LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E POTENCIAIS FATORES DE RISCO EM ADOLESCENTES EM FORMAÇÃO DE BALÉ CLÁSSICO PROFISSIONAL: REVISÃO DE LITERATURA

Natasha Rodrigues Cavalcante1, Érica Larissa da Silva Sales1 Klenda Pereira de Oliveira2 Eloísa Oliveira de Araújo2 Mariana Toniolli de Freitas3

Discentes do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
2 Docentes do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
3 Discente do curso de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3212-5000.

Artigo Científico apresentado como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Fisioterapia pelo curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE / SER Educacional.
Orientadora: Klenda Pereira de Oliveira. Coorientadora: Eloísa Oliveira de Araújo.

Resumo

Introdução: A formação em balé clássico, ocorre comumente na infância e requer desde muito cedo solicitações corporais consideradas antianatômicas e repetitivas, estas podem provocar expressivas sobrecargas articulares e predispor seus praticantes a quadros lesivos. Objetivo: verificar as principais lesões, regiões acometidas e potenciais fatores de risco em adolescentes em formação de balé clássico profissional. Métodos: Trata-se de uma revisão integrava a partir de artigos publicados entre 2015 a outubro de 2020 nas bases de dados BVS-Regional, SciELO e PUBMED, na língua inglesa e portuguesa. Resultados: Foram encontradas diferentes definições de lesões, as mais comuns ocorrem em membros inferiores e coluna, acometendo tecidos moles, e derivam do excesso de treinos. Conclusão: As lesões envolves múltiplos fatores extrínsecos e intrínsecos e as definições utilizadas influenciam nos resultados de estudos.

Palavras-chave:“lesão” “balé” “adolescente”

Abstract

Introduction: Classical ballet training, commonly occurs in childhood and requires bodily requests considered antianatomical and repetitive from an early age, which can cause significant joint overload and predispose its practitioners to harmful conditions. Objective: to verify the main injuries, affected regions and potential risk factors in adolescents undergoing professional classical ballet training. Methods: This is an integrated review based on articles published between 2015 and October 2020 in the VHL-Regional, SciELO and PUBMED databases, in English and Portuguese. Results: Different definitions of injuries were found, the most common occurring in the lower limbs and spine, affecting soft tissues, and deriving from excess training. Conclusion: Lesions involve multiple extrinsic and intrinsic factors and the definitions used influence the results of studies.

Keywords: \”injury\” \”ballet\” \”teenager\”

  1. INTRODUÇÃO

O balé clássico é uma das modalidades de dança que mais exigem disciplina e requisitos técnicos corporais, demandando do corpo humano um grande preparo físico e acarretando em inúmeras adaptações (ZIKAN, 2012).

Surgiu na Itália, no século XV, servindo como forma de entretenimento para a corte dos Médicis, porém, seu desenvolvimento como atividade profissional é atribuído à França. Nomes importantes como Giovanni Baptiste Lully e Pierre Beauchamp, foram responsáveis pela criação das cinco posições básicas características do balé, sendo utilizadas até hoje (MAGALHÃES, 2013).

Nessas posições, os membros inferiores encontram-se, permanentemente, em rotação externa ou lateral, em um movimento conhecido como en dehors, pois se acreditava que essa conformação auxiliava os bailarinos a manter uma maior estabilidade e favorecia a agilidade na transferência de uma perna para outra (SOUZA, 2012).

Após a criação da primeira escola de balé por Luiz XV, os estudos da dança clássica começaram a acontecer de maneira mais estruturada e profissional, assim surgiram diversos métodos, como: Vaganova, Cecchetti, Bournonville, Balanchine e Royal (ZIKAN, 2012).

Embora apresentem variações quanto a posições de braços, direções do corpo, arabesques ou mesma nomenclatura, todos os métodos exploram particularidades do balé clássico e exigem anos de formação para um desenvolvimento físico e técnico apurados (MAGALHÃES, 2013).

A iniciação em dança clássica, em geral, ocorre na infância, expondo seus praticantes há muitas horas de trabalho, em posturas consideradas antianatômicas e repetitivas, inerentes à dança clássica. Parte desse processo de formação profissional, usualmente no período da adolescência, envolve também a utilização de sapatilhas de pontas, solicitando um grande esforço muscular e ósseo (PICON, 2007).

