ENSINO REMOTO: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES

UMA REVISÃO DA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7293081


Daiane Vieira De Araújo1
Valmisley Silva Do Nascimento2
Walquiria Lene dos Santos3


Resumo:

Com o surgimento da pandemia causada pelo vírus Sars-cov 2 (COVID-19) no final de 2019 e início de 2020, foi necessária a suspensão de aulas e o distanciamento social. A metodologia deste estudo foi a pesquisa integrativa, realizada em bases de dados, com o objetivo geral de conhecer o enfrentamento dos acadêmicos do curso de enfermagem no período remoto devido a pandemia. Os resultados demonstraram os principais prejuízos do ensino remoto para a saúde mental dos universitários frente a pandemia da Covid-19 com destaque para os sintomas de ansiedade e depressão. Demonstrou que surgiram também dificuldades quanto à conexão com internet, o que em alguns casos acarretou em evasão acadêmica, mobilizando as instituições para melhoria da oferta do ensino. Conclui-se que é necessário se reinventar em um contexto de dúvidas, medos, necessidades impostas pelas realidades sociais de cada pessoa implicada neste processo complexo. Se faz necessário estratégias que possam corrigir o processo de aprendizagem advindos do período da pandemia.

Palavras-chave: enfermagem ; ensino remoto; pandemia; educação superior a distância

Abstract:

With the emergence of the pandemic caused by the Sars-cov2 virus (COVID-19) in late 2019 and early 2020, requiring the suspension of classes and social distancing, it was possible to analyze the impact caused by the pandemic, not only to students from basic and medium levels, as well as higher education, in which many students started to use digital platforms so that their classes would not be suspended. The study presents a new way of teaching, with remote teaching that used digital media so that students were not harmed and teachers presented classes in real time and space, being only transmitted by the platform. For the students of the nursing course, this means did not prove to be very effective, as the virtual environment does not offer the means to develop the practice, due to social inequalities, difficulties also arose regarding the internet connection, which in some cases resulted in academic dropout. , which are some of the difficulties faced by academics.

Keywords: nursing ; remote teaching; pandemic; distance higher education

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

(DESCs)

SUS Sistema Único de Saúde

MS Ministério da Saúde

OMS Organização Mundial da Saúde

EaD Ensino a Distância

AVA Ambiente Virtual do Aluno

TICs Tecnologias da Informação e Comunicação

UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

DESCs Descritores em Ciência da Saúde

1 INTRODUÇÃO

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021), em dezembro de 2019 o mundo recebeu o alerta sobre vários casos de pneumonia que vinha causando o adoecimento de pessoas na cidade de Wuhan na China. Era um novo vírus que tinha se desenvolvido e estava infectando pessoas.

Perante a crise de uma pandemia, inclusive no Brasil, que apresentou o primeiro caso em 17 de março de 2020, no mês de fevereiro o Ministério da Educação, aprovou por meio de medidas de proteção, às aulas por meio das plataformas digitais para conter o avanço da pandemia, que começava a se instalar no país, e evitar a perda de vidas para tal doença (BRASIL, 2020).

Para não impactar as atividades acadêmicas, as atividades de ensino presencial foram suspensas, professores e alunos tiveram que mudar para plataformas online e fazer a transição de métodos e práticas de ensino presencial para o chamado ensino à distância de emergência (KRONBAUER, 2020).

De acordo com Moreira (2020), ele observou a imprescindibilidade de passar do ensino emergencial à distância, que é fundamental nos primeiros estágios, para o ensino digital de alta qualidade dentro da rede. Tendo em vista que a educação a distância não deve ser confundida com o ensino a distância-EaD clássico e monótono, os autores também defendem que a transferência de prática presencial envolve um processo de desconstrução e cria um ambiente de aprendizagem colaborativo e construtivo, enfatizando a necessidade de utilização de um ambiente virtual modelo de fixação para facilitar.

É bastante problematizado e discutido quando o assunto é o ensino presencial e a educação à distância – EaD, destaca-se que não é a forma de ensino que caracteriza se o aluno aprendeu, como no presencial existe o efeito de troca, e construção de aprendizagem, enquanto no EaD, apenas o modelo teórico. A diferença apresentada entre o ensino presencial e a EaD, ou o ensino remoto, é bastante questionada em debates, quanto aos diferentes níveis de ensino, pois alteram a forma do aluno aprender. Quando é discutida essa diferença não é quanto à forma, mas a qualidade de se ter a certeza de que o aluno realmente aprendeu, que no ensino presencial é de rápida percepção pelo professor. Vale ressaltar a diferença entre EaD e ensino remoto, mesmo os dois sendo usados por meio de plataformas digitais (MOORE e KEARSLEY, 2007).

Em seu artigo CHARCZUK (2020), defende que um curso é considerado a EaD quando professores e alunos se encontram em um espaço virtual guiado pelos pressupostos didático-pedagógicos propostos para esse fim. A avaliação posterior, e neste processo, o uso da tecnologia e a temporalidade distinguem este processo.

Um dos importantes documentos brasileiros sobre EaD se trata do Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017 (BRASIL, 2017), no qual o termo educação a distância é caracterizado da seguinte forma:

“Art. 1º Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017).”

Segundo Charczuk (2020), o ensino remoto é considerado uma forma de ensino e não uma modalidade pois é intermediado apenas por uma ferramenta digital. Salienta também que o ensino remoto, não existe planejamento, existe apenas a transferência de conteúdo para meios digitais ou impressos, usado como ferramentas. Os autores também afirmam que não podem ser tratados de forma igualitária, mas tais soluções podem utilizar os recursos e experiências desenvolvidas no âmbito do ensino a distância de forma original e criativa. Foi necessário o uso de aulas remotas para evitar a quebra de contrato por parte de escolas e faculdades.

Durante a pandemia causada pelo COVID, foi necessário o uso de aulas remotas para evitar a quebra de contato por parte de escolas e faculdades, para evitar quebra de contrato. Sendo assim, foi usada essa ferramenta como meio temporário até o retorno presencial (FERNANDES; SCHERER, 2020).

Hodges et al., 2020 relatam que o ensino remoto utilizado requer esforço, criatividade e paciência, pois o ensino remoto é utilizado como uma forma emergente para um problema imediato, pois a distância é espacial enquanto a aula ocorre em tempo real.

Diante das dificuldades encontradas os educadores e instituições de ensino, tiveram que reaprender ou se adaptar, num contexto de urgência ao novo modelo de ministrar as aulas, onde foram introduzidos ao ‘’novo normal’’ plataformas digitais de ensino com aulas remotas, com possibilidade de acesso à reuniões, videoconferências, bate-papo e colaboração móvel (ROSA, 2020). Por meio da procura de amenizar os impactos causados pela pandemia, as instituições de ensino buscaram maneiras de manter o foco do acadêmico no período letivo (ARRUDA, 2020).

A um desafio que se torna maior no campo específico da educação em enfermagem, na medida em que há necessidade com urgência formar novos profissionais – dada a carência global por enfermeiros – não é possível, como em outras áreas, atrasar a formação dos estudantes até que o ensino presencial seja restabelecido. Visto que, a enfermagem é uma profissão da prática do cuidado, o que desafia as possibilidades da educação a distância. Os ambientes virtuais ganham espaço com o avanço da crise sanitária, e impactam nos paradigmas da educação tradicional, trazendo mudanças nas formas de ensinar e até mesmo do aprender no ciberespaço, além do relacionamento entre docente e discente. Na área da saúde, há a possibilidade de criar ambientes e pacientes virtuais com simulações práticas para desenvolvimento de habilidades (SILVA et al., 2021).

Assim, afetando a interação dos alunos nas aulas teórico-práticas, que são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades profissionais. No campo prático do ensino podemos destacar que as aulas síncronas remotas, não tem se adequado quanto a inserção no cenário teórico-prático, impossibilitando a vivência dos acadêmicos nos mais diversos ambientes hospitalares, onde os desafios do ensino a distância são conceituados pela falta de dispositivos tecnológicos, mas também está atrelado aos aspectos emocionais dos acadêmicos e professores, com a necessidade da interação intrapessoal (VIEIRA; CARVALHO; GABRIEL, 2020)

Muitos discentes não conseguiram acompanhar a nova metodologia do ensino remoto no Brasil, o que ocasionou o aumento do abandono acadêmico no país. A evasão acadêmica é apresentada em seis dimensões: a primeira e segunda dimensões estão ligadas às experiências adquiridas na vivência do discente antes do ingresso na instituição de ensino; a terceira e quarta dimensões estão relacionadas com as interações interpessoais com professores e colegas de classe; a quinta dimensão traz o compromisso do acadêmico com as atividades propostas pela instituição de ensino; na última dimensão está a evasão do curso. As instituições de ensino superior não estão preparadas com estratégias que busquem o retorno desses discentes (SILVA et al., 2021).

As dificuldades encontradas pelas instituições vão desde a metodologia e interação nas aulas entre alunos e professores (SANTOS et al., 2019).

Entre todas as mudanças na aprendizagem, esse processo é realizado em uma plataforma com aulas em tempo real (síncronas) diretamente entre professores e alunos, inclusive por meio de aulas gravadas (assíncronas) onde várias mídias estão disponíveis na sala de aula através de plataforma tecnológica. Devemos também mencionar os modelos de personalização remota. O foco está no aluno individual, uma espécie de tutorial. Não devemos esquecer que a responsabilidade de transmudar o espaço domiciliar em um local de trabalho permanente para o desenvolvimento do ensino a distância recai exclusivamente sobre o professor. Isso exigia a manutenção de equipamentos e o próprio manuseio de tecnologias e mídias. Para os professores que não tinham formação ou familiaridade com essas tecnologias, essa ferramenta foi implementada com o apoio de familiares, instituições de ensino ou colegas (SOUZA, et al., 2020).

Apesar de esses processos terem sido colocados recentemente, com pouco conhecimento de suas características ou efeitos, destacaram-se algumas consequências imediatas: precarização das condições de trabalho e insegurança geral. (BERNARDO, LÍNGUAS MAIAS e BRIDI, 2020).

Para a UNESCO 2020 (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a queda na aprendizagem pode permanecer por mais de uma década, afetando assim a formação de futuros profissionais em diversos campos, propondo assim a criação de políticas públicas que busquem investimentos para a tecnologia, infraestrutura, metodologias ativas e investimento nos salários dos professores.

2. QUESTÃO NORTEADORA OU PROBLEMA

Quais foram as dificuldades dos acadêmicos quanto ao desenvolvimento do estudo durante o período remoto?

Quais foram os benefícios encontrados pelos discentes no período remoto?

Como os discentes se sentiram em relação ao aprendizado no período remoto?

O presente estudo visa mostrar que mediante a pandemia e o isolamento social, no campo da educação do Brasil, houve a suspensão de aulas. O Ministério da Educação publicou Portarias desde o dia 18 de março, prorrogando as aulas presenciais, na educação básica e superior através das portarias 343, 345, 356 e 473 (BRASIL, 2020). A situação da pandemia causou o atraso no aprendizado dos discentes de enfermagem que precisam das aulas presenciais para que aprendam de forma prática e teórica. No curso de Enfermagem, que utiliza o ensino exclusivamente presencial, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades profissionais, porém, o ensino remoto não obteve tanto êxito por não ofertar tecnologicamente maneiras para facilitar a aprendizagem à distância. (SILVA, et al., 2021).

3. OBJETIVOS

3.1 Geral

Conhecer o enfrentamento dos acadêmicos do curso de enfermagem no período remoto devido a pandemia.

3.2 Objetivos específicos:

Analisar o impacto no aprendizado e desenvolvimento dos acadêmicos do curso de Enfermagem no período remoto devido a pandemia.

Conhecer as estratégias alternativas de aprendizagem dos acadêmicos do curso de Enfermagem devido a pandemia no período de isolamento.

Analisar as principais publicações e portarias sobre ensino remoto.

4. REFERENCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 Ensino de enfermagem no Brasil

As fontes apontam que o ensino de Enfermagem iniciou-se oficialmente no Brasil em 1890, com base no Decreto Nº 791, de 27 de setembro de 1890, que dispõe sobre a preparação de enfermeiros e enfermeiras para trabalhar no Hospital Nacional dos Alienados (BRASIL, 2020).

Tivemos como pioneira no ensino superior de Enfermagem a Escola Anna Nery, que em 1937 foi incorporada à Universidade do Brasil, após dois anos se estabeleceu como Ensino Superior em Enfermagem, criando autonomia após a segunda guerra mundial, passando a ter sete escolas no país (SILVA et al., 2021).

Com o crescimento das faculdades de enfermagem em todo o país, a matriz do programa 2008 recebeu aviso para oferta de novas cargas horárias, que aumentaram para 4.000 horas ao longo de 5 anos de cursos de graduação, capacitando assim os gestores das equipes multidisciplinares perante o Sistema Único de Saúde (SUS ). Com o Parecer 213/2009, aprovado em 9 de novembro de 2008 pelo Conselho Nacional de Educação/Secretaria de Ensino Superior do Distrito Federal DF, os cursos devem realizar um projeto político-pedagógico, o passa a utilizar métodos ativos, estruturados a partir das experiências e dificuldades encontradas por pelos profissionais de enfermagem, tendo como referência as necessidades individuais de saúde de estabelecer carga horária para estágios supervisionados (SILVA et al., 2021).

4.2 Contextualização do ensino de Enfermagem na pandemia do Coronavírus

Entre os desafios que os estudantes de enfermagem enfrentam, está o acesso à internet, onde muitos não têm acesso ou dispositivos eletrônicos, o que gera descontentamento e desigualdade no sistema educacional brasileiro. Precisando de uma visão mais holística da educação a distância, no que diz respeito a esse método de estudo onde as salas de aula são mais educativas e isso pode durante o período de isolamento social, as instituições de ensino superior suspenderam funcionamentos, causando impacto a todos os níveis de estudo, com destaque para licenciaturas em enfermagem onde a maioria das instituições tem 100% de carga horária de maneira presencial (SILVA et al, 2021).

