REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7159164
Autoria de:
Anna Carolina Cunha Alves da Costa1
RESUMO
O objetivo deste artigo é demonstrar e adentrar dentro do silêncio de Maria. Muitas pessoas tem a imagem de Maria como uma mulher simples e humilde, isso ela era sem dúvida nenhuma, por isso que encontrou graça diante de Deus, mas ela também era uma mulher firme e decidida, que aceitou a vontade de Deus. O SIM de Maria mudou a história da humanidade toda. Maria foi uma serva que se tornou Rainha. E o que o silêncio de Maria tem a nos ensinar? Vivemos em uma sociedade que se esqueceu de Deus e não sabe mais o que é silenciar e ouvir a voz de Deus. Maria nos ensina que podemos mudar tudo ao nosso redor pela virtude do silêncio e não com excesso de palavras.
PALAVRAS-CHAVE: Deus; Humanidade; Maria; Mariologia; Silêncio.
ABSTRACT
The purpose of this article is to demonstrate and enter into Maria’s silence. Many people have the image of Mary as a simple and humble woman, that she was without a doubt, that’s why she found grace with God, but she was also a firm and decisive woman, who accepted the purpose of God. Mary’s YES changed the history of all of humanity. Mary was a servant who became Queen. And what does Mary’s silence have to teach us? We live in a society that has forgotten about God and no longer knows what it is to be silent and hear the voice of God. Mary teaches us that we can change everything around us by virtue of silence and not with many words.
KEYWORDS: God; Humanity; Mary; Mariology; Silent.
INTRODUÇÃO
Maria sem sombra de dúvidas é a mulher mais humilde e ao mesmo tempo a mais poderosa da história da humanidade. Em uma sociedade que deixou Deus em segundo plano ou simplesmente esqueceu que Ele existe, não tem como pensar que uma mulher humilde e silenciosa possa ter feito a diferença na história da salvação. Isso é praticamente inconcebível aos olhos da carne.
Maria foi o primeiro sacrário vivo da face da terra. Maria estava bem longe de ser uma mulher passiva ou alienada, mas sim uma mulher forte e determinada. Quando ela disse o sim para o anjo Gabriel, ela não pensou duas vezes, mas simplesmente aceitou a vontade de Deus, correndo todos os riscos da sociedade daquela época. Maria foi uma mulher profética e libertadora, mas ao mesmo tempo uma mulher de fé, misericordiosa e testemunha de Cristo.
Nas sagradas escrituras, um silêncio absurdo envolve a vida de Maria. Nos Evangelhos, ela é mencionada algumas vezes e logo desaparece. Maria se apresenta no templo, quando Jesus se perdeu (Lc 2, 41-50), em Caná (Jo 2, 1-12), em Cafarnaum (Mc 3, 31-35), no Calvário (Jo 19, 25-28), no Cenáculo, presidindo o grupo dos Doze, em oração (Hb 1, 14). Nestas três últimas, em total silêncio. Fora essas aparições, a Bíblia não fala mais nada de Maria. O resto é silêncio. Só Deus é importante, Maria transparece e fica em silêncio2.
E será que é possível nos dias atuais seguir o seu exemplo de silêncio e simplicidade diante de uma sociedade tão agitada e tão cheia de si? Aos pés da cruz, quando tudo já estava consumado, Maria simples silenciou e aceitou a vontade de DEUS.
E, ao dizer tudo isso, quando adentramos no universo místico do silêncio, percebemos que podemos sim encontrar Deus no silêncio. Como é evidenciado na teologia mística, a certeza da voz divina ecoa dentro de nós mediante a qual começamos a descobrir a nossa verdadeira essência. Cristo aparece como o grande místico que vivencia a experiência do Pai e o conhece; O Pai manifesta-lhe tudo o que faz. Jesus age sob a ação do Espírito3.
Mahatma Gandhi nos ensina que: O Maior silêncio para o homem é a busca de Deus4.
O SILÊNCIO
Antes de adentrar especificamente no silêncio de Maria, vamos aprofundar no que é o silêncio?
Na grande maioria das adversidades devíamos usar o silêncio como o nosso maior aliado. Quantas confusões e brigas seriam evitadas se silenciarmos ao invés de revidar.
