Autores:
Mayke Fernandes Loiola1;
Marines Almeida Fernandes1;
Michelle maia santos de Menezes1;
Mikaelen Rodrigues Batista1;
Denilson da Silva Veras2
1Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
2Fisioterapeuta Mestre; Docente do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
RESUMO
Introdução: A osteoporose caracteriza-se pela delimitação da massa óssea, de máxima sensibilidade, ficando mais sujeitos a rupturas. Devido à sua importante dominância, a osteoporose é considerada um grave problema de saúde pública correlacionado com incapacidade e angústia. Por este motivo, esta pesquisa discutirá a abordagem terapêutica das principais técnicas de hidroterapias presentes nas literaturas, revisando a partir de livros e artigos recentes o papel da hidroterapia para a reabilitação e prevenção de pacientes acometidos com a osteoporose. Objetivo: Analisar até que ponto as técnicas da hidroterapia influenciam diretamente no tratamento da osteoporose. Métodos: Esse trabalho trata-se de uma revisão integrativa, foram acessadas as seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs, Medline, Google Schoolar e BVS. Resultado e Discussão: O total de artigos científicos consultados para a realização dos objetivos propostos na presente pesquisa, à revisão foram realizados com 63 artigos, descartados 29 artigos, e utilizados 34 artigos publicados a partir do ano 2011 ao ano de 2021, tratavam do tema desenvolvido no artigo. Conclusão: O aumento da força muscular por meio da hidroterapia tornou-se outro fator, o que comprova que a melhora do equilíbrio e da qualidade de vida também é confirmada neste estudo, pois o treinamento muscular melhora a capacidade de gerar força muscular, principalmente nos membros inferiores, e promove a melhora do equilíbrio e qualidade de vida. Portanto, a independência funcional do indivíduo.
Palavras-chaves: Hidroterapia, Osteoporose, Qualidade de vida, Tratamento e prevenção.
ABSTRACT
Introduction: Osteoporosis is characterized by the delimitation of bone mass, with maximum sensitivity, being more subject to ruptures. Due to its important dominance, osteoporosis is considered a serious public health problem correlated with disability and distress. For this reason, this research will discuss the therapeutic approach of the main hydrotherapies techniques present in the literature, reviewing, from books and recent articles, the role of hydrotherapy for the rehabilitation and prevention of patients affected with osteoporosis. Objective: To analyze the extent to which hydrotherapy techniques directly influence the treatment of osteoporosis. Methods: This work is an integrative review, the following databases were accessed: Scielo, Lilacs, Medline, Google Schoolar and BVS. Result and Discussion: The total number of scientific articles consulted to achieve the objectives proposed in this research, the review was carried out with 63 articles, 29 articles were discarded, and 34 articles published from the year 2011 to the year 2021 were used, dealing with the theme developed in the article. Conclusion: The increase in muscle strength through hydrotherapy has become another factor, which proves that the improvement in balance and quality of life is also confirmed in this study, as muscle training improves the ability to generate muscle strength, especially in lower limbs, and promotes improved balance and quality of life. Therefore, the individual\’s functional independence.
Keywords: Hydrotherapy, Osteoporosis, Quality of life, Treatment and prevention.
1 INTRODUÇÃO
A hidroterapia é um dos recursos fisioterapêuticos mais antigos, englobando a utilização água para fins de tratamento e os efeitos físicos, fisiológicos e motores produzidos pela imersão do corpo no meio aquático como recurso de reabilitação ou prevenção de disfunções. Devido aos vários benefícios da flutuabilidade, como a possibilidade de descarga de peso precoce, perda de peso e maior liberdade de movimento, existem cada vez mais práticas de reabilitação no meio aquático (MAIA; GURGEL, 2016; SANTOS et al., 2018).
Dessa forma, esses exercícios têm sido extensamente empregados em programas de fisioterapia para diferentes tipos de doenças, como a osteoporose ou artrite de membros inferiores, e também são adequados para o tratamento de doenças neurológicas. O uso de um ambiente aquático pode promover efeitos terapêuticos importantes, como redução do tônus muscular, melhora da estabilidade postural e flexibilidade funcional e redução do grau de espasticidade (PRESTE et al., 2020; WINTER; NOCETTI, 2017).
A osteoporose é a doença crônico-degenerativa mais comum na população idosa brasileira. É uma doença articular caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular, que é definida como dor, rigidez matinal, crepitação óssea, atrofia muscular e, radiologicamente, percepção de estreitamento do espaço articular. Acredita-se que 25% das pessoas com mais de 65 anos sofram de dores e invalidez relacionadas a essa doença, que é uma das principais queixas da consulta médica e é responsável pelo excesso de férias e pensões por invalidez (SOUSA et al., 2017; SOARES; ANDRADE, 2019).
