A UTILIZAÇÃO DA IGREJA COMO PALANQUE ELEITORAL: UMA ANÁLISE SOBRE O AUMENTO DO NÚMERO DE RELIGIOSOS NA POLÍTICA, COM ÊNFASE NAS ELEIÇÕES DE 2018

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7787097


Jobson Fonseca da Costa


Este artigo, tem como objetivo, demonstrar como a religião foi utilizada como instrumento estratégico no eleitorado nacional de 2018, sobretudo em relação à eleição presidencial. Também, evidenciar a necessidade da criação de uma opinião mais crítica por parte da sociedade, no que tange a utilizar seu poder de voto de forma coerente e formar sua opinião em fatos, não somente em promessas e palavras. Ademais, apontar o crescimento da bancada evangélica no Congresso Nacional e identificar supostos crimes e argumentos de eleitos e seus auxiliares que contrariam o que pregaram nas respectivas candidaturas.

Conforme levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base em dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicado pela Agência Brasil, em 18/10/2018, a bancada evangélica ascendeu-se consideravelmente. Em relação à Câmara dos Deputados, foram eleitos 84 candidatos identificados como evangélicos, um acréscimo de nove em comparação com a última legislatura de 2014. Já no Senado, o número mais que dobrou. Eram três e, atualmente, sete parlamentares. Somando-se o número das duas casas do Congresso Nacional, o quantitativo saltou de 78 para 91 congressistas que se dizem evangélicos. Soma-se a esses números, o presidente que utilizou do argumento religioso em sua candidatura e Ministros nomeados pelo então chefe do executivo que proclamam a mesma fé.

Com base nesses dados, teoricamente somos levados a crer que as coisas estão melhorando, que a corrupção diminuirá, que as decisões tomadas pelos representantes, terão reflexos religiosos, portanto serão conduzidas com ética, transparência, empatia e pureza. É o que esperamos pelo menos dos que se autodeclaram religiosos, mas não é bem o que desde 2018, temos presenciado na prática.

Diante das circunstâncias, faz-se necessário enfatizar que, o Brasil é oficialmente um Estado laico, que teve sua implementação oficial em 1890, com o decreto 119-A, que tornava proibido à entidade federal e aos estados expedir leis, regulamentos ou atos administrativos e privilegiar pessoas levando em conta alguma religião, e hoje, isso é assegurado pela Constituição Federal de 1988. A nossa Constituição Cidadã em seu art. 5º, inciso VI, descreve: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

Contudo, a laicidade do Estado presume a não intervenção da Igreja no Estado, mas essa não tem sido a conduta do atual governo, que é predominantemente evangélica. Em maio de 2016, em uma igreja protestante em Belo Horizonte, a então futura ministra dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, fez a seguinte declaração: “É o momento de a igreja ocupar a nação. É o momento de a igreja dizer à nação a que viemos. É o momento de a igreja governar”. Trata-se de uma pergunta retórica, mas que valor tem a Constituição para esses religiosos fanáticos?

Vale ressaltar que, num país de dimensões continentais como o Brasil e diversificado culturalmente, é antidemocrático estabelecer uma religião própria para a nação, ainda mais quando tal atitude contraria o que estabelece nossa Carta Magna. De acordo com levantamento feito pelo IBGE em 2010, 15.335,510 pessoas se consideraram sem religião, outras 196.099 não sabiam, além das outras milhares que se declararam sendo representantes de diversas religiões como: hinduísmo, islamismo, judaísmo, espírita, candomblé, budismo, para não citar todas, além das predominantes católicas e evangélicas.

