HIPOTIREOIDISMO EM CÃES: ASPECTOS GERAIS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7474185


Ariane Barbosa Dos Santos


RESUMO

A glândula tireoide existe em todos os vertebrados e tem como funções produzir, armazenar e liberar os hormônios tireoidianos no sangue, estando relacionada com as atividades metabólicas do corpo. Os hormônios tireoidianos são a triiodotironina (T3) que é responsável pela ação da glândula tireoide e a tiroxina (T4), que é um reservatório no sangue e convertida em triiodotironina (T4) de acordo com as necessidades metabólicas. A ausência ou redução da produção desses hormônios pela glândula tireoide é característica do hipotireoidismo, um distúrbio da tireoide que afeta o gado e é mais comum em cães. De acordo com sua origem e local de ocorrência no corpo do animal, o hipotireoidismo pode ser dividido em primário, secundário, terciário, congênito, iatrogênico e neoplásico. e. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma revisão de literatura sobre hipotireoidismo canino, visto que esta afecção da glândula tireoide é comum nesta espécie.

PALAVRA-CHAVE: Hipotireoidismo. Cães. Tireoide.

ABSTRACT

 The thyroid gland exists in all vertebrates and its functions are to produce, store and release thyroid hormones in the blood, being related to the metabolic activities of the body. Thyroid hormones are triiodothyronine (T3) which is responsible for the action of the thyroid gland and thyroxine (T4), which is a reservoir in the blood and converted into triiodothyronine (T4) according to metabolic needs. The absence or reduced production of these hormones by the thyroid gland is characteristic of hypothyroidism, a thyroid disorder that affects cattle and is more common in dogs. According to its origin and place of occurrence in the animal’s body, hypothyroidism can be divided into primary, secondary, tertiary, congenital, iatrogenic and neoplastic. and. The present work aimed to develop a literature review on canine hypothyroidism, since this condition of the thyroid gland is common in this species.

KEYWORDS: Hypothyroidism. Dogs. Thyroid.

INTRODUÇÃO

A tireoide é uma glândula endócrina presente em todos os vertebrados. Na embriogênese, origina-se do endoderma e o desenvolvimento ocorre na cabeça do trato digestivo. A tireoide é composta de dois lobos localizados abaixo da laringe em ambos os lados da traqueia, conectados por uma seção estreita de tecido chamada istmo. Suas funções envolvem a concentração de iodo e a síntese, armazenamento e secreção dos hormônios tireoidianos, (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004). 

A tireoide tem como unidade anatômica funcional o folículo tireoidiano, que consiste em uma camada de células foliculares dispostas em arranjo circular. Essas células foliculares secretam glia, a principal forma de armazenamento do hormônio tireoidiano, no folículo. Além do parênquima, os espaços entre os folículos contêm células parafoliculares que secretam calcitonina, hormônio envolvido no metabolismo do cálcio, (GRECO e STABENFELDT, 2004; JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004).

De fato, de acordo com Varallo et al (2014), o hipotireoidismo é o distúrbio endócrino que mais afeta os cães, mas os pacientes geralmente são subdiagnosticados ou não tratados. Isso porque, em muitos casos, não foram observados sintomas clínicos que chamassem a atenção do instrutor ou levassem a uma diminuição ou perda significativa da qualidade de vida do paciente.

Em animais, o hipotireoidismo ocorre raramente ou é observado em gatos e espécies domésticas de grande porte, sendo mais comum em cães de meia idade (4 a 10 anos) de ambos os sexos (MOONEY, 2011). No entanto, apesar de não haver preferência sexual, segundo Kennedy et al. (2006ab), cães castrados tiveram um risco significativamente maior de desenvolver a doença em comparação com cães não castrados.

As raças de cães mais predispostas ao hipotireoidismo, segundo Nelson e Couto (1992), são: Boxer, Dachshund, Dobberman Pinscher, Dogue Alemão, Golden Retriever, Poodle, Setter Irlandês e Schnauzer Miniatura. Já Kemppainen e Clark (1994), acrescentam a esta lista o Pastor de Shetland, Cocker Spaniel e Spitz-alemão-anão (Lulu da Pomerânia). Estes mesmos autores afirmam que cães da raça Pastor Alemão e sem raça definida são considerados de baixo risco para desenvolver a doença, enquanto o Dogue Alemão, Poodle e Boxer apresentam as casuísticas mais elevadas.