“A escolha do silêncio por parte do místico, é sinal de reconhecimento da finitude do homem. Há homens (e o positivista entre eles) que não têm nada sobre calar-se. Homens sem silêncio. Quem deixa um espaço ao silêncio se reconhece criatura e reconhece seus limites de criatura”5.
Silêncio é o nome de Deus. Pelo seu silêncio Deus opera milagre dentro das profundezas das almas das pessoas. Enquanto as pessoas aguardam suas curas e milagres físicos em silêncio, na realidade são as almas que são curadas por Deus e a cura acontece por completo, afinal somos corpo e alma.
O Teólogo Hans Urs Von Balthasar em muitas das suas obras nos ensina sobre onde está esse Deus que a humanidade diz tanto procurar, mas nunca silencia para o escutar. Um Deus que se revela, mas um Deus que, paradoxalmente, se esconde. Será que estamos realmente preparados para seguir os ensinamentos de Nossa Senhora e aquietar o nosso coração a fim de esperarmos o tempo de Deus em silêncio? “Maria guardava tudo em seu coração” (Lc, 2, 16-21). Como ao mesmo tempo em que uma pessoa tão simples e quieta, tenha simplesmente influenciado a história da humanidade? Será que realmente precisamos ecoar a nossa voz para fazer a diferença na história da salvação hoje? No calvário, Maria é uma piedosa figura do silêncio e o seu silêncio se transformou em adoração a Deus.
Nos dias atuais a pergunta que não quer calar, onde está DEUS na pandemia do COVID 19? Deus vai continuar em silêncio?
Ao longo da história essa pergunta sempre foi feita dentro de diversos corações. O Profeta Jeremias experimentou o silêncio de Deus e chegou a questionar se Deus não era um reflexo de espelho ou um simples vapor de água.
São João da Cruz expressa admiravelmente o silêncio de Deus com estes versos imortais:
Onde te escondeste,
Amado, deixando-me a gemer?
Fugiste como o cervo, depois de me ferir.
Saí atrás de ti, clamando, e tinhas ido.
Deus sempre esteve e está no mesmo lugar. O silêncio nos ensina que devemos ter paciência e resiliência para saber a hora de todas as coisas e também aceitar com muito amor os sofrimentos que temos que passar. O sofrimento é inevitável, mas a forma de encarar o mesmo é que muda tudo. “A fé adulta é a que vê o essencial e o invisível. É a que “sabe” que por trás do silêncio respira Deus, e que trás das montanhas, vem chegando a aurora”6.
Para encontrar e conhecer a Deus, não é necessário ir a um lugar especial, mas simplesmente amar. Nosso Senhor Jesus Cristo quando foi questionado qual seria o maior mandamento, ele respondeu: O AMOR. Mas parece que a cada dia o amor está se esfriando da face da terra e o Cristão cada vez mais visto como um louco.
“Pensar Deus como amor e misericórdia é pensá-lo a partir da sua revelação na história da miséria do homem, pois ele se compromete a si mesmo frente a uma situação humana crítica. O ser de Deus se manifesta deixando-se afetar pelo sofrimento humano. Somente um Deus que ama é capaz de deixar-se afetar pela dor humana”7
Se pensarmos bem, a maior prova de amor de Deus por todos nós foi o envio de seu único filho para morrer por nossos pecados e trazer a salvação para todos. A salvação sempre será a esperança do Cristão. Sempre dizemos que enquanto há vida, há esperança. Mas o inverso também é verdade, enquanto há esperança, há vida.
“O Deus de Jesus é profundamente humano: quanto mais o homem se humaniza, mais acolhe o divino que já está nele”8.
Santa Teresa D’Ávila que recebeu a graça do matrimônio espiritual e viveu em união habitual com Deus, imersa no Mistério Trinitário e em um silêncio praticamente perpétuo, nos ensina que por diversas vezes, procuramos Deus em tantos lugares, quando na verdade Deus mora dentro de nós.
Para ir buscá-lo não precisa de asas: basta que se ponha em solidão e olhe dentro de si mesma, não estranhe tão bom hóspede; antes que lhe fale como a um pai; conte-lhe os trabalhos que tem e implore remédio para eles, entendendo que não é digna de ser sua filha9.
