ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES IDOSAS

\"\"
MARIA FERNANDA OLIVEIRA MOTA DA SILVA

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador: Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira.

\"\"
Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira.
\"\"

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha mãe Geda Helena e avó Nazaré Mota, sem o seu incentivo e suas doces palavras de apoio eu não teria conseguido. Que me ensinaram valores importantes que carregarei para toda a vida. OBRIGADA!

AGRADECIMENTO

Agradeço ao meu Deus que sempre esteve comigo e até aqui me ajudou.

A minha família por todo apoio e suporte, foram meus fomentadores para alcançar meus sonhos.

A minha querida mãe Geda Helena que sempre me apoiou e compartilhou este sonho comigo, e acreditou em mim quando ninguém mais o fez, e nunca me deixou desistir de nada. Obrigada por ser meu alicerce.

A minha avó, Nazaré Mota, que nunca me deixou desamparada e sempre me consolou com suas palavras e conselhos.

A minha madrinha, Ieda Mota que sempre me incentivou a estudar e é em quem me espelho.

As minhas amigas (Edrielly, Kelly e Mônica) amigas que conheci durante meu trajeto na graduação, que sempre me apoiaram e deixaram a vida acadêmica mais agradável com suas risadas, companheirismo e apoio. Obrigada!

Ao meu querido orientador, Prof Carlos Cerqueira por toda paciência que teve sempre disposto a ajudar.

EPIGRAFE

“Que deus nos dê força para mudar as coisas que podem ser mudadas; serenidade para aceitar as que não podem mudar e sabedoria para perceber a diferença. Mas deus nos dê sobretudo, coragem para não desistir daquilo que pensamos certos.”

(Autor Desconhecido)


RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação da Fisioterapia na Incontinência Urinária de Esforço (IUE) em mulheres idosas entre 60 e 85 anos. Caracteriza essa pesquisa como revisão bibliográfica para compreender a temática pesquisada. As referências produzidas na área afirmam que a atuação da Fisioterapia na incontinência urinária em mulheres idosas apresenta significativa importância, entre elas, destacam-se o fato da terapia de Kegel ser eficaz no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, o procedimento não é invasivo, possui baixo custo e sem efeitos colaterais. Por essa razão, o desempenho da fisioterapia no tratamento da IU é indubitável. Entretanto, novos estudos devem ser realizados com maiores índices de participantes para em fim concluir a benfeitoria desse tratamento.

Palavras-chave: Idosas. Incontinência Urinária. Fisioterapia.

ABSTRACT

This article aims to analyze the role of Physiotherapy in Stress Urinary Incontinence (SUI) in elderly women between 60 and 85 years old. It characterizes this research as a bibliographic review to understand the researched theme. The references found in the area state that the role of Physiotherapy in urinary incontinence in elderly women is less important, among them, the fact that Kegel therapy is effective in strengthening the muscles of the pelvic floor stand out, the procedure is not invasive, low cost and no side effects. For this reason, the performance of physiotherapy in the treatment of UI is undoubted. However, new studies must be carried out with higher rates of participants in order to conclude the improvement of this treatment.

Keywords: Elderly. Urinary Incontinence. Physio Therapy.

1. INTRODUÇÃO

A Sociedade Internacional de Continência define a Incontinência Urinária como qualquer perda involuntária de urina, existindo três principais a de esforço (IUE), quando há perda ao rir, pular, correr; de urgência (IUE) quando há repentinamente o desejo de urinar, sem consegui chegar ao banheiro; e a mista (IUM) quando há a união das duas anteriores.

Esta patologia acarreta principalmente o sexo feminino com idade avançada e multíparas, partos vaginais, fazem o uso de tabaco, obesidade, atividade laborais de elevado esforço físico, cirurgias ginecológicas e hereditária relacionada a perda de colágeno.

Agência de Política e Pesquisa em Saúde sugerem que a primeira intervenção no tratamento da IU deve ser conservadora, procedimento este que inclui a fisioterapia, além de ser considerada a primeira escolha para o tratamento da IUE, sendo o exercício de Kegel um dos mais utilizados no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP).

O tabu sobre esse assunto oferta inúmeros malefícios a mulher, pois acreditam que a perda da urina é um processo natural do envelhecimento e a tratam como algo “normal”, privando-a assim de uma assistência profissional adequada e reduzindo a qualidade de vida.

O presente trabalho será uma revisão bibliográfica da literatura científica no qual busca-se analisar o que já foi produzido entre os anos de 2010 a 2020 sobre a temática, contribuindo com o nosso aprendizado e amadurecimento na área de estudo.

Foram utilizado as bases de dados Scielo, Lilacs, Capes, artigos de revistas, livros acadêmicos, no idioma português, inglês e espanhol, tendo as palavras chaves “Incontiência Urinária (Urinary Incontinence/Incontinencia Urinaria)”, “Mulheres Idosas (older Women/Mujeres Mayores)” combinadas com “Reabilitação (Rehabilitation/Rehabilitación)” ou “Fisioterapia (Physical Therapy/Fisioterapia)”.

Com o objetivo de analisar a atuação fisioterapêutica na reabilitação com o exercício de Kegel na Incontinência Urinária de Esforço em mulheres idosas com idade entre 60 e 85 anos.

2. DESENVOLVIMENTO.

2.1 O ENVELHECIMENTO.

Conforme Santos (2009 apud Palácios, 2004, p.04), o envelhecimento não é um processo unitário, não acontece de modo simultâneo em todo o organismo nem está associado à existência de uma doença. De fato, envolve múltiplos fatores endógenos e exógenos, os quais devem ser considerados de forma integrada, sobretudo, em situações diagnósticas.

2.2 A INCONTINENCIA URINARIA.

A Incontinência Urinaria (IU) é definida pela a Sociedade Internacional de Incontinência como qualquer perda involuntária de urina. No Brasil atinge 35% do sexo feminino com idade superior a 40 anos e pós-menopausa, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, impactando assim na qualidade de vida. (Santana, 2017).

Seu fator de risco inclue a idade avançada, raça, fatores genéticos, uso de tabaco, alto índice corporal, esforço físico elevado, cirurgias ginecologias, multíparas (Baracho, 2018), além da atrofia muscular, falha na funcionalidade do sistema nervoso e circulatório e a redução do volume vesical limitam a elasticidade e contratilidade da bexiga. (Carvalho, 2014).

O Ministério da Saúde relatou que a IU pode ser classificada em Incontinência Urinaria de Esforço (IUE) quando há perda de urina ao se movimentar, rir, tossi, pular. Incontinência Urinaria de Urgência (IUU) quando há vontade súbita de urinar. Incontinência Urinaria Mista (IUM) associação das duas anteriores e por fim, a enurese nocturia ocorre durante o sono.

2.3 A INCONTINENCIA URINARIA EM IDOSOS.

A IU não tem impacto direto na mortalidade, mas é associada com o risco de quedas, fraturas, infecções do trato urinário, ulceras de pressão, disfunções sexuais, distúrbios de sono, além de intensificar o nível de estresse do cuidador e promover a institucionalização precoce. (Freitas, 2017).

Portanto, conhecer sua prevalência, distribuição sociodemográfica e se há associação entre a percepção de diminuição da qualidade de vida e essa patologia em nossos idosos, seria fundamental para começarmos a trabalhar na prevenção, diagnóstico precoce, medidas terapêuticas e planos de ação. eficaz, desde a consulta inicial aos programas ministeriais. (Fagerström-Sade, 2020, p. 126)

2.3.1 Fisiopatologia da IUE.

Baracho (2017) descreve a bexiga como um músculo liso, com função de armazenamento de urina sem esforço, dor ou perda. É necessário que diversos músculos, nervos parassimpáticos, simpáticos, somáticos e sensoriais atuem em sintonia. (Cândido, 2017 apud Baracho, 2002; Girão, 1997).

A IUE ocorre quando a pressão da resistência da uretra é diminuída, fazendo com que a uretra se feche, impedindo então, o fluxo urinário, mesmo que a pressão intravesical esteja normal. (Candido, 2017), isto pode ocorrer devido a hipomibilidade, quando há perda no suporte dos órgãos pélvicos sendo associado a multiparidade e ao hipoestrogenismo perimenopausal. (Chiang,2003).

Outro motivo é o comprometimento/insuficiência do esficter uretal (Mascarenhas, 2011), devido as alterações anatômicas ou funcionais (Chiang, 2003), além da idade avançada, cirurgias pélvicas e obesidade (Candido, 2017 apud Baracho, 2002; KobashI, 2012;3 Wood et al., 2014).

A redução nos níveis séricos de estrogênio, por exemplo, reduz a

vascularização periuretral e promove a atrofia da musculatura local, estimulando o desenvolvimento desse tipo de incontinência. Esse é um dos principais motivos pelos quais a IU é mais comumente encontrada em mulheres idosas. (Candido, 2017, p. 71)

Rios e Silva (2010 apud Girão, 1997) considera a classificação da IUE em:

  1. Tipo 0: paciente com histórico de IUE, sem demonstração objetiva da perda durante a avaliação clínica e urodinâmica.
  2. Tipo I: o colo vesical está fechado, acima da borda inferior da sínfise púbica. Durante o esforço, o colo se abre a 2cm. A perda de urina é observada junto ao esforço.
  3. Tipo IIa: No momento do esforço o colo vesical se abre e desce mais que 2cm, abaixo da borda inferior da sínfise púbica, ocasionando a perda de urina junto com o aumento da pressão abdominal.
  4. Tipo IIb: o colo vesical está em repouso e fechado. Durante o esforço ele pode ou não descer, mas a uretra proximal se abre e libera a urina.

2.3.2 A não procura por atendimentos.

A falta de procura por atendimento da-se pela a vergonha, a incapacidade e muitas vezes a humilhação para a mulher. (Kegel, 1951). Aceitar a IU como algo normal, é a auto-privação de um tratamento efetivo e adequado. (Santana, 2017).

O fato do IU não ser vista como algo sério ou anormal e ser considerada parte integrante do processo de envelhecimento; a baixa expectativa nos benefícios do tratamento e falta de conhecimento de onde buscá-lo; vergonha, hesitação ou medo de consultar os profissionais de saúde; custos elevados da consulta e outros. (Silva, et al, 2009, p.73)

No Brasil as pesquisas são escassas, com pequenas amostras, necessitando de estudos maiores (Carvalho, 2014), tornando grave a falta de dados informativos inibindo a quantidade de itens gastos anualmente com absorventes, fraldas, internações hospitalares por complicações inerentes à incontinência, tratamentos específicos, cirurgias, reeducação e medicamentos (Santana, 2017 apud Tamanini et al, 2009).

2.4 A FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER.

No dia 06 de novembro de 2009 deu-se a resolução de Nº 372, reconhecendo a Saúde da Mulher como especialidade do profissional Fisioterapeuta de acordo com o COFFITO.

2.4.1 Avaliação Fisioterapêutica.

Baracho (2018) expõe em seu livro A Fisioterapia Aplicada a Saúde da Mulher que a avaliação fisioterapêutica acontece primeiramente através da anamnese, onde deve-se constar a frequência, quantidade de urina perdida, os motivos que levam a perda da urina e qual tratamento já realizado previamente.

Além de colher informações a respeito da história clínica da paciente e quais medicamentos se faz o uso, pois, muitos deles aumentam a diurese, a resistência uretral, comprometem a contratilidade do detrusor.

Realiza-se o exame físico para excluir quaisquer tumores, hérnias ou outros fatores que aumentem a pressão abdominal, além de exame neurológico para a avalição da forma muscular, reflexos e sensibilidade dos membros inferiores e do períneo. Assim como a integridade do assoalho pélvico (AP) para observar a contratilidade do mesmo por meio da inspeção e palpação do musculo levantador do ânus.

Também se pede o exame de urina e de urocultura na avaliação, para que sejam excluídas qualquer suspeita de infecção e outras patologias, além do diário miccional, teste do absorvente, estudos urodinamicos e o questionário de qualidade de vida em incontinência urinaria.

2.4.2 Reabilitação Fisioterapêutica.

As recomendações da Agência de Política e Pesquisa em Saúde sugerem que a primeira intervenção no tratamento da IU deve ser conservadora. (Oliveira, 2017). Se o quadro da paciente não apresentar melhora com o tratamento conservador, há uma série de agentes farmacológicos acessíveis dependendo dos sintomas característicos de incontinência e em último caso é indicado a cirurgia, tendo em vista que há uma taxa alta de sucesso. (Aoki, 2017).

Na atualidade estão disponíveis diferentes opções para o tratamento da IU em mulheres. As intervenções conservadoras abrangem; terapias físicas como o treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP), biofeedback, estimulação elétrica, cones vaginais. (Ayeleke,2015).

Em seu trabalho publicado em 1951, Kegel explica que o “exercício de Kegel” denominado na época como “terapia fisiológica” deva ser dividido em duas fases: a educação muscular e exercícios resistidos, apenas assim a paciente terá consciência de seus músculos pélvicos e saberá contrai-los corretamente. Certificando que a mulher entenda perfeitamente o que precisa fazer para que não contraia músculos indesejados.

Essa conduta deve ser repetida por extensas semanas até que a paciente se torne consciente de suas contrações pélvicas e sua força aumente, deve ser orientada a manter uma rotina de exercícios por 20 minutos, ao menos 3 vezes ao dia ou um total de 300 contrações.

Kakihara (2007), explica que o treinamento funcional do assoalho pélvico é um procedimento de contração específico do assoalho pélvico, com o propósito de melhorar a eficácia do esfíncter uretral, no momento de aumento da pressão intra-abdominal. Os exercícios são realizados em forma de contração voluntária, e tem como finalidade básica de aumentar a resistência uretral e aprimorar os elementos de sustentação dos órgãos pélvicos. (Guerra, 2014)

Outro meio de tratamento também utilizado é a estimulação elétrica que surgiu como alternativa em mulheres que não tem a possibilidade de contrair seus músculos do AP voluntariamente (Stewart, 2017). Podendo ser realizados tais procedimentos: estimulação intravaginal e intra-anal não invasiva, estimulação sacral, estimulação percutânea do nervo tibial e a estimulação intravesical. (Freitas, 2016)

O tratamento com o biofeedback trabalham a conscientização da atividade fisiológica dos seus corpos, possibilitando o controle e o progresso do tratamento através de visualizações. Tem como definição: \”consciência de atividades anteriormente inconscientes\” (Kopańska, 2020)

Proposto por Plevnik em 1985, os cones vaginais usam os princípios do biofeedback, por meio da contração da MAP em forma da retenção de cones vaginais com pesos crescentes. (Santos, 2009).

2.5 ANÁLISE, DISCUSSÃO e RESULTADOS.

2.5.1 Análise.

A IU é uma doença que assola parte da população feminina idosa ou pós-menopausa, inclusive a IUE. A incontinência não afeta a diminuição da quantidade restante de vida, porém é muito prejudicial. As mulheres quase nunca procuram ajuda ou instrução médica, pelo fato de terem vergonha, ou acharem normal por causa da idade ou pelo simples fato de não as incomodar a este ponto, porem sabe-se que quanto mais rápido for tratada a IU, melhor a qualidade de vida delas.

A bexiga é um órgão muscular elástico capaz de armazenar 700ml a 800ml de urina sem que haja desconforto ou perdas. Para que sua fisiologia funcione é necessário a ativação de diversos músculos e nervos. A sua fisiopatologia acontece através do aumento da pressão intra-abdominal e da intra-vesical após alguma movimentação corporal (correr, pular, rir), onde ambas pressões deveriam permanecer em equilibro, quando não há a uretra se fecha ocasionado pressão de resistência enquanto a pressão vesical está normal.

O hipoestrogenismo acarreta na diminuição da vascularização periuretral, atrofia muscular, ligamentar e da submucosa, esses fatores acontecem principalmente na comunidade idosa ocasionando a IUE.

A avaliação fisioterapêutica se inicia com a anamnese, pois colher informações importantes além da história clínica da paciente e se faz uso de medicamentos. São feitos vários exames para excluir qualquer suspeita de infecções ou patologias.

É necessário a realização de tratamento do IU antes da cirurgia. Caso não tenha sido apresentado melhora, existem alguns remédios para dirimir sintomas do problema. A cirurgia será feita em último caso. As opções de tratamento são: terapias físicas como o treinamento muscular do assoalho pélvico, biofeedback, estimulação elétrica, cones vaginais.

O exercício de Kegel tem foco na educação muscular e exercícios resistidos. Assim, a paciente terá uma noção dos músculos que estará utilizando e saberá contrai-los da forma certa. A repetição é necessária por algumas semanas, para que a paciente se acostume e tenha ciência das suas contrações pélvicas, assim também para aumentar a sua força, melhorar a eficácia do esfíncter uretral, na hora da elevação da pressão intra-abdominal. Assim, aumentando a resistência uretral e aprimorando os elementos de sustentação dos órgãos pélvicos.

Se utiliza também a estimulação elétrica, nos casos em mulheres que não conseguem contrair seus músculos do AP de forma voluntaria. Os procedimentos que podem ocorrer são a estimulação intravaginal e intra-anal não invasiva, entre outras. O biofeedback é mais voltado a consciência de atividades inconscientes. E por fim, os cones vaginais, que focam na retenção de cones vaginais com pesos crescentes.

2.5.2 Discussão.

O estudo deOliveira e Garcia(2011) utilizaram de uma população constituída de idosas com idade de 65 a 83 anos com tempo de queixa do IU entre 06 meses e 10 anos, com o total de 11 idosas. Antes de começar as sessões, foram feitas avaliações de qualidade de vida através do questionário King’s Health Questionnaire (KHQ), onde é constituído de 21 questões e divididos em 8 domínios: percepção geral de saúde, impacto da IU, limitações da atividade diária, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição.

Além de 2 escalas independentes, onde uma se avalia a gravidade do IU e a outra a presença e intensidade dos sintomas urinários, onde a pontuação dada a cada domínio varia de 0 a 100, onde quanto mais alto, pior a qualidade de vida.

As pacientes foram atendidas em grupos, com sessões de 1 vez por semana, de 30 minutos cada. Os exercícios das sessões eram compostos por exercícios para a musculatura do assoalho pélvico, sendo estes realizados nas posições sentada, deitada, de pé e andando. No início foi pedindo para que sustentassem a contração do assoalho na tolerância da paciente. As 25 pacientes foram divididas em 2 grupos, sendo o primeiro com 13 pacientes e o segundo com 12. Ao todo foram 10 sessões. Para ambos os grupos.

Antes dos tratamentos, 3 pacientes obtiveram o diagnóstico de Bexiga Hiperativa (BH), 2 de IUE e 6 de IUM. Após o tratamento, 3 pacientes não referiam sintomas de IU. Analisando a frequência da micção noturna na presença de noctúria antes e após o tratamento, observou-se o a redução na média de 3 para 1,5(p=0,02), assim demonstrando uma redução significativa.

Foi analisado antes e depois do tratamento situações de perdas urinarias aos esforços relatados em avaliação, sendo estas: tossir, espirrar, saltar, correr, rir, levantar peso, mudar de posição, levantar-se pela manhã e subir escadas. Houve uma redução de 3,72 para 1,45

Antes do tratamento, 10 pacientes referiam retenção com dificuldade e com perda involuntária de urina diante do primeiro desejo forte de urinar e 1 não referiu dificuldade. Após o tratamento, 8 pacientes referiam retenção com dificuldade, sendo que 4 delas relataram perda involuntária de urina e 4 não perderam urina. 3 não referiram dificuldade de retenção.

O número de absorvente utilizados pelas pacientes também reduziu. 5 pacientes utilizavam de 1 a 3 absorventes diários e 1 paciente de 4 a 6 absorventes. Após o tratamento, 6 pacientes que utilizavam proteção, referiram a troca de 1 a 3 absorventes diários. As demais pacientes não referiam não utilizar proteção.

Analisando os dados de ambos os questionários KHQ antes e pós tratamento, observou-se diminuição nas medias e medianas dos escorres em quase todos os domínios, menos o relacionado a relações pessoais, pois 9 não tinham relações sexuais e 2 afirmaram que não interferia.

Partindo do mesmo pressuposto de Oliveira e Garcia (2011), Bertoldi et al (2014) também utilizou como uma de suas técnicas de fortalecimento do MAP os exercícios de Kegel. Ele publicou em sua revisão bibliografia a respeito dos estudos das técnicas de fisioterapia para fortalecimento da MAP em pacientes com IU, entre essas técnicas estava os exercícios de Kegel, biofeedback perineal e a eletroestimulação transvaginal, onde obteve-se resultados com os exercícios de Kegel para redução da perda de urina e aumento da autoestima, o biofeedback proporcionou consciência perineal, aumento da força muscular e também redução da perda de urina, enquanto a eletroestimulação transvaginal foi benéfica, principalmente, na IUE favorecendo o reconhecimento da MAP. Entre todas essas técnicas, Bertoldi concluiu que os maiores benefícios foram com os exercícios de Kegel, mas sugere que as pesquisas continuem com outras técnicas para assim, comprovar a eficácia de Kegel.

De acordo com Calderin et al (2019), para que o tratamento e reeducação do assoalho pélvico em idosas com IUE funcione, é necessário a participação e colaboração das pacientes, juntamente com a equipe de saúde, família e a relação entre o grupo. Antes de iniciar a reeducação do assoalho, foi explicada a anatomia do mesmo, juntamente com as funcionalidades dos músculos perineais e a importância dos exercícios de Kegel, além da orientação de como contrair a musculatura sem que tenha o auxílio de outros músculos.

Este tratamento dividiu-se em adaptação, flexibilidade na coluna e cintura pélvica, fortalecimento do AP e manutenção, iniciando na posição supina até evoluir para a posição ortostática. Além de combinarem com técnicas respiratórias. Assim, após o final do tratamento, foi verificado uma evolução de 60 para 70% na reeducação do assoalho pélvico

Usando outros métodos para concluir se os exercícios da musculatura no assoalho pélvico ajudam na incontinência urinaria em idosas, Kim H et al (2011) exibiu que o exercício multidimensional pode ser benéfico para o tratamento dos três tipos de IU, porém, os maiores efeitos aconteceram na IUE do que na IUM. Complementando a ideia de Kim H et al (2011), Leong & Monk (2015) explicaram que para efeitos positivos é necessário reuniões rotineiras com as participantes e o com o fisioterapeuta, além da educação em saúde e o progresso de forma gradual dos exercícios de Kegel para o fortalecimento da MAP. Utilizaram 55 idosas com idades acima de 65 anos diagnosticadas com IU, IUE, IUU foram divididas entre dois grupos o grupo controle (N=28) e o grupo intervenção (N=27) pelo o período de 12 semanas. O grupo de intervenção recebeu sessões 30min, 1 vez por semana durante as 4 primeiras semanas, concluindo no final o total de 8 semanas de educação em saúde, como aulas de anatomia do sistema pélvico e do trato urinário, fisiopatologia da IU e os cuidados com a bexiga. Além do treinamento da musculatura do assoalho pélvico com o auxílio da palpação vaginal e o treinamento de bexiga, este envolvendo o planejamento de aumentar o intervalo das micções com uma combinação de micções progressivas, supressão de fissura, distração, auto monitoramento e reforço. Para o treinamento do assoalho pélvico envolveu o exercício de Kegel com os 4 estágios: consciência muscular, fortalecimento, resistência e construção de hábitos e utilização muscular. Durante o estudo observou-se que apenas 30% das participantes não sabiam contrair a MAP isoladamente apenas com instruções escritas ou verbais.

O resultado desse estudo confirmou que houve melhora nos três tipos de IU (IUU, IUE e IUM), porém, devido ao tamanho da amostra não foi possível realizar uma análise estatística. A benfeitoria disso deu-se também pelo o contato com os profissionais de saúde, a atenção oferecida a elas e a dedicação a ensina-las e a percepção da evolução da doença.

Englobando todos os meios já apresentados pelos estudos acima, Jácomo et al. (2014) fez uma revisão sistemática, sendo elegíveis mulheres com idade acima de 60 anos que realizaram o TMAP de forma isolada, sendo realizada tanto em casa como na clínica. Foi considerado como desfechos os estudos urodinâmicos, o diário miccional que avalia a frequência urinaria diurna, a frequência urinária noturna, a incontinência urinaria e o absorvente de troca e, por fim, o teste do absorvente que quantifica as gramas urinárias perdidas. Três estudos foram revisados na integra, sendo apenas 1 classificado como de alta qualidade metodológica. Houve apresentação de melhoras significativas após o tratamento proposto nos 3 estudos.

O autor em vasta análise sobre o treinamento comportamental concluiu que há evidencias de que várias intervenções, incluindo a combinação de técnicas de controle da bexiga, TMAP, estratégias educacionais de controle da micção e auto monitoramento são eficientes no tratamento da incontinência urinaria em idosos independentes. Um dos estudos tomados como base forneceu instruções sobre como contrair o assoalho pélvico por meio da palpitação vaginal apenas no primeiro encontro. Outro estudo fez uma comparação entre um grupo supervisionado e outro não, assim demonstrando que não houve diferença entre os dois grupos. Por outro lado, em diversos estudos, foi concluído que mulheres que realizam o TMAP de forma supervisionada apresentam resultados superiores quando comparadas aquelas que realizam sem supervisão. Ainda assim, após todos os estes estudos, nenhum deles foi feito em mulheres idosas.

Já foi comprovado que o TMAP traz uma melhora nos fatores subjetivos e também na qualidade de vida de mulheres com IU, porém, o achado de três artigos limita a conclusão final dos autores.

Assim, confirmando todos os autores de que a fisioterapia com o exercício de Kegel traz inúmeros benefícios as praticantes, sendo um método seguro e de baixo custo, além de reduzir os sinais e sintomas, porém, é necessário investir em aulas anatomia do assoalho pélvico, além de descrever a patologia e saber como descrever os exercícios é primordial para que ganhem consciência muscular, principalmente nas primeiras sessões e garantir o feedback das mulheres para que o profissional saiba quando avançar na dificuldade do exercício.

Desta forma, este estudo vem confirmar que a cinesioterapia do assoalho pélvico, como tratamento conservador para incontinência urinária em mulheres idosas é um método efetivo, que contribui para ampliar as possibilidades terapêuticas desta enfermidade. Entretanto, o número de pacientes é muito baixo para uma conclusão final sobre o exercício de Kegel, é necessário maiores estudos, com uma longa presença de participante para que as análises sejam conclusivas.

2.5.3 Resultados.

A busca de dados foram utilizados os seguintes descritores “Incontiência Urinária (Urinary Incontinence/Incontinencia Urinaria)”, “Mulheres Idosas (older Women/Mujeres Mayores)” combinadas com “Reabilitação (Rehabilitation/Rehabilitación)” ou “Fisioterapia (Physical Therapy/Fisioterapia)” em português, inglês e espanhol, nos bancos de dados do Scielo, Lilcas, Capes e artigos de revistas.

Tendo como método de exclusão publicações inferiores ao ano de 2010, publicações incompletas, pesquisas com participantes com idade inferior a 60 anos e com outros tipos de incontinência urinária.

Foram averiguados a totalizada de 120 artigos na plataforma do Scielo, mas apenas 6 seguiram os critérios de inclusão. Lilacs 226 publicações, apenas 2 inclusas, Capes 78 publicações e 1 aprovada para esta revisão e outras revistas com 3 publicações, mas apenas 1 aprovada como mostra a tabela 1.

3. CONCLUSÃO

Após todo o exposto, foi demonstrado que o exercício de Kegel é o mais benéfico, dentre os tipos de tratamento para a IUE em idosas. Infelizmente a falta de estudos sobre o tema é preocupante, pelo fato de ser tão necessária para esse tipo de mulher e ter tão pouco assunto sobre.

No que conseguiu ser pesquisado, os dados são realmente satisfatórios e são bem expressivas as diferenças entre o inicio do tratamento e o pós-tratamento. A melhora da qualidade de vida dessas mulheres ficou bem melhor após o tratamento, mas deve-se levar em consideração que além dos poucos estudos, alguns pacientes não colaboraram muito para a finalização dos que foram pesquisados, assim prejudicando-o.

Creio que se mais estudos fossem levantados sobre o tema e tivesse mais pacientes dispostas a levar ate o final o tratamento, certamente os exercícios de Kegel se tornariam cada vez mais evoluídos e assim cada vez melhores, ajudando cada vez mais as mulheres nesse sofrimento que é o IUE e assim melhorando sua qualidade de vida.

Toda via, notou-se também a presença da fisioterapia, profissão esta benéfica para a reabilitação do assoalho pélvico, é necessário a presença desse profissional com suas condutas, orientações objetivas para que tenha a evolução desejada, assim como o apoio da família em cada etapa da reabilitação.

4. TABELAS E FIGURAS

Bancos de DadosScieloLilacsCapesOutros
Total de Artigos Encontrados1202267803
Total de artigos após a leitura03010101

Tabela 1 – Total de artigos encontrado para a coleta de dados.

Fonte: Aluno (2020).

TÍTULO ANOREVISTAAUTORMATERIAIS METÓDOSOBJETIVOSRESULTADOS
Cinesioterapia no tratamento da incontinência urinaria em mulheres idosas. (2011)Rev. Bras. de Geriatria e GerontologiaOLIVEIRA, Jaqueline R.; GARCIA, Rosamaria R.Grupo de idosas composto por 11 pacientes, com media etária de 74,2 anos que receberam tratamento pelos exercícios de Kegel.Verificar o efeito da cinesioterapia sobre a perda de urina diária, alívio dos sinais e sintomas, e verificar o impacto da cinesioterapia na qualidade de vida das idosas com incontinência urináriaObservou-se a diminuição em todas as medias e medianas dos escores dos domínios, menos no de relações pessoais. O nro de absorventes utilizados foi reduzido, além das perdas de urinaria e o desejo de urinar constantemente. Conclui-se que a cinesioterapia do assoalho pélvico foi positiva para obter melhoras sobre a perda de urina diária e alívio dos sinais e sintomas, bem como na qualidade de vida.
The effects of multidimensional exercise treatment on community-dwelling elderly Japanese women with stress, urge, and mixed urinary incontinence: A randomized controlled trial (2011)International Journal of Nursing StudiesKIM, Hunkyung; YOSHIDA, Hideyo; SUZUKI, Takao.127 mulheres com ≥70 anos diagnosticas com IUE, IUU, IUM selecionadas aleatoriamente para o grupo intervenção (GI) (n=63) ou o grupo controle (GC) (n=64). A perda de urina e os dados de aptidão foram coletados no início do estudo e após a intervenção e acompanhamento. O GI intervenção recebeu um tratamento de exercícios multidimensional 2x por semana durante 3 meses. Após o tratamento, os participantes foram acompanhados por 7 meses.
Determinar os efeitos do tratamento com exercícios multidimensionais na redução da perda de urina em mulheres japonesas idosas com IUE, IUU e IUM.O GI apresentou maiores taxas de cura de perda de urina do que o GC. Este resultado sugere que estratégias de exercícios multidimensionais podem ser eficazes para todos três tipos de IU. A redução do IMC e conformidade com a intervenção foi o preditor consistente para a eficácia do tratamento por exercício.
The effect of pelvic floor muscle training in urinary incontinent elderly women: a Sistematic Review. (2014)Fisioterapia em MovimentoJÁCOMO, Raquel; FITZ, Fátima; ALVES, Aline; FERNANDES, Isabella; TEIXEIRA, Fellipe; SOUSA, JoãoPesquisas nas bases de dados do Medline, Pubmed, Lilacs, PEDro e pesquisa manual realizada nas referências dos estudos. Com mulheres de ≥ 60 anos que realizaram o TMAP de forma isolada, sem o auxilio de outra tecnica.Sistematizar ensaios clínicos randomizados controlados que abordam os efeitos do PFMT no tratamento de sintomas urinários em mulheres idosas, usando medidas de desfecho objetivas.03 estudos foram revisados ​​na íntegra. Apenas 1 ensaio foi classificado como de alta qualidade metodológica. Houve melhora significativa dos sintomas urinários após o tratamento proposto nos 03 estudos selecionados. Considerando que os estudos disponíveis até o momento de evidencia fraca para o uso de TMAP no tratamento de sintomas urinários em mulheres idosas.
Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura (2014)Revista CinergisBERTOLDI, Josiane; GHISLERI, Aline; PICCININI, Bruna.09 artigos com estudos clínicos, randomizados e experimentais, que envolveram 263 pacientes na faixa etária entre 22 e 74 anos.Comparar os tratamentos fisioterapêuticos para IUE: a cinesioterapia, o biofeedback perineal e a eletroestimulação transvaginal.Cinesioterapia do AP promove o fortalecimento da sustentação e a elevação da pressão intra-uretral, reduzindo as perdas urinárias. O biofeedback o controle e a consciência perineal e a eletroestimulação transvaginal, através da contração passiva, melhora a propriocepção e ativação da MAP, porém apresenta efeitos adversos. Os equipamentos são coadjuvantes no tratamento da IUE para promover a consciência e ativação muscular; nos demais casos, a cinesioterapia perineal de forma supervisionada, torna-se o método mais eficaz.
Effectiveness of a new standardised Urinary Continence Physiotherapy Programme for community-dwelling older women in Hong Kong (2015)Hong Kong Med JLEONG, B.S.; MONK, Nicola W.55 mulheres com ≥ 65 anos com IU leve a moderada. Selecionadas aleatoriamente para o GI (n=27) com 8 sessões por 12 semanas de fisioterapia. Com educação sobre a IU, TMAP com palpação manual e feedback verbal e terapia comportamental. O GC (n=28) recebeu orientação e folheto educativo sobre IU.
Examinar a eficácia de um programa de fisioterapia de continência urinária padronizado para mulheres chinesas idosas com IUE, IUU e IUM.Houve melhora nos sintomas urinários no GI nas primeiras5 semanas. Em comparação ao GC, os participantes que receberam a intervenção apresentavam redução na IU por semana com uma média de -6,4 e melhora na qualidade de vida com média de -3,93 atraves do Incontinence Impact Questionnaire Short From Modified Chinese. A média de satisfação com o GI foi de 9,5.
Efectividad de la reeducación del suelo pélvico en adultas mayores con incontinencia urinaria de esfuerzo (2019)Revista Cubana de Medicina General IntegralCALDERIN, Omarys; RODRIGUEZ, Mireya; VILLA, Katiuska; OTERO, Kathy; PÉREZ, Merlys; PÉREZ, Mirelys20 pacientes ≥ 65 anos de idade, utilizando o exercício de Kegel para a reeducação do AP, com contrações de 5s e aumentando gradualmente até 10s. Combinado com técnicas respiratórias.
Avaliar a efetividade da reeducação do AP em mulheres adultas com IUE.Os resultados obtidos na reeducação do assoalho pélvico foram significativos, obtendo um percentual de eficácia de 70% no tratamento recebido.

Tabela 2 – Artigos selecionados para esta revisão.

Fonte: Aluno (2020).

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AOKI, Yoshitaka et al. Urinary incontinence in women. Nature Reviews Disease Primers, v. 3, n. 1, p. 1-20, 6 jul. 2017.

AYELEKE, Reuben Olugbenga; HAY-SMITH, E. Jean C; OMAR, Muhammad Imran. Pelvic floor muscle training added to another active treatment versus the same active treatment alone for urinary incontinence in women. Cochrane Database Of Systematic Reviews, p. 1-105, 3 nov. 2015

BARACHO, Elza. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. 6 ed. Brasil: Guanabara Koogan, 2018

BERTOLDI, Josiane Teresinha et al. Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura. Revista Cinergis, v. 15, n. 4, p. 224-229, dez. 2014.

BRASIl. Ministério da Saúde. Incontinência Urinária. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2733-incontinencia-urinaria. Acesso em 21 de out 2020.

CALDERIN, Omarys H. et al. Eficácia da reeducação do assoalho pélvico em mulheres idosas com incontinência urinária de esforço. Rev. Cubana Med Gen Integr. Cidade de Havana, v. 35, n. 1, e785, março de 2019. 

CÂNDIDO, Fernando José Leopoldino Fernandes et al. Incontinência urinária em mulheres: breve revisão de fisiopatologia, avaliação e tratamento. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 18, n. 3, p. 67-80, Set, 2017.

CARVALHO, Maitê Peres de et al. O impacto da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Curitiba, v. 17, n. 4, p. 721-730, dez. 2014.

CHIANG, M. Humberto et al. Incontinência urinaria. Revista Médica Clínica Las Condes, v. 24, n. 2, p. 219-227, mar. 2013.

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução n. 372. Reconhece a Saúde da Mulher como especialidade do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências.

FAGERSTRÖM-SADE, C.K.; LÓPEZ-GONZÁLEZ, M.A.. Prevalencia de Incontinencia urinaria en personas mayores chilenas y su impacto en la calidad de vida: encuesta nacional. Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología, v. 85, n. 2, p. 123-131, abr. 2020.

FREITAS, Elizabete. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 4 ed. Brasil: Guanabara Koogan, 2016.

GUERRA, Thais. Atuação da fisioterapia no tratamento de incontinência urinaria de esforço. FEMINA, p. 252 254, 8 jul. 2014

JÁCOMO, Raquel Henriques et al. The effect of pelvic floor muscle training in urinary incontinent elderly women: a sistematic review. Fisioterapia em Movimento, v. 27, n. 4, p. 675-689, dez. 2014.

KAKIHARA, CT et al. Efeito do treinamento funcional do assoalho pélvico associado ou não à eletroestimulação na incontinência urinária após prostatectomia radical.Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 6, p. 481-486, Dez. 2007

KEGEL, Arnold H. Physiologic therapy for urinary stress incontinence. Journal Of The American Medical Association, v. 146, n. 10, p. 915-917, 7 jul. 1951.

KIM, Hunkyung et al. The effects of multidimensional exercise treatment on community-dwelling elderly Japanese women with stress, urge, and mixed urinary incontinence: a randomized controlled trial. International Journal Of Nursing Studies, v. 48, n. 10, p. 1165-1172, out. 2011

KOPAńSKA, Marta et al. Urinary incontinence in women: biofeedback as an innovative treatment method. Therapeutic Advances In Urology, v. 12, p., jan. 2020

LEONG, Bs et al. Effectiveness of a new standardised Urinary Continence Physiotherapy Programme for community-dwelling older women in Hong Kong. Hong Kong Medical Journal, p. 30-37, 7 nov. 2014

MASCARENHAS, T. (2011). Disfunções do pavimento pélvico: Incontinência urinária e prolapso dos órgãos pélvicos. In Manual de Ginecologia (Vol. 2). Permanyer Portugal.

OLIVEIRA, Jaqueline Ramos de; GARCIA, Rosamaria Rodrigues. Cinesioterapia no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 14, n. 2, p. 343-351,  June  2011 . 

OLIVEIRA, Marlene et al. Pelvic floor muscle training protocol for stress urinary incontinence in women: A systematic review.Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v.63, n. 7, p. 642-650, July 2017.

RIOS, Jaqueline Lourdes; SILVA, Bruna Amorim da. Fisiopatologia da incontinência urinária de esforço: artigo de revisão. Ef de Esportes, Buenos Aires, v. 140, n. 14. jan. 2010. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd140/fisiopatologia-da-incontinencia-urinaria-de-esforco. Acesso em: 23 out. 2020.

SANTANA da Silva, L. W. et al. (2017). Fisioterapia na incontinência urinária: olhares sobre a qualidade de vida de mulheres idosas. Revista Kairós – Gerontologia, São Paulo, 20(1), p. 221-238, 2017.

SANTOS, Flávia Heloísa dos et al. Envelhecimento: um processo multifatorial.. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p. 3-10, jan. 2009.

SANTOS, Patrícia Fernandes Diniz et al. Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 31, n. 9, p. 447-452, Sept.  2009

SILVA, Lígia da; LOPES, Maria Helena Baena de Moraes. Incontinência Urinária em Mulheres: razões da não procura por tratamento. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, v. 43, n. 1, p. 72-80, 2009.

STEWART, Fiona et al. Electrical stimulation with non-implanted devices for stress urinary incontinence in women. Cochrane Database Of Systematic Reviews, p. 1-198, 22 dez. 2017.

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

KEGEL, Arnold H. Progressive resistance exercise in the functional restoration of the perineal muscles. American Journal Of Obstetrics And Gynecology, v. 56, n. 2, p. 238-248, ago. 1948.

MAZUR-BIALY, Agnieszka Irena et al. Urinary Incontinence in Women: Modern Methods of Physiotherapy as a Support for Surgical Treatment or Independent Therapy. J Clin Med. 9, n. 4, p. 1-32, abr. 2020

7. LISTA DE FIGURAS

Tabela 1: Total de artigos para coleta de informações……………………………………………………..13

Figura 2: Artigos selecionados para esta revisão……………………………………………………………..13

8. LISTA DE ABREVIATURAS

AP: Assoalho Pélvico.

BH: Bexiga Hiperativa

COFFITO: Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

GC: Grupo Controle.

GI: Grupo de Intervenção.

IMC: Índice de Massa Corporal

IU: Incontinência Urinaria.

IUE: Incontinência Urinaria de Esforço.

IUM: Incontinência Urinaria Mista.

IUU: Incontinência Urinaria de Urgência

KQH: King’s Health Questionnaire (Questionário de Qualidade de Vida).

MAP: Musculatura do Assoalho Pélvico.

TMAP: Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico.