THE PROFILE OF THE DROPOUT STUDENT IN THE EDUCATION OF YOUNG PEOPLE AND ADULTS IN ELEMENTARY SCHOOL OF THE NIGHT SHIFT IN SCHOOLS OF THE STATE PUBLIC EDUCATION NETWORK IN MANAUS/AM-BRASIL 2017 TO 2019
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8076207
Erison Gomes Galvão1
RESUMO
Historicamente, o alto índice de evasão escolar é um fato recorrente por décadas no Brasil, visto como um sério problema da educação. A presente dissertação retrata o cenário da evasão escolar nas escolas da rede pública estadual na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ensino fundamental no turno noturno, com a finalidade de identificar o perfil dos alunos evasores entre 2017 a 2019, com enfoque misto com predominância das variáveis quantitativas, usando como instrumento de medição o questionário de pesquisa aplicados aos alunos e um questionário de entrevista aplicado aos professores, pedagogos e gestores cujo universo dessas pesquisas para realização do trabalho foram designadas as Escola Estadual Des. André Vidal de Araújo e Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy, que fazem parte da SEDUC – Am, Coordenadoria Distrital 6, Cidade Nova – I Zona Norte em Manaus/Amazonas/Brasil. O trabalho foi motivado por reflexões feitas em observações nos altos índices de abandonos nas turmas da EJA fundamental no turno noturno, a fim de se obter o retrato dessa problemática. Tendo como objetivo geral determinar a contribuição das variáveis educacionais, sociais e econômicas de acordo com a exploração dos fatores para análise da formação do perfil dos alunos evasores da EJA do ensino fundamental do turno noturno nas escolas da rede pública estadual. Fez-se necessário as utilizações de instrumentos como pesquisas bibliográficas sobre a história, as leis, as teorias que contemplam o objeto de estudo, também dados coletados nas secretarias das escolas investigadas, o espaço amostral previamente estabelecido na pesquisa de campo. Utilizou-se métodos estatísticos dedutivos, indutivos e modelos formais de mediações como, porcentagens, média, mediana, moda, desvio médio, desvio padrão, coeficiente de variação, inferência estatística intervalo de confiança, para alcançar os objetivos da investigação. O estudo revelou que não existem políticas públicas educacionais que contemplem essa modalidade de ensino, com espaços físicos inadequados e profissionais sem qualificação, de modo que pudessem suprir as reais necessidades de conforto e aprendizagem dos alunos da EJA. Os resultados das análises das variáveis mostraram o perfil dos alunos evasores, alta distorção idade/série, problemas de acesso à escola, baixa escolaridade dos genitores, elevadíssima média de evasão escolar, família composta de numerosos indivíduos com mantenedor predominantemente trabalhadores informais e desempregados com renda familiar abaixo da média do Brasil.
Palavras-chave: Evasão Escolar; Política; Educação; Alunos Evasores; EJA.
ABSTRACT
Historically, the high school dropout rate has been a recurring fact for decades in Brazil, seen as a serious education problem. The present dissertation represents the scenario of school dropout in public elementary schools in the night shift of Youth and Adult Education (EJA). The aim was to recognize the profile of students dropouts between 2017 and 2019 and with a mixed focus with predominance of quantitative variables, using as an application tool a questionnaire for students and an interview questionnaire applied to teachers, pedagogues and managers whose research universe for carrying out the work was the State School Judge André Vidal de Araújo and the State School Hilda de Azevedo Tribuzy, which are both part of SEDUC-AM, District Coordination 6, Cidade Nova-I, North Zone in Manaus/Amazonas/Brazil. The work was motivated by reflections on the high levels of dropout in the classes of the fundamental EJA in the night shift, in order to obtain the standard of this problem. The main goal was to define the contribution of the educational, social and economic variables and to observe how they contributed to the formation of the profile of these evasive students from the state public elementary schools of the night shift, EJA. It was necessary to use instruments such as bibliographic research on a history, laws, as theories that contemplate the object of study, also data collected in the departments of the investigated schools and the sample space previously established in the field research. Deductive, inductive statistical methods and media models were used, such as percentages, mean, median, mode, mean deviation, standard deviation, coefficient of variation, statistical inference, confidence interval to achieve the objectives of the investigation. The study revealed that there are no public educational policies that contemplate this type of teaching, with inadequate physical spaces and unqualified professionals so that they could meet the real comfort and learning requirements of EJA students. The results of the analysis of the variables show the profile of the evading students, high distortion age/grade, problems of access to school, low education of the parents, high average of school dropout, family composed of numerous individuals with a predominantly informal maintainer and unemployed with income below the Brazilian average.
Keywords: High School Dropout. Evasor Student Profile. EJA.
1. Introdução
Historicamente, os elevados índices detectados e recorrentes por décadas na Evasão Escolar na Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.) do ensino fundamental em particular dos alunos do turno noturno das escolas na rede pública estaduais de ensino em Manaus-Am. Sem que se tenha conhecimento de políticas públicas educacionais voltadas para beneficiar essa modalidade de ensino que venham contemplar aos alunos com distorção idade-série, que resolva ou pelos menos possa minimizar esse problema da educação. Essa pesquisa tem por objetivo explorar os fatores de acordo com as variáveis educacionais, sociais e econômicas que contribuem para formação do perfil dos alunos evasores visando alcançar as metas através dos estudos que foram realizados nas Escolas Estadual Des. André Vidal de Araújo e Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy que oferecem matrículas para (E.J.A.) 89 ensino fundamental 2o segmento 1a e 2a fases no turno noturno na Cidade Nova – I Zona Norte de Manaus-AM.
Esse trabalho têm importância fundamental para a educação, pois além dos conhecimentos adquiridos de acordo com a revisão bibliográfica e procedimentos metodológicos para coleta de dados da pesquisa. A princípio foi feito o estudo bibliográfico, e em seguida a pesquisa de campo com métodos exploratórios, onde aplicou-se questionários semiestruturados, com entrevistas semiestruturadas.
Com base em estudos hipotético, dedutivo e indutivo utilizando questionários de pesquisa com abordagens de variáveis educacionais, sociais, econômicas e entrevista aplicadas a 100 (cem) alunos evasores que abandonaram em pelo menos 1(um) ano e voltarão a estudar, a 10 (dez) professores, a 2 (dois) pedagogos e a 2 (dois) gestores.
Usou-se a Metodologia da Pesquisa de acordo com as teorias da Estatística Descritiva e Indutiva. Visando alcançar os objetivos através dos quais possamos com base nos métodos estudar e analisar das variáveis quanti-qualitativa, que nos possa fornecer ao final do estudo o retrato do perfil dos alunos evasores e também mostrar algumas ideias que possam futuramente ajudar a minimizar esses índices da evasão escolar nas escolas rede pública estaduais de Manaus-Am.
2. Uma breve história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil
A Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.) é uma modalidade de ensino, da Educação Básica e da rede pública de ensino, que vem assegurar o direito à educação ao indivíduo, que por algum motivo teve o seu direito negado em uma determinada fase da vida (infância e/ou adolescência). É uma oportunidade que o indivíduo tem de alfabetizar-se e letrar-se, e resgatar o direito que lhe foi negado. Sendo assim a E.J.A. torna-se um campo de estudos fecundos, pois a busca por direitos e uma vida mais digna fazem parte do crescimento do sujeito cidadão.
No que concerne à trajetória da educação de adultos no Brasil, pode-se considerar que a educação atravessou séculos por veredas tortuosas, reservada a uma elite dominante e totalmente exploradora, e sempre voltada à estratificação e ao predomínio social. Por diversos séculos, a sociedade esteve arraigada à concepção de predominância cultural, conformando-se na ideia básica de que o ensino era apenas privilégio de alguns. Daí em diante, a educação brasileira seguiu sua trajetória entre rupturas e construções.
Ao longo de sua história, a Educação de Jovens e Adultos, como é hoje denominada, realizou-se como prática social através de instituições formais ou não. Na história do Brasil é possível perceber as dificuldades encontradas nessa modalidade de ensino, desde a época em que os jesuítas eram responsáveis pela educação até os dias de hoje.
No contexto do Brasil colônia, a partir de 1549, é possível afirmar que havia um jogo de interesse religioso e econômico em que a Companhia Missionária de Jesus, além da catequização, tinha como objetivo atender aos interesses da coroa portuguesa em alfabetizar os indígenas que viviam na colônia, surgindo então, as primeiras experiências na Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.) no Brasil. É possível perceber, no longo período em que os jesuítas estiveram no Brasil, que os mesmos atuaram na educação não apenas de crianças, mas, sobretudo, de adultos que também foram submetidos a esse processo educacional com viés religioso. Segundo Rosário e Silva (s.d.)
Em 1550 os missionários colocaram em funcionamento, na Bahia e em São Vicente duas escolas de ler e escrever, com meninos órfãos, visando sobretudo a formação de sacerdotes que pudessem somar aos jesuítas em seus trabalhos catequéticos […]. Sob o comando do padre Manuel da Nóbrega os jesuítas e suas obras espalharam-se pelo país em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Em 1570, já possuíam oito estabelecimentos de ensino, sendo 5 escolas de nível elementar e três de nível médio (Rosário e Silva [s.d.], p.9).
No período pombalino não foi oferecida uma educação formal, capaz de alcançar toda a população, prezava-se pelo ensino secundário, seguido de aulas régias. Com a chegada da família real, em 1808, essa história começou a mudar, pois houve preocupação em atender aos interesses da realeza, passando-se a oferecer vários cursos. Segundo Stephanou (2005) mediante citação apresentada por Barreto e Beserra (2014).
