PROTOCOLO DE BIOMAGNETISMO MEDICINAL PARA PACIENTES COM TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

MEDICINAL BIOMAGNETISM PROTOCOL FOR PATIENTS WITH ANXIETY DISORDERS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/os102411271346


Francine Maulepes Santos Barbosa1
Michelle Christine Moreno Domingues¹
Jefferson Souza Santos2
Adriane Viapiana Bossa3
Angela Mara Rambo Martini4


RESUMO 

O Transtorno de Ansiedade (TA) é tido como o transtorno psiquiátrico mais prevalente. Atualmente com um aumento global de 25%, está associado a diversas patologias. Considerado o transtorno que mais afeta a qualidade de vida, tem mostrado a necessidade de atenção e investimentos. O Biomagnetismo Medicinal (BM) é uma prática terapêutica complementar, natural, não invasiva, indolor e com baixo custo, que tem se consolidado por mais de três décadas. Atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de disfunções bioelétricas e biomagnéticas visando o reequilíbrio energético dos seres vivos como um todo, contribuindo assim no tratamento de enfermidades. O tratamento das disfunções bio eletromagnéticas se dá por meio de campos magnéticos estáticos gerados por ímãs específicos para a técnica. Objetivo: apresentar um protocolo de BM para tratamento de TA, a fim de reequilibrar as condições de saúde. Método: revisão bibliográfica descritiva, de natureza qualitativa e caráter exploratório dos temas relacionados à temática. Resultado: retrato do Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP) do BM, o qual pode ser utilizado por profissionais da saúde, terapeutas e Biomagnetismo que priorizam a recuperação da saúde mental, prevenção da gravidade dos transtornos, melhora na funcionalidade de cada indivíduo e conservação de seus vínculos sociais e afetivos. Conclusão: faz-se necessário continuar avançando com pesquisas científicas relacionadas ao BM, a fim de agregar tal ferramenta como tratamento complementar aliado ao equilíbrio físico, mental e emocional das pessoas. 

Palavras-chave: Biomagnetismo Medicinal; Transtorno Mental; Transtorno de Ansiedade; Terapias Integrativas e Complementares; Saúde Mental; Par Biomagnético; Campos Magnéticos Estáticos; Tratamento Complementar; Tratamento Integrativo; Ansiedade.

ABSTRACT

Anxiety Disorder (AD) is considered the most prevalent psychiatric disorder. Currently with a global increase of 25%, it is associated with several pathologies. Considered the disorder that most affects quality of life, it has shown the need for attention and investments. Medicinal Biomagnetism (BM) is a complementary, natural, non-invasive, painless and low-cost therapeutic practice that has been consolidated for more than three decades. It works in the prevention, diagnosis and treatment of bioelectric and biomagnetic dysfunctions, aiming at the energy rebalance of living beings as a whole, thus contributing to the treatment of diseases. The treatment of bioelectromagnetic dysfunctions occurs through static magnetic fields generated by magnets specific to the technique. Objective: to present a BM protocol for the treatment of ED, in order to rebalance health conditions. Method: descriptive literature review, of a qualitative nature and exploratory nature of the themes related to the theme. Result: portrait of the BM Psycho Emotional Disorders Protocol, which can be used by health professionals, therapists and Biomagnetists who prioritize the recovery of mental health, prevention of the severity of disorders, improvement in the functionality of each individual and conservation of their social bonds and affective. Conclusion: it is necessary to continue advancing with scientific research related to BM, in order to add such a tool as a complementary treatment allied to the physical, mental and emotional balance of people.

Keywords: Medicinal Biomagnetism; Mental Disorder; Anxiety disorder; Integrative and Complementary Therapies; Mental health; Biomagnetic Pair; Static Magnetic Fields; Complementary Treatment; Integrative Treatment; Anxiety.

1. INTRODUÇÃO

Desde antes dos anos 2000, a ansiedade vem sendo estudada como o mal da atualidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS (2022), estudos recentes apontam que “a prevalência global de ansiedade aumentou 25%”, o que tem mobilizado não apenas pesquisadores, como também governantes a investir tempo e recursos para amenizar essa crise. O problema, que já era significativo, tornou-se central a partir da pandemia da COVID-19, que trouxe sérias e persistentes consequências para a humanidade. Nesse novo quadro, as pessoas se viram confrontadas com a fragilidade de sua existência. O sofrimento foi vivido não apenas pelas dores físicas, como também por fortes emoções, pensamentos, ressentimentos, e situações desagradáveis. 

