou parte da rotina dos estudantes de modo geral, pois possui diversos recursos e ao mesmo tempo sendo vulneráveis às ameaças que ela proporciona. A facilidade ao acesso faz com que estes fiquem expostos a crimes cibernéticos. O tema abordado é de extrema importância, tendo em vista o avanço tecnológico e as ameaças e ataques virtuais crescentes, ameaçando a segurança digital.
Após a aplicação do questionário e sua análise, obteve-se um resultado esperado e de acordo com os objetivos do trabalho, que por sua vez foi analisar e reconhecer os crimes cibernéticos de maneira a identificar e propor ações de proteção a estes crimes. Além disso, de forma específica, analisar como estes crimes cibernéticos são cometidos, verificar as consequências causadas pelos crimes cibernéticos nas redes sociais aos estudantes, e propor aos estudantes do IFMG-GV ações de boas práticas para o uso de tecnologias digitais.
Durante o desenvolvimento do trabalho, obteve-se a comprovação de que ainda muitos têm pouco conhecimento sobre o assunto, e pouca compreensão dos riscos e as consequências. Assim, há necessidade de implementar métodos e ações para melhor conscientizar os estudantes a práticas seguras no mundo virtual, instruir de como se proteger de eventuais danos, mostrar ferramentas de segurança, para a contribuição da diminuição dos crimes cibernéticos. As leis brasileiras têm que apresentar atualizações, pois as leis contra cibercriminosos existem, mas ainda frágeis e, pela velocidade da atualização dos tipos de cibercrimes, se torna difícil acompanhar e criar leis específicas. O avanço tecnológico está presente a cada dia e cabe às instituições e órgãos responsáveis ampliar o conhecimento, ajudar na busca de soluções para que esse mundo cibernético seja utilizado da melhor forma possível, proporcionando ganhos e segurança para a sociedade.
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1limaluiza431@gmail.com
2bruno.toledo@ifmg.edu.br