A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Autores:
Nicole Coimbra Simonetti de Souza¹,
Beni Ramon Lima de Oliveira2,
Luiza Ingrid Cavalcante de Araújo,
Rafael Pinheiro da Silva4,
Raquel Fernanda Nascimento Cabral5.
Orientador:
Denílson da Silva Veras6,

1Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia de Centro Universitário de Manaus (FAMETRO);
2Acadêmico Finalista do Curso de Fisioterapia de Centro Universitário de Manaus (FAMETRO);
3Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia de Centro Universitário de Manaus (FAMETRO);
4Acadêmico Finalista do Curso de Fisioterapia de Centro Universitário de Manaus (FAMETRO);
5Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia de Centro Universitário de Manaus (FAMETRO);
6Fisioterapeuta Mestre; Docente do Centro Universitário de Manaus (FAMETRO).


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser minha base, meu guia, aos meus familiares em especial meus pais e avó, que tanto me apoiaram e me incentivaram no decorrer do curso e por fim minha eterna e mais sincera gratidão a todos os professores que, de muitas formas, contribuíram para a conclusão deste trabalho e minha formação acadêmica.

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha vida, e por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo do curso.

A minha família em especial mãe, pai e avó pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.


INTRODUÇÃO

A síndrome da fibromialgia é caracterizada por dor crônica idiopática que afeta muitas pessoas principalmente em mulheres, e essa patologia ainda é de etiologia desconhecida, muitos de seus sintomas é a presença de dor generalizada, em alguns casos como rigidez matinal, distúrbios do sono, fadiga crônica, cefaleia, transtornos comportamentais, ansiedade e depressão. Pode ser diagnosticada através da sensibilidade dolorosa em sítios anatômicos preestabelecidos. (SOUZA, 2014).

Os sintomas variam de leves a intensos, o que prejudica as atividades de vida diária e a qualidade de vida do paciente, muitas das vezes o nível de dor é tão intensa, que interfere tanto na vida pessoal quanto no trabalho, isso modifica a rotina dos indivíduos com essa doença nas atividades em geral da vida diária além nos aspectos de bem estar e qualidade de vida dos pacientes portadores dessa síndrome. (SOUZA, 2014).

Segundo Faria (2014), apesar das várias pesquisas aprofundadas, a fisiopatologia da fibromialgia não foi totalmente elucidada, o que dificulta muito o desenvolvimento de tratamentos realmente eficazes. Como resultado, a incidência da doença está cada vez mais alta e os gastos públicos e privados resultantes também estão aumentando.

Sem tratamento adequado, muitos pacientes continuam a sofrer os sintomas desta patologia e tornam-se cada vez mais desmotivados devido às suas condições clínicas. Alguns estudos relatam que a fibromialgia afeta aproximadamente 5% da população mundial e as mulheres são responsáveis ​​por mais de 80% dos casos entre as idades de 20 e 60 anos. (FARIA, 2014).

Segundo Batista (2012), é fundamental para o sistema de saúde encontrar tipos de alternativas que sejam efetivas para o tratamento da fibromialgia, com o intuito de minimizar os impactos dessa doença no que tange a qualidade de vida dos pacientes, pois ao abordar essas dúvidas sobre as limitações funcionais decorrentes dessa patologia é visível o quanto isso interfere no bem estar, logo, torna-se necessário ampliar todas as formas que os impactos dos sintomas podem causar, pois as consequências de seus sintomas podem ser graves e afetarem muito a vida do paciente, e assim vão se tornando tão importante e preocupante quanto a própria doença.

Ressalta-se que associar o tratamento com técnicas manuais seria de grande importância para a qualidade de vida destes pacientes, principalmente a massagem relaxante, pois esta terapia alternativa aumenta a circulação sanguínea e de acordo com o toque e velocidade ocorre a liberação miofascial promovendo um relaxamento muscular, sendo assim a prática manual no tratamento da fibromialgia evidenciou efeitos positivos sobre a dor em mulheres portadoras dessa síndrome. (GONDIM, 2018).

Existem muitas teorias sobre a origem dessa doença, mas ainda nenhuma foi comprovada cientificamente. A dor provém da contração muscular contínua que pode estar correlacionada com posturas irregulares, fatores sazonais e problemas emocionais. O termo Fibromialgia tem sua etimologia vinda do latim fibro que significa tecido fibroso e do grego mio que significa tecido muscular, algos (dor) e ia (tipo de condição). Essa designação teve sua mudança para o termo fibrosite. (KIMURA, 2012).

Todos os fatores acima impedem o desenvolvimento de tratamentos eficazes. Existem vários tipos de tratamento, mas nenhum deles é considerado o tratamento definitivo para esta doença. Devido aos gastos públicos e privados excessivos, a falta de tratamento adequado levou a um aumento na prevalência da FM. Sua cronicidade significa tratamento totalmente sintomático e geralmente insatisfatório. A falta de adesão aos tratamentos prescritos é comum. (JUNIOR, 2012).

A procura por procedimentos terapêuticos e não farmacológicos que possam reduzir os efeitos causados pela fibromialgia sobre o bem estar dos pacientes é crucial para a melhor qualidade de vida.

Logo, diante do exposto, argumenta-se que os profissionais de fisioterapia são crucial na vida dos pacientes com essa patologia, pois os mesmo desempenham papel primordial no acompanhamento do tratamento dos pacientes com fibromialgia, especialmente, no momento de atuação perante o tratamento de tal patologia, por possuírem conhecimentos técnico-científicos que os permitem realizar o tratamento de forma adequada desde o início dos diagnósticos até as ações de prevenção ou até as sessões de tratamento. Sendo assim, um balanço entre a eficácia do da aplicação de medicamentos e sua utilização de tratamento fisioterapêuticos. No tratamento fisioterapêutico para essa patologia, é consenso que a manipulação adequada junto com acompanhamento de um fisioterapeuta é crucial para a diminuição dos sintomas.

Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos, os tipos de tratamentos fisioterapêuticos sobre a dor em pacientes com fibromialgia, além claro de fazer uma revisão bibliográfica da adesão do tratamento da síndrome de fibromialgia.

METODOLOGIA

A metodologia aplicada para estudo desta pesquisa foi por meio de revisão bibliográfica exploratória da literatura, cujo seus principais descritivos foram na área da fisioterapia, e os estudos escolhidos foram publicados entre os anos de 2011 e 2021 por meio de artigos publicados em jornais profissionais, artigos e periódicos científicos. O assunto apresentado se apresenta de diversas formas diferentes, sempre correlacionando a síndrome estudada com o seu significado, diagnóstico, fisiopatologia, e consequente seu tratamento.

Este estudo tem por finalidade realizar uma revisão bibliográfica de forma exploratória sobre a temática da síndrome Fibromialgia e consequentemente expor os tipos de tratamentos fisioterapêuticos relacionados com essa doença. Por conseguinte, esse tipo de investigação realizada, não é simplesmente uma compilação dos estudos já realizados anteriormente sobre tema exposto, mas também possibilitar uma nova diretiva de pesquisa além de propagar um parâmetro de comparativos dos estudos já realizados, levando a novas conclusões. E sua base metodológica realizada neste artigo foram de forma empírica na quais analisou-se artigos lançados em portais e periódicos das seguintes bases de dados: Lilacs, Scielo, Medline, PubMed e portal periódicos da Capes.

O desenvolvimento deste pesquisa foi por meio de pesquisa, utilizando os descritores: tratamentos da Fibromialgia; Benefícios fisioterapêutico. Desta forma foi possível adquirir artigos sobre o tema proposto neste estudo, no qual foi possível verificar que atuação do fisioterapeuta no tratamento de pessoas com a síndrome dessa patologia, por meio da aplicação e utilização dos seus meios e métodos.

Os estudos encontrados que foram utilizados para o desenvolvimento deste artigo foram analisados e definidos de forma empírica, desta forma foi realizado uma triagem de estudos na qual foi encontrado um total de 214 artigos que estão relacionados ao tema, ou de acordo com os descritivos citados anteriormente, logo encontrou-se 41 artigos na plataforma PubMed, entretanto sendo somente 5 destes foram aproveitados, na plataforma Medline encontrou-se 63 artigos relacionados, sendo 13 aproveitados a primeiro momento, outros 19 artigos estavam na plataforma LILACS, após triagem somente 9 foram utilizados, 15 estavam no site da plataforma SciELO, no qual somente 5 foram aproveitados para leitura completa. Outro site utilizado para pesquisa e seleção dos artigos foi o portal de periódicos da Capes, na qual encontrou-se por meio de busca um total e 76 artigos, entretanto somente 16 foram selecionados.

Como forma de estratégia para melhor coleta de dados e refinamento dos estudos completos optou-se por utilizar os recursos de filtragem de data e por publicações cientificas e textos completos. Como já citado os estudos que fugiam do tema proposto ou que estavam de certa forma duplicados em plataformas vizinhas foram excluídos a fim de se obter uma melhor visualização de conteúdo. Deste modo, ao todo foi feita uma seleção por triagem de 52 artigos, dos quais não mais que 16 vieram a ser utilizados para a composição deste artigo.

Os elementos bibliográficos que compõem a base de investigação desta pesquisa foi submetida a triagem por meio de analise, organização dos dados e por fim discussão de resultados. Abaixo um fluxograma da investigação realizada por meio da triagem de revisão.

Figura 2: Fluxograma sistemático da revisão desse estudo.

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Fonte: autor próprio, 2021

RESULTADOS

Com base em pesquisas realizadas por meio de levantamentos bibliográficos, pode-se afirmar que em média cerca de 10% dos adultos sofrerão de fibromialgia. Alguns estudos validados mostraram que a maioria deles são mulheres e os pacientes com essa patologia acabam desenvolvendo alguns sintomas, como dores musculares gerais e pontos específicos de dor. Poucas pessoas não apresentam esses sintomas e vivem de maneira saudável. Além disso, o tratamento é um desafio para os profissionais de saúde, onde o controle da dor, o aumento ou manutenção da capacidade funcional e a redução de outras manifestações de desconforto são importantes para esses pacientes. Estudos têm mostrado que, nos últimos dez anos, muitas tentativas foram feitas na patogênese orgânica da fibromialgia, indicando que a patogênese da fibromialgia pode envolver uma variedade de fatores e mecanismos.

Os dados desta pesquisa foram obtidos através de revisões bibliográficas, foi por meio da análise destes artigos que surgiu a ideia de criar o tema “a atuação da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com fibromialgia: uma revisão literária”, foram encontrados 214 artigos, sendo que 50 foram examinados, e 34 foram excluídos por não alcançarem os critérios necessários dessa revisão.

Após a coleta dos dados acima, eles serão apresentados em uma tabela para comparar os resultados dos possíveis efeitos dessas doenças. Prove os aspectos demonstrados por cada estudo. Quanto aos principais temas abordados nesta pesquisa, além de outros temas mencionados em toda a pesquisa, destacam-se 10 dos 16 estudos selecionados, na qual está incluso as diretrizes referente a massagem terapêutica, acupuntura, exercícios e atividades físicas e shiatsu. As informações gerais sobre esses 10 artigos estão resumidas na tabela a seguir.

T abela 1: Tabela comparativa de 10 artigos dos 16 selecionados, que foram incluídos no estudo e analisados quanto aos autores, ao título, a metodologia utilizada e sua finalidade.

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Fonte: Compilação do Autor

Todos os autores pesquisados nos principais artigos selecionados, afirmam que alguns tipos de atividades ou massagem terapêutica possuem resultados satisfatórios no tratamento da síndrome da Fibromialgia, pois suas manobras liberam endorfinas que proporciona sensação de alivio da dor, bem estar, além de reduzir os níveis de estresse e ansiedade.

Um fato relevante que também foi citado na maioria dos artigos selecionados consiste na ideia de que a FM, muitas das vezes são provocadas por sintomas psicossomáticos e de sono. Além de afirmarem sucintamente que não há evidência científica de que a fibromialgia seja.

DISCUSSÃO

Conforme citado por Junior (2012), A maioria dos pacientes tem dificuldade em localizar a dor sem determinar se a origem é um músculo, osso ou articulação, por isso a atuação do fisioterapeuta nessa hora é de suma importância, tendo em vista que alguns pacientes relatam dor inicialmente em uma área especifica mais localizada, principalmente na coluna cervical, com ou sem envolvimento trapezoidal, outras vezes iniciando com dor nas Costas, pescoço e outras áreas. Já outros pacientes sugerem que a dor é inicialmente generalizada, afetando segmentos da coluna, extremidades superiores e inferiores.

Segundo Silva (2012), cientificamente não existe um tratamento especifico para curar essa patologia, mas sim, tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes portadores da mesma.

A fisiopatologia e etiologia da Fibromialgia não foram claramente definidas. As hipóteses atuais enfocam que os mecanismos centrais de regulação e amplificação da dor na origem da Fibromialgia. Um modelo fisiopatológico aceito que integra muitas das ideias publicadas e sugere que o principal distúrbio da FM é uma alteração dos mecanismos centrais de controle da dor, possivelmente como resultado da desregulação da função do neurotransmissor. (JUNIOR, 2012).

Gondim (2018), relata que a FM é uma patologia pouco discutida, e todos os profissionais da área e fisioterapeutas devem ter uma responsabilidade legítima pelos pacientes com a síndrome e levando-os a buscar um conhecimento mais aprofundado dessa patologia. Bortolin (2015), também compartilha da mesma ideia, e afirma que o aprofundamento sobre o tem traz boas consequências desse, sendo que alguns dos pacientes desconhecem a eficácia dos métodos alternativos ou em sua maioria não confiam nos resultados, e acabam por se recusar a utilizá-los, isto é só ocorre devido à falta de informação esses pacientes por sua vez acreditam que uma forma de amenizar os sintomas da doença é exclusivamente com medicamentos o que torna esse tipo de recurso o mais utilizado.

De acordo com Ascenso (2021) e Mattos (2012), as consequências dessa patologia no dia a dia dos pacientes com essa doença se manifestam de várias maneiras, desde dores e problemas do sistema motores, até mesmo aparecimento de transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade, além de alterações de humor, mudança de comportamento e irritabilidade. Para Heymann (2017), diz que os critérios para diagnósticos preliminares da FM baseiam-se no número de áreas dolorosas do corpo e gravidade de cada situação, principalmente se há indícios de fadiga, distúrbios do sono e comprometimento cognitivo, bem como no grau dos sintomas somáticos. Com o tempo, tornou-se evidente que na prática clínica, especialmente na atenção primária, os tender points foram subutilizados ou mal utilizados por médicos não treinados, resultando em má gestão. Como resultado, o diagnóstico muitas vezes só é avaliado com base nas queixas do paciente. (WEIDEBACH, 2002).

O estudo de Helfenstein Junior et al (2012), relata que o desenvolvimento da síndrome da FM parece ser influenciado por fatores hormonais, genéticos e ambientais. Gondim (2018), também reafirma essa afirmativa e relata que o percentual de pessoas afetadas por essa doença varia entre 0,2 a 6,6% na população em geral, sendo as mulheres acometidas mais do que os homens, em uma proporção de 9 pra 1, mais comum na faixa etária a partir dos 30 anos a 60 anos.

Os estudos aqui abordados também descreveram o impacto da FM na função, incapacidade e qualidade de vida do paciente. Segundo Gondim (2018), Ao estudar os prontuários da maioria dos pacientes com essa patologia, é possível observar a incidência em mulheres. Friedrich et al (2020), também relata em seu estudo que encontraram uma correlação entre sintomas descritos na qual é bastante significativa as taxas de ansiedade e depressão em mulheres. Esses dados sugerem que o apoio familiar para mulheres com FM pode ter um grande impacto em seus resultados de saúde, e que os tratamentos de forma complementar, como a fisioterapia por exemplo, podem melhorar significativamente a vida dessas pacientes com FM.

Também foi abordada no estudo de Medeiros, et al. (2012), a prática de exercícios físicas nas quais foram relevantes os fatores metabólicos para que pudessem ser avaliados em mulheres magras, com sobrepeso ou obesas, outro ponto importante para ser avaliado é a associação dos fatores físico com a gravidade dos sintomas. Após estudo um fato importante é que descobriram a partir dos testes que as mulheres magras respondem bem melhor ao tratamento e, portanto, combinar exercícios de resistência com intervenções dietéticas é essencial para beneficiar essas pacientes com FM estão acima do peso.

Os tratamentos convencionais combinados com fisioterapias alternativas também estão melhorando com o passar do tempo. Nesse sentido, a prática de atividades físicas, aliada à com o uso de medicamentos habitualmente utilizados, foi estudada por Bortolini (2015), e por Goldenfum et al. (2012) que demonstrou que essa junção de exercícios físicos e o uso de farmacológicos foi eficaz na melhora dos sintomas como a depressão e irritabilidade em geral da FM. Conforme Souza (2014), relatou em seu estudo a fisioterapia em pacientes com FM permite o alívio dos sintomas, proporciona uma melhor qualidade de vida, diminui os desconfortos e diminui as limitações causadas pela dor, permitindo-lhes retomar as atividades e ocupações do cotidiano profissional.

Segundo Bertoldo, (2019) A Fisioterapia proporciona analgesia, recupera a funcionalidade e também proporcionar a qualidade de vida, tentando relacionar a parte biopsicossocial do paciente, pois esse tipo de patologia afeta tanto a parte física, psicológica e social, que acaba interferindo na funcionalidade do indivíduo.

A presente pesquisa apresentou como limitação os estudos bibliográficos que se referiam ao tema proposto, apenas parâmetros clínicos teóricos foram utilizados. Diante do exposto, para todos os estudos citados é imprescindível a atuação do fisioterapeuta para os devidos tratamentos, sejam somente físicos como também psíquicos.

CONCLUSÃO

Segundo os resultados obtidos no decorrer do presente estudo, o tratamento feito através de fármacos tem se mostrado pouco eficaz no tratamento da fibromialgia, logo há uma necessidade da combinação de remédios com procedimentos fisioterapêuticos que acabam sendo bem mais eficazes, diminuindo os incômodos, esse tipo de combinação vem sendo cada vez mais utilizado, provando-se útil para que os pacientes com Fibromialgia sejam adequadamente tratados. Sabendo-se que, mesmo que a terapêutica seja executada corretamente, este não resultará em uma cura. Portanto, faz-se necessário a implementação de novas técnicas e evidencias, as quais ajudarão a resolver as atuais dúvidas e controvérsias relacionadas ao tratamento da fibromialgia.

Ressalta-se que o uso da fisioterapia e outros métodos como ferramentas clínicas é bastante atraente quando combinado com medidas de prevenção de sintomas. É importante que os médicos tenham conhecimento sobre todas as formas de terapia existentes e que possam conversar com os pacientes sobre essas formas de tratamento ou contraindicações, possibilitando assim mais opções de tratamento. Os benefícios adquiridos com o tratamento fisioterapêutico em pacientes com essa patologia são: uma melhor qualidade do sono, alivio dos sintomas de dor, diminuição das limitações causadas pela dor, redução dos pontos dolorosos e redução de desconfortos de modo geral. Logo, é de suma importância a atuação da fisioterapia no tratamento dessa doença, para que assim o paciente venha a ter uma melhor qualidade de vida.

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