ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS EM INDIVÍDUOS COM CÂNCER DE PULMÃO

Autores:
Genivagner Ferreira Lopes 1
Denilson Da Silva Veras2

1Acadêmico do curso de Bacharelado em fisioterapia da CEUNI/FAMETRO.
2Especialista em Fisioterapia, Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica.
UFAM; Mestre em Ciências da Saúde – UFAM.


RESUMO

O câncer consiste em um conjunto de doenças malignas onde algumas células do corpo crescem de forma descontrolada e se espalham para outras partes do corpo. Em relação ao tratamento de pacientes diagnosticados com esta doença, é necessária uma multidisciplinaridade de equipe de saúde composta pelo profissional de fisioterapia, este irá trabalhar técnicas complementares aos cuidados paliativos, tanto na melhora dos sintomas quanto na qualidade de vida do paciente. Com isso, o objetivo deste estudo foi discorrer sobre as intervenções baseadas em exercícios físicos mais eficazes para pacientes diagnosticados com câncer de pulmão. Este estudo consiste em uma revisão sistemática onde se utilizou artigos já publicados para compor a pesquisa e para tanto, fez-se a busca por meio de descritores como: Câncer Pulmonar; Fisioterapia; Cuidados Paliativos, Exercício físico e Reabilitação. A partir desses descritores foram selecionados 14 estudos que demonstraram a eficácia dos exercícios físicos na reabilitação de pacientes diagnosticados com câncer de pulmão. Com isso concluiu-se que a realização de exercícios pré-reabilitação aumentam a aptidão pré-operatória acima dos valores críticos em ressecções oncológicas.

Palavras chaves: Câncer Pulmonar, Fisioterapia, Exercício físico e Reabilitação.

ABSTRACT

Cancer consists of a set of malignant diseases where some cells in the body grow out of control and spread to other parts of the body. Regarding the treatment of patients diagnosed with this disease, a multidisciplinary health team is needed, consisting of a physiotherapy professional, who will work on complementary techniques to palliative care, both in improving symptoms and in the patient\’s quality of life. Thus, the aim of this study was to discuss the most effective physical exercise-based interventions for patients diagnosed with lung cancer. This study consists of a systematic review where previously published articles were used to compose the research and, for that, the search was carried out using descriptors such as: Lung Cancer; Physiotherapy; Palliative Care, Physical Exercise and Rehabilitation. From these descriptors, 14 studies were selected that demonstrated the effectiveness of physical exercises in the rehabilitation of patients diagnosed with lung cancer. Thus, it was concluded that performing pre-rehabilitation exercises increases preoperative fitness above the critical values ​​in oncological resections.

Keywords: Lung Cancer, Physiotherapy, Physical Exercise and Rehabilitation.

1 INTRODUÇÃO

O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer em homens e, em mulheres, sua carga de mortalidade é tão alta quanto o câncer de colo do útero. Ele está associado à morbidade e mortalidade significativas e é um fardo substancial para os sistemas de saúde sendo também a principal causa de morte maligna em 93 países, respondendo por um quinto da carga global total de anos de vida ajustados por incapacidade decorrentes do câncer (PARAMANANDAM, 2015).

Este termo genérico para um grupo heterogêneo de doenças que ocorrem quando células anormais não são destruídas por processos metabólicos normais, mas, em vez disso, proliferam e metastatizam fora de controle. Vários fatores são considerados responsáveis ​​pela indução da carcinogênese pulmonar, o tabagismo é a principal causa. Outros fatores de risco incluem exposição à carcinógenos ambientais ou ocupacionais, inflamação pulmonar, limitação do fluxo de ar, doença pulmonar obstrutiva crônica e predisposição genética (MELO et al., 2013).

Há outras evidências, porém mais fracas que relacionam inatividade física e má nutrição a um risco aumentado de câncer de pulmão. O câncer de pulmão de células não pequenas é o tipo mais comum de câncer de pulmão e é responsável por 85% dos novos diagnósticos de câncer de pulmão. Já o de células pequenas é responsável por uma pequena proporção dos diagnósticos de câncer de pulmão e é notavelmente diferente do câncer de pulmão de células não pequenas em termos de etiologia, prognóstico e tratamento (MAININI et al., 2016).

