REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8048063
Alysson Geraldo Mendonça1
Matheus Fellipe Alves Justo2
Amanda Cristina Teixeira do Prado3
Weruska Aparecida Assis Ameno4
Lorraine Silva Costa5
Maria Eduarda Gomes Pedrosa6
Gabriela Oliveira de Jesus7
Maria Letícia Resende8
Regina Consolação dos Santos9
RESUMO
Introdução: A pandemia de Covid-19 causou impactos significativos na sociedade, com o isolamento social afetando a interação e agravando a saúde mental dos idosos. No entanto, as tecnologias da informação e comunicação desempenharam um papel crucial, permitindo compras, acesso a serviços de saúde e contato social por meio de aplicativos e videochamadas. Objetivo: Sumarizar as informações disponíveis na literatura sobre a utilização de tecnologias de comunicação e mídias sociais por idosos em tempos de pandemia pela COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado no ano de 2022. Realizou-se busca bibliográfica por meio das seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PUBMED, utilizando-se descritores obtidos por meio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) relacionados ao tema, combinados por meio de operadores booleanos como AND e OR. Após realizou-se a síntese dos estudos para a sumarização dos resultados obtidos. Resultados: Foram encontrados 14 estudos no período de busca, e após a leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 12 estudos que foram lidos na íntegra e discutidos. Conclusão: é notório que a utilização das tecnologias de comunicação e mídias sociais tiveram efeitos positivos para os idosos durante a pandemia por Covid-19, como: a facilidade da comunicação com entes queridos e familiares, entretanto, a infodemia mostrou-se fator negativo para esta população durante o período.
Palavras-chave: Tecnologia; Informação; Idoso; Rede Social
ABSTRACT
Introduction: The Covid-19 pandemic has had significant impacts on society, with social isolation affecting interaction and worsening the mental health of the elderly. However, information and communication technologies have played a crucial role, enabling online shopping, access to healthcare services, and social contact through apps and video calls. Objective: To summarize the available literature on the use of communication technologies and social media by the elderly during the Covid-19 pandemic. Methods: This integrative review study was conducted in 2022. A literature search was performed using the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) and PUBMED databases, using Health Sciences Descriptors (DeCS) related to the topic, combined with Boolean operators such as AND and OR. The studies were synthesized to summarize the obtained results. Results: Fourteen studies were found during the search period, and after reading the titles and abstracts, 12 studies were selected, read in full, and discussed. Conclusion: It is evident that the use of communication technologies and social media had positive effects for the elderly during the Covid-19 pandemic, such as facilitating communication with loved ones. However, the infodemic proved to be a negative factor for this population during the period.
Keywords: Technology; Information; Elderly; Social Network.
INTRODUÇÃO
A pandemia da Covid-19 teve início em Wuhan, na China, em dezembro de 2019 com quadros de pneumonias, com o avançar da doença em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde decretou o início do processo pandêmico causado pelo vírus SARS-CoV-2 (MURALIDAR et al., 2020). Devido a isso, é importante compreender que o coronavírus é um patógeno que atinge o sistema respiratório e desencadeia um processo infeccioso, sendo assim é necessário ressaltar que surtos anteriores desse tipo vírus ocorrem antes do surgimento da presente pandemia. (SAHIN et al., 2020). Dessa forma, se tratou da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) e da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) (ROTHAN; BYRAREDDY, 2020).
Neste contexto de 2020, a medida tomada por diversos países foi o isolamento social, o que transformou a maneira dos indivíduos de interagirem (SEPOLVEDA-LOYOLA et al., 2020). Essa ação consistiu em diminuir o contato físico entre as pessoas, o que se relaciona com o processo de solidão, que é o sujeito se sentir isolado de conhecidos e da sociedade como um todo (HOLT-LUNSTAD et al., 2015). Com isso a pandemia da Covid-19 gerou impactos negativos, tais como: sociais, econômicos, políticos, culturais, financeiros e bem como impactos negativos na saúde mental da população, além do temor pelo risco de adoecimento e morte (BUENO et al., 2021).