Várias manifestações neurológicas associadas ao hipotireoidismo foram relatadas em cães, incluindo neuropatia craniana, sinais do sistema nervoso central (SNC) e, mais comumente, neuropatia periférica generalizada (BICHSEL et al., 1988; JAGGY et al., 1994 anos; PANCIERA, 1994). A neuropatia nos nervos cranianos inclui paralisia facial, doença vestibular periférica, disfunção do nervo trigêmeo, paralisia laríngea e megaesôfago (VITALE; OLBY, 2007), enquanto doença neuromuscular generalizada e claudicação unilateral dos membros anteriores foram observadas nos nervos espinhais (TYLER; JENNINGS, 1998).

Entre os efeitos dos hormônios tireoidianos sobre o organismo podem ser citados: a ativação do metabolismo, o desenvolvimento fetal, particularmente nos sistemas esquelético e nervoso, e a estimulação da síntese de proteínas e enzimas (GRANDJEAN, 2001; SCOTTMONCRIEFF, 2007). Também apresentam uma marcante ação inotrópica no coração, estimulam a eritropoise e a formação e reabsorção óssea (GRECO e STABENFELDT, 2004).

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo descrever os aspectos gerais do hipotireoidismo canino, enfatizando a etiologia, os sinais clínicos, o diagnóstico e as modalidades de tratamento.

1. HIPOTIREOIDISMO

O hipotireoidismo é um distúrbio endócrino caracterizado pela produção ineficiente de hormônios tireoidianos. Existe ainda uma definição mais ampla que descreve o hipotireoidismo como uma disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide que desencadeia a produção de TH que pode estar acompanhada por um aumento ou decréscimo de TSH, (LALIA, 2004). 

Essa definição permite classificar a doença de acordo com a localização do problema, identificando o hipotireoidismo como primário (subfuncionamento da própria glândula), secundário (devido a alterações na hipófise) ou terciário (alterações no hipotálamo), possivelmente com e/ou origem adquirida, (MOONEY, 2011; VARALLO et al., 2014; ANDRADE, 2016).

O hipotireoidismo primário é a forma mais comum deste distúrbio em cães. Ele resulta de problemas intrínsecos da tireoide, sendo o mais comum a destruição glandular (LALIA, 2004; FELDMAN; NELSON, 2004). Histologicamente, as duas manifestações mais comuns são a tireoidite linfocítica e a atrofia idiopática da tireoide. A tireoidite linfocítica é uma doença imunomediada caracterizada por infiltração difusa de macrófagos, linfócitos e plasmócitos, que produzem anticorpos contra tiroglobulina. Os fatores que desencadeiam esse processo ainda são pouco compreendidos, mas a genética parece desempenhar um papel nesses casos.

Os sinais clínicos podem não ser evidentes até que mais de 75% da glândula esteja destruída (NELSON; COUTO, 1992; LALIA, 2004; FELDMAN; NELSON, 2004). Já a atrofia idiopática tem sua etiologia ainda discutida (NELSON; COUTO, 1998), pois para alguns autores a tireoide atrofiaria sem uma explicação concreta, seguida de acúmulo de adipócitos (LUCKE et al., 1983; CHASTAIN; PANCIERA, 1995, LALIA, 2004). Contudo, outros sugerem que a eventual presença de infiltrado inflamatório a caracterizaria como um estágio final de tireoidite linfocítica (SCOTT et al., 2001).

O hipotireoidismo secundário refere-se a problemas com a glândula pituitária que levam à diminuição da secreção de TSH, secundária à síntese e secreção insuficientes de hormônios tireoidianos. Pode ser devido a um distúrbio do desenvolvimento da glândula pituitária (hipoplasia) ou disfunção das células tireotrópicas da hipófise. Distúrbios da hipófise, como hiperplasia ou neoplasia, são outras causas de hipotireoidismo, ocorrendo em menos de 10% dos casos de hipotireoidismo, (CHASTAIN; PANCIERA, 1995; SCOTT et al., 2001). Além disso, pode ser decorrente da supressão da função estimulante da tireoide por hormônios ou medicamentos (por exemplo, glicocorticoides), (MARK et al.,2008).

O hipotireoidismo terciário é um defeito na secreção de TRH pelos neurônios dos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo. No entanto, embora também sejam classificadas como forma central, essas alterações hipotalâmicas associadas ao hipotireoidismo não foram descritas em cães, sendo apenas a infiltração neoplásica do hipotálamo a única causa reconhecida em cães até o momento, (NELSON; COUTO, 1994; FELDMAN; NELSON, 2004).

O hipotireoidismo congênito, embora raro, pode se apresentar de forma definitiva e transitória. Em casos transitórios, a causa pode ser anatômica (por agenesia glandular ou tireoide ectópica) ou funcional, (disormoniogênese ou déficit de TPO, de receptores de TSH ou TSH anômalo – panhipopituitarismo, SCOTT et al., 2001; CASTILLO et al., 2001).

Por fim, o hipotireoidismo adquirido está relacionado a fatores ambientais (falta ou excesso de iodo na água, alimentos e solo), ao uso de fármacos transicionalmente, como antibióticos que contenham sulfonamida (enxofre), como por exemplo, Trimetropim/sulfamethoxazol (30 mg/kg) durante seis semanas resulta em um decréscimo dos níveis de T3 e T4 (SCOTT et al., 2001).

1.2 EPIDEMIOLOGIA

O hipotireoidismo geralmente acomete animais de meia-idade, entre 4 e 10 anos. Os sintomas tendem a aparecer precocemente em raças predispostas (boxer, dachshund, doberman, golden retriever, dinamarquês, setter, schnauzer mini e gigante, pointer, poodle, beagle, cocker spaniel, sheepdog, dálmata). Não há orientação sexual aparente (NELSON, 2006), mas a inclinação pode ser maior em raças puras do que em raças mistas, sendo mais prevalente em animais de médio a grande porte, (BEAVER e HAUGH, 2003).

A castração é um fator predisponente e isso tem sido associado ao efeito dos hormônios sexuais no sistema imune (GRAHAM et al., 2007; SCOTT-MONCRIEFF, 2007).

1.3 SINAIS CLÍNICOS

Os sinais clínicos são variáveis ​​e dependem em parte da idade do cão no momento em que a doença se desenvolve e das diferenças entre as raças, por exemplo, a alopecia no tronco pode ser mais frequente em algumas raças, enquanto a queda de cabelo pode ser mais frequente em outras. Em cães adultos, o sinal mais comum é a diminuição do metabolismo celular e seu impacto no estado mental do paciente, (LALIA, 2004; MARK et al., 2008).

A maioria dos cães exibe algum grau de déficit mental, letargia, intolerância ao exercício, intolerância ao frio e ganho de peso sem um aumento correspondente no apetite ou na ingestão de alimentos. Esses sinais geralmente são graduais no início. Outros sinais clínicos envolvem a pele e, menos comumente, o sistema neuromuscular, (LALIA, 2004; SCOTT-MONCRIEFF, 2007; 2010).

Os sinais dermatológicos, a anormalidade mais comumente observada nos pacientes, incluem: alopecia simétrica bilateral no tronco, sem prurido, e a cabeça e as extremidades geralmente não são afetadas. A queda de cabelo pode ser localizada ou generalizada, simétrica ou assimétrica, podendo envolver apenas a cauda (“cauda de rato”), conforme pode-se ver na figura 1, e geralmente se inicia em uma área de maior atrito. Embora esse tipo de alopecia não pruriginosa não seja um achado característico de hipotireoidismo, é certamente o diagnóstico mais provável em um cão letárgico e ganhando peso sem poliúria ou polidipsia. Seborreia e piodermite podem estar presentes, mas são secundárias ao hipotireoidismo. Também é possível, em casos mais severos da doença, a ocorrência de mucopolissacarídeos na derme da face, causando o espessamento da pele, conhecido como mixedema (CASTILLO et al., 2001; FELDMAN; NELSON, 2004; LALIA, 2004; SCOTT-MONCRIEFF, 2007; 2010).

Figura 1: “Cauda de rato”, sinal comum nos cães com hipotireoidismo.

"Cauda de rato"  - sinal comum nos cães com hipotireoidismo. Antes e após o tratamento adequado
Fonte: Clinipet1.

Em alguns cães com hipotireoidismo, os sinais neuromusculares podem ser o principal problema. SNC e sinais periféricos podem ser observados devido à desmielinização segmentar e axonopatia devido ao hipotireoidismo, (PATEL et al., 1980; XIAO; NIKODEM. 1998; SCHENKER et al., 2002).

Os sinais incluem: convulsões, ataxia, andar em círculos, fraqueza, e déficits de reações posturais e proprioceptivas. Estes sinais são frequentemente observados em conjunto com sinais vestibulares (inclinação da cabeça e nistagmo) e/ou paralisia de nervo facial. As demais neuropatias periféricas encontradas em cães com hipotireoidismo incluem fraqueza generalizada associada à tetraparesia difusa do neurônio motor inferior, ou arrastar os membros, com gasto excessivo da porção dorsal das unhas (BICHSEL et al., 1988; JAGGY et al., 1994; PANCIERA et al., 1994; TYLER; JENNINGS, 1998).

