A TELEMEDICINA NO TRATAMENTO DE PACIENTES PÓS COVID-19 ESTUDO OBSERVACIONAL ANALÍTICO DE COORTE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7381818


Bruna Dias do Nascimento Borges
Camila Ribeiro Machado
Ingrid Tatiele de Jesus
Kelly Maciel Marques
Laila Gabrielli Cangussu Silva
Orientadora: Profº.Dra Jamili Anbar


RESUMO

Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde pacientes que tiveram covid 19 em sua grande maioria necessitaram de reabilitação fisioterapêutica durante a internação. O programa de reabilitação fisioterapêutico prioriza o sistema cardiorespiratório para prevenir sequelas respiratórias associado ao escopo amplo e a flexibilidade das tecnologias digitais, que se ajustaram às      necessidades em saúde de cada contexto social, proporcionando soluções inovadoras de prestação de serviços de saúde abrindo grandes oportunidades para o seu uso como nas epidemias, atualmente a da COVID-19 vivenciada neste momento. Objetivo: Analisara eficácia da telemedicina no tratamento fisioterapêutico e sua repercussão na qualidade de vida dos pacientes no pós Covid-19. Métotodos: Este é um estudo analítico experimental de coorte, aprovado pelo comitê de ética dentro das conformidades das normas nacionais e internacionais (declaração de Helsinque e a regulamentação governamental brasileira – Plataforma Brasil) foram selecionados 30 pessoas com idade acima de 18 anos que ja tiveram Covid-19 e quiseram participar da pesquisa que foi disseminada através da rede social do instagram, afim de avaliar a telemedicina no tratamento de pacientes que já contrairam a Covid-19. Resultados: Através da avaliação do questionário SF-36 inicial identificamos como maior disfunção dor, vitalidade e capacidade funcional, no SF-36 final constatou redução das disfunções citadas. Na escala de Borg os resultados obtidos foi melhora dos sintomas através do exercício proposto (caminhada estacionaria). Após aplicação de tratamento identificamos que a maior dificuldade durante o tratamento através da telemedicina foi relacionada aos maus hábitos dos pacientes seguidos de cansaço e descondicionamento físico. Conclusão: Após o tratamento teve duração de 4 semanas com acompanhamento através da telemedicina, todos os participantes da pesquisa apresentaram melhora no quadro clínico inicial mediante reavaliação baseada nos questionários utilizados no início da pesquisa. Podemos concluir que o tratamento fisioterapêutico através da telemedicina nos pacientes pós-covid-19 apresentou eficácia após a realização de exercícios de cinesioterapia respiratória, exercícios de alongamento, fortalecimento e condicionamento físico, repercutindo na qualidade de vida do indivíduo.

Palavras-chave: Fisioterapia; reabilitação; Covid-19; dispneia, fadiga; telemedicina.  

1 INTRODUÇÃO

Coronavírus é um vírus zoonótico, um RNA vírus da ordem Nidovirales, da família Coronaviridae. Esta é uma família de vírus que causam infecções respiratórias, os quais foram isolados pela primeira vez em 1937 e descritos como tal em 1965, em decorrência do seu perfil na microscopia parecendo uma coroa. Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são: alfa coronavírus HCoV-229E e alfa coronavírus HCoV-NL63, beta coronavírus HCoV-OC43 e beta coronavírus HCoV-HKU1, SARS-CoV (causador da síndrome respiratória aguda grave ou SARS), MERS-CoV (causador da síndrome respiratória do Oriente Médio ou MERS) e SARS- CoV-2, um novo coronavírus descrito no final de 2019 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de COVID-19. (Lima, Claudio Márcio Amaral, 2020).

COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG) infecciosa, causada por coronavírus. A doença tem alta transmissibilidade e ocasiona sintomas leves a graves, gerando elevada demanda por cuidados intensivos e milhares de óbitos. Em março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada como pandemia (Campos, Mônica Rodrigues et al. 2020).

A pandemia de COVID-19, doença causada pelo vírus conhecido como SARS-CoV-2, tem gerado um cenário complexo para a saúde mundial, com diferentes tipos de complicações e graus de comprometimento funcional em milhões de indivíduos que se recuperam da doença. (Lima et al. 2020).

A principal preocupação no COVID-19 é o envolvimento dos pulmões e do sistema respiratório, que pode resultar em dispneia, baixa saturação de oxigênio no sangue e insuficiência respiratória, exigindo ventilação mecânica, principalmente naqueles com comorbidades como como diabetes mellitus, obesidade, doença isquêmica do coração, câncer, pós-cirurgia e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (Siddiq MAB et al. 2020).

Muitas vezes os pacientes mais graves necessitam de suporte respiratório que pode variar da oxigenoterapia à ventilação mecânica invasiva prolongada.

Com a internação prolongada que pode acompanhar esses cuidados intensivos, os pacientes podem cursar com sérios prejuízos sistêmicos. Embora as sequelas pós-COVID-19 sejam mais comuns em pacientes que desenvolveram a forma grave, indivíduos com doença moderada e que não necessitam de hospitalização também podem ter algum grau de comprometimento funcional (Santana, André Vinícius et al. 2021).

