THE FORMATION OF LEARNING/ PEDAGOGICA THE USE OF DIGITAL TECHNOLOGIES AT E.E.E.M PADRE JOÃO BOONECKAMP SCHOOL IN THE VILLAGE OF CARAPAJÓ, CAMETÁ
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202509212035
Ana Rita de Sousa Vasconcelos
Jaqueline Mendes Bastos
Resumo:
O estudo investiga a integração das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) no processo de ensino-aprendizagem da E.E.E.M. Padre João Booneckamp, em Carapajó, Cametá-PA, destacando as potencialidades e os desafios de sua utilização. O objetivo central é analisar como professores incorporam as tecnologias digitais em suas práticas pedagógicas, considerando os impactos da Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) e o papel da formação docente nesse processo. A pesquisa, de abordagem qualitativa, por meio de levantamento bibliográfico, análise documental, contemplando obras de autores como Kenski, Moran e Lévy, além de documentos institucionais da escola. Os resultados revelam que, embora as TDICs possibilitem metodologias inovadoras, personalização da aprendizagem e fortalecimento do protagonismo estudantil, sua efetividade ainda é limitada por barreiras estruturais, como a falta de conectividade, a desigualdade de acesso a dispositivos e a carência de preparo pedagógico de muitos educadores. Assim, a integração efetiva das TDICs à educação básica depende da articulação entre infraestrutura, políticas públicas e formação continuada, sendo a PIEC um avanço importante, embora ainda enfrente dificuldades em sua implementação. A análise evidencia que a escola pública, quando apoiada por políticas inclusivas e investimentos em letramento digital, pode tornar-se espaço de inovação pedagógica, inclusão social e desenvolvimento integral. Conclui-se que a presença das tecnologias digitais na educação só alcançará seu potencial transformador quando acompanhada de intencionalidade pedagógica clara, formação docente consistente e políticas públicas duradouras, assegurando práticas educativas críticas, criativas e capazes de preparar os estudantes para os desafios da sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Tecnologias Digitais; Educação Básica; Formação Docente; PIEC; Inclusão Digital; E.E.E.M Padre João Booneckamp.
Abstract:
The study investigates the integration of Information and Communication Digital Technologies (ICDTs) in the teaching-learning process at E.E.E.M. Padre João Booneckamp, in Carapajó, Cametá-PA, highlighting both the potential and the challenges of their use. The central objective is to analyze how teachers incorporate digital technologies into their pedagogical practices, considering the impacts of the Connected Education Innovation Policy (PIEC) and the role of teacher training in this process. The research adopts a qualitative approach, using a bibliographic survey and documentary analysis, including works by authors such as Kenski, Moran, and Lévy, as well as institutional school documents. The results reveal that although ICDTs enable innovative methodologies, personalized learning, and the strengthening of student protagonism, their effectiveness is still limited by structural barriers, such as lack of connectivity, unequal access to devices, and insufficient pedagogical preparation of many educators. Thus, the effective integration of ICDTs in basic education depends on the articulation between infrastructure, public policies, and continuous teacher training, with PIEC representing an important advancement, albeit still facing challenges in its implementation. The analysis shows that public schools, when supported by inclusive policies and investments in digital literacy, can become spaces for pedagogical innovation, social inclusion, and comprehensive development. It is concluded that the presence of digital technologies in education will only reach its transformative potential when accompanied by clear pedagogical intentionality, consistent teacher training, and long-lasting public policies, ensuring critical, creative educational practices capable of preparing students for the challenges of contemporary society.
Keyword: Digital Technologies; Basic Education; Teacher Training; PIEC; Digital Inclusion; E.E.E.M Padre João Booneckamp.
1. Introdução
As tecnologias digitais no campo educacional têm produzido impactos significativos nas práticas pedagógicas e no processo de ensino-aprendizagem. No contexto da educação básica, tais ferramentas apresentam potencial para ampliar o acesso à informação, fomentar metodologias didáticas inovadoras e promover maior engajamento dos estudantes. Contudo, a integração enfrenta desafios que vão desde a infraestrutura escolar insuficiente até a necessidade de formação docente contínua e as desigualdades no acesso digital. Nesse sentido, compreender como essas tecnologias são utilizadas no cotidiano escolar é fundamental para repensar práticas pedagógicas, políticas educacionais e estratégias de inclusão.
