HORTA ESCOLAR- PROMOVENDO EDUCAÇÃO, SAÚDE E INTERDISCIPLINARIDADE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7632433


Claudio Roberto Touro¹


RESUMO  

O presente artigo tem como objetivo aguçar o interesse de alunos, professores e pais, ou seja, comunidade escolar, em praticar a horticultura, sendo que a mesma introduz a essa comunidade á educação ambiental, ao bom hábito alimentar e ao respeito com o próximo fazendo assim que tenham um bom relacionamento social. Também para que haja interdisciplinaridade e transdisciplinaridade promovendo assim uma educação pedagógica dinâmica e eficaz. Dentre outros, serão abordados neste artigo os benefícios propiciados pela horticultura á saúde mental.

Palavras-chave: Escola, Hortas, Educação, Interdisciplinaridade.

ABSTRACT  

This article aims to whet the interest of students, teachers and parents, ie, school community, school garden, and it introduces this community to environmental education, good eating habits respect with others doing so have a good social relationship. So there is also interdisciplinary and transdisciplinary thus promoting a dynamic and effective pedagogical education.They will also be covered in this article the benefits provided by the horticulture will mental health.

Key-words:School, Gardens, Education.

1 INTRODUÇÃO

Crianças adoram o contato com a terra e a natureza. Esta aceitação deveria ser mais bem aproveitada nas escolas com a produção de uma horta. Há alguns anos atrás ter uma horta na escola era simplesmente habitual onde os alunos se interagiam nos cuidados com a horta; plantio, irrigação, colheita, aprendiam noções básicas da horticultura, a respeitar o meio ambiente e a entender que o consumo de hortaliças, por possuírem micronutrientes essenciais ao organismo humano se faz necessário. Nos dias atuais esta prática tão importante vem perdendo espaço nas escolas, algumas ainda relutam, no entanto são pouquíssimas. Os motivos são variados, desde a falta de espaço para a realização da mesma, desinteresse da comunidade escolar, principalmente por parte da direção e coordenação á falta de recursos já que as autoridades não investem em tal processo. Como dito, são poucas as escolas que possuem uma horta, porem não se trata do desinteresse dos alunos. Em uma pesquisa recente Borges L. L.e colaboradores (2013) perguntaram aos alunos de uma determinada escola se poderiam participar na construção de uma horta, 100% deles responderam que sim, pois esta atividade estimularia a interação entre alunos, professores e pais. (Borges, L. L et al, 2013). Sendo assim pode-se afirmar que:

As atividades desenvolvidas na horta envolvem a participação de diversos membros da comunidade escolar. Tal trabalho coletivo fortalece a relação da comunidade com a escola, aproximando os sujeitos sociais e desenvolvendo o senso de responsabilidade nas escolas.(MORGADO, F. S et al 2008).

A horta escolar é um local propicio para a educação ambiental e alimentar dos alunos. Se o aluno desde os primeiros anos de escola é levado a compreender a natureza, estando em contato com ela, cuidando dela, com certeza este aluno irá chegar à fase adulta com uma consciência ambiental expressiva. Este mesmo aluno irá aprender que uma alimentação saudável é indispensável para um bom desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças.

Outro fator importantíssimo cujo manejo da horticultura propicia são os inúmeros benefícios no que diz respeito à saúde mental, como será abordado neste trabalho.

2 OS BENEFÍCIOS

A prática da horticultura proporciona, sem dúvidas, vários benefícios à comunidade escolar, por este motivo não da para entender porque com o tempo essa prática vem sendo interrompida. Segundo a Editorias/VIDA E SAÚDE, estudos realizados pela Royal Horticultural juntamente com a National Foundation for Educational Research (INFER), revelam que a prática da horticultura trás resultados significativos e positivos tais como: Maior conhecimento e compreensão científica; Literária e numeraria reforçadas, incluindo a utilização de um vocabulário mais amplo e maior habilidades orais;Aumento da sensibilização sobre as estações do ano e da compreensão do processo de alimentos;Desenvolvimento de habilidades físicas, incluindo habilidades motoras de alta complexibilidade; Desenvolvimento de senso de responsabilidade; Desenvolvimento de uma atitude positiva sobre escolhas de alimentos saudáveis; Desenvolvimento de comportamento positivo; Melhoria no bem estar emocional. (EDITORIAS/VIDA E SAÚDE, 2015)