Em uma publicação no Conexão UFRJ, de 27 de setembro de 2021, que abordou o futuro das religiões no Brasil, Tassia Menezes e Giovana Gimenes destacaram que “enquanto alguns grupos buscam uma religião hegemônica, outros lutam por um estado laico e democrático”. Portanto, privilegiar uma denominação religiosa é ignorar parte do sentimento de seu povo e estabelecer um Estado que não segue os preceitos de sua própria Constituição. Essa hegemonia almejada por um pequeno grupo, é criticada até mesmo por representantes evangélicos. Nessa mesma publicação, o pastor e professor Ariovaldo Ramos, coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, explica que, para esses grupos, a fé vira instrumento, o que passa a ser quase um poder sobre Deus: “Se o fiel souber exercer a sua fé, a trindade não terá outra possibilidade senão atendê-lo”.     

Diversas são as estratégias utilizadas por alguns candidatos quando vencer uma eleição está em jogo, seja iludindo a população com falsas promessas, ou que são difíceis de serem efetivadas, seja uma campanha pautada em atacar os adversários e partidos, aproveitando-se de cenários como o pós-impeachment, em que a imagem de quem sofreu e do partido a que pertence sofre uma grande desmoralização, ou até mesmo, utilizando as igrejas como palanques eleitorais, como presenciamos nas últimas eleições e que é o nosso principal tema a ser abordado nesse artigo.

A pergunta que muitos de nós, cidadãos, fazemos e que na minha opinião, aqueles que não se questionaram, devem começar a refletir é: até que ponto é ético e moral fazer uso da fé para atrair religiosos a escolherem um candidato que, se aprofundarmos e pesquisarmos sobre sua vida, principalmente sua carreira política, facilmente veremos que não se trata de um cidadão virtuoso com princípios cristãos, que nem sequer pronunciava-se como tal, mas diante da eleição, repentinamente tornou-se.

Não critico a utilização de dogmas religiosos como norteadores da atuação individual e consequentemente política, sobretudo cristãos, que representam a grande maioria no país, pois o ensinamento central de Jesus é: “amarás a teu próximo como a ti mesmo”, (Mateus, 22, 39), não fazendo distinção de um determinado grupo ou outro, diferentemente do que pronunciou Damares Alves: “as instituições piraram” e chegou o momento de as igrejas evangélicas governarem e “ocuparem a nação”. Esse comentário é um tanto arrogante, bem como antidemocrático e vai na contramão do que proclama a Constituição de 1988 e o que prega o cristianismo, conforme já mencionado anteriormente.

De acordo com pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de São Paulo, em matéria do G1 de 13/01/2020, 81% dos brasileiros são cristãos, sendo 31% evangélicos e 50% católicos. Contudo, como cristão que sou, vejo extremamente antiético e imoral o uso de igrejas como palanque eleitoral por candidatos e o uso excessivo de passagens bíblicas em postagens e pronunciamentos, com intuito de atraírem fiéis e os convencerem que aquele candidato é um verdadeiro religioso que usará os ensinamentos cristãos em suas ações políticas, sendo a melhor ou única opção válida, sem, no entanto, colocar em discussão suas ações, atitudes e palavras.

O que efetivamente define um homem é o que ele faz, sua ação que o constitui, não suas promessas, suas teorias e desejos. Nós, seres humanos, não somos perfeitos, falhamos, mas como cidadãos, não podemos aceitar ser taxados de alienados e politizados, vistos como massa de manobra por políticos que claramente assim nos interpretam. Em discurso na Câmara, o então Deputado Federal Jair Bolsonaro, em 06/11/2013, assim definiu o pobre brasileiro: “Só tem uma utilidade o pobre no nosso País: votar. Título de eleitor na mão e diploma de burro no bolso. Só para isso e mais nada serve”. É o que ele pensa sobre um quarto da população brasileira, cerca de 52,7 milhões de pessoas, que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza, conforme dados apontados na publicação da Ponte Social em 08 de fevereiro de 2021.

Vivemos numa democracia e temos o direito de fazer valer nossa cidadania, não somente votando, mas participando, cobrando e principalmente questionando, pois apenas dizer algo não necessariamente implica que aquilo trata-se de uma verdade. Temos o direito e dever de buscar essa verdade e nos pautarmos nela. Quando começamos a fazer uma análise crítica, percebemos que muitos políticos se contradizem a respeito do que dizem ser comparados às suas atitudes.

Em matéria publicada pela Veja, em 24 de janeiro de 2022, foram apontadas sete vezes em que Bolsonaro foi insensível ao comentar mortes por Covid-19, um levantamento que comprova os argumentos supracitados. Uma das falas do presidente que se elegeu com discursos cristãos, é de chocar qualquer um que tenha um mínimo de sensatez. Ao ser questionado sobre a vacinação de crianças, ele respondeu: “algumas morreram? Sim, morreram. Lamento, profundamente, tá? Mas é um número insignificante e tem que se levar em conta se ela tinha outras comorbidades também”. Tal argumento vai de encontro aos preceitos do cristianismo que se pauta na empatia, que é se colocar no lugar do outro, sentir o que sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. Alguém que tenha um mínimo dessa virtude, não veria uma morte sequer como insignificante.

Não sou o dono da verdade, mas não posso me fazer de cego diante de tudo que presenciei nas eleições e venho presenciando. Constantemente, percebo como alguns que possuem um pouco mais de instrução, tentam a todo instante manipular outros que carecem de opinião crítica, com propagação de notícias sem fundamento e ‘fake news’. Ademais, discursos de ódio são compartilhados muitas das vezes por essas pessoas e políticos que se dizem cristãos. São notícias falsas a respeito de outros candidatos, ou pessoas que tecem críticas ao governo, bem como ataques difamatórios, o que de longe tem a ver com o que Cristo nos ensinou.

Em uma publicação da Revista Fórum, de 21/01/2022, Michelle Bolsonaro, esposa do presidente, propaga discurso de ódio. A matéria destaca que: “a publicação de André Valadão compartilhada pela primeira-dama é típica da estratégia da ‘demonização do outro’ usada por pastores como Silas Malafaia para disseminar ideias de Bolsonaro entre evangélicos”. A revista também destaca no post que, Michelle faz eco nas redes sociais às estratégias do marido, propagando discursos de ódio contra aqueles que não compactuam das posições extremistas e preconceituosas do clã presidencial.

O pastor Zé Barbosa Junior, teólogo e escritor chama de “ódio evangélico” disseminado por algumas igrejas no Brasil que são a base do eleitorado bolsonarista. Ele destaca que: “não há como entender o apoio evangélico a Bolsonaro sem entender um pouco da mentalidade de grande parte da igreja evangélica brasileira. A mentalidade evangélica ‘clássica’ é a da contrariedade, do inimigo, da demonização do outro”.

Mas como explicar o apoio incondicional de grandes igrejas evangélicas a Bolsonaro durante as eleições? Quais as motivações, esses líderes religiosos encontraram para indicá-lo como uma figura ‘santa’ e convencer os fiéis que ele seria o ‘salvador da pátria’? Não é tão difícil encontrar respostas a essa indagação, basta pautarmos nas ações tomadas pelo governo durante seu mandato. Conforme publicado pelo Estado de Minas, em 18/03/2021, o presidente concedeu anistia de dívidas tributárias de igrejas de R$1,4 bilhão. Outrossim, é que ele fala o que os fiéis querem ouvir, como é ressaltado em uma publicação da Folha de São Paulo de 08/03/2022, intitulada da seguinte forma: “Bolsonaro diz a evangélicos que dirige o país para o lado que eles quiserem”.

É notório perceber que, ele sempre se refere a um determinado grupo, como se excluísse os demais, aqueles que não compartilham daquela religião ou de suas convicções extremistas. Essa atitude excludente não é compactuada pelo cristianismo e não é função de um presidente da República, privilegiar um grupo seleto, mas ele é responsável pela administração de todo o Brasil. Cabe a ele, garantir os interesses do país, não somente de uma religião. Portanto, ele não deve dirigir o país ‘como os evangélicos quiserem’, mas como a maioria da população brasileira deseja. As leis e as ações devem ser sempre em benefício da coletividade.