[…] tanto profissionalizante em nível médio como em nível superior, bem como militares. Implantou-se o ensino superior – curso de cirurgia na Bahia e o curso de cirurgia e anatomia no Rio de Janeiro (1808) e, mais tarde, o curso de medicina no Rio de Janeiro social (BARRETO; BESERRA, 2014, p.170).
O surgimento desses novos cursos era apenas para atender a elite, enquanto, os chamados populares permaneciam nas mesmas condições, recebendo uma educação informal. Na oportunidade as letras impressas começaram a surgir para atender as necessidades da nobre família de tornar público os seus acontecimentos, os atos do governo e as notícias de interesse da coroa.
As quatros décadas que a historiografia convencionou chamar de primeira república do Brasil as de 1890, 1900, 1910 e 1920, testemunharam uma modificação importante no campo educacional. As três primeiras forneceram estruturas políticas para uma melhor organização no âmbito nacional. Entre essas reformas a associação em trabalho e educação, educar o indivíduo para uma sociedade livre, não escravagista, e de alterar feição negativa que se vestia a atividade laboral.
Segundo MOACYR (1936, 1939) as primeiras referências no ensino noturno no Brasil datam do tempo do império registra-se, entre 1869 e 1886, o funcionamento de escolas noturnas para adultos nas províncias brasileiras, em particular no Amazonas. Se esses primeiros registros evidenciam que o aparecimento dos cursos noturnos está associado ao adulto analfabeto, o Decreto nº 7.247, de 19/04/1879, que “reforma o ensino primário e secundário no município da Corte e o ensino superior em todo o império”, permite inferir que já no Império se pensava no ensino noturno para atender à comunidade dos estudos.
No final da década de 50 e início da de 60, começam a surgir movimentos de base voltados para a alfabetização de adultos. Como se pode notar, esses movimentos, paralelos à ação governamental, consistiam da ação da sociedade civil, que ansiava por uma mudança no quadro socioeconômico e político. Sob essa perspectiva, diversos grupos de educadores encontram a oportunidade de manifestar sua preocupação com a questão da alfabetização e a educação dos adultos. Cumpre analisarmos, que nesse momento, essa preocupação era geradora de novos métodos para a alfabetização. Em virtude dessas considerações, o analfabetismo não é mais visto como causa da situação de pobreza, mas como efeito de uma sociedade que tem como base a injustiça e a desigualdade. Esses movimentos de educação e cultura popular, em sua maioria adotaram a filosofia e o método de alfabetização proposto por Paulo Freire.
Ao abordar o tema da Educação no Brasil, e principalmente da Educação de Jovens e Adultos, não é demasia salientar, que a perspectiva da educação brasileira, não seria a mesma sem a ótica social de Freire. Convém notar que o educador criou uma proposta para a alfabetização de adultos que inspira até os dias de hoje diversos programas de alfabetização e educação popular, desde os anos 60.
O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), instituído pelo decreto nº 62.455, 22 de março de 1968 procurando direção e pretendendo ofuscar as pedagogias populares de educação de adultos, buscou a teoria de Freire, mas dando-lhe uma leitura que se aproximava das orientações aplicadas à Campanha Nacional de Alfabetização de Adultos, subestimando a capacidade de voluntários e alunos cuja atividade, em geral, se restringia a decompor sílabas. O objetivo do MOBRAL era fazer com que os alfabetizandos aprendessem técnicas de leitura, escrita e cálculo para que fossem enquadrados em seu meio social. Stephanou e Bastos estabelecem um quadro comparativo entre a amplitude do papel da educação nos movimentos populares e a restrição da “educação” nesse momento:
Se a prática de alfabetização desenvolvida pelos movimentos de educação e cultura popular estava vinculada à problematização e conscientização da população sobre a realidade vivida e o educando era considerado participante ativo no processo de transformação dessa mesma realidade, com o Golpe Militar de 1964, a alfabetização se restringe, em muitos casos, a um exercício de aprender a “desenhar o nome” (STEPHANOU E BASTOS, 2005, p. 270).
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB 5692/71) – previa em seu Art. 24/A que fosse disponibilizado o Ensino Supletivo com a finalidade de “ Suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não tenham seguido ou concluído na idade própria” ou seja, esta forma de Ensino foi criada para contemplar a escolarização destes indivíduos. Os estudantes, a partir do Ensino Supletivo, eram submetidos a cursos e exames para aprovação, conforme este artigo, em seu parágrafo único: “ O ensino supletivo abrangerá cursos e exames a serem organizados nos vários sistemas de acordo com as normas baixadas pelos respectivos Conselhos de Educação”. Além disso, a Lei prevê também a possibilidade de um ensino a distância, através de meios de comunicação.
Quanto ao “[…] Ensino Supletivo se propunha a recuperar a atraso, reciclar o presente, formato uma mão-de-obra que contribuísse no esforço para o desenvolvimento nacional, através de um novo modelo de escola” (HADDAD; DI PIERRO, 2000 p, 117). Ou seja, ele vinha para suprir uma necessidade de uma população e auxiliar na qualificação da mão-de-obra que era vista de extrema importância para o desenvolvimento do país.
Na LDB/96, O Ensino Supletivo ainda é uma possibilidade conforme o Art.38: “Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular”, ou seja, ainda existe a opção do Ensino Supletivo para aqueles a preferirem.
A partir da LDB/96, a ideia do Supletivo presente da LDB/71 passa a coexistir como o termo “Educação de Jovens e Adultos” (E.J.A), consolidando assim uma modalidade de educação. De acordo com o Parecer da CEB 11/2000:
O termo modalidade é diminutivo latino de modus (modo, maneira) e expressa uma medida dentro de uma forma própria de ser. Ela tem, assim, um perfil próprio, uma feição especial diante de um processo considerado como medida de referência. Trata-se, pois, de um modo de existir com característica própria (BRASIL, Parecer CEB 11/2000, p. 26).
Além de um direito de todos, a Constituição Federal de 1988, também prevê em seu Art. 206, no inciso I que a Educação seja de “ Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” (BRASIL, 1988). Isso quer dizer que não basta garanti-la como um direito de todos, é necessário criar condições para que o acesso e a permanência fiquem evidenciada para que não ocorra a evasão escolar e assim garantir uma Educação de qualidade para que os estudantes tenham oportunidades de se qualificarem para o mundo do trabalho e para vida social.
Ancorada e essa lei, a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei 9.394/96 – LDB) – prevê no Art. 37 que “ A Educação de Jovens e Adultos (E.J.A) será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida”. Ou se a Educação é também de todos, aqueles que foram dela privados possuem o direito de darem continuidade aos seus estudos, mediante o acesso na E.J.A., quando não estiverem na idade regular. Conforme a LDB/96, pode frequentar a E.J.A., adolescentes acima de 15 anos, para a conclusão do ensino fundamental e jovens/adultos acima de 18 anos, para a conclusão do ensino médio.
No cenário educacional o EJA entra em um financiamento do governo que é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB/Lei 11.494, de 20 de junho de 2007, em que ocorrem repasses específicos para modalidade educacional. No Art. 11 o documento apresenta que:
A apropriação dos recursos em função das matrículas na modalidade de educação de jovens e adultos, nos termos da alínea c do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, observará, em cada Estado e no Distrito Federal, percentual de 15%(quinze por cento) dos recursos do Fundo respectivos (BRASIL, 2007).
Entretanto, percebe-se ainda uma marginalização da EJA, parecendo não ser vista pelos órgãos públicos como importante, uma vez que há uma descontinuidade na oferta da mesma. A descontinuidade caracteriza-se como um dos principais problemas dessa modalidade de educação, sendo que a EJA é prejudicada com as interrupções que ocorrem ao longo dos anos (HADDAD, 2007). Então, como garantir uma educação de qualidade a esse público que por anos foi privado/excluído do direito à educação.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da EJA, do ano 2000, esta modalidade educacional possui três funções. A primeira refere-se a uma função reparadora, no sentido de reparar o direito à educação que foi negada ao indivíduo. A segunda trata da função equalizadora, que visa dar igualdade de oportunidades a todos que tiverem o direito à educação negado. E, a última, aponta a função permanente ou qualificadora, que “[…] é o próprio sentido do EJA” (BRASIL, Parecer CEB 11/2000, p. 11), ou seja, ela tem a função de permitir a atualização de conhecimento ao longo da vida dos estudantes.
As diretrizes curriculares são fundamentais para garantir uma base comum educacional em todos os níveis de ensino. Na EJA elas também são obrigatórias e de extrema importância, pois,
As diretrizes curriculares nacionais da EJA são indispensáveis quando da oferta destes cursos. Eles são obrigatórias pois, além de nacional, serão a referência exigível nos exames para efeito de aferição de resultados e do reconhecimento de certificados de conclusão (BRASIL, Parecer CEB 11/2000, p.32).
Apesar dos avanços que a LDB proporcionou para EJA, cabe destacar que esta legislação deixou de contemplar algumas atitudes importantes para a plena efetivação do direito de jovens e adultos a frequentarem os espaços escolares. A superação do ensino supletivo, para aderir uma EJA em que as aulas fossem adaptadas aos frequentadores, ou seja, uma EJA que possui processos próprios diferentes de uma sala de aula da modalidade regular é uma delas. Outra também, refere-se ao descaso por parte do poder público em convocar e proporcionar condições para o aluno frequentar a EJA (HADDAD, 2007). Os governantes deveriam disponibilizar para os estudantes:
[…] escolas próximas do trabalho e da residência; criação de condições próprias para a recepção de teleducação em empresas com mais de cem funcionários, apoio de programas de alimentação, saúde, material escolar e transporte, implementação de formas e modalidades diversas que contemplem os estudantes das diferentes regiões do país; ações com os empregadores mediantes processos de negociação com os trabalhadores, fiscalizando o cumprimento das normas legais e criando incentivos e estímulos, inclusive de natureza fiscal e creditícia para a empresa que facilite a educação dos funcionários públicos (HADDAD, 2007, p. 9).
Desta forma, não basta ter leis que defendem e oferecem condições para o acesso e a permanência na EJA, faz-se necessário que isso seja colocado em prática, buscando dar as condições necessárias e esses indivíduos de concluir sua escolarização. Levando em consideração os eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo, é que, atrelados aos conteúdos estruturantes de cada disciplina, porém ser uma forte sustentação para uma aprendizagem que leve à politização, pois uma das formas de exclusão é o desprepara para questionamento e a participação, fatores fundamentais para liberdade e a conscientização para chegar a uma transformação política. A prática bem fundamentada supera os modismos políticos e realiza uma de suas principais funções, que é a inclusão social. Enfim a EJA, não pode ser uma modalidade educacional neutra pela grande dimensão que tem.
No cenário educacional o que determina a evasão escolar na maioria das vezes as causas desse fenômeno são as condições socioeconômicas e educacionais em que está inserido o objeto pesquisado no trabalho.
O objetivo é que a educação oferecida nas escolas seja voltada para os interesses da maioria do povo brasileiro, que na verdade o que observamos é contrário a essa ideia, a educação oferecida é para minoria. Fato que nos leva a entender que precisamos estudar, e avaliar, se a educação que está sendo implantada em nossas escolas está levando em consideração a realidade dessas populações e o viver diário das mesmas.
[…] Precisamos analisar o atual quadro que encontramos em muitas escolas, e quando falamos em analisar, nos remetemos ao fato de que precisamos alterar radicalmente o eixo transmissão-assimilação preconizando que professor e alunos rompam com atual organização do processo do trabalho pedagógico e possam organizar-se em relações sociais novas, com vista a que a cada escola seja transformada em uma unidade de produção e distribuição de conhecimentos articulados dos reais interesse de cada comunidade. (SAVIANI, 2008, p. 417).
3. Metodologia Fases e Etapas da Pesquisa
O estudo de pesquisa foi realizado em Manaus-Am/Brasil na Zona Norte Bairro Cidade Nova, nas Escolas Estaduais: Desembargador André Vidal de Araújo e Hilda de Azevedo Tribuzi que oferecem a modalidade de ensino fundamental para Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.) no turno noturno.
Primeira etapa o fato que levou a esse estudo da evasão nas escolas da rede pública estadual de ensino fundamental em particular na EJA no turno noturno. Cuja a população do cenário escolhida para a investigação, surgiu em decorrência da longa vivência escolar do pesquisador, através de suas experiências adquiridas pelos estudos, buscou por teorias as descobertas do produto da pesquisa por meio de fontes que dão origem a essa ideia e que estão relacionadas a sua qualidade, por meio um olhar técnico observou que esse fenômeno é recorrente à décadas no ensino fundamental no turno noturno.
Foi realizada uma revisão sistemática de licenciatura, na qual foram reunidos livros, artigos e dissertações referentes à temática em estudo, objetivando levantar e discutir os estudos já desenvolvidos sobre o assunto em voga. De acordo com Lakatos e Marconi (2003, p. 158), a pesquisa bibliográfica “[…] é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema”. Buscou-se, portanto, selecionar trabalhos que contemplassem o objetivo dessa investigação, levando em consideração os seus conteúdos.
Na segunda etapa foi feito uma pesquisa documental, recorrendo-se às secretarias das escolas que fazem parte da investigação, em busca dos dados de matrículas iniciais, matrículas finais e os relatórios finais das turmas das EJAs do ensino fundamental do turno noturno referentes aos anos de 2017, 2018 e 2019. A pesquisa documental caracteriza-se por utilizarem-se fontes primárias como fontes de coletas de dados, isto é, dados ainda não trabalhados. Segundo (LAKATOS; MARCONI, 2003). Como fontes primárias utilizadas, exemplificam-se os documentos dos arquivos das instituições de ensino em estudo, que se encontram nas secretarias das instituições.
Para o desenvolvimento da pesquisa de campo, utilizou-se como método o estudo de caso que foi realizado a partir das Escola Estadual Des. André Vidal de Araújo e Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy. O estudo de caso envolve muitos determinantes que são fundamentais para que se possa compreender os fenômenos, cujas as causas são imprescindíveis para a obtenção do conhecimento, além de possibilitar maiores informações a respeito do ambiente e dos participantes da investigação.
Os motivos que levam os estudantes a abandonarem a escola, objeto do trabalho, serão agora tratados com mais propriedades durante a exploração dos exposto, portanto, foram aplicados aos discentes matriculados em 2019 que abandonarem os estudos em ano(s) anterior(es) questionários ( apresentado material no anexo do trabalho ) com perguntas de conceitos: educacionais, sociais e econômicos; entrevistas com professores, pedagogos e gestores das escolas escolhidas para execução da pesquisa:
Com amostra da população das 10 (dez) escolas estaduais da Coordenadoria Distrital 6 (seis) da SEDUC – Am, que oferecem matrículas na EJA no ensino fundamental no noturno, escolheu-se 2 (duas) escolas para executar-se a aplicação do questionário de pesquisa de campo e as entrevistas aplicadas aos professores, pedagogos e gestores, visando o objeto do estudo, o aluno evasor, cujo o objetivo da investigação é mostrar o perfil desse aluno de acordo com as distribuições dos dados numéricos da EJA: de alunos por escola, de turmas por escola, de alunos por turmas, de alunos aprovados, de alunos reprovados, de alunos transferidos e de alunos evasor, referente aos anos de 2017, 2018 e 2019, nas escolas.
A terceira etapa deste trabalho constitui-se da aplicação de questionário educacional, sócio e econômica 100 alunos divido entre as duas escolas da investigação matriculados na EJA do ensino fundamental na primeira fase (6° ano e 7° ano) e segundas fases (8° ano e 9° ano) do turno noturno em 2019 e que já haviam abandonado os estudos pelo menos uma vez, com o propósito de determinar o perfil do aluno evasor.
O questionário utilizado como instrumento de pesquisa foi composto de 17 questões, sendo 1 subjetiva, 3 mistas (objetivas e subjetivas) e 13 objetiva que indagavam sobre: identificação dos respondentes, escola em que estuda 2019, número de vezes que abandonou os estudos, nível de escolaridade dos pais, por que deixou de frequentar a escola, que importância tinha a escola para sua vida, a escola desenvolvia alguma atividade que favorece sua permanência, o que o aluno gostava mais na escola, o uso da tecnologia é necessária para uma melhor aprendizagem, qual a escola dos seus sonhos, você trabalha, quanto é a renda familiar, sua família é composta de quantas pessoas, como você vai para a escola e quanto tempo você gasta para chegar na escola. Nesta etapa foi também realizada as entrevistas com os professores, pedagogos e gestores das escolas, cujas questões, tinham as mesmas essências voltadas para a determinação do perfil do aluno evasor.
Para a elaboração das questões, foram levados em consideração os objetivos do estudo e as características da amostra da população a que as mesmas seriam submetidas. Desta forma, as questões foram claras, concisas e organizadas em concordância com a finalidade da pesquisa.
Esse instrumento buscou traçar o perfil do aluno evasor da EJA do ensino fundamental do turno noturno de modo que esses dados pudessem, posteriormente, contribuir para o desenvolvimento de políticas educacionais e ações pedagógicas cada vez mais consistentes e adequadas às características e interesse desse objeto do estudo.
Observa-se uma grande abordagem quantitativa utilizada em todas as ciências, em atividades, que afetam diretamente nossas vidas, de posse dessa ferramenta de importância necessária para a compreensão do fenômeno apresentado, o perfil do aluno evasor.
A partir dos 50 (cinquenta) questionários aplicados em cada escola aos alunos evasores, entrevista com 10 (dez) professores, 2 (dois) pedagogos e 2 (dois) gestores divididos entre as duas escolas, de posse dos dados brutos, organizou-se os róis das variáveis e organizando seus valores nas tabelas para serem realizados os cálculos e estudos das variáveis educacionais, sociais e econômicas, usando as definições e estruturas algébricas estatísticas como: Planejamento, Coleta de dados direta e ocasional, obtida pelo próprio pesquisador por meio de levantamento de documentos das instituições ( escolas dos alunos evasores pesquisados em 2019, através do questionário), Críticas dos dados ( procura de falhas sistemáticas), Apuração dos dados (etapa onde são efetuadas as operações aritméticas e processamentos dos dados obtidos mediantes critérios de classificação ), Exposição dos dados ( forma adequada por meio de tabelas e gráficos ), que têm como objetivo facilitar a análise do objeto do estudo.
A quarta etapa, de posse dos dados numéricos das variáveis ( um conjunto de resultados possíveis de um fenômeno), expostos nas séries (tabelas de apresentação de dados) as variáveis quantitativas dos fatos e as qualitativas subjetivas dos fenômenos, foram usadas as estruturas algébricas da Estatística Descritivas, para calcular os valores dentro da população das turmas dos anos 2017, 2018 e 2019, composta de 2201 alunos distribuídos nas duas escolas de acordo com a série de distribuição; amostra da população composta de 100 (cem) alunos divido entre as duas escolas, 50 (cinquenta) alunos da Escola Estadual Des. André Vidal de Araújo e 50 (cinquenta) alunos da Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy), que fazem parte do projeto investigado.
4. Tabelas de distribuições, gráficos e análises
Fonte: Secretaria da Escola
Análise dos dados 2198 Alunos Matriculados e 1062 desistentes de 2017 a 2019:
Escola Estadual Des. André Vidal de Araújo 1102 alunos, Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy 1096 que corresponde uma média de 48,31% da população e 4,63% da Amostra.
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise dos dados das Variáveis da Desistência Escolar em 2019 cujas as médias percentuais entre as escolas são: Educacionais 29%, Sociais 40% e Econômicas 31%.
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise da distribuição distorção idade/série na E.E. André Araújo cuja a (x) Média é de 24,96 anos e na E.E. Hilda Tribuzy a cuja a (x) Média é de 25,44 anos em um intervalo de 15 anos a 58 anos na amostra dos 50 alunos entrevistados por escola em que o cálculo estatístico em Distribuição Normal Estatística T de Student em Intervalo de Confiança proporcionou os seguintes resultados esperados:
E. André Araújo Média de idade 24,96 anos, P( 23,21 < < 26,71) = 95%
E. Hilda Tribuzy Média de idade 25,44 anos, P( 23,72 < < 27,16) = 95%
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise Distribuição Normal Estatística T de Student em Intervalo de Confiança, construiremos o intervalo de confiança para determinar a média do número de anos de abandono dos 50 alunos pesquisado por escola que se evadiram pelo menos uma vez dos estudos em anos anteriores a pesquisa foi realizada em 2019 na EJA 89 2o segmento 1a e 2a fases nas Escolas Estaduais: Des. André Vidal de Araújo e Hilda de Azevedo Tribuzy.
E. André Araújo Média de Abandono 1,92 anos, P( 2,66 < < 3,02 ) = 95%
E. Hilda Tribuby Média de Abandono 2,04 anos P( 3,30 < < 3,50 ) = 95%
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise Distribuição Normal Estatística T de Student em Intervalo de Confiança, construiremos o intervalo de confiança para determinar a média do número de indivíduo por família dos 50 alunos pesquisado por escola que se evadiram pelo menos uma vez dos estudos em anos anteriores a pesquisa foi realizada em 2019 na EJA 89 2o segmento 1a e 2a fases nas Escolas Estaduais: Des. André Vidal de Araújo e Hilda de Azevedo Tribuzy.
E. André Araújo Média de Individuo/Família 5,04 P( 4,63 < < 5,08 ) = 95%
E. Hilda Tribuby Média de Indivíduo/Família 4,48 P( 4,30 < < 4,70 ) = 95%
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise da situação trabalhista: A média dos que trabalham com carteira assinada é de 12%; os sem carteira assinada a média é de 30%; os que trabalham por conta própria a média é de 24%; e os desempregados a média é de 34%.
Fonte: Elaborada pelo autor conforme os dados da pesquisa
Análise da Renda Familiar: A média de menos de 1(um) Salário mínimo é de 45%; a média entre 1(um) a 2(dois) Salários mínimos é de 44%; a média entre 3(três) a 4(quatro) Salários mínimos é de 7%; e a média de mais de 4(quatro) Salários mínimos é de 4%.
5. Considerações finais
A pesquisa retrata o perfil dos alunos evasores e refere-se a um problema amplamente discutido no cenário educacional Brasileiro sobre Evasão escolar, a perspectivas feitas nas análises das variáveis educacionais, sociais e econômicas estudadas de acordo com a História, as Leis que contemplam a modalidade educacional, as teorias educacionais e os modelos matemáticos estatísticos aplicados aos dados coletados de acordo com a pesquisa de campo realizada nas Escolas Estaduais Des. André Vidal de Araújo e Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy.
Na concepção analítica do marco teórico a discussão mesclou o trio: Estado, Política e Educação, procurando elucidar a importância dessa relação para combate às problemáticas que afetam a educação nacional, “ o estado é definido como a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em um determinado território” (Gil, 2014).
O objetivo é apresentar a determinação dos fatores educacionais na formação do perfil dos alunos evasores com relação ao tempo e espaço das Escola Estadual Des. André Vidal de Araújo e Escola Estadual Hilda de Azevedo Tribuzy. Constatou-se nesse cenário que os alunos pertenciam as salas superlotadas no início do ano letivo, onde a média de alunos matriculados nos anos de 2017 a 2019, por sala de aula variava entre 61 alunos a 75 alunos e a média percentual de evasão em registro de matrícula final 48,31% de alunos evadidos.
A identidade dos alunos evasores, de acordo com os dados coletados na pesquisa, a distorção idade/série tem média de idade que varia entre 23,21 anos a 27,16 anos.
Sobre os números de anos de abandono dos alunos evasores verificou-se de acordo com o intervalo de confiança de 95% que a média de evasão varia entre 2,66 anos a 3,5 anos de desistência.
Análises das variáveis sociais que determinaram a formação do perfil dos alunos evasores. Os números de indivíduos por famílias que foi determinado a média através do intervalo de confiança de 95%, que varia no mínimo de 4,03 indivíduos a 5,8 indivíduos por família
De acordo com a análise das variáveis econômicas que estabeleceram os fatores que determinaram a formação do perfil dos alunos evasores, a média percentual de 62% de alunos são trabalhadores e 38% de alunos estão desempregados. Situação trabalhista dos alunos evasores em médias percentuais, 12% trabalham com carteira assinada, 30% sem carteira assinada, 24% trabalham por conta própria e 34% estão desempregados. A média percentual da renda familiar em salários mínimos dos alunos evasores, 45% têm renda familiar menor que 1(um) salário mínimo, 44% entre 1(um) e 2(dois) salários mínimos, 7% entre 3(três) e 4(quatro) salários mínimos e 4% têm renda familiar maior que 4(quatro) salários mínimos.
Os objetivos deste estudo confirmam as hipóteses propostas no trabalho que a educação dessa modalidade está desempenhada em relação ao espaço físico acolhedor sem tecnologia apropriada, profissionais sem qualificação, sem políticas educacionais voltadas para a EJA.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Estelbina Miranda. Metodologia da investigação quantitativa e qualitativa, 2014.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2001.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006.
ARBACHE, Ana Paula Bastos. A formação do educador de pessoas jovens e adultos numa perspectiva multicultural crítica. Rio de Janeiro. Papel Virtual Editora, 2001.
ARCO-VERDE, Y. F. S. de (2006): O desafio da especificidade e da qualidade do ensino noturno in Jornal Educação, n.º 47, ano IV, Curitiba: Secretaria Estadual da Educação.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT NBR 14724). Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro – RJ: PETROBRAS, v. s.v., 2011. 11 p. ISBN 978-85-07-02680-8.
BESERRA, Valesca; BARETO, MARIBEL Oliveira. Trajetória da Educação de Jovens e Adultos: Histórico no Brasil, perspectivas atuais e conscientização na Alfabetização de adultos. Cairu em Revista. Jul/Ago 2014.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Lei 11.494, de 20 de junho de 2007. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Brasília: MEC, 2007.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (L.B.D.). Brasília: MEC, 1986.
BRASIL. Parecer C.E.B.11/2000, Câmara de Educação Básica (C.E.B.) Brasília: MEC, 2000.
BRITO, Maria Betânia Gomes da S,; PRADO, Ena Cristina do; SILVA, Maria Jeane Bonfim da. Políticas Públicas Educacionais para Educação de Jovens e Adultos: Um desafio constante. VI Encontro de pesquisa em
CARVALHO, C. P. (1998): Alternativas para o trabalho pedagógico voltado ao ensino noturno. Série idéias, pp.75-89, São Paulo: FDE.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: 5a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 31a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. 5a ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões Nossa Época; v. 23).
GHIRALDELLI, Paulo JR. Filosofia e história da educação. 2a ed. São Paulo: Manole, 2009.
GIL, Antonio Carlos, Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 1999.
HURTADO DE BARRERA, J. Metodología de la investigación holística. Caracas: Instituto Universitario de Tecnología Caripito Servicio y Proyecciones para América Latina, v. s.v., 2000.
KANT, I. Crítica da razão prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KUENZER, A. Z. (1988): A escola de 2.º grau na perspectiva do aluno trabalhador, in Cadernos Cedes, pp. 48-55.
LAKATOS, Eva Maria; MARCON, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MAZARO, Rita Eliana. Metodologia da pesquisa científica. Valinhos: 2016.
MOACYR, P. A. (1936): Instrução e o império: subsídios para a história da educação no Brasil. São Paulo: Nacional
Lisiane Priscila Roldão. Estatística básica versão preliminar. Pelotas – RS, 2009.
RODRIGUES, E. M. (1995): Ensino noturno de 2.º grau: o fracasso da escola ou a escola do fracasso in Educação e Realidade, v. 20, n.º 1, jan/jun.
RODRIGUES, L. G., PASSOS, S. R. M. M. S. dos; PASSOS, A. M. (2005): Novos rumos para o ensino médio noturno-como e porque fazer? in Ensaio: avaliação políticas públicas. Rio de Janeiro, v.13, n, pp.345-360, jul./set. 2005.
ROSÁRIO, Maria José Aviz; SILVA, José Carlos. A educação jesuíta no Brasil colônia. In: Revista Histerdbr. Campinas, 2000.
SAMPIERI, H. Roberto; COLLADO, F. Carlos; LUCIO, B. Metodologia da Pesquisa. Editora McGaw Hill, 5ª ed. 2014.
SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção Memória da Educação).
SOUZA, Marcelo Lopes de; ALVES, Fernanda de Assis; Moraes, Gustavo Henrique. Custo aluno qualidade (CAQ): contribuições conceituais e metodológicas. Brasília: Inep/Mec, 2021.
STEPHANOU, M; Bastos, Maria Helena (orgs). História e memória da educação no Brasil – Século XX. Petrópolis, Vozes, 2005.
1Professor da rede pública Estadual do Amazonas, Graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade do Amazonas – UA – DOUTOR E MESTRE EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PELA UNIVERSIDAD DEL SOL – UNADES: http://lattes.cnpq.br/2630372920265135
https://orcid.org/0000-0002-2975-5437