Em específico a população idosa foi bastante acometida pela pandemia da Covid-19, estudos mostraram que os idosos sofreram devido ao isolamento social, sendo atingidos principalmente na saúde mental (LEE; JEONG; YIM, 2020). Um trabalho desenvolvido na China identificou que 58% dos participantes relataram terem sido afetados emocionalmente pela pandemia, além disso 16,5% tiveram sintomas depressivos, 28,8% ansiedade e 8,1% relataram quadros de estresse (WANG et al., 2020).
Apesar dos diversos pontos negativos enfrentados diante da pandemia, o alto nível de globalização e a utilização de tecnologias da informação e comunicação foram essenciais no que concerne ao enfrentamento de diversos desafios impostos pela realidade (COELHO et al., 2020). Nesse sentido, a tecnologia possibilitou a superação das limitações decorrentes do isolamento social, visto que permitiu a realização de compras, de alimentos e medicamentos via aplicativos, além do acesso a profissionais de saúde através de vídeo chamadas (NABUCO et al., 2020). Salienta-se que o uso desses meios tecnológicos atenuou os prejuízos da ausência do contato físico, atuando diretamente na promoção, manutenção do bem-estar e da qualidade de vida, haja vista que proporcionou um menor contato social com os familiares e amigos e possivelmente pode ter contribuído para o surgimento da depressão e da sensação de solidão. (COSTA et., al 2021).
Por outro lado, a inserção dos idosos no meio tecnológico ajudou no diálogo desta esta população, diminuindo o pressentimento de isolamento, cooperando para a saúde e enriquecendo o desempenho em atividades de vida diária (DEDORO, 2021). Além destes benefícios, os idosos que possuíam acesso ao meio digital retratam melhora no comportamento cognitivo, linguístico e diminuição dos indicativos de depressão e ansiedade ocasionados pelo isolamento (ANDREWS et al., 2019). Desta forma, as tecnologias digitais exercem efeitos positivos sobre a saúdes física e mental dos idosos, podendo ser considerada a principal estratégia encontrada para diminuir os efeitos do isolamento social, uma vez uso das mídias sociais minimizam a sensação de solidão nos idosos (KUSUMOTA et al., 2022).
Portanto, apesar de alguns estudos já terem elucidado que o uso e acesso à tecnologia foi de extrema importância para que idosos mantivessem contato com seus amigos e familiares, o atual estudo consiste em sumarizar estas informações, a fim de tornar claro como a tecnologia ajudou os idosos neste período de pandemia. Dessa forma, o presente trabalho tem como função realizar uma revisão integrativa de literatura para compreender o uso de tecnologias e mídias sociais por idosos durante a pandemia de Covid-19, sendo de suma importância para analisar como as atuais tecnologias podem agregar na vida da população idosa.
METODOLOGIA
Para a construção do estudo de revisão integrativa de literatura, seguiu-se seis etapas, sendo 1) elaboração de uma questão de pesquisa; 2) levantamento dos dados por meio das bases de dados; 3) coleta de dados; 4) análise dos estudos selecionados através das bases de dados; 5) discussão dos resultados obtidos e 6) apresentação da revisão integrativa da literatura (MARINI, et al., 2017).
Em seguida, para a elaboração da questão norteadora, utilizou-se o acrômio PICOT, sendo o público-alvo (P), os idosos, a intervenção (I), o uso das tecnologias pelos idosos durante a pandemia, a comparação (C), não se aplica, o desfecho/outcomes (O), a facilidade de comunicação desses idosos com seus familiares e amigos mais próximos, melhora da saúde mental, continuidade de tratamentos que antes eram realizados de forma presencial, entre outros. (LIRA; ROCHA, 2019). Dessa forma, a questão norteadora do estudo foi: “Identificar qual a relação do acesso à tecnologia para idosos durante a pandemia por COVID-19?”
Ressalta-se que a coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2022, por meio das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PUBMED, utilizando-se descritores obtidos por meio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), como “Tecnologia”, “Informação”, “Idoso”, “Rede Social”, “COVID-19”, sendo combinados, utilizando-se operadores booleanos como AND.
Para a seleção dos estudos foram utilizados alguns critérios de inclusão sendo: artigos completos, originais, gratuitos, disponíveis em português, inglês e espanhol, entre 2019 a 2022 e que abordavam a questão norteadora do estudo. Foram excluídos artigos incompletos ou indisponíveis para a leitura, estudos de revisão, editoriais, comentários, teses, trabalhos de conclusão e dissertações.
A seleção dos artigos ocorreu por meio da leitura dos títulos e resumos dos estudos, por um autor e em seguida a leitura dos estudos na íntegra, por 14 autores independentes, sendo excluídos artigos duplicados e que não abordavam a questão norteadora. Em seguida realizou-se um fluxograma para o detalhamento da metodologia, presente na Figura 1.
Figura 1- Fluxograma com o detalhamento da seleção dos artigos por meio das bases de dados
Fonte: BARBOSA ACS, 2022.
RESULTADOS
Após a realização das buscas, foi realizada a leitura completa dos trabalhos e identificados 14 artigos os quais relacionavam com o assunto proposto para discussão, entretanto foram selecionados somente 12 artigos em inglês, uma vez que após a leitura completa identificou relação com a revisão proposta. Os estudos são dos anos de 2020 a 2022, levando em consideração o contexto da pandemia de Covid-19. O quadro 1, a seguir elucida os trabalhos que foram designados para a discussão.
Quadro 1: Artigos selecionadas para a revisão destacando seus autores, ano e o local de publicação
| Autores e ano de publicação | Título | Local de Publicação |
| ELLISON-BARNES et al., 2021 | Limited Technology Access AmongResidents of Affordable Senior Housing During the COVID-19 Pandemic | Journal Of Applied Gerontology |
| GONG; GUO; JIANG, 2021 | Conversation Breeds Compliance: the role of intergenerational communication in promoting preventive behaviors against covid-19 among middle-aged parents in china | International Journal Of Environmental Research And Public Health |
| LATIKKA et al., 2021 | Older Adults’ Loneliness, Social Isolation, and Physical Information and Communication Technology in the Era of Ambient Assisted Living: a systematic literature review | Journal Of Medical Internet Research |
| NAKAGOMI; SHIBA; KONDO; KAWACHI, 2020 | Can Online Communication Prevent Depression Among Older People? | Journal Of Applied Gerontology |
| SKAłACKA; PAJESTKA, 2021 | Digital or In-Person: the relationship between mode of interpersonal communication during the covid-19 pandemic and mental health in older adults from 27 countries | Journal Of Family Nursing |
| SUN; MORROW-HOWELL; PAWLOSKI; HELBACH, 2021 | Older Adults’ Attitudes Toward Virtual Volunteering During the COVID-19 Pandemic | Journal Of Applied Gerontology |
| TAN; STRAUGHAN; CHEONG, 2022 | Information trust and COVID-19 vaccine hesitancy amongst middle-aged and older adults in Singapore: a latent class analysis approach | Social Science & Medicine |
| TANG; YORK; ZOU, 2021 | Middle-Aged and Older African Americans’ Information Use During the COVID-19 Pandemic: an interview study. | Frontiers In Public Health |
| WEIXIN et al, 2021 | Barriers to learning a new technology to go online among older adults during the COVID ‐19 pandemic | Journal Of The American Geriatrics Society |
| HAJEK; KÖNIG, 2020 | Social Isolation and Loneliness of Older Adults in Times of the COVID-19 Pandemic: can use of online social media sites and video chats assist in mitigating social isolation and loneliness? | Gerontology |