Outro ponto, trata-se de um exemplo recente de pastores suspeitos de corrupção no Ministério da Educação (MEC). As denúncias sobre a existência de um gabinete paralelo no ministério, aumentou a pressão política pela saída do então Ministro Milton Ribeiro. Mesmo sem cargo público, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos tinham trânsito livre no ministério. Era costume deles, marcar encontros de prefeitos com o ministro, segundo as denúncias, com a promessa de facilitar a liberação de recursos da educação para municípios em troca de favores. Os religiosos estiveram 35 vezes no Palácio do Planalto, comprovado por Material do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em uma lista difundida pela Secom que detalha 35 entradas de Arilton Moura na sede da Presidência, sendo 10 acompanhado de Gilmar Santos.

Os dois pastores são tidos como pivôs de denúncias de corrupção no MEC e tal escândalo os envolvendo, foi a causa derradeira da queda do então Ministro Milton Ribeiro, no dia 28 de março de 2022. Os pastores são acusados de pedirem propina a prefeitos em troca de verbas do MEC. O ex-ministro Ribeiro foi flagrado em uma gravação dizendo ter recebido orientações de Bolsonaro para a liberação de verbas da pasta aos dois pastores. Estamos diante de lobistas pastores, fato que gera grande constrangimento e indignação à população brasileira.

É um caso que envolve um presidente que se diz ético, cristão, um pastor ex-Ministro da Educação, e outros pastores, todos que se autoproclamam homens de Deus, íntegros e incorruptíveis. O brasileiro ainda foi obrigado a ouvir do presidente que ele “botava a cara no fogo pelo então ministro’’, porém se contrariando, dez dias depois que a imprensa revelou as suspeitas de corrupção no governo, Milton Ribeiro deixou de ser Ministro da Educação.

Em uma publicação no UOL Notícias, de 04/05/2022, Chico Alves, escancara diversas denúncias de corrupção no governo Bolsonaro. Ele destaca que “o governo que se autointitula incorruptível tem tantas denúncias de corrupção que é difícil acompanhar”. O colunista é categórico em listar alguns supostos crimes praticados no governo: “A compra de kits de robótica para escolas sem internet, a concentração de obras de asfaltamento em empreiteira que usa empresa de fachada, um ministro do Meio Ambiente afastado por acusação de contrabando de madeira da Amazônia, compra de tratores superfaturados, orçamento secreto, rachadinha e por aí vai”. Como já havia comentado acima, não é uma tarefa difícil, se basearmos em fatos, encontrar motivações que levaram líderes evangélicos a apoiarem o atual governo, bem como seus argumentos de integridade, religiosidade são facilmente contrariados por suas próprias atitudes, o que comprova que a igreja foi usada como palanque eleitoral.

Sou de uma família humilde, filho de pai pedreiro e mãe empregada doméstica, mas sou grato a Deus pelos ensinamentos que eles me deram, mesmo diante das dificuldades que passamos. Cresci participando da igreja, diante dos ensinamentos bíblicos e meus pais sempre deixaram claro para mim que o caráter, a honestidade, ética, respeito e educação, valem mais que o ouro. Sempre fui participativo na igreja e sempre tive aguçamento pela leitura da bíblia, já tendo lido mais de uma vez de gênesis a apocalipse, além de ter participado e sido por um período, coordenador de grupo de jovens na igreja, concomitantemente músico e participante de grupos de oração e adoração.

Minha intenção com essa pequena apresentação sobre mim, é mostrar que não é qualquer um que está diante desse artigo, criticando a forma de atuação de alguns políticos, mas alguém com certa propriedade. Desejo também, encorajar a todos a se enxergarem como capazes de terem uma opinião própria, não manipulável e transformarem-se em críticos, participativos e formadores de opinião.

