Case Study: Reporting An Attendance Carried Out In Colonial\’s Village Of Sapucaia Do Sul/Rio Grande Do Sul
Fernanda Dias Wenzel 1; Juliana Velho da Silva Braga 1; Carla Skilhan de Almeida 2; Maria Aparecida Miyuki Nakamura 3
1 Acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
2 Professora Doutora do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo/RS.
3 Professora Doutora do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo/RS.
Resumo
Este artigo trata do estudo de caso realizado com uma paciente de 63 hipertensa, com diagnóstico clínico de cervicalgia, escoliose em coluna dorsal com convexidade à direita, osteopenia em membro inferior direito (fêmur) e osteoporose na coluna lombar, moradora da vila colonial da Sapucaia do Sul/RS. Tem o objetivo de avaliar os efeitos de um tratamento de fisioterapia e comprovar a eficácia do mesmo. Para isso foi realizado atendimento domiciliar semanal, sempre as terças-feiras, com duração de 50 minutos, totalizando 16 atendimentos realizados durante os meses de agosto a dezembro do ano de 2008 que perduraram a realização da disciplina de Estágio em fisioterapia III da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Os instrumentos utilizados foram: a avaliação fisioterapêutica; a escala de dor e evoluções semanais. Nos dois primeiros encontros foi realizada a avaliação fisioterapêutica e a escala de dor no qual foi descrito pela paciente como queixa principal a dor na cervical com dormência das mãos quando realizava atividades de casa com grau de dor cinco sendo como uma dor do tipo cansada de periodicidade esporádica. Ao final dos encontros foi realizada novamente a escala analógica de dor para ver se a paciente obteve melhora no quadro doloroso que apresentava anteriormente. Embasado em Pinho e col. conclui-se que houve melhora significativa do quadro doloroso, assim sendo, a paciente está apta a receber alta do tratamento fisioterapêutico.
Palavras – chave: eficácia; cervicalgia; escoliose; osteoporose.
Abstract
This article discusses the case study conducted with a of 63 hypertensive patients with clinical diagnosis of neck pain, scoliosis in the backbone with convexity to the right, osteopenia in the right lower limb (femur) and osteoporosis in the lumbar spine, resident of the town\’s colonial Sapucaia South / RS. You have to evaluate the effects of a treatment of physiotherapy and prove the effectiveness of it. For that home care was carried out weekly, always the Tuesday, 50-minute, totaling 16 consultations held during the months of August to December of the year 2008 that lasted carrying out the discipline of physical therapy in Stage III of the University of Vale the Rio dos Sinos – UNISINOS. The instruments used were: a physiotherapy assessment, the scale of pain and changes weekly. In the first two meetings were held to assess physiotherapy and scale of pain in which the patient was described as a chief complaint of pain in the neck with numbness of the hands when conducting activities at home with five degree of pain and pain as a kind of tired of sporadic schedule . By end of the meetings was held again the analog scale of pain to see if the patient got better under pain that had previously. Based on Pine et al. concluded that there was significant improvement of the painful, therefore, the patient is able to receive high of physiotherapy treatment.
Keywords: efficacy; neck pain; scoliosis; osteoporosis.
INTRODUÇÃO
Durante o envelhecimento biológico todas as estruturas que fazem parte do aparelho locomotor são afetadas, havendo modificações na estrutura óssea, nos músculos, nas articulações e nos tendões das diversas regiões do corpo humano (1). Estas alterações facilitam o surgimento de patologias traumatortopédicas e osteometabólicas, como a cervicalgia, osteoporose e escoliose.
A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mais raramente se inicia de maneira súbita em geral relacionada com os movimentos bruscos do pescoço, longa permanecia em posição forçada, esforço ou trauma, e com freqüência, há espasmo musculares e pontos-gatilho (2).
A cervicalgia pode ser devido à degeneração do disco cervical, artrose das articulações uncovertebrais cervicais e se desenvolve a partir de uma combinação de hereditariedade constitucional e causas ambientais. (3)
Knoplich (4) descreve que o tratamento indicado para cervicalgia é constituído pelas modalidades terapêuticas: calor superficial para relaxamento muscular, calor profundo, ultra-som, tração vertebral para liberação da estruturas que envolvem a cervical, terapia manual e estimulação elétrica transcutânea (TENS). Weinstein, Buckwalter e cols. (5), também descrevem na literatura o uso de calor superficial e tração para o tratamento da cervicalgia.
Outra alteração osteometabólica que é a osteoporose é um importante problema de saúde pública porque leva a fraturas com resultante morbidade, perda da independência, sofrimento crônico e aumento da mortalidade (6). Segundo Marieb e Hoehn (7) a osteoporose se refere a um grupo de doença nas quais a reabsorção óssea é maior do que sua deposição.
Marieb e Hoehn (7) também citam que embora a osteoporose afete todo o esqueleto, os ossos esponjosos da coluna são mais vulneráveis, sendo comuns fraturas das vértebras de por compressão. O fêmur, particularmente seu colo, também é muito susceptível a fraturas.
O tratamento fisioterapêutico da osteoporose tem como objetivo retardar ou diminuir a progressão dos efeitos da doença e prevenir o desenvolvimento de complicações secundárias (8). Gali (9) descreve que a diminuição da força do quadríceps é um risco para ocorrência de fraturas do quadril, sendo necessário um programa ideal de atividade física com exercícios aeróbios de baixo impacto, exercícios de fortalecimento muscular e de propriocepção. Arden apud Fréz (10) também descrevem que as fraturas decorrentes de quedas podem ser reduzidas aumentando a força muscular e a propriocepção.
Com a redução da qualidade do osso, os ossos tornam-se enfraquecidos e frágeis, estando sujeito ao aparecimento de desvios posturais como a escoliose.
A escoliose é caracteriza por uma curvatura lateral anormal acompanhada por rotação das vértebras (11). Esta curvatura anormal da coluna vertebral apresenta várias origens podendo ser congênitas (presentes ao nascimento), por diversas doenças, por postura inadequada ou desequilibro no comprimento dos músculos posturais (7).
Como tratamento da escoliose Tribastone (12) descreve que deve ser feito: reeducação postural, mobilização, reforço muscular, reeducação respiratória, atividades esportivas e estudo do lugar de trabalho.
O trabalho tem por objetivo verificar os efeitos de um tratamento de fisioterapia realizado com uma paciente da vila Colonial de Sapucaia do Sul/RS para comprovar a eficácia do mesmo.
MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de caso, que visa ter um ‘sujeito’ de pesquisa de caráter restrito objetivando aprofundar sobre os aspectos do sujeito em questão (11). Fez parte do estudo uma paciente com 63 anos hipertensa, com diagnóstico clínico de cervicalgia, escoliose em coluna dorsal com convexidade à direita, osteopenia em membro inferior direito (fêmur) e osteoporose na coluna lombar. A paciente realizou um atendimento domiciliar semanal, sempre as terças-feiras, com duração de 50 minutos, totalizando 16 atendimentos. Os atendimentos foram realizados durante os meses de agosto a dezembro do ano de 2008 que perduraram a realização da disciplina de Estágio em fisioterapia III da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, sendo realizados por duas alunas matriculadas nesta disciplina no qual eram supervisionadas semanalmente por um professor responsável.
Os instrumentos utilizados foram: a avaliação fisioterapêutica; a escala de dor e evoluções semanais.
A avaliação fisioterapêutica contemplava uma ficha com os dados de identificação, a anamnese, o exame físico, mini exame cognitivo de Lobo, teste de funcionalidade, teste de sensibilidade, teste de força muscular, teste de coordenação, exames complementares e a medicação utilizada.
Os dados de identificação da avaliação era composto pelo nome, sexo, data de nascimento, idade, estado civil, peso, altura, ocupação, endereço, telefone e o nome do médico responsável pela paciente no posto.
Da anamnese faziam parte o diagnóstico clínico, a queixa principal da paciente, a história da doença atual, a história pregressa, as doenças associadas, a história familiar e a história social.
No exame físico foi realizada a inspeção no qual era descrito o estado geral da paciente; avaliação da fala (normal ou disartria), da linguagem (normal, afasia de compreensão ou afasia de expressão) e memória (normal, alterada – curto prazo, longo prazo ou trabalho). No exame físico também se realizou a palpação que consistia na mensuração dos sinais vitais: pressão arterial, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Também fazia parte desta etapa da avaliação o exame tórax na qual era avaliado o padrão respiratório, a existência ou não da tosse, a expansibilidade torácica e a ausculta pulmonar.
O mini exame cognitivo de Lobo realizado consistia de perguntas referentes à orientação no tempo e no espaço e perguntas com questões de raciocínio lógico.
O teste de funcionalidade consistia na realização, pela paciente, de diferentes posicionamentos sendo classificado de 0 a 3, no qual 0 – não realiza; 1- esboça o movimento; 2- realiza com auxílio e 3 – realiza independentemente.
O teste de sensibilidade era composto pela pressão superficial, temperatura e dor superficial. A pressão e a dor superficial foram avaliadas através da utilização do martelo de Buck com pincel e agulha, no qual eram aplicadas diferentes pressões que deveriam ser descritas pela paciente e se havia sensação de dor nestas pressões. A temperatura foi testada através do toque de objetos com diferentes temperaturas devendo ser distinguida pela paciente.
O teste de força muscular foi realizado através da aplicação de força manual do examinador em diferentes movimentos articulares, devendo a paciente resistir a estes movimentos. O teste foi classificado com uma escala de 0 a 5, no qual 0 era sem força e 5 como capacidade de resistir a força aplicada pelo examinador.
No teste de coordenação pediá-se a paciente para realizar os movimentos com membros superiores, devendo então, abrir os membros superiores e tocar no dedo indicador do examinador (índex-índex do examinador), abrir os membros superiores e tocar os dedos indicadores um no outro (índex-índex), abrir os membros superiores e tocar na ponta do nariz (índex-nariz) e tocar o calcanhar no joelho. O teste era classificado como não realiza e realiza.
Os exames complementares foram descritos conforme os laudos dos exames da paciente. A medicação foi descrita conforme informações da paciente.
A escala analógica de dor foi classificada como zero sendo sem dor e 10 a pior dor imaginável. Na evolução semanal eram registrados os sinais vitais antes e após a realização do tratamento, os exercícios realizados e as queixas principais relatadas pela paciente da semana anterior.
A partir dos dados obtidos da avaliação realizada descrita acima foram traçados objetivos e condutas. Os principais objetivos foram o alivio da dor, promoção do fortalecimento de membros superiores e inferiores, redução das compensações devido a escoliose, a prevenção do aparecimento de quadros dolorosos, promoção da socialização, melhoria na realização das atividades de vida diária (AVD’s) e melhora da postura. As principais condutas estabelecidas conforme os objetivos foram: massagens e descolamentos miofascial; exercícios de fortalecimento de quadríceps, alongamentos globais, exercícios proprioceptivos e orientação na realização das AVD’s. Os objetivos e condutas descritos foram adotados conforme evolução da paciente no decorrer dos atendimentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Serão apresentados os dados obtidos através da avaliação fisioterapêutica e da escala de dor que foi realizada no primeiro e no último dia de atendimento.
Nos dois primeiros encontros foi realizada a avaliação fisioterapêutica e a escala de dor no qual foi descrito pela paciente como queixa principal a dor na cervical com dormência das mãos quando realizava atividades de casa com grau de dor cinco sendo como uma dor do tipo cansada de periodicidade esporádica.
A dor na região cervical pode se originar das mais diferentes estruturas anatômicas. É produzida por muitos fatores, isolados ou conjugados. É sentida no ponto de origem ou em locais diferentes dele. Assim, os músculos cervicais podem ser sede única de um quadro álgico intenso que alcança pescoço, cabeça e membro (s) superior (es) (13).
Os dados adquiridos no restante da avaliação como: o mini exame de Lobo, a amplitude de movimento, a força muscular (membros superiores), a sensibilidade, a coordenação, o equilíbrio e a funcionalidade tiveram resultado geral normal.
Lianza (14) confirma que devido o quadro álgico nos músculos do pescoço, cabeça e membro (s) superior (es) há piora da irrigação, fechando-se um ciclo: espasmo – dor-contratura-dor, sendo que a manutenção prolongada, constante ou intermitente, deste circulo acarreta alterações no alinhamento vertebral; o que vem a agregar aos resultados encontrados nos exames complementares que mostram alterações importantes ósseas, musculares e metabólicas. Os exames complementares radiológicos informavam presença de osteófitos em L3-L4, redução de espaço discal em L5-S1, escoliose com convexidade à direita, hipercifose; estreitamente em C5-C6-C7 com osteófitos marginais posteriores. O exame de densitometria óssea descrevia osteoporose lombar e osteopenia em fêmur direito.
Wall apud Peres (15) confirma que a força aumentada nos músculos da cervical durante atividades causa diminuição do fluxo sanguíneo desta região formando um circulo vicioso.
As medicações utilizadas pela paciente são: Limbitrol (Clordiazepóxido 5mg/ Cloridrato de Amitriotilina 12,5 mg) do qual ela tomava uma vez ao dia e em dia de crise duas vezes ao dia sendo indicado como antidepressivo e tranqüilizante; e Enalprin (Maleato de Enalapril) do qual ela toma duas vezes ao dia nos turnos da manhã e noite, sendo indicado para o controle da pressão arterial.
Ao final dos encontros foi realizada novamente a escala analógica de dor para ver se a paciente obteve melhora no quadro doloroso que apresentava anteriormente. O grau da escala foi destacado pela paciente como sendo de 1,5 com característica de uma dor esporádica aparecendo sempre mediante a grandes esforços, pois a aplicação de amplos recursos terapêuticos, disponível ao fisioterapeuta, traz o alivio da dor, redução da inflamação e do espasmo muscular, melhorando a ação muscular e a mobilidade articular e a restauração do equilíbrio músculo esquelético (16).
A indicação da melhora do quadro doloroso pode estar relacionada com a melhora do quadro depressivo. Conforme Teixeira e Figueiró (17) a depressão é comum em doentes com algias no qual relatam maior intensidade de dor, apresenta menor capacidade de controle de sua vida, maior uso de estratégias passivas e evitativas de enfrentamento, maior interferência da dor nas atividades de vida diária e mais comportamentos dolorosos.
Assim sendo, a melhora do quadro doloroso da paciente, foi adquirida por conseqüência da realização de exercícios físicos realizados no decorrer desses 16 atendimentos. Conforme, Mansfield apud Pinho (18) em suas revisões bibliográficas a importância da realização de exercícios físicos regulares, além de exercícios de alongamento e métodos de relaxamento ajudam a prevenir o reaparecimento das algias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme avaliação feita e os resultados obtidos, verificamos a melhora significativa desta paciente sobre seu quadro doloroso, assim sendo, a mesma está apta a receber alta do tratamento fisioterapêutico. Ainda que a paciente tenha recebido alta, foi orientada a realizar um programa de exercícios elaborado pelas estagiárias de fisioterapia.
REFERÊNCIAS
1. Soares L, Faro AC. The orthopedic trauma in the old men: a revision of the literature. Revista Eletrônica Semestral de Enfermaria. [serial on the Internet]. 2005 Nov. [cited 2007 Jul 05]; 7. Disponível em: http://www.um.es/eglobal/7/07f01p.html.
2. Heber S. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
3. Greve JM D\’andréa; Amatuzzi, MM. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. São Paulo: Roca, 1999. 444p.
4. Knoplich J. Como se trata a cervicobraquialgia. São Paulo: Geigy, 1985. 26 p.
5. ORTOPEDIA de turek: princípios e sua aplicação. 5. Ed. São Paulo: Manole, 2000. 708 p.
6. Frontera, WR.; Dawson, DM.; Slovik, DM. Exercício físico e reabilitação. Porto Alegre: ARTMED, 2001. 420 p.
7. Marieb EN.; Hoehn K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1046 p.
8. Iores MN. Fisioterapia no abrigo Bezerra de Menezes: uma abordagem da fisioterapia na terceira idade, 2002.
9. Gali JC. Osteoporose. Acta Ortop Bras 9(2) – Abr/Jun, 2001.
10. Fréz AR. Fraturas do fêmur em pacientes idosos: estudo epidemiológico. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus como pré-requisito para obtenção do título de graduado em fisioterapia. Cascavel, Abril de 2003.
11. Moore KL; Dalley AF. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2007. 1101 p.
12. Tribastone F. Tratado de exercícios corretivos aplicados à reeducação motora postural. São Paulo: Manole, 2001. 411 p.
13. Santos, A.R. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 2001, 4ª edição.
14. MEDICINA de reabilitação. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 471 p.
15. Peres, CPA. Estudo das sobrecargas posturais em fisioterapeutas: uma abordagem biomecânica ocupacional. [dissertação de mestrado]. Florianópolis: Universidade Federal De Santa Catarina Programa de pós-graduação em engenharia de produção – SC, 2002.
16. Piccoloto, MA., Honorato, DC.: Uma abordagem fisioterapêutica nas desordens temporomandibulares: estudo retrospectivo, Rev. Fisiot. Univ. São Paulo, v.10, n. 2, 2003, p. 77 – 83.
17. Teixeira, MJ; Figueiró, JAB. Dor: epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento. São Paulo: Moreira Jr., 2001. 406 p.
18. Pinho LA, MGF; Goes, SR; Sampaio, R F. Dores na coluna em profissionais de enfermagem. Acta Fisiátrica 8(2): 75-81, 2001.