REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7829628
Annielly Menezes Hermínio da Silva1
Camila Maciel Ribeiro Xavier2
Carlos Henrique Michels de Sant’annan3
Jamesson Medeiros de Lima Cardoso4
Maria Alice da Silva Guerra5
Samara Emelly Gomes da Silva6
RESUMO
A partir das décadas de 1980 e 1990 surgiu a ideia do trabalho em casa, chamado nos Estados Unidos de “Home Office”, o que significa “Escritório em Casa”. De acordo com Alvin Toffler em 1980, o trabalho de escritório no futuro será inteiramente realocado na residência do trabalhador, com o apoio das modernas tecnologias de comunicação. Essa inovação foi fomentada após a crise econômica causada pelo vírus da COVID-19 no ano de 2020. Esse acontecimento gerou nas empresas a necessidade de manter as atividades, sem a obrigatoriedade da permanência dos colaboradores no mesmo ambiente de trabalho, evitando assim o contágio e propagação do vírus. Estudos anteriores sobre a temática destacam que a modalidade home office apresenta várias vantagens, flexibilizando melhor os horários de dedicação ao trabalho, às responsabilidades domésticas e familiares, tornando-se o equilíbrio entre essas duas esferas, melhor e mais produtivo (FERREIRA JÚNIOR, 2000; LEMOS; BARBOSA; MONZATO, 2020). Entretanto, esse formato inovador não é apropriado para todo mundo, é necessário ter autodisciplina, autonomia, além da satisfação em trabalhar sozinho. Como problema de pesquisa, é pertinente estudar como os fatores pessoais impactam de forma direta na funcionalidade da rotina profissional no home office, conduzindo os funcionários a terem uma nova prática de trabalho, sem preparo físico e psicológico, causando efeitos na saúde por doenças ocupacionais como; Lesão do Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DOR) por falta de Estrutura física, bem como doenças emocionais como a ansiedade e Síndrome de Burnout (Esgotamento Profissional). Sendo assim, o objetivo deste trabalho é identificar tais fatores para que sejam minimizados de modo que haja uma maior produtividade profissional do indivíduo. Utilizando a metodologia bibliográfica, pode-se perceber que o trabalho no computador aumenta distúrbios musculoesqueléticos e o aumento de transtornos mentais, no qual estão relacionados ao estresse e hábitos como: vício, sono, exercícios físicos dieta, entre outros (BOUZIRI et al. 2020). De acordo com Araújo e Lua (2021), trabalhadores em home office tiveram alteração e aumento de carga horária, bem como despesas para estruturar melhor o ambiente, no qual, muitas vezes é interrompido por familiares que por imposição ao isolamento social precisam estar próximos ou no mesmo espaço, causando distrações. Diante deste cenário é possível perceber que a ausência de foco, distração nas redes sociais, falta de planejamento e acúmulo de tarefas, são as principais razões que afetam esse modelo de trabalho. Desta forma, para um melhor desenvolvimento de trabalho home office, é importante destacar que a introdução de estrutura física, ferramentas tecnológicas e mecanismos administrativos são elementos essenciais para contribuir com a sobrevivência e alavancagem da instituição, estendendo a satisfação do colaborador para exercer com eficiência o seu trabalho, resultando em um ambiente funcional, qualidade de vida para o mesmo e resultados positivos para à organização.
PALAVRAS-CHAVE: Inovação, Produtividade, Mecanismo.
1UNICAP, Annielly.2019204032@unicap.br
2UNICAP, camilamrx@hotmail.com
3UNICAP, carlos.santanna@unicap.br
4UNICAP, jamesson.2019204112@unicap.br
5UNICAP, maria.2019131428@unicap.br
6UNICAP, samara.2019203358@unicap.br