Neste contexto, ao introduzir o tratamento de hidroterapia em ambiente de água quente, pode reduzir a dor e os espasmos musculares dos idosos, e assim proporcionar efeitos suaves nos exercícios e ser capaz de realizar atividades aquáticas em diferentes velocidades. Estes componentes são uma espécie de boas maneiras de aumentam a força e a resistência do ser humano com osteoporose (COSTA, 2021). Dessa forma temos a seguinte problemática: Até onde a utilização da hidroterapia pode auxiliar no tratamento e prevenção da osteoporose?
De um modo geral, a hidroterapia pode melhorar a função musculoesquelética, que é o resultado do exercício, incluindo normalizar a relação entre tensão e
comprimento muscular, aumentar o suprimento de sangue, melhorar o metabolismo muscular e aumentar o cálcio ao longo das linhas de tração e compressão e no aumento da deposição ossos relacionados à atividade física e aumentam a capacidade dos ligamentos e tendões quando submetidos a força (CAROMANO; CANDELORO, 2011).
O trabalho justifica-se, visto que uma vez que em um país onde há vários enfermos com algum tipo de sequelas articulares instaladas e limitações, os mesmos podem ter numerosas dificuldades no cotidiano devido às adversidades de interações sociais e restrições motores (GOMES; MARZO, 2012). A hidroterapia auxilia na redução do impacto articular durante atividades físicas estimuladas pela flutuação, gerando redução da sensibilidade à dor, maior liberdade no movimento e a suavização da compressão articular (BIASOLI; MACHADO, 2016).
O objetivo geral do presente artigo é analisar até que ponto as técnicas da hidroterapia influenciam diretamente no tratamento da osteoporose.
2 METODOLOGIA
Esse trabalho trata-se de uma revisão integrativa, elaborada a partir de um levantamento bibliográfico, utilizando livros e artigos científicos. Após a investigação bibliográfica, faça uma revisão abrangente e analise os resultados para compreender o fenômeno em questão. Dentro desse tipo de pesquisa Appolinário (2016) ressalta que tipo de técnica traz um método de análise das pesquisas realizadas por meio dos resultados obtidos, podendo ser encontrados em artigos de periódicos e outros materiais. Para este trabalho, seis etapas de revisão integrativa foram seguidas, incluindo: elaboração de questões norteadoras; pesquisa de literatura ou amostragem, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e introdução de avaliação abrangente.
Foram acessadas as seguintes bases de dados: PubMed, Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE), Scopus e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Schoolar e Biblioteca virtual da saúde (BVS). O período do estudo compreendeu a 2011 a 2021.
A busca dos dados fora nas bases eletrônicas com os descritores, segundo os Descritores em Ciência da Saúde (DECs): Hidroterapia, Osteoporose, Qualidade de vida, Tratamento e prevenção.
Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: O arquivo do artigo na íntegra, estudos descritivos prospectivos, observacionais e ensaio clínicos, e retrospectivos publicados em português e inglês, publicados no período de 2011 a 2021, os títulos em referência aos descritores.
Foram utilizados os seguintes critérios de exclusão: estudos que apenas tinha sido disponibilizado resumos, revisões bibliográficas, revisão integrativa e o artigo de opinião Idiomas diferentes do inglês e português, títulos de artigo que não condizem com descritores, texto sem elementos relevantes.
Após a revisão integrativa de literatura prosseguiu-se com a seleção dos artigos teses, dissertações e documentos. Estes materiais foram selecionados e separados por assunto conforme a relevância do tema que se propõe a investigar. Feito isso, procedeu à leitura exaustiva dos materiais a serem analisados.
O total de artigos científicos consultados para a realização dos objetivos propostos na presente pesquisa, à revisão foram realizados com 63 artigos, descartados 29 artigos, e utilizados 34 artigos publicados a partir do ano 2011 ao ano de 2021, tratavam do tema desenvolvido no artigo.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a presente seção foram usados 9 artigos conforme apresentados no Quadro 1, abaixo.