Houve uma discussão acalorada no curso de formação em saúde sobre o uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) para mediar o ensino do enfermeiro isso envolveu vários conflitos entre a Diretoria de Saúde, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, quanto à adoção do como método de ensino (CAVALCANTE, 2020).

As TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) oferecem ferramentas com um estoque de informações acessíveis de forma síncrona ou assíncrona. A mediação da comunhão entre os participantes do ambiente ocorre por meio do professor, o qual é responsável o qual é responsável pela elaboração e inserção do material didático de uma disciplina. O uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) no ensino universitário presencial é um tema novo dentro e fora da academia, com divergências sobre o uso pedagógico da tecnologia neste método de ensino. No entanto, com a pandemia do COVID19, plataformas de ensino a distância tornaram-se uma possível solução para os alunos, pois surgiram como uma tentativa de reduzir as perdas no cronograma de estudos (ROCHA et al., 2021).

O uso de diferentes plataformas digitais para ministrar aulas é considerado um desafio, pois de acordo com os alunos de enfermagem, os professores estão usando diferentes aplicativos online para ministrar aulas devido à falta de plataformas padrões e enfrentam o desafio de dominar todos esses aplicativos (COSTA et al., 2022).

No inciso 2 do artigo 1° fica à escolha da unidade de ensino, quais meios tecnológicos usar, para realização de atividades e aulas de acordo o que trata a portaria 343 de 17 de março de 2020. (ABMES, 2020).

Algumas das plataformas usadas foram: Google meet, zoom,Teams, Google Class etc.

Contudo, é notório que os impactos no ensino superior serão sentidos no futuro, obrigando instituições de ensino a reestruturar a aprendizagem e o desenvolvimento (SILVA et al., 2021.

4.3 Portarias e legislações

O artigo 343 de 17 de março de 2020 estipula que o ensino em sala de aula será substituído pelo ensino em mídia digital enquanto perdurar a situação de pandemia do novo coronavírus (COVID-19). De acordo com o inciso 1 do artigo 1°, autoriza a utilização de plataformas para que sejam substituídas disciplinas presenciais por ensino à distância de acordo

com a legislação por instituições de ensino superior. No entanto, ela não abordou a questão sobre estágios, que trouxe preocupações no campo acadêmico.

Para otimizar a disponibilidade dos serviços médicos do SUS, a Secretaria de Saúde e Ministério de Saúde em março 2020, instituiu a Portaria nº 492 denominada ação estratégica em concordância com a Portaria nº 356 do MEC (Ministério da Educação), permitindo que os alunos regularmente matriculados nos dois últimos anos dos cursos de medicina , e no último ano dos cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia, de natureza especial, dependendo das características específicas dos cursos, a possibilidade da realização do estágio curricular obrigatório nas unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento, rede hospitalar e comunidades, enquanto durar a pandemia.

5. MATERIAIS E MÉTODOS

Pesquisa integrativa, estudo de abordagem qualitativa, revisão bibliográfica em base de dados virtuais, para a identificação dos descritores foram utilizados os Descritores em Ciência da Saúde (DESCs), ‘’ensino remoto’’, ‘’pandemia’’, ‘’educação superior’’. Para a estratégia de busca foram utilizados o operador booleano: AND e AND-NOT: “ensino remoto” AND “pandemia” e “educação superior a distância” AND “enfermagem”. Somente artigos em português, excluídos os artigos de outros idiomas. A Busca foi realizada em Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo elas Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), no período de 2019 a 2022. Para a inclusão foram considerados somente artigos que responderam aos objetivos deste estudo. Foram excluídos deste estudo os artigos que não foram condizentes com o tema proposto, ou da pergunta norteadora e dos critérios de inclusão estabelecidos, como resenhas, livros, teses, dissertações e monografias e artigos em duplicação nas bases. No processo de busca foram encontrados 32 artigos de acordo com os descritores utilizados depois da leitura do título e resumo, foram excluídos 15 artigos. Um total de 17 artigos foram escolhidos para uma leitura mais aprofundada. Após a leitura 9 artigos que se enquadraram na proposta e cumpriram os critérios estabelecidos foram usados para o estudo desta pesquisa integrativa. O presente estudo foi organizado da seguinte formas com os dados obtidos: título, autores, introdução, metodologia, resultados e discussões e conclusões, com a finalidade de proporcionar uma análise comparativa. O esquadrinhamento dos dados foi realizado de forma qualitativa e apresentada de aparência descritiva, procedendo-se à classificação dos dados extraídos dos estudos selecionados em grupos temáticos, a partir do reconhecimento de variáveis de interesse e conceitos-chave, conforme apontado em literatura específica acerca de revisão integrativa de literatura.

O resultado traz estudos predominantemente do ano de 2020 sendo todos na língua portuguesa. Nota-se que 8 artigos tiveram autoria de vários autores compartilhados e 01 somente de um autor. Evidencia a falta de artigos relacionados sobre esse tema, acarretando em dificuldades para abordagem de uma forma mais ampla e esquematizada.

6. RESULTADOS:

Conhecer os resultados deste estudo, promove a qualidade para as aulas, contribuindo para um ensino dinâmico e bem elaborado.

Quadro 1. Levantamento dos estudos analisados

AUTORIATÍTULO DO ARTIGOOBJETIVO DE ESTUDORESULTADOS ENCONTRADOS
Charczuk, 2020.Sustentar a Transferência no Ensino Remoto: docência em tempos de pandemia.Diferenças entre ensino remoto e educação a distância (EaD).Os autores apostam que o laço transferencial entre professor, aluno e conhecimento pode ser estabelecido no ensino remoto, considerando a escuta e a palavra como representantes da presença e da corporeidade neste novo contexto.
Silva et al., 2021.Educação: os desafios enfrentados por acadêmicos de enfermagem durante a pandemia da covid-19 no brasilO presente estudo objetivou identificar os desafios enfrentados por acadêmicos de enfermagem durante a pandemia por COVID-19 no Brasil.Entre os desafios enfrentados pelos acadêmicos de enfermagem, o que ficou evidenciado nesta revisão, estão o acesso à internet, onde muitos não possuem acesso à internet ou equipamentos eletrônicos, o que gera a desigualdade no sistema educacional brasileiro. Nessa perspectiva é
fundamental que as instituições de ensino busquem novas alternativas para atender de forma holística as necessidades de cada
acadêmico, além de prestar um acolhimento ativo que busquem sanar
as dificuldades enfrentadas por esses acadêmicos diante da COVID-19 no
Brasil.
Pessoa et al., 2021.Impacto do ensino remoto na saúde mental de discentes universitários durante a pandemia da COVID-19Analisar a produção científica acerca do impacto do ensino remoto na saúde mental de discentes universitários durante a pandemia da COVID-19.Foi concluído que no atual cenário pandêmico, os discentes tornaram-se um público altamente vulnerável ao aparecimento de transtornos mentais, que viabilizam o aparecimento de prejuízos cognitivos, afetando consequentemente o desenvolvimento da aprendizagem, assim causando desestimulação para a jornada acadêmica e desistências.
Costa et al., 2022Entraves e benefícios na utilização do ensino remoto para os acadêmicos do curso de enfermagem durante a pandemia de COVID-19: revisão integrativa.O estudo tem como objetivo geral analisar os entraves na utilização do ensino remoto para os acadêmicos de enfermagem durante a pandemia de COVID-19.Nesse artigo foi notório como a pandemia afetou a forma de ensino, de como o conhecimento é repassado dificultando a realização de aulas práticas para os alunos onde, o ensino remoto se tornou a alternativa mais segura e eficaz para não haver a disseminação do vírus da Covid-19, utilizando diversas plataformas online, como Zoom, Google Meet e Teams .
Cavalcante et al., 2020.Educação superior em saúde:a educação a distância em meio à crise do novo coronavírus no Brasil.Refletir sobre as estratégias de educação a distância adotadas no ensino remoto por instituições de ensino superior brasileiras no processo de continuidade de suas atividades letivas da graduação e da pós-graduação na área da saúde, no contexto da pandemia pelo novo coronavírus.A educação a distância, seja ela relevante para o ensino remoto da pandemia, o intuito é ser realizada consecutivamente em caráter complementar, e não adjunto ao ensino presencial.
Azevedo et al., 2020.Monitoria acadêmica em uma disciplina semipresencial: relato de experiênciaObjetivou-se neste artigo, relatar as experiências de monitoria na disciplina Gestão em Saúde e Enfermagem I, tendo em vista a educação semipresencial.A modalidade semipresencial ainda é um método novo e precisa de estímulo para que os estudantes se organizem para realizar em tempo a entrega de materiais e realização de tarefas. Essa modalidade trouxe uma nova visão a respeito da monitoria com o intuito de facilitar, porém houve uma maior sobrecarga ao
docente por exigir elaboração de
material virtual, correção de fóruns e
material didático virtual. A monitoria
busca apresentar de forma facilitada o desenvolvimento do aluno, a experiência de monitor aproximou da
docência, de forma a acompanhar o desenvolvimento do aluno, com as
dificuldades e facilidades. O monitor não tem fim de substituição do professor, apenas como um apoio e
ajuda para os alunos, seu papel fundamental é auxiliar nas tarefas didáticas e exercícios. O estudo apresenta a experiência de monitores em uma instituição de ensino superior pública.
Silva Santos
et al., 2020
Estratégias de
educação a distância
para estudantes da
área da saúde em
tempos de
pandemia.
Identificar as estratégias de
educação a distância
oferecidas pelas
universidades para
estudantes da área da saúde
em tempos de pandemia.
Os resultados
evidenciaram que as
principais estratégias
utilizadas pelas
instituições de
ensino para os cursos
da saúde sob a
modalidade EAD são
o uso de
metodologias ativas
com base em aplicação de casos
clínicos, workshops,
situações problema,
aulas virtuais e
recurso de apoio
como textos, que
podem ser acessados
de modo remoto.
Sabe-se que existem
barreiras a serem
superadas nos
métodos de EAD já
que influenciam no
desenvolvimento de
habilidades e
particularmente na
área da saúde, nas
habilidades técnicas
dos estudantes, mas
a curto prazo, as
iniciativas têm sido
positivas ao processo
de constância e
evolução da
educação no Brasil.
Costa R et al., 2020Ensino de enfermagem em tempos de covid-19: como se reinventar nesse contexto?Refletir sobre o impacto deste cenário sobre o sistema educacional, e em especial sobre o ensino universitário em enfermagemA reinvenção da Enfermagem socialmente comprometida na esfera pública é oferecer respostas contextualizadas com as possibilidades do seu corpo discente, de modo equitativo.
Capellari et al., 2022Formação de enfermeiros durante a pandemia de COVID-19 no extremo sul do Brasil: estudo transversalidentificar as estratégias adotadas para a continuidade da formação de enfermeiros durante a pandemia de COVID-19.O presente estudo identificou iniciativas que garantiram o ensino de Enfermagem no contexto pandêmico; há necessidade de novas investigações que avaliem o impacto de tais medidas na qualidade do ensino.

Os estudos demonstraram que devido a pandemia foi possível encontrar mudanças no lifestyle ‘estilo de vida’, relata que a área da saúde já vinha enfrentando inúmeras mudanças, de grande importância inclusive a digitalização do sistema de saúde. E juntamente com essas mudanças, tornou-se necessário que os profissionais de saúde buscassem atualização e aperfeiçoamento do seu trabalho, para um atendimento de qualidade. Uma área que precisou se atualizar, foi a educação, que se digitalizou e buscou minimizar os impactos da pandemia, com uso de meios digitais para reduzir o déficit criado pela pandemia. Entretanto, alerta que as plataformas não dispõem de uma total demanda por não oferecer meios para que os alunos coloquem em prática o que foi passado na teoria, como o manuseio de materiais necessários para prestação da saúde, (CAPELLARI et al., 2022).

Para Charczuk, 2020, o período de pandemia foi marcado pela preservação do espaço de ensino, aprendizagem e prática docente como estratégia comum no país. Isso inclui o uso de ferramentas de ensino à distância. Uma plataforma baseada na internet que permite que professores de vários níveis educacionais enviem e compartilhem materiais e atividades de aula com seus alunos. Vale ressaltar que essa nova demanda do ensino presencial para o ensino a distância fez com que os professores adaptassem seus métodos de atendimento aos alunos e a troca de conteúdos didáticos. Nesse sentido, a escuta do aluno e a palavra do professor, e vice-versa, tornar-se-ão elementos essenciais para a construção de vínculos e sustentação do corpo na impossibilidade do encontro físico do corpo. A tecnologia começa, portanto, a dar suporte a possíveis espaços para encontros de palavras, bem como para a troca e divulgação de materiais didáticos educativos.

Pessoa et al., 2021 evidencia que os principais prejuízos do ensino remoto para a saúde mental dos universitários frente a pandemia da Covid-19 com destaque para os sintomas de ansiedade e depressão. Verificou-se também que a probabilidade de comportamento de evitação aumenta com a diminuição dos níveis de socialização. Além disso, entre os alunos experientes em comparação aos calouros, os alunos que tendem a ter níveis mais altos de ansiedade têm maior probabilidade de se encontrar no mercado após a conclusão de um curso, seja em sua área de especialização. E disse que as instituições de ensino superior devem desenvolver ferramentas educacionais e psicológicas para ajudar os estudantes universitários nessa fase de transição da educação, a fim de garantir a manutenção do bem-estar biopsicossocial dessa massa.

Nesse sentido Costa et al., 2022 além de nos salientar as dificuldades nos mostra possíveis soluções, apontando a importância de destacar que apesar das dificuldades enfrentadas no ensino remoto algumas estratégias podem facilitar o processo de aprendizagem como uma oferta de internet de qualidade e instruções para resolver problemas advindos do uso de novas tecnologias tornam o e-learning (ensino não presencial apoiado por tecnologias da informação), muito útil e proveitoso para os acadêmico. Aponta ainda que para haver maior qualidade e otimizar o e-learning (ensino não presencial apoiado por tecnologias da informação), é necessário que haja treinamentos para auxiliar professores e discentes a utilizar as tecnologias e ferramentas ofertadas por cada instituição de ensino e promover conhecimento geral sobre as tecnologias disponíveis; deve-se realizar pequenas avaliações frequentes para verificar o grau de aprendizado dos alunos; realizar monitoramento da qualidade do ensino, utilizando aplicativos que realizem as avaliações sem consultas a outras páginas online e realização de testes orais e; utilização de técnicas voltadas a evitar distrações durante as aulas.

Silva et al., 2021 considera que o importante é compreender as principais dificuldades encontradas pelos alunos no exercício dos seus novos papéis sociais durante este período, nomeadamente as dificuldades dos estudantes universitários, sobretudo para prevenir situações que possam fazer com que os alunos adoeçam ou agravam as condições pré-existentes. É raro encontrar profissionais para atender às necessidades psicológicas dos estudantes universitários. Porém, ao realizar tais intervenções além de ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento de competências profissionais e interpessoais, se constitui em um importante fator para a orientação profissional e promoção da saúde, contribuindo para a redução do abandono acadêmico.

Charczuk, 2020, afirma que é importante reconhecer a complexidade do momento que vivemos durante a pandemia, seja ela subjetiva, política, econômica ou social. E nesse contexto, argumenta, os cenários de ensino a distância precisam substituir desafios e compromissos sociais, éticos e políticos para garantir o acesso equitativo à educação verdadeiramente inclusiva para todos.

7. DISCUSSÃO

Os artigos pesquisados demonstraram que, de acordo com Silva et al., 2021, entre os desafios enfrentados pelos acadêmicos de enfermagem, ficou evidenciado nesta revisão, estão o acesso à internet, onde muitos não possuem esse acesso ou equipamentos eletrônicos, o que gera a desigualdade no sistema educacional brasileiro. Nessa perspectiva é fundamental que as instituições de ensino de forma holística atendam as necessidades de cada acadêmico, além de prestar um acolhimento ativo que busquem reverter as lacunas impostas pelo período da pandemia COVID-19 no Brasil.

A abordagem de Charczuk et al., 2020 mostra que professores de todos os níveis de ensino ao redor do mundo enfrentam os desafios do processo educacional sem depender do espaço físico da escola. Apesar de controverso e sujeito a críticas, o ensino a distância em suas diversas formas tem auxiliado o ensino e a aprendizagem em muitos países. Apesar da controvérsia e das críticas ao ensino a distância, muitos países apoiam o ensino e a aprendizagem de diferentes maneiras.. O estudo demonstrou que existe uma grande dificuldade de aprendizado por conta do distanciamento social, e as modalidades ofertadas de ensino remoto devido a pandemia, causando um déficit na aprendizagem, mostrando que o ensino remoto é superficial e insuficiente, e também que há uma dificuldade dos alunos de séries iniciais como de jardim de infância, e de ensino médio, fazendo-se necessário professor presencialmente. Sendo necessário fazer uma educação inclusiva para todos.

No que diz sobre estratégias, Capellari et al., 2022 relata que o ensino incluiu adoção de estratégia on-line, a retomada de estágios curriculares, a redução do número de alunos por grupo nas aulas práticas e a disponibilização de auxílio aos estudantes. O estudo identificou iniciativas que garantiram o ensino de enfermagem no contexto pandêmico; portanto, há necessidade de novas investigações que avaliem o impacto de tais medidas na qualidade do ensino.

Sobre a questão de como essas aulas eram ministradas Costa et al., 2022 diz no seu artigo que foi notório como a pandemia afetou a forma de ensino, de como o conhecimento é repassado e a dificuldade da realização de aulas práticas para os alunos, o ensino remoto se tornou a alternativa mais segura e eficaz para não haver a disseminação do vírus da Covid-19, utilizando diversas plataformas online, como Zoom, Google Meet e Teams. Silva Santos et al., 2020, afirma que na educação a distância no ensino superior, o acadêmico sofre limitações ao que está ao seu alcance. Nessa modalidade o acadêmico encontra-se no centro e o docente, como mediador.

A Instituição visa promover o acadêmico o esclarecimento e promoção de sua autonomia, sendo necessário por parte do acadêmico a superação de barreiras causadas pelo EaD. Que induz a habilidades técnicas dos acadêmicos da área da saúde. A exposição de Cavalcante et al., 2020 expressa a importância das aulas remotas, ele diz que a educação a distância, seja ela relevante para o ensino remoto da pandemia, o intuito é ser realizada consecutivamente em caráter complementar, e não adjunto ao ensino presencial.

O estudo de Azevedo et al., 2020, demonstrou que as monitorias acadêmicas na modalidade semipresencial ainda é um método novo e precisa de estímulo para que os estudantes se organizem para realizar em tempo a entrega de materiais e realização de tarefas. Essa modalidade trouxe uma nova visão a respeito da monitoria com o intuito de facilitar, porém houve uma maior sobrecarga ao docente por exigir elaboração de material virtual, correção de fóruns e materiais didáticos virtuais. A monitoria busca apresentar de forma facilitada o desenvolvimento do aluno, onde a experiência de monitor aproximou da docência, de forma a acompanhar o desenvolvimento do aluno, com as dificuldades e facilidades. Portanto o monitor não tem fim de substituição do professor, apenas como um apoio e ajuda para os alunos, seu papel fundamental é auxiliar nas tarefas didáticas e exercícios.

Neste sentido, Pessoa et al., 2021, nos demonstra a importância da saúde mental dos discentes que se tornaram mais vulneráveis a transtornos mentais e causando déficit cognitivos e dificuldades de aprendizagem, sendo necessários que as instituições desenvolvam métodos para a transição de ensino, para garantir o bem-estar dos acadêmicos, visando a redução de sofrimentos psíquicos dos universitários.

Contudo, o estudo de Costa et al., 2020 nos fala que reinventar a enfermagem nesse contexto é uma questão inadiável dentre as repercussões da pandemia, especificamente, da necessidade real e inequívoca do afastamento social. Reinventar-se dentro das dúvidas, medos e necessidades impostas pelas realidades sociais de cada pessoa envolvida nesse processo é no mínimo complicado. Não há ação urgente para esse processo de reinvenção. Apesar dessa natureza, a reestruturação da enfermagem no cuidado é socialmente comprometida em espaços públicos e precisa trazer respostas contextualizadas com as potencialidades do corpo discente.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio do estudo foi possível analisar o enfrentamento dos acadêmicos do curso de enfermagem no período pandêmico; o impacto no aprendizado e desenvolvimento e as suas estratégias alternativas de aprendizagem, alcançando assim os objetivos do estudo.

A pesquisa demonstrou as dificuldades dos acadêmicos quanto ao desenvolvimento do estudo durante o período remoto, bem como os benefícios encontrados pelos discentes nesse período. Foi demonstrado que o período da pandemia trouxe diversos lapsos na aprendizagem, demonstrando a insegurança por parte dos discentes, respondendo assim às questões norteadoras.

O estudo evidenciou as dificuldades encontradas tanto pelos acadêmicos como pelas instituições. Foi um processo novo que trouxe dúvidas principalmente para aqueles que eram veteranos. A aprendizagem, as dificuldades, a renovação metodológica foram sentidas por todos, uns tiveram bom aceite, e outros não conseguiram driblar o desânimo e a insatisfação nesse período de um futuro incerto. No âmbito do aprendizado prático, o curso de enfermagem que utiliza o ensino presencial para colocar em prática nos laboratórios de enfermagem a teoria que foi vista em sala de aula não teve êxito tecnologicamente, principalmente pelo fato do acesso a internet que se torna restrito por parte dos acadêmicos, mostrando a desigualdade no sistema educacional brasileiro.

Em meio a pandemia, os cuidados também voltaram para a saúde mental das pessoas. Nesse período houve muitos casos de distúrbios emocionais entre os acadêmicos que foram afetados psicologicamente em meio ao caos pandêmico, onde se passavam por um período de adaptações com o novo método de ensino, a ansiedade, depressão e dentre outros sintomas foram crescendo nesse meio universitário. Muitos se tornaram reféns do medo, da insegurança de exercer uma atividade que cuida da vida do ser humano sem a base apropriada.

Vale ressaltar que este presente estudo visa proporcionar um olhar mais holístico voltado também ao cuidado da saúde mental dos discentes, com as evidências aqui expostas que sirvam de bases para futuros estudos e compreensão do equilíbrio mental que é uma peça fundamental no período pós pandêmico também.

9. REFERÊNCIAS

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CHARCZUK, Simone Bicca Sustentar a Transferência no Ensino Remoto: docência em tempos de pandemia. Educação & Realidade [online]. 2020, v. 45, n. 4, e109145.(https://doi.org/10.1590/2175-6236109145 ).

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MANTENEDORAS DO ENSINO SUPERIOR. Portaria n.345, de 1 de março de 2020. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de mar 2020. Seção 1, p. 1.


1 Graduanda do Curso Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.
E-mail: daianearaujo@gmail.com.
2 Graduando do Curso Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.
E-mail: valmisleysilvadonascimento@gmail.com.
3 Professora do Curso Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac. E-mail: walquiria.santos@uniceplac.edu.br