Se o beneficio é amplo, então porque a prática da horticultura esta se tornando insignificante. Um dos motivos pode ser explicado por Elizabete Cristina (pós-graduada em Ciências e Saúde) em seu artigo com o tema -hortas em escolas urbanas, Complexibilidade e transdiciplinaridade: Contribuições para a Educação Ambiental e para a Educação em Saúde- publicado pela revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Ela diz:

 No âmbito pedagógico vigora a dificuldade de trabalhar temas que extrapolem os limites disciplinares. (REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS VOL. 11, N O 3, 2011).

Um dos temas transversais proposto pelos PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais é o meio ambiente, e nada como a prática da horticultura para aflorar a consciência ambiental entre os alunos e o desejo de cuidar do planeta. Esses temas podem ser trabalhados em conjunto por professores de várias disciplinas contribuindo assim com a interdisciplinaridade. O problema é que não se sabe por que a maioria dos professores não realizam atividades extraclasses, ficando bitolada a sala de aula, ou seja, estão habituados ao ensino tradicional.

Como dito anteriormente, o uso da horta escolar como um instrumento pedagógico possibilitará o exercício da interdisciplinaridade, levando assim o conhecimento mútuo entre várias disciplinas escolares. O relacionamento com a natureza é sem dúvidas uma experiência muito valiosa para a comunidade escolar. Ao produzir uma horta na escola professores de todas as áreas terão um laboratório vivo, podendo trabalhar os mais variados temas. O professor de matemática, por exemplo, poderá trabalhar as formas dos alimentos cultivados, áreas e perímetro dos canteiros, associar o tempo de cultivo, floração e frutificação com o desenvolvimento do aluno. Na disciplina de português o professor poderá trabalhar a horta em forma de redação, textos e trabalhos escritos sobre a origem das frutas e verduras, fazendo assim que os alunos fiquem compelidos a ler e escrever. Em ciências os alunos poderão descobrir o benefício que o consumo destes alimentos traz a saúde humana. Em geografia, estudar quais alimentos é típico de qual região.

Enfim todas as disciplinas poderão ser trabalhadas.

3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educação ambiental são processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competência voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial á sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Este conceito consta na lei 9.795, de 1999 que define a Política Nacional de Educação Ambiental. Segundo a política, a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE).

Quando se trata de educação ambiental nas escolas, geralmente se usa o método tradicional que é o ensinamento através de livros, ou seja, o método teórico, normalmente nas aulas de ciências e biologia e introduzidas de maneira bem superficial. Raramente se faz uso de excursões ou passeios onde o aluno entra em contato com a mesma para que tenha assim uma experiência prática do assunto. Não generalizando, mas, são pouquíssimas as escolas que promovem esse tipo de atividade. O motivo é geralmente a falta de vontade de professores causada pela responsabilidade que é deslocar este aluno para fora do ambiente escolar, o que é compreensivo, pois a violência esta impregnada na sociedade. Porém o próprio ambiente escolar proporciona em partes que esta atividade seja realizada. Um projeto simples e eficaz como a implantação de uma horta na escola faria com que estes alunos adquirissem uma consciência ambiental que é de muita valia para o futuro dos mesmos. A educação ambiental é de suma importância para uma conscientização dos alunos em relação ao mundo que vivemos, logo:

A educação ambiental é uma das vocações da educação, que se inspiram tanto nos valores de respeito a todas as formas de vida e de solidariedade, como a necessidade de adquirir conhecimentos específicos a respeito da problemática ambiental. (BRANDÃO, C. R, 1995).