Ano | Autor | Tema | Principal resultado |
2020 | PRESTES, Y.A. et al. | Hidroterapia na melhora do equilíbrio em idosos com e sem patologias associadas: análise da qualidade metodológica em uma revisão de literatura | A hidroterapia pode melhorar o equilíbrio de idosos saudáveis. Há uma grande quantidade de evidências de que a hidroterapia pode melhorar o equilíbrio de idosos com AVC, e uma pequena nenhuma evidência. |
2018 | MIRANDA, M.R. et al | Benefícios da hidroterapia em pacientes após acidente vascular celebral (AVC) | A hidroterapia é um método de tratamento que combina os princípios físicos da terapia hídrica e da terapia por exercícios, sendo um trabalho específico e personalizado para cada paciente. A imersão em água pode estender o tempo de tratamento de pacientes com distúrbios neurológicos, trazer benefícios terapêuticos, psicológicos e sociais e permitir que indivíduos com pouca independência em um ambiente seco se movimentem com liberdade e confiança. |
2019 | ROCHA, H.D.; SANTOS, Y.S | Hidroterapia como recurso terapêutico em idosos com diagnóstico de osteoartrose de joelho | A avaliação dos efeitos da hidroterapia envolve principalmente dor e função. Essa função pode ser uma das principais conquistas durante a intervenção do tratamento, de modo a ter maior independência na realização das tarefas diárias e contribuir diretamente para a melhoria da qualidade de vida. |
2017 | GOMEZ, A.M. | Un caso de parálisis braquial de origen perinatal y su abordaje a través de hidroterapia | Flutuação: O oposto da ação da gravidade sobre um objeto, igual à força para cima produzida pela quantidade de água que é deslocada. Essa força é produzida porque a pressão no líquido aumenta com a profundidade. Ajustando a quantidade de imersão, o coeficiente de flutuação pode ser ajustado terapeuticamente. |
2015 | RICARDO, P.S. | Qualidade das atividades aquáticas para melhor idade e seus benefícios. | Em suma, comprova que a qualidade e a prática das atividades do idoso na água reduzem as limitações das habilidades funcionais e patológicas, promovendo um envelhecimento saudável. |
2017 | VIEIRA, J.R.; OLIVEIRA, M.A.; LUZES, R. | Efeitos da hidroterapia em pacientes idosos com osteoartrose de joelho | Devido aos benefícios da flutuação, a hidroterapia ajuda a fazer exercícios, apoia as articulações para fazer movimento e resistir ao movimento, então o objetivo do tratamento de pacientes idosos com osteoartrite é aliviar a dor, espasmo muscular, fortalecimento muscular, amplitude de movimento e melhoria do padrão de marcha. |
2010 | VIEIRA, J.R.; OLIVEIRA, M.A.; LUZES, R. | A relação da hidroterapia e a fragilidade do idoso: revisão de literatura sistemática | A hidroterapia é uma opção diferente e dinâmica. Mantém a interação dos grupos de praticantes, tornando-os mais à vontade e relaxados. Além das propriedades físicas da água, Ajuda principalmente a melhorar o centro de gravidade, o equilíbrio e a força da base de suporte, que vem da estimulação visual, vestibular e somatossensorial e, finalmente, torna-se O próprio processo de envelhecimento enfraquece, fazendo com que os idosos fiquem mais instáveis e caiam no futuro por causa de suas fraquezas. |
2015 | SALICIO, V. A.M. et al | Estudo comparativo da força muscular, equilíbrio e qualidade de vida entre idosos praticantes de hidroterapia e idosos sedentários do município de Cuiabá (MT) | Este estudo mostra que a qualidade de vida, o equilíbrio e a força muscular de praticantes de spa idosos são melhores do que a de pessoas sedentárias. Mesmo sabendo que os resultados deste estudo indicam que o uso da hidroterapia é um fator positivo na busca do envelhecimento de qualidade, mas como a amostra avaliada é pequena e os idosos ocasionalmente participam de outras atividades recreativas oferecidas pelo centro, novas pesquisas é recomendado. |
2021 | TEIXEIRA, L.P | Efeitos da hidroterapia na capacidade funcional, qualidade de vida e equilíbrio em idosos | Além de melhorar a qualidade de vida em termos de saúde geral, vitalidade, limitações emocionais e saúde mental, a hidroterapia tem se mostrado eficaz na melhora da dor e do equilíbrio, mostrouse uma intervenção eficaz e deu uma grande contribuição para a comunidade de amostra. |
Segundo Schenker e Costa (2019) e Pereira et al. (2015) com o avanço da ciência e tecnologia e o desenvolvimento da economia social e da cultura, a expectativa de vida da população mundial aumentou e o número de idosos também aumentou. Por ser o idoso um dos mais suscetíveis a doenças, pode-se observar que a incidência de algumas doenças está aumentando, por exemplo, a osteoporose tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, o que tem levado ao desenvolvimento de ações de prevenção e tratamento doente.