1.4 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico absoluto de hipotireoidismo permanece desconhecido, uma questão importante discutida entre diferentes autores, com divergência sobre a abordagem mais eficaz. Para fazer um diagnóstico, é necessário correlacionar sintomas clínicos, epidemiologia e alterações nos resultados laboratoriais específicos e inespecíficos. A concentração sérica basal de T4 geralmente é usada como um teste inicial da tireoide. Uma baixa concentração sérica de T4, juntamente com hipercolesterolemia e sinais clínicos sugestivos da doença, corroboram o diagnóstico de hipotireoidismo, (LALIA, 2004).

A avaliação do painel da tireoide, incluindo T4, T4 livre, TSH e autoanticorpos anti-Tg séricos, fornece uma análise mais informativa do eixo hipófise-tireoide e da função da glândula. Baixas concentrações séricas de T4 e T4 livre correlacionam-se com altas concentrações séricas de TSH, confirmando o diagnóstico de hipotireoidismo. Altas concentrações de anti-Tg sugerem tireoidite linfocítica. Além da análise laboratorial, estudos de imagem devem ser combinados, sendo a ultrassonografia útil para avaliação de volume, presença de áreas hipoecóicas e/ou hiperecóicas e detecção de nódulos e cistos. É fundamental para diagnosticar hipotireoidismo e detectar câncer de tireoide, (LALIA, 2004). 

1.5 TRATAMENTO

A suplementação hormonal é indicada para o tratamento de casos confirmados de hipotireoidismo e como diagnóstico terapêutico para avaliar a resposta clínica dos animais às tentativas terapêuticas, (NELSON, 2006). Cães com hipotireoidismo secundário e terciário podem necessitar de tratamento adicional com glicocorticóides e cobalto, (FELDMAN, 1996).

Dentre os fármacos disponíveis, a levotiroxina sódica (T4 sintético) é o tratamento de escolha. Sua administração oral deve resultar na normalidade dos níveis sérios de T3, T4 e TSH. Há também o T3 sintético, mas seu uso não é recomendado pois, por ser a forma ativa do hormônio, leva a alguns sinais de hipertireoidismo momentaneamente. A dose inicial é de 10 a 20 ucg/Kg, com administração a cada 12 horas, a menos que a levotiroxina tenha sido especificamente formulado para administração a cada 24 horas (TRAON et al., 2009; De MARCO et al., 2012).

Por outro lado, outra via de tratamento preconiza a administração de 100 a 300 μg/dia a cada 12 horas, independentemente do peso corporal do animal, com ajustes de dose baseados na resposta do TSH. Nesse caso, os níveis séricos de TSH precisam ser medidos com mais regularidade, onde quanto maior a concentração, maior a dose de levotiroxina sódica administrada, (CASTILLO et al., 2001).

Independentemente do regime utilizado, é indicado que a dose e a frequência da administração de levotiroxina sódica canina variem de acordo com a extensão da doença do animal, (CASTILLO et al., 2001; LALIA, 2004).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O hipotireoidismo é um distúrbio endócrino comum, mas subdiagnosticado. Os sinais clínicos do hipotireoidismo em cães variam muito, dificultando o diagnóstico e geralmente ocorrem apenas em estágios avançados da doença. A interpretação dos sinais clínicos em relação aos achados laboratoriais é válida para o diagnóstico de hipotireoidismo na ausência dos sinais mais comuns da doença (alterações metabólicas e cutâneas).

Assim, o hipotireoidismo canino é uma condição muitas vezes difícil de diagnosticar devido a sinais clínicos inespecíficos, baixa especificidade dos testes endócrinos disponíveis e interferência de outros fatores já discutidos acima que não estão associados ao hipotireoidismo, mas podem interferir nos resultados dos testes e na confirmação da doença.

Por fim, para diagnosticar corretamente o hipotireoidismo, o veterinário deve ser capaz de realizar testes endócrinos e saber relacioná-los com os sinais clínicos que o animal apresenta. Quando bem diagnosticada, pode ser facilmente tratada independente da etiologia, mas o prognóstico depende da localização da doença, favorecendo a etiologia primária e poupando para cretinismo e hipotireoidismo secundário e terciário.

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1http://clinipet.com/Artigo/listar/hipotireoidismo