“É o sofrimento provocado pela doença que estimula a ciência a procurar a cura” (Fundação Bradesco, 2022). O sofrimento vivido por um mexicano por conta da doença de sua mãe o incentivou a estudar. Seus estudos resultaram na criação do Biomagnetismo Medicinal (BM), um método terapêutico não invasivo que se dá pela aplicação de campos magnéticos estáticos (CME), gerados por ímãs, em partes específicas do organismo, auxiliando no combate a patologias e no reequilíbrio da condição de saúde (GOIZ DURÁN, 2003).

Gozar de boa saúde significa usufruir em sua integralidade de um estado de “bem-estar físico, mental e espiritual, proporcionado por condições de segurança e confiança” que permitem principalmente liberdade e escolha (GONÇALVES; BISOL; LUZ, 2020).

1.1 Saúde Mental

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2020),

“saúde mental é um estado completo de bem-estar, no qual o indivíduo manifesta as suas capacidades, enfrenta as adversidades normais da vida, trabalha produtivamente de modo intenso, contribuindo assim para a sua comunidade”.

Em conformidade com Gonçalves, Bisol e Luz (2020), a saúde mental tem relação direta com a gestão das emoções, a forma de resolver conflitos, os relacionamentos interpessoais, a percepção de si mesmo, como também, a maneira com que cada pessoa conduz seus pensamentos, sentimentos e ações. Contudo, é natural ao ser humano o sofrimento. Todos estão sujeitos a vivenciar situações de adversidade que irão evocar emoções como medo, tristeza, raiva, angústia, ansiedade ou estresse. Nesse ponto são necessários dois cuidados: saber “diferenciar a presença de tais emoções e sentimentos doídos do efetivo adoecimento mental causado pela ansiedade, pelo estresse ou mesmo pela depressão”, bem como aprender a administrar os sofrimentos vividos para que não se agrave e então se tornem de fato doenças como síndromes e transtornos. 

A saúde mental não configura apenas a ausência de enfermidades, mas está diretamente relacionada à saúde física, mental, espiritual e também com os hábitos das pessoas. No âmbito da saúde pública, a saúde mental se tornou um componente central, pois os transtornos, síndromes e distúrbios mentais representam hoje um dos principais desafios na saúde (RIBEIRO et al., 2015; LOPES e SANTOS, 2018). Nos países em geral, são os cidadãos com menos condições que mais estão sujeitos a desenvolverem problemas de saúde mental, como também menos acesso a receber serviços apropriados, sustenta a Organização Pan-Americana de Saúde (2022).

1.2 Transtorno de Ansiedade 

O transtorno mental é gerado quando o sofrimento se torna mais intenso e constante a ponto de alterar e comprometer o dia a dia do indivíduo, levando a desordens. Dentre as enfermidades ligadas à saúde mental, o transtorno de ansiedade tem fatores genéticos, culturais, sociais, traumáticos e o uso e abuso de substâncias químicas relacionados ao seu desenvolvimento (IFPB, 2019).

 Segundo Chisholm e colaboradores (2016), o Transtorno de Ansiedade (TA) é tido como o tipo de transtorno psiquiátrico mais prevalente e está associado a diversas patologias. Esse transtorno é caracterizado pela presença marcante de dois sintomas principais: o medo e a preocupação em excesso (STAHL, 2014). A Associação Americana de Psiquiatria (APA, 2014) aponta que o medo gera sensação de estar em constantes ameaças em potencial, que faz com que o cérebro libere adrenalina para que se esteja de prontidão, para a luta ou fuga. A preocupação traz um pressentimento de ameaças vindouras, gerando condutas de cuidado excessivo em prever ou evitar um mal, com enrijecimento muscular.

“O TA é frequente na população, e classificado como um sentimento de medo, vago e desagradável no qual surge como um desconforto ou tensão decorrente da antecipação de um perigo ou algo desconhecido, podendo levar ao aumento da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA), dispneia, sudorese, sensação de cansaço e insônia, acompanhado de irritabilidade, tensões musculares, insônia e tremor” (PORTELA et al., 2021).

