ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS DA OSTEOARTRITE EM IDOSOS/ADULTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

FUNCTIONAL ALTERATIONS AND PHYSIOTHERAPEUTIC APPROACHES OF OSTEOARTHRITIS IN THE ELDERLY: A LITERATURE REVIEW

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PATRÍCIA APARECIDA FERNANDES CARDOSO
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ETIENNY DE BRITO DIAS FERNANDES
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GUSTAVO H. M. MORENO

PATRÍCIA APARECIDA FERNANDES CARDOSO. Acadêmica do curso de Fisioterapia – UNINGÁ – Centro Universitário Ingá, em Maringá/PR.

ETIENNY DE BRITO DIAS FERNANDES. Bióloga – Acadêmica do curso de Medicina na Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT.

GUSTAVO H. M. MORENO. Especialista em Ortopedia e Traumatologia. Mestre em Ciências da Saúde – UEM. Atualmente docente e supervisor de estágio na área de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia na UNINGÁ – Centro Universitário Ingá, Maringá/PR.

Rodovia PR317, 6114, Parque Industrial 200, Maringá, Paraná, Brasil. CEP: 87035-510. E-mail da autora: ra14501.16@uninga.edu.br, e-mail do orientador: prof.gustavomoreno@uninga.edu.br.

RESUMO

A osteoartrite (OA) consta entre as enfermidades crônicas de maior impacto na funcionalidade e qualidade de vida nos idosos em todo o mundo. No âmbito da pesquisa, representa um desafio para os profissionais terapeutas a elaboração de condutas de tratamentos que possam intervir no processo natural da doença. Este estudo teve por objetivo realizar um levantamento, com base numa revisão de literatura, das principais alterações morfofuncionais desencadeadas pela osteoartrite, bem como, listar abordagens integradas de fisioterapia e seus respectivos resultados. A consulta às bases de dados, por meio dos descritores relacionados ao tema forneceu 16 artigos que cumpriram com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. A presente análise destacou o impacto das cinesioterapias na capacidade funcional (CF) e qualidade de vida (QV) dos pacientes integrantes dos estudos, contribuindo com os profissionais atuantes como ferramenta na adoção de técnicas com força de evidência. Recomenda-se mais pesquisas na área, por meio de novas tecnologias, que fomentem os conhecimentos das alterações a nível neuromuscular para consolidar terapias com maior força de evidência.

Palavras-chave: Osteoartrite; Fisioterapia; Saúde do Idoso; Envelhecimento; Cartilagem Articular.

ABSTRACT

Osteoarthritis (OA) is among the chronic diseases with the greatest impact on functionality and quality of life in the elderly worldwide. In the scope of the research, it represents a challenge for the professional therapists to elaborate treatment conducts that can intervene in the natural process of the disease. This study aimed to conduct a survey, based on a literature review, of the main morphofunctional changes triggered by osteoarthritis, as well as to list therapies and their results. The consultation of the databases, through the descriptors related to the theme provided 16 articles that met the established inclusion and exclusion criteria. The present analysis highlighted the impact of kinesiotherapies on the functional capacity (FC) and quality of life (QOL) of the patients involved in the studies, contributing with professionals working as a tool in the adoption of techniques with evidence strength. Further research in the area is recommended, through new technologies, that foster knowledge of changes at the neuromuscular level to consolidate therapies with greater strength of evidence.

Keywords: Osteoarthritis, Physical Therapy Specialty, Health of the Elderly, Aging, Articular Cartilage.

INTRODUÇÃO

A osteoartrite (OA) ou osteoartrose deformante destaca-se, entre as doenças reumáticas, como uma das enfermidades mais incapacitantes dos países desenvolvidos. Trata-se de uma doença articular crônica e é a forma mais frequente de artrite associada a dor e disfuncionalidade em idosos (SANTOS et al, 2012; CUNHA-MIRANDA, 2015; GHAI et al, 2019).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 10% da população no mundo possui OA, sendo mais comum em mulheres após os 40 até os 70 anos. A perda da produtividade e capacidade funcional ligadas à senescência é potencializada na presença da OA, porém, tal processo de lesão articular é mais provável de ocorrer em articulações que passaram por estresse contínuo ao longo do tempo como, por exemplo, as pequenas articulações das falanges, a região inferior da coluna vertebral, os quadris e os joelhos (CUNHA-MIRANDA, 2015; World Health Organization, 2015).

Quanto à epidemiologia, a patologia da osteoartrite é uma grande responsável por restrição física, excesso de uso de serviços de saúde e redução da qualidade de vida (QV), especialmente em pessoas acima dos 45 anos, consta, ademais, entre as principais causas de invalidez em pessoas acima de 60 anos de idade. Evidencia-se que a prevalência na OA no Brasil é de 4,14% e não há diferença significativa do efeito da doença em relação à raça e região demográfica (CHIARELLO, et al; 2005; FANGEL et al, 2019; OLIVEIRA et al, 2018).

Acompanhando a tendência mundial, o Brasil está passando pela transição da pirâmide populacional e percebendo o fenômeno ativo e crescente do envelhecimento de sua população. Estima-se que em 2030 o Brasil ultrapassará 41 milhões de idosos, com um incremento médio maior do que um milhão de idosos anualmente, um aumento relativo de 64% na população idosa no país. A OA relacionada à idade estará, consequentemente, entre as enfermidades mais onerosas a nível socioeconômico (FELIPE e ZIMMERMANN, 2011; ERVATTI et al, 2015; OLIVEIRA et al, 2018; CALDAS et al, 2019).

É importante destacar a variedade de manifestações clínicas da OA, o que está relacionado aos diferentes tecidos que são comprometidos com o desenvolvimento da patologia: cartilagem articular, membrana sinovial, capsula articular, ligamentos, tendões, osso subcondral, tecido muscular, além da produção de citocinas inflamatórias, sendo importante analisar as principais disfunções, alvos de tratamento para melhoria da qualidade de vida dos acometidos (TREVISAN, 2018).

A etiologia é multifatorial, alguns trabalhos de revisão sugerem que a senescência progressiva dos condrócitos, diminuição da capacidade de resposta a fatores de crescimento anabólico, marcados ainda pela presença da enzima beta-galactosidase, além de danos oxidativos mitocondriais, relacionam-se à forte associação da OA com o avanço da idade. Manifestando-se, dessa forma, com dor, rigidez e limitações das funções articulares, com a reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral e a perda progressiva das cartilagens (MARTIN e BUCKWALTER, 2002; CHIARELLHO et al, 2005; FRANCO et al, 2019).

Alguns fatores associados à etiologia da OA são: as causas hereditárias, o estilo de vida, o sobrepeso e a obesidade, que através de mecanismo de sobrecarga mecânica corrobora para a injúria. Segundo Figueiredo e Fuller (2010) as outras condições que contribuem para a perda do tecido ósseo seriam a redução de vitamina D pela pele e diminuição da absorção intestinal de cálcio (MACHADO et al, 2004; FREIRE et al, 2018).

É caracterizada clinicamente pela associação secundária à sarcopenia, diminuição da atividade do sistema nervoso, alterações cardiovasculares, diminuição do equilíbrio, diminuição da capacidade pulmonar, fraqueza e diminuição da massa óssea e comprometimento no funcionamento de diversos órgãos e sistemas, debilitados pelo decréscimo de movimentos. No idoso, os transtornos ortopédicos mais comuns associados à OA são as artroses, a artrite reumatoide, e a osteoporose (BORDIAK, et al; 2014; FRANCO et al, 2020).

Durante a vida podem ocorrer fatos que provoquem o início precoce desse processo degenerativo, como as doenças inflamatórias ou infecciosas que destroem a estrutura cartilaginosa inclusive a degradação focal da cartilagem articular, produzida forma experimental em alguns estudos. A evolução da degeneração articular, seja ela de causa idiopática ou secundária, leva à desestruturação de todo o aparelho osteoligamentar e a piora da deformidade, por isso, a doença teve a denominação atualizada de osteoartrose para osteoartrite (CAMANHO et al, 2001; OLIVEIRA et al, 2018).

Para ocorrer a osteoartrite é preciso pelo menos um trauma ou micro trauma que possa interferir nas estruturas dos tecidos cartilaginosos articulares, assim, causando a quebra das fibras colágenas, ou seja, um fenômeno inflamatório em que os condrócitos e as células sinoviais produzem níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias (REZENDE et al, 2000; FREIRE et al, 2018).

As alterações clínicas e funcionais geradas pela osteoartrite são capazes de influenciar na qualidade de vida dos idosos, sendo que as mulheres acometidas nos joelhos e nas mãos costumam mencionar dores, perda funcional e maior comprometimento, quando comparadas aos homens, ressalta-se a proporção de 5,3 mulheres para cada 3,6 homens acometidos. Dentro desse quadro, a fisioterapia tende a influenciar no tratamento com uso de agentes físicos como, por exemplo, aparelhos, sapatos e palmilhas, terapia com exercícios, termoterapia etc. (ALVES e BASSITT, 2013; BORDIAK, et al, 2014; FREIRE et al, 2018; GHAI et al, 2019).

Nesse contexto, é preciso destacar o papel da fisioterapia como recurso fundamental no aumento da QV de idosos, pois atua na manutenção das funções motoras, não só reabilitando, mas também atrasando a instalação de enfermidades relacionadas à senilidade, conservando funcionalidades e bem estar emocional. É atribuída à fisioterapia, em suas abordagens integradas, o desenvolvimento de educação e prevenção de lesões, além do tratamento contínuo com a intenção de minorar os efeitos da enfermidade instalada. As atividades da vida diária ganham mais consistência, heterogeneidade e especificidades, o que, sem dúvida, aumenta o prazo de estabilidade física e emocional no idoso (SILVA, SANTANA e RODRIGUES, 2019).

Observa-se, portanto, que é de grande valia a análise das principais lesões em termos de população e a busca baseada em evidências de alternativas para melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi identificar as principais alterações funcionais e abordagens fisioterapêuticas associadas, em decorrência do processo de osteoartrite em idosos, através de uma revisão de literatura.

METODOLOGIA

O presente estudo se trata de uma revisão de literatura realizada entre os meses de maio e julho de 2020, com o intuito de reunir as principais alterações funcionais e condutas fisioterapêuticas para osteoartrite em idosos. Como fonte de consulta para a coleta de dados foram utilizadas as bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde – MEDLINE), PUBMED, SciElo e PEdro (Physiotherapy Evidence Database), ScienseDirect, por meio dos descritores na língua portuguesa: Osteoartrite, Fisioterapia, Saúde do Idoso, Envelhecimento, Cartilagem Articular, e em língua inglesa: Osteoarthritis, Physical Therapy Specialty, Health of the Elderly, Aging, Articular Cartilage, após verificação no Decs Server (Descritores em ciências da Saúde).

Os critérios de inclusão foram: estudos do tipo relato de caso, ensaios clínicos e pesquisas onde a combinação dos termos apareceu nas palavras-chave, título e/ou resumo; idiomas português, espanhol e inglês; publicados no período entre 2010 a 2020. Os artigos foram agrupados e selecionados para que houvesse, ainda, maior diversidade de tratamentos terapêuticos inclusos.

Após primeira busca, mais filtros foram usados, constando assuntos principais, idiomas, tipos de publicação, priorizando publicações mais recentes. Os trabalhos analisados foram Ensaio Clínico Controlado, Estudo de Casos e Controles, Relato de Casos, Estudo de Coorte, “Prevalence studies”. A pesquisa limitou-se a humanos idosos. O aspecto clínico em questão foi a Terapia conservadora fisioterapêutica não medicamentosa ou cirúrgica.

Os critérios de exclusão adotados foram: textos que fugissem ao tema; artigos que não se tratavam especificamente da utilização de recursos fisioterápicos nos tratamentos, a exemplo de terapias medicamentosas e cirúrgicas; estudos sem especificação do método de análise utilizado; escritos em outra língua que não fossem português e inglês; revisões de literatura e publicações que não disponibilizavam o texto completo gratuito do estudo.

RESULTADOS

Primeiramente, foram utilizados os descritores na língua portuguesa “Osteoartrite” e “Fisioterapia”, em seguida os outros descritores, “Saúde do Idoso”, “Envelhecimento”, “Cartilagem Articular”, a partir destes foram encontrados 3147 resultados.

Excluindo-se as intervenções clínico-cirúrgicas, foram lidos ao menos 73 artigos e selecionados 16, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão propostos e agrupando alterações funcionais bastante abordadas, como por exemplo, a OA nos joelhos, seguido pelo joelho e quadril juntos, estudo com apenas quadril. Outras regiões como a mão, articulação temporomandibular, tornozelos são muito mais escassos. Os principais sinais e sintomas mencionados nos artigos foram a dor e a perda da função.

A tabela 1, abaixo, lista os estudos selecionados para análise no presente trabalho. Em resumo, os resultados gerais das buscas trazem um predomínio temático da alteração funcional do joelho, estando também presentes, estudos com foco nas articulações do quadril e mãos. Os autores Fukuda et al (2011), Barduzzi et al (2013) e Allen et al (2018) basearam as pesquisas em exame radiográfico evidenciando OA do joelho graus II, III ou IV, segundo classificação de Kellgren e Lawrence.

Fluxograma 1 – Processo de seleção dos artigos.

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Fonte: As autoras.

A alteração funcional destacada no estudo de Barduzzi et al (2013), foi o tempo de marcha usual e marcha rápida, o qual é reduzido devido à OA nos joelhos. Os pacientes incluídos no estudo tiveram OA bilateral e passaram por cinesioterapia aquática e terrestre, tendo destaque a fisioterapia aquática, recomendada em alguns estudos por reduzir a dor, promover a manutenção ou aumento na amplitude de movimento articular e força muscular, aumenta também a habilidade funcional de marcha. Ademais, as águas aquecidas atuaram no relaxamento e alívio do espasmo muscular, promovendo a redução da carga, o impacto sobre as articulações, diminuição da rigidez e do edema nas articulações.

Os estudos de Carlos et al (2012), Fukuda et al (2011) e Gondim et al (2017) destacaram a dor como agente limitante e utilizaram técnicas terapêuticas como laser e ultrassom para promover analgesia, associadas a exercícios, demonstraram eficácia no aumento da QV e da CF, bem como, o uso da pompage, técnica que atua na descompressão articular também reduzindo a percepção da dor.

Oppong et al (2015) e Dziedzic et al (2015) discutiram sobre terapias associadas à funcionalidade das mãos, com pacientes referindo a presença de dor, debilidade da função física, rigidez das articulações dos dedos e decréscimo na QD. Devido a essa restrição, há prejuízo das atividades diárias, como vestir-se e tomar banho, além de sintomas dicotômicos (proporções de eventos adversos e períodos sem crises dolorosas). Os autores supracitados apresentam a proposta de exercícios manuais como uma opção terapêutica econômica para o gerenciamento da OA manual.

Beumer et al (2016), Allison et al (2018), Van Schoor et al (2020) discorreram sobre terapias para perda de funcionalidade do quadril. Tal afecção da AO nesses segmentos afeta o centro de massa e consequente influência nos movimentos externos do quadril. Os autores apontam maior número de queda naqueles com doença em estágio inicial e tronco ipsilateral magro naqueles com doença em estágio final. As quedas relacionam-se, especialmente ao paciente que recorre ao uso de opioides, há também baixo desempenho físico, baixa atividade física e maior procura por uso de analgésicos o que acarreta sobrecarga aos sistemas de excreção.

Com relação aos instrumentos aplicados nos trabalhos, para funcionalidade e qualidade de vida de idosos, foram largamente usados questionários como o índice WOMAC que mensura o impacto da dor, rigidez de juntas das mãos, dificuldades para realizar atividade física, Escala Visual Analógica (EVA) para intensidade da dor, e o WHOQOL Bref, o qual avalia a qualidade de vida. Há pesquisas com uso do VICON, software para análise dos ângulos do quadril em movimento e instrumentos de pressão física também constaram, a exemplo do Dolorímetro (algômetro de pressão, dinamômetro isocinético) (ALCALDE, 2016; ALLISON et al, 2018; LEÓN-BALLESTEROS et al, 2019).

Tabela 1 – Características e análise remissiva dos artigos selecionados.

Título; Autor, anoMetodologiaAlteração FuncionalTratamento Condução do artigoResultados e Conclusão
Eficácia a curto prazo da terapia a laser de baixo nível em pacientes com osteoartrite do joelho: um ensaio clínico randomizado controlado por placebo e duplo cego. Fukuda et al, 2011Ensaio clínico aleatório, duplo-cego e controlado.OA do joelhoLaser de Baixa intensidadeComparando os efeitos do pós-laser nos grupos placebo e grupo laser, não houve diferenças significativas, porém é relatado melhora da dor articular na análise intragrupo laser e o estudo recomenda o uso do laser associado ao tratamento conservador com exercícios.
Capacidade funcional de idosos com osteoartrite submetidos a fisioterapia aquática e terrestre. Barduzzi et al, 2013Ensaio clínico com alocação sigilosa e aleatória dos participantes em três grupos.OA bilateral nos joelhosCinesioterapia Aquática e TerrestreAs duas terapias influenciaram na melhora nos quadros de dor e QV dos pacientes, com destaque para a aquática por redução do impacto.
Efeito do ultrassom pulsado e do ultrassom contínuo associado a exercícios em pacientes com osteoartrite de joelho: estudo piloto. Carlos et al, 2012Pacientes e fisioterapeuta randomizados distribuídos em três grupos de terapia.OA nos joelhos foco em: dor, mobilidade, amplitude de movimento, força muscularGrupos Ultrassom Contínuo, Ultrassom Pulsado e um grupo com somente ExercíciosA associação do USC a exercícios foi mais efetiva na melhora da dor, da mobilidade articular, funcionalidade e QV em pacientes com OA de joelho, quando comparada à associação do USP a exercícios ou à aplicação isolada de exercícios.
Abordagens de autogestão para osteoartrite na mão: um ensaio randomizado 2×2. Dziedzic et al, 2015Estudo em larga escala randomizado controlado fatorial multicêntrico, dois a dois.OA nas mãosEficácia da proteção articular versus nenhuma proteção articular e do exercício manual.Terapeutas ocupacionais podem apoiar a autogestão em idosos com osteoartrite nas mãos, e que a proteção articular fornece uma intervenção eficaz para resultados a médio prazo.
Efetividade da fisioterapia aquática na intensidade da dor, aptidão funcional e qualidade de vida em idosos com osteoartrite de joelho: ensaio clínico controlado aleatório. Alcalde, 2016Ensaio clínico controlado, aleatório, paralelo, dois braços (dois grupos de comparação), aberto.OA nos joelhosPrograma de fisioterapia aquática. Sendo um grupo controle e outro com aplicação da terapia.Houve notável redução da intensidade da dor nas interlinhas articulares e côndilo femoral e medial do joelho esquerdo, houve também aumento da flexibilidade, melhora da QV, equilíbrio dinâmico aumento da função física do WOMAC.
Fisioterapia vs treinamento de exercícios baseados na internet para pacientes com osteoartrite do joelho: resultados de um ensaio controlado randomizado. Allen et al, 2018Estudo controlado randomizado de 350 participantes alocados no controle padrão dos grupos PT (fisioterapia), IBET (internet) e WL (Controle) na proporção de 2: 2: 1, respectivamente.OA nos joelhosComparação da efetividade da fisioterapia (PT), abordagem baseada em evidências) e do treinamento físico baseado na Internet (IBET).Melhorias na pontuação WOMAC após IBET e PT não diferiram significativamente do grupo WL (controle).
Osteoartrite clínica do quadril e joelho e risco de queda: O papel do baixo funcionamento físico e da medicação para dor. Seminários em Artrite e Reumatismo. Van Schoor et al, 2020Os dados de 1 ano do Projeto Europeu de Osteoartrite (EPOSA) foram utilizados, sendo eles pré-harmonizados de cinco estudos de coorte europeus baseados na população (idades de 65 a 85, n = 2535).OA no quadril e nos joelhosRelatos de quedas foram usados como critério de contagem. Associação de mais quedas com a OA de quadril e joelho e uso de analgésicos.O estudo evidenciou que a OA, por si só, não influi numericamente sobre a incidência de quedas, porém, usuários de analgésicos, principalmente opioides são mais suscetíveis.
Efeitos de um programa de exercícios terapêuticos associado à técnica de pompage sobre dor, equilíbrio e força muscular em idosas com osteoartrite de joelho. Gondim et al, 2017Estudo clínico piloto randomizado alocadas por sorteio simples em dois grupos: intervenção e controle.OA no joelhoExercícios terapêuticos associados à pompage.Redução da queixa de dor, bem como o aumento do equilíbrio postural e da força muscular extensora do joelho em idosas com OA de joelho. No entanto, a melhora foi estatisticamente significativa apenas para o resultado do equilíbrio postural.
Aplicação da cinesioterapia e eletrotermoterapia no tratamento de idosas com osteoartrose de joelho: estudo comparativo. Almeida et al, 2016Ensaio clínico, composto por pré e pós testesOA no joelhoTestes com protocolo de cinesioterapia e eletro-termoterapia.Houve redução do nível de dor. Houve diferenças nos grupos I e II no aumento da ADM, exceto na flexão do joelho esquerdo no grupo II.
Kinesiotape e quadríceps se fortalecimento com bandagem elástica em mulheres com osteoartrite do joelho e sobrepeso ou obesidade. Um ensaio clínico randomizado. León-Ballesteros et al, 2019Ensaio clínico randomizado, único cego.OA bilateral de joelho, foco no fortalecimento de quadrícepsKinesiotaping (KT) e exercícios com placeboFoi igualmente eficaz aplicar KT ou aplicar a técnica de placebo. O KT adicionado à terapia de fortalecimento não oferece uma melhora significativa na dor em comparação com o exercício de fortalecimento do quadríceps sozinho na OA do joelho.
Cinemática e cinética ambulantes específicas para sexo em indivíduos com osteoartrite de quadril unilateral e sintomática: Estudo transversal. Allison et al, 2018Análise transversal de uma amostra de conveniência de um banco de dados de dois estudos que foram concluídos na Universidade de Melbourne entre 2006 e 2012. Trinta e oito mulheres e vinte e oito homens com diagnóstico de OA de quadril.OA sintomática, unilateral e leve a moderada do quadril (Kellegren-Lawrence Grau 2 ou 3)Análise tridimensional da marcha normal usando captura de movimento Vicon.Em contraste com a OA do quadril em estágio tardio, a diferença entre os sexos na cinemática e na cinética da articulação do quadril é preservada na OA do quadril no meio do estágio.
O uso da tecnologia na subcategorização da osteoartrite: uma abordagem de estudo de Delfos. Mennan et al, 2020Estudo Delphi consistiu em uma reunião de grupo focal de dois dias, juntamente com pesquisas on-line usando o \’Google Forms’.OA como patologia instaladaAvaliação do nível de concordância em várias declarações relacionadas à OA e ao uso de diferentes tecnologias.A recomendação consensual do estudo Delphi foi a combinação futura de várias tecnologias identificadas (por exemplo, proteômica, imagem e engenharia clínica, juntamente com aprendizado de máquina) em vários locais, concentrando-se em um ou mais subgrupos de OA, para obtenção de benefícios reais e proporcionem avanços importantes no campo da pesquisa de osteoartrite
Proteção articular e exercícios manuais para osteoartrite manual: avaliação econômica comparando métodos para análise de ensaios fatoriais. Oppong et al, 2015Análise dentro da tabela, a abordagem às margens e uma abordagem baseada em regressão com ou sem um termo de interação.OA nas mãosAvaliação da relação custo-efetividade das abordagens da terapia ocupacional para autogestão da OA manual.Os exercícios com as mãos eram a opção mais econômica, quando comparados ao uso de o folheto e aconselhamento, proteção conjunta e exercícios de proteção, mais mão conjuntas.
Desenvolvimento de um programa de exercícios baseado em evidências para pessoas com osteoartrite manual. Kjeken et al, 2015Análise de evidências de pesquisa, e experiência profissional.OA nas mãosRevisão do programa de exercícios manuais com base no feedback dos participantes-pilot, mais evidências de pesquisa, e experiência profissional.Desenvolvido um programa de tratamento multidisciplinar e multidimensional não farmacológico para pacientes com osteoartrite da mão. Autogerenciamento da OA com exercícios diários em casa para melhorar a mobilidade articular e a força de preensão e educação sobre princípios ergonômicos.
Influência da osteoartrite do joelho no desempenho funcional, qualidade de vida e dor em mulheres mais idosas. Santos et al, 2020Estudo transversal, no qual participaram 50 idosas com diagnóstico de OAJ e 51 sem OAJ. Avaliação por meio de testes FP: Sit-to-stand (STS); Teste de velocidade de marcha (GST); Timed Up and Go (TUG); Teste de caminhada de 6 minutos (6 MWT) e Berg Balance Scale (BBS).OA no joelhoAvaliação de testes de desempenho funcional: sentar-se, em pé; teste de velocidade da marcha; Timed Up and Go (TUG); Teste de caminhada de 6 minutos e Berg Balance Scale (BBS). A dor foi avaliada usando o questionário SF-36 e a autopercepção da doença com o questionário (WOMAC).Houve evidência que mulheres idosas com OA apresentam redução no desempenho funcional e qualidade de vida e maior nível de dor.
Comparação de duas abordagens manuais de fisioterapia e modalidades de eletroterapia para pacientes com osteoartrite do joelho: Ensaio clínico randomizado de três braços. Kaya Mutlu et al, 2018Um estudo clínico randomizado, cego, com desenho paralelo.OA no joelhoComparação de resultados a longo prazo entre três grupos de tratamento (mobilização com movimentos, mobilização articular passiva e eletroterapia.Ao comparar os tratamentos a fisioterapia manual, que consiste em mobilização com movimentos ou mobilização articular passiva, proporcionou benefício superior à eletroterapia em termos de nível de dor, ADM do joelho, força muscular do quadríceps e nível funcional.

Notas: OA – osteoartrite; USC – ultrassom contínuo; USP – ultrassom pulsado; QV – qualidade de vida; WOMAC – Western Ontario McMaster Universities teste; PT – fisioterapia. IBET – treinamento físico baseado na internet; WL – grupo controle; EPOSA – Projeto Europeu de Osteoartrite; ADM – amplitude de movimento; KT – kinesiotaping; Vicon – software para estudo de movimentos capturados por câmera; TUG – time up and go (estilo de ordem do terapeuta ao paciente; BBS – Berg balance scale; SF-36 – Questionário de estado de saúde.

Fonte: As autoras.

DISCUSSÃO

Em geral, boa parte dos autores atestam que os indivíduos com OA apresentam quadro clínico semelhante, com sintomas clínicos referentes à dor, à perda de função e à mobilidade na doença instalada e notada nas articulações sinoviais. O quadro reumático se assevera nos joelhos, nas mãos e quadril. As diretrizes internacionais recomendam a reabilitação terapêutica, sendo, portanto, justificada a escolha do objetivo desta revisão. Mesmo em face da heterogeneidade dos estudos, a maioria dos ensaios envolveu um protocolo fisioterapêutico baseado em cinesioterapia (Organização Mundial da Saúde, 2015).

A prática da cinesioterapia, nos diversos cenários da OA, foi apontada pelos estudos como agente de melhora na QV, mesmo ao se comparar o ambiente aquático e terrestre, quando não foi significativa a diferença para Barduzzi, et al (2013), com 15 pacientes elegíveis dos dois sexos, ambos grupos com melhorias no quadro clínico.

O estudo de Alcalde (2016), todavia, que contou com um grupo amostral de 33 pessoas, sendo 18 no grupo com intervenção aquática, apontou notável redução da dor, aumento da flexibilidade, QV e equilíbrio dinâmico com o uso de protocolos fisioterapêuticos na água, ademais, os autores corroboram com a hipótese de hidroterapia para idosos, principalmente em água morna (relata-se o uso à 33°C com exercícios aeróbicos e funcionais em forma de circuito de treinamento), promover benefícios analgésicos e amenizar o impacto, devido a força do empuxo, nos membros inferiores (CASTRO, 2017).

Apesar da especificidade de alguns estudos na abordagem de tratamentos para o joelho, em razão de tal localidade afetar o equilíbrio, a força muscular das pernas e a funcionalidade de marcha, com destaque para a dor referida, sendo o sobrepeso, durante a maior parte da vida, apontado pelos autores como fator associado à etiologia, tem havido ensaios com recursos além da cinesioterapia que valem a pena ser explanados, como exemplo as ondas curtas, a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), ultrassom e a laser-terapia (ALVES e BASSITT, 2013; SAFALLI et al., 2014).

Quanto à variabilidade dos recursos supracitados, o uso da laser-terapia é indicado nos resultados por ter papel importante na redução dos processos inflamatórios, na analgesia, tornando possível a mobilidade da articulação em exercícios posteriores. Outras pesquisas, ademais, indicam o laser na OA do joelho, não apontando, todavia, efeitos positivos na redução da dor em outros locais de manifestação da OA. Além do mais, como limitante, esta revisão não trouxe no catálogo de resultados, pesquisas sobre a dosimetria da aplicação, tão importantes como a terapia quando se trata de eficácia (FANGEL et al, 2019).

Em concordância com os resultados levantados, as terapias que promovem mobilidade tissular de fatores inflamatórios, bem como aquecimento, são recomendadas e mostram efetividade a exemplo do ultrassom contínuo que apresentou melhores efeitos e terapia aquática em piscina aquecida. Pode-se citar em adição as micro-ondas, diatermia por ondas curtas, com efeitos a longo prazo e melhor notados ao associar tais métodos à cinesioterapia (ASSUNÇÃO, 2010).

Constatou-se que grande parte dos estudos totais, e dentre esses selecionados aqui, abordam o impacto da patologia nas articulações sinoviais do joelho. A presente revisão também selecionou pesquisas com abordagem da OA nas mãos e quadril. Pode-se afirmar que, na totalidade dos estudos, a prática de exercícios proporcionou impacto positivo nos pacientes tratados (SAFALLI et al., 2014).

Há um consenso de que a indução de mobilidade, mesmo que não associada a outros recursos, possa reduzir a dor e impedir o avanço da doença. Prova disso, é a abordagem de Allen et al (2018) comparativa entre grupos com OA que praticavam exercícios com prova de evidência, um controle e os orientados por exercícios na internet. Esse estudo, que contou com 350 participantes, não apontou diferenças estatísticas relevantes do controle e ambos geraram melhorias na pontuação WOMAC, o que pode se relacionar com a indução da mobilidade (ALFIERI, 2015).

A OA nas mãos frequentemente acomete os punhos e as falanges por meio de inflamações que levam a prejuízos funcionais, emocionais e sociais, com reflexos no dia-a-dia nas atividades corriqueiras, laborativas e de lazer. Houve consenso entre três dos autores selecionados sobre o autogerenciamento e medidas protetivas das articulações serem alternativas mais econômicas e eficazes, com destaque para um dos trabalhos encontrados que fez a análise da relação custo-efetividade da reabilitação das mãos na OA, visto ser esse um acometimento crônico (SCARCELLA, 2018).

A fisioterapia para punhos e mãos é indicada nos consensos, contudo, são escassas as pesquisas que abordam condutas efetivas como protocolo e não há intervenções bem definidas sobre exercícios manuais específicos com força de evidência (SOUZA et al, 2018).

Realizada então, uma revisão sistemática de estudos clínicos contendo as demandas de lesão da OA, bem como, condutas fisioterapêuticas e eficácia das mesmas na melhoria da QV em idosos, deve-se atentar para o estudo coorte que avaliou o risco de quedas em pacientes com osteoartrite instalada e conseguiu relacionar a maior probabilidade a pacientes com OA que fazem uso de analgésicos. Os profissionais devem ter como proposta intervencionista o alívio da dor para redução da procura pelos fármacos visando à redução de quedas em idosos (LOVATO et al, 2016).

É preciso destacar que são recorrentes os ensaios descritos nos resultados que não apresentaram efeitos estatísticos de grande importância, isso se deve, em parte, ao número amostral de pacientes, que se mantém nas pesquisas de reabilitação, sem que interrompam os tratamentos e permaneçam a longo prazo, o qual é reduzido frequentemente nos estudos (JORGE, 2017).

A perda da funcionalidade no quadril é levantada pelos autores, comparando-se por sexo os efeitos da OA com o avanço da doença. Essa abordagem descritiva do efeito em cada local torna mais precisa a busca por terapias específicas. É importante ressaltar que a prescrição de exercícios na maioria das vezes tem a pretensão de reduzir a dor e aumentar a ADM, porém, é reconhecida em outras revisões sistemáticas que as terapias podem no máximo retardar o avanço rápido das debilidades da OA relacionadas ao avanço da idade (RICCI e COIMBRA, 2006).

A hidroterapia entre pacientes com osteoartrite no quadril e joelhos tem bastante aceitação, mesmo em face de pacientes sedentários. A flutuabilidade reduz a carga de peso sobre as articulações, reduzindo a percepção da dor e promovendo maiores alcances em termos de exercícios. Os autores corroboram com aumento do condicionamento muscular, perda de gordura corpórea, maior agilidade e coordenação motora, melhor postura, ganho de flexibilidade, além de melhorias nas capacidades cardiovascular e respiratória. A temperatura e a pressão hidrostática são fatores promotores de analgesia, como fora discutido. Portanto, faz-se necessário reafirmar a hidroterapia como abordagem sistematizada para esses quadros, visando reduzir tais déficits funcionais (CASTRO et al, 2017).

O profissional fisioterapeuta eleva a satisfação dos pacientes com o tratamento da OA, isso graças às abordagens que buscam variáveis no tocante à qualidade de vida. Profissionais da reabilitação têm recursos com força de evidencia que sustentam as terapias como coadjuvantes no tratamento da OA, sem que a intervenção seja fator para aceleração do processo da doença ou exacerbação dos sintomas (RODRIGUES, 2013).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio desta revisão, foi possível perceber que os déficits funcionais mais retratados na literatura estão relacionados à articulação do joelho, punho e mãos e quadril nessa ordem de frequência. Outros grupos são afetados e não abordados no trabalho, como por exemplo, a articulação temporomandibular sem, no entanto, ter grupo amostral para ensaios documentais com relevância. A qualidade de vida do idoso em quadros crônicos e progressivos é, sem dúvida, afetada em termos de trabalho, movimentos cotidianos, lazer e autoestima. O paradigma do avanço da idade ser relacionado às incapacidades e sofrimento está intimamente atrelado às patologias com o caráter da OA, sendo imperativo para a saúde humana as intervenções no quadro.

É inegável a intenção do presente trabalho de valorizar o profissional fisioterapeuta como promotor de qualidade de vida e funcionalidade para adultos com OA e, especialmente, idosos como grupo mais acometido pela enfermidade. Para isso, o profissional deve ter conhecimento prévio da doença e realizar um tratamento interventivo específico para a necessidade de cada sujeito. A área mostra ser ampla em recursos para prevenção e contenção de avanço da osteoartrite e suas disfunções locais. A fisioterapia explora recursos que são potenciais estratégias de promoção da saúde, com os principais prognósticos ligados ao aumento da ADM, força muscular, redução da dor e ganho em termos de qualidade de vida, os quais são necessidades alvo no desenvolvimento das terapias, principalmente, ao constatar-se, no contexto da OA em idosos, o crescimento da demanda por serviços geriátricos de saúde.

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