AUTORES:
– Juliana Gonçalves (1)
– Nicéia Fernandes Barbosa Formiga(1)
– Rafaela Araújo Lins Pereira(1)
– Dra. Viviane Silva Ribeiro (2)
(1) Estudante do 6º período do curso de Fisioterapia da UFPB- João Pessoa/PB
(2) Professora Substituta da UFPB- João Pessoa-PB na disciplina de Fisioterapia Aplicada aos Distúbios Do Sistema Ósteo-Mio-Articular; Especialista em Fisioterapia pneumo-funcional; formação em Reeducação postural Global -RPG®
Endereço p/ correspondência: Viviane S. Ribeiro. Rua José Gonçalves de Abrantes,129, Bairro Bessa. João Pessoa-PB CEP: 58037-500
Fone: (83)99821132 ou 3263078
e-mail: viesoft@hotmail.com
RESUMO
Um decatleta pode vir a sofrer diferentes lesões pelo fato de treinar e competir em dez provas e em cada uma dessas haver um risco particular de ocorrência de lesão específica. A pesquisa trata-se de um estudo de caso que buscou identificar as lesões que mais acometem um decatleta e assim propor intervenções fisioterapeuticas preventivas. O lócus da pesquisa foi a pista de atletismo da Universidade Federal da Paraíba, no período de maio de 2007, utilizando-se entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados. Verificou-se que o atleta, o qual sofre distensões musculares constantes, é submetido a treinos que exigem bastante de seu condicionamento físico. Com relação à Fisioterapia, esta é solicitada apenas no instante em que o atleta está lesionado, o que reflete a atenção essencialmente secundária de atenção à saúde. Concluiu-se que lesões oste-mio-articulares nesta categoria esportiva são frequentes e que uma equipe de saúde mais completa é necessária para uma melhor atenção ao mesmo sendo de grande importância a Fisioterapia preventiva, permitindo assim um maior rendimento do mesmo associado ao bem-estar físico.
Palavras Chaves: Lesões; Atleta; Fisioterapia; Saúde.
INTRODUÇÃO
A cultura da prática de esportes tem sido cada vez mais difundida por todas as classes sociais e faixas etárias, pois, além de atribuir uma vida saudável, também é um meio de inclusão social. O número de atletas tem aumentado nos últimos tempos e como consequência a esssa condição é mais facilmente evidenciada a alta frequência de lesões sobre o tecido músculo-esquelético.
Cada modalidade esportiva tem um risco particular para determinadas lesões específicas. Isso ocorre pelo fato de apresentarem características biomecânicas e dinâmicas próprias, tais como intensidade de impacto nas articulações, resistência e força exigida.
O atletismo é uma modalidade esportiva que consiste em provas exaustivas, e que necessitam de treinos rigorosos, exigindo bastante do preparo físico do esportista, Faz parte do atletismo o decatlo que é uma competição de dez provas, exclusivamente praticada por homens, na qual os atletas competem em todas as modalidades durante dois dias. No primeiro realizam-se as provas de 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura e 400 metros rasos. No segundo se fazem as provas de 110 metros com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1500 metros rasos. (8)
Algumas das lesões mais frequentemente encontradas na literatura são as distensões musculares em membros inferiores, em especial nos isquiotibiais e tríceps sural, tendinite patelar e tendinite no complexo do ombro.
O número de decatletas no Brasil ainda é pequeno quando comparado com outras provas do atletismo. De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo é em torno de 32, sendo 4 na região Norte-Nordeste. A faixa etária dessa prova é de 16 a 24 anos. Na Paraíba há apenas um atleta que treina o decatlo para competições.
O interesse pelo tema em estudo ocorreu a partir da oportunidade de um decatleta lesionado ter sido submetido ao tratamento fisioterapêtico na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba, apresentando um quadro de recidivas de lesões músculo-esqueléticas. Partindo destes fatos surgiu a motivação de pesquisar os possíveis fatores relacionados à sua prática esportiva que porventura seriam responsáveis pelo seu histórico de lesões.
Esta pesquisa teve por intuito: investigar as incidências das lesões que acomentem o atleta supracitado, comparando-as com a literatura especializada atual; determinar suas prováveis causas com base no protocolo de treinamento do atleta e; enfatizar a importância da atuação da Fisioterapia na Atenção Primária à saúde neste tipo atleta.
REFERENCIAL TEÓRICO
1. ATLETISMO E DECATLO
O atletismo é um conjunto de desportos de alta competição constituído por três modalidades, que podem ser competidas em pista (corrida) ou em campo (lançamentos e saltos). Sua origem é incerta, embora se tenha certeza de que ele já era praticado entre os gregos antigos. De fato, as competições mais importantes da olímpiada na grécia antiga eram as corridas. Desde os primeiros jogos olímpicos da era moderna, o atletismo faz parte do programa olímpico.(7)
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) é quem edita as Regras Oficiais de Atletismo sendo permitidas alterações apenas pelo Congresso da IAAF que reúne seus representantes de todos os países filiados a cada dois anos. (9)
Dentro do atletismo, o decatlo faz parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912 e se encontra na categoria de provas combinadas, onde são disputadas dez provas em dois dias de competição. No primeiro dia são realizadas as provas de: 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura e 400 metros rasos. No segundo se fazem as provas de 110 metros com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1500 metros rasos.
O decatleta vencedor dessa competição é considerado o atleta mais perfeito do mundo, pois o conjunto de provas realizadas exige um desenvolvimento harmônico de diferentes aptidões físicas. (8). A preparaçao de um atleta é composta por fatores físicos, técnicos, táticos e psicológicos.(3) Embora essas quatro áreas sejam reconhecidas como importantes para aumentar o rendimento esportivo, o atleta geralmente treina arduamente os aspectos físicos, técnicos e táticos. O esporte exige cada vez mais um desempenho perfeito do atleta, voltado, muitas vezes, apenas para a performance. No decatlo, percebe-se este fato, uma vez que a velocidade é imprescindível para todas as modalidades desta prova, e os atletas a aprimoram sempre mais para conseguir melhores resultados em competições.
2 LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM ATLETAS DE ALTA POTÊNCIA
O crescente número de lesões músculo-esqueléticas em atletas atuantes em esportes competitivos pode ser relacionado a exercícios realizados de maneira extenuante e, ainda, inadvertida ou inapropriadamente. (5)
Segundo Eitner et al, a causa primária das lesões atléticas é a preparação insuficiente (70%), seguida por esforço excessivo, cansaço ou doença (17%) e pela falta de disciplina (13%).
Dentre as lesões músculo-esqueléticas as mais freqüentes são contusões, luxações, distensões e estiramentos musculares e tendinosos. As fraturas, os estiramentos ligamentares e as lesões de meniscos vêm a seguir com 15%. (1)
Uma contusão é o resultado de um choque de algum objeto externo, fazendo com que os tecidos moles (pele, gordura, músculos, ligamentos ou cápsulas articulares) sejam comprimidos sobre os tecidos adjacentes. (6)
A luxação consta de um deslocamento de um segmento ósseo que compõe uma articulação, geralmente vem acompanhada por uma grave lesão ligamento-capsular. Isso decorre em incongruência articular. (1)
A distensão muscular decorre de um estiramento ou ruptura de uma unidade músculo-tendínea(UNT), sendo dividida em três graus: no grau I há um leve estiramento da UMT sem lesão permanente, com pouca ou nenhuma dor; no grau II ocorre uma ruptura parcial da UMT, com presença de dor ao longo do músculo afetado, podendo apresentar equimose no local; no grau III acontece uma ruptura completa da UMT, com imediata incapacidade funcional, sendo uma distensão que raramente ocorre. Relata-se que os fatores predisponentes para que ocorra a distensão são: frio, falta de treinamento, falta de aquecimento muscular prévio e focos infecciosos. (6)
As fraturas são resultantes de impactos violentos nos ossos, que são classificadas como expostas ou fechadas. Nas primeiras há uma ruptura da pele e ocorre o deslocamento das extremidades ósseas fraturadas. Nas segundas há pouco ou nenhum deslocamento ósseo, como também, pouco ou nenhum rompimento dos tecidos moles. (1) (6)
A distensão ligamentar ou entorse é a lesão em um ligamento que apóia uma determinada articulação. Sua gravidade é classificada em três graus: a entorse de grau I ocorre certo estiramento ou ruptura de algumas fibras ligamentares. Há dor leve e pouca ou nenhuma instabilidade articular; no grau II ocorrem certa ruptura e separação das fibras ligamentares, a instabilidade da articulação é moderada, assim como a dor; no grau III o ligamento sofre uma ruptura total de suas fibras proporcionando grande instabilidade à articulação e não ocorre dor tardia devido ao rompimento total das fibras nervosas. (6)
Os meniscos contribuem para a lubrificação articular, para a distribuição das forças, apoio de peso e aumento da congruência articular. O menisco medial tem incidência mais elevada de lesões que o lateral. A ruptura do menisco resulta de dor imediata na linha articular que é inicialmente descrita como uma sensação de falseio. O mecanismo de lesão para essa estrutura é a combinação de apoio de peso e de rotação durante a extensão ou flexão do joelho e podem ser do tipo: oblíqua, longitudinal ou transversal. (6)
Por abranger um grande número de eventos das mais diversas características biomecânicas, o atletismo pode levar tanto a lesões comuns quanto específicas a cada modalidade. Estudos revelam que de 17 a 65% dos atletas que praticam o atletismo sofrem de lesões osteo-mio-articulares durante sua prática. (4)
Estudo realizado com 86 atletas da elite brasileira do atletismo verificou que as taxas de lesões apresentam-se mais elevadas em especialistas em provas combinadas, seguida pelos velocistas, fundistas e saltadores. Constataram que para os atletas atuantes em provas combinadas, as repetições excessivas são consideradas como as principais causadoras das lesões. O maior acometimento em arremessadores acontece durante a realização de trabalhos que requerem força. Elevados volumes de repetições e exercícios intensos são responsáveis pelas lesões em barreiristas e fundistas. Os velocistas são os mais lesionados durante as atividades de alta intensidade. (5)
O decatleta por ser ao mesmo tempo arremessador, saltador, barreirista, velocista e fundista está susceptível às elevadas taxas de lesões, pois há uma sobrecarga maior em suas estruturas osteo-mio-articulares.
Laurino et. al analisaram 103 atletas praticantes do atletismo no estado de São Paulo no ano de 1998 e foi constatado que em 53,3% o segmento corporal mais acometido foi a coxa sendo a musculatura posterior a mais acometida.
Segundo o mesmo estudo, as provas de velocidade e barreira foram as que apresentaram uma maior incidência de lesões músculo-esqueléticas (43,3%), seguida pelas provas de salto (30,8%), arremessos e lançamentos (13,3%), meio- fundo (7,5%) e fundo (5%). Entre os atletas velocistas, barreiristas, saltadores e corredores de meio-fundo, a coxa foi o local de maior acometimento. Entre os arremessadores de peso, dardo e disco as tendinites ou tenossinovites do punho e distensões musculares do braço se encontram entre as lesões mais freqüentes. (4)
METODOLOGIA
O lócus da pesquisa foi a pista de atletismo da Universidade Federal da Paraíba, no período de maio de 2007 e consistiu de um estudo qualitativo de caso único, uma vez que a prova em questão, decatlo, não possui um grande número de atletas na região Norte-Nordeste. Desta forma a pesquisa foi direcionada ao único atleta em treinamento do Estado da Paraíba, um jovem de 19 anos que consentiu com a realização deste estudo, dentro de todos os princípios éticos.
Foi realizada uma entrevista semi-estruturada com o atleta a fim de abranger informações sobre: o tempo de atuação no decatlo, a frequência, duração e características dos treinamentos, acompanhamento com profissional de saúde, lesões (tipo, local, frequência) e o tratamento ao qual foi submetido. Este método foi utilizado por posibilitar uma maior gama de dados que não seria possível por meio de um questionário objetivo.
Juntamente à entrevista, a análise documental dos prontuários do atleta, disponíveis na Clínica Escola de Fisioterapia da mesma universidade, teve grande importânica por conter informações referentes ao histórico de suas lesões, possibilitando uma análise comparativa com a literatura, obtida através de pesquisa bibliográfica em livros, artigos e sites.
Os dados numéricos coletados foram analisados através das frequencias absolutas e relativas e a análise do conteúdo subjetivo foi realizado segundo o método de Bardin (1977).
Fez-se um registro de imagens através de câmera digital, nas posições habituais de treino educativo e competição, no intuito de registrar alguns dos movimentos realizados e investigar um possível co-relacionamento com as principais lesões observadas no atleta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O decatleta estudado atua no atletismo há 6 anos, o que pode justificar suas lesões pelo fato do mesmo ter iniciado atividades extenuantes no período de amadurecimento do tecido músculo-esquelético. Segundo Gold,(2) as características estruturais e específicas dos atletas jovens os tornam susceptíveis a certas lesões músculo-esqueléticas.
Concomitante ao atletismo, outras atividades esportivas eram realizadas pelo mesmo, tais como futebol de campo, futsal, canoagem e handeibol.
Quanto aos alongamentos, estes são realizados antes e depois do treinamento, onde o atleta refere alongar toda a sua musculatura de uma maneira global num período de apenas 15 minutos. Um aquecimento também de 15 minutos é feito anteriormente ao alongamento.
Diante dessas afirmações, percebe-se que a preparação da musculatura não é suficiente para superar a demanda do treinamento. Um músculo, para um ideal trabalho, deve ter suas fibras completamente preparadas, liberadas de qualquer tensão, para que atue com a vantagem de sua excursão funcional completa, daí a importância do alongamento correto. Eitner et al afirma que um programa adequado de alongamento minimiza o perigo de lesão sob stress máximo. Esse exercício realizado incorretamente pode acarretar sérias consequências para o atleta, principalmente distensões musculares.
Com relação ao treinamento, este se dá de forma intensa e rigorosa, como previsto na literatura. A duração dos treinos é de seis horas diárias de segunda a sexta-feira e três horas no sábado, totalizando 33 horas semanais. O protocolo é organizado de modo que o atleta treine provas diferentes por dia, em número de três, alternando em arremessos, saltos e corridas. A técnica da corrida também é treinada separadamente. Além dos treinos das modalidades atléticas, é realizado um preparo muscular de fortalecimento na sala de musculação do departamento de Educação Física da mesma universidade, três vezes por semana, tendo duração média 90 minutos a fim de trabalhar os músculos em geral.
O protocolo é estruturado de maneira a tentar distribir o trabalho para todos os segmentos corporais, sem sobrecarregar um segmento em especial. Mais uma vez vale ressaltar a importância do alongamento, pois o treinamento requer um grande preparo muscular.
O atleta relata ter sofrido distensão muscular na musculatura posterior da coxa (isquiotibiais) tanto no membro inferior direito quanto no esquerdo, por várias vezes. A recidiva dessas lesões foram comprovadas através da observação de seus prontuários, pois estes apresentam diagnóstico clínico de distensões nessa exata musculatura. O atleta também relata já ter sofrido fratura de tornozelo direito.
O resultado comprova as incidências verificadas na literatura, onde Laurino et al afirma que as lesões da musculatura isquiotibial são consideradas as mais frequentes e debilitantes da prática do atletismo, uma vez que esse grupo muscular é muito exigido durante a corrida de velocidade e salto, provas essas que são treinadas frequentemente pelo atleta. Outro fator importante é que as lesões ocorreram durante o treinamento, o que confirma a afirmação de que 17 a 65% dos atletas sofrem essas lesões durante sua prática.
Em seu histórico de lesões não há relato nem registro de acometimento em membros superiores, talvez pelo número de provas que exigem os membros superiores ser menor que o de membros inferiores, havendo portanto uma menor probabilidade de ocorrer lesões.
A equipe de saúde que acompanha o atleta é formada por um educador físico, diariamente, e por uma nutricionista, mensalmente. A dieta recomendada é composta de ferro, carboidratos, legumes, verduras e suplementos alimentares. Por haver alto dispêndio de energia em um atleta desse porte, a alimentação tem função primordial para suprir essa demanda.
Em relação a fisioterapia, observou-se que esta só é solicitada quando o decatleta sofre alguma lesão. Muitas vezes, o tempo necessário para uma boa recuperação não é respeitado, como relato do atleta ao afirmar que não suspende seus treinos em razão a fisioterapia, apenas ameniza-os.
Percebe-se que a prioridade é a atenção secundária ou ambulatorial à saúde. Um trabalho de prevenção e educação desse atleta para evitar recidivas ou novas lesões não compõe o tratamento, como se observou nas evoluções dos prontuários.
A importância para um trabalho de prevenção é comprovada quando se relaciona com alguma medida de precaução para evitar lesões,. O atleta comenta que “atleta sem sentir dor não é atleta”. Vê-se que não há uma conscientização, tornando o trabalho do fisioterapeuta primordial para mudar essa realidade.
CONCLUSÃO
O estudo permitiu verificar que realmente são muitas as lesões em um atleta de alta potência estando estas lesões mais presentes no membros inferiores, principalmente na musculatura posterior da coxa, devido a uma maior sobrecarga sobre estes segmentos, uma vez que todas as provas estão diretamente relacionadas com a utilização dos mesmos.
Ressalta-se a necessidade, juntamente aos educadores físicos, do acompanhamento mais completo e frequente não só pela fisioterapia, mas pelos demais profissionais da área da saúde principamente médico especializado, nutricionista e psicólogo na tentativa de conscientizar o atleta quanto aos seus devidos cuidados e precauções contra as lesões que poderão surgir.
Com relação ao decatlo, o fisioterapêuta atua ou ao menos deveria atuar não apenas em nível secundário à saúde, mas também de maneira preventiva e principalmente educativa, proporcionando a promoção e a manutenção da saúde, a fim de conscientizar o decatleta sobre a manutenção do bem-estar físico, permitindo um maior rendimento do mesmo.
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
(1) EITNER, D. et. al. Fisioterapia nos esportes. São Paulo: Manole, 1989;
(2) GOULD, J. A fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. São Paulo:
Manole, 1993;
(3) GHORAYEB, NABIL et al. O exercício, preparação fisiológica, avaliação
médica, aspectos especiais e preventivos. 1 ed. São Paulo: Atheneu,1999;
(4) LAURINO, C. F. de S. et. al. Lesões músculo-esqueléticas no atletismo. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 35, n. 9, set. 2000;
(5) PASTRE, C. M. et. al. Lesões desportivas na elite do atletismo brasileiro : estudo a partir de morbidade referida. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo. v. 11, n 1, Jan/Fev. 2005.
(6) PRENTICE, W. E.; VOIGHT, M. L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2003.
(7) ATLETISMO. Disponível em: . Acesso em 07 mai. 2007;
(8) DECATLO. Disponível em: . Acesso em 10 mai. 2007;
(9)REGRAS OFICIAIS DO ATLETISMO. Disponível em: . Acesso em 15 mai. 2007.