De acordo com Saavedra et al. (2016) Araújo et al. (2017) a osteoporose não só causa consequências físicas e funcionais, mas também traz sequelas sociais. Devido ao medo da possibilidade de fraturas e deformidades físicas, os pacientes acabam adotando um estilo de vida sedentário e mais isolado socialmente. Esse medo está relacionado a deformidades progressivas, dor, inatividade e alterações no equilíbrio, levando ao aparecimento de depressão e declínio progressivo da função.
Para Ricardo (2015) e Bezerra et al. (2016) os benefícios fisiológicos das atividades físicas aquáticas proporcionam aos idosos socialidade e independência, auxiliando no aumento de sua autonomia. A orientação dos exercícios deve sempre respeitar as limitações individuais de cada idoso e seguir os princípios do treinamento: intensidade, frequência e duração. A prática de exercícios físicos é fundamental para o idoso, pois além de prevenir doenças como a osteoporose, também pode minimizar perdas funcionais, como ossos fracos que podem causar quedas, que podem ser atribuídas em cerca de 50% dos casos Inativo.
No entendimento de Preste et al. (2020) e Santoni et al (2017) a hidroterapia é um dos recursos fisioterapêuticos mais antigos, definida como a água externa utilizada para fins terapêuticos. A técnica de imergir o corpo em um meio líquido tornou-se mais abrangente, proporcionando uma ampla gama de benefícios terapêuticos, tanto físicos quanto psicológicos. Esses efeitos podem ser demonstrados pelos efeitos fisiológicos das propriedades físicas da água quando imersa na piscina de tratamento.
Em conformidade com Baptista (2017) e Oliveira et al. (2018) tal como acontece com a osteoporose, a capacidade do sistema esquelético de suportar os requisitos mecânicos normais é prejudicada, portanto, os esportes aquáticos são um meio seguro e eficaz de fortalecer todo o corpo. A pressão reduzida, o suporte proporcionado pelo efeito de flutuação, o ambiente que elimina a gravidade e as características impermeáveis fazem da piscina um excelente recurso para alcançar com segurança o aumento da resistência e estabilidade do tronco.
Dessa maneira, Castro et al (2017) no atual panorama, o exercício físico tem sido usado para tratar e prevenir a osteoporose. Para que funcione melhor, os profissionais devem entender com precisão o impacto dessas atividades na osteoporose. Idosos, porque seus ossos são frágeis, o que pode levar (dependendo do tipo de exercício) ao risco de fraturas. Para Miranda et al. (2018) a imersão em água tem efeitos fisiológicos relacionados, que podem ser estendidos a todos os sistemas e à homeostase. Os efeitos no sistema músculo-esquelético, nervoso e cardiopulmonar podem ser imediatos ou retardados, permitindo que os fisioterapeutas executem programas destinados a melhorar a amplitude de movimento, recrutamento muscular, exercícios de resistência, caminhada e treinamento de equilíbrio.
Em consoante com Ramos et al. (2017) para compreender os efeitos da imersão, é necessário compreender alguns princípios da hidrostática (considere a imersão estática), da dinâmica dos fluidos (considere a água ou objetos em movimento) e da termodinâmica (a troca de calor entre o corpo e o ambiente). Dentre esses princípios, destacam-se densidade, princípio de Arquimedes ou flotação, pressão hidrostática, viscosidade, calor específico da água, refração, corrente parasita e resistência.
Na opinião de Gomez (2017) e Santos e Vilela (202) sobre o Princípio de Arquimedes afirma que quando um objeto está total ou parcialmente imerso em um líquido parado, ele receberá um impulso para cima, que é igual ao peso (volume) do líquido sendo expelido. A flutuação pode ser usada para auxiliar o movimento quando o membro se move para a superfície da água e também pode resistir ao movimento quando o membro se move da superfície da água para uma posição vertical.
Do ponto de vista de Rocha e Santos (2019) a viscosidade causará maior atrito entre as moléculas de água e o corpo do paciente, aumentando assim a resistência ao movimento na hidroterapia. Esta resistência é determinada pelo atrito entre as moléculas, intensidade do exercício e velocidade do exercício, e pode ser usada para fortalecer os músculos e promover a coordenação e o desempenho esportivo.
Do ponto de vista de Vieira; Oliveira e Luzes (2017) a força muscular diminui com a idade. Embora esse declínio possa ser retardado pelo exercício de atividade física para manter um estilo de vida fisicamente ativo, ele pode reduzir a taxa de progresso e ajudar a manter a força muscular por meio das propriedades físicas da água e dos exercícios realizados. O ambiente aquático é considerado seguro e eficaz para a reabilitação do idoso, pois a água também desempenha um papel nas doenças musculoesqueléticas, possibilitando ao idoso a realização de exercícios que não podem ser realizados no solo.
De conformidade Ruviaro et al. (2015) também é importante enfatizar a diversão dos tratamentos de hidroterapia. Eles podem deixá-lo mais relaxado e, para muitos pacientes, reduzirá a sensação de tratamento médico, o que pode causar estresse e emoções negativas com o tempo. O local para tratamentos de spa geralmente é diferente do modelo típico de clínicas e hospitais.
De acordo com Salicio et al. (2015) e Mascarenhas et al (2019) a hidroterapia em água quente promove o efeito analgésico porque a pressão hidrostática, a turbulência e a temperatura da água aumentam a estimulação sensorial. Além disso, também regula as fibras sensoriais relacionadas ao toque, pressão e temperatura para mascarar a dor. Outro fator que pode levar à analgesia no meio aquático é a interação social, que desvia a atenção da dor e justifica a menor incidência de dor no grupo ativo.
Nessa perspectiva Silva et al. (2029) e Candeias (2016) a participação de idosos em esportes aquáticos evita o círculo vicioso da depressão e do isolamento físico e mental. Esse círculo vicioso de isolamento atinge principalmente os idosos após a aposentadoria, evitando a possibilidade de adquirir novas experiências, melhorando a qualidade de vida.
Pereira et al. (2020) portanto, o exercício a ser realizado deve deixar o idoso feliz, como forma de persistir na prática e deixá-lo praticar regularmente. Devido às mudanças que ocorrem quando o corpo está fraco, como fraqueza muscular, perda de equilíbrio e dificuldade para andar, os idosos têm maior probabilidade de cair. Portanto, há necessidade de métodos de exercícios que auxiliem no ganho de equilíbrio e força, garantam sua independência e melhor qualidade de vida, e reduzam o risco de quedas e danos à saúde.
Em suma a hidroterapia é muito benéfica para o equilíbrio, força e alongamento do idoso. Os princípios físicos positivos (turbulência, ondas, flutuabilidade e temperatura) através da imersão na água fazem com que o corpo de trabalho móvel tenha melhor desempenho, aumento da flexibilidade e da força, ocorre de forma segura e gradativa, para que o paciente possa relaxar e se exercitar, aliviar outros sintomas que o incomodam devido à temperatura, e tornar o tratamento agradável e eficaz (TEIXEIRA, 2021).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho possibilitou uma análise sobre a importância da hidroterapia com idoso com osteoporose, visto que com o avançar da idade, os indivíduos tornam-se menos ativos e têm impacto na saúde física e emocional, tornando-se cada vez mais difíceis no desenvolvimento do trabalho diário, tornandose muitas vezes dependentes de outras pessoas, necessitando de visitas frequentes ao médico ou mesmo fisioterapia.
Dessa forma a hidroterapia é fundamental para evitar uma maneira de se tornar sedentário é a atividade física mais tarde na vida. Vários fatores destacam o impacto positivo da prática regular de exercícios físicos em pessoas mais velhas, tanto na saúde mental do indivíduo quanto no bem-estar geral durante o processo de envelhecimento. Alguns enfatizam o impacto da atividade física, mais especificamente atividades aquáticas.
É claro que a água encontra-se em um ambiente diferenciado e muito adequado para a prática fisioterapêutica de idosos, possibilitando a participação dos grupos e promovendo a recreação, a socialização e o treinamento do domínio da água como exercícios básicos de natação, que estão relacionados à melhora funcional e aumento da autoestima e auto confiança.
O exercício durante a fase de envelhecimento é importante porque previne disfunções, estimula o sistema imunológico e ajuda a prevenir e reduzir doenças. A hidroterapia é um dos exercícios para tratar a fragilidade do idoso por ser uma atividade de baixo impacto e um recurso para a prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes com reumatismo, sistema nervoso e doenças ortopédicas. ajuda os idosos a se adaptarem ao meio social.
O aumento da força muscular por meio da hidroterapia tornou-se outro fator, o que comprova que a melhora do equilíbrio e da qualidade de vida também é confirmada neste estudo, pois o treinamento muscular melhora a capacidade de gerar força muscular, principalmente nos membros inferiores, e promove a melhora do equilíbrio e qualidade de vida. Portanto, a independência funcional do indivíduo.
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