| ROBIČ; PAVLIC, 2021 | COVID-19 and Care for the Elderly in Long-Term Care Facilities: The Role of Information Communication Technology. | Academy of Sciences and Arts of Bosnia and Herzegovina |
| WONG et al., 2021 | Consuming Information Related to COVID-19 on Social Media Among Older Adults and Its Association With Anxiety, Social Trust in Information, and COVID-Safe Behaviors: cross-sectional telephone survey. | Journal Of Medical Internet Research |
DISCUSSÃO
O distanciamento social gerou diversas mudanças no padrão de comunicação dos indivíduos idosos, sendo a principal delas o aumento do uso do meio digital para comunicação (SKALACKA, 2021). Dessa forma, com a ascensão das mídias sociais, ocorreu um processo de facilitação, mas, ao mesmo tempo, com obstáculos para a promoção da saúde. Por um lado, uma vez que as pessoas podem acessar e compartilhar informações de saúde com médicos, outros pacientes e comunidades nas mídias sociais, poderiam promover a equidade em saúde entre populações desfavorecidas, como idosos. Por outro lado, devido ao baixo custo de geração e disseminação de informações e à falta de guardiões da informação, também poderia espalhar-se rapidamente a desinformação em saúde (GONG, 2021).
Sendo assim, tratando dos avanços no padrão de comunicação, uma pesquisa relatou que antes do período pandêmico 77% dos idosos concordavam em aprender a usar os meios digitais de comunicação, entretanto somente 18% disse que gostaria de aprender a usar essas ferramentas por conta própria. Além disso, foi relatado o perfil dessas pessoas, sendo: mais idosos, mulheres, não brancos, nível socioeconômico baixo e os solteiros eram menos propensos a usarem as tecnologias de comunicação (WEIXIN, 2021). Quando se analisa especificamente a disposição para a vacinação contra Covid-19, a crença em teorias da conspiração e desinformação sobre a vacina foi identificada como um fator significativo que impede a disposição da vacina da Covid-19. Níveis mais altos de confiança em fontes formais que divulgam informações confiáveis são, portanto, suscetíveis a impedir a aceitação de desinformação, contornando assim a barreira da desinformação e a crença em teorias da conspiração por idosos (TAN, 2022)
Outra informação importante é que um estudo com idosos entre 60 e 80 anos demonstraram achados importantes sobre o uso de tecnologias e fatores associados ao gênero e classe social, sendo que a maioria dos pesquisados, 45,9%, tinham entre 71 a 80 anos seguidos dos 34,1% que tinham entre 61 a 70 anos. Desse montante, 76,4% tinham curso superior ou pós-graduação e 88,6% eram aposentados ou não estavam trabalhando. Dessa forma, o alto índice encontrado de alfabetização também estava relacionado com a experiência do uso de múltiplos dispositivos tecnológicos, que representa 79,3% da amostra. Outro detalhe importante e que se contrapõe a outros estudos é que 84,3% desse público são do sexo feminino (SUN, 2021). Ou seja, é notório que o acesso a tecnologias por mulheres também muda de acordo com culturas e países.
Em relação aos idosos afro-estadunidenses, foi identificado o uso de tecnologias para obterem informações sobre a pandemia da Covid-19 vindas de fontes confiáveis, como os canais de televisão a nível nacional. Em relação ao uso de redes sociais, alguns dos participantes usavam para obter informações de saúde relacionadas à pandemia Covid-19, entretanto, foram cautelosos sobre a qualidade das informações que receberam através das mídias sociais (TANG, 2021). Dessa forma, o baixo uso de mídias sociais pode ser relacionados ao que Sun e colaboradores relataram em seu trabalho, que idosos tiveram uma maior dificuldade para o uso do computador e que isso estava associado à idade, escolaridade e renda, e 22,8% dos entrevistados se sentiam desconfortáveis ao usar a internet (SUN, 2021).
Outro estudo também realizado nos Estados Unidos analisou a relação do acesso limitado de tecnologias em moradias para idosos, dessa forma a coleta de dados ocorreu através de 1.440 coordenadores de serviços de 48 estados. No caso, 30% dos cuidadores relataram que mais de 50% de seus moradores são negros e latinos e que 25% de seus residentes têm proficiência limitada em inglês. Em relação ao acesso à informação, 97,5% têm acesso confiável pelo telefone e apenas 23,0% relatam ter acesso confiável à internet. Por outro lado, 35,5% relataram que poucos ou nenhum de seus moradores possuem tecnologia para videochamadas como smartphones, tablets ou computadores, enquanto apenas 9,6% relatam que a maioria ou todos possuem tais tecnologias (ELLISON, 2021). Mesmo com as limitações citadas, é preciso relatar que outro estudo realizado em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) indica que os idosos acharam mais fácil fazer uma ligação telefônica de forma independente para comunicar com outras pessoas durante o período de isolamento social (ROBIC, 2021).
O resultado de pouco acesso à tecnologia ou um contato exagerado durante a pandemia de Covid-19 também ocasionam impactos na saúde dos idosos, pois a exposição às informações da mídia de saúde afeta não apenas os comportamentos preventivos das pessoas, mas também influencia sua saúde psicológica. Estudiosos apontaram que a exposição repetida às informações sobre Covid-19 pode causar emoções negativas, tais como ansiedade e estresse, e esse efeito pode ser mais prolongado para as gerações de meia-idade e idosas (GONG, 2021).
Ou seja, Hajek e colaboradores propõem que um equilíbrio do uso dessas ferramentas seria o ideal para interação social, isto é, manter contato com outras pessoas através do uso de chats de vídeo como o Skype ou mídias sociais online, como o Facebook. Essas soluções podem substituir pelo menos temporariamente o contato físico com amigos, conhecidos, filhos ou netos, em tempos de pandemia de Covid-19 (HAJEK, 2020). Sendo assim, estudos indicam que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem ajudar a superar a solidão entre os idosos, diminuindo-a com base em medidas autorrelatadas. Entretanto, nenhum dos estudos relatam a eliminação completa das experiências de solidão dos idosos com a ajuda das TIC, mas relatam sucesso em aliviá-las (LATIKKA, 2021).
Ainda nessa vertente, de acordo com Nakagomi e colaboradores, uma análise dos dados da população idosa do Japão identificou que o uso da internet para comunicação tem uma influência protetora na probabilidade de desenvolver depressão clínica (NAKAGOMI, 2020). Em contraponto, um estudo realizado em Hong Kong sobre o uso de tecnologias por idosos durante o período da pandemia de Covid-19 relatou que a infodemia pode ter causado confusão quando os idosos refletiam sobre informações de saúde, provocando ansiedade entre eles sobre o que e em quem acreditar e, assim, reduzindo a confiança social nas informações às quais tinham acesso (WONG, 2021)
CONCLUSÃO
É notório que existe uma complexidade em relação ao uso de tecnologias pelos idosos, uma vez que há interligação de diversos fatores, como: classe social, gênero, cultura, saúde mental e a forma de uso das mídias. Ou seja, os achados do uso de tecnologias durante a pandemia de Covid-19 têm seus pontos positivos como a realização de videochamadas com conhecidos, o que colabora para evitar quadros de ansiedade e depressão, entretanto é possível também mensurar fatores negativos, com efeitos maléficos para a saúde mental através da infodemia da Covid-19. Portanto, é necessária uma educação em saúde para os idosos associada com uso de tecnologias, para que estas sejam usadas de uma forma benéfica e com equidade.
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1Mestre em Ciências da Reabilitação e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
2 Graduando em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
3 Mestranda em Gestão em Serviços de Saúde e Enfermagem pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)
4 Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
5 Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
6 Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
7 Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
8 Graduanda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
9 Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)