PUBALGIA

RESUMO
A pubalgia é um tipo de lesão que tem se tornado mais comum entre os atletas, principalmente os de futebol, limitando a prática esportiva levando ao afastamento do atleta.
Pubalgia é uma dor que atinge a sínfese púbica e inserções dos adutores piorando com esforço e melhorando com repouso. As causas e os tipos de lesões dificultam um diagnóstico precoce. As principais causas são as retrações e os desequilíbrios musculares dos músculos posturais, abdominais e adutores da coxa.
Esta revisão bibliográfica tem como proposta a prevenção da pubalgia, buscando diminuir os graus de retrações musculares e encontrar um equilíbrio entre a musculatura envolvida diminuindo os casos de pubalgia.
ABSTRACT
The pubic is a type of injury that has if becoming more common between the athletes, mainly of soccer, limiting the practice sports taking to the athlete removal.
Pubic pain is a dolour in the part of pubic symhysis and insertions in the adductors aggravating with effort and prospering with repose. The causes and types of lesion make difficult the precocious diagnosis. The main causes are unbalance and retraction muscles the postures, abdominal and adductors.
This revision bibliographical have as proposal the prevention of the pubic, focusing decrease the grade of muscle retraction and to find the balance among the muscled involved or minimize the chronic cases of pubic pain.
I. INTRODUÇÃO
Entende-se por pubalgia uma dor sobre a sínfese púbica ou em qualquer parte do osso do púbis. A algia sobrevem durante a prática do esporte e se agrava com movimentos violentos dos quadris ou com contração exacerbada dos músculos.
Trata-se de uma patologia de origem mecânica, na grande maioria das vezes causada por: déficit de alongamento dos músculos adutores, falta de força muscular em abdominais, aumento da força e encurtamento, principalmente dos retos inferiores ou por uma disparidade de força muscular dos músculos adutores. Todas estas causas irão gerar um desequilíbrio na região pélvica, fazendo com que haja um tracionamento maior de um lado do que do outro, produzindo um movimento anormal dos ossos do púbis, sendo que a sínfese púbica apresentará um desnível.
Nos últimos anos tem crescido o interesse dentro da medicina esportiva sobre a etiologia, prevenção e tratamento da pubalgia. Mesmo com esse crescimento, há uma grande carência, principalmente com caráter preventivo. Incentivada por esse crescimento, optei por um programa de ação preventiva da pubalgia, baseado em conhecimentos científicos, para auxiliar todos os envolvidos com o futebol.
A problematização do trabalho consiste nas seguintes perguntas: Porque será que esta patologia vem se tornando tão presente na vida dos atletas? O que se deve fazer para preveni-lá?
Os objetivos deste trabalho são realçar e consolidar o conhecimento da patologia demonstrando que se pode prever uma pubalgia antes do aparecimento do menor sinal doloroso, através de exercícios de alongamento, fortalecimento da musculatura, procurando mantê-los o mais próximo da igualdade, principalmente, os exercícios de alongamento, técnicas como a osteopatia (reequilíbrio ósteo – muscular), promoverá o realinhamento dos ossos do púbis e através das técnicas de cadeia muscular promovendo o reequilíbrio muscular e atenção especial a realização de uma avaliação postural visto que as alterações posturais têm relevância significativa sobre a ocorrência da lesão.
I. 1 Anatomia
A cintura pélvica é formada por três ossos (íleo, ísqueo, púbis) que se fundem. Os dois ossos do quadril articulam-se entre si anteriormente na sínfese púbica, uma articulação cartilaginosa com fibrocartilagem ligando um osso ao outro, o movimento nessa articulação é muito limitado, mantendo uma conexão firme entre os ossos direito e esquerdo da coxa. Posteriormente eles articulam-se com o sacro. O anel ósseo assim formando e o cóccix compõem a cintura pélvica.
A pelve é equipada com determinado grau de elasticidade, que facilita para suportar ou amortecer determinados choques. Isto se deve a estrutura dos ossos e das articulações que se conformam: articulação sacroíliacas e sínfese púbica (Vercesi, 2001).
A articulação formada pelo sacro e o íleo é cartilaginosa, sustentada por três dos mais fortes ligamentos do corpo humano, os ligamentos sacroíliacas anterior e posterior e pelo ligamento interósseo. A possibilidade de movimento da articulação sacroíliaca é muito reduzida, pela presença de circunvoluções de encaixe recíproca nas duas superfícies articulares.
As articulações do sacro com os dois ossos do quadril são tão imóveis que, particularmente, toda estrutura da cintura pélvica pode ser considerada como um osso só. A rigidez destas articulações permite movimentos limitados, razão porque a hipermobilidade em alguns desses pode causar a dor (Vercesi, 2001).
A cintura pélvica, é estática, e conecta o tronco com os membros inferiores, sendo uma das causas importantes na transmissão dos esforços (Vercesi, 2001).
A articulação do quadril permite movimentos considerável de flexão (70 a 140 graus) produzindo pelos flexores de quadril, o iliopsoas, reto femoral, sartório, pectíneo e tensor da fáscia lata, e o movimento de extensão (30 graus) é produzido pelos semimembranosos, semitendinoso, bíceps femoral e pelo glúteo máximo. A amplitude de movimento de abdução é 30 graus e é produzida pelo glúteo médio, mínimo, tensor da fáscia lata e piriforme. A adução (25 graus) é produzida pelo grácil, adutor longo, magno, curto e pectíneo. A rotação interna 70 graus é produzida pelo glúteo mínimo, médio, grácil, adutor longo, magno, tensor da fáscia lata, semimembranoso e semitendinoso. A rotação externa por 90 graus é produzida pelo glúteo máximo, obturador externo, quadrado femoral, obturador interno, piriforme e gêmeos inferior e superior (Hamile, 1999).
Os músculos da pelve e da articulação do quadril são os principais contribuintes para uma variedade de movimentos e atividades esportivas.
O púbis está dividido em três partes:
Um segmento horizontal situado acima do buraco obturador, chamado ramo horizontal ou corpo do púbis; uma lâmina quadrilátera situada à frente do buraco obturador, é a lâmina quadrilátera do púbis; um segmento alongado situado abaixo e atrás da lâmina quadrilátera é o ramo descendente do púbis (Busquet, 1985).
A sínfese púbica é uma articulação do tipo anfiartrose, unida por um ligamento interósseo, superior, inferior, posterior e anterior. Este último é muito resistente devido ser formado pelo cruzamento de fibras tendinosas dos músculos: piramidal; reto abdominal; oblíquo abdominal; reto interno e adutores (Vercesi, 2001).
I. 2 Biomecânica
O futebol se apoia na velocidade e aceleração, por um lado, e em mudanças de direção, por outro lado. Isto leva à necessidade de repetição de esforços exaustivos e a procura constante de equilíbrio a partir de várias posições mais ou menos instáveis, mantidas pelos músculos e articulações.
Para sabermos a biomecânica da sínfese púbica estaremos estudando um pouco a fisiologia articular.
Os movimentos fisiológicos do púbis, devem ser compreendidos como fazendo parte de uma unidade funcional que representa a cintura pélvica (Busquet, 1985).
As forças descendentes que se aplicam sobre a pelve difundem-se a partir da coluna vertebral atravessam o sacro, as articulações sacroíliacas e atingem e coxo femoral ao nível do púbis. Ao contrário das forças ascendentes provocadas pelo apoio dos pés no solo sobem ao longo do fêmur até a coxo femoral, terminando uma parte, do nível do púbis (Busquet, 1985).
A sínfese púbica é submetida a trações musculares em diferentes direções, a região púbica é uma verdadeira encruzilhada muscular onde agem vários grupos musculares. Devido ao grande número de trações em direções e intensidade diferente a sínfese púbica altera o seu aspecto normal, sobre a articulação e alterações degenerativas na articulação púbica.
I. 3 Pubalgia
Tem crescido o interesse dentro da medicina esportiva sobre a etiologia e o tratamento da pubalgia no atleta. A dor na virilha é mais comumente causada por um estiramento dos tendões musculares dos adutores e outros músculos que atravessam a articulação do quadril, mas pode ser relatado por anormalidades na parede abdominal. Casos podem ser denominados pubalgia se um exame físico não revelar hérnia inguinal e existir ausência de outra etiologia de dor na virilha (Taylor et al, 1991).
É uma patologia bem conhecida no mundo do futebol com sua dor fixando-se na virilha e podendo irradiar-se para a face ântero interna da coxa, provocada pelos gestos do futebol, colocando em ação os adutores: corrida com a bola, passe lateral, tiro de meta, dribles, carrinhos, parada da bola e por adução forçada (Durey, 1989).
A pubalgia é a expressão de sintomas localizados ao nível da sínfese púbica, com irradiações para adutores, abdominais e para as arcadas crurais. Estas irradiações não são constantes, dependendo da gravidade da pubalgia. Isoladas ou associadas, podem ser agravadas por repercussões viscerais, bexiga, intestino, estômago (Busquet, 1985).
Abordar o plano anterior da pelve é se aproximar de uma patologia rica de lesões específicas da prática do futebol. De fato a região da sínfese pubiana, dos ramos iliopubianos, do forame obturador devem fazer lembrar várias patologias chamadas “profissionais” criadas pela prática do futebol, portanto em relação com o treinamento físico moderno: a repetição dos gestos causando, a utilização dos abdominais, dos adutores, e as situações muito específicas impostas pela competição (Durey, 1989).
Se não há dúvida de que os músculos adutores são por excelência os músculos do futebolistas, os músculos abdominais participam, também do gesto futebolístico. Eles sofrem a hiperpressão abdominal nos esforços com o tórax insuflado. Na batida da bola, surge um movimento de rotação inversa do tronco que solicita do lado oposto o grande oblíquo. Enfim, eles se unem com os adutores em um jogo de equilíbrio de forças sobre o arco anterior da pelve (Durey, 1989).
I. 3. A Fisiopatologia:
O futebol é um esporte onde o aparecimento da pubalgia é bastante comum. A sínfese púbica torna-se agravada devido ao fato de ela ser o cruzamento entre as tensões musculares, causadas pelo toque na bola, e das tensões musculares provenientes do apoio (Busquet, 1985).
A origem dessa lesão deve ser atribuída a um desequilíbrio muscular entre adutores e abdominais (oblíquos). A hipertonia dos adutores se compreende pela utilização constante durante a corrida com a bola, no passe lateral, no tiro de meta ou para estabilizar a pelve, no apoio unipodal necessário para a batida da bola (Durey, 1989).
A lesão mais comum é aquela caracterizada por excesso de uso resultando em uma tendinite crônica e pequenas rupturas na unidade músculo – tendínea dos adutores, especialmente adutor longo. Os músculos e tendões do reto femural e reto abdominal são também afetados. Lesões no compartimento crural se estendem entre 2% a 5% entre todas as lesões esportivas (Busquet, 1985).
Um treinamento mal dosado por excesso de gestos nocivos (tiro de meta), uma repetição excessiva de partidas irão provocar uma sobrecarga localizada. A competição esportiva causa também traumatismos que atingem a sínfese. O carrinho provoca um alargamento dos membros inferiores apoiado com a inclinação para trás simultânea do tronco. O ponto de ruptura é sinfisário. Enfim, é notável constatar que a lesão pubiana atinge os jogadores ardentes, de temperamento, de espírito de luta física elevada (Durey, 1989).
Podemos notar três fatores que levam a um desequilíbrio muscular nos atletas:
A própria constituição natural do homem, no qual o quadríceps e os adutores são mais potentes; a característica do esporte dando maior evidência ao grupo muscular anterior e medial; o trabalho de facilitação da técnica e não da prevenção realizada pelo condicionamento físico visando os mesmos grupos musculares.
Somando esses três fatores ocorre uma hiperpotência de quadríceps e adutores e uma fraqueza de ísquios – tibiais e abdutores. Portando, aparece um desequilíbrio muscular entre a face anterior e posterior, e entre a face lateral e medial (Busquet, 1985).
Para o jogador de futebol, a cadeia muscular posterior é muito importante para a manutenção de sua performance. Quanto mais alongados forem os ísquios – tibiais, mais livres será o movimento do quadril. Esta liberdade assegura ao jogador um bom chute, com um movimento solto, econômico e eficaz (Busquet, 1985).
A retração de ísquios – tibiais, pode-se perceber que o iliopsoas terá que trabalhar ainda mais para compensar uma limitação da flexão do quadril, devido ao encurtamento da cadeia muscular posterior; agravando portanto o caso. A grande sobrecarga que é dada aos abdominais também pode levar á pubalgia (Busquet, 1985).
A articulação púbica pode ser danificada também pelo stress repetitivo. Os jogadores de futebol podem sofrer essa lesão, simplesmente como efeito cumulativo do movimento de tesoura envolvido no chute. Às vezes o problema é desencadeado por uma lesão súbita, como quando se cai com as pernas excessivamente abertas, sobretudo havendo uma pressão externa, como um empurrão ou bloqueio violento ao mesmo tempo (Grisogono, 1989).
I. 3. B Epidemiologia:
O seu aparecimento é explicado pela enorme intensificação do esforço que é exigido dos esportistas nos jogos e treinos de qualquer modo, antes eles eram menos expostos e portanto menos atingidos, hoje o ritmo desenfreado que é imposto ao esportista, principalmente futebolistas não lhes permitem pausas e as exigências do calendário são pouco compatíveis com uma preparação preventiva do atleta (Busquet, 1985).
De alguns anos para cá, os casos de pubalgia tem surgido de um modo inquietante no mundo esportivo, não porque a pubalgia fosse desconhecida, mas porque não necessitava de uma intervenção cirúrgica cuja freqüência, desde então se tem acelerado (Busquet, 1985).
A maior incidência da pubalgia é em indivíduos com fraqueza na musculatura abdominal, adutora, ísquios tibiais e abdutores ou uma hiperpotência de quadríceps. Podendo ter um desequilíbrio entre a face anterior e posterior, lateral e medial da coxa.
I. 3. C Sintomatologia:
Segundo a sintomatologia, se reconhece uma síndrome baixa (dor localizada sobre a inserção adutora mediana), uma síndrome alta (a dor se localiza na altura do nível da inserção distal dos retos e oblíquos) e uma síndrome mista, uma combinação das anteriores podendo ser bilateral (Vercesi, 2001).
A dor começa de forma moderada, se for desencadeada por um súbito e violento trauma, ela pode ser intensa desde o início. A dor cessa ao repouso durante alguns dias, a articulação púbica reage com dor se for pressionada e quando está dolorida sente-se a dor irradiar-se para a área genital ou para os quadris (Grisogono, 1989).
No início as dores são provocada pela atividade física e esportiva, arrancadas rápidas, mudança repentinas de direção, saltos, giros sobre uma perna, movimentos bruscos de torção do tronco, chutes em bola (Busquet, 1985).
Mas aos poucos, as dores surgem após um esforço mínimo e cada vez mais precocemente; elas não cedem totalmente após o repouso e vão assim se difundir a partir do púbis para o abdômen, para a face antero interna da coxa, os testículo, e até mesmo o períneo. Em um estágio mais avançado, aparecerá dores na articulação do púbis, dor em abdominais inferiores e dificuldade inclusive o caminhar, subir uma escada, agachar e correr (Durey, 1989).
Alguns outros problemas podem confundir o diagnóstico e devem ser afastadas. Hérnias abdominais e inguinais podem levar à dores na região, e tem uma relação direta com esforço físico, sendo uma das primeiras patologias que devem ser afastadas (Castropil, 1998).
Também devem ser afastadas as infeções do trato urinário, que eventualmente podem levar à dores na região do baixo ventre podendo confundir o diagnóstico, prostatites; lesões no reto abdominal; tendinite do adutor; adenopatias; dor referida oriundas da coluna ou quadril; artrite reumatóide; fraturas de stress. Para confirmação diagnóstica podem utilizar a Ressonância Magnética da região, que mostrará uma informação valiosa examinando a maciez dos tecidos, próxima ao púbis (Castropil, 1998).
Existe um teste que pode ser realizado para diagnosticar a pubalgia – Manobra de Grava: Com o paciente em décubito dorsal, com flexão (mais ou menos 70º) da articulação do quadril de um dos membros, o terapeuta promove com uma de suas mãos, uma força resistência a adução, partindo de uma abdução máxima do membro flexionado e solicitando movimentos abdominais repetitivos de flexão. O teste é positivo quando o paciente refere dor intensa na região adutora e pubiana com impossibilidade da execução do movimentos solicitado (Grava, 1997).
No exame físico há uma fragilidade no anel inguinal ou tubérculo púbico. Dor é freqüentemente evitada com manobra de Valsava e pode ser apresentada como teste de resistência testando os músculos das extremidades baixas como os adutores de quadril. Entretanto, a ausência de fragilidade nesses grupos de músculos ajuda para diferenciar pubalgia de estiramentos dos músculos (Taylor et al, 1991).
I. 3. D Fatores intrínsecos:
Em conjunto com os gestos técnicos repetitivos, atuam uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos que potenciam a sua ação sobre a pelve. Poderemos assim considerar dois grandes grupos de fatores favorecedores.
No grupo dos fatores intrínsecos, que estão relacionadas com o próprio atleta o morfótipo do futebolista brevilíneo, jovens com hipertrofia muscular, com encurtamento e menor flexibilidade dos músculos dos membros inferiores, particularmente dos adutores, em contraste com uma musculatura abdominal significativamente insuficiente, as alterações consolidadas dos coxofemorais ou da espinha, Rochcongar insiste sobre o papel da hiperlordose lombar que aumenta as tensões ao nível do púbis, dismetria dos membros inferiores (uma perna mais curta que a outra, pés planos ou cavos) – são situações muito freqüentes embora inaparentes, geram instabilidades pélvica e levam a perturbações estáticas e dinâmicas. Podemos encontrar situações que vá exigir grandes esforços da sínfese púbica, agravadas pelos gestos repetitivos a que a prática desportiva obriga (Durey, 1989).
Anomalia congênita ou adquiridas da parede abdominal sobretudo nas suas localizações mais inferiores, tal como anomalias do canal inguinal. Hérnias congênitas ou adquiridas, alguns casos devido ao estiramento das estruturas anatômicas do canal inguinal, efeito provocado por forças de tração num ponto de menor resistência e originando verdadeiros estados pré- herniários.
I. 3. E Fatores extrínsecos:
Os fatores extrínsecos, estão diretamente relacionados com a prática desportiva, e dependem de uma série de fatores tais como:
Fatores ecológicos relativos a qualidade dos solos e calçados usados, tipo de desporto praticado que pode ser mais ou menos agressivo para a região púbica, mal treinamento, subtreinamento, excesso quantitativos, erros na coordenação e progressão do treino.
Para resumir se encontra como dois fatores fundamentais o surgimento da pubalgia:
Constitucionais – desequilíbrios musculares; coxa valga; assimetria dos membros inferiores, hiperlordose (Vercesi, 2001).
Desportivo – overuse; hiper ou hipomobilidade; déficit de alongamento; trabalho com material inadequado (Vercesi, 2001).
I. 4 Classificação da Pubalgia
A pubalgia pode ter uma instalação traumática e também a mais comum que tem sua instalação devido a lesões repetitivas é chamada de pubalgia crônica.
I. 4. A Pubalgia Traumática:
Conforme Busquet (1985), Vercesi (2001) a pubalgia traumática aparece em conseqüência de uma agressão da sínfese púbica, na base de duas possibilidades deste registro:
Em primeiro lugar em conseqüência de uma queda sobre os pés, desde que as forças da recepção no solo podem ser desiguais, um ramo pubiano pode elevar-se mais do que a outra ocasionando um cruzamento do púbis com estiramento dos ligamentos do púbis associados ou não a um bloqueio do ramo pubiano da parte superior.
Em segundo lugar a perda do apoio em solo ou em um movimento oposto por uma oposição sobre a extremidade inferior causará uma tensão súbita nos adutores. Este stress pode deteriorar os ligamentos ou as inserções musculares que se realizam no púbis.
I. 4. B Pubalgia Crônica:
Conforme Busquet (1985), Vercesi (2001) apresenta um púbis vítima de um esquema funcional alterado. O púbis não é absolutamente a causa da pubalgia. As cadeias musculares do tronco e as extremidades inferiores proporcionará uma linha condutora da análise com o respeito sobre a pubalgia crônica (Vercesi, 2001).
A pelve imposta a trações musculares em diferentes direções, a articulação move-se e afeta, de cima para baixo, os músculos adutores, muito solicitados nos esportistas e de baixo para cima, o músculo abdominal e oblíquo do abdômen (Vercesi, 2001).
I. 5 Tratamento Fisioterápico
O tratamento para esta patologia pode ser realizado de duas maneiras: tratamento fisioterápico, onde através de técnicas como a osteopatia (terapia manual de reequilíbrio ósteo – muscular) promoverá o realinhamento dos ossos do púbis, normalizará os ilíacos, a coluna lombar e a extremidade inferior e através das técnicas de cadeias musculares, cinesioterapia e eletroterapia promovendo o reequilíbrio muscular e o alívio da dor (Vercesi, 2001).
A terapêutica nas lesões do púbis pode ser dividida em três fases gerais:
A fase aguda ou fase inicial; a fase de reabilitação (treinamento aeróbico, fortalecimento dos grupos musculares e flexibilidade); e a fase de retorno ao esporte (propriocepção específica e dependendo da evolução retorno total) (Busquet, 1985).
Primeiro inicia-se um tratamento conservador baseado em cessar a atividade desportiva, e a implantação de um plano de reabilitação fisiocinesiológica do qual consiste:
Trabalho isométrico de adutores, abdutores, reto abdominal e oblíquos;
Alongamentos das posições excêntricas dos músculos isquiotibiais, reto e oblíquo, abdominal, adutores e psoas;
Massoterapia e ultra – som nos músculos abdominais e adutores;
Crioterapia logo depois de exercícios cinesioterápicos;
Em pontos dolorosos é possível ser complementado com infiltrações de coritcóides assim como medicamentos analgésicos por via oral (Vercesi, 2001).
A hidroterapia também tem um importante trabalho durante essa fase inicial pois sem carga gravitacional, o terapeuta pode trabalhar os grupos musculares encurtados e iniciar o fortalecimentos muscular.
O tratamento conservador prosseguirá até o desaparecimento total dos sintomas álgicos da mecânica muscular local.
A intervenção impõe-se nos casos já demasiado evoluídos. Se o tratamento convencional não resolver é necessária a realização de uma cirurgia que objetiva a retirada do tecido cicatricial formado e liberação da musculatura abdominal que apresenta-se retraída e perfurações ósseas na sínfese púbica e ressecção dos fragmentos ósseos se necessário.
Tornando-se todas as precauções necessárias e realizando o tratamento de maneira correta, o atleta retorna as suas atividades normais num período médio de trinta a sessenta dias (Grava, 2000).
I. 6 Ação Preventiva
A prevenção deve ser feito através da avaliação do gesto esportivo e biomecânica do movimento e posteriormente a essa avaliação é colocada em prática técnicas preventivas.
Conhecendo-se anatomia, biomecânica esportiva, ação muscular, articular e sistêmica, os pontos fracos dessa região, as lesões encontradas e o bom resultado de sua reparação cirúrgica pode-se utilizar acima de tudo a prevenção (Durey, 1989).
O melhor tratamento da pubalgia é a prevenção, em contrapartida, no Brasil, temos os excessos de jogos e treinamentos que colocam o atleta nos limites de ocorrência de lesões (Cohen et el., 1997)
A prevenção se situa ao nível do esquema de treinamento, da freqüência dos jogos, calendário, do treinamento dosado, personalizado, equilibrado, progressivo e devem ser prevenidos e tratados todos os fatores predisponentes (Durey, 1989).
Dentre os fatores predisponentes de lesão no futebol destacam se:
Fatores ambientais; fatores individuais; fatores nutricionais; fatores técnicos (aquecimento pré atividade mal realizado ou não realizado, treinamento inadequado, defeitos em equipamentos da prática desportiva).
A multiplicação das partidas, os movimentos alternados em terrenos molhados, depois secos, uma recuperação insuficiente, uma preparação atlética mal adaptada, tudo isso conduz a uma aceleração e a uma extensão da lesão (Vercesi, 2001).
A orientação para programas de aquecimento, alongamento e de flexibilidade deverá ser dada para que, solicitar um segmento, o atleta tenha plenas condições de fazê-lo sem correr o risco de lesão (Prati, 1992).
Um aspecto importante para a prevenção está na postura. Sendo este termo empregado como o equilíbrio entre a musculatura, tendões, ligamentos e ossos, sustentado e protegendo o corpo contra lesões e deformidades.
A prevenção física trata de início da coluna vertebral reduzindo as curvaturas excessivas e protegendo as articulações e o disco da junção intervertebral por um trabalho equilibrado dos dorsoespinhais e abdominais (Durey, 1989).
O trabalho de orientação postural para o desenvolvimento, principalmente do treinamento na fase básica onde se desenvolve as qualidades físicas, será de responsabilidade do fisioterapeuta (Prati, 1992).
O equilíbrio muscular é importantíssimo para o bom desenvolvimento do tratamento. Esse equilíbrio não pode ser dado apenas com o tratamento de hipotrofia muscular, e sim reequilibro proprioceptivo e postural. Fazem parte das boas opções de tratamento, os métodos oriundos das cadeias musculofasciais como RPG, Rolfing. GDS, Osteopatia, Isostretching entre outras.
Exercícios balanceados tem o objetivo de contra atacar o stress que ocorre em muitos esportes. Além disso a fraqueza muscular e a postura inadequada podem ser melhoradas e corrigidas. Os exercícios balanceados são necessários para limitar ou diminuir esse desequilíbrio. Esses exercícios também contribuem para diminuir a disfunção motora e ajudam a prevenir lesões e também normalizam os movimentos (Eitner, 1989).
Os pontos fracos nos movimentos necessários para vários esportes podem ser corrigidos e trazidos à melhor função através de um treinamento de prevenção. Os movimentos complexos utilizam músculos mais fortes de modo a estimular e fortalecer os mais fracos (Eitner, 1989).
As necessidades de cada esporte determinam quais músculos dentro de um grupo muscular devem ser mais trabalhados e do mesmo tempo onde se evita um desequilíbrio muscular (Eitner, 1989).
Os adutores se desenvolvem naturalmente pelo jogo de futebol e o trabalho exigido a seu nível não deve ser excessivo. O seu alongamento oferece um grande interesse (Durey, 1989).
A prevenção irá tentar agir sobre os músculos abdominais em especial, sobre os oblíquos e transversos. Esse reforço muscular permite reagir à violência do movimento, limitar o excesso de rotações do tronco, nefasto para a estrutura dorso lombar (Durey, 1989).
A musculatura abdominal cuidada e os alongamentos dos adutores e dos isquiotibiais, devem ser feitos em todos os treinos. Pretende-se assim que o atleta tenha um adequado equilíbrio dinâmico da pelve.
Dentro da proposta de prevenção, não devem ser esquecidas a importância do aquecimento e sua grande influência na prevenção de lesões.
O aquecimento diminui o risco de lesão devido o aumento da temperatura muscular e o efeito no sistema nervoso fazendo com que os músculos contraiam-se mais rapidamente, o suprimento sangüíneo seja aumentado, tornando os músculos mais elásticos e flexíveis e o reflexo nervoso mais rápidos (Eitner, 1989).
Seria aconselhável um trabalho de aquecimento e alongamento com ênfase em membros inferiores. A realização conjunta de alongamentos servirá como complemento para o aquecimento.
Dentre as medidas preventivas inclui-se um aumento nos exercícios de coordenação no final do aquecimento e prática com a bola, treinamento especial de força e resistência do grupo muscular forçado e um aumento nos exercícios de relaxamento e estiramento ativo com um fortalecimento para os grupos musculares diagonal e reto (Eitner, 1989).
Um programa adequado de estiramento minimiza o perigo de lesão sob stress máximo. Os jogadores de futebol devem estirar os adutores da coxa, os quadríceps e poso os abdominais (Eitner, 1989).
É importante que os atletas que não estiverem competindo ativamente pratique um esporte balanceado como a natação, o tênis, assim, as articulações, a coluna vertebral e os músculos não solicitados exageradamente se equilibram, geralmente de forma simétrica (Eitner, 1989).
As bandagens de prevenção devem ser usadas ao iniciar o treinamento, como as cintas (na coxa) de lycra ou de nylon nas cores do calção oficial do uniforme (Grados, 2000).
Enfim a prevenção é fundamental: equilíbrio muscular e postural; tênis adequado para os tipo de terreno; tipo de terreno que se treina; aplicação de gelo no local das articulações mais solicitadas; treinamento (ritmo, freqüência, intensidade e progressão de cada atleta); aquecimento antes da prática esportiva e exercícios de alongamento, fortalecimento da musculatura abdominal e adutora, procurando mantê-los o mais próximo da igualdade, principalmente os alongamentos.
II. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização da revisão de literatura, foram feitas pesquisas na Biblioteca da Universidade Federal de São Paulo – Bireme, pelo sistema MedLine e Lilacs, livros utilizados na biblioteca da Universidade Bandeirante de São Paulo e Universidade da Cidade de São Paulo.
Foram selecionados artigos para o presente estudo, na língua inglesa, espanhola e portuguesa.
O levantamento bibliográfico foi realizado com referência às publicações entre os anos de 1985 e 1999.
Foi utilizado as palavras chaves: pubalgia, pubeíte, pubialgia, osteíte púbica, sínfese púbica, lesões no esporte, prevenção no esporte.
III. DISCUSSÃO
No Brasil, tem sido difícil atingir um ponto de equilíbrio entre o preparo e exigências ao atleta, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalharem perto de seus limites máximos de exaustão, com maior predisposição às lesões.
Cohen et al. (1997) e Busquet (1985) concordam que os excessos de jogos e treinamentos colocam o atleta nos limites de ocorrência de lesões musculares e osteoarticulares. Em algumas situações, frente às lesões em atletas profissionais, médicos e fisioterapeutas devem ter condutas exemplar, pois no futebol, podem-se sofrer pressões para o não afastamento ou volta mais precoce do jogador em tratamento.
De acordo com as referências bibliográficas e a experiência de profissionais envolvidos com o esporte a pubalgia é uma lesão muito complexa com a dificuldade de diagnóstica-lá precocemente levando a uma demora do tratamento atingindo assim uma grande quantidade de atletas de futebol, limitando-os da prática esportiva. Ekberg et al (1988) acrescenta, diagnosticar a causa da dor na virilha pode ser difícil porque neste ponto pode haver mais do que um fator contribuindo.
Durey (1989) e Grados (2000), afirmam que foi comprovado fatores pré disponentes, como hiperlordose lombar, dismetria dos membros, pés cavos levam a pubalgia, sendo assim o tratamento preventivo tem como objetivo de diminuir a hiperlordose lombar, uso de palmilhas para que haja uma simetria dos membros, calçados adequados, gramados em boas condições, tipo de treinamento e a preparação física do atleta, já Busquet (1985) e Castropil (1998) afirmam que o aparecimento da dor na região do baixo abdômen, e a solicitação excessiva da musculatura abdominal é necessária para estabilizar o tronco na hora do chute. Este fato acontece associado as retrações e os desequilíbrios musculares, desencadeando a lesão, auxiliando no surgimento de outras lesões como tendinites, estiramentos, distensões e contraturas musculares ocasionando deteriorizações a nível ósteo-tendíneo sendo necessário neste caso intervir cirurgicamente, a fisioterapia entraria com um programa de reequilíbrio muscular e diminuição das retrações, estiramentos e distensões, através de várias técnicas como Osteopatia, RPG, entre outras técnicas manuais.
Grados (2000) afirma também que tem uma certa predisposição em jogadores que atuam em certa posições em campo, como meio campistas, atacantes e laterais, então, o melhor seria estudar os movimentos destes jogadores afim de diminuir ou até prevenir que estes atletas não sofram algum tipo de lesão, que irá limita-los a prática esportiva.
Além disso a preparação física inadequada associada a carga excessiva de movimentos de chutar a bola pode levar gradativamente a uma deteriorização da sínfese púbica.
Com isso, podemos verificar que a opinião dos autores são necessárias para o aprimoramento das técnicas e tratamento tendo como objetivo um alongamento e fortalecimento adequado para que ocorra o reequilíbrio muscular necessário para a prevenção da pubalgia.
IV. CONCLUSÃO
A pubalgia é uma patologia que atinge os atletas a muito tempo, com o aumento dos esforços exigidos aos atletas isso vem intensificando devido ao calendário esportivo, muitos profissionais não sabem como diagnostica-lá precocemente não sendo possível a realização de um tratamento rápido antes que ela se instale.
Devemos cada vez mais salientar a necessidade de estudos nesta patologia, enfocando inclusive fatores ainda não estudados como: as condições dos gramados, tipos de treinamento, calçados adequados e preparação física do atleta.
Com isso podemos concluir que este trabalho tem como objetivo promover uma prevenção da pubalgia, aumentando a flexibilidade do atleta e consequentemente a sua performance no esporte, prevenindo assim o surgimento da lesão. Para aplicar um tratamento de prevenção utiliza-se técnicas de alongamentos e fortalecimento, antes e após os treinamentos para podermos propiciar um bom equilíbrio entre as cadeias musculares, oferecer um aquecimento eficiente antes do jogo, irá prevenir os desequilíbrios e retrações que irá gerar um bom equilíbrio entre a musculatura envolvida com a movimentação da pelve, minimizando os casos de pubalgia no esporte.
V. BIBLIOGRAFIA
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1 comentário em “PUBALGIA”

  1. Raphael Assis Martins Xavier

    Como faço infiltração ? E quem pode fazer? Minha dor e só no abdômen em cima na parte do pênis.

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