Desta maneira os projetos de hortas escolares são de substancial importância para favorecer a educação ambiental. As atividades realizadas na horta farão com que os alunos compreendam o perigo do uso de agrotóxico, respeitem o meio ambiente, se conscientizem da necessidade da prevenção do meio ambiente escolar, dêem importância ao trabalho em equipe, assimilem este trabalho a uma alimentação saudável e se posicionem em favor da sustentabilidade. O amor pela natureza, com certeza será aflorado e o aluno percebera que para sua própria existência terá que ter um cuidado especial com o meio em que vive. Alternativa também eficaz é a horta suspensa, que pode ser usadas em escolas que possuem deficiência de espaço.

4 EDUCAÇÃO ALIMENTAR

Um dos grandes problemas enfrentado por diversas nações do mundo são as doenças causadas pela má alimentação, como diminuição da capacidade de raciocínio e memorização, deficiência no crescimento e desenvolvimento, alterações de humor, desnutrição e até mesmo a obesidade. Dentre elas destaca-se a obesidade que é uma doença nutricional muitas vezes iniciada na infância que se agrava na adolescência, provocada por uma educação alimentar inadequada adquirida no próprio ambiente familiar e também nas escolas. No Brasil não é diferente, pois esta patologia tem levado adolescentes e seus pais ao ambulatório pediátrico cada vez com maior frequência, promovendo gastos no setor de saúde que poderiam ser evitados. O consumo de alimentos com alto valor calórico tais como: Salgadinhos, biscoitos, balas, chicletes, chocolates, refrigerantes, sucos industrializados, geralmente vendidos nas próprias cantinas das escolas agregado ao sedentarismo são as causas do crescimento desta doença em crianças e adolescentes. É comum as pessoas associarem a obesidade a um grupo restrito, aqueles com maior poder aquisitivo, porem: 

No Brasil de hoje a má alimentação não é problema exclusiva de pobres nem ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. (MORGANO, F. S. et al,2008).

 Não é de costume o consumo de frutas, verduras e legumes por crianças e adolescentes. Esse problema é passado de geração a geração e cada vez ficando pior, pois os produtos industrializados vêm tomando força ano a ano. Com tantas “tentações´´ a vista, fica difícil para estas crianças resistirem ao não consumo desses alimentos, tornando-se um hábito.  Tal hábito levará essas pessoas a um desprovimento de boa saúde. Estimativas da organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o consumo inadequado de frutas e hortaliças está entre os dez principais fatores de risco para a carga total de doenças em todo o mundo. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002). Frutas e hortaliças são alimentos importantes, pois são fontes de micronutrientes, fibras e de outros componentes com propriedades funcionais (VAN DUYN M. A. S. et al, 2000).

A escola tem um papel fundamental no estímulo à boa saúde por ser ela um espaço social, onde muitas pessoas convivem diariamente e que os programas de educação e saúde possuem maior resultados. Então ensinar estes alunos como e o que comer para terem hábitos alimentares saudáveis é crucial uma vez que:

São reconhecidos o papel da alimentação na promoção da saúde e proteção contra doenças e as repercussões da alimentação inadequada em etapas precoces da infância sobre a saúde na vida adulta. A escola pode ser considerada espaço privilegiado para implementação de ações de promoção da saúde e desempenha papel fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida entre eles, o da alimentação, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que seja ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentável. O alimento pode ser inserido no processo educativo, não apenas em disciplinas relacionadas ás ciências da biologia e saúde, mas em todas as áreas do conhecimento […]. (CIÊNCIA EM TELA, 2009)

 Neste contexto, nada como uma boa educação alimentar. Com a introdução de uma horta na escola os alunos serão induzidos a uma alimentação saudável, pois esta atividade levaria a conscientização dos alunos no que diz respeito aos benefícios adquiridos pelo consumo de frutas, frutos e legumes e por consequência uma melhoria na qualidade de vida, com mais saúde, disposição e uma mente sã. As oficinas culinárias, para fazer saladas, sopas, sanduíches naturais e sucos mistos de frutas e vegetais, são estratégias muito eficazes para promover uma melhoria na aceitabilidade desses alimentos, os quais, embora muito nutritivos, costumam ser os campeões de rejeição. (MAGALHÃES, 2003). Atividades que envolvam o preparo de alimentos e o manejo de hortas possibilitam as crianças excelentes oportunidade de praticar e fortalecer seu conhecimento nutricional (CECANE, 2012). Portanto torna-se irrefutável o dever da escola em motivar a instrução alimentar. (CRIBB, 2010). Neste sentido a horta auxilia na sensibilização e conscientização de crianças e adolescente quanto à possibilidade de aproveitamento integral dos alimentos consumidos, promovendo mudanças no comportamento alimentar e nas atitudes dos alunos.

5 SAÚDE MENTAL

Em uma escola onde possui uma horta, ao cuidar dela, os alunos estarão usando uma técnica estudada desde os séculos XVII e XIX que vê no cultivo de plantas um remédio para qualquer tipo de problema, a chamada horto-terapia. A horto-terapia é um sistema de recuperação do paciente em que o cultivo de plantas é utilizado como auxiliador no tratamento, promovendo alto desempenho nesta função. Nesta técnica se faz uso de plantas vivas e atividades horticulturais para melhorar os aspectos da saúde mental. Que fique bem claro que a horticultura é um ramo da agricultura que se dedica à produção e ao aproveitamento dos frutos, legumes, árvores, arbustos e Flores, ou seja, mexer com a terra, plantar e colher. Por isso com uma horta escolar é possível de fato praticar a horticultura.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e de acordo com a Associação Americana de Terapia Hortícola as plantas crescem e mudam, respondem aos cuidados e não julgam, estimulam a participação e os sentidos e oferecem esperança. Com isso são capazes de elevar a autoestima, aliviar a depressão, melhorar as funções motoras, a motivação, a resistência no trabalho e a destreza manual daqueles que as manipulam. Por todo este benefício esta terapia é muito usada nas fazendas de recuperação de alcoólatras. A horto-terapia também é uma forma de terapia ocupacional, pois, mexendo a terra sobra pouco tempo para pensar nos problemas do dia a dia, frustrações, ameaças constantes, competitividade, ansiedade.             Vários estudos comprovam o bem que o contato com a terra traz para a saúde mental, tanto na manutenção da boa saúde, na prevenção de doenças causadas pela sociedade moderna como a depressão e o estresse, no melhoramento dos sintomas de algumas doenças e até mesmo na cura de várias outras. Segundo o pesquisador do setor de medicina comportamental da Unifesp, Ricardo Monezi, não é só mexer com a terra, é cuidar de outra vida, e isto tem um valor imenso para o nosso emocional. Por esta razão que a depressão e a baixa autoestima são alguns exemplos de problemas que podem ser trabalhados com o cultivo de plantas de acordo com ele. Ver algo brotar da terra, sabendo que somos responsáveis pela semente, é algo muito gratificante. De certa forma, é uma criação nossa e, portanto, um motivo de orgulho e satisfação explicou Monezi em entrevista ao portal (newsrondonia.com.br). Neste sentido:

A hortoterapia passou a ser uma alternativa útil que faz do paciente um protagonista do próprio restabelecimento. É que a terapia funciona colocando em movimento três mecanismos distintos: A interação com as plantas, a ação e a reação.“O primeiro favorece a reciprocidade a partir do médico: Muitas vezes o profissional tem dificuldade em aproximar-se porque o doente esta inserido numa realidade de desafeto, delírios e alucinações”. Além disso, “a capacidade de interagir é fundamental para pessoas que sofrem com depressão, ansiedade, autismo e demência. A terapia também atenua sintomas como a pouca resistência ao estresse, falta de autoestima e vitimismo´´( REVISTA VIDA E SAÚDE, 2013).

Há na literatura; livros, revistas, jornais e trabalhos acadêmicos vários relatos de hospitais que utilizam a horticultura para a melhoria de seus pacientes. Um deles é o hospital Mário Covas em Santo André no estado de São Paulo, onde os pacientes trabalham no terceiro andar do hospital, onde há dois canteiros, com cinco metros quadrados cada, e cultivam ervas aromáticas e hortaliças. Uma vez por semana, cerca de cinco pacientes vão trabalhar na horta. Além disso, todos os dias um deles é escolhido para regar o espaço. A psicóloga da Clinica Psiquiátrica, Andressa Furrier, contou que a ideia de montar a horta surgiu porque os pacientes do setor não tinham o contato com o ambiente externo. Com a atividade, os pacientes aprendem a se comprometerem a cuidar do meio em que vivem. “Ter a possibilidade de ver uma coisa ser produzida do começo ao fim é muito bom, porque eles entendem que estão conseguindo resultados e alcançando objetivos”, e isso é muito bom para a mente.(RRonline, 2011).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a implantação de uma horta na escola fica claro que, atividades pedagógicas ambientais e alimentares poderão ser realizadas, não só na teoria como na prática, auxiliando no processo ensino-aprendizagem da matemática, física e outras disciplinas, trazendo também a promoção do trabalho coletivo entre a comunidade escolar. A formação de cidadãos conscientes se faz necessário, pois, sensibilizar a comunidade escolar sobre os problemas ambientais é de fundamental importância. Também através da influencia da mídia e da industrialização, nossos alunos estão cada vez mais consumindo alimentos maléficos a saúde, cabendo à escola levar a informação de como obter uma vida mais saudável. A UNESCO e a Oficina Internacional de Educação e da Saúde recomendam que:

A saúde se deve aprender na escola da mesma forma que todas as outras ciências sociais. Da mesma forma que o aluno aprende na escola os conhecimentos científicos e os hábitos sociais que lhe permitirão enfrentar os problemas da vida na comunidade, também deve aprender e adquirir os conhecimentos e os hábitos higiênicos e de saúde em geral, que lhes permitirão alcançar o maior grau possível de saúde física, mental e social. (SANMARTI, 1998).

É comprovado que de fato o contato com a terra e as plantas proporciona uma boa saúde mental. Por este motivo é que hospitais, no Brasil e no mundo utilizam a hortoterapia para a melhoria de seus pacientes, não ficando eles no ambiente hospitalar simplesmente sem contato com o mundo externo em profunda solidão, mas interagindo entre eles e a natureza para que haja um restabelecimento mental, por menor que seja se tratando de saúde mental já é um grande passo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1995.

CECANE. Manual de Orientação escolar na educação infantil, ensino fundamental, médio e na educação de jovens e adultos, 2ª edição Brasilia:

PNAE: CECANE- SC 2012 página 48.

CIÊNCIA EM TELA- A escola promotora da alimentação saudável- volume 2, nº 2, 2009.

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CRIBB, S. L .S. P. Contribuições da educação ambiental e horta escolar na promoção de melhorias ao ensino, á saúde e ao ambiente- Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em ensino, saúde e ambiente, Porto Alegre, v. 3, p. 42-60, 2010. 

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MAGALHÂES A. M. A. horta como estratégia de educação alimentar na creche. Dissertação (Mestrado em Agro ecossistema)- Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

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MORGADO, F. S; SANTOS, M. A. A. A horta escolar na educação ambiental e alimentar: Experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. V. 5, n. 6. Dezembro 2008.

REVISTA VIDA E SAÚDE- Hortoterapia para combater doenças e recuperar o bem estar. Publicada em 30 de setembro, 2013.

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SANMARTI, L. Education sanitária: princípios, métodos e aplicaciones. Madrid: Draz de Santos, 1988.

SILVA, ELIZABETE CRISTINA RIBEIRO. Programa de pós graduação educação em ciências e saúde, observatório da educação.Revista brasileira de pesquisa em educação em ciências vol. 11, n o 3, 2011.

VAN DUYN,M.A.S; PIVONKA, E. Overiewofthehealthbenefitsoffruitandvegetableconsumption for thedieteticsprofessional: Selectedliterature/Am diet association, 2000; 100(12): 1511-21.

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¹Licenciado em química pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2013); Licenciado em Matemática pela Universidade Anhanguera- Uniderp, 2018.