O presente artigo tem como objetivo geral analisar a utilização das tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem na E.E.E.M. Padre João Booneckamp¹, localizada na vila de Carapajó, Cametá-PA. De maneira mais específica, busca-se investigar como os professores incorporam as tecnologias digitais em suas práticas pedagógicas, mapear os principais desafios enfrentados na integração das TDIC’s no contexto escolar, analisar o papel da formação docente no uso dessas ferramentas, examinar a implementação e os impactos do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) na realidade escolar investigada, além de refletir sobre as implicações pedagógicas, sociais e estruturais do uso das tecnologias digitais no ensino básico.
A relevância da pesquisa está na necessidade de compreender como a escola, inserida em uma comunidade marcada por desafios socioeconômicos, lida com a introdução das tecnologias, avaliando de que forma tais recursos contribuem ou limitam o processo educativo. A Escola Padre João Booneckamp representa um cenário emblemático para analisar as potencialidades e fragilidades da integração tecnológica, já que evidencia tanto os avanços trazidos pela digitalização quanto as dificuldades estruturais que persistem, especialmente no que se refere à formação docente e às desigualdades no acesso à internet e a dispositivos digitais. Nesse sentido, o estudo justifica-se por seu potencial em subsidiar reflexões críticas sobre a democratização do acesso às TDIC’s e sobre a construção de práticas educativas mais inclusivas, colaborando para uma educação alinhada às demandas do século XXI.
A metodologia adotada baseia-se em uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, pois busca compreender os significados atribuídos às tecnologias digitais no contexto escolar, analisando percepções, práticas e desafios. desse modo, foram realizados um levantamento bibliográfico, a fim de mapear os principais debates teóricos sobre o uso das TDIC’s na educação, e uma análise documental, voltada à compreensão da implantação e dos desdobramentos do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), instituído em 2017 e consolidado como política pública em 2021. Assim, ao explorar categorias como inclusão digital, formação docente e metodologias ativas, esta pesquisa busca contribuir para reflexões teóricas e práticas sobre a integração das tecnologias digitais na educação básica, apontando caminhos para que essas ferramentas sejam aplicadas de maneira crítica, criativa e significativa, capazes de promover uma aprendizagem transformadora e preparar os estudantes para as demandas sociais.
Nesse contexto, destaca-se o surgimento da Política de Inovação Educação Conectada (PIEC), criada em 2017 como programa e posteriormente instituída como política nacional em 2021. Suas diretrizes visam ampliar o acesso à internet de qualidade nas escolas, incentivar o uso pedagógico de tecnologias digitais e promover a formação de professores para que utilizem tais recursos de forma significativa. O PIEC representa, portanto, uma tentativa de integrar a tecnologia ao cotidiano escolar, de maneira planejada e articulada, valorizando tanto a infraestrutura tecnológica quanto o desenvolvimento de competências digitais nos processos de ensino e aprendizagem.
Ao mesmo tempo, o avanço das tecnologias digitais na educação tem possibilitado a formação de aprendizagens mediadas por tecnologias, que se constituem em experiências pedagógicas inovadoras. Nesse modelo, a aprendizagem deixa de ser centrada apenas na transmissão de conteúdos e passa a valorizar a interatividade, a personalização do ensino e a construção colaborativa do conhecimento. Plataformas digitais, ambientes virtuais de aprendizagem e recursos multimídia oferecem novas possibilidades para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes, para o estímulo ao pensamento crítico e para a ampliação do acesso à informação. Essas aprendizagens mediadas por tecnologias, quando bem orientadas, contribuem para superar modelos tradicionais e abrir espaço para metodologias ativas, em que o estudante assume papel mais protagonista no processo educativo.
Entretanto, a consolidação desse processo depende diretamente da formação pedagógica dos educadores, o que representa um dos maiores desafios atuais. Não basta oferecer equipamentos ou conectividade: é fundamental preparar os professores para compreenderem o potencial das TDIC’s, para utilizá-las de maneira crítica e criativa, e para integrá-las às práticas pedagógicas de forma contextualizada. A formação docente não pode restringir-se apenas ao domínio técnico das ferramentas digitais, mas deve incluir reflexões sobre metodologias inovadoras, inclusão digital e equidade educacional. As tecnologias só potencializam a aprendizagem quando o educador é capaz de reconhecer suas especificidades e aplicá-las com intencionalidade pedagógica. A integração das tecnologias digitais na escola não deve ser entendida apenas como inovação técnica, mas como um movimento de transformação das práticas pedagógicas e de ressignificação do papel do professor. Isso exige investimentos em políticas públicas consistentes, como o PIEC, e também em estratégias de formação docente que garantam o uso pedagógico das tecnologias em benefício de aprendizagens mais inclusivas, dinâmicas e significativas.
1. SURGIMENTO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO EDUCAÇÃO CONECTADA-PIEC E SUAS DIRETRIZES
O avanço das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) tem provocado mudanças significativas na educação, desafiando os modelos tradicionais de ensino e aprendizagem. No Brasil, a discussão sobre a integração dessas ferramentas intensificou-se nas últimas décadas, culminando em iniciativas governamentais voltadas à democratização do acesso digital nas escolas públicas. Nesse cenário, em 2017 foi criado o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), que em 2021 passou a ser oficialmente reconhecido como Política de Inovação Educação Conectada, consolidando-se como marco na tentativa de estruturar o uso das tecnologias digitais na educação básica.
Segundo o Ministério da Educação (2017, p. 4):
O Programa de Inovação Educação Conectada tem como objetivo apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica, por meio da conjugação de esforços e da articulação entre diferentes políticas e atores.
Percebemos uma preocupação central do Ministério da Educação em integrar as tecnologias digitais ao cotidiano escolar, indo além do simples fornecimento de infraestrutura de internet. O Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) se apresenta como uma iniciativa estratégica, pois busca não apenas garantir o acesso à conectividade em alta velocidade, mas também fomentar práticas pedagógicas inovadoras, articulando políticas públicas, instituições educacionais e atores sociais.
O destaque está na ideia de conjugação de esforços, o que demonstra que a inovação educacional não depende apenas da presença da tecnologia, mas de uma ação coordenada entre gestores, professores, estudantes e comunidade escolar. Ao incentivar o uso pedagógico das ferramentas digitais, o programa aponta para a necessidade de transformar a cultura educacional, criando novas possibilidades de ensino e aprendizagem mais interativas, inclusivas e alinhadas às demandas da sociedade contemporânea. Com isso, Kenski (2012, p. 45) reafirmar que as tecnologias digitais não podem ser vistas apenas como recursos técnicos, mas como parte de uma mudança cultural mais ampla, afirmando que:
A introdução das tecnologias no espaço escolar não representa apenas a chegada de novos recursos. Elas exigem uma reorganização de tempos, espaços e metodologias, demandando também um novo papel para professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, o Programa foi lançado em 2017 pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, como estratégia nacional de conectividade e inovação pedagógica. Sua transformação em política nacional, em 2021, buscou garantir maior continuidade administrativa e superar descontinuidades que marcaram programas anteriores, como o ProInfo.
Moran (2015, p. 37) destaca que a simples inserção de tecnologia não é suficiente:
Não basta apenas introduzir computadores e internet na escola, é preciso repensar metodologias, currículos e a própria função do professor. As tecnologias só se tornam realmente significativas quando articuladas a um projeto pedagógico consistente, que valorize a participação dos estudantes e promova aprendizagens mais ativas.
A Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) é uma iniciativa do Ministério da Educação do Brasil, voltada para a promoção da transformação digital nas escolas públicas. Seu objetivo é melhorar o acesso à internet, fortalecer a infraestrutura tecnológica e capacitar educadores para o uso de tecnologias digitais no ensino, visando a uma educação mais conectada e inovadora. A PIEC busca garantir a inclusão digital e a formação de competências essenciais para o desenvolvimento dos estudantes no contexto atual. O Plano de Metas Compromissos Todos pela Educação, instituído pelo Decreto º 6.094, de 24 de abril de 2007, em seu texto inicial afirma:
Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. (BRASIL, 2007).
O Plano de Metas foi um dos marcos na Educação que teve como propósito a integração de todos os entes federados e setores da sociedade civil, a contar a família e comunidade em geral, além de estipular em seu Art. 2º, 28 (vinte e oito) diretrizes organizacionais da Educação, além de contar com programas de sistematização da Educação Nacional, focado nos resultados a serem alcançados em regime de colaboração com os três entes federados (Federal, Estadual e Municipal). O Art. 8º, § 5º enfatiza que: “O apoio da União dar-se-á, quando couber, mediante a elaboração de um Plano de Ações Articuladas – PAR, na forma da Seção II” (BRASIL, 2007).
A Política de Inovação Educação Conectada (PIEC), teve seu embasamento legal através do Plano Nacional de Educação, sancionado pela Lei nº 13.005, de 25 de julho de 2014, que dá ênfase na construção da Educação em âmbito Nacional e dá outras diretrizes, como sua Meta 2, Estratégia 2.6 e Meta 7, Estratégia 7.12 e 7.15, que afirmam:
2.6 desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especificidades da educação especial, das escolas do campo e das comunidades indígenas e quilombolas e; 7.12) incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas e; 7.15) universalizar, até o quinto ano de vigência deste PNE, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação. (BRASIL, 2014).
Contudo, essa política organiza-se em quatro eixos principais: infraestrutura e conectividade, formação de professores, recursos educacionais digitais e gestão e governança. No que se refere à formação de professores, Moran (2015, p. 82) argumenta que:
A formação docente não pode restringir-se ao domínio técnico. É preciso desenvolver uma visão crítica e inovadora sobre o papel das tecnologias, capacitando o professor a ser mediador do conhecimento, capaz de selecionar, adaptar e criar estratégias pedagógicas que potencializem o uso das TDICs no processo de aprendizagem.
E para reforçar esse processo, Lévy (1999, p. 33) afirma:
A cibercultura permite a constituição de uma inteligência coletiva, na qual cada participante contribui com seu conhecimento, experiências e práticas. A escola, ao incorporar recursos digitais, pode potencializar esse movimento, transformando o ato de aprender em uma experiência colaborativa e dinâmica.
Apesar de sua relevância, a PIEC enfrenta desafios estruturais e culturais. A desigualdade de acesso à internet em regiões rurais, a limitação de recursos financeiros e a falta de formação docente adequada ainda comprometem sua plena implementação.
Kenski (2012, p. 89) reforça que:
A escola precisa se reinventar diante das mudanças sociais provocadas pelas tecnologias. Isso implica rever currículos, metodologias e até mesmo sua função social, deixando de ser apenas transmissora de conteúdos para tornar-se um espaço de construção de saberes, de inovação e de formação para a cidadania digital.
A Política de Inovação Educação Conectada representa um avanço importante no cenário da educação básica brasileira. Suas diretrizes vão além da infraestrutura tecnológica, contemplando também a formação docente, a produção de recursos digitais e a governança educacional.
No entanto, sua efetividade depende da superação de barreiras históricas e estruturais. Como sintetiza Moran (2015, p. 103):
A tecnologia pode ser libertadora ou excludente, dependendo de como é utilizada. Ela pode ampliar oportunidades de aprendizagem, mas também pode reforçar desigualdades se não for acompanhada de políticas de inclusão e de formação crítica dos professores.
Assim, a PIEC deve ser entendida como política de transformação educacional, não apenas de conectividade. Sua consolidação exige articulação entre governos, escolas e comunidades, de modo a garantir que as tecnologias digitais sejam utilizadas como instrumentos de democratização e inovação pedagógica.
Com isso o Plano Nacional de Educação (PNE) enfatiza uma estrutura que assegura cumprir metas e estratégias para a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC),
Há mais de vinte anos, o país não estabelecia uma política nacional neste setor, que contabiliza um passivo positivo ao longo desses anos: 1970 o Brasil teve sua primeira iniciativa de contar com experiencias com uso de computadores na educação; em 1985 Projeto EDUCOM – Primeiras iniciativas governamentais de tecnologia na educação resultando no Projeto EDUCOM, coordenado pelo MEC; 1986 Programa de ação imediata em Informática na Educação de 1º e 2º Graus – Foco em preparação de nova política, avaliação do EDUCOM, formação e fomento à produção de softwares; 1992 PRONINFE – Programa conceitualmente muito avançado, mas nenhuma ação foi realizada. Substituído pelo PROINFO em 1997; 1997 PROINFO – principal política nacional de tecnologia educacional do Brasil, vigente até hoje; 2007 PROINFO INTEGRADO criado para integrar distintas ações; 2016 Programa de Banda Larga na Escola – Projeto um computador por aluno, distribuição de tablets; 2017 Programa de Inovação Educação Conectada e; 2019 Política de Inovação Educação Conectada – Aprovada na Câmara dos Deputados (como Projeto de Lei 9165/2017), está no Senado Federal (PL 142/2018). (BRASIL. 2021).
Grandes foram os desafios, para se almejar um projeto de conectividade que tenha como objetivo o fortalecimento das tecnologias como proposta pedagógica nas Escolas, para uso de professores e alunos em todo o território nacional, já que vários projetos foram criados e implementados. Entretanto, sem sucesso, pois não chegou ao seio da Escola de sua clientela, os alunos e alunas brasileiros, ficando muitos pelo caminho, sem sair se quer do papel e galgar resultados para a Política Educacional brasileira.
Em 2017, no terceiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, foi instituído, através do Decreto nº 9.204, de 23 de novembro de 2017 o
Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), que em seu Art. 1º apresenta seu principal objetivo que é, “apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica”.
Por ser um Programa que tem foco no amparo ao atendimento educacional em todos os seguimentos, foram estruturados 8 (oito) princípios básicos, são eles:
- – Equidade de condições entre as escolas públicas da educação básica para uso pedagógico da tecnologia;
- – Promoção do acesso à inovação e tecnologia em escolas situadas em regiões de maior vulnerabilidade socioeconômica e baixo desempenho em indicadores educacionais;
- – Colaboração entre entes federados;
- – Autonomia de professores na adoção da tecnologia para a educação;
- – Estímulo ao protagonismo do aluno;
- – Acesso à internet com qualidade e velocidade compatíveis com as necessidades de uso pedagógico dos professores e alunos;
- – Amplo acesso a recursos educacionais digitais de qualidade; e VIII – Incentivo à formação de professores e gestores em práticas pedagógicas com tecnologia e para uso de tecnologia. (BRASIL, 2017).
O Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), teve sua adesão a todos os Estados, Distrito Federal e Municípios, através da ferramenta/plataforma Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC), na Aba Educação Conectada, vinculado ao Plano de Ações Articuladas (PAR). O Plano de Ações Articuladas (PAR), teve início em 2007, através do Plano de Metas Compromissos Todos pela Educação. O Pará foi um dos Estados que aderiram integralmente a todos os 144 Municípios. Desta forma, o Programa do MEC oferece, além de apoio técnico e financeiro às escolas que os aderiram, trabalhando quatro dimensões: visão, formação, recursos educacionais digitais e infraestrutura. Dimensões essas conectadas aos principais princípios do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), pois todas as dimensões estão em comum embasamento a seus princípios.
Conforme figura a baixo:

Assim, os Municípios precisam seguir na integrar as principais funcionalidades do Programa, tendo como foco as 04 (quatro) dimensões que trabalham conectadas, para integrar os anseios da proposta de conectar todas as Escolas brasileiras. O articulador, que tem função primordial nesta proposta, antes de tudo necessita sistematizar as quatros dimensões, para assim, dar embasamento na construção do Plano Local de Inovação (PLI). Este Plano é constituído em equipe, tem como base o trabalho orquestrado entre as Escolas Urbanas e Escolas do Campo, propiciado mecanismos que não haja diferenciação entre elas.
O Estado do Pará, de acordo com o censo escolar 2021, apresenta uma demanda de 894 matriculas na Esfera Estadual e 8.846 matriculas na Esfera Municipal, distribuídas nos 144 Municípios paraenses.
2. A FORMAÇÃO DE APRENDIZAGENS MEDIADAS POR TECNOLOGIAS DIGITAIS
O desenvolvimento das tecnologias digitais tem provocado mudanças significativas na sociedade, impactando diretamente o modo como as pessoas se comunicam, trabalham e aprendem. No campo educacional, esses recursos vêm possibilitando novas formas de construção do conhecimento, tornando o processo de ensino mais dinâmico, interativo e conectado às necessidades do mundo contemporâneo. A formação de aprendizagens mediadas pelas tecnologias digitais vai além da simples utilização de ferramentas, pois envolve a criação de práticas pedagógicas que favoreçam a autonomia do estudante, a personalização do ensino e a integração entre diferentes linguagens e mídias.
Nesse cenário, o papel da escola e dos professores assume importância central, já que cabe a eles mediar o uso das tecnologias de forma crítica e criativa, orientando os alunos na seleção, análise e produção de informações. O ambiente escolar passa a ser compreendido como um espaço híbrido, no qual a aprendizagem se dá tanto de maneira presencial quanto virtual, estimulando a colaboração, a participação ativa e a construção coletiva do conhecimento.
Assim, refletir sobre a formação de aprendizagens mediadas pelas tecnologias digitais significa compreender que a inovação não está apenas na presença de equipamentos e conexão à internet, mas na forma como esses elementos são incorporados às práticas educativas, possibilitando experiências de aprendizagem mais inclusivas, significativas e alinhadas às demandas sociais e profissionais do século XXI.