QUEM ERA MARIA? POR QUE ELA ENCONTROU GRAÇA DIANTE DE DEUS?
A devoção e o amor por Maria se estendem por todos os cantos desse planeta. Embora outras religiões não tenham esse amor e devoção igual a nós católicos, uma coisa é certa, Maria não foi e nunca será uma mulher qualquer. Mas uma pergunta que todos deveriam fazer, por que ela foi a escolhida?
Maria é a obra suprema de Deus. Ela é a gloriosa mãe de Deus que escolheu, em vida, humilhar-se e se esconder a si própria. Ela é o santuário da Santíssima Trindade, onde Deus habita em um esplendor maior do que qualquer outro lugar no universo. Desde o início o anjo Gabriel anuncia não somente a Encarnação, mas também todo o mistério da Trindade: “O Senhor está contigo” (Lc 1,28). O anjo esclarece que o Espírito Santo virá sobre ela e o Poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra (Lc 1, 29). Então, nesse Momento percebemos a Trindade reunida, quando Deus, na sua grandiosidade, se fez homem, por amor ao ser humano. Seríamos incapazes de chegar até Ele, se não fosse pela vinda D’Ele à humanidade. Em face disso indagamos: qual é o papel de Maria na história da salvação?
A leitura da carta viva que é Maria ajuda a descobrir também qual é o “estilo” de Deus. Ela é o exemplo vivo da maneira de agir de Deus na história da salvação. Não há nada que desoriente a mente humana – escrevia Tertuliano – como a simplicidade das obras divinas se comparada com a magnificência dos efeitos que conseguem… Pobre incredulidade humana, que nega a Deus, suas propriedades, que são a simplicidade e a potência10.
Ao entrar na sua casa, o anjo disse-lhe “Alegra-te, ó, cheia de graça” e outra vez “Não tenhais receio, Maria, pois achaste graça” (Lc 1, 28-30). O Anjo não cumprimentou Maria pelo nome, mas simplesmente diz “cheia de graça” e não diz: “Alegra-te Maria”, mas diz: “Alegra-te, ó, cheia de graça”. Na graça encontra-se a identidade mais profunda de Maria. A graça é o espaço, é o lugar onde a criatura pode encontrar o seu Criador.
Maria é modelo original e primeira célula da Igreja, e tal conformação não é meramente espiritual, mas, no mistério vital entre Mãe e Filho, se tornará o “Corpo de Cristo”. E a Igreja o é em plena verdade quando participa da disposição de Maria11.
Maria que é a ausência de qualquer pecado -, também do pecado original -, e nela encontramos a presença de todas as virtudes. Sem sombra de dúvidas, Maria é a mulher mais humilde que a humanidade já conheceu. “Não és Deusa, não és mais que Deus, mas depois de Jesus neste mundo, ninguém foi maior” (ZEZINHO, 2013) cantarola Padre Zezinho12.
E, ao mesmo tempo, certamente é a mais poderosa da história da humanidade, conforme se pode ver no apocalipse, uma mulher que, na sua fragilidade digladia com dois seres terríveis, como a serpente e o dragão (Ap 12, 13-16).
No Apocalipse, Maria se torna a Igreja, uma vez que lá se afirma que o Dragão, em seu furor, por causa da Mulher, havia iniciado uma guerra contra o resto dos seus descendentes, que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus13.
Como se sabe, Maria foi uma serva que se tornou Rainha. A sua assunção aos céus representa a entrada dos humilhados. “Os humilhados serão exaltados” (Lc 1, 52). Maria já tinha profetizado no seu cântico dizendo: “Ele olhou a humilhação de sua serva. (…). Exaltou os humildes” (Lc 1, 48-52). A Assunção de Maria é a esperança de todos os servos sofredores que têm esperança na justiça escatológica de Deus e não na justiça desse mundo.
Entendemos que Maria influenciou e influencia até hoje a humanidade, não somente pelo modo devoto (pela intercessão), mas pelo exemplo como ser humano e esse exemplo necessita ser evidenciado de todas as formas e oportunidades.
O fato de Maria ter nos dado seu filho é algo notável, mas Jesus ter nos dado sua mãe, tê-la dado àquelas pessoas que o crucificaram e pecaram contra seu Pai, é algo tão grandioso que vai além da nossa imaginação! Depois de nos dar Sua mãe, temos a garantia de que nada mais o Senhor poderia reter para Si14.
Maria nos ensina que em se tratando de Deus, há mais alegria em dar que em receber. Que podemos caminhar nesse mundo fazendo a vontade de Deus e não a nossa. Quando recitamos a oração do Pai Nosso, quantas vezes devemos relembrar que seja feita a vossa vontade e não a nossa. Maria não hesitou em cumprir a vontade de Deus e foi fiel até o fim. E fica aqui a indagação: temos tido tempo para ouvir a voz de Deus e perceber o que Ele espera de nós ou só estamos presos às vozes do que o mundo espera de nós?
Ouvir a voz de Deus é perceber que estamos aqui somente de passagem e qual seria a nossa meta de vida? Nos salvar e ajudar sim as pessoas a se salvarem também. E qual seria a receita de tudo isso? Tem um manual para ser salvo? A salvação é individual e ao mesmo tempo até o último suspiro de vida, a misericórdia de Deus é gigantesca. O bom ladrão foi o primeiro a ser salvo, quando Nosso Senhor diz que ainda hoje estarás no paraíso comigo.
O SILÊNCIO DE MARIA
Nas sagradas escrituras um silêncio tremendo envolve a vida de Maria. Não se sabe quando e onde nasceu. Quanto aos seus pais, segundo a tradição, assegura-se que se chamavam Joaquim e Ana. Nos Evangelhos Maria sempre aparece e desaparece muito rápido, ela sempre nos ensina como a mulher do silêncio.
Maria foi a mãe que se perdeu silenciosamente no Filho15.
Quando olhamos com tanto amor na cena da anunciação, mais uma vez quem brilha é o anjo, Maria somente faz uma pergunta e uma declaração. Ela se surpreende e a sensação que temos é que ela se perturbou, porque se assustou, porque na sua simplicidade e humildade não se achava digna de ser a escolhida e mais uma vez ela nos ensina a sermos obedientes aos desígnios de Deus. Muitas pessoas se questionam por que não escutam a voz de Deus, mas será que estão prontas para fazer o que Ele pedir? Maria simplesmente respondeu: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lucas 1, 38).
Maria não somente aceitou a vontade de Deus, mas se manteve em total silêncio quanto ao segredo da encarnação. Em nenhuma parte das sagradas escrituras mencionam que alguém mais saberia desse segredo além de Maria, o anjo e Deus. E a delicadeza de Deus é tão grande que o anjo disse que a sua prima Isabel estava grávida e com isso era uma forma de Maria se afastar e acalmar a sua mente e o seu coração.
O Espírito mostra a Isabel, também de modo claríssimo, porque deve se maravilhar pela maneira como o extraordinário, a “Mãe do meu Senhor”, acontece a essa pessoa que ela conhece tão bem, e que vem visitá-la. Ela própria o indica: “Pois assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio” A beleza, aqui, está no fato de que ela percebeu, através do próprio filho, o quanto é bendito o filho de Maria, e que é Maria a bem aventurada, “que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”16.
Maria realmente viveu o silêncio e a contemplação, mas também nos mostrou como ser forte diante de tantas adversidades. Ela nos ensinou que mesmo diante da pior das injustiças, nunca devemos deixar de acreditar na justiça de Deus e no seu amor por todos nós. Quando sentimos a sua tristeza no momento da crucificação, conseguimos também sentir a sua alegria no momento da Ressurreição. A Ressurreição representa o cumprimento de todas as promessas, mas também a volta da alegria no coração daquela mãe, que foi a escolhida para ser a mãe do Salvador, mas que se tornou a mãe da humanidade toda.
Entretanto, teu silêncio não é ausência, mas presença. Estás abismada no Senhor e ao mesmo tempo atenta aos irmãos, como em Caná. A comunicação nunca é tão profunda como quando não se diz nada, e o silêncio nunca é tão eloquente como quando nada se comunica17.
CONCLUSÃO
O presente artigo nos fez refletir um pouco da importância do silêncio para um mundo que simplesmente não tem tempo para nada. E diante disso precisamos refletir quais são as nossas prioridades de vida? O Brasil é o País mais ansioso do mundo e silenciar ficou parecendo mais uma coisa de esotéricos do que de Cristãos. Mas isso não é verdade, Nosso Senhor Jesus Cristo se afastava de todos para silenciar e orar.
Santa Teresa de Calcutá nos ensina:
O silêncio do coração é necessário para que você possa escutar Deus em qualquer lugar – ao fechar uma porta, na pessoa que precisa de você, nos pássaros que cantam, nas flores, nos animais. No silêncio, Ele nos ouve; no silêncio, Ele fala às nossas almas. No silêncio, nos é concedido o privilégio de ouvir a voz d’ELE. Para tornar possível o verdadeiro silêncio interior, pratique. Silêncio dos olhos. Silêncio dos ouvidos. Silêncio da língua. Silêncio da mente. Silêncio do coração18.
Nossa Senhora nos ensina muitas lições através do seu silêncio. Ela nos ensina a sempre servir ao invés de ser servida. Ela nos mostra que a firmeza de princípios vem desde a tenra idade e a decisão mais séria e ao mesmo tempo mais linda da sua vida, ela decidiu sozinha e sem pestanejar por um segundo.
Que possamos todos os dias seguir os seus passos e poder declarar para todos que temos uma mãe, que nos ensina pelo seu exemplo, pelas suas virtudes, pelo seu silêncio, é a nossa advogada que intercede por nós junto ao seu filho, que segura as nossas mãos nos momentos de maior aflição, que se alegra com as nossas vitórias e que sem sombra de dúvidas foi e sempre será a mulher mais extraordinária que já pisou nessa terra.
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2LARRAÑAGA, Inácio. O silêncio de Maria. São Paulo: Paulinas, 2020, p.108
3BORRIELLO, L. et alii. Dicionário de mística. São Paulo: Paulus, Loyola, 2003, p.736.
4PENSADOR- Disponível em: https://www.pensador.com/frase/NTU0NDQ4/. Acesso em 25/10/2021
5BORRIELLO, L. et alii. Dicionário de mística. São Paulo: Paulus, Loyola, 2003, p.969.
6LARRAÑAGA, Inácio. O silêncio de Maria. São Paulo: Paulinas, 2020, p.79
7XAVIER, Donizete. Teologia Fundamente. Petrópolis. Vozes, 2021, p.232
8MAGGI, Alberto. A Loucura de Deus. O Cristo de João. São Paulo. Paulus. 2013, p.18
9ÁVILA, Santa Teresa. Caminho de Perfeição, Dois Irmãos. Minha biblioteca católica, 2018, p.167.
10CANTALAMESSA, Raniero. Maria, um espelho para a Igreja. São Paulo: Santuário, 2019, p.39.
11BALTHASAR, Hans Urs Von. A Tríplice Coroa. São Paulo: Molokai, 2018, p.24-25
12ZEZINHO, Padre. Senhora e Rainha. Disponível em: https://www.letras.mus.br/padre-zezinho/291102/.São Paulo, 2013. Acesso em 20/10/2021
13BALTHASAR, Hans Urs Von. Maria para hoje. São Paulo: Paulus, 2016, p.08
14HAHN, Scott. Salve Santa Rainha: a mãe de Deus na Palavra de Deus. Lorena: Cléofas, 2019, p.103.
15LARRAÑAGA, Inácio. O silêncio de Maria. São Paulo: Paulinas, 2020, p.110
16BALTHASAR, Hans Urs Von. A Tríplice Coroa. São Paulo: Molokai, 2018, p. 29
17LARRAÑAGA, Inácio. O silêncio de Maria. São Paulo: Paulinas, 2020, p.7
18VENITEADME. Silêncio e vida espiritual: Santa Teresa de Calcutá. Disponível em: https://veniteadme.com/2013/02/09/silencio-e-vida-espiritual-beata-teresa-de-calcuta/. Acesso em 20/10/2021
1Mestranda em Teologia pela Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP)