MARKETING DIGITAL: A ESTRATÉGIA REVOLUCIONÁRIA PARA IMPULSIONAR VENDAS E ACELERAR O CRESCIMENTO EMPRESARIAL

DIGITAL MARKETING: THE REVOLUTIONARY STRATEGY TO BOOST SALES AND ACCELERATE BUSINESS GROWTH

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202506071655


Bruna Cristina de Sousa1
Marli Lúcia Barbosa Alves2
Leonardo Camisassa Fernandes3


RESUMO: O marketing digital consolidou-se como uma estratégia essencial no ambiente empresarial contemporâneo, diante das transformações tecnológicas e do crescente acesso à informação. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de pesquisa bibliográfica qualitativa, de que forma as estratégias de marketing digital influenciam o comportamento do consumidor e o desempenho das organizações no mercado atual. A análise dos dados evidenciou que o consumidor contemporâneo apresenta maior informação, exigência e participação ativa, respondendo positivamente a ações que promovem interação, personalização e geração de valor percebido. Os resultados indicam que o uso de ferramentas analíticas permite às empresas ajustar suas estratégias de forma ágil, potencializando sua competitividade. Além disso, verificou-se que as práticas de marketing digital são fundamentais para ampliar a visibilidade das marcas, fortalecer vínculos duradouros com o público e impulsionar as vendas. Assim, a pesquisa alcançou seu objetivo ao oferecer uma compreensão aprofundada do impacto do marketing digital no crescimento organizacional e na transformação do comportamento do consumidor. Como sugestão para estudos futuros, recomenda-se a realização de pesquisas empíricas direcionadas a setores específicos, além da análise dos desafios éticos associados ao uso de dados digitais.

PALAVRAS-CHAVE: Comportamento do consumidor. Marketing digital. Performance organizacional.

ABSTRACT: Digital marketing has established itself as an essential strategy in the contemporary business environment, given the technological transformations and the increasing access to information. This study aimed to analyze, through qualitative bibliographic research, how digital marketing strategies influence consumer behavior and the performance of organizations in the current market. The data analysis showed that the contemporary consumer is more informed, demanding and actively involved, responding positively to actions that promote interaction, personalization and generation of perceived value. The results indicate that the use of analytical tools allows companies to adjust their strategies quickly, enhancing their competitiveness. In addition, it was found that digital marketing practices are essential to increase brand visibility, strengthen lasting bonds with the public and boost sales. Thus, the research achieved its objective by offering an in-depth understanding of the impact of digital marketing on organizational growth and the transformation of consumer behavior. As a suggestion for future studies, it is recommended that empirical research be conducted targeted at specific sectors, in addition to analyzing the ethical challenges associated with the use of digital data.

KEYWORDS: Consumer behavior. Digital marketing. Organizational performance.

1 INTRODUÇÃO

O marketing digital tem se consolidado como uma das estratégias mais impactantes e inovadoras no contexto empresarial contemporâneo, desempenhando um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento das organizações. Considerando a crescente relevância dessa área, surge a questão central deste estudo: De que maneira as estratégias de marketing digital influenciam o comportamento do consumidor e a performance das empresas no ambiente competitivo atual?

Nas últimas décadas, a internet emergiu como a principal plataforma global, transformando as interações humanas e comerciais. Esse fenômeno, intensificado pelas tecnologias emergentes, criou um cenário que redefine o relacionamento entre empresas e consumidores, estabelecendo um “cérebro global coletivo”. Embora esse avanço ofereça inúmeras oportunidades, também impõe desafios significativos, já que as transformações tecnológicas e culturais alteram constantemente o ambiente de negócios, tornando-o cada vez mais complexo4. Esse cenário exige que as empresas se adaptem rapidamente às novas demandas e comportamentos dos consumidores, o que torna ainda mais relevante a análise das estratégias de marketing digital.

Kotler e Keller (2006) descrevem em seu livro, sobre o marketing como um “processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação de ofertas e da troca livre de produtos e serviços de valor com outros”5. Nesse contexto, a internet, aliada ao marketing digital, tem demonstrado a capacidade de superar barreiras técnicas, temporais e geográficas, promovendo a inovação nos modelos de negócios6. À medida que a velocidade das inovações acelera, torna-se cada vez mais crucial entender como os consumidores adotam novas tecnologias. No campo do marketing, surgem novos desafios, pois o progresso tecnológico gera perfis distintos de usuários, exigindo estratégias inovadoras para captar a atenção do consumidor7.