Durante esse período da transição entre a infância e idade adulta, ocorrem modificações biológicas, psicológicas e sociais importantes. Fatores hormonais influenciam no crescimento corporal, ciclo menstrual e alterações de humor (PAPALIA, 2006) e, juntamente com as grandes solicitações corporais, as quais, ao longo do tempo, provocam expressivas sobrecargas articulares, pode comprometer o desempenho e predispor a bailarina a quadros lesivos (SCHWEICH et al., 2014), em especial, em membros inferiores (STRACCIOLINI et al., 2015).

A partir do exposto, questiona-se: quais as principais lesões, regiões acometidas e possíveis potenciais fatores de risco em adolescentes em formação de balé clássico profissional? Para isso este estudo objetivou responder a estas questões por meio de uma pesquisa exploratória baseada na produção científica publicada de 2015 a 2020.

  1. METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão integrada, a partir de estudos publicados entre 2015 a outubro de 2020. A busca se deu entre os meses de julho a outubro de 2020, nas seguintes bases de dados: BVS-Regional, SciELO e PUBMED. Foram utilizados os seguintes descritores e/ou termos alternativos apresentados pelo DeCs/MeSH (Descritores em Ciências da Saúde): dança/dancing, balé/ballet, adolescente/adolescente e lesões/injuries. Em todas as plataformas foi utilizado o operador booleano “AND” para que houvesse uma relação entre os descritores.

Foram aplicados os seguintes filtros: artigos em inglês e português, disponibilizados na íntegra e de forma gratuita, cujo período de publicação estivesse entre os anos de 2015 a 2020. Como critérios de inclusão, foi utilizado: estudos observacionais realizados com adolescentes praticantes da modalidade de balé clássico acometidos por lesões musculoesqueléticas, artigos que respondem à pergunta norteadora sobre quais as principais lesões, regiões acometidas e possíveis potenciais fatores de risco em adolescentes em formação de balé clássico profissional. Como critérios de exclusão: revisões sistemáticas e artigos que tratassem apenas de outras modalidades de dança, bailarinos profissionais e que abordassem lesões que não fossem musculoesqueléticas, além de artigos pagos.

FIGURA 1. Fluxograma da seleção de artigos para a revisão integrativa de literatura.

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Fonte: Autor (2020).
  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No quadro a seguir estão os artigos incluídos na pesquisa, tipo de estudo, materiais e métodos e os principais resultados encontrados em cada pesquisa.

Autor/AnoTipo de estudoMateriais e MétodoResultados
Sracciolini et al., 2015Observacional Longitudinal de coorte prospectivoAmostra aleatória de 5% de 137.865 prontuários de pacientes do sexo feminino, que sofreram lesões durante a prática esportiva e foram atendidas na Divisão do Esporte e Medicina da Dança entre 2000 e 2009, totalizando em 171 pacientes no estudo.– 70% de todas as lesões ocorreram em tornozelo, perna e joelho; – 52,7% de lesões do tipo ósseas e 47,3% em tecidos moles; – 82,5% de lesão por excesso de treino e 17,5% por eventos traumáticos.
Zaletel et al., 2016Observacional transversal24 adolescentes do sexo feminino, entre 16 e 18 anos, participaram do estudo que envolveu coleta de dados antropométricos e questionário auto registrado.– 16,7% de lesões no pé e tornozelo, 13,3% no quadril e região lombar, 10% em panturrilha e dedos dos pés; – As lesões ocorreram, principalmente, durante a prática ou treinamento.
Stracciolini et al., 2017Observacional Longitudinal de coorte prospectivoAmostra aleatória de 5% de 121,047 prontuários de pacientes, de ambos os sexos, que sofreram lesões de quadril e foram atendidos na Divisão de Medicina Esportiva entre 2000 e 2010, totalizando em 87 pacientes.