Faço um questionamento a você, caro leitor, e o convido a refletir: que relação tem com o cristianismo, pessoas que espalham mentiras, incitam o ódio, discórdia e fazem os demais enxergarem que aqueles que não votam conforme eles como inimigos? Jesus nos ensinou a amar o outro como a nós mesmos (Marcos, 12-31), e veio transmitir a verdade e espalhar a luz, não a mentira e a escuridão. Ele também disse: “eu sou o caminho, a verdade a vida’’ (João 14:6). Portanto, é no mínimo, necessário fazermos um exame de consciência, uma reflexão mais profunda sobre aqueles que estão no poder. São realmente o que dizem ser ou estão utilizando desse argumento unicamente para se manterem lá?

Referências:

Em crescimento, bancada evangélica terá 91 parlamentares no Congresso, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/em-crescimento-bancada-evangelica-tera-91-parlamentares-no-congresso

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, acessado em: 16/06/2022, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

‘É o momento de a igreja governar’, declara futura ministra de Bolsonaro, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://www.metro1.com.br/noticias/politica/65395,e-o-momento-de-a-igreja-governar-declara-futura-ministra-de-bolsonaro

Censo demográfico, amostra – Religião, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pesquisa/23/22107

O futuro das religiões no Brasil, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://conexao.ufrj.br/2021/12/o-futuro-das-religioes-no-brasil/

50% dos brasileiros são católicos, 31% evangélicos e 10% não têm religião, diz Datafolha, acessado em 13/05/2022, disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/01/13/50percent-dos-brasileiros-sao-catolicos-31percent-evangelicos-e-10percent-nao-tem-religiao-diz-datafolha.ghtml

Como superar a extrema pobreza no Brasil, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://pontesocial.org.br/post-como-superar-a-extrema-pobreza?gclid=CjwKCAjwqauVBhBGEiwAXOepkawb2jgpaVWDzpRo4CJcdiexc62Y9x-1MYCLScTUlL0c5o2VV66gZxoCZFMQAvD_BwE

Sete vezes em que Bolsonaro foi insensível ao comentar mortes por covid-19, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/sete-vezes-em-que-bolsonaro-foi-insensivel-ao-comentar-mortes-por-covid-19/

Michelle Bolsonaro propaga discurso de ódio: “Como pode ter Cristão Comunista”, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://revistaforum.com.br/politica/governo-bolsonaro/2022/1/21/michelle-bolsonaro-propaga-discurso-de-odio-como-pode-ter-cristo-comunista-109043.html

Bolsonaro volta atrás e perdoa dívida de R$1,4 bilhão de igrejas, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/03/18/interna_politica,1248010/bolsonaro-volta-atras-e-perdoa-divida-de-r-1-4-bilhao-de-igrejas.shtml

Bolsonaro diz a evangélicos que dirige o país para o lado que eles quiserem, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/03/dirijo-a-nacao-para-o-lado-que-os-senhores-desejarem-diz-bolsonaro-a-pastores-evangelicos.shtml

Pastores suspeitos de corrupção no MEC estiveram 35 vezes no Palácio do Planalto, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://valor.globo.com/politica/noticia/2022/04/14/pastores-suspeitos-de-corrupcao-no-mec-estiveram-35-vezes-no-palacio-do-planalto.ghtml

Governo oficializará saída de Milton Ribeiro, quarto ministro da Educação de Bolsonaro, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/03/28/governo-oficializa-saida-de-milton-ribeiro-quarto-ministro-da-educacao-de-bolsonaro.ghtml

Escândalo dos pastores de Bolsonaro no MEC não pode ser esquecido, acessado em: 16/06/2022, disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2022/05/04/escandalo-dos-pastores-de-bolsonaro-no-mec-nao-pode-ser-esquecido.htm