Atualmente um dos imensos fardos para a saúde global, é frequentemente caracterizada por rápida progressão e a ocorrência de sintomas que afetam particularmente o sistema respiratório. O refinamento contínuo dos protocolos de tratamento melhora o prognóstico; no entanto, os sobreviventes de COVID-19 geralmente são deixados com a carga sintomática de dispneia e fadiga. Portanto, é necessário continuar o tratamento abrangente, incluindo a reabilitação pulmonar. (Kołodziej M, et al. 2021).

Embora pouco seja conhecido sobre as consequências físicas da COVID- 19 a longo prazo, os pacientes que necessitam de ventilação mecânica na fase mais aguda da doença podem vivenciar sérios efeitos colaterais, desenvolvendo a chamada síndrome pós-cuidados intensivos, que acomete sobreviventes de todas as idades. Essa síndrome é caracterizada primariamente por uma incapacidade prolongada e tem como efeitos secundários disfunção muscular, fadiga, dor e dispneia (Silva, Rodrigo et al 2020).

O comprometimento funcional pós-COVID-19 pode prejudicar a capacidade de realizar atividades de vida diária e a funcionalidade, alterar o desempenho profissional e dificultar a interação social. Ainda, os indivíduos podem se tornar mais sedentários, aumentando o risco de comorbidades (Santana, André Vinícius et al. 2021).

Os idosos com comorbidade são gravemente afetados. Os sobreviventes desmamados da ventilação mecânica têm um risco maior de desenvolver a síndrome de cuidado pós-intensivo (PICS). (Siddiq MAB, et al. 2020).

Diferentes graus de distúrbios são relatados na função respiratória, função física e função psicológica em pacientes com doença por vírus corona 2019 (COVID-19), especialmente em pacientes idosos. Com a experiência de pacientes com COVID-19 melhorados e com alta, a intervenção de reabilitação respiratória oportuna pode melhorar o prognóstico, maximizar a preservação funcional e melhorar a qualidade de vida (QV), mas faltam estudos em todo o mundo explorando o resultado dessa intervenção. (Liu K, et al. 2020).

O objetivo da reabilitação pulmonar em pacientes com COVID-19 é melhorar os sintomas de dispneia, aliviar a ansiedade, reduzir complicações, minimizar a incapacidade, preservar a função e melhorar a qualidade de vida. Reabilitação pulmonar durante o manejo agudo do COVID-19 devem ser considerados quando possível e seguro e podem incluir nutrição, vias aéreas, postura, técnica de limpeza, suplementação de oxigênio, exercícios respiratórios, alongamentos, terapia manual e atividade física. Dada a possibilidade de incapacidade a longo prazo, a reabilitação pulmonar pós- hospitalar ambulatorial pode ser considerada em todos os pacientes hospitalizados com COVID-19 (Wang, Tina J 2020).

Enquanto os pacientes infectados precisam ser diagnosticados, monitorados e colocados em quarentena, enviar indivíduos febris ou com tosse a um hospital pode sobrecarregar o sistema de saúde e colocar indivíduos não infectados em risco, sobretudo em situações de restrição de máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPI). Além disso, é razoável esperar um aumento importante no número de casos confirmados na medida em que os kits de testagem estejam mais facilmente disponíveis, porque esta disponibilidade pode desencadear ondas de pacientes preocupados para os serviços de saúde já sem recursos (CAETANO, Rosângela. et al 2020).

Evidências têm mostrado que o uso da telessaúde pode trazer benefícios, como a redução de tempo de atendimento, dos custos de deslocamento de pacientes e profissionais de saúde e melhorias na qualidade assistencial, ao possibilitar o acesso a especialistas por profissionais de saúde não especializados de áreas remotas (CAETANO, Rosângela. et al 2020).

O escopo amplo e a flexibilidade das tecnologias digitais, ajustando-se às necessidades em saúde de cada contexto social, proporcionam soluções inovadoras de prestação de serviços de saúde e abre grandes oportunidades para o seu uso no caso das epidemias, mormente a da COVID-19 vivenciada neste momento (CAETANO, Rosângela. et al 2020).

Diferentes conselhos de classes das categorias profissionais de saúde já vêm adotando iniciativas para uso de tecnologias de comunicação como modalidade de prestação de serviços à distância. Também houve mobilização dos conselhos de classes para se adequarem aos novos desafios impostos pela COVID-19, especificamente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), com a Resolução nº 516/2020, que possibilitou o teleatendimento nas modalidades de teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento.

Até o fim de março de 2020, o COFFITO proibia o atendimento não presencial de pacientes. A inovação na fisioterapia consiste em oferecer consultas, diagnósticos e orientações de exercícios aos pacientes à distância, por meio de um computador, celular (smartphone) e de uma plataforma de vídeos.

A ciência e a prática da fisioterapia com suporte digital cresceram rapidamente nos últimos anos e nunca houve melhor momento para fornecer uma solução rápida, porque tecnologia adequada, acessível e amigável ao consumidor nunca esteve tão disponível quanto no momento atual (STANHOPE & WEINSTEIN, 2020).

Os serviços prestados à distância pelo fisioterapeuta deverão respeitar a infraestrutura tecnológica física, recursos humanos e materiais adequados, assim como obedecer às normas técnicas de guarda, manuseio e transmissão de dados, garantindo confidencialidade, privacidade e sigilo profissional semelhantes ao atendimento presencial (PEGORARI et al., 2020).