– Principal lesão: rotura labral acetabular, tanto em meninas quanto em meninos; – Ocorrências mais comuns entre meninas: 15% tendinite, 6%, síndrome do quadril em ressalto, 5% tensão muscular e bursites; – Esportes mais praticados no momento da lesão: 23% dança/balé, 18,4% futebol, 9,2% ginástica, 8,1% hóquei no gelo e 6,9% atletismo.
Kenny et al., 2017Observacional transversal55 adolescentes, sendo 90 praticantes de balé, dividos entre 77 meninas e 8 meninos; e 65 praticantes de contemporâneo, sendo 58 meninas e 2 meninos, com o intuito de descrever a prevalência da história de lesão sofrida há 1 ano e potenciais fatores de risco associados a lesões futuras.– 46% de todos os participantes relataram terem procurado atendimento médico devido a um episódio lesivo – Não encontraram achados significativos entre histórico de lesões antigas e futuras, devido limitações na utilização de questionário autorrelatado.
Biernacki et al., 2018Observacional transversal
26 adolescentes do sexo feminino responderam um questionário auto registrado sobre medidas antropométricas e histórico de lesões no quadril.– Identificaram a relação de lesão antiga como fator de risco para dor e lesões futuras na região do quadril.
Kenny et al., 2018Observacional longitudinal de coorte145 adolescentes, 85 praticantes de balé, sendo 77 meninas e 8 meninos; e 60 praticantes de contemporâneo, sendo 58 meninas e 2 meninos.– 24% de lesões em joelho, 21% em tornozelo e 18% nos pés; – Diagnósticos mais comuns: 16% dor femoropatelar, 10% impacto posterior do tornozelo, 9%, tendinopatia de Aquiles.

QUADRO 1. Quadro da seleção de artigos para a revisão integrativa de literatura.

Fonte: Autor (2020).

Nos estudos apresentados, houve diversas definições para designar lesões musculoesqueléticas. Stracciolini et al. (2015), definiu-a como qualquer dor ou distúrbio relacionado à prática da dança que resultasse em avaliação clínica profissional. O mesmo foi reportado nos estudos de Biernacki et al. (2018), adicionando a definição da restrição envolvendo atividades práticas, assim como o desempenho por, pelo menos, um dia após o episódio lesivo. Entretanto, Zaletel et al. (2016), diz que lesão é qualquer incômodo físico persistente, como resultado do desempenho ou treinamento, independentemente da necessidade de atenção médica ou tempo de afastamento.

Em um estudo apresentado por Kenny et al. (2018), verificou-se a influência das definições mais comuns empregadas em estudos científicos, com o intuito de averiguar sobre a incidência de quadros lesivos em bailarinos adolescentes, evidenciando que o uso de diferentes definições pode gerar inúmeras inconsistências, tanto na interpretação quanto na comparação das estimativas de lesões.

Sobre a interação de fatores extrínsecos da técnica, Picon (2007) aponta o uso das sapatilhas de pontas como um preditivo para lesões capsulares, ligamentares, tendíneas e musculares como as mais frequentes, ocorrendo, sobretudo, nos pés. A autora fala também sobre alterações estruturais na organização dos ossos, deformidades articulares, surgimento de valgismo e rigidez de hálux, afirmando a importância da compreensão em como o tempo da prática pode influenciar no corpo das bailarinas.

Stracciolini et al. (2017) conduziu um estudo investigando o efeito do gênero e do crescimento em crianças e adolescentes com lesões na região de quadril. Foi realizado um estudo de coorte, a partir de uma amostra de 5% de todos os pacientes entre 5 a 17 anos, que visitaram a Divisão de Medicina do Esporte entre 2000 e 2010. Para critérios de inclusão, a lesão deveria ter ocorrido durante a prática esportiva, sendo excluídas aquelas devido a atividades diárias e advindas de alterações congênitas. O balé (23%) configurou como o primeiro dentre cinco esportes mais praticados no momento da lesão. As variáveis utilizadas foram: sexo, diagnóstico, esportes, mecanismo de lesão (aguda/traumática versus uso excessivo) e tipo de lesão (óssea versus tecido mole). A idade foi caracterizada entre paciente com 5-12 anos ou 13-17 anos, mecanismo de lesão como agudo ou traumático e uso excessivo; e em relação ao tipo foi tecido ósseo ou tecido mole. O diagnóstico principal em ambos os gêneros foi ruptura labral acetabular (48%), tendinite (12%), síndrome de ressalto do quadril (6%), distensão (6%) e bursite (5%). Em relação ao crescimento, uma comparação entre os gêneros revelou que as mulheres sofreram uma proporção maior de lesões, devido ao treino excessivo durante a adolescência, acometendo, principalmente, as partes moles (STRACCIOLINI et al., 2017).