O presente trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica e exploratória de natureza qualitativa, fundamentada na teoria proposta por Gil8. A escolha pela metodologia qualitativa é justificada pela necessidade de compreender não apenas os dados quantitativos, mas também as percepções, opiniões e tendências que emergem das interações entre consumidores e as práticas de marketing digital. Assim, o trabalho visa contribuir para uma compreensão mais ampla e contextualizada do fenômeno em análise9.

A pesquisa foi conduzida a partir de uma revisão abrangente da literatura, englobando revistas científicas, artigos, livros e periódicos pertinentes à área de marketing digital. Esse levantamento bibliográfico estabelece uma base sólida para a compreensão das estratégias de marketing digital e suas repercussões sobre o comportamento do consumidor, bem como seu impacto no crescimento das vendas nas empresas10.

A escolha do tema justifica-se pelo crescente interesse na área, observando sua importância não apenas no cotidiano das empresas, mas também no contexto social e de mercado. O marketing digital representa uma das mais significativas transformações da era digital, remodelando a comunicação, a estratégia de vendas e o posicionamento das empresas. A motivação por explorar esse campo está atrelada à sua conexão intrínseca com a tecnologia e a inovação, áreas essenciais para o futuro dos negócios

Este estudo teve como objetivo analisar de que forma as estratégias de marketing digital impactam o comportamento do consumidor e contribuem para o aumento das vendas e crescimento das empresas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A evolução do marketing a partir de 1950

O marketing digital, conforme descrito por Kotler e Keller, é um processo social que envolve a criação de valor por meio da troca de produtos e serviços, adaptando-se às novas dinâmicas geradas pela internet e pelas tecnologias associadas11. A transformação digital tem proporcionado às empresas a oportunidade de se conectarem de maneira mais direta e efetiva com seus consumidores, criando um ambiente propício para a inovação e a personalização das ofertas.

De acordo com Costa (2007), a internet não apenas elimina barreiras geográficas e temporais, mas também redefine as interações entre consumidores e empresas12. Essa nova realidade exige que as organizações compreendam profundamente o comportamento de seus clientes, especialmente em um contexto em que as expectativas e preferências estão em constante evolução. A rapidíssima inovação tecnológica, conforme abordado por Kimura et al., (2008) impõe desafios que requerem estratégias inovadoras para atrair e reter o consumidor13.

Nesse sentido, é fundamental explorar as diversas ferramentas e estratégias do marketing digital, que vão desde as redes sociais e o e-mail marketing até a otimização para motores de busca (SEO). Além disso, a análise de dados e métricas torna-se um componente importante para avaliar a eficácia das campanhas e ajustar as abordagens em tempo real. Ao longo deste referencial teórico, serão discutidas as principais características e tendências do marketing digital, com o intuito de oferecer uma compreensão abrangente de como essas estratégias podem impulsionar as vendas e contribuir para o crescimento sustentável das empresas na era digital.

Conforme Pereira et al (2009, p. 521), cita em seus estudos sobre o conceito de marketing, relata sobre a consolidação do marketing como uma disciplina autônoma, tanto em sua prática quanto em sua fundamentação teórica, é amplamente reconhecida como um fenômeno do século XX. Diversos estudiosos, como Hepner (1955), Alderson (1957, 1958/1995, 1965), Bartels (1974, 1976), Dawson (1979), Jones e Monieson (1990), Lambin (1994, 1997), Di Nallo (1998) e Mason (1995, 1999), apontam para esse período como o marco de sua formalização. Embora Pereira (2000) tenha examinado autores influentes, apenas Duddy e Revzan (1947, 1953) identificam indícios de práticas gerenciais de marketing antes do século XX.

Do ponto de vista acadêmico, a compreensão do que é marketing tem evoluído com o tempo, como observam Hunt (1991) e Brown (1995, 2000). Kotler (1972) destaca que o marketing teve suas raízes na Economia Aplicada, passando por um processo de transformação até se tornar uma área de conhecimento ligada à administração, com foco inicial em estratégias voltadas ao aumento das vendas. Posteriormente, assumiu contornos mais amplos, sendo reconhecido como uma ciência comportamental aplicada14.

Inicialmente, o marketing era visto como um ramo da Economia Aplicada, conforme esclarecido por Kotler (2006) em seu livro publicado em 1972. Com o tempo, essa visão se transformou, e o marketing passou a ser considerado uma disciplina de Gestão, focada em estratégias para aumentar vendas15.

De acordo com Amber, surgimento de uma nova base social entre os moradores dos burgos ocorreu a partir do século XII. Esses habitantes estavam envolvidos no artesanato e faziam parte da classe média. No século XIII, uma época marcada pela “Escolástica”, surgiram as primeiras universidades medievais, reconhecidas como centros de conhecimento. São Tomás de Aquino e seus discípulos desempenharam um papel fundamental no estudo dos consumidores, criando o que pode ser considerado a primeira análise formal das motivações dos consumidores16.

Figura 01: Evolução do marketing a partir da década de 1950

Fonte: Kotler, Kartajaya e Setiawan (2010, p.32) apud Leite e Sgarbossa.

Antes de 1950, o marketing era definido pela era 1.0, uma fase que, assim como o Fordismo, buscava padronizar produtos e minimizar desperdícios. O foco principal era otimizar processos para garantir que os preços fossem acessíveis ao maior número possível de pessoas, evidenciando um modelo centrado no produto. Nesse período, o marketing era visto como uma ferramenta clássica, fundamental para planejar o que seria oferecido aos consumidores e como isso seria apresentado. Os 4Ps — produto, preço, ponto de venda e promoção — eram os pilares que sustentavam essa abordagem.

Para Kotler, Kartajaya, Setiawan (2010), com o aumento do acesso à informação, os consumidores passaram a ter a capacidade de comparar preços e marcas, além de buscar produtos que realmente atendessem às suas necessidades específicas. Esse cenário transformou a relação entre empresas e consumidores: as pessoas deixaram de ser meros compradores e começaram a se tornar clientes, o que exigiu das empresas uma segmentação mais eficaz de seu público-alvo. A produção em massa, que oferecia produtos genéricos e básicos, já não era suficiente para satisfazer as novas demandas dos consumidores. Isso levou ao surgimento da era do marketing 2.0, onde a qualidade passou a ser vista como um investimento estratégico, essencial para diferenciar as marcas, com um foco renovado no consumidor17.

Com o tempo, evoluímos para a era do marketing 3.0, que trouxe uma mudança significativa na forma como as empresas percebem seus consumidores. Neste novo contexto, reconhece-se que o consumidor é mais do que um simples comprador; ele possui preocupações sociais e ambientais e deseja participar ativamente na construção de uma sociedade melhor. Essa nova abordagem não apenas valoriza a experiência do cliente, mas também enfatiza a responsabilidade social das empresas, mostrando que os consumidores buscam marcas que compartilhem seus valores e propósitos18.

Conforme citado por Kotler; Kartajaya; Setiawan (2010), os principais fundadores do marketing, que contribuíram significativamente para sua evolução como disciplina, incluem:

Philip Kotler, conhecido como o “pai do marketing moderno”, que trouxe uma abordagem sistemática ao estudo e à prática do marketing; E.J. McCarthy, famoso por desenvolver o conceito dos 4Ps (Produto, Preço, Praça e Promoção), que se tornou uma base essencial para estratégias de marketing; Peter Drucker, um teórico da administração que enfatizou a importância da orientação ao cliente, promovendo uma visão integrada do marketing nas empresas; e Wroe Alderson, um pioneiro na análise do comportamento do consumidor, que destacou a necessidade da segmentação de mercado. Juntos, esses fundadores moldaram a teoria e a prática do marketing, refletindo sua evolução e a adaptação às novas dinâmicas de mercado (KOTLER, KARTAJAYA, SETIAWAN, 2010).

2.2 O marketing tradicional diante do marketing digital

A Internet teve sua origem no início da década de 1970, como um projeto desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O objetivo inicial consistia em conectar pesquisadores e professores universitários localizados em diferentes regiões geográficas, permitindo o compartilhamento de dados científicos. Desde o seu surgimento, a Internet foi concebida sem uma gestão centralizada e sem estar subordinada a uma entidade ou organização específica, visando torná-la mais resistente a possíveis ameaças em contextos de guerra ou ataques terroristas19.

A difusão da Internet intensificou-se na década de 1990, especialmente com a criação de navegadores (browsers), que possibilitaram uma navegação mais amigável e visualmente rica por meio do que ficou conhecido como World Wide Web (WWW ou web). Atualmente, a Internet é considerada uma das maiores estruturas de redes interconectadas do planeta, ligando inúmeras redes individuais ao redor do mundo. Essa infraestrutura passou a ser amplamente explorada por organizações, tanto para facilitar a comunicação interna quanto para estabelecer conexões externas com outras empresas. Assim, tornou-se uma plataforma global que viabiliza a aquisição de produtos e serviços, além de apoiar processos empresariais fundamentais. Com essas funcionalidades, a Internet assumiu um papel central na consolidação do comércio eletrônico (e-commerce) e das operações digitais (e-business) (London, 2000)20.

O marketing é uma das áreas que mais evoluiu nas últimas décadas, principalmente em decorrência do avanço tecnológico. Segundo Morais e Brito (2020), essa disciplina, que anteriormente se concentrava nas vendas de produtos ou serviços, agora adota uma abordagem mais estratégica e integrada, focando na compreensão dos mercados e na harmonização entre os interesses das empresas e as necessidades dos consumidores. Essa mudança ressaltou a importância de criar valor e fortalecer os vínculos com o público.

Colauto et al. (2022) afirmam que o marketing contemporâneo se fundamenta em práticas e ferramentas que analisam cenários e tendências, incluindo fatores tecnológicos e científicos, os quais servem de suporte para decisões estratégicas em um ambiente competitivo crescente. O uso eficaz dessas informações torna-se um diferencial para as organizações que buscam identificar oportunidades e enfrentar desafios.

A crescente digitalização, conforme destacado por Cabelo e Oliveira (2021), transformou significativamente a forma como empresas e consumidores interagem. O acesso contínuo a dados e informações reconfigurou o comportamento do público, exigindo que as estratégias de marketing fossem ajustadas para atender às novas demandas do mercado digital.

Assim, como também enfatizam Kotler e Armstrong (2015), o marketing transcende a mera comercialização; trata-se de um processo que envolve a criação e a troca de valor, com objetivos tanto econômicos quanto sociais. Dessa forma, emergem dois grandes caminhos que se complementam: o marketing tradicional, que enfatiza vendas e resultados, e o marketing digital, que foca na construção de relacionamentos, personalização e experiência do cliente21.

3 FERRAMENTAS DO MARKETING DIGITAL

A crescente digitalização das interações comerciais e sociais nas últimas décadas alterou de maneira significativa a forma como as empresas se comunicam com seu público e desenvolvem suas estratégias de mercado. Nesse panorama, o marketing digital emerge como um conjunto de práticas e ferramentas fundamentadas em tecnologias digitais, permitindo que as organizações se aproximem de seus consumidores de maneira mais direta, interativa e personalizada22. Quando aplicadas de forma eficaz, as ferramentas de marketing digital tornam-se essenciais não apenas para a promoção de produtos e serviços, mas também para a construção de relacionamentos duradouros e para a geração de valor ao longo da jornada do consumidor.

Dentre os principais recursos utilizados pelas organizações, destacam-se as redes sociais, que possibilitam a comunicação em tempo real com o público e a criação de uma presença digital robusta (Tavares de Almeida e Leal, 2024)23. Além disso, o e-mail marketing continua a se destacar como uma das estratégias mais eficazes para nutrir leads e fidelizar clientes, especialmente quando combinado com plataformas de automação que permitem a segmentação e personalização das mensagens. Ferramentas de análise de dados, como o Google Analytics, também desempenham um papel fundamental, pois permitem mensurar o desempenho das ações digitais, contribuindo para decisões mais assertivas24.

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Philip Kotler é amplamente reconhecido como um dos grandes nomes do marketing contemporâneo, tendo desempenhado um papel essencial na estruturação conceitual dessa área. Entre suas contribuições mais notáveis está a definição dos quatro principais elementos que compõem o marketing, conhecidos como os 4Ps: Produto, Preço, Praça e Promoção. Esses componentes formam o que se convencionou chamar de marketing mix, um conjunto de variáveis que, quando trabalhadas de maneira integrada e estratégica, possibilitam que as organizações atendam de forma eficiente às demandas do mercado e conquistem seus objetivos comerciais (Kotler & Keller, 