É importante elucidar que a adaptação das metodologias tradicionais de ensino, que muitas vezes não se alinham com as novas possibilidades oferecidas pelas tecnologias. No entanto, quando usadas de maneira planejada e crítica, as tecnologias digitais têm o potencial de transformar a educação, tornando-a mais inclusiva, criativa e inovadora, atendendo às demandas da sociedade contemporânea e do mercado de trabalho.
A integração das tecnologias digitais no ambiente escolar exige uma formação docente que vá além do domínio técnico, promovendo um uso pedagógico significativo. Moran, Masetto e Behrens (2000) afirmam que
“o professor precisa ser mediador no uso das tecnologias, criando um ambiente de aprendizagem dinâmico, no qual os alunos possam interagir, experimentar e construir conhecimento a partir das ferramentas digitais disponíveis” (p. 45).
Essa mediação é essencial para que as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) não sejam apenas ferramentas de apoio, mas elementos que transformam a prática pedagógica.
Além disso, a incorporação das tecnologias deve considerar a formação crítica dos alunos. Para Pischetola e Albuquerque (2018),
“A inovação pedagógica com o uso de tecnologias não deve se restringir ao domínio técnico, mas sim promover um processo de imersão cultural, no qual professores e alunos desenvolvam novas formas de construir conhecimento” (p. 102).
Portanto, a formação docente deve ser contínua, voltada para a prática reflexiva e a adaptação às novas demandas educacionais, garantindo que as tecnologias digitais atuem como aliadas na construção do conhecimento e na inclusão de diferentes perfis de aprendizes, a personalização do aprendizado, por meio do uso de recursos digitais, promove a autonomia e o engajamento, fatores essenciais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a reflexão crítica, a resolução de problemas e a criatividade. Além disso, as plataformas digitais favorecem a colaboração e o aprendizado social, pois permitem que os alunos compartilhem ideias e conhecimentos, ampliando sua visão sobre o conteúdo.
Nesse sentido, A inclusão das tecnologias digitais no processo educacional tem provocado transformações profundas na forma como o conhecimento é construído, compartilhado e vivenciado. A mediação tecnológica, longe de ser um mero suporte técnico, passou a ocupar papel central na organização das práticas pedagógicas, influenciando desde a metodologia até o papel do professor e do aluno na aprendizagem.
Segundo Vani Moreira Kenski (2012), a tecnologia educacional não deve ser vista apenas como um suporte ao ensino tradicional, mas como parte da transformação da própria estrutura da educação. A autora enfatiza que:
“As tecnologias, especialmente as digitais, ampliam significativamente nossas formas de comunicação, de produção de informações e conhecimentos, transformando também as práticas educativas e exigindo novas posturas dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem” (Kenski, 2012, p. 34).
Essa perspectiva evidencia que o uso das tecnologias não se resume ao emprego de ferramentas, mas envolve uma reestruturação das relações pedagógicas. A aprendizagem mediada por tecnologias digitais demanda uma nova postura pedagógica, mais interativa, dialógica e centrada no aluno.
José Manuel Moran (2015) reforça essa mudança no papel docente, destacando que o professor do século XXI deve atuar como articulador de experiências significativas de aprendizagem. Em uma de suas reflexões, ele afirma:
“O professor continua sendo essencial, mas em outra lógica. Ele deixa de ser o centro da transmissão do conhecimento para se tornar um designer de experiências de aprendizagem, um mediador, um facilitador que organiza tempos, espaços e recursos para que os alunos desenvolvam competências e se tornem protagonistas do seu processo” (Moran, 2015, p. 89).
Além disso, a integração das tecnologias ao contexto educacional exige intencionalidade e fundamentação pedagógica clara. Pierre Lévy (1999), ao discutir a emergência da cibercultura, aponta que o uso das tecnologias deve promover a construção coletiva do conhecimento, baseada na colaboração e no compartilhamento. Ele destaca que:
“Não se trata apenas de transmitir informação, mas de instaurar uma nova forma de inteligência coletiva, baseada na interconexão de saberes, na valorização das competências individuais e na capacidade de todos contribuírem com o processo de aprendizagem” (Lévy, 1999, p. 174).
Essa inteligência coletiva, potencializada pelas tecnologias, redefine a sala de aula, tornando-a um espaço mais aberto, dinâmico e interativo. Nesse contexto, ambientes virtuais de aprendizagem, plataformas digitais, redes sociais e recursos multimídia ganham destaque como ferramentas que possibilitam a personalização da aprendizagem e a interação em rede (Selwyn, 2011).
Neil Selwyn (2011), em sua análise crítica sobre o uso das tecnologias na educação, observa que:
“As tecnologias digitais não determinam mudanças educacionais por si mesmas, mas oferecem oportunidades para que os educadores repensem o ensino, questionem práticas tradicionais e desenvolvam novos modos de ensinar e aprender, desde que essas tecnologias sejam usadas de forma crítica e contextualizada” (Selwyn, 2011, p. 102).
Contudo, para que tais oportunidades sejam aproveitadas, é fundamental investir na formação docente. Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida (2010) ressalta que muitos professores ainda enfrentam dificuldades em integrar as tecnologias às suas práticas pedagógicas de maneira criativa e reflexiva. Ela afirma:
“A formação docente deve possibilitar ao professor vivenciar situações de aprendizagem com tecnologias, não apenas como usuário, mas como autor de práticas pedagógicas inovadoras, capazes de integrar as tecnologias aos objetivos educacionais e aos contextos socioculturais dos alunos” (Almeida, 2010, p. 59).
A experiência do ensino remoto emergencial durante a pandemia de Covid-19 evidenciou as limitações estruturais e pedagógicas existentes, mas também acelerou a familiarização dos educadores com o uso de tecnologias. Essa transição forçada expôs desigualdades no acesso, mas também demonstrou o potencial transformador da educação digital quando mediada com intencionalidade e sensibilidade.
Assim, a formação de aprendizagens mediadas por tecnologias digitais vai além do uso instrumental das ferramentas. Trata-se de promover uma mudança cultural na educação, que considere as necessidades do século XXI, os novos perfis de estudantes e as múltiplas linguagens digitais disponíveis para a construção do conhecimento.
Conclui-se que a mediação tecnológica deve estar integrada a propostas pedagógicas coerentes, sustentadas por práticas inclusivas, colaborativas e centradas na formação crítica dos sujeitos. Para isso, a formação docente contínua e contextualizada é condição fundamental.
3. A FORMAÇÃO PEDAGÓGICA E OS DESAFIOS PARA OS EDUCADORES
O uso pedagógico dessas ferramentas exige do professor não apenas a formação continuada, mas também a adaptação das metodologias tradicionais para práticas que favoreçam o desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e reflexivo dos alunos. Entretanto, a adoção efetiva das tecnologias digitais ainda é dificultada por questões estruturais, como a falta de formação específica para os docentes e a insuficiência de infraestrutura nas instituições escolares.
A ausência de preparo adequado dos professores compromete a eficácia no uso pedagógico das tecnologias, já que não se trata apenas de dominar recursos técnicos, mas de utilizá-los de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem. Como afirma Kenski (2012, p. 109):
“Os professores precisam de apoio contínuo para explorar as tecnologias de forma pedagógica, não apenas técnica. O desafio não está somente no uso da ferramenta, mas em como transformá-la em recurso significativo para a aprendizagem, possibilitando a criação de ambientes mais dinâmicos e participativos.”
Essa reflexão reforça que a capacitação docente deve ir além do domínio instrumental, abrangendo também estratégias pedagógicas que tornem o uso das tecnologias significativo, inclusivo e inovador. Outro fator relevante é que os desafios não se restringem ao campo pedagógico, mas também envolvem desigualdades sociais, refletidas no acesso limitado de muitos alunos a dispositivos digitais e à internet de qualidade. Assim, a formação de professores precisa considerar a realidade de cada escola e as condições de seus alunos, de modo a promover o uso equitativo das ferramentas digitais.
Nesse cenário, metodologias inovadoras como a sala de aula invertida, a aprendizagem baseada em projetos e a gamificação surgem como alternativas que potencializam o uso pedagógico das tecnologias digitais, favorecendo a participação ativa dos estudantes no processo educativo. Segundo Calixto Gil (2021, p. 79):
“As metodologias ativas, como a sala de aula invertida, permitem que os alunos se tornem protagonistas do seu aprendizado, enquanto as tecnologias oferecem os meios para uma aprendizagem mais personalizada e dinâmica. Ao utilizar esses recursos, o professor consegue criar ambientes de maior interação, nos quais o estudante tem papel central no desenvolvimento de suas competências.”
Essa perspectiva evidencia que as tecnologias digitais não são um fim em si mesmas, mas instrumentos que podem contribuir para a transformação das práticas educativas, desde que associadas a metodologias pedagógicas inovadoras.
A formação continuada é, portanto, indispensável para que os educadores possam selecionar, adaptar e integrar as tecnologias em suas práticas de ensino, sempre em sintonia com as necessidades e interesses dos estudantes. Embora as tecnologias digitais ofereçam inúmeras possibilidades, ainda persistem desafios que precisam ser superados, como a adaptação de metodologias tradicionais, a carência de formação docente e as desigualdades de acesso.
Nesse contexto, destaca-se também o letramento digital como uma competência essencial na formação pedagógica dos professores. O letramento digital não se resume ao uso técnico das ferramentas, mas envolve a capacidade crítica, reflexiva e ética de utilizar os recursos tecnológicos para promover aprendizagens significativas. Pereira (2019, p. 101) ressalta:
“O letramento digital é uma competência indispensável para o educador, que deve ser capaz de integrar, de maneira crítica, as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, utilizando-as não só como ferramentas de acesso, mas também como recursos pedagógicos que fomentem a construção do conhecimento. Mais do que dominar ferramentas, é necessário compreender o potencial formativo das tecnologias digitais para o desenvolvimento integral do aluno.”
Assim, a formação pedagógica aliada ao letramento digital se apresenta como um caminho fundamental para superar os desafios enfrentados pelos educadores diante da incorporação das tecnologias digitais na educação. Quando bem planejadas e aplicadas, essas ferramentas têm o potencial de transformar a prática docente e de promover uma educação mais inclusiva, inovadora e conectada.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo desenvolvido na E.E.E.M. Padre João Booneckamp, em Carapajó, Cametá-PA, demonstra que a presença da tecnologia só alcança efetividade quando articulada a políticas públicas consistentes, como a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC), e a processos de formação docente contínua, que possibilitem o uso pedagógico crítico e criativo desses recursos.
Constata-se que a escola, especialmente em contextos marcados por vulnerabilidades socioeconômicas, enfrenta o desafio de equilibrar potencialidades e limitações no uso das tecnologias digitais. Se, por um lado, essas ferramentas permitem metodologias inovadoras, personalização da aprendizagem e fortalecimento do protagonismo estudantil, por outro, encontram barreiras estruturais, como a falta de conectividade adequada, a desigualdade no acesso a dispositivos e a carência de preparo pedagógico de muitos educadores. Nesse sentido, a democratização do acesso digital e a garantia de formação docente contextualizada tornam-se imperativos para a construção de práticas inclusivas e transformadoras.
Os obstáculos, como a falta de formação continuada, as dificuldades de adaptação das metodologias tradicionais e as desigualdades no acesso à internet e a dispositivos digitais, ainda se apresentam como barreiras a serem superadas. Contudo, quando há planejamento, preparo e apoio, as tecnologias digitais se mostram capazes de transformar a prática educativa, tornando-a mais inclusiva, dinâmica e adaptada às demandas da sociedade contemporânea.
Nesse sentido, investir na formação pedagógica dos professores, aliada ao letramento digital, é essencial para que a escola possa cumprir seu papel social de promover uma educação de qualidade, equitativa e voltada para o desenvolvimento integral dos estudantes. Portanto, o uso das tecnologias digitais na educação só cumprirá seu potencial transformador se estiver orientado por uma intencionalidade pedagógica clara, apoiada por políticas públicas duradouras e comprometidas com a equidade. Somente assim será possível consolidar uma educação que valorize a autonomia, a colaboração e o protagonismo dos estudantes, formando cidadãos críticos, criativos e preparados para participar ativamente da sociedade. Sendo assim, a discussão sobre a formação pedagógica e os desafios enfrentados pelos educadores diante da inserção das tecnologias digitais na educação revela que a simples presença de recursos tecnológicos não garante a inovação no processo de ensino-aprendizagem, a efetividade desse processo depende diretamente da capacitação docente, que deve ir além do domínio técnico e alcançar práticas pedagógicas que integrem as tecnologias de forma crítica, criativa e significativa.
O professor do século XXI precisa assumir a função de mediador e designer de experiências de aprendizagem, promovendo um ambiente dinâmico, colaborativo e crítico, capaz de preparar os estudantes para os desafios sociais e profissionais contemporâneos. Assim, conclui-se que a efetiva integração das TDICs à educação básica depende da articulação entre infraestrutura, políticas públicas e formação docente.
¹É uma Escola Pública Estadual em Cametá, PA. Nessa instituição de ensino de educação básica há o funcionamento das etapas de formação de Ensino Médio e EJA – Educação para Jovens e Adultos. Fica localizada na PA 469 Km O1 – Vila do Carapajó, SN. Colônia São Vicente Zona Rural de Cametá, PA.
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