REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7749236
João Eupídio Monteiro da Silva¹
Sergenon Coelho Ferreira²
Diego Matias Escobar³
Resumo:
No âmbito das discussões de cunho epistemológico a geografia enquanto ciência ausentou-se e vem sendo alvo de críticas devido a sua ineficácia no que se refere aos embates teóricos. Recentemente intensificação da globalização, ou globalismo, conduziram alguns intelectuais a sugerir que a geografia estivesse em crise. Embora admitissem que o quadro histórico e epistemológico atual estivesse perpassado por tópicos referentes ao espaço, ao território e às questões geográficas como um todo; O problema é que o significado de um discurso que aponta o fim da geografia desconhece as diversas contradições colocadas pela globalização, inclusive na academia, pois se por um lado a modernidade foi engendrada no seio de uma conjuntura chamada de “ciência nova” o fenômeno pós-moderno nas artes e nas ciências funda uma um rompimento com as metanarrativas, a metafísica, o rompimento com a forma de ver e explicar o mundo referenciada no conceito de totalidade; criou-se um mundo desencaixado e desterritorializado, onde se aboliram as fronteiras nacionais e ou barreiras espaciais, onde o que prevalece são os fluxos pela tecnologia da informação, velocidade dos transportes e atuação das transnacionais.
Palavras-chave: modernidade-pós-modernidade-epistemologia-espaço;
Abstract:
Within the scope of discussions of an epistemological nature, geography as a science has been absent and has been the target of criticism due to its ineffectiveness with regard to theoretical clashes. Recently intensifying globalization, or globalism, has led some intellectuals to suggest that geography is in crisis. Although they admitted that the current historical and epistemological framework was pervaded by topics referring to space, territory and geographic issues as a whole; The problem is that the meaning of a discourse that points to the end of geography ignores the various contradictions posed by globalization, including in the academy, because if, on the one hand, modernity was engendered within a context called “new science”, the post-modern phenomenon-modern in the arts and sciences founds a break with metanarratives, metaphysics, a break with the way of seeing and explaining the world referenced in the concept of totality; A disembodied and deterritorialized world was created, where national borders and/or spatial barriers were abolished, where what prevails are flows through information technology, speed of transport and the performance of transnationals.
Keywords: modernity-post-modernity-epistemology-space;
Introdução
A Geografia em sua breve história enquanto ciência sistematizada nos remete à vários dilemas conceituais que como diz Gomes (2007) acabam por colocar em questão a legitimidade da mesma, nos aspectos que tangenciam a relevância científica dos conhecimentos por ela produzidos, ante o crivo dos que criticam e que estabelecem uma abordagem severa quando da avaliação destes. Na ciência a eclosão da modernidade e a formação de uma ética cientifica moderna, fundamentada nas discussões metodológicas, é imediata, existindo mesmo uma relação em que se pauta a reciprocidade como elo de ambos acontecimentos. Portanto a modernidade fundou a “ciência nova” e necessariamente a ciência passa a ser o espírito daquilo que se intitula modernidade; quando se esgotam as ideias que serviam de base para o constituir da modernidade é a ciência que se torna o alvo natural e em virtude disto menciona-se a redefinição de seu papel. O questionamento da ciência, de seus métodos, de seu poder hegemônico é imediato, propondo-se a refutação do modelo em questão como princípio basilar e/ou condição primeira para superação do moderno e consequente condução ao pós-moderno. Consecutivamente a geografia é acusada de esvair e estar sempre em atraso no que diz respeito às discussões epistemológicas da contemporaneidade ante ao fenômeno pós-moderno.
HAESBAERT (2006) diz que o distanciar da ciência geográfica em termos de epistemologia em relação às bases que norteiam o processo de produção do conhecimento, é o grande responsável por imensa maioria de nossa fragilidade no que se refere a uma postura crítica que seja eficaz na transformação epistemológico-científica de fato. Das entranhas da chamada geografia crítica brasileira é que nascem produções que subvertem, morosamente é bem verdade, esta condição (no caso brasileiro) sendo oriunda dos princípios materialistas ou à dialética materialista esta passou a exigir um mínimo de cunho filosófico que nos permite compreender suas bases “materialista” e “dialética”.
Este momento pelo qual a evolução epistemológica nos conduz é tido no seio no contexto acadêmico como indicador da “crise da modernidade” que se traduz no âmbito geográfico como “crise” no pensamento geográfico dominante que implica necessariamente em discussão filosófica.
O discurso da modernidade
GOMES (2007) A visão sistêmica, a utilização de modelos e a rendição à lógica matemática fizeram com a geografia penetrasse em uma nova fase que implica na passagem da geografia dita clássica para uma geografia tida como moderna; no período pós-guerra esta tendência quantitativista passou a reger as produções das ciências naturais;
A abordagem por “modelização” rapidamente se estende aos estudos referentes aos transportes, aos problemas intra-urbanos, aos sistemas regionais e à cartografia temática a partir dos anos 50; no entanto a hipótese que se retém é de que a estrutura da “revolução quantitativa” é contemporânea ao movimento próprio da modernidade em função de que esta condição imposta por esta nova abordagem se reporta a dinâmica da modernidade, ao “mito do novo”.
Estabelece-se o auge da modernidade. O momento em que, com a técnica espacialmente materializada, as metanarrativas viram realidade empírica e o universal conceitual realidade planetária. Então, tudo passa a ser revolução industrial. E a ética, a arte, a ciência, a economia, viram, todas, modos de ser da razão técnica. Momento em que, pelas mãos da técnica, a verdade universal das metanarrativas entra em cada casa da superfície terrestre. Planetariza-se. Dissolve, ali onde chega, a cultura local e instala a sua. Reculturaliza os lugares no conceito de tempo métrico, de natureza físico-matemática, da lei científica como conceito de valor universal, globalizando os lugares na razão metafísica.
GOMES E HAESBAERT (1988) afirmam que a busca por romper com as dualidades de conhecimento torna-se extremamente atual e o refletir a respeito do aspecto racional que teria fundado a “modernidade” (processo histórico que remontaria ao século XVIII, englobando o positivismo e marxismo) e o chamado “irracionalismo pós-moderno”, termos que se controvertem e revelam mais novos nomes em detrimentos das inovações filosóficas. A Geografia mesmo se mantendo de modo tímido em relação a esse debate, é ele uma das formas mais explícitas que assume a crise ético-social (notadamente epistemológica) contemporânea envolvendo o racionalismo e o empirismo.
Para HAESBAERT (2006) modernidade se tornou uma dessas expressões cujos sentidos em multiplicidade incorporados acabam por tornar-se mais confusa. No senso comum, “ser moderno” geralmente tem um significado positivo: partilhar de novidades, a difusão das inovações por intermédio do uso destas, estar apto às mudanças, acompanhar as transformações, outras concepções, entretanto podem utilizar o “moderno” com uma conotação negativa associado a uma condição solúvel e desestabilizadora, sem raízes e alienado do passado. Contudo quando se considera a linguagem acadêmica dependendo da perspectiva filosófica adotada, o conceito se torna ainda mais complexo; a complexidade passa inclusive pelo crivo da analise da geografia crítica que para Soja (1993 [1992]) ao interrogar o predomínio do historicismo no pensamento crítico, questões relativas ao espaço geográfico passaram a ser observadas não mais como um epifenômeno das sociedades, e sim parte integrante e essencial de seu desenvolvimento.
Para muitos do meio acadêmico a modernidade é oriunda do processo de racionalização que ocorreu no ocidente, que remonta o fim do século XVIII até em tempos hodiernos, em que implicou a modernização da sociedade e da cultura. Neste momento, entretanto, que, por meio da história do capitalismo, a ideia metafísica do valor universal ganha materialidade e empiricamente se concretiza, fecha seu ciclo e entra em crise a fase da modernidade.
A crise da modernidade ou pós-modernidade
O que se considera pós-moderno diz respeito à ruptura com as metanarrativas. O rompimento com a forma de ver e explicar o mundo referenciada no conceito de totalidade. O mundo deixa de ser metafísico da unidade, constância, regularidade, para tornar-se a diversidade, o fragmentar, a descontinuidade, o efêmero. Então, uma vez que deixa de ser a totalidade, a razão global, o contexto, tem lugar o intertexto, o entrecruzamento de vários mundos. A ideia de um alguém que pensa o mundo como totalidade e nele intervém em termos de totalidade perde sentido, morrendo o sujeito. Junto com o sujeito, morre o projeto, projeto da revolução, projeto da história. E nessa medida da morte do sujeito e do seu projeto, desaparece o mundo como objeto do sujeito. Deixa de existir a relação sujeito-objeto. E mesmo a história.
A Pós-Modernidade e a intensificação da globalização conduziram alguns intelectuais a sugerir que a geografia estava em crise. Embora admitissem que o quadro histórico e epistemológico atual estivesse perpassado por tópicos referentes ao espaço, ao território e às questões geográficas como um todo, suas abordagens o levaram à conclusão de que a geografia é insuficiente como ferramenta explicativa de nossos dias. Graças a fenômenos provocados pela tecnologia da informação, velocidade dos transportes e atuação das transnacionais, criou-se um mundo desencaixado e desterritorializado, marcado por espaços vazios e lugares fantasmagóricos cuja consequência é a abolição das fronteiras e barreiras espaciais. O problema é que o significado de um discurso que aponta o fim da geografia desconhece as diversas contradições colocadas pela globalização e interdita um discurso crítico em torno da mesma, cujos elementos constitutivos são exatamente o território, as fronteiras e a materialidade do espaço como produtos de relações sociais desiguais.
Independente da existência ou não da pós-modernidade, o momento atual é de fertilidade epistemológica. Na esteira da crítica à Razão objetiva, formal e metódica, os limites entre os saberes foram abalados, as ciências nutrem-se mutuamente, conceitos tradicionais estão sendo redefinidos e surgem novas categorias. Isoladamente, tais aspectos pouco representam; porém, em conjunto, apontam para novas necessidades teórico-metodológicas provenientes da dinâmica empírica carreada pela Globalização. Nesse contexto, os geógrafos foram convocados à discussão. Precisaram —e ainda precisam— sair da tranqüilidade de sua comunidade para responder às polêmicas e desafios colocados pelo campo científico na aurora do século XXI.
Tais desafios são, pelo menos, de três ordens: empírico, epistemológico e político. Sobre o primeiro, alguém já disse que explicar o Mundo Bipolar, p.ex., era um pouco mais fácil que a realidade atual. A Nova Ordem Mundial, o ressurgimento dos nacionalismos, as migrações dos países periféricos rumo aos países centrais, a questão ambiental, a qualidade de vida nas grandes cidades e o papel das técnicas na produção do espaço são, entre outros, temas cruciais na agenda da Geografia no século que se inicia. Sobre a epistemologia, a ocasião nunca foi tão frutífera, embora ardilosa: conceitos como territorialidade, desterritorialização e rede, bem como as noções de meio técnico-científico- informacional e compressão espaço-tempo, revelam uma considerável capacidade de renovação. Ao mesmo tempo, os conceitos de região, território, lugar e espaço passam por uma profunda avaliação, correndo o risco, inclusive, de serem decretados incompatíveis com o tempo presente. Incorporando os anteriores, o desafio terceiro pode ser sintetizado através da seguinte interrogação: qual o significado político do discurso que prega o fim do espaço, das fronteiras e da Geografia como um todo?
Ensaiando alguns tópicos que podem nos auxiliar a responder tal pergunta, recuperemos os argumentos de GIDDENS (1991). Ainda que útil, a associação Modernidade/desencaixe é insuficiente para transmitir o enredamento envolvendo o espaço e as relações sociais modernas. “Desencaixe” nos remete à dissociação, corte, desunião. Pensemos na separação campo-cidade ou na importação/exportação intercontinental de produtos, apenas para citar dois exemplos. Posto dessa maneira, o conceito faz todo sentido. Entretanto, a dialética inerente à modernidade conduz a que todo desencaixe seja, também, um encaixe. Pessoas, mercadorias e informações desterritorializam-se de um lado para reterritorializar-se de outro.
As estradas de ferro dissolvem as ruralidades, mas ao mesmo tempo aproximam pessoas; as redes de comunicação retiram a notícia de seu local de origem, mas simultaneamente as transmitem para todo o mundo; o desenvolvimento dos transportes altera a relação entre as cidades e os lugares, mas igualmente diminui as distâncias territoriais. É verdade que não podemos negligenciar o conceito de reencaixe. Porém, trata-se de mera menção, já que ele simplesmente deixa-o de lado no decorrer do livro. Em seguida, embora a Modernidade pareça prescindir do espaço, essa é apenas a aparência de uma manifestação mais profunda. Não quer dizer que ele esvaziou-se, nem tampouco que o lugar seja somente uma “aura”. Os motivos desta interpretação tem duas origens: a primeira liga-se à concepção cartesiana-newtoniana de espaço — base da cartografia moderna —, que admite-o como um conjunto de pontos dispostos sob uma superfície lisa e homogênea, onde as “coordenadas geográficas” se restringem ao formalismo matemático das latitudes e longitudes. Representando dessa maneira, tal quadro desemboca, inevitavelmente, no discurso de que o tempo suplantou o espaço.
Este é um sintoma de como a ciência tem dificuldade em romper dicotomias — ao contrário do capital, que, na prática, articula tempo e espaço sem maiores problemas. Fascinado pelas tecnologias de ponta, do mesmo modo sustenta que o tempo diminuiu o espaço.
A despeito das incontáveis controvérsias, ninguém conseguiu permanecer imune a dois grandes fenômenos da segunda metade do século XX: a Globalização e a Pós-Modernidade.
HARVEY (1992 [1989]) considera que a mutação das práticas econômicas, culturais, ideológicas e científicas a partir da década de 1970— particularmente a relação entre a modernidade e “pós-modernidade” e a transição do fordismo para o regime de “acumulação flexível”— impõe, simultaneamente, uma mudança qualitativa em nossas concepções de espaço e de tempo. Entretanto, há que se perguntar acerca da natureza das mesmas. Se a associação modernidade/tempo e pós-modernidade/espaço sugere uma interessante virada epistemológica — embora possa dar a falsa impressão de que trata-se de uma substituição do tempo pelo espaço ou de uma indesejada dicotomia entre ambos— a beneficiar a Geografia, de outro lado, essa mesma virada, potencializada pela Globalização, traz desdobramentos completamente adversos. No bojo de aspectos como crise do Estado-Nação, constituição de uma sociedade global, financeirização da economia e advento de novas tecnologias, admite-se também a abolição das fronteiras, a virtualização dos espaços e a desterritorialização de pessoas, mercadorias e informações. Igualmente, o território nacional perde importância frente à política ditada pelas multinacionais e seus produtos ubíquos; a parcela da população mundial que tem acesso ao consumo compartilha hábitos, gastronomia, entretenimento e vestuário; e a classe burguesa independe das restrições impostas pelos lugares. “Pós-modernismo” é definido por SANTOS (1986) como nome aplicado as mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades tidas como avançadas desde meados do século XX, quando por convenção acadêmica finda-se o modernismo. Nascendo com a computação, a Arquitetura, sem que possamos auferir se é evolução ou decadência cultural; ou num sentido mais abrangente, como “condição da cultura na era pós-industrial”, que tem como característica a “incredulidade perante o metadiscurso filosófico-metafísico, com suas pretensões aquém de seu tempo e universalizantes”, tem dualidade de raízes na “crise da ciência” e da verdade no final do século XX Lyotard (apud HAESBAERT, 2006, P. 36). O desenvolvimento científico em torno dos sistemas dinâmicos não-lineares, do comportamento caótico, da auto-organização e da geometria fractal vem sendo considerado como característica da ciência na fase da pós-modernidade.
Sendo a globalização econômica a base material da pós-modernidade, indicando a irrupção de uma novidade absoluta no cenário da economia e da política mundiais,para que a ruptura histórica promovida pelo globalismo (ou globalização), é a mesma ruptura epistemológica que abala os quadros sociais e mentais de referência, assim, abalando os significados e as conotações do tempo e espaço, da geografia e história, do passado e presente, da biografia e memória. Sendo assim, a globalização nos induz à pós-modernidade – ou vice- versa – no registro de mudanças profundas e de aceleração do processo de internacionalização (ou mundialização) do capitalismo. Na mesma direção, Milton Santos tem que a globalização “é de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista (SANTOS, 2003)”.
Considerações Finais
Encarando os vínculos do pós-modernismo com a globalização, consideramos o globalismo é problemático e contraditório, pois “engendra e dinamiza relações, processos e estruturas de dominação e apropriação, de integração e fragmentação”, tanto que este globalismo provoca tensões, antagonismos, conflitos, revoluções e guerras, ao mesmo tempo em que propicia a criação de movimentos sociais de vários tipos, destinados a recuperar, proteger ou desenvolver as condições de vida e trabalho das mais variadas categorias sociais e minorias, além e por sobre localismos, provincianismos nacionalismos e regionalismos.
As relações entre modernismo e pós-modernismo são ambíguas. O individualismo atual, por exemplo, nasceu com o modernismo, mas o seu exagero narcisista é um acréscimo pós-moderno. O homem de antes, produto da civilização industrial, mobilizava as massas para as amplas lutas políticas; o homem de agora, presente na sociedade pós-industrial, dedica-se às minorias – sexuais, raciais, culturais – e, por isso mesmo, atua apenas no micro-cosmos do cotidiano.
No campo das ciências, ou na academia, é comum ouvirmos expressões do tipo “crise da modernidade” ou mesmo “pós-modernismo”, que são reflexos dos conflitos emanados do bojo do que se diz global; neste intuito é de suma importância que se leve em conta que a passividade geográfica ante à efervescência epistemológica, calcada nos princípios basilares dos tempos hodiernos, nos coloca em cheque e se faz, portanto, cada vez mais necessária maior produção a esse respeito evitando que novamente seja colocada em dúvida a legitimidade da Geografia enquanto ciência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991 [1990].
GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: 6ª Ed. Bertrand Brasil. 2007.
GOMES, Paulo Cesar da Costa; HAESBAERT, Rogério. O espaço da modernidade. Terra livre, São Paulo: AGB/Marco Zero, 1988.
HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. São Paulo: 2ª edição. Contexto. 2006.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992 [1989]. SANTOS, J. F. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. 10 ed. Rio: Record, 2003.
SOJA, Edward. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993 [1992].
¹João Eupídio Monteiro da Silva: graduado/licenciado em geografia UFMT – 2008, Especialistaem Neuropsicopedagogia Faveni – 2022, mestrando em educação IFMT – 2023;
²Sergenon Coelho Ferreira: graduado/licenciado/bacharelado em geografia UFMT – 1992/1993, graduado em direito UNIVAG – 2005, mestrando em educação IFMT – 2005;
³Diego Matias Escobar: graduado/licenciado em geografia UFMS 2008, Especialista em Gestão Pública IFMT/UAB – 2018, mestrando em educação IFMT – 2023;