Esse vem sendo considerado o tipo de transtorno de saúde mental que mais afeta negativamente a qualidade de vida das pessoas (MOURA et al., 2020; RIBEIRO et al., 2019). Dados da OMS (2020), apontam que o transtorno de ansiedade atinge 3,6% da população mundial. No continente americano, essa porcentagem alcança 5,6% da população. No Brasil, o TA está presente em 9,3% da população, ou seja, 18 milhões de pessoas com ansiedade, possuindo o maior número de ocorrências entre todos os países do mundo (OMS, 2020; FERNANDES et al., 2018), sendo que os casos aumentaram mundialmente após a pandemia de COVID-19.

De acordo com Stahl (2014), o transtorno de ansiedade pode se apresentar de quatro formas distintas, mas todas permeiam os sintomas de medo e preocupação.  O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno de pânico (TP) e, o transtorno de ansiedade social (TAS).  Além dessas, outras classificações são apontadas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) da APA (2014). O transtorno de ansiedade de separação e mutismo seletivo, ambos com maior prevalência em crianças e adolescentes, assim como fobia específica, agorafobia, transtornos de ansiedade induzidos por substâncias ou medicamentos e transtornos de ansiedade devidos a outras condições médicas. Esses transtornos podem ocorrer em todas as faixas etárias, ou seja, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem desenvolvê-los. Normalmente se desenvolvem na infância ou adolescência, afetando o desenvolvimento social, educacional e ocupacional e persistem na fase adulta se não tratados. Em sua maioria, ocorrem em indivíduos do sexo feminino.

Durante a vida, cerca de 28% dos adultos afirmam ter vivenciado alguma situação em que tenham manifestado algum tipo de TA. Comparado a outros distúrbios, o transtorno de ansiedade causa mais prejuízos à pessoa afetada, porém menos pessoas afetadas pelo TA buscam tratamento profissional (LIMA et al., 2021).

Para Angst e colaboradores (2009), os TA “são frequentemente comórbidos com muitas outras condições, como uso abusivo de substâncias, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno bipolar, transtornos dolorosos, transtorno do sono, transtornos de nível psiquiátrico, doenças cardiovasculares e renais” (MACHADO et al., 2016). Os transtornos de ansiedade se desenvolvem de forma crônica, tendo sintomas que variam na intensidade com períodos de recaída e remissão (BANDELOW et al., 2017).

O diagnóstico clínico é necessário, até para que médicos possam verificar se não são situações de medo ou ansiedade pontuais, uma vez que o transtorno se caracteriza pela prevalência dos sintomas pelo período de seis meses ou mais. São utilizadas escalas específicas que mostram a gravidade de cada transtorno e também é considerado que pode ocorrer mais de um transtorno para o mesmo indivíduo (APA, 2014). Os transtornos de ansiedade apontam para um tratamento psicofarmacológico, psicoterapêutico ou a combinação de ambos, o que ajudará o paciente a compreender o que está acontecendo e a escolher a melhor forma de recuperar seu equilíbrio emocional e a sua funcionalidade (LIMA et al., 2021).

Atualmente, muitos já buscam por terapias integrativas para auxiliá-los neste processo. A técnica do BM se baseia em princípios para manter o corpo e mente em equilíbrio. Se destaca como uma possibilidade de tratamento complementar à medicina convencional. 

1.3 Biomagnetismo Medicinal

A técnica do Biomagnetismo Medicinal (BM) surge inserida no rol das terapias integrativas e complementares. Foi sistematizada em 1988 pelo Dr. Isaac Goiz Durán, médico, fisioterapeuta e acupunturista mexicano que idealizou a teoria dos Pares Biomagnéticos (PBM). Hoje, denominada Biomagnetismo Medicinal, consiste em “estudar, detectar, classificar, medir e corrigir alterações fundamentais do pH de organismos vivos e especificamente dos organismos humanos”. É definida como o estudo dos fenômenos bioenergéticos produzidos por microrganismos patogênicos, intoxicações, ou seja, disfunções dentro do corpo (GOIZ DURÁN, 2008).

