OS IMPACTOS DE EVENTOS COMO PANDEMIAS E GUERRAS NA AQUISIÇÃO DE INSUMOS FARMACEUTICOS NO BRASIL 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7362736


Bruna Coelho Santiago  
Janaina Stefani De Araujo Dias  
Giseli Passador


RESUMO 

Este estudo tem por objetivo compreender como a indústria farmacêutica no Brasil foi impactada pelos efeitos que a pandemia de COVID-19 e a Guerra entre Rússia e Ucrânia geram na importação e distribuição de medicamentos e o quanto se torna importante uma boa gestão na cadeia logística para atender a demanda necessária. Utilizando-se da metodologia de pesquisa exploratória, a partir de abordagem de dados qualitativos, por meio da revisão bibliográfica buscou-se analisar as dificuldades encontradas diante de diferentes panoramas na logística com a busca por novos caminhos e alternativas que diminuam os problemas enfrentados como os preços e meios de transporte para trazer os insumos necessários para a fabricação de medicamentos. Concluindo que o fornecimento básico desses insumos se torna necessário para o mantimento da população, priorizando atender as suas necessidades em um país como Brasil que depende do SUS (Sistema Único de Saúde). A pesquisa visa compreender melhor o cenário da importação de ativos farmacêuticos em cenários não prevísseis como guerras e pandemias, relatando as dificuldades encontradas diante de diferentes panoramas na logística com a busca por novos caminhos e alternativas que diminuam os problemas enfrentados como os preços e meios de transporte para trazer os insumos necessários para a fabricação de medicamentos. 

Palavras-chave: Indústria Farmacêutica, COVID-19, Saúde, Insumos, Medicamentos. 

ABSTRACT  

This study aims to understand how the pharmaceutical industry in Brazil was impacted by the effects that the pandemic of COVID-19 and the War between Russia and Ukraine generate in the importation and distribution of medicines and how important a good management in the logistics chain becomes to meet the necessary demand. Using the methodology of exploratory research, from qualitative data approach, through literature review we sought to analyze the difficulties encountered in the face of different panoramas in logistics with the search for new ways and alternatives that reduce the problems faced as the prices and means of transport to bring the necessary inputs for the manufacture of medicines. Concluding that the basic supply of these inputs becomes necessary for the maintenance of the population, prioritizing meeting their needs in a country like Brazil that depends on the SUS (Unified Health System). The research aims to better understand the scenario of the import of pharmaceutical actives in unforeseen scenarios such as wars and pandemics, reporting the difficulties encountered in the face of different panoramas in logistics with the search for new ways and alternatives that reduce the problems faced as the prices and means of transport to bring the necessary inputs for the manufacture of medicines. 

Keywords: Pharmaceutical Industry, COVID-19, Health, Pharmaceuticals, Medicines. 

INTRODUÇÃO 

A indústria farmacêutica tem em sua atividade a produção de medicamentos, a distribuição e a comercialização de seus ativos, além de regularmente fazer pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos, para os mais variados tipos de doenças, vírus, bactérias etc. Com base em investimentos financeiros significativos em pesquisa, tecnologia avançada e mão de obra qualificada, seus medicamentos podem ser produzidos a partir de agentes químicos como derivados de origem animal, vegetal ou biotecnológica. Segundo o presidente João Camargo, presidente da empresa jornalística Esfera Brasil, devemos olhar para frente, pois a população envelhece cada vez mais rápido e há uma corrida pela inovação, chamada ciência, pois hoje as pessoas não procuram mais só ter um medicamento que passe a sua dor ou cure sua doença, mas sim garanta qualidade de vida (METRÓPOLES, 2022).   

Para que isso funcione é preciso correr contra o tempo e alcançar uma gestão sem falhas, pois a todo momento pessoas dependem significativamente da indústria farmacêutica e para isso uma boa cadeia logística se torna fundamental na importação e distribuição dos medicamentos no Brasil. De acordo com o Diretor do mercado farmacêutico Jackson Campos as etapas da cadeia de suprimentos, são complexas e requerem conhecimento, dedicação e sobretudo uma excelente capacidade analítica (GUIA DA FARMÁCIA, 2022).  