Os fisioterapeutas e as organizações em que trabalham precisam aderir aos mesmos princípios éticos que fariam se as tecnologias digitais não estivessem sendo utilizadas (AGOSTINI et al., 2015).

2 PESQUISA

2.1 Razões e objetivos para a pesquisa

2.1.1 Justificativa

A Fisioterapia contribui na reabilitação cardiorrespiratória nos pacientes pós covid-19 que se submeteram ao tratamento fisioterapêutico de modo virtual.

2.1.2 Objetivo

Analisar a eficácia da telemedicina no tratamento fisioterapêutico e sua repercussão na qualidade de vida dos pacientes no Pós Covid-19.

2.1.3 Objetivo específico

Quantificar o impacto da cinesioterapia respiratória na qualidade de vida do       paciente.

3 MÉTODOS

O tipo de pesquisa utilizada no presente estudo é o método analítico experimental de  coorte, metodologia envolveu avaliar através pessoas acima de 18 anos que tiveram Coronavirus, e apresentam disfunções respiratórias, cardíacas ou musculares para analisar a eficácia da fisioterapia respiratória através de atendimento online no tratamento pós Covid-19, que participaram da pesquisa assinando o termo de consentimento livre e esclarecido.

A Pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), utilizados os seguintes descritores: Fisioterapia; Reabilitação; Covid-19; Dispneia; Fadiga; Telemedicina.

Os procedimentos de coletas dos dados supracitados, foram através da avaliação por telemedicina, os questionários foram disponibilizados ao participante no seu próprio e-mail e respondido sob orientação dos responsáveis pela pesquisa, enquanto o tratamento teve a duração de 4 semanas e de modo remoto com orientações e acompanhamentos semanais para instruções de cinesioterapia respiratória e dúvidas por telefone e web atendimento, após esse período foi aplicado os mesmos métodos de avaliação  inicial e analisado se a fisioterapia orientada de forma online foi eficaz na melhora do quadro clínico apresentado pelos participantes que já tiveram covid-19. Os questionários utilizados para avaliar foram a Escala de qualidade de vida, o SF-36 constituído por 36 perguntas, uma que mede a transição do estado de saúde no período de um ano e não é empregada no cálculo das escalas, e as demais que são agrupadas em oito escalas ou domínios. As pontuações mais altas indicam melhor estado de saúde. O tempo de preenchimento, de 5 a 10 minutos, do SF-36 e a versatilidade de sua aplicação por autopreenchimento, entrevistas presenciais ou telefônicas com pessoas de idade superior a 14 anos, com níveis de confiabilidade e validade que excedem os padrões mínimos recomendados, tornam esse instrumento atraente para uso combinado com outros questionários em inquéritos populacionais. Escala de Borg modificada esta é uma escala vertical quantificada de 0 a 10, onde 0 representa nenhum sintoma e 10 representa sintoma máximo. Os pacientes foram orientados para escolher uma única pontuação que refletisse o seu grau de dispneia, no pré e pós-tratamento, que pertence ao campo de avaliação das atividades da vida diária (AVDs) e mede a independência funcional no cuidado pessoal, mobilidade, locomoção e eliminações pontua-se de 0 a 100 e refere-se ao que os sujeitos fazem e não ao que eles recordam ter feito um dia, seu principal objetivo é saber sobre o grau de independência em relação a qualquer tipo de ajuda (física ou verbal). Se o indivíduo não consegue ler o questionário, alguém pode ler o mesmo para ele. É permitido que algum amigo ou parente responda pelo sujeito (caso este esteja impossibilitado de responder. Preferencialmente procure obter respostas relativas às últimas 48 horas, dependendo do caso, pode ser por períodos maiores.

Foram obtidas uma abordagem quantitativa, qualitativa, após o tratamento de 4 semanas, com o intuito de relacionar os dados para a interpretação após o tratamento de condicionamento respiratório e a reavaliação desses pacientes.

3.1 Metodologia de Análise de dados

Estima-se que a intervenção fisioterapêutica contribui para a melhora do quadro clínico de desconforto respiratório, fadiga muscular e melhora do quadro clínico  respiratório através da intervenção fisioterapêutica por meio da telemedicina, com chamadas e acompanhamentos semanais.

3.1.2 Tipo de estudo

O presente trabalho é um estudo analítico experimental de coorte de natureza descritiva com abordagem quantitativa e qualitativa, traçando a avaliação de um grupo específico com aplicação de escalas de avaliação em indivíduos que obtiveram o vírus do Coronavírus no período estabelecido pelo pesquisador. Este tipo de pesquisa permitiu registrar, analisar e correlacionar os dados coletados.

3.1.3 População e amostra

Os participantes foram convidados através da rede social do Instagram direcionado ao público acima de 18 anos que já tiveram Covid-19, foram selecionados 30 participantes com idade acima de 18 anos, sendo 13 do sexo biológico feminino e 17 do sexo biológico masculino que já contraíram a Covid-19,  participaram da pesquisa e relataram disfunção respiratória, cardíaca ou muscular. Para a coleta de dados foi aplicado questionários pré e pós tratamento no período de 4 semanas onde os indivíduos tiveram ciência  sobre a participação no estudo conforme leitura, compreensão e aceitação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a resolução 196/96 do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa.

Não foram incluídos neste estudo indivíduos com doenças crônicas pré existentes, hipertensos, diabéticos, recém operados, transplantados, oncológicos, traqueostomizados, pessoas com trombose, atletas, crianças, gestantes e indivíduos que apresentavam transtornos mentais, com alterações de consciência, memória, orientação espacial e temporal, curso de alucinações, déficit de compreensão, surdez e mudez. Além disso, não foram incluídos os indivíduos que não aceitaram participar e não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram selecionados 30 indivíduos, que após a aplicação dos questionários estruturados, foram distribuídos em um só grupo: Grupo 1 (G1; n°=30): Já tiveram Covid-19

Ética: O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Plataforma Brasil (protocolo n°5.469.883). O termo de consentimento livre e esclarecido foi assinado pelos participantes. O estudo foi realizado em conformidade com as normas internacionais e nacionais para realização de estudos clínicos com seres humanos   (declaração de Helsinque e a regulamentação governamental brasileira – Plataforma Brasil).

4 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS

Os dados do presente estudo foram analisados de forma descritiva e apresentados em média e desvio padrão. Quando necessário, foram aplicados testes estatísticos, levando em consideração o valor de P menor que 0,5.

5 RESULTADOS

5.1 Estatísticas descritiva dos resultados

Este estudo contou com um total de 30 participantes, Fig.1, que receberam o diagnóstico de Covid19, e foram  acompanhados entre o periodo de 4 semanas de setembro a outubro e realizaram a telemedicina. Com  idade média de 33,5 anos(min 18-max 60).

Figura 1 – Sexo biológico dos participantes.

Figura 2 –   Análise dos vacinados quando houve a contaminação.
De acordo com a Figura 2, na análise de vacinados  houve a, demonstrou que 19 indivíduos não haviam tomado nenhuma dose da vacina contra a covid-19 enquanto 11 já haviam tomado a 1º ou mais doses da vacina.

Figura 3 – Análise do exame realizado para diagnóstico.
De acordo com a figura 3, na análise do exame realizado para diagnóstico houve uma predominância do exame tipo PCR com 19 indivíduos, já o teste de antígeno tendo a menor adesão dentre os participantes com apenas duas pessoas, auto teste com 3 e o teste rápido sendo o segundo mais utilizado tendo 6 pessoas.

Figura 4 – Análise dos sintomas antes do diagnóstico.
De acordo com a figura 4 na análise dos sintomas antes do diagnóstico de covid-19 demonstrou que o principal sintoma foi em 1º lugar a falta de ar e em seguida a perda de olfato e paladar demonstraram alto índice no gráfico, tendo sido pontuado respectivamente dor, diarréia, vômito, náuseas, febre e cefaléia.

Figura 5 – Análise de sintomas durante a COVID-19.
De acordo com a figura 5, na análise dos sintomas durante a contaminação pela covid-19, mostra-se que a falta de ar se manteve em primeiro lugar, em seguida perda de olfato e paladar, e os demais sintomas foram febre, cansaço, dor e cefaléia.

Figura 6 – Análise de quantos indivíduos procuraram ajuda médica.
De acordo com a figura 6, na análise de quantos indivíduos procuraram ajuda médica ,demonstrou que apenas 6 não procuraram ajuda médica, enquanto 24 tiveram necessidade.E quantos indivíduos ficaram hospitalizados mostraram que 22 pessoas não precisaram, enquanto 8 tiveram que ficar internados.

Figura 7 – Análise de quanto tempo precisaram ficar internados.
De acordo com a figura 7, na análise de quanto tempo precisaram ficar internados, demonstrou que a média de internação foi de 31,6 dias (8-60)

Figura 8 – Análise da assistência ventilatória.
De acordo com a figura 8 ,na análise do suporte ventilatório , demonstrou que 73,3% não necessitam de intubação e ventilação mecânica e apenas 6,66% fizeram uso de Intubação traqueal e ventilador mecânico, quanto ao o tempo de assistência média  foi de 14,66 dias (8 a 23)

Figura 9 – Análise de sequelas pós Covid-19.
De acordo com a figura 9, na análise de sequelas pós covid-19, os 30 participantes da pesquisa relataram ter sequelas pós covid, sendo cansaço excessivo e falta de ar os mais frequentes.

Figura 10 – Análise de doenças associadas.
De acordo com a figura 10, na análise de doenças associadas, apenas 26,6% não tinham doenças associadas. As doenças mais comuns foram asma, diabetes, pressão alta e obesidade.

Figura 11 – Análise do quadro de vacinação atual para covid-19.
De acordo com a figura 11, na análise do quadro de vacinação atual para covid-19, constatou que 4 pessoas se vacinaram apenas até a 2º dose, 15 pessoas sendo a maioria se vacinaram até a 3º dose e 11 se vacinaram até a 4º dose

Figura 12 – Análise dos indivíduos que entendem o papel da fisioterapia na Covid-19. De acordo com a figura 12 ,na análise dos indivíduos que entendem o papel da fisioterapia na Covid-19, foi com unanimidade de 30 pessoas entendem o papel da fisioterapia.

Figura 13 – Análise dos indivíduos que realizaram sessão de fisioterapia.
De acordo com a figura 13, na análise dos indivíduos que realizaram sessão de fisioterapia demonstrou um dado que chama a atenção, mais da metade não realizou fisioterapia, ou seja, 66,6% dos pacientes  desta amostra responderam que não fizeram sessão de fisioterapia e 10% só fizeram quando estavam internados.

Figura 14 – Análise do questionário SF-36 INICIAL.
De acordo com a figura 14 ,na análise do questionário SF-36, foi constatado que o índice de capacidade funcional e limites por aspectos físicos tiveram um score medio de 75 pontos, enquanto dor e vitalidade estão paralelas em 80, já aspectos emocionais e  saúde mental apresenta respectivo de 65 e  60.

Figura 15 – Análise do questionário SF-36 FINAL.
De acordo com a figura 15, na análise do questionário SF-36 final, demonstrou uma perspectiva de vitalidade no score medio de 100, capacidade funcional e dor de 95, já os aspectos emocionais e saúde mental foram para um score médio de 90.

Tabela 1 – Análise da escala modificada de Borg antes e depois.

De acordo com a tabela 1, na análise da escala modificada de Borg antes e depois, foi solicitado a  execução do exercício de corrida estacionária, todos os sintomas melhoraram depois do tratamento com os exercícios propostos, valor P < 0,05.

Figura 16 – Análise do índice de Barthel.
De acordo com a figura 16, na análise do índice de Barthel, nos itens alimentação,  higiene e banho 83,3% conseguem realizar de forma independente, 10% necessitam de ajuda total para banho e vaso sanitário, 10% com incontinência vesical e esfincteriana, enquanto vestir-se sem ajuda 80% alegou conseguir realizar. Na locomoção para realizar a  passagem da cadeira 86,66% conseguem, 73% conseguem subir escadas sem ajuda e 70% deamubulam de forma independente, 16,66% precisam de total ajuda nas transferências de cadeira para cama e para subir escadas, 26,6% não conseguem caminhar mais que 50 metros.

Figura 17 – Análise de maior dificuldade durante o tratamento por telemedicina.
De acordo com a figura 17, análise de maior dificuldade durante o tratamento por telemedicina, 16 pessoas alegaram que maus hábitos foi a maior dificuldade, enquanto 8 alegaram cansaço, 4 dificuldades de mexer na internet e 2 falta de ar.

Figura 18 – Análise do tratamento por telemedicina.
De acordo com a figura 18, todos conseguiram realizar o tratamento proposto  9% não consideraram eficiente o tratamento por telemedicina, por dificuldades com internet e não ter independência para realizar sozinho, e todos relataram melhora no sintomas da covid.

Figura 19 – Análise de quais problemas tiveram na telemedicina que não teriam no atendimento presencial. 
De acordo com a figura 19, a análise de quais problemas tiveram na telemedicina que não teriam no atendimento presencial, foi demonstrado que 40% não tiveram dificuldades sendo a maioria 24 % sentiram dificuldades de não ter uma pessoa presencialmente, 10% tiveram problemas com internet 5% dificuldade em entender e repetir os exercícios, 9% barulho e áudio ruim dificultaram, 3% descondicionamento físico, 3% precisou de ajuda, 6% disciplina.

Figura 20– Análise de quantos fariam tratamento por telemedicina novamente.
De acordo com a figura 20, análise de quantas pessoas fariam tratamento por telemedicina novamente, 90% fariam tratamento novamente, enquanto 6% só consultariam e 3% não fariam.

Figura 21– Análise de quantos acreditam que os atendimentos de fisioterapia por telemedicina devem crescer e se tornar comum nos tempos atuais após a pandemia do COVID-19. 
De acordo com a figura 21, análise de quantas pessoas acreditam que os atendimentos devem se tornar comuns foram 90% relataram que foi bom e recomendam e 10% achou indicado apenas na pandemia.

6 DISCUSSÃO

A pesquisa teve como objetivo avaliar e a analisar a eficácia da telemedicina no tratamento fisioterapêutico e sua repercussão na qualidade de vida dos pacientes pós-covid.

Os estudos que compõem esse trabalho, investigam a eficácia da telemedicina no tratamento fisioterapêutico de pacientes pós-covid. O comprometimento funcional pós Covid-19 pode prejudicar a capacidade de realizar atividades de vida diária e a funcionalidade, alterar o desempenho profissional e dificultar a interação social. Ainda, os indivíduos podem se tornar mais sedentários, aumentando o risco de comorbidades. (Santana, André Vinícius et al. 2021). A pandemia de Covid-19, doença causada pelo vírus conhecido como SARS-CoV-2, tem gerado um cenário complexo para a saúde mundial, com diferentes tipos de complicações e graus de comprometimento funcional em milhões de indivíduos que se recuperam da doença. (Lima et al. 2020).

Evidências mostram que o uso da telessaúde pode trazer benefícios, como a redução de tempo de atendimento, dos custos de deslocamento de pacientes e profissionais de saúde e melhorias na qualidade assistencial, ao possibilitar o acesso a especialistas por profissionais de saúde não especializados de áreas remotas (CAETANO, Rosângela. et al 2020). Diferentes conselhos de classes das categorias profissionais de saúde já vêm adotando iniciativas para uso de tecnologias de comunicação como modalidade de prestação de serviços à distância. Também houve mobilização dos conselhos de classes para se adequarem aos novos desafios impostos pela Covid-19, especificamente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), com a Resolução nº 516/2020, que possibilitou o teleatendimento nas modalidades de teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento.

A ciência e a prática da fisioterapia com suporte digital cresceram rapidamente nos últimos anos e nunca houve melhor momento para fornecer uma solução rápida, porque tecnologia adequada, acessível e amigável ao consumidor nunca esteve tão disponível quanto no momento atual (STANHOPE & WEINSTEIN, 2020). Os serviços prestados à distância pelo fisioterapeuta deverão respeitar a infraestrutura tecnológica física, recursos humanos e materiais adequados, assim como obedecer às normas técnicas de guarda, manuseio e transmissão de dados, garantindo confidencialidade, privacidade e sigilo profissional semelhantes ao atendimento presencial (PEGORARI et al., 2020).

É um estudo analítico experimental de coorte de natureza descritiva com abordagem quantitativa e qualitativa, traçando a avaliação de um grupo específico de 30 pessoas acima de 18 anos que já foram diagnosticadas com Covid-19, realizando aplicação de escalas de avaliação inicial tratamento de 4 semanas com exercícios de cinesioterapia respiratória, alongamento global, fortalecimento de MMII e exercícios de condicionamento físico, este tipo de pesquisa permitiu registrar, analisar e correlacionar os dados coletados.

Para realizarmos o descrito estudo, foi direcionado previamente aos participantes a forma como iriamos prosseguir e ferramentas que seriam utilizadas. Os procedimentos de coletas dos dados supracitados, foram através da avaliação por telemedicina utilizando de questionários que foram disponibilizados aos participantes no seu próprio e-mail e respondidos sob a orientação dos responsáveis pela pesquisa, enquanto o tratamento teve a duração de 4 semanas e aconteceu de modo remoto com orientações e acompanhamentos semanais para instruções e retirada de todas as dúvidas por telefone e web atendimentos, quando solicitado os exercícios foram divididos em Treino A https://youtu.be/AVFpVpdIJbM, e treino B https://youtu.be/313q2sWi7xk todos visando a cinesioterapia respiratória, alongamento corporal global, fortalecimento de membros inferiores (MMII) e condicionamento físico, após esse período foi aplicado os mesmos métodos de avaliação inicial questionário SF-36 e escala de BORG, também um questionário autoral para entender a perspectiva dos participantes a respeito do tratamento e atenção recebida pela fisioterapia através da telemedicina para analisarmos se a fisioterapia orientada de forma online tem a eficácia na melhora do quadro clínico apresentando inicialmente pelos participantes que já tiveram Covid-19.

Os questionários utilizados para avaliação foram a Escala de qualidade de vida, o SF-36 é constituído por 36 perguntas, uma que mede a transição do estado de saúde no período de um ano e não é empregada no cálculo das escalas, e as demais que são agrupadas em oito escalas ou domínios. As pontuações mais altas indicam melhor estado de saúde. O tempo de preenchimento, de 5 a 10 minutos, do SF-36 e a versatilidade de sua aplicação por autopreenchimento, entrevistas presenciais ou telefônicas com pessoas de idade superior a 14 anos, com níveis de confiabilidade e validade que excedem os padrões mínimos recomendados, tornam esse instrumento atraente para uso combinado com outros questionários em inquéritos populacionais. Escala de Borg modificada, esta é uma escala vertical quantificada de 0 a 10, onde 0 representa nenhum sintoma e 10 representa sintoma máximo. Índice de Barthel ,esta é uma escala ordinal no qual tem o objetivo de avaliar e medir o desempenho nas atividades da vida diária, avaliando 11 quesitos de cuidado como: higiene pessoal, banho, alimentação, subir e descer escadas, vestuário, controle de bexiga, controle de intestino, deambulação, uso de cadeira de rodas e transferência cadeira para cama.

A eficácia da telemedicina no tratamento fisioterapêutico pós COVID-19 podemos evidenciar que dos pacientes avaliados mais da metade, ou seja, cerca de 52% das pessoas apresentaram falta de ar como o principal sintoma antes da confirmação do diagnóstico, durante a contaminação cerca de 93% dos entrevistados relatam o mesmo sintoma como principal queixa. Houveram um total de 30 participantes, sendo 13 participantes do sexo biológico feminino e 17 participantes do sexo biológico masculino, com idade média de 33,5 anos. Cerca de 98% dos participantes alegam ter sequelas pós Covid-19 sendo falta de ar, cansaço excessivo, perda de paladar e olfato os sintomas mais frequentes. Dos participantes, mais de 73% tinham doenças associadas, as mais comuns foram asma, diabetes, pressão alta e obesidade, entre eles todos haviam tomado pelo menos duas doses da vacina covid-19.

Dentre os pacientes entrevistados um dado chama a atenção, mais da metade não realizou fisioterapia para se recuperar das sequelas, ou seja, 66,6% dos pacientes desta amostra responderam que não fizeram sessão de fisioterapia e 10% só fizeram quando estavam internados. Após aplicação dos protocolos de teleatendimento fisioterapêutico proposto com vídeo aulas de exercícios de cinesioterapia respiratória, alongamentos, fortalecimentos e condicionamento físico podemos evidenciar que todos os sintomas melhoraram depois do tratamento com o tratamento prescrito.