Em estudo anterior conduzido pelos mesmos autores, foram evidenciados que 82,5% das lesões em meninas adolescentes, advêm de treinos excessivos em comparação com 17,5% provenientes de eventos traumáticos (STRACCIOLINI et al., 2015).

Neste estudo observacional, Stracciolini et al. (2015), apresentaram que as regiões de maior incidência de lesões em bailarinas adolescentes são áreas de membros inferiores, como pé, tornozelo, perna e joelho, localização também reportada por Kenny et al. (2018), que em um estudo observacional de coorte, realizado em bailarinos adolescentes do Canadá, apresentou 24% de lesões em joelho, 21% em tornozelo e 18% no pé, sendo os diagnósticos mais comuns: a dor femoropatelar 16%, impacto posterior do tornozelo 10% e de tendinopatia de Aquiles 9%.

Os autores observaram que bailarinas menores de 12 anos apresentaram 93,3% de lesões no pé, tornozelo, perna e joelho e 6,7% de lesões em coxa, quadril, pelve, coluna e extremidade superior, já as maiores de 12 anos, apresentaram 67,3% para as lesões no pé-tornozelo, perna e joelho e 32,7% de lesões em coxa, quadril, pelve, coluna e extremidade superior. Esses achados demonstram que, com o avançar da idade, há um aumento de 11,5% nas ocorrências de lesão na coluna em adolescentes maiores de 12 anos, em comparação às menores (STRACCIOLINI et al., 2015).

Como potenciais fatores de risco, estão as alterações fisiológicas e biomecânicas decorrentes da pubescência, predispondo esses adolescentes a um maior risco de sofrer lesões na região da coluna (STRACCIOLINI et al., 2015).

Zaletel et al. (2016), também relacionam o aumento da incidência de lesões na região da coluna a fatores referentes à puberdade. Em um estudo observacional realizado com um público de bailarinas, entre 16 a 18 anos, na Eslovênia, os autores encontraram evidências reportando a coluna lombar como a terceira região mais acometida por lesões, correspondendo a uma incidência de 13,3%, ocorridas, especialmente, durante a prática ou treinamento de balé.

Embora não tenham verificado estas relações no presente estudo, os autores citam a permanência em posição sentada por longos períodos como outro fator, uma vez que estes adolescentes se encontram em fase escolar, circunstância que poderia cooperar para o surgimento de lesão na coluna (ZALETEL et al., 2016).

Com relação à reincidência de lesões, Biernacki et al. (2018) detectaram uma significativa relação entre o alto índice de lesões anteriores e a quadros álgicos na região de quadril, assinalando-as como fator de risco para dor e o surgimento de novas lesões. Os autores mencionam ainda outros fatores como: a baixa capacidade aeróbica, mau alinhamento e outros fatores da técnica de balé que poderiam contribuir para o aparecimento de dor no quadril e sugerem investigação em estudos futuros.

Esta revisão demonstra que são utilizados diferentes significados para definir lesões musculoesqueléticas e, além disso, que as lesões mais comuns são tendinites e bursites, as quais possuem maior incidência nas regiões de pé, tornozelo, joelho, quadril e coluna, ocorrendo, principalmente, por mecanismos provenientes do excesso de treinos.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o surgimento de lesões em bailarinas em formação clássica envolve a interação de múltiplos fatores extrínsecos, como o tempo de prática e uso de sapatilhas, assim como de fatores intrínsecos, como questões anatômicas, histórico de lesões e puberdade, e que as definições utilizadas para configurar um quadro lesão tem impacto direto nos resultados de estudos acerca do tema.

REFERÊNCIAS

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