O câncer de pulmão é uma doença observada predominantemente na população idosa; mais de 80% das pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão têm 60 anos ou mais. Devido à alta incidência de tabagismo entre pessoas com câncer de pulmão, as morbidades múltiplas são comuns. A mais comum delas é a DPOC, ocorrendo em 40 a 70% das pessoas com câncer de pulmão. Devido à etiologia do câncer de pulmão, a idade mais avançada dos pacientes e a presença de multimorbidades, as pessoas com câncer de pulmão constituem uma população de pacientes complexa para controlar (Schroedl e Kalhan, 2012).

Os fisioterapeutas desempenham um papel importante no tratamento de pessoas com câncer de pulmão. Na última década houve um grande avanço nas pesquisas, particularmente apoiando o uso de treinamento físico, e isso trouxe um progresso repentino no papel da fisioterapia no câncer de pulmão (FONSECA, BARROS e SOARES, 2016).

Nesse contexto, o papel do fisioterapeuta será trabalhar em técnicas complementares que irão amenizar as limitações causadas ao paciente, proporcionando a este uma qualidade de vida melhor (Müller et al., 2011). Tratamentos não-farmacológicos são os meios fisioterapêuticos mais utilizados para tratamento consistindo em um correto posicionamento corporal, cinesioterapia respiratória, oxigenoterapia, ventilação não invasiva e terapia de higiene brônquica e exercícios físicos (ROSA et al., 2013).

Nesta revisão abordaremos sobre câncer de pulmão de células não pequenas, que é onde existe a maioria das pesquisas em fisioterapia. Sendo assim o objetivo desta revisão é discorrer sobre as intervenções baseadas em exercícios físicos mais eficazes para pacientes diagnosticados com a enfermidade supracitada.

2 METODOLOGIA

Este artigo consiste em uma revisão de literatura com pesquisa realizada nos seguintes bancos de dados: MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Biblioteca Cochrane, PsycINFO e Scielo, no período de Setembro/2021 a Dezembro/2021.

Foram utilizados os seguintes descritores: Câncer Pulmonar; Fisioterapia; Cuidados Paliativos, Exercício, Atividade física, Reabilitação. Foram selecionadas publicações que cobriram um período de 10 anos, referindo-se aos anos de 2011 a 2021.

Os textos foram analisados e sintetizados de forma comparativa a fim de obter informações quanto à descrição de recursos e técnicas da fisioterapia respiratória e seus efeitos sobre o paciente com câncer pulmonar em diferentes estágios da evolução clínica.

Como critérios de inclusão utilizaram-se: artigos escritos em língua portuguesa, inglesa e espanhola; publicados entre 2011 e 2021; com resultados originados de revisão da literatura e sistemática, ensaios clínicos randomizados, capítulos de livros, dissertações ou teses; que apresentassem como objeto principal de pesquisa tratamentos fisioterapêuticos utilizadas em pacientes com câncer pulmonar; e abordassem tratamentos oncológicos do paciente com câncer pulmonar com contribuições direta ou indiretamente ao tema.

Foram excluídos artigos que fizessem referência a outros tipos de câncer; com resultados de programas de atendimento médico ao paciente com câncer pulmonar; sites e revistas não indexados.

Figura 1. Fluxograma da metodologia utilizada neste estudo.

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3 RESULTADOS

A tabela 1 traz um resumo dos estudos com abordagem referente ao tema onde 10 estudos relatam como a fisioterapia pode atuar na reabilitação do paciente diagnosticado com câncer pulmonar.

Autor, (ano)Tipo de EstudoResultadoConclusão
Olegario et al., (2012)Intervenção de abordagem quantitativaO estudo apresentou redução de CVF de 2,59%, aumento de VEF1 de 2,77% e na pressão inspiratória máxima, o mesmo aconteceu com a pressão expiratória máxima.O programa de reabilitação aquática parece ser eficaz na maximização da função da musculatura respiratória, traduzindo- -se por elevação percentual dos níveis de VEF1
Seixas, Bassos e Marx, (2012)Relato de CasoGanho significativo na mesma na grande maioria dos estudosos programas de exercício físico atuam positivamente sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida desses pacientes.
Cavalheri et al., (2013)Estudo Randomizadoa capacidade de exercício medida pela distância de caminhada de seis minutos foi estatisticamente maior no grupo de intervenção comparado ao grupo controle (diferença média (DM) 50,4 m; intervalo de confiança de 95% (IC) 15,4 a 85,2 m).O treinamento físico pode aumentar potencialmente a capacidade de exercício das pessoas após a ressecção pulmonar
Passos et al., (2013)Prospectivo e intervencionistaHouve diferença estatisticamente significante para CVF e VEFo uso da VMNI no pós-operatório de ressecção  pulmonar  por  neoplasia  pode  ser  um  recurso  coadjuvante com  boa  evolução  no  tratamento  destes  pacientes
Rosa et al., (2013)Estudo RandomizadoComparação entre estudos de ventilação mecânica não invasiva (dois níveis) associada ao tratamento padrão versus tratamento padrão sendo atribuído de forma única.Não há evidência suficiente na literatura para se afirmar que a intervenção fisioterapêutica pré e pós-operatória seja efetiva e segura para pacientes que serão submetidos à ressecção pulmonar por câncer.
Peres et al., (2015)Relato  de CasoHouve aumento da CVF/VEF1, melhora da força muscular respiratórios.Após duas semanas de tratamento, verificou-se melhora dos valores espirométricos, tornando-a elegível à intervenção cirúrgica.
Fernandes e Pestana, (2017)Estudo RandomizadoO programa de tratamento fisioterápico é indicado através de recursos, técnicas e exercícios para o alívio do sofrimento, da dor e outros sintomas estressantes, para que os pacientes sejam os mais ativos, com qualidade de vida, dignidade e conforto.As técnicas e recursos que podem ser empregados minimizam os efeitos causados pelo câncer de pulmão e tratamento oncológico.
Cavalheri e Granger, (2017)Estudo RandomizadoO número de dias que os pacientes no grupo de exercício precisaram de um cateter intercostal foi menor do que no grupo sem exercício; o tempo de internação pós-operatório também foi menor no grupo de exercício.O treinamento físico pré-operatório pode reduzir o risco de desenvolver uma complicação pulmonar pós-operatória, a duração do uso do cateter intercostal, o tempo de internação pós-operatório e melhorar a capacidade de exercício e a CVF
Huang et al., (2017)Estudo Randomizadoem comparação com o Grupo de Controle, o Grupo PR combinado teve uma redução média de permanência hospitalar pós-operatória.Este programa hospitalar de curto prazo de RP combinando IMT de alta intensidade com CRT foi significativamente superior ao programa IMT convencional, indicando que esta abordagem seria uma estratégia viável para tratamento
Sheill et al., (2020)Estudo Randomizado ControladoOs resultados preliminares de programas de exercícios aeróbicos de intensidade moderada a vigorosa antes da toracotomia para câncer de pulmão relataram melhorias na aptidão cardiopulmonar pré-operatória e na QVO treino de exercícios HIIT estimula muito melhorias na aptidão cardiopulmonar durante curtos períodos em comparação com o treinamento aeróbio contínuo e portanto, pode ser ideal para exercícios de pré-reabilitação.
*CVF – capacidade vital forçada; *VEF1 – volume expiratório forçado em um segundo; *VMNI – ventilação mecânica não invasiva; *QV – Qualidade de vida

4 DISCUSSÃO

O objetivo desta revisão sistemática foi abordar sobre os principais exercícios físicos utilizados como intervenção para tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas.

Segundo Perry et al., (2021) o termo pré-reabilitação é amplamente aplicado a intervenções administradas antes da cirurgia para melhorar a saúde e a aptidão física com o objetivo de reduzir a morbidade relacionada à cirurgia e facilitar a recuperação. Programas de pré-reabilitação incluem atividade física, apoio nutricional e intervenções respiratórias (por exemplo, espirometria de incentivo (EI) e treinamento muscular inspiratório (TMI)), e intervenções combinadas.

A partir das pesquisas realizadas verificou-se que são poucos os estudos do tipo ensaios clínicos randomizados que abordam esse tema. Dos poucos estudos encontrados, alguns eram bastante heterogêneos em termos de intervenções prescritas, tornando difícil tirar conclusões definitivas de acordo com o tipo de treinamento.

Os estudos realizados por Crandall et al., (2014), Yamana et al., (2015), Sebio et al. (2016) afirmaram que o exercício físico foi um eficaz em reduzir a dispneia e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de pulmão. Segundo Gosselink et al., (2011), a combinação de exercícios aeróbicos e treinamento muscular inspiratório tem uma longa história de pesquisa, especialmente em pacientes com função pulmonar deficiente, parece haver uma vantagem potencialmente significativa na implementação de regimes de exercícios pré-operatórios, em vez de intervenções de reabilitação usuais para pacientes com câncer.

Dos estudos pesquisados podemos apontar que a maioria inclui exercícios aeróbicos e relataram melhora na VO (Lan et al. (2013), Granger et al. (2015), Licker et al., (2017)).

Nos estudos realizados por Cavalheri e Granger, (2017) que teve como objetivo determinar o efeito do treinamento físico pré-operatório nos resultados pós-operatórios, como o risco de desenvolver uma complicação pulmonar pós-operatória e a duração pós-operatória do uso de cateter em pacientes com câncer pulmonar, os autores supracitados afirmaram que o treinamento físico pré-operatório conferiu uma redução de 67% no risco de desenvolver uma complicação pulmonar pós-operatória (RR 0,33, IC 95% 0,17 a 0,61), um período de três dias redução na duração do cateter intercostal (MD -3,33 dias, IC 95% -5,35 a -1,30 dias), uma redução de quatro dias no tempo de internação pós-operatória (MD -4,24 dias, IC 95% -5,43 a -3,06 dias), e 6MWD pré-operatório melhorado (MD 18,23 m, IC 95% 8,50, 27,96 m).

Porém, em estudos anteriores o mesmo autor Cavalheri, (2013) e colaboradores também afirmaram que a capacidade de exercício de pessoas com câncer pulmonar é adversamente afetada por vários fatores, incluindo o próprio tumor, doença pulmonar coexistente, bem como tratamento para a doença, que pode incluir a ressecção do tumor com ou sem quimioterapia ou radioterapia adjuvante, além do fato que as pessoas com qualquer tipo de câncer tendem a viver estilos de vida muito inativos.

Estudos intervencionistas de grupo único, publicados nos últimos sete anos, mostraram que o treinamento físico é seguro, viável e pode trazer benefícios para pessoas após ressecção de câncer de pulmão (Rosa et al., (2013); Peres et al., (2015)). Contudo é recomendado que outros ensaios clínicos randomizados sejam realizados para fornecer evidências mais conclusivas sobre o papel do treinamento físico em pacientes com diagnóstico de câncer pulmonar.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da construção deste artigo foi possível verificar que há poucos estudos de campo relacionados ao tema, principalmente estudos realizados no Brasil. Contudo, apesar de encontrar poucos estudos e principalmente que foram feitos atualmente, foi possível constatar a importância das intervenções fisioterapêuticas e como elas impactam e aceleram a recuperação do paciente.

Os resultados expostos acima mostraram que a realização de exercícios pré-reabilitação aumentam a aptidão pré-operatória acima dos valores críticos em ressecções oncológicas. Nos estudos em que o treinamento com intervalos curtos de alta intensidade intercalados com períodos de recuperação, conhecido como HIIT (High Intensity Interval Training) estimulam grandes melhorias na aptidão cardiopulmonar por curtos períodos em comparação ao treinamento aeróbio contínuo e, portanto, pode ser ideal para a pré-reabilitação de exercícios. Este modo de pré-reabilitação de exercício pode atenuar o risco pós-operatório e melhorar o pós-operatório recuperação, melhorando assim a qualidade de vida do paciente e tendo benefícios econômicos consideráveis ​​para o sistema de saúde.

Contudo, faz-se necessário que novos estudos sejam realizados a fim de, não somente dar ênfase aos resultados descritos nesse estudo, mas também aumentar a quantidade de estudos com base nesse tema e demonstrar assim como a vida de pacientes oncológicos tem sido impactada por meio da intervenção fisioterapêutica.

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