A UTILIZAÇÃO DA BOLA SUÍÇA COMO RECURSO NÃO FARMACOLÓGICO PARA ALÍVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO: REVISÃO DA LITERATURA

THE USE OF THE SWISS BALL AS A NON-PHARMACOLOGICAL INTERVENTION FOR PAIN RELIEF DURING LABOR: LITERATURE REVIEW.


Autoras:
Lorena Pantoja dos Santos
Miryan Helem Lima da Silva
Thaiana Bezerra Duarte


RESUMO

Introdução: a dor durante o trabalho de parto ocorre em resposta às alterações mecânicas e hormonais sofridas pelo corpo da mulher para que ocorra a dilatação uterina. A bola suíça é um método não farmacológico que pode ser empregado nesse momento afim de promover relaxamento e alívio da dor. Objetivos: verificar os efeitos do uso da bola suíça para alívio da dor durante o trabalho de parto. Métodos: revisão de literatura cujas buscas foram feitas nas bases de dados Scielo, PubMed, PEDro e Lilacs. Foram inclusos ensaios clínicos que utilizassem a bola como recurso para alívio da dor durante o parto e exclusos os que a associassem a outros métodos não farmacológicos, os que não trouxessem relato da dor em seus desfechos e os não disponíveis na íntegra. Resultados: foram incluídos nesta revisão 4 ensaios clínicos randomizados e controlados que utilizaram exercícios de mobilidade pélvica na bola suíça. Os resultados demonstraram que a utilização da bola suíça no trabalho de parto é um recurso eficaz para o alívio da dor. Conclusão: identificou-se que o emprego da bola suíça é um recurso efetivo que auxilia no enfrentamento da dor, propicia participação materna, contribuindo para a evolução no trabalho de parto.

Palavras-chave: bola suíça, alívio da dor, trabalho de parto, fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: pain during labor occurs in response to mechanical and hormonal changes suffered by the woman\’s body so that uterine dilation occurs. The Swiss ball is a non-pharmacological method that can be used at this time to promote relaxation and pain relief. Objectives: to analyze and identify the use of the Swiss ball for pain relief during labor. Methods: literature review based on Scielo, PubMed, PEDro and Lilacs databases, from April to May 2021. Clinical trials using the ball as a resource for pain relief during childbirth were included, and those that associated it with other non-pharmacological methods, those that did not report pain in their outcomes and those not available in full. Results: 4 randomized and controlled clinical trials that performed perineal and pelvic mobility exercises on the Swiss ball were included in this review. The results show that the use of the Swiss ball in labor is an effective resource for pain relief. Conclusion: it was identified that the use of the Swiss ball is an effective resource that helps in coping with pain, provides maternal participation, contributing to the evolution of labor.

Keywords: Swiss ball, pain relief, labor, physiotherapy.

INTRODUÇÃO

O trabalho de parto é definido por alterações mecânicas e hormonais que resultam em contrações uterinas promovendo a dilatação para descida do feto. Durante a dilatação do colo uterino, a gestante sente dor de característica subjetiva, aguda e difusa, e durante a descida fetal a dor é caracterizada como somática, nítida e contínua. Estas alterações fisiológicas podem promover desfechos opositores ao processo do trabalho de parto, e o uso de métodos não farmacológicos traz benefícios psicológicos além de relaxamento e alívio de desconfortos (CAVALCANTI, 2019).

Sabe-se que, a bola suíça está sendo empregada e tem colaborado em exercícios fisioterápicos. Segundo pesquisas, o uso da bola suíça demonstra maior efetividade durante o trabalho de parto, dentre os benefícios alcançados encontram-se diminuição da dor na região lombar, facilitação da circulação materno-fetal, aumento da intensidade das contrações uterinas, auxílio na descida e insinuação da apresentação fetal e diminuição das taxas de trauma perineal e episiotomia (BARBIERI,2013).

Durante o trabalho de parto, a posição vertical, favorece a força da gravidade e alinhamento do eixo fetal com a pelve materna, a descida e progressão fetal no canal de parto, seguida pelo relaxamento perineal e a mobilização pélvica que reduz o desconforto materno, além de proporcionar a participação ativa da mãe no processo (ANGELITA,2016).

Considera-se escassa na literatura cientifica disponível, estudos sobre o benefício da bola suíça no trabalho de parto, de modo que a maioria encontrada associa o uso da bola a outros recursos, dificultando assim a verificação dos efeitos de forma isolada. Todavia, experiências indicam que sua aplicação se insere no contexto das políticas públicas de atenção ao parto no Brasil.

Por conseguinte, o presente estudo investiga uma série de informações que comprovem na literatura a praticabilidade e eficácia deste método não farmacológico no alívio de dor durante o trabalho de parto. Portanto, busca-se maiores informações sobre o método, com ênfase na assistência materna integral de parto humanizado, ou seja, sem a utilização excessiva de procedimentos de intervenção.

Nesse contexto, este estudo teve como objetivo verificar o uso da bola suíça e seus benefícios no alívio da dor durante o trabalho de parto.

MÉTODOS

O presente estudo trata-se de uma revisão literária, com o intuito de reunir informações científicas já publicadas e analisar de quais formas o uso da bola suíça pode contribuir para o alívio da dor durante o parto. A pesquisa foi realizada, após a delimitação do tema, nas bases de dados Scielo, PubMed, Lilacs e PEDro, utilizando as seguintes palavras chaves: \”bola suíça\”, \”alívio de dor\”, \”trabalho de parto\”, \”fisioterapia\” nos idiomas inglês e português, no período de abril a maio de 2021. Os critérios de inclusão foram: estudos do tipo ensaio clínico randomizado ou experimental que utilizassem a bola suíça com objetivo de redução da dor durante o trabalho de parto, publicados nos idiomas inglês e português. Como critérios de exclusão: estudos que associassem o uso da bola suíça a outros recursos não farmacológicos de forma combinada, os que não trouxessem o relato da dor em seus desfechos e artigos não disponíveis na íntegra.

Inicialmente, foi realizado uma coleta nas bases de dados onde foram selecionados e analisados artigos, nos idiomas inglês e português, disponíveis na íntegra. Após, foram excluídos artigos que não atendessem a temática. Os artigos inclusos passaram por uma avaliação criteriosa onde foram observadas as seguintes etapas: objetivos, intervenção, avaliação da dor e resultados.

RESULTADOS

A seleção dos artigos que foram incluídos nesta revisão se deu conforme o fluxograma descrito. Foram analisados 46 artigos do tipo ensaio clínico randomizado ou experimental, sendo que 33 foram excluídos pelos seguintes critérios: pelo título e resumo (n=14), duplicidade de estudos (n=5), estudos de revisão (n=10) e estudos não disponíveis na íntegra (n=4). Após, foi realizado uma leitura na íntegra dos artigos (n=13) dentre os quais foram excluídos estudos que associassem o uso da bola suíça a outros recursos não farmacológicos de forma combinada (n=2) e os que não trouxessem relato da dor em seus desfechos (n=7). Ao final da análise, resultaram quatro (4) artigos, como mostra a Figura 1.

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Foram analisados e descritos de forma suscinta os objetivos, intervenção, avaliação da dor e resultados dos artigos selecionados, como mostra o Quadro 1;

Quadro 1 – Síntese dos resultados dos artigos incluídos nesta revisão.

Autor/AnoObjetivosIntervençãoAvaliação da dorResultados
GALLO et al., 2014.
avaliar o efeito da bola suíça no alívio da dor e na duração da fase ativa do trabalho de parto em primigestas40 parturientes foram divididas em grupo controle – GC (20) e grupo bola – GB (20). O GB foi submetido a exercícios de mobilidade pélvica na bola, exercícios ativos de anteversão e retroversão pélvica, lateralização, circundução e propulsão; o GC foi submetido aos procedimentos da maternidade, e à liberdade de posição. Ambos os grupos realizaram as atividades durante 30 minutos, enquanto com dilatação cervical de 4 a 5cm.Todas as parturientes foram avaliadas quanto à intensidade de dor pela escala categórica numérica (ECN). Após a intervenção, foram reavaliadas por meio da ECN.Na análise dos resultados após a intervenção, observou-se redução significativa da dor no GB (p<0,001)
CAVALCANTI et al.,2019.Avaliar o efeito do banho quente de chuveiro e exercício de mobilidade pélvica com bola suíça isolados e de forma combinada, sobre a percepção da dor, ansiedade e progressão do trabalho de partoA intervenção foi realizada através de exercício de mobilidade pélvica com a bola suíça de modelo Gynboll® com 60 cm de diâmetro. Onde a parturiente sentou sobre a bola com perna flexionada formando um ângulo de 90°, com os joelhos afastados e a região plantar dos pés apoiada no chão, realizando movimentos de propulsão (baixa e levanta) e rotação pélvica.A percepção da dor foi avaliada antes e 30 minutos após a intervenção. Estes desfechos foram avaliados por meio da Escala Visual Analógica (EVA).Houve redução no escore de dor de forma significante no grupo que utilizou a bola de forma isolada pós intervenção.
BRAZ et al., 2014.Investigar a influência de exercícios na bola do nascimento na vivência do parto normal.A amostra foi composta por 10 parturientes, sendo 5 do grupo controle (GC) e 5 do grupo experimental (GE). Foram aplicados exercícios de mobilidade pélvica, na bola suíça marca Gym Ball 65cm com o grupo experimental, sendo realizados movimentos de ante e retroversão, inclinação lateral, circundução e oscilação sobre a bola




Foi aplicada a Escala Visual Analógica da Dor (EVA), onde a parturiente era questionada sobre a intensidade da dor que sentia no momento da avaliação, e através do diagrama do corpo deveria localizar a(s) parte(s) que sentia dor no momento. Esses instrumentos foram aplicados a cada hora, durante o processo de dilatação.Na primeira avaliação, a média da intensidade da dor do grupo experimental foi de 7,2 ± 1,9 e do grupo controle foi de 8,4 ± 2,07. Na última avaliação, antes do período expulsivo, a média da intensidade da dor do grupo experimental foi de 9 ± 0,7, enquanto no grupo controle a média da intensidade da dor foi de 9,8 ± 0,4. (Não foi verificada a diminuição da dor com a bola suíça de forma isolada)
BARBIERI et al., 2013
Avaliar de forma isolada e combinada a utilização do banho quente de aspersão e exercícios de mobilidade pélvica realizados com bola suíça durante o trabalho de parto e a percepção da dorA intervenção foi realizada através do exercício de mobilidade pélvica com a bola suíça de 65cm de diâmetro, com a parturiente sentada, pernas flexionadas em 90° executando movimentos de propulsão e rotação durante 30 minutos.
A Escala Analógica Visual de Dor (EAV) é um instrumento de aferição da intensidade de dor utilizada antes e uma hora após a intervenção.


Quando utilizada a intervenção exercício sentada sobre a bola suíça isoladamente os valores indicam que não houve diminuição significativa do score de dor entre os momentos para a terapia de exercício com bola (p-value=0,2733)


Os resultados obtidos por Cavalcanti et al. (2019) e Gallo et al. (2014) demonstram que houve uma redução significativa da dor após a intervenção na bola suíça, no estudo de Braz et al. (2014) nota-se que houve aumento na intensidade de dor durante o trabalho de parto, entretanto, esse resultado foi menor para o grupo experimental. Por fim, Barbieri et al. (2013) afirma em seu estudo que a utilização da bola suíça não trouxe resultados significativos na diminuição da dor quando utilizada isoladamente.

Essa revisão inclui um total de 110 parturientes com idade média de 23 anos e 38 semanas de idade gestacional. As parturientes foram submetidas a exercícios de mobilidade pélvica (anteversão, retroversão, circundação, lateralização e propulsão) sobre a bola suíça por um tempo médio de 30 minutos. Os instrumentos de avaliação de dor utilizados foram a Escala Visual Analógica – EVA e a Escala Categórica Numérica – ECN. Durante e após a realização dos exercícios prestados a parturiente, constatou-se uma diminuição efetiva no alívio do quadro álgico durante o trabalho de parto como demonstrou a maioria dos ensaios clínicos randomizados que identificaram essa redução por meio das escalas de avaliação de dor.

DISCUSSÃO

Todas as parturientes alocadas nos grupos experimentais realizaram exercícios de mobilidade pélvica na bola suíça, que correspondem a movimentos de anterversão, retroversão, propulsão, lateralização e circundução, por um tempo médio de 30 minutos. A intensidade da dor foi avaliada antes e após a intervenção, havendo redução na intensidade da dor durante o trabalho de parto.

Braz et al. (2014) caracterizam a dor no trabalho de parto sob o aspecto físico e afetivo considerando suas dimensões sensoriais e afetiva. Sob o enfoque físico, a inervação sensitiva do útero é responsável pela percepção da dor no trabalho de parto, e se faz através das fibras aferentes viscerais, que entram na medula a nível de T11 e T12, e os impulsos dolorosos do trabalho de parto assumem padrão e intensidade diferente segundo a sua progressão evolui de uma região lombossacra irradiada para região pélvica no início do trabalho de parto para uma dor em sela no final do período de dilatação e período expulsivo. Por outro lado, sob o enfoque afetivo, a dor pode ser atribuída ao medo e desconhecimento dos processos fisiológicos do trabalho de parto, o que gera o ciclo medo-tensão-dor. Pereira et al (2011) relatam em sua publicação que a dor é definida como “uma experiência sensorial e emocional desagradável”, torna-se na parturição, um dos principais motivos de medo e preocupações, expõe os aspectos psicológicos e a dimensão da experiência dolorosa, assim como as respostas emocionais, e dependendo da percepção cognitiva, cultural e comportamental do indivíduo, haverá uma dissociação entre a percepção do indivíduo e a reação/resposta aos estímulos nociceptivos.

Biana et al. (2020) assim como Barbieri et al. (2013) e Braz et al. (2014) apontam que o uso da bola suíça é considerado um método que propicia grande liberdade de movimento por promover a adoção da posição vertical, fator que favorece a redução do tempo de trabalho de parto, o alívio da dor e independência à parturiente. A posição sentada na bola suíça possibilita, além de exercícios de mobilidade pélvica, a estimulação da circulação uterina, consequentemente a contração uterina e a dilatação cervical que são promovidas pelo uso da força da gravidade favorecendo assim a descida fetal. A liberdade de movimentos permite à parturiente participar ativamente do trabalho de parto e acelerar esse processo; sendo assim, importante que seu uso seja estimulado pela equipe de saúde. Desse modo, a bola suíça além de auxiliar na realização da mobilidade pélvica e adoção de posturas, pode oferecer suporte para outras técnicas durante o trabalho de parto. Illede (2005) reitera em sua revisão a eficácia da liberdade de movimentos para o parto, pois, a parturiente que tem liberdade de movimento, instintivamente adotará a postura vertical.

De acordo com Gallo et al. (2014), exercícios realizados na bola auxiliam a adoção de posturas verticais e posições que permitem a acomodação do feto, diminuindo a compressão dos vasos e nervos, reduzindo os níveis de estresse e dor. Em seu estudo, observaram que a bola é um auxiliar efetivo tanto no alívio da dor como no alívio do estresse e ansiedade. Somando-se a isso, Cavalcanti et al (2019) ressaltam que a ansiedade, embora seja uma variável subjetiva a vivência e característica emocional de cada pessoa, esteve presente nas participantes do seu estudo durante o trabalho de parto, entretanto, os exercícios tiravam o foco de atenção à dor promovendo melhor adaptação materna, auxiliando no enfrentamento à dor favorecendo maior controle das suas ações e emoções, resultando em melhor evolução do parto.

Braz et al. (2014) demonstraram, assim como Gallo et al. (2014), resultados positivos ao realizarem mobilidade pélvica na bola suíça, com exercícios ativos de anteversão e retroversão, inclinação lateral, circundação, propulsão e oscilação sobre a bola. Santana et al.(2018) verificaram que, por meio da aplicação do recurso de mobilidade da cintura pélvica durante 40 minutos, houve redução da intensidade da dor de forma significativa. Cavalcanti et al.(2019) e Barbieri et al.(2013) também obtiveram resultados positivos utilizando exercícios perineais na bola suíça com a parturiente sentada na bola com a perna fletida em 90º com os pés no chão realizando movimento de propulsão e rotação pélvica. Bordignon e Naujorks (2018) afirmam em seu estudo que houve diminuição significativa dos scores de dor informado pelas parturientes utilizando exercícios perineais.

Nos estudos de Cavalcanti et al. (2019), Gallo et al. (2014) e Barbieri et al. (2013) as intervenções tiveram duração de 30 minutos, de forma que obteve bons resultados. Braz et al.(2014) não relataram a duração de tempo dos exercícios. Todavia, a literatura atualmente não mostra conteúdos relacionados a eficácia quanto a duração da parturiente na bola suíça.

Cavalcanti et al. (2019), Braz et al. (2014) e Barbieri et al. (2013) utilizaram como instrumento de avaliação de dor em seus estudos a Escala Visual Analógica – EVA, na qual trata-se de uma linha horizontal que marca em uma extremidade “ausência de dor” e, na outra, “pior dor possível”. Santos (2017), avaliando a dor durante o primeiro período do trabalho de parto, demonstrou que a utilização da Escala Visual Analógica – EVA é de fácil aplicabilidade e avalia a intensidade de forma fidedigna. Gallo et al. (2014) avaliaram a intensidade da dor através da Escala Categórica Numérica – ECN, escala que utiliza valores numéricos para mensuração da dor, onde 0 indica “nenhuma dor” e 10 “pior dor imaginável”. Leão (2016) relata que a Escala Categórica Numérica – ECN é de aplicação rápida e fácil e mostrou também que ao realizar uma análise comparativa com a EVA e escala verbal, obteve resultados semelhantes. Desta forma, conclui-se que ambas as escalas utilizadas demostram efetividade, e que não há critérios que definam superioridade de uma em relação a outra, permitindo a livre escolha do avaliador.

Ainda que, o uso da bola suíça como método para alivio de quadro álgico mostre efetividade, a literatura ainda é insuficiente de estudos que elenquem precisamente a utilização. Desse modo, recomenda-se mais estudos voltados para aplicação deste recurso durante o trabalho de parto para que se possam ter evidências científicas mais robustas.

CONCLUSÃO

Este estudo teve como finalidade verificar o uso da bola suíça no alívio do quadro álgico durante o trabalho de parto. Identificou-se que a empregabilidade da bola suíça no trabalho de parto possui benefícios no alívio da dor.

O uso da bola suíça é capaz de reduzir os escores de dor durante o trabalho de parto, promovendo conforto materno, resultando assim em melhor evolução do parto.

Embora poucos ensaios clínicos que utilizem a bola suíça como recurso para alívio da dor tenham sido publicados, é possível verificar uma tendência de que a bola suíça é eficaz para reduzir o quadro álgico, auxiliar no enfrentamento da dor, propiciar participação materna e melhor evolução no trabalho de parto. Contudo, há necessidade de se produzir mais ensaios clínicos.

REFERÊNCIAS

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