PRÁTICAS FISIOTERAPÊUTICAS APLICADA NA PREVENÇÃO DE QUEDA NO IDOSO

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MARIA SILVA MAGALHÃES

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Faculdade Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.

Orientador (a): Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira

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Prof. Francisco Carlos Santos Cerqueira

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos meus pais, pois sem eles nada seria possível.
OBRIGADO

AGRADECIMENTO
Primeiramente a Deus, sem ele nada seria possível ao longo de minha vida e trajetória acadêmica; pela minha saúde e perseverança não me deixando desistir perante as dificuldades. Segundo aos meus pais por acreditarem em mim, pelo apoio, conselhos e amor mesmo estando longe. À universidade por proporcionar ótimos docentes no decorrer curso oferecido, visando oportunizar aos acadêmicos um ensino de qualidade. Ao meu orientador professor Francisco Carlos Santos Cerqueira por sempre está disponível as resoluções de dúvidas, também pela paciência nas correções e dedicação para que houvesse um bom desempenho meu, perante o trabalho de pesquisa e em seguida o artigo.
E àqueles que me ajudaram direta e indiretamente para que fosse possível a realização de minha formação acadêmica.

EPÍGRAFE
“Em algum momento de nossas vidas somos alunos e professores. O importante é nunca deixarmos de aprender e ensinar algo.”
Renato Collyer

RESUMO

O envelhecimento humano é um conjunto de declínios fisiológicos, bioquímicos e físicos irreversíveis. A queda defini- se por um evento ou condição não intencional, tendo como causas a mudanças no equilíbrio, força muscular, dificuldades na marcha e posição do indivíduo. A importância do tema, práticas fisioterapêuticas aplicadas na prevenção de quedas no idoso, tem sua relevância na possibilidade de redução dos traumas na saúde do idoso, custo econômico na saúde pública e social, melhora da qualidade de vida, e ainda o conhecimento na área da gerontologia e geriatria. O objetivo do estudo é identificar e compreender as práticas de recurso da fisioterapia utilizada para solucionar e reduzir problemas agravantes que influenciam nos acidentes do indivíduo idoso. O método utilizado foi de pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e bibliográficas, baseando-se em leituras em documentos, relativas ao tema em questão. Logo, o presente estudo enfatiza as confirmações das hipóteses, mostrando a efetividades das estratégias, métodos e recursos terapêuticos para minimização e condições de quedas do indivíduo idoso.

Palavras-chaves: Fisioterapia, Idoso, Queda

ABSTRACT

Human aging is a set of irreversible physiological, biochemical and physical declines. The fall was defined by an unintended event or condition, caused by changes in balance, muscle strength, difficulties in gait and position of the individual. The importance of the topic, physical therapy practices applied in the prevention of falls in the elderly, has its relevance in the possibility of: reducing trauma in the health of the elderly, economic cost in public and social health, improving quality of life and also, knowledge in gerontology and geriatrics. The objective of the study is to identify understanding of the physiotherapy resource practices used to solve, reduce aggravating problems that influence elderly individuals\’ accidents. The method used was qualitative, research of a descriptive character, bibliographic based on readings in documents, related to the theme in question, therefore the present study emphasizes the confirmation of the hypotheses, showing the effectiveness of the strategies, methods and therapeutic resources for the treatment. minimizing and fall conditions of the elderly individual.

Keywords: Physiotherapy, Elderly, Fall

1.INTRODUÇÃO

No processo de envelhecimento, ocorre um conjunto de modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam a perda progressiva da capacidade funcional e de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, qual vão diminuindo tornando-o cada vez mais sensível ao ambiente social, domiciliar ou ainda familiar, com as restrições implícitas ao funcionamento do idoso, pode ser um elemento facilitador ou um obstáculo para a sua vida. (SOUZA; OLIVEIRA, 2015).

As quedas são decorrência dos declínios fisiológicos, psicológicos e social, comum entre indivíduos idosos. As ocorrências envolvem fatores intrínsecos e extrínsecos, dentre eles, caracteriza-se como intrínsecos, as alterações no equilíbrio e consequentemente, as dificuldades da marcha; déficits visuais e cognitivos; bem como, doenças crônicas, levando então ao comprometimento da funcionalidade. Os extrínsecos, relaciona- se ao ambiente como: superfícies irregulares, iluminação, piso escorregadios, uso de tapetes, objetos espalhados no chão; também uso de medicamentos e os riscos das atividades realizadas diariamente.

Mediante a isso, a ocorrência da queda dessa idosa poderá apresentar como consequências, hematomas e fraturas, onde as mais comuns são de fêmur, sendo também mais frequentes em casos de internações, perda da visão, mortalidade, tendo as lesões leves. onde consequentemente implicará na qualidade de vida, depressão, o medo de cair novamente, isolamento social, mobilidade, restrições nas atividades funcionais e físicas. Sabendo que geralmente grandes partes dessas ocorrências acontecem nas residências.(FABRÍCIO CSS, et al, 2004).

Desta forma, o estudo tem por finalidade as práticas fisioterapêuticas aplicadas à prevenção de quedas no idoso, sendo essa, um problema de saúde pública, uma das principais causas de hospitalização entre os idosos e com alto índice de mortalidade. Com intuito, a orientação e práticas fisioterapêuticas preventivamente de quedas em idosas, com idade entre 60 e 68 anos.

Mediante a isso se indaga dentre os recursos terapêuticos, quais práticas a Fisioterapia utiliza ou está utilizando para solucionar os problemas agravantes que levam a queda do idoso?

Tendo em vista, pretende-se com objetivo geral, identificar e compreender as práticas fisioterapêuticas utilizadas ou em uso, que solucionam problemas agravantes que levam a queda do idoso. Dessa forma foram delineados como objetivos específicos, entender as práticas que podem ser utilizadas para reduzir o risco de quedas por meio da avaliação dos fatores intrínsecos e extrínsecos de risco e possíveis intervenções, dependendo do resultados obtidos; verificar quais os recursos da Fisioterapia mais indicado para diminuir as quedas e suas consequências; propor programas e ações coletivas a fim de alertar, prevenir e socializar as idosas.

No entanto, a hipótese do estudo será em relação aos recursos Fisioterapêuticos. Será que os recursos terapêuticos utilizados em grupo da terceira idade podem contribuir preventivamente para evitar as quedas das idosas? Se utilizar a Fisioterapia preventiva sobre os fatores intrínsecos e extrínsecos que previnem a queda haverá diminuição dos riscos de queda?

Sendo assim, a evolução do trabalho, visa testar as hipóteses por meio de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo bibliográfico, baseada em leituras documentais, relativas ao tema em questão às práticas à serem aplicadas e aos fatores agravantes de acidentes, quedas, envelhecimento, geriatria e gerontologia.

No primeiro capítulo, serão descritas a patologia fisiológica, com tudo o entendimento das práticas que podem ser utilizadas para reduzir o risco de quedas por meio da avaliação dos fatores intrínsecos e extrínsecos e possíveis intervenções, dependendo do resultado obtido. O segundo capítulo, faz a descrição dos recursos com mais eficácia e benefícios ao tratamento das sequelas resultantes de acidentes e métodos preventivos. E finalmente, o terceiro capítulo viabiliza ações que venham somar para comunidade, com tudo o entendimento e socialização dos mesmos.

Induz-se que sejam respondidos e entendidos os objetivos da pesquisa, pretedendo-se as confirmações das hipóteses, mostrando que se faz Imprescindível a efetividades de novas estratégias, na tentativa de restringir as condições de quedas do indivíduo idoso.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Fisioterapia no Envelhecimento

O envelhecimento caracteriza-se pelo declínio dos fatores fisiológicos, psicológicos e químicos, em virtude dessas alterações, os indivíduos tente a apresentarem perdas significantes da capacidade funcional, seguindo com aparecimento de problemas de saúde decorrentes dos tais fatores, levando a uma acentuada dificuldades como mobilidade, cognitivo, equilíbrio, visual e social. (SOUZA R; OLIVEIRA M, 2015)

A evolução do envelhecimento, correlacionado à inatividade física, pode aos poucos levar à limitação da funcionalidade levando as imobilidades tanto, no desempenho física como nas atividades básicas de vida diárias, consequentemente razão à queda (SIQUEIRA FV, et al, 2007). Há também a questão da senescência no qual, decorrem hipotrofias cerebrais e musculares, trazendo diminuição da flexibilidade vascular e muscular, aglomerado de tecidos adiposos, predisposição à alteração óssea, alterações no sistema cardíaco sendo: no débito cardíaco e frequência cardíaca, no sistema respiratório com o volume respiratório e junto ao consumo de oxigênio. (CARVALHO, 2013).

De acordo com, LEI N.º 10.741, DE 1.º DE OUTUBRO DE 2003, Art. 1.º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Vale ressaltar que, a senescência sucede gradativamente de 60 aos 70 anos, já a senilidade ocorre de 70 aos 90 anos, onde se considera grande velho o indivíduo de 70 e longevo o de 90 anos. De acordo com autores os fatores contribuintes a ocorrência de quedas são os extrínsecos, que costumeiramente afetam aqueles mais frágeis englobam ainda o ambiente domiciliar que normalmente apresentam um maior número de risco pros mesmo, apresentando obstáculos dificultando locomoção, pisos lisos, tapetes, escadas sem corrimão, iluminação inadequada, banheiros sem barras de segurança.

Vale salientar, que dentre esses fatores extrínsecos o fotoenvelhecimento se destaca. A qual configura um grupo de mudanças referentes as exibições progressivas ao sol ou seja raios ultra violetas, consequentemente exacerbando a velhice cronológica da pele e também pelo aspetos étnicos, geográfica e ainda pelo fototipo do indivíduo (HAN; CHIEN; KANG. 2014). E os fatores intrínsecos aqueles de causas fisiológicas, com manifestação de doenças, distúrbios na marcha, força muscular, visual, equilíbrio, coordenação e mobilidade, e segundo (CUNHA, 2015), outro fator que não pode passar despercebido nos fatores intrínsecos é a redução do telômero, o qual corresponde ao indicador biológico identificador das células que apresenta-se diretamente unido a ausência de enzima de telomerase, sendo o responsável pela manutenção da extensão do mesmo. Diante disso esse fator se faz importante, pois o mesmo se mostra como maior risco para surgimento de patologias referente ao envelhecimento como: a Obesidade, Diabetes Mielitus e ainda Distúrbios ao Sistema Circulatório.

A queda pode ser definida como um evento descrito por vítima ou testemunha, em que a pessoa inadvertidamente vai de encontro ao solo ou a outro local em nível mais baixo que o anteriormente ocupado consciente ou inconsciente, com lesão ou não. (MONTES C, HECKMON M, 2017 p. 2349)

Em outras palavras, a queda é consequência do desequilíbrio das perdas de múltiplos sistemas, representeando sérios comprometimentos na capacidade funcional do indivíduo. (MONTES C, HECKMON M, 2017). No entanto a queda é uma das causas primordial entre os idosos, causa essa que os levam às internações longas, muitas vezes a morte, e outras consequências que os deixam algumas vezes com restrição, em realizar suas atividades funcionais diárias e sociais, por medo de cair novamente, qual interferem na sua vida como todo, ternando em alguns casos depressivos, ainda podendo apresentar sequelas do acidente.

Em relação as avaliações aplicadas na fisioterapia mediante os idosos, dar-se o Timed Up GoTest (TUGT) segundo (BHANTT T et al, 2011) mais indicado para realização da avaliação ao risco que o idoso corre em cair, onde se avalia o maior aspectos relacionado a números de acidentes, exemplo marcha associada a dupla tarefa, conforme recomendação da American Geriatrics Socity e British Geriatrics Society. Escala de Equilíbrio de Berg onde se avalia a capacidade funcional do idoso, com ênfase no equilíbrio estático e dinâmico são propostas 14 tarefas da vida diária dele (por exemplo levantar e sentar sem apoio, sentado para de pé, transferências, alcançar a frente com os braços estendidos permanecendo em pé, virar em 360 graus e outros).

2.1.1. Alterações no Processo do Envelhecimento

Ao longo do processo de envelhecimento ocorrem algumas alterações fisiológicas, e ainda patologias decorrentes da idade agudas ou crônicas, também por uso de medicamentos, sendo coadjuvantes para que o idoso venha cair. Dessa maneira acontecem modificações relativas como: sensoriais, motor tremores, postura e sensibilidade que apresentam com mais lentidão, contribuindo à acidentes (BODACHNE L, 2017)

O sistema mais acometido no processo de envelhecimento é o sistema nervoso central, pois ocorre diminuição dos neurônios, consequentemente prejudicando o seu funcionamento como um todo (DE VOTTA 2000). Segundo (MONTES e HECHMAN 2017. p. 2340), “o controle postural ou equilíbrio pode ser definido como processo pelo qual o sistema nervoso central (SNC) provoca os padrões de atividades musculares necessário para coordenar a relação entre o CdM e de BdS”.

Ressalta ainda que essas práticas dão de um processamento do sistema sendo ele complexo, pois, está relacionado inteiramente ao sistema nervoso periférico qual corresponde ao sistema sensorial ou aferente, qual recebe informações da pele e outros órgãos sensoriais levando para o SNC e sistemas motor ou eferente, que manda as respostas do SNC para os membros, ou seja, é mecanismo normal do SNC quanto as informações sensitivas recebidas e logo processadas em sequência levando resta motora.

Da mesma forma, com os demais sistemas o cardiovascular pode verificar-se regularmente a extensão nas densidades dos calibres circulares apresentarem-se um declínio significativo dos cardiomiócitos, os quais se tornam hipertróficos levando ao crescimento de colágeno. (KHOU RH et al, 2012).

As propriedades eletrofisiológicas do coração também se alteram no envelhecimento e levam à maior ocorrência de arritmias, observando-se aumento na prevalência (tanto de taque como de bradiarritmias) após os 60 anos de idade. Nesta população são comuns as disfunções sinusais e os bloqueios atrioventriculares, aumentando a incidência de implantação de marca-passos. (LEE CH et al 2011, p. 17)

Em mulheres nesse processo de envelhecimento, em virtude da diminuição dos hormônios sexuais sofrem modificações corporal, nos quais se caracteriza por; acúmulo de gorduras nas nádegas e coxas, alteração na pele, tecidos granular das mamas. Dentre as demais modificações vale ressaltar a redução da capacidade funcional e tanto orgânica quanto celular. (SILVA JV, 2010).

Além disso, ocorrem alterações na menopausa onde à interrupção menstrual da mulher, é um período que os ovários diminuem a produção dos hormônios estrogênio, progesterona e glândulas supra renais. No estágio pós-menopáusica, são percebidas mudanças genitais junto isso a fisionomia corporal bem como nas relações sexuais. Seguindo ainda com sintomas que a mulher pode apresentar; os fogachos, ressecamento da pele, redução da lubrificação vaginal, enjoos entre outros sintomas que são observados nas mulheres nesse período, isso por causa da atrofia da mucosa vaginal. Mas ressaltando que a libido não sofre nem uma alteração, muito menos na produtividade de orgasmo. (BORGES E et al 2017).

Ressaltando que nas mulheres essa ausência de hormônios esteroides, reforça o envelhecimento, no qual leva algumas modificações biológicas como por exemplo a osteoporose, isso porque à uma elevação quanto o hipoestrogenismo, e absorvimento ósseo por causa do aumento em relação ao estímulo produtivo de osteoclasto (BITTAR et al., 2015).

Não menos importante, o sistema musculoesquelético contém maior número de massa óssea tecidual possuindo aproximadamente 50% da carga corpórea, motivo pelo qual é de grande relevância na aquisição de energia sendo em inatividade ou em atividade, por isso é essencial área para conversão e acúmulo de energia sabendo que são primordial ao grupo cardiovascular mais pulmonar. (SHERWOOD L, 2010)

Considerando o processo natural, ocorre as deformidades ósseas (articular) que sofrem redução da força muscular levando a sarcopenia causa de queda no idoso, o sistema tem por finalidades fazer a sustentação do corpo humano, pois também possui tecido ativo no qual tem o propósito da remodelação a fim de manter a resistência. (RALSTAN SH, 2010)

Levando-se em consideração esses aspectos, existe uma redução significativa na extensão “de fibras musculares anaeróbicas de contração rápida em comparação com as fibras aeróbicas de contração lenta, prejudicado pela fraqueza muscular progressiva o idoso” (ESQUENAZI D 2014, p. 15)

2.2 TRATAMENTO

2.2.1 Hidroterapia: É um dos recursos que já vem sendo utilizados a tempo na fisioterapia, juntamente associado a cinesioterapia com exercícios aquáticos, e mais indicados para prevenção de quedas em idosos. A hidroterapia é um método no qual se aplica as propriedades físicas da água, a própria possui benéficos fisiológicos que propõe a promoção à saúde, bem- estar físico e mental e prevenção de patologias.

Os exercícios terapêuticos aplicados na água aquecida, têm por finalidades fazer a manutenção dos movimentos, a estabilidade do condicionando cardiorrespiratória, o aumento da força da musculatura, diminuição de algia, à melhora da espasticidade, circulação sanguínea, equilíbrio e coordenação motora entres vários outros benefícios. (FORNAZARI, 2012), além do melhor desenvolvimento à funcionalidade do idoso.

2.2.2 Cinesioterapia

Segundo aos autores (FERREIRA e MARTINS, 2013), a cinesioterapia através dos exercícios passivos, ativos e assistido proporcionam ao indivíduo uma melhor condição a restauração articulares e regiões adjacentes. No entanto os exercícios devem ser praticados regularmente, sendo ativos com movimentos livres voluntários, onde terapêutica pode estar observando enquanto a paciente executa o movimento, ou ainda está auxiliando passivamente para que seja produzido corretamente o momento.

(SOUZA e MARSH, 2018) em uma revisão de literatura citam sobre a manutenção da capacidade funcional no idoso através da cinesioterapia qual “consiste na realização de exercícios físicos terapêuticos com o objetivo de conservar ou reabilitar a mobilidade dos indivíduos, inclusive da pessoa idosa, promovendo a saúde e evitando incapacidades”. Sendo de grande valia para a manutenção e capacidade funcional do idoso, uma vez que atuam nas moralidades treino de marcha, propriocepção e equilíbrio, e no fortalecimento muscular. E (PEREIRA et al, 2017) “ressalta a relevância do treinamento funcional, relacionando a prevenção de quedas no qual promove melhor execução motor, equilíbrio, propriocepção e fortalecimento muscular”.

2.2.3 Método de Pilates

É o conjunto de atividades focada a uma melhor harmonia corporal, fortalecimento e junto a ativação dos grupos musculares lombopélvico e músculos profundos de tronco, os exercícios proporciona aos idosos o melhoramento de força, marcha, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, propriocepção e nas mulheres em principal a diminuição de massa óssea. (BARKER et al., 2015; BULLO et al., 2015; CRUZ-DÍAZ et al., 2015; MESQUITA et al., 2015, p, 101). O pilates proporciona para aqueles que praticam regulamente os exercícios em grupo, melhor desempenho em suas atividades básicas de vida diárias e sendo assim aumento de autoestima e socialização.

Enfatizando que no método de pilates seus exercícios na maioria das vezes são feitos em solo, decúbito dorsal assim ocorre redução do choque entre as articulações qual fazem o suporte do corpo quando em ortostatismo, tanto nos membros inferiores como também a região da coluna vertebral possibilitando regeneração dos ligamentares como por exemplo a região sacrolombar, estruturas das fáscias musculares e como já mencionado as articulações (PILATES JH 2000; GALLAGHR SP 1999).

2.2.4 Atividades Física:

BARAUCE et al (2010) em uma revisão sistemática sobre exercícios físicos e redução de quedas, citam que a prática regular de atividades físicas são de grande importância em relação à manutenção funcional da pessoa idosa, uma vez que sofrem acidentes perdem a autoconfiança e consequentemente os levam a regressão das realizações das atividades, acarretando limitação da força muscular levando então ao risco de quedas.

As práticas de atividade físicas sendo acompanhadas por profissionais vêm sendo benéfica tanto na prevenções de eventos de quedas, mas também com melhora da saúde de modo geral, proporcionando melhor desempenho nas excursões funcionais, independência, autoconfiança, diminuindo até mesmo surgimento de patologias que podem levar esse indivíduo limitação ao convívio social. (BARAUCE B et al, 2010).

Segundo D\’ALENCAR BP (et al ,2008) a dança vêm sendo benéfica aos idosos, tendo objetivo a inatividade preventiva afim de minimizar a sensibilidade assim promovendo uma melhor qualidade de vida dança, visto que aumenta a capacidade reorganiza os prováveis conflitos presentes adquirindo harmonização a maneira de vida.

2.3 INTERVENÇÕES

A atuação da fisioterapia é fundamental, visto que, na prevenção para que possa ter redução dos riscos de quedas as orientações devem ser essencial, além do mais a avalição funcional é importante pois mediante os resultados será definido o planejamento de intervenção, visando realização de atividades, alongamentos, exercícios cinesioterapeuticos como treino de equilíbrio, propriocepção, marcha, fortalecimento da musculatura, conservando funcionalidade presente levando então mais mobilidade e capacidade ao idoso. (PETEMANN B, GRAHL M, 2018)

Segundo autores, a fisioterapia atua de forma preventiva, através dos diversos recursos, técnicas e intervenções. Para tanto, as atividades coletivas para os idosos, possibilita a promoção à saúde física, psicológica, cognitiva; ações em grupos com orientações para o cuidados e medidas a serem tomadas no ambiente a qual reside, lembrando ainda das orientações enquanto os usos progressivos de fármacos e seus efeitos no organismo.

Ainda convém lembrar que de acordo com alguns autores, a fisioterapia presta serviços de saúde, de acordo com as necessidades das comunidades, junto com os demais profissionais, por meio de estratégias preventivas, ressaltando as orientações para os cuidados e risco que se pode ter nas residências, tais como: carpetes inadequados, calçados impróprio, camas altas, usos de dispositivos auxiliar de marcha, entres outros risco que são observado no ambientes domiciliar. Outras intervenções relatadas por autores são: as transformações ao ambiente, afim de melhorar locomoção, esclarecer quanto ao uso de fármacos ou se possível suspenção para minimizar uso; realizar atividades e exercícios do cotidiano reforçando suas tarefas de vida diárias; realizações de atividades dinâmicas em grupo, tendo como ponto principal, a socialização dos idosos provendo bem- estar e estabelecendo suas independências.

Contudo faz-se necessário as execuções em ações de forma educativa, por meio de palestras e orientações à comunidade, estabelecendo medidas preventivas mediante às divergências identificadas, visto que, a pessoa idosa precisa gozar de ambiente acessível sem barreiras, que os possa ocasionar prejuízo a sua saúde, e ainda ressaltando a importância da avalição tanto física quanto ao ambiente que se vive o mesmo. (BADACHNE, 2017)

2.4 ANÁLISE

Podemos desse modo, analisar que o estudo em questão, práticas fisioterapêuticas aplicadas na prevenção de quedas em idosos, é de suma importância para o grupo de mulheres da terceira idade em especial as de 60 e 68 anos, as quais apresentam acentuados números de ocorrências em acidentes domiciliar. Para tanto, a fisioterapia preventiva no processo de envelhecimento por meio das intervenções visando a restauração das capacidades físicas, funcionais e sociais desse individuo, sendo àquelas que nos levam inabilidades dificultando suas mobilidades.

Entretanto, o recurso da fisioterapia utilizado para prevenção de quedas em idosos por intervenções coletivas e individual tem benefícios positivos promovendo melhoras na qualidade de vida. Os tratamentos terapêuticos mais indicados são: a Cinesioterapia por meio de seus exercícios passivos, ativos, assistido e treino funcional; a Hidroterapia ou fisioterapia aquática associada a cinesioterapia; as Atividades Físicas, o Método de Pilates, ressaltando ainda a dança que vêm se mostrando uma atividade com potencial positivo na prevenção de quedas.

2.5 DISCURSSÃO

De acordo com a pesquisa realizada constata- se a efetividade dos recursos terapêuticos nas incapacidades do indivíduo idoso, entretanto, os benefícios das práticas terapêuticas, têm se mostrado a cada dia, fundamental na vida dos pacientes, pois, permite melhora na qualidade de vida, sua volta às atividades habituais, sociais e familiar, melhoramento psicológico, autoestima no funcionamento metabólico e outros ganhos que são visualizadas através da fisioterapia, além da prevenção à queda.

2.6 RESULTADOS

Portanto, ao longo do estudo verificou-se a confirmação das hipóteses imposta à pesquisa, de forma que a fisioterapia quando aplicada previamente possibilita a restauração das habilidades comprometidas no decorrer da idade e seus efeitos agravantes do envelhecimento, logo em virtude dos resultados obtidos, notou- se a necessidade de aplicações de novos modelos, estratégias e ações, tento em vista a prevenção e promoção à qualidade de vida dos idosos, resultando então, a minimização dos riscos e fatores agravantes de quedas. Diante disso, contata- se a resposta para o problema.

3. CONCLUSÃO

O artigo trata-se da constatação à necessidade de um levantamento das ideias sobre a importância das orientações para o grupo da terceira idade, relacionadas às alterações fisiológicas que sofrem por causa do usos de fármacos, fatores intrínsecos e extrínsecos considerados coadjuvantes para ocorrências de quedas, fazendo com que houvesse uma busca das práticas fisioterapêuticas aplicadas na prevenção de queda no idoso.

Para isso, foi exposto os seguintes pontos: a. Entender as práticas que podem ser utilizadas para reduzir o risco de quedas por meio da avaliação dos fatores intrínsecos e extrínsecos de risco e possíveis intervenções, dependo do resultado obtidos; b. Verificar quais os recursos da fisioterapia mais indicados para diminuir as quedas e suas consequências; c. Propor programas e ações coletivas a fim de alertar, prevenir e socializar as idosas; os quais foram respondidos no decorrer da pesquisa. Constatou-se que os autores concordam a respeito das condições agravantes e ricos que o paciente idoso apresenta para eventos de quedas, juntamente com a efetividades terapêuticas abordadas previamente.

Dessa forma, conclui-se que o presente trabalho exerce grande importância para que seja cessados os fatores evolutivos do envelhecimento, a fim de que haja melhor entendimento das intervenções relacionadas às atribuições que o fisioterapeuta e demais profissionais da saúde têm sobre as medidas aplicadas que possibilitam a redução dos eventos de acidentes, tendo então diminuição nos números de hospitalizações e custo em assistências médicas.

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