AUTOR:
VALDECK SAMPAIO JUNIOR
Trabalho de conclusão de curso apresentado à coordenação do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Piauí – UNIFAPI como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em fisioterapia.
Orientadora:
Profª Me Thais Cristina da Costa Rocha Pereira
RESUMO
Introdução: O processo de envelhecimento envolve uma série de alterações degenerativas, que ocorrem de forma gradativa e irreversível no corpo, como a sarcopenia, disfunções posturais, ciclo de marcha reduzido, diminuição do controle e estabilidade, por causa da perda de força muscular, flexibilidade e coordenação motora. O método pilates é uma técnica que cada vez mais tem ganhado o público idoso, pois é uma técnica dinâmica que visa melhorar a força, alongamento e flexibilidade, nesses exercícios são mantidas as curvaturas fisiológicas do corpo tendo como centro de força o abdômen, o que ajuda a proporcionar ao idoso uma melhor funcionalidade. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática a fim de obter informações sobre os efeitos do método pilates na prevenção de quedas na população idosa. Método: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DECs), consulta de trabalhos indexados e publicados nas bases de dados, Pubmed, BVS e PEdro. Resultados: As buscas resultaram em 1076 estudos, sendo apenas 09 considerados elegíveis para análise dos dados. As variáveis de equilíbrio e risco de queda foram as mais pesquisadas e todos os estudos encontraram resultados positivos, assim como o variável fortalecimento dos membros inferiores (5 estudos), flexibilidade (4 estudos), estabilidade postural (3 estudos) e confiança (2 estudos) e apenas um estudo demonstrou resultados controversos sobre a melhora do equilíbrio. Conclusão: Este estudo demonstra que o pilates pode ser um método eficaz na prevenção de quedas em idosos, proporcionando aumento da força, melhorando (equilíbrio, estabilidade postural, flexibilidade e confiança), com isso, apresentando melhoras nas atividades da vida diárias dos idoso.
Palavras Chaves: Pilates, envelhecimento, prevenção de quedas e quedas.
ABSTRACT
Introduction: The aging process involves a series of degenerative changes, which occur gradually and irreversibly in the body, such as sarcopenia, postural dysfunction, reduced gait cycle, decreased control and stability, due to the loss of muscle strength, flexibility and motor coordination. The pilates method is a technique that has increasingly gained the elderly public, as it is a dynamic technique that aims to improve strength, stretching and flexibility, in these exercises the physiological curvatures of the body are maintained with the abdomen as the center of strength, which helps to provide the elderly with better functionality. Objective: To carry out a systematic review in order to obtain information on the effects of the pilates method in preventing falls in the elderly population. Method: A systematic review was carried out using Health Sciences Descriptors (DECs), consultation of indexed works published in the databases, Pubmed, VHL and PEdro. Results: The searches resulted in 1076 studies, of which only 9 were considered eligible for data analysis. The variables of balance and risk of falling were the most researched and all studies found positive results, as well as the strengthening of the lower limbs (5 studies), flexibility (4 studies), postural stability (3 studies) and confidence (2 studies ) and only one study has shown controversial results on improving balance. Conclusion: This study demonstrates that pilates can be an effective method in preventing falls in the elderly, providing increased strength, improving (balance, postural stability, flexibility and confidence), thereby showing improvements in the activities of daily living for the elderly.
Keywords: Pilates, aging, prevention of falls and falls
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- REFERENCIAL TEÓRICA
- Envelhecimento
- Quedas
- Prevenção
- Pilates
- METODOLOGIA
- Delineamentos da Pesquisa
- Critérios de Inclusão
- Critérios de exclusão
- Estratégias de busca
- Seleções dos Estudos
- RESULTADOS
- DISCUSSÃO
- CONCLUSÃO
- REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento mundial é um fenômeno que vem ocorrendo nas últimas décadas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, justificado pelas melhorias de vida e saúde, tal como os avanços na prevenção e tratamento de doenças (JACOBI et al, 2018). Fhon et al, (2016) relata que o número de pessoas acima de 65 anos no mundo em 1980 eram 378 milhões, em 2010 eram 759 milhões e em 2050, esperam-se aproximadamente dois bilhões, isto é, de acordo com referências demográficas mundiais Acréscimo da incapacidade, alterações das funções e reações, e o aspecto de se relacionar com o meio ambiente tornam os idosos mais frágeis e aumentam o risco de quedas (GUSMÃO E DOS SANTOS, 2017). Todos os anos, cerca de 20 a 35% dos idosos com 60 anos ou mais sofrem uma queda no mundo (CHENG et al, 2018). Segundo Thompson et al, (2018), a probabilidade das mulheres sofrerem quedas, e lesões decorrentes dessas quedas é maior que em homens (30,3% das mulheres versus 26,5% dos homens representam queda; 12,6% das mulheres versus 8,3% dos homens sofrem uma lesão associada à queda).
Ambrosim (2019) relata que a manifestações em diversos sistemas, assim como, o neuromuscular, que ocorre a diminuição da capacidade de inervação e substituição das fibras musculares por tecido fibroso e gorduras, e diminuição de massa muscular e tecido ósseo, podendo acarretar uma perda de 12 a 15% desses tecidos, sendo mais evidentes após os 60 anos de idade. A atividade física constante é de extrema importância para retardar os processos decorrentes do envelhecimento (OLIVEIRA CARVALHO et al, 2017). Estudos relatam que exercícios terapêuticos são eficazes na prevenção de quedas em idosos. Dentre as modalidades de tratamento, temos: Programas de caminhadas (MONTEIRO, 2016), Atividades rítmicas (FERNANDES, 2017), Exercícios físicos (REIS et al, 2014),
Treinamento sensório- motor (GUSMÃO, MAYRA & DOS SANTOS, 2013), Exercícios de força muscular (BORSSATTI, FRANCIELE & FRANCINE , 2016) Tai chi (BORGHESE, 2016), fisioterapia aquática (CARREGARO, 2008), programa de exercícios com componente excêntrica, (ALGARVE et al, 2011), exercícios resistidos (LIZARDO, JH & SEMÕES, 2005), exercícios ginásticos (CAPINUSSO, 2006), Pilates (ENGERS, 2016), dentre as atividades físicas recomendadas para esse público, destacamos o método Pilates.
Muitos idosos têm buscado o método Pilates por ser considerado um sistema de exercício que visa à melhoria e a manutenção da saúde com o aumento flexibilidade, resistência física, força, equilíbrio e coordenação motora (FIGUEIREDO e DAMÁSIO, 2018). O Método Pilates que retrata um sistema de exercícios físicos criados por Joseph Pilates. São exercícios terapêuticos que trabalham movimentos corporais como: respiração, controle concentração, precisão, fluidez e centralização, desta forma integrando corpo e mente (RESENDE DA COSTA et al, 2016). Diversos autores relatam que esse método acarreta benefícios como o aumento da densidade mineral óssea, melhoria da força, resistência muscular mudanças positivas na composição corporal, equilíbrio, coordenação e flexibilidade, com isso, diminui o número de quedas e aumenta qualidade de vidas (SILVA et al, 2016). Figueiredo e Damázio et al, (2018), descreve que os efeitos dos exercícios de pilates são positivos na diminuição de quedas em idosos. Este estudo tem como objetivo fazer uma revisão integrativa sobre a eficácia do método Pilates na prevenção de quedas na população idosa.
Pilates é denominado como um método de Contrologia ou Arte do Controle, que é a capacidade que o ser humano tem de se mover com conhecimento e domínio do próprio físico, apresentando uma completa coordenação do corpo, mente e espírito, utilizando princípios específicos para promover a integração entre eles, que são a concentração, centro de força (Power houve), fluidez, precisão, respiração e controle dos movimentos.
Estudos apontam que o método têm indicado bons resultados sobre o equilíbrio estático, redução do medo de cair, equilíbrio em pé, força dos membros inferiores, melhora na flexibilidade, mobilidade e equilíbrio funcional. A execução dessa pesquisa pode ser justificada pela necessidade de um aprofundamento no estudo dos efeitos que o método pilates pode causar sobre os riscos de quedas na população idosa, levando em conta as particularidades associadas ao envelhecimento.
Tendo em vista os benefícios descritos anteriormente, acredita-se que o método reduz os riscos de eventuais quedas, sendo bastante indicado para idosos. Contudo, são escassos os estudos clínicos, em especial aqueles que avaliam a qualidade metodológica das pesquisas, no sentido de verificar as evidências para tomada de decisões sobre o uso do método pilates. Nesse sentido este estudo parte da questão norteadora: o método pilates contribui na prevenção de quedas em idosos? A partir das hipóteses: o Método Pilates têm resultados satisfatórios no controle de quedas em idosos; o Método Pilates não têm efeitos no controle de quedas em idosos.
De acordo com o estabelecido esse estudo tem como objetivo geral: realizar uma revisão sistemática a fim de obter informações sobre os efeitos do método pilates na prevenção de quedas na população idosa. Com objetivos específicos: identificar os fatores de risco de quedas na população avaliada, analisar as evidências científicas sobre a contribuição de programas de exercícios do método pilates na prevenção de quedas de idosos, relacionar os benefícios do método pilates com a diminuição do risco de queda.
- REFERENCIAL TEÓRICO
A Organização Mundial de Saúde define como idoso todo indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos para países em desenvolvimento ou 65 para países desenvolvidos (MONTEIRO, 2016). Segundo Oliveira Carvalho et al, (2017), o envelhecimento é um processo com características gradativa, cumulativas e irreversíveis de deterioração do organismo que ocorre em todas as espécies. De acordo com Moussa et al, (2017), com o envelhecimento as alterações anatômicas são notáveis, a pele ressecada, cabelos embranquecem e cai devido à desmineralização dos ossos, enfraquecimento muscular, acentuação das curvaturas fisiológicas da coluna, rigidez nas articulações que diminuem a amplitude de movimento.
Monteiro (2016) relata que o processo do envelhecimento é provocado por perdas funcionais no organismo e está caracterizado por diversas alterações, como: redução do equilíbrio e da mobilidade, das capacidades fisiológicas (respiratória e circulatória) e modificações psicológicas (maior vulnerabilidade à depressão). No decorrer desse processo, o organismo sofre alterações sistemáticas nos órgãos e tecidos, perda de células nervosas, redução de flexibilidade, engrossamento dos vasos sanguíneos e diminuição do tônus muscular (FHON et al, 2016). As alterações na flexibilidade podem ser ocasionadas tanto por factores endógenos como exógenos (BORGHESE, 2016).
Segundo Binotto, Lenardt e Martínez (2018), as alterações fisiológicas podem ser agravadas com a presença de doenças crônicas, em condições geriátricas surgem devido às idades avançadas.
O envelhecimento é um fator de risco para a evolução da cascata degenerativa das fibras musculares, que está implicada na gênese da vulnerabilidade e da perda funcional. (REGO et al, 2016). Mulheres idosas, após o período de menopausa, especialmente as sedentárias, ficam mais sujeitas à fragilidade, perda de força e de massa magra. (GADELHA, 2018).
Segundo Sousa, (2019), a senilidade é uma das principais características do envelhecimento, que geralmente vem acompanhada da perda de habilidades cognitivas e de outras patologias, a também ocorrência de processo de senescência, a qual o ser humano perde uma parcela gradual de sua qualidade de vida.
Com o envelhecimento biológico, a capacidade de desempenharem as tarefas torna-se comprometida, pois tende a diminuir a resistências dos indivíduos, aumentando suas limitações físicas e restringindo sua capacidade motora, podendo contribuir para um declínio da capacidade funcional (REIS et al, 2017).
2.2 Quedas
Queda é um problema de saúde pública que apresenta alta mortalidade e é uma das principais causas de hospitalização (DE OLIVEIRA et al, 2017). Queda é o deslocamento do corpo de uma pessoa para uma parte mais abaixo em relação a que estava inicialmente, sem possibilidade de correção (GUSMÃO, 2017). É um acontecimento involuntário com perda de equilíbrio, que leva o corpo ao chão ou a outra superfície, isto segundo a Organização Mundial de Saúde (FHON et al, 2016).
A velhice está associada entre as maiores incidências de queda (DA SILVA JACOBI et al, 2018). As consequentes mudanças cumulativas relacionadas à idade, enfermidade e meio ambiente predispõem às quedas. (REIS et al, 2014). Bento, (2017), descreve que a uma grande quantidade de síndromes geriátricas, que destacam a queda como um problema clínico de alto impacto para o idoso.
Aproximadamente uma em cada cinco pessoas que caem tem uma lesão grave, como lesão cerebral traumática, fratura de quadril, entre outras (CHEN et al, 2018) depende dos motivos das quedas nos idosos, a sérias consequências físicas, mentais e socioeconômicas (KAMINKA, BRODOWSKI e KARAKIEWICZ, 2015).
A queda é subdividida em sincopal e não-sincopal, a sincopal também classificada como um fator de risco intrínseco, que estão relacionadas à própria pessoa, não-sincopal está relacionada a fatores extrínsecos que estão associados ao meio ambiente (FERNANDES, 2017).
Monteiro (2016) relata que fatores intrínsecos e extrínsecos são os fatores
responsáveis por desencadear as quedas, os intrínsecos são limitações na força muscular, principalmente nos membros inferiores, distúrbios visuais, perturbação cognitiva e doenças crônicas, diminuição do equilíbrio e capacidade da marcha e os fatores extrínsecos são os que estão relacionadas como meio envolvente, por exemplo, tropeço ao ultrapassar um obstáculo. Os fatores extrínsecos são responsáveis por maior parte das quedas dos idosos, como a queda da própria altura, problemas com degraus, objetos no chão, queda com piso molhado, entre outros (JACOBI et al, 2018).
Segundo Júnior, (2016), estudos mostram que grande parte das quedas, cerca de 60%, está relacionada com a marcha, devido à diminuição do comprimento da passada e da velocidade, assim como o aumento da base de suporte na fase de duplo apoio. A diminuição da flexibilidade pode leva a perdas de funcionalidade, e com isso, aumentar os riscos de quedas (BORGHESE, 2016). Falsarella, Gasparotto e Coimbra, (2014) afirmam que as alterações da função vestibular, proprioceptiva e cognitiva são fatores neurológicos que predispõem quedas.
A sarcopenia está associada a muitas causas negativas na população idosa, por exemplo: densidade mineral óssea reduzida, perda de mobilidade, funcionalidade, aumento da fadiga, redução das necessidades energéticas, obesidade, disfunções físicas e, portanto risco elevado de mortalidade e quedas. (GADELHA, 2018). Ferreira et al, (2019) relata que a fadiga é um importante fator de risco de quedas em idoso, pois aumenta oscilação postural e diminui a capacidade de desvio de obstáculos.
Oliveira et al, (2014) relata que muitos são os fatores que ocasionam às quedas, e que estabelecer uma única causa muitas das vezes é impossível, assim como, a maioria das quedas são interações complexas em diferentes fatores de risco.
2.3 Prevenção
As intervenções preventivas podem ser realizadas de forma isolada ou combinada, podendo essa última ser elaborada individualmente com base na avaliação dos fatores de risco de cada idoso ou de maneira generalizada e similar para todos os participantes (SILVA et al, 2019)). O exercício físico na terceira idade, quando praticado de forma regular, contribui para a diminuição dos efeitos do envelhecimento, trazendo benefícios físicos, sociais e psicológicos, melhorando assim a capacidade funcional, a estabilização, o esforço, a coordenação, a velocidade de movimento e a qualidade de vida (REIS et al, 2017).
Entre os programas de exercícios que reduzem quedas em idosos, os funcionais e os de estabilidade estão entre os principais, esses programas possuem índice de alta evidencia que diminuem os percentuais de quedas sofridas pelos idosos (PATA, LAMB & LORD, 2014). O treinamento de força muscular contribui para o aumento da força, massa muscular, equilíbrio e independência funcional do idoso (JUNIOR et al, 2016; SOUSA et al, 2018). Exercício sensório-motor proporciona ao idoso aperfeiçoamento da estabilidade e diminuição do declínio funcional (SOUSA et al, 2018).
Fernandes (2017) descreve que foi verificado o efeito das atividades rítmicas no equilíbrio funcional no risco de queda dos idosos, embora tenha sido aplicada apenas duas vezes por semana, a intervenção foi eficiente na melhora do equilíbrio dinâmico, do equilíbrio total e nos níveis de atividades físicas. Segundo Gusmão, (2017), equilíbrio é a manutenção da postura sem provocar oscilações, e é determinada pela associação do sistema nervoso central, sistema sensorial e músculo esquelético. Programas que desafiam o equilíbrio, com mais frequência têm melhores resultados (PATA, LAMB & LORD, 2014).
A caminhada apresenta efeitos benéficos para a saúde, pois é uma atividade que sustenta o peso corporal, apresenta baixos impactos e trabalha grandes grupos musculares, pode ser feita em diferentes intensidades, em qualquer local contribuindo para aumentar o contato social (MONTEIRO, 2016). Okubo et al (2015) relata que os exercícios de caminhada têm um grande potencial para ser usado como prevenção de queda na população idosa, pois pode ser utilizada independe de localização, tempo, experiência e pode ocorrer com ou sem a presença de instrutores, também é o tipo de exercício mais utilizado por esta população.
Segundo Bento et al, (2017), os estudos demonstram que o exercício físico é uma intervenção isolada efetiva na prevenção de quedas em idosos, e que os exercícios de treino de equilíbrio praticados em grupo com maior intensidade e por períodos mais longos, aparentam serem mais eficazes.
2.4 Pilates
O método pilates tem como base a contrologia. O alemão Joseph Hubertus Pilates, criador do método, destacou esse conceito, como o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo, e o entendimento dos princípios de equilíbrio e gravidade aplicados em cada movimento (SANTOS 2011).
Figueiredo e Damázio (2018) descrevem que pilates é constituído de exercícios que envolvem contrações isotônicas e isométricas, com ênfase no que seu criador denominou de Power house (ou centro de força), que é composto pelos músculos (abdominais, glúteos, e paravertebrais) responsáveis pela estabilização do corpo.
Esse método realiza exercícios no solo com diversos acessórios como: bola, molas e aparelhos que fornecem resistência ou facilitam a execução dos movimentos, possibilitando o trabalhar do corpo do idoso de forma integral. (DA ROSA et al, 2013). Moussa et al, (2017) afirma que o Método Pilates não deve ser praticado em qualquer lugar e de qualquer maneira, pois é um método que se baseia na concentração e na respiração fluida, com movimentos a serem praticados de maneira controlada e consciente, com pequenas repetições, mantendo o corpo sempre conectado com a mente.
Byrnes e Whillier, (2017), descreve o Método Pilates como um exercício convencional de baixo impacto, que tem seis componentes principais, que são: centralização, concentração, controle, precisão, fluxo e respiração, além de muitos benefícios recebidos, como: equilíbrio, flexibilidade, redução de dor, redução de incapacidade e problemas psicológicos.
Hyun, Hwangbo e Lee, (2014), avaliaram o método pilates no equilíbrio e na estabilidade do tronco de idosas. O resultado foi a redução da oscilação do corpo, melhorando o equilíbrio de forma global.Pacheco et al, (2019), estudos apontam os benefícios do método, na melhora do condicionamento físico geral, na amplitude muscular, no alinhamento postural adequado, na estimulação da circulação e oxigenação do sangue.
Junior & Pestana, (2017) mostrou, através de seu estudo, que a prática do método pilates na população idosa contribui na prevenção de quedas e de surgimentos de lesões graves, que levam riscos a saúde e diminuição da independência funcional dessas pessoas. Jesus, (2015) descrevem que o método pilates é tanto uma atividade física quanto de lazer, contribuindo para uma melhor qualidade de vida, reforçando e colaborando com os achados deste estudo.
- METODOLOGIA
- 1 Delineamentos do estudo
O estudo configura-se como uma pesquisa de revisão sistemática. Segundo Galvão et al, (2008) a revisão sistemática configura-se, como, uma forma de síntese das informações disponíveis em dado momento, sobre um problema específico, de forma objetiva e reproduzível, por meio de método científico, tem como princípios gerais a exaustão na busca dos estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica, assim como a quantificação do efeito dos tratamentos por meio de técnicas estatísticas.
- 2 Critérios de Inclusão
Para a elaboração da presente revisão, inicialmente foi realizada uma pesquisa nas bases de dados em que foram utilizadas fontes tornadas públicas, assumindo um aspecto de leitura crítica, seletiva, reflexiva e analítica. Foram incluídos artigos com qualidade metodológica, artigos pesquisa de intervenção do método pilates relacionados a idosos, com texto completo, ensaio clínico, teste controlado e aleatório.
- 3 Critérios de exclusão
Foram excluídos estudos de revisão bibliográfica, artigos com duplicidade nas bases de dados e não disponibilizados na íntegra.
- 4 Estratégias de busca
As buscas foram realizadas sem restrição de idiomas. Para elaboração da presente revisão, foram utilizadas as principais bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): MedLine (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). A cronologia dos estudos incluídos se baseou nos artigos publicados nos últimos 10 anos (2010-2020). Os seguintes descritores foram utilizados em associação, estando os mesmos presentes como descritores em ciências da saúde (DeCS) “pilates” and” falls prevention” and “falls” and \”Aged\” and “Aging”. As bases de dados resultantes e pertinentes ao estudo foram: Biblioteca Cochrane, PEdro, PubMed e BVS.
- 5 Seleção dos estudos
Foram selecionados os estudos para inclusão baseados na leitura e análise crítica dos títulos e resumos. Os artigos foram classificados em pesquisas adequadas (quando os estudos estavam adequados aos critérios de elegibilidade) e inadequadas (os que não se enquadraram aos objetivos propostos). Os pesquisadores extraíram os dados, avaliaram a qualidade metodológica e analisaram os resultados.
4. RESULTADOS
As buscas resultaram em 1076 estudos, sendo apenas 09 considerados elegíveis para análise dos dados. As variáveis de equilíbrio e risco de queda foram as mais pesquisadas e todos os estudos encontraram resultados positivos, assim como o variável fortalecimento dos membros inferiores (5 estudos), flexibilidade (4 estudos), estabilidade postural (3 estudos) e confiança (2 estudos). Apenas um estudo demonstrou resultados controversos sobre a melhora do equilíbrio.
Tabela 1 – PRISMA utilizado para descrever o fluxograma da busca de dados.
A tabela 2 sintetiza as principais características dos artigos que compõe o estudo de revisão, bem como autor, objetivo, intervenção, instrumentos, amostra e principais resultados.
Tabela 2 – Resultado dos estudos de avaliação dos efeitos e benefícios do uso do Método Pilates na prevenção de quedas em idosos.
AUTOR /ANO | OBJETIVO | INTERVENÇÃO | INSTRUMENTO | AMOSTRA | RESULTADO |
Fidel Hita- Contrer as et al , (2019). | Analisar os efeitos do método Pilates na confiança no equilíbrio, no medo de cair e no controle postural em mulheres ≥60 anos. | Programa de exercícios baseado no método Pilates em sessões de 60 minutos durante 12 semanas. | Falls Efficacy Scale- International, escala de confiança de equilíbrio específica da atividade e uma plataforma estabilométrica. | Ensaio clínica randomizad o e controlado com 110 participante s, divididos em: Grupo 1: grupo controle sem intervenção (GC) (n = 55), Grupo 2: Com Pilates (GP) = 55), | Grupo pilates mostrou se eficaz na prevenção de quedas em idosas, com efeitos benéficos na confiança no equilíbrio, no medo de cair e na estabilidade postural. |
Roller et al, (2018). | Investigar os efeitos dos exercícios de Pilates em idosos com risco de quedas, utilizando o aparelho Reformer. | Os exercícios eram feitos em grupos, com a frequência de uma vez por semana, pelo período de 10 semanas. | Teste de Organização Sensorial (SOT) no NeuroCom ®sist ema, Timed Upand-Go e escala de confiança de equilíbrio específica de atividades (ABC). Escala de Equilíbrio de Berg (BBS) teste de Caminhada 10 Metros. | Ensaio Controlado Randomiza do com 55 indivíduos (27 intervençõe s de Pilates, 28 controles; 38 mulheres, 17 homens; (Idade média de 77,6 anos, variação de 65-95). | Grupo intervenção de Pilates apresentou efeitos satisfatórios na prevenção dos riscos de quedas, melhorado suas pontuações em todas as medidas mencionadas . |
Barker et al. (2016). | Avaliar a efetividade do exercício Pilates na diminuição do risco de quedas em idosos. | Aula de Pilates de 60 minutos, duas vezes por semana durante 12 semanas com exercícios para prevenir quedas. | Os indicadores incluíram: recrutamento, retenção, adesão à intervenção, pesquisa de experiência do participante, eventos adversos, queda, lesões por queda, taxas de queda lesiva, equilíbrio em pé, força dos membros inferiores e flexibilidade. | Ensaio piloto randomizad o controlado, com 53 pessoas residentes da comunidade com 60 anos (idade média, 69,3 anos; faixa etária, 61- 84). | Exercício pilates demonstrou ser efetivo na diminuição do risco de quedas, devido aceitabilidade e os efeitos positivos em lesões por queda e fatores de risco de queda. |
Bird, Hill e Fell, (2012). | Avaliar os efeitos do método Pilates no equilíbrio e na função em adultos mais velhos. | As aulas foram ministradas em pequenos grupos de no máximo 6 pessoas. aconteciam duas vezes por semana e duravam 60 minutos no período de 5 semanas. | Teste dos Quatro Passos Quadrados, Teste Timed Up and GO e força da perna foram registradas 4 vezes antes e após cada intervenção. | Estudo cruzado randomizado com 32 idosos residentes na comunidade ambulatoriais. | Método Pilates apresentou melhora significante no equilíbrio estático e dinâmico, contribuindo na prevenção de quedas. |
Liposki et al, (2016). Pata, Lord e Lamb, (2014). | Avaliar a influência de um programa de exercícios Pilates na qualidade de vida (QV) de sedentários. | usando aparelhos) duas vezes por semana durante seis Meses. As mulheres no GP,realizaram sessões de 30 minutos de Pilates (no solo e Exercícios Pilates duas vezes por semana, durante 8 semanas. A duração de cada aula foi de 60 min. | Todas as mulheres em Ambos os grupos foram avaliadas com o SF-36, teste de Shapiro-Wilk, teste T de Student e o teste U de Mann-Whitney. Timed Up and Go (TUG), Forward Reach e Teste Turn 180. | 24 mulheres idosas foram selecionada s e divididas aleatoriame nte em dois Grupos, sendo 12 no Grupo Controle (GC) e 12 no Pilates. Grupo (PG) Estudo quase experimenta l com 35 adultos (61 – 87 anos) | Esse estudo relata que GP alcançou melhorias significativas em 7 De 8 domínios da pesquisa. Foram observadas melhorias significantes em todos os testes. |
Curi et al, (2018). | Analisar os exercícios de Pilates na capacidad e de diminuir o risco de queda. Determinar efeitos do Pilates na autonomia funcional e na satisfação com a vida em mulheres idosas. | Os participantes do GE realizaram o mat Pilates, 16 semanas duas vezes por semana, 60 min por sessão. | Autonomia funcional: Protocolo de Rikli e Jones (2002) e the Satisfaction with Life Scale(Escala de Satisfação com a Vida) | 61 mulheres idosas saudáveis foram randomizad as em dois grupos: grupo experimenta l, EG = 31 e um grupo controle, GC = 30 participante s. | Resultado deste estudo descreve que autonomia funcional e satisfação com a vida para idosas Melhoraram com a exposição a 16 semanas de treinamento no método Pilates, |
5. DISCUSSÃO
O envelhecimento é caracterizado pelo desgaste natural dos sistemas corporais, especialmente alterações no sistema neuromuscular com perda de neurônios sensoriais e motores; perda de massa muscular (sarcopenia), especialmente fibras do tipo II e diminuição dos níveis de flexibilidade, principal efeito dessas alterações é a diminuição da capacidade funcional, que pode aumentar o risco de quedas (GEREMIA et al, 2015).
Nos estudos de Pata, Lord e Lamb, (2014) e Fidel Hita-Contreras, et al, (2019), o método Pilates foi capaz de melhorar estabilidade postural contribuindo na prevenção de quedas dos idosos. Hyun et al, (2014) corrobora com estes estudos afirmando que o exercício de estabilização do tronco é útil para melhorar a estabilidade física aumentando o equilíbrio, além de melhorar o equilíbrio contra a gravidade e ajustar a postura. A preservação da postura é uma ação sensóriomotora continuamente monitorada que utiliza conhecimentos de múltiplas modalidades. Qualquer modificação no equilíbrio é percebida e subsequentemente associada a uma resposta motora apropriada na tentativa de preservar a estabilidade (RATH, RUTH e WADE, 2017).
O método pilates baseia-se no conceito da contrologia, no qual os movimentos do corpo devem ser totalmente conscientes, entendendo seus princípios de equilíbrio e gravidade nos diferentes momentos; este método é constituído por exercícios que envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e isométricas, com ênfase no que seu criador denominou de Power house (ou centro de força), composto pelos músculos abdominais, paravertebrais lombares e glúteos, responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo (FIGUEIREDO E DAMÁZIO, 2018).
Aibar-Almazán et al, (2020); Curi et al, (2018); Barker et al, (2016) e Pata, Lord e Lamb, (2014). Observaram em seus estudos que após o treinamento utilizando o método pilates houve um fortalecimento dos membros inferiores. O Método Pilates preconiza a melhoria das relações musculares agonista e antagonista, o condicionamento físico é centrado em exercícios de fortalecimento com alongamento das fibras musculares, com particularidades em exercícios de ampla flexibilidade com contrações constantes, movimentos lentos, contudo precisos, propriocepção e concentração, esses exercícios são realizados em cadeias cinéticas, em sua maioria fechada, propiciando um fortalecimento global da cadeia e não de uma musculatura isolada (NUNES et al, 2008).
Fidel Hita- Contreras et al, 2019; Roller et al, 2017; Barker et al, 2016; Pata, Lord e Lamb, 2014; Bird, Hill e Fell, 2012 e Curi et al, 2018 relataram em seus estudos de intervenção com o método pilates, que foram observadas melhoras significativas do equilíbrio de idosos após os treinamentos. Bergamin et al ,(2015) corrobora esses estudos descrevendo o método Pilates, como um método capaz de aumentar o equilíbrio corporal devido à estimulação do controle motor, em particular, em direção à região abdominal com uma demanda concomitante de alta concentração na respiração, contração muscular e postura.
Os estudos de Roller et al, (2018) e Fidel Hita- Contreras et al, (2019) utilizaram a Escala de Confiança do Equilíbrio como um dos instrumentos de avaliação, ambos observaram que o método Pilates mostrou-se eficaz na prevenção de quedas em idosas, com efeitos benéficos na confiança no equilíbrio. A escala ABC é um instrumento desenvolvido na língua inglesa que mede FOF, essa escala é um questionário que fornece informações sobre a confiança no equilíbrio na realização de 16 diferentes atividades diárias, como subir escadas, andar em casa e andar em piso escorregadio, o questionário contém itens pontuados em uma faixa de 0% a 100% na qual o 0 indicando nenhuma confiança e 100 indicando confiança total. Sua adaptação, validade e confiabilidade na população idosa foram estabelecidas, a pontuação total da escala ABC de ≤67 na versão original em inglês indica um risco aumentado de queda (MOIZ et al, 2017).
Para recuperar o equilíbrio são necessários processos complexos que requerem a coordenação de múltiplas articulações e músculos, para isso, as informações de diferentes sistemas sensoriais devem ser processadas e integradas para realizar ajustes motores, o sistema vestibular, é importante para a percepção do auto movimento e fornece informações sensoriais vitais para o controle neuromotor do equilíbrio postural (HEROLD et al, 2017). O Método Pilates tem sido amplamente usado no sentido de fortalecer os músculos do tronco, o MP é baseado em seis princípios fundamentais: (concentração, controle, precisão, fluxo, respiração e centro de força), o centro de força se refere aos músculos extensores da coluna e do quadril, aos músculos flexores da coluna e do quadril e aos músculos do assoalho pélvico, esse centro de força é fortalecido no sentido de possibilitar uma maior estabilização do quadril e do tronco e favorecer a integridade da coluna (FINATTO et al, 2018).
Barker et al, (2016); Curi et al, (2018) e Aibar-Almazon et al, (2020). Descreveram em seus estudos que os idosos após o uso do método pilates, apresentaram melhoras na flexibilidade, desta forma, contribuindo na diminuição dos riscos de quedas. A diminuição da flexibilidade em indivíduos mais velhos tende a um grande declínio da capacidade funcional e compromete as suas atividades de vida diária, logo, o treinamento da flexibilidade por meio de EF visa aumentar a distribuição de líquido sinovial nas articulações, aperfeiçoando a mobilidade, a força, de modo que os idosos permaneçam com níveis mais adequados (ALVES et al, 2020). O treinamento da flexibilidade tem como objetivo principal melhorar a amplitude de movimento nos principais grupos de músculos-tendões de acordo com cada objetivo individualizado, entre os benefícios do treinamento está o aumento da amplitude de movimentos e diminui a rigidez (KIN et al, 2019).
Roller et al, (2017); Pata, Lord e Lamb, (2014) e Bird, Hill e Fell, (2012). Observaram em seus resultados através do teste Timed Up-and-Go que os idosos apresentaram efeitos satisfatórios na prevenção do risco de quedas. Barry et al, (2014). Descreve que o teste TUG é uma ferramenta de triagem comumente usada para o risco de quedas em pacientes internados e na comunidade, de acordo com as diretrizes publicadas pela American Geriatric Society e pela British Geriatric Society, o TUG é recomendado como um teste de triagem de rotina para quedas, National Institute of Clinical Evidence (NICE) também defendem o uso do TUG na prevenção de quedas em idosos. Thrane, G et al, (2007). Descreve que o declínio na mobilidade física é um provável motivo de risco para quedas, logo, a avaliação da mobilidade física tem potencial valioso para prever quedas e direcionar programas de prevenção, o teste TUG mede a velocidade no decorrer de diversas manobras funcionais, que incluem levantar, caminhar, virar e sentar.
As atividades físicas mais recomendadas para os idosos são atividades de baixa a média intensidade, baixo impacto e longa duração. Por essa razão o método pilates vem tornando-se uma boa alternativa e alguns especialistas ainda mencionam o pilates como a condição de ginástica mais eficiente de todos os tempos (ALVES et al, 2020).
6 CONCLUSÃO
Este estudo demonstra que o pilates pode ser um método eficaz na prevenção de quedas em idosos, proporcionando aumento da força, melhorando (equilíbrio, estabilidade postural, flexibilidade e confiança), com isso, apresentando melhoras nas atividades da vida diárias (AVD\’S) dos idosos.
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