Diante dos acontecimentos como a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia, os impactos no abastecimento de insumos farmacêuticos no Brasil, vem mostrando a dificuldade que a indústria tem para manter o abastecimento de seus produtos e fornecimento de seus serviços dentro dos prazos prescritos.  

O Brasil produz apenas 5% dos ativos farmacêuticos para fabricação de medicamentos, sendo dependente da importação para sua produção. Seus principais parceiros na aquisição de insumos são a China, Índia, Rússia e Ucrânia, porém com a guerra econômica entre Rússia e Ucrânia e a pandemia nos últimos anos esse fornecimento foi impactado, causando faltas graves de medicamentos no mercado tanto para compras quanto para uso em hospitais e clínicas. 

O fechamento das fronteiras na China e na Índia durante a pandemia, bem como, o início da guerra na Ucrânia e a alta do petróleo, provocaram uma corrida dos países em busca de alternativas para evitar futuras crises. Atualmente, o desabastecimento de matéria-prima afeta desde a produção de vacinas contra a varíola dos macacos até medicamentos essenciais, como antibióticos e analgésicos. 

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (ABIQUIFI), na década de 80 o Brasil produzia 55% dos insumos necessários para o seu consumo interno, enquanto hoje, o porcentual é de 5%. Com o passar do tempo o país percebeu que o custo para importar era mais barato do que o custo para produzir os Insumos Farmacêuticos ou Ativos, conhecido popularmente como IFA (IMPORTAÇÕES DE INGREDIENTE FARMACÊUTICO ATIVO, 2021).  

O foco desta pesquisa é mostrar as estáticas, problemáticas e situações com os quais as empresas farmacêuticas lidaram para contornar o stock out de seus medicamentos e garantir o fornecimento necessário de entrega e qualidade durante esse  e demonstrar quais foram as soluções logísticas e de distribuições encontradas pela indústria para manter o fornecimento adequado dos período de crise, buscando responder a seguinte questão: como o Brasil lida com a falta de ativos para a produção de medicamentos em situações como a pandemia de COVID-19 e a ameaça de guerras? Fundamentação teórica 

INDÚTRIA FARMACEUTICA  

O Brasil tem o maior mercado farmacêutico da América Latina e de acordo com um levantamento realizado pelo IMS Health & Quintiles (IQVIA), em 2019, o País é o 6º maior mercado farmacêutico do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França. 

Apesar, de produzir apenas 5% de seus medicamentos o país é líder de vendas. Segundo os dados da IQVIA, o crescimento médio mensal do varejo farmacêutico em 2020 foi de 15,4% em comparação ao mesmo período do ano de 2019.  Um levantamento da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa projeta que país ainda estará em um patamar bastante positivo em 2023. De acordo com o estudo, o mercado deve movimentar R$ 175 bilhões em 3 anos, de modo que o Brasil ficará em quinto lugar (INTERFARMA, 2022). 

Em 2021, a indústria farmacêutica brasileira contou com 349 empresas, das quais 118 são empresas multinacionais, respondendo por 33,81%. Os 231 restantes (66,19%) são estatais. O Estado de São Paulo é a região com maior concentração da indústria farmacêutica no mercado farmacêutico, abrigando aproximadamente 45% de todas as empresas farmacêuticas (INOVAFARMA, 2021). 

Já em relação as exportações de insumos farmacêuticos o Brasil ainda não tem muito destaque, conforme mostra o gráfico abaixo:  

Figura 1 – Déficit em Produtos Farmacêuticos 

Fonte: INTERFARMA 2019 

É possível notar, que o Brasil tem um déficit comercial em produtos farmacêuticos, o que significa que o país ainda importa mais do que exporta. O déficit em 2019 ultrapassou 6 bilhões de reais, segundo o relatório anual da INTERFARMA (2020).  

IMPACTOS DA PANDEMIA NA IMPORTAÇÃO DE INSUMOS FARMACÊUTICOS 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença.  No ano de 2020 foi declarado pela OMS pandemia da doença Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro caso foi  confirmado em São Paulo no dia 26 de fevereiro (MS, 2020).   

Com a pandemia e os decretos de lockdown em vários países do mundo, as produções de todo o mundo foram afetadas e para se proteger começaram a limitar a venda, principalmente de insumos farmacêuticos que estavam sendo usado em alta demanda no próprio país.  

Segundo a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) durante a pandemia do COVID-19 os custos de transporte subiram de duas a três vezes com a interrupção de voos e restrição da malha aérea internacional.  

A cadeia farmacêutica brasileira é muito dependente de insumos estrangeiros, principalmente da China e da Índia. Durante a pandemia, a maioria dos hospitais paralisou cirurgias eletivas e se concentrou no tratamento da COVID-19.  

Para combater e diminuir a disseminação do vírus, em 18 de março de 2020 no início da pandemia, a Portaria Normativa nº 1.927 estabelece novas normas para facilitar a importação e o desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas visando o combate ao coronavírus. Portanto, a lista de isenção de impostos de importação passou a incluir itens como: gel de desinfecção, luvas de proteção, material cirúrgico, máscaras, máscaras de proteção, álcool gel, etc. (INTERFARMA, 2022). O risco de desabastecimento levou alguns governos a impor limites à quantidade máxima do mesmo produto que cada pessoa pode comprar nas farmácias. A Anvisa publicou em maio de 2020 a Resolução da Comissão Colegiada – RDC nº 392, que estabeleceu parâmetros provisórios para os requisitos específicos das Boas Práticas de Fabricação – BPF e importação de medicamentos e insumos devido a emergências sanitárias causadas pelo Incidente Corona Vírus-19 (CASSANO e AREUDA, 2022). 

Em 2022, ainda se apresentam os reflexos causados pelo COVID-19, principalmente pelos novos lockdown na cidade de Xangai na China no início do ano que fizeram o preço da matériaprima subir em média 200% (ABIFIQUI, 2022). Segundo levantamento do CONASENS 

(Conselho Nacional de Setores Municipais de Saúde), vários estados brasileiros relataram falta de mais de 40 medicamentos, desde soro fisiológico e antibióticos até aqueles usados para tratar doenças raras, como lúpus, Guillain-Barre e Crohn.  

Portanto, o principal impacto causado na pandemia se dá através do aumento da demanda por medicamentos para prevenção da doença ou para outras doenças eletivas. Os fornecedores de matérias-primas estrangeiras também são afetados e os insumos de produção são insuficientes para muitos medicamentos, o que afeta negativamente o processo de produção Indústria e os prazos de entrega para hospitais e farmácias no Brasil.   

OS IMPACTOS DA GUIERRA ENTRE RUSSIA E UCRÂNIA  

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, está sendo eventualmente explicada e discutida em todas as redes sociais do Brasil e do mundo, se tornando palco de estudo para muitos especialistas sobre seus impactos geopolíticos, econômicos e sociais e em todas as áreas do conhecimento e da geografia.  

Com a invasão da Rússia a Ucrânia a economia tende a balançar um pouco e muitos países podem ter seu poder econômico um pouco abalado, provocando […] um alerta aos altos preços podendo se tornar um risco global […]”. Esse impacto pode gerar riscos à saúde, agravando ainda mais a falta de ativos na fabricação de medicamentos e químicos que são importados (ELIAS, 2022, p. [S.L]). 

Nota-se que na logística o aumento de fretes e o tempo da rota de alguns produtos estão afetando o setor, e na indústria farmacêutica isso se intensifica ainda mais com a falta de colocação dos ministérios responsáveis pela movimentação da importação dos ativos.  

Apesar de sua distância geográfica, a América Latina não está imune a situações de guerra. […] Por exemplo, os custos logísticos estão aumentando globalmente, especialmente no setor de transporte. As empresas estão lutando para repassar esses custos adicionais a seus clientes, resultando em margens de lucro mais baixas e piorando os resultados de primeira linha. Ao mesmo tempo, sanções severas contra a Rússia tiveram um impacto dramático nas operações de importação e exportação, com muitas entregas já planejadas tendo que ser interrompidas (ROCHA, 2022, p. [S.l.]).   

Esse impacto estabelece fortes preocupações com a indústria química brasileira que precisa de produtos químicos como gases naturais. Com os bancos russos bloqueados para transações com Swift, as empresas de saúde não podem comprar esses insumos da Rússia, diminuindo o acesso ao mercado e aumentando o preço dos produtos.  

MATERAIS E MÉTODOS 

O método “é uma maneira de seguir um caminho. Na ciência, o método é a principal ferramenta para organizar inicialmente as idéias em um sistema, ele traça nitidamente como o mundo se move até o alvo” (Trujillo Ferrari, 1982, p. 24).  

Para a elaboração deste artigo, foram contempladas as seguintes etapas: revisão bibliográfica, por meio da realização de busca de informações em fontes como livros, revistas, sites e estudos anteriores, e uma investigação qualitativa, com objetivo de realizar uma análise dos dados coletados para fins corroborativos da investigação realizada.  

A pesquisa visa compreender melhor o cenário da importação de ativos farmacêuticos em cenários não prevísseis como guerras e pandemias, relatando as dificuldades encontradas diante de diferentes panoramas na logística com a busca por novos caminhos e alternativas que diminuam os problemas enfrentados como os preços e meios de transporte para trazer os insumos necessários para a fabricação de medicamentos.  

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Durante a produção desse artigo foi possível observar que o comércio exterior está cada vez mais se projetando no cenário mundial como fator imprescindível para o desenvolvimento da economia de todos os países, principalmente no cenário nacional, expandindo seus horizontes e contando com novas perspectivas (BIZELLI et. al., 1997). 

O processo de importação pode ser realizado de duas formas distintas, quais sejam: (i) direta: nesta modalidade, a compra da mercadoria é realizada diretamente com o fabricante externo (Business to Business – B2B); (ii) indireta: o produto é adquirido por meio de intermediários contratados pela empresa para compra dos produtos (tradings) (AMBROSIO, 2015). A importação de mercadorias permite reduzir as dificuldades nacionais para produção de produtos que são destinados aos consumidores finais. A seguir o fluxograma apresenta as etapas do processo de importação. 

Figura 2 – Fluxograma de Importação 

Fonte: FAZCOMEX criado pelo autor(s) (2022). 

Ademais, especificamente no mercado fármaco brasileiro, segundo a ABIQUIFI, o país produz somente cerca de 5% de insumos para produção de medicamentos. Entretanto, o Brasil foi capaz de produzir 50% das substâncias utilizadas nos remédios na década de 80, sendo possível verificar a queda abrupta da produção nacional e, por conseguinte, o aumento da aquisição dos produtos advindos de outros países (ABIQUIFI, 2022). 

No âmbito comercial, o Brasil possui diversos parceiros que fornecem insumos farmacêuticos para produção de medicamentos com intento de comercialização no mercado interno, no qual China e Índia se destacam como os principais fornecedores de tais mercadorias. Em relação à ótica de importação, os 10 principais estados brasileiros representam cerca de 99% do valor dispendido referente ao FOB das importações de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA). A tabela colacionada na sequência evidencia o exposto anteriormente: 

Tabela 1 – Ranking dos Estados brasileiros que mais dispenderam de recursos financeiros para pagamentos de FOBs de insumos farmacêuticos ativos no ano de 2021 

Fonte: Adaptado do MDIC (2022). 

Durante a pandemia do COVID-19 por causa dos insumos para as vacinas e os novos incentivos do governo como a “Farmácia Popular” o consumo e o mercado de medicamentos cresceram, sendo necessário mais investimento das empresas para a compra de insumos e medicamentos.   

Em 2020, o mercado farmacêutico brasileiro ocupou a sétima posição em termos de faturamento no ranking das vinte maiores economias. Em moeda local, cresceu 10,74% em relação ao ano anterior (SINDUSFARMA, 2020). Variáveis disponíveis sobre o mercado farmacêutico nacional em publicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da própria indústria farmacêutica privilegiam a dimensão muito relevante do faturamento de distintas categorias de produtos farmacêuticos no país (ANVISA, 2019; INTERFARMA, 2019). 

Já a logística internacional sofreu muitas mudanças em sua cadeia, devido aos fortes eventos que impactaram sua estrutura nos últimos anos, como a pandemia e a guerra da Ucrânia e Rússia. Isso causou grande impacto nos suprimentos, entregas e armazenamento dos produtos. Devido ao afretamento das cadeias globais, as empresas precisam encontrar na tecnologia, maneiras inteligentes para sair da crise (SAP BRASIL, 2020). Influenciada pelo mercado e por suas mudanças econômicas e de comportamento ao redor do mundo, o setor tende a se concentrar em cenários que podem prever para evitar possíveis novas ondas de conflitos internacionais.  

No ano de 2020 podemos ver que o setor logístico, principalmente na importação de insumos farmacêuticos, teve dificuldades ao enfrentar problemas com os países que forneciam seus ativos para a fabricação de medicamentos já que o período de lockdown como o isolamento e as atividades sociais impactaram diretamente nos serviços, causando grandes problemas. Essas questões surgem da crescente demanda global por esses insumos e das barreiras impostas pelos países produtores no contexto da pandemia (VALÉCIO, 2020). Outro ponto impactante é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que segundo a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Débora Melecchi (2022), se tornou um obstáculo para o Brasil que teve impactos refletidos na saúde com a falta de medicamentos.  

Embora esses fatos tenham se tornando um problema para a indústria farmacêutica a busca por alternativas no mercado se torna cada vez maior, fazendo com que os efeitos causados possam ser revertidos em crises futuras, mas ainda não se torna uma ação concreta de que poderá haver melhorias mesmo diante de novas mudanças.  

CONCLUSÃO   

A presente pesquisa cientifica abordou os grandes impactos causados pela disseminação do vírus COVID-19 e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia nas distribuições de insumos farmacêuticos no Brasil. Foram apresentadas as mudanças realizadas pelo Governo na importação e as inovações da indústria para manter o mercado e garantir medicamentos importantes para a sociedade.  

Primeiramente, foi feito um levantamento do histórico da indústria farmacêutica e como ela cresceu comercialmente no país e diminuiu a sua capacidade produtiva se tornando dependente de importações para a fabricação de seus medicamentos, sendo seus principais fornecedores a China e a Índia.  

Durante os eventos, foi possível notar impactos como: o aumento da demanda por medicamentos, fretes mais caros e o aumento dos preços dos fornecedores estrangeiros, prejudicando os processos produtivos e prazos de entrega em hospitais e farmácias no Brasil.   

Diante disso a indústria farmacêutica, precisou se reformular e encontrar formas diferentes de lidar com esses cenários e criar alternativas para enfrentar essas questões, sendo elas, novas leis para liberação de medicamentos essenciais para a pandemia e mudanças logísticas que facilitem o acesso.  

Portanto, a estimativa é que em alguns anos o Brasil crie mais capacidade produtiva, de forma que possa evoluir comercialmente e diminuir a sua dependência na importação, para que em cenários como pandemias e guerras seja possível fabricar seus próprios insumos farmacêuticos.  

AGRADECIMENTOS  

Agradecemos primeiramente a Deus por todas as oportunidades e graças nas nossas vidas, Ele foi a nossa base desde o início e quem nos amparou em todos os momentos.  

Agradecemos a nossa família e amigos pelo grande apoio durante todo o trabalho, pelo amor e pelo auxílio de sempre.  

Agradecemos aos nossos professores, principalmente a nossa professora orientadora que ajudou na execução desse trabalho.  

Por último, agradecemos uns aos outros – autores do trabalho- pela parceria e amizade que construímos durante toda a execução do artigo.  

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