Entre os entrevistados 100% dos pacientes relatam ter conseguido realizar o tratamento proposto dentre eles 0,9% alegaram que o tratamento por telemedicina não foi eficiente e os demais acharam eficiente. Destes 0,9% dos pacientes parte de suas alegações ocorreram devido às condições de conexão de internet, e falta de disciplina para realizar tais exercícios em casa, ainda assim foi possível notar uma melhora no seu quadro clínico inicial. Todos os pacientes, até mesmo os que compõem 0,9% relatam ter visto melhora no seu quadro clínico. Quanto às dificuldades e aos problemas que tiveram na telemedicina que não teriam no atendimento presencial, podemos perceber que apenas 24% deles alegam a falta de uma pessoa presencial junto a eles durante os exercícios, 10% problemas de conexão e 6% disciplina. Apesar disso, cerca de 90% dos pacientes alegam que fariam o atendimento por telemedicina novamente, enquanto uma minoria cerca de 6% faria apenas consulta e 4% não fariam. Esses 90% acreditam também que o atendimento por telemedicina deveria aumentar enquanto 10% acredita que o mesmo foi eficaz apenas durante a pandemia ou apenas para consulta e não tratamento.

Sendo assim podemos concluir que o estudo sobre o atendimento por telemedicina no tratamento da fisioterapia pós-Covid-19 foi eficaz e proporcionou com os exercícios de cinesioterapia respiratória, exercícios para condicionamentos físico, alongamento e fortalecimento ótimos resultados aos pacientes avaliados. Partindo para o foco principal da pesquisa, todos os participantes do seguinte estudo referiram entender o papel da fisioterapia na Covid-19.

Com base nos resultados deste estudo podemos evidenciar que 98% dos participantes dessa pesquisa apresentaram algum tipo de sequela de leve a moderada depois da contaminação por Covid-19, sendo 17 pessoas do sexo biológico masculino e 13 pessoas do sexo biológico feminino com a idade média de 33,5.

7 CONCLUSÃO

Cerca de 98% dos participantes dessa pesquisa apresentaram algum tipo de sequela de leve a moderada depois da contaminação por Covid-19, sendo o predomínio de sequelas  foi de cansaço excessivo após a contaminação e falta de ar, após o tratamento duração de 4 semanas com acompanhamento através da telemedicina, dividido em Treino A https://youtu.be/AVFpVpdIJbM, e treino B https://youtu.be/313q2sWi7xk todos os participantes da pesquisa apresentaram melhora no quadro clínico inicial mediante reavaliação baseada nos questionários utilizados no início da pesquisa.

O tratamento fisioterapêutico através da telemedicina nos pacientes pós-covid-19 apresentou eficácia após a realização de exercícios de cinesioterapia respiratória, exercícios de alongamento, fortalecimento e condicionamento físico, repercutindo na qualidade de vida do indivíduo. Através da avaliação do questionário SF-36 inicial identificamos como maior disfunção dor, vitalidade e capacidade funcional, no SF-36 final constatou redução das disfunções citadas. Na escala de Borg os resultados obtidos foi melhora dos sintomas através do exercício proposto (caminhada estacionaria), tornando-se a execução dos exercícios mais leve após a realização do tratamento de cinesioterapia respiratória.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fisioterapeuta tem o compromisso de promover a melhora desse quadro clínico de sequelas pós-covid-19 desde as leves até as sequelas mais graves e incapacitantes, promovendo ao indivíduo uma melhor qualidade de vida.

A telemedicina é algo novo, mas que apresenta maior procura e adesão após o cenário mundial de pandemia pela Covid-19, é um método de atendimento inovador que pode e já vem suprindo a necessidade ou a escolha de muitos indivíduos. A Fisioterapia está inserida nesse contexto e deve abranger muito mais dentro desse meio nos próximos anos, se faz necessário a divulgação desse serviço de tratamento através da telemedicina que contribuirá para a agilidade de atendimentos e redução de grandes filas de espera.

É fundamental o desenvolvimento de novas pesquisas para melhor compreensão e entendimento a respeito do tratamento fisioterapêutico através da telemedicina.

Através dos links voce pode acessar os treinos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Lima, Claudio Márcio Amaral de oliveira information about the new coronavirus disease (covid-19). Radiologia brasileira [online]. 2020, v. 53, n. 2.
  2. Campos, Mônica Rodrigues et al. Carga de doença da COVID-19 e de suas complicações agudas e crônicas: reflexões sobre a mensuração (DALY) e perspectivas no Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2020, v. 36, n. 11.
  3. Siddiq MAB, Rathore FA, Clegg D, Rasker JJ. Pulmonary Rehabilitation in COVID-19 patients: A scoping review of current practice and its application during the pandemic. Turk J Phys Med. Rehabil. 2020 Nov 9;66(4):480- 494. doi: 10.5606/tftrd.2020.6889. PMID: 33364571; PMCID: PMC7756838.
  4. Santana, André Vinícius,  Fontana, Andrea     Daiane e Pitta, Fabio Pulmonary rehabilitation after COVID-19. Jornal Brasileiro de Pneumologia [online]. 2021, v. 47, n. 01.
  5. Kołodziej M, Wyszyńska J, Bal-Bocheńska M. COVID-19: A New Challenge for Pulmonary Rehabilitation? J Clin Med. 2021 Jul 29.
  6. Silva, Rodrigo Marcel Valentim da e Sousa, Angelica Vieira Cavalcanti deFase crônica da COVID-19: desafios do fisioterapeuta diante das disfunções musculoesqueléticas. Fisioterapia em Movimento [online]. 2020, v. 33.
  7. Liu K, Zhang W, Yang Y, Zhang J, Li Y, Chen Y. Respiratory rehabilitation in elderly patients with COVID-19: A randomized controlled study. Complement Ther Clin Pract. 2020 May;39:101166. doi: 10.1016/j.ctcp.2020.101166. Epub 2020 Apr 1. PMID: 32379637; PMCID: PMC7118596.
  8. Wang, Tina J. MD; Chau, Brian MD; Lui, Mickey DO; Lam, Giang-Tuyet MD; Lin, Nancy MD; Humbert, Sarah MD Medicina Física e Reabilitação Pulmonar para COVID-19, American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation: setembro de 2020 – Volume 99 – Edição 9 – p 769-774
  9. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico para o novo- coro- navírus (2019-nCoV). [cited 2020 Feb 12]. Available from: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protoC olo-manejo–coronavirus.pdf.
  10. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: o que você precisa saber e como prevenir     o     contágio.     [cited     2020     Feb     18].     Available    from: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavírus.
  11. Report of the WHO-China Joint Mission on Coronavirus Disease 2019 (CO-           VID-19). [cited 2020 Feb 25].
  12. Guan W, Ni Z, Hu Y, et al. Clinical characteristics of coronavírus disease 2019 in China. N Engl J Med. 2020. DOI: 10.1056/NEJMoa2002032. 5. Bernheim A, Mei X, Huang M, et al. Chest CT findings in coronavirus disease- 19 COVID-19): relationship to duration of infection. Radiology. 2020.
  13. Kanne JP, Little BP, Chung JH, et al. Essentials for radiologists on COV- ID-19: an update—Radiology Scientific Expert Panel. Radiology. 2020.
  14. Pereira CAC, Barreto SP; Simões JG et al. Valores de referência para espirometria em uma amostra da população brasileira adulta. J Pneumol 1992; 18:10-22.
  15. Minosso, Jéssica Sponton Moura et al. Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos em ambulatórios. Acta Paulista de Enfermagem [online]. 2010, v. 23, n. 2 [Acessado 2 Março 2022] , pp. 218-223.
  16. Cavallazzi, Tatiane G. de Liz et al. Avaliação do uso da Escala Modificada de Borg na crise asmática. Acta Paulista de Enfermagem [online]. 2005, v. 18, n. 1 [Acessado 2 Março 2022] , pp. 39-45.
  17. Cordeiro, Andréa M. G. et al. Comparação entre um escore de desconforto e a endoscopia respiratória para detecção de lesões de via aérea associadas à entubação traqueal em crianças. Jornal de Pediatria [online]. 2003, v. 79, n. 6.
  18. Laguardia, Josué et al. Brazilian normative data for the Short Form 36 questionnaire, version 2. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2013, v. 16, n. 04 [Acessado 19 Janeiro 2022] , pp. 889-897.
  19. Silva, Vinicius Zacarias Maldaner da et al. Versão brasileira da Escala de Estado Funcional em UTI: tradução e adaptação transcultural. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [online]. 2017, v. 29, n. 1 [Acessado 19 Janeiro 2022] , pp. 34-38.
  20. Santana, André Vinícius, Fontana, Andrea Daiane e Pitta, FabioPulmonary rehabilitation after COVID-19. Jornal Brasileiro de Pneumologia [online]. 2021, v. 47, n. 0
  21. Caetano, Rosângela. et al. Desafios e oportunidades para telessaúde em tempos da pandemia pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no contexto brasileiro. Cadernos de Saúde Pública,online, v. 36, n. 5, jun. 2020.
  22. Stanhope J, Weinstein P. Learning from COVID-19 to improve access to physiotherapy. Aust J Prim Health. 2020 Aug;26(4):271-272. doi: 10.1071/PY20141. PMID: 32669194
  23. Brasil, Resolução COFFITO nº 516, de 20 de março de 2020. Dispõe sobre a suspensão temporária do Artigo 15, inciso II e Artigo 39 da Resolução COFFITO no 424/2013 e Artigo 15, inciso II e Artigo 39 da Resolução COFFITO no 425/2013 e estabelece outras providências durante o enfrentamento da crise provocada pela Pandemia do COVID-19. Diário Oficial da União nº 56. Seção 1, de 23/03/2020. Brasília/DF.
  24. Agostini M., Moja L., Banzi R. Telerehabilitation and recovery of motor function: a systematic review and meta-analysis. J Telemed Telecare. 2015;21(4):202–213.
  25. Pegorari MS, Ohara DG, Matos AP, C R Iosimuta N, T K Ferreira V, Carolina P N Pinto A. Barriers and challenges faced by Brazilian physiotherapists during the COVID-19 pandemic and innovative solutions: lessons learned and to be shared with other countries. Physiother Theory Pract. 2020 Oct;36(10):1069-1076;