Um pesquisador desse assunto que se destacou foi o Dr. Richard Broeringmeyer, que, na década de 80, estudou os efeitos da energia magnética nos sistemas do corpo humano. É o descobridor do fenômeno Reflexo Magneto-podal, em que ocorre a contração muscular ligada às sinapses cerebrais que são capazes de mostrar as atividades químicas do corpo e os locais que apresentam alterações de pH (BROERINGMEYER, 1991; DE CASTEJÓN, 2015).

Por meio de um curso ministrado pelo Dr. Broeringmeyer, o Dr. Isaac Goiz Durán teve acesso a teoria do Reflexo Magneto-podal, que identifica disfunção de pH no organismo humano e que se normalizar ao se aplicar um campo magnético estático (CME) de polaridade contrária ao encontrado, fundamental para a criação de sua própria tese (GOIZ DURÁN, 2005; 2008 e 2003).

O primeiro Par Biomagnético (PBM) encontrado foi nomeado “Timo – Reto”, o qual Dr. Goiz descobriu quando usou um par de ímãs sobrepostos ao corpo humano com polaridades iguais aos campos magnéticos gerados por ambas as cargas, para equilibrar as estruturas envolvidas no organismo. Para isso, aplicou a polaridade norte (negativa) do imã sobre cargas negativas (OH) no organismo humano e a polaridade sul do imã (positiva) sobre cargas positivas (H+), onde estão os polos biomagnéticos norte e sul formados pela ressonância magnética gerada por estas cargas. Os polos biomagnéticos desordenados internamente são gerados normalmente por variações de temperatura corporal, resultando no desequilíbrio do pH, e se auto sustenta por ressonância vibracional e energética (GOIZ DURÁN, 2005; 2008, 2003, 2014).

O PBM é uma estrutura bioquímica formada por duas cargas principais (ácida e alcalina) de polaridades opostas, separadas por um eletrodo (dietrodo) que é gerado pelo metabolismo. Essa variação de pH das regiões do corpo suporta disfunções glandulares e intoxicações e podem suportar a presença de patógenos (FRANK, 2017). Os sinais e sintomas das enfermidades podem se desenvolver pela presença de PBMs (GOIZ DURÁN, 2005; 2008, 2003, 2014).

O BM utiliza campos magnéticos estáticos (CME) gerados por ímãs para identificar e reparar disfunções de pH no organismo. De acordo com Oliveira (2021), CME são campos de força sortidos da movimentação de correntes elétricas que interagem com processos biológicos e afetam moléculas orgânicas física, química e biologicamente (ZANG et al., 2020; DE LA CAL, 2004). Um estudo realizado na China em 2018 demonstrou que células, tecidos e organismos vivos podem ser afetados por campos eletromagnéticos fracos e CME (WANG et al., 2018).

Se um CME afeta as células através do mecanismo de par de radicais, um CME influencia o spin dos elétrons aos radicais livres, o que pode levar a mudanças na cinética da reação química e possivelmente alterar a função celular (OKANO et al., 2018). 

Em 1600, Willian Gilbert descobriu que o planeta Terra é como um imã, contendo pólos norte e sul magnéticos próximos aos pólos geográficos, sendo o pólo norte geográfico próximo do pólo sul magnético e o pólo sul geográfico próximo do pólo norte magnético (TIPLER e MOSCA, 2006). Na técnica do BM é utilizada a referência do polo norte do imã como negativo e encapado na cor preta, e o polo sul do imã como positivo na cor vermelha (BOSSA, 2021b; GOIZ DURÁN 2005; 2008).

Segundo Dr. Broeringmeyer (1991), o princípio de qualquer patologia tem como característica o aumento da acidez (H+) e diminuição do oxigênio. 

Quando a atividade fisiológica da região tratada, que estava em disfunção, é equilibrada, ela passa novamente a funcionar de acordo com a homeostase. Assim, há um aumento de energia distribuída para o sistema imunológico, restaurando a saúde ao local (BROERINGMEYER, 1991). 

Dr. Goiz estabelece que o equilíbrio na saúde ocorre dentro de um nível de energia normal (NEN). Quando regiões do corpo mantêm um pH ideal, há uma condição de saúde. Essa condição pode mudar facilmente pela atividade microbiana, levando a acidez ou a alcalinidade aos órgãos afetados, gerando um estado patogênico. A impactação de ímãs de média intensidade, de 1.000 a 7.500 Gauss por alguns minutos corrige a alteração que é gerada nessas áreas (GOIZ DURÁN, 2008; 2014). Com a indução magnética, os vírus perdem seu código genético e as bactérias e outros microrganismos sua capacidade patogênica, obtendo saúde como resultado, desde que o corpo ainda tenha capacidade de resposta e regeneração (GOIZ DURÁN 2003; 2010; 2008).

O que encontrei em 1988 é um verdadeiro código patogênico que permite identificar, classificar, corrigir, prever e prevenir doenças do corpo e em geral dos seres vivos, devido à identificação e correção do pH que agora se baseia; teórico e praticamente no conceito dual e bipolar do Par Biomagnético é o mesmo do Biomagnetismo Médico (GOIZ DURÁN, 2004)

Dr. Isaac Goiz (2008) define o termo Par Biomagnético (PBM) “como o conjunto de cargas que identificam uma patologia”, sendo “composto por duas cargas principais de polaridades opostas, que são formadas” com base na “alteração fundamental do pH dos órgãos que o sustentam”.

A classificação dos PBM foi realizada conforme as características semiológicas que os compõem, da seguinte forma: reservatórios, que sustentam microrganismos patógenos em estado de latência; regulares, que apresentam microrganismos patógenos; disfuncionais, sustentam disfunções nas glândulas, em válvulas ou esfíncter; especiais, que sustentam disfunções tissulares sem a presença dos microrganismos (GOIZ DURÁN, 2020). 

Conforme a técnica se desenvolveu no tratamento de diferentes enfermidades, foram descobertos diversos pares biomagnéticos relacionados a diferentes enfermidades psicológicas tais como medo, depressão, ansiedade, estresse, agressividade, entre outros (GOIZ DURÁN, 2008; BOSSA, 2021 a, 2023). 

A partir de PBM específicos para tratamentos em diversas áreas da saúde, há pares que compõem o sistema terapêutico do BM e que auxiliam no tratamento de ordem emocional e psicoemocional.

Com base no exposto, esta pesquisa propõe a formação e elaboração de conhecimento original que contribua na divulgação das práticas integrativas e complementares, em especial o método do BM, que detém potencial para reequilibrar a condição de saúde física e mental das pessoas, prevenir a gravidade dos transtornos, melhorar a funcionalidade de cada indivíduo e conservar seus vínculos sociais e afetivos. 

A proposta deste estudo é apresentar o Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP) e sugeri-lo como tratamento dos sintomas dos transtornos de ansiedade, por meio da técnica do BM, para serem empregados de forma terapêutica em consultório, o qual busca o equilíbrio integral do organismo e, consequentemente, proporciona saúde mental.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Esse estudo se trata de uma revisão bibliográfica com abordagem descritiva, de natureza qualitativa dos temas abrangidos nesta pesquisa, sendo que, para o assunto do BM, abarca ainda o caráter exploratório, uma vez que possibilita a relação com os autores tendo em vista a escassez de conteúdos científicos (GIL, 2002). Recorremos ao método conceitual-analítico, visto que utilizamos conceitos e ideias de outros autores para a composição de uma análise científica sobre o estudo proposto, reconhecendo o uso da técnica do BM (DIAS, 2017).

A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2022 e a busca foi conduzida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico (Google Scholar) e Pubmed, sendo que neste último os descritores foram traduzidos para a língua inglesa, para que fosse possível realizar a pesquisa. O descritor utilizado para o tema BM foi previamente consultado ao DeCS (Descritores em Ciência da Saúde): Biomagnetismo Medicinal, com o operador booleano and. Sendo que para este tema não foi exigido o critério DOI – Digital Object Identifier (Identificador de Objeto Digital), pelo número reduzido de trabalhos localizados, por isso contamos com pesquisa bibliográfica e foram considerados e incluídos apontamentos de livros e apostilas de cursos do BM.

Os descritores utilizados para o tema TA foram previamente consultados ao DeCS: Transtornos de Ansiedade, com filtro dos anos de 2009 a 2022. Quanto aos artigos incluídos na íntegra sobre o tema TA, direcionou-se prioridade aos que apresentassem DOI. Já para a temática CME o descritor foi previamente consultado ao DeCs: Campos Magnéticos Estáticos, com filtro dos anos de 2018 até 2022. A escolha das bases de dados deu-se pela acessibilidade e criticidade científica das mesmas. Para a discussão foram pesquisados temas relacionados com os PBM do Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP), e devido à quantidade extensa de PBM, foram escolhidos aleatoriamente alguns Pares Biomagnéticos do PTP para exemplificar o seu funcionamento, portanto, a pesquisa para a discussão levou em consideração os seguintes DeCS: Nervo Vago, pesquisado na plataforma Google Acadêmico (Google Scholar) com o filtro referente aos anos de 2005 até 2022; e vírus da Raiva, pesquisado na plataforma Pubmed com filtro referente ao ano de 2022.

Seguiu-se como critérios artigos cujos títulos continham informações condizentes com os objetivos da pesquisa. Esses artigos foram selecionados e fez-se a leitura dos resumos para excluir os que não possuíam relações com este estudo. Por fim, os artigos que foram selecionados nessa segunda etapa foram lidos na íntegra, para que os autores pudessem entender todas as suas particularidades e discuti-los.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como resultado da busca metodológica, foram encontradas 347.192 (trezentos e quarenta e sete mil cento e noventa e duas) publicações, das quais 4 artigos foram associados ao BM e incluídos. Devido a esse reduzido número, foi necessária, para apresentação da técnica do BM e do PTP, a busca de dados em livros e apostilas de cursos, totalizando 20 referências. Referente a temática do TA foram encontradas 12 publicações. Para cumprir o objetivo do estudo foram incluídas publicações de relevância, citações de livros e informações oficiais do governo, totalizando 21 referências. Para os Campos Magnéticos Estáticos, foram localizados e incluídos 4 artigos com DOI relacionados a temática do estudo e ainda pesquisa literária totalizando 6 referências. Por fim, referente aos temas Nervo Vago foram incluídas 2 publicações e uma referência bibliográfica; uma publicação utilizada para Vírus da Raiva; e 2 referências sobre o tema da metodologia aplicada nesta pesquisa. Excluíram-se artigos que não apresentaram conteúdo concernente com o selecionado para pesquisa.

3.1 Protocolo de BM para Transtornos Psicoemocionais

O Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP) foi elaborado por Bossa (2021a, 2023), a partir do protocolo geral de Goiz Durán para identificar os PBM que sustentam desequilíbrios bio eletromagnéticos do organismo e que se relacionam com alterações emocionais e psicoemocionais.

Na pesquisa bibliográfica, Ana Micaela León (2019) em seu livro, aponta um PBM (CÁRDIA-ESTÔMAGO) considerado relevante para o tratamento da ansiedade. A aplicação da técnica identifica os PBM de forma personalizada em que os ímãs aos pares só são aplicados nos pares disfuncionais confirmados pelo exame físico do BM. 

No organismo humano, quando o estresse se torna crônico ou patológico altera o estado de homeostase, que pode resultar em disfunção do sistema nervoso central (SNC) e disfunção sistêmica. Os transtornos psiquiátricos como a ansiedade, associados a alterações cognitivas, podem estar relacionados a essas alterações no SNC, assim como alterações na frequência cardíaca e pressão arterial. Além disso, o estresse patológico leva a danos oxidativos no cérebro. Estudos indicam que o estresse crônico psicológico ou fisiológico está relacionado ao estresse oxidativo, que por sua vez demonstrou ser considerável na evolução de distúrbios e doenças neurodegenerativas (COBALLASE-URRUTIA et al., 2018). A atuação de CME foi analisada em células e seus componentes, no DNA e no SNC, e demonstrou-se que a exposição ao CME pode acarretar consequências biológicas, diminuindo o estresse oxidativo, estimulando mudanças nos sistemas vivos, celular, nas membranas e tecidos (COBALLASE-URRUTIA et al., 2018; DAMYANOV, 2019a, 2019b).

O protocolo é composto por pares biomagnéticos psicoemocionais e todos os outros pares relacionados a sintomas emocionais, para que sejam rastreados e aplicados em indivíduos que possuam transtornos de ansiedade.

Tabela 1: Protocolo de Transtornos Psicoemocionais (PTP)

3.2 Discussão do Protocolo

Dr. David Martínez (2018) declara que o BM é uma técnica integrativa, não invasiva que complementa o tratamento convencional, ajuda na recuperação das doenças e proporciona um estado adequado de bem-estar biopsicossocial na pessoa tratada. Além disso, atua como tratamento preventivo de doenças quando corrige ou evita a distorção do pH dos órgãos e/ou tecidos do corpo humano, objetivando a melhora dos sintomas de estresse, desânimo, cansaço, dor e fraqueza, melhorando a qualidade de vida (GOIZ DURÁN, CASTELÁN e CASTELÁN, 2005; GOIZ DURÁN, 2014 e FRANK, 2017).

Nesse viés, o BM, por meio do Protocolo de Transtornos Psicoemocionais, sugere que é possível promover o estado natural de saúde física, emocional e espiritual das pessoas e do meio em que vivem. Na técnica do BM, os estímulos gerados por ímãs, visam o fortalecimento da cultura energética da pessoa e o reordenamento dos fluxos de sua energia vital para dentro e para fora do corpo. Isso afeta positivamente os centros distribuidores de energia que são responsáveis pela distribuição dessa energia recebida pelos principais centros nervosos contribuindo para a sensação de bem-estar e saúde. Esses centros energéticos também são conhecidos como chakras, que afetam as glândulas do corpo.

De acordo com Duncan e Verity (2005) e os estudos por eles analisados, o nervo vago tem influência na modulação da ansiedade, sendo assim, temos como exemplo o PBM do PTP número 123 (vago–rim), ao estimular o nervo vago com a aplicação do BM pretende-se ativar “a comunicação entre o corpo e o cérebro” para regenerar o sistema nervoso. Afinal, “restaurar a saúde do seu sistema nervoso é o primeiro passo para melhorar o funcionamento do cérebro e a saúde física e emocional”. O nervo vago atua como um canal de comunicação primário e de mão dupla entre a cabeça e a maioria dos órgãos do corpo. Esse trabalho auxilia o cérebro a entender o que está acontecendo por todo corpo e em resposta libera “mensageiros químicos apropriados, como hormônios e neurotransmissores que regulam e controlam todos os processos inconscientes do corpo” (COHEN, 2021). 

Outro PBM do PTP que pode ser utilizado para ativar o nervo vago é o número 11 (mastóide), concorde Cohen (2021). Estimular a pele na região em volta da orelha melhora a transação de sinais entre o cérebro e o corpo (HABIB apud Cohen, 2021)

Cohen (2021) também afirma que a toxicidade do nervo vago compromete a saúde, “ela altera a produção de neurotransmissores, como GABA (ácido gama-aminobutírico) que pode reduzir a ansiedade, melhorar o humor e afetar outros hormônios que impactam o funcionamento do cérebro”. Uma categoria das toxinas que afetam o nervo vago e podem gerar sintomas como ansiedade são “os metais pesados, como mercúrio, alumínio, chumbo (…) têm grande afinidade com os nervos.” Sendo assim, durante as sinapses nervosas há absorção desses metais que transitam pelos nervos, o que inclui o nervo vago. Os PBM (corpo do pâncreas-cauda do pâncreas e cabeça do pâncreas-fígado) que constam no número 56 da tabela do PTP, são pares específicos para auxiliar na desintoxicação destes metais pesados do corpo. Além deles, os PBM do 52 até o 60 também podem contribuir para a desintoxicação e para a manutenção da saúde dentro deste contexto. Outra categoria de toxinas são as bactérias e vírus neurotrópicos, pois o nervo vago pode ser infectado por eles, como é o caso da bactéria Borrelia e do vírus Epsten-Barr Virus (EBV). O neurocientista Van Elzakker (2013), sugere que os patógenos que possuem atração por nervos, ao infectar o sistema nervoso vago aferente, geram uma resposta imune contínua, comprometendo a comunicação entre as células e liberando sinais de alerta no organismo. Os PBM do PTP de números 21 (cisto hepático) e 35 (occipital) são pares que respectivamente atuam no tratamento das infecções por Borrelia e EBV.

Conforme Ghassemi (2022), o vírus da raiva (RABV) é causador de uma doença letal infecciosa – a raiva, que tem o medo e a ansiedade como sintomas distintos em pessoas com essa patologia. O reservatório R21 número 2 (mordida – axila) dos PBM do PTP e os pares de números 18 (axila), 45 (esfíncter uretral) são regiões que podem indicar a presença desse vírus e sinalizam a necessidade de reequilíbrio a fim de eliminá-lo do organismo. Testes realizados com ratos em áreas do cérebro envolvidas com a ansiedade como hipotálamo, hipocampo dorsal, hipófise e amígdala apontam que a infecção dos neurônios nessas regiões pelo RABV induz comportamentos típicos de transtornos de ansiedade (GHASSEMI, 2022). Nesse caso, envolvemos também no PTP do BM pares que regulam disfunção na hipófise como os números 64 (hipófise), 39 (cranial), disfunção hormonal 65 (timo – suprarrenal), disfunção glandular 63 (pineal – hipófise), 106 (hipófise – bulbo raquidiano), 79 (timo – hipófise), 132 chakra frontal. Os testes de Ghassemi (2022) apontaram que as infecções do hipotálamo e do hipocampo dorsal foram acompanhadas por aumento do nível sérico de corticosterona. Achados em animais e humanos apontaram que o RABV infecta marcadamente as regiões cerebrais envolvidas na ansiedade, incluindo as regiões mencionadas acima (PREUSS et al. apud GHASSEMI, 2022). O PTP também engloba os pares de números 121 (temporal), correção hormonal 61 (supra renal – rim), 68 (pineal), disfunção supra renal 69 (suprarrenal), os quais regulam o equilíbrio hormonal em geral do organismo. 

Segundo Hakamata (2022), foram comprovadas em estudos anteriores alterações cerebrais funcionais na amígdala, hipocampo e córtex cingulado anterior rostral e secreção anormal de cortisol e norepinefrina. A conectividade neural entre amigdala basolteral e a interação cortisol-norepinefrina está associada ao viés de memória implícita, ou seja, com informações emocionalmente negativas (vs.positivas) e esse pode ser um dos alvos neurobiológicos importantes na prevenção e tratamento de ansiedade comórbida.

O tratamento com o Protocolo de Transtornos Psicoemocionais indicado para facilitar o atendimento dos Terapeutas Biomagnetistas em geral e os que atuam especificamente na área Psicoemocional deve ser feito em consultório e não pode substituir o exame físico completo do BM, pois nem sempre o protocolo vai abordar de forma individualizada cada paciente. 

4. CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS 

Baseado na literatura explorada, o protocolo alvo deste estudo serve de forma auxiliar no tratamento de transtornos psicoemocionais, dentre eles o TA. Visto que o Biomagnetismo Medicinal é uma prática terapêutica complementar, natural, não invasiva, indolor, com baixo custo e de fácil aplicabilidade, e que aplicação de campos magnéticos estáticos de média intensidade tem pouquíssimas restrições, infere-se que o PTP é uma terapêutica confiável para ser aplicada e ter seus efeitos testados e observados.

Este estudo propõe a aplicação do protocolo de tratamento de transtornos psicoemocionais e TA conforme a técnica BM em estudos clínicos, considerando todos os parâmetros necessários para a pesquisa, tais como duração de tratamento, frequência a ser aplicada, tempo de aplicação, os magnetos que melhor respondem ao tratamento e se precisará ou não do exame físico completo do BM. Ademais, para avaliar o quadro inicial e a evolução dos pacientes durante os atendimentos, é sugerido a utilização de um questionário de avaliação específico que identifique o transtorno de ansiedade e a sua intensidade, assim como o DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale), desenvolvido pelo PhD Peter Lovibond, da University of New South Wales (UNSW).

REFERÊNCIAS

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¹Aluna do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM/Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.
²Professor Colaborador do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM/Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.
3Professora Coorientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM/Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.
4Professora Orientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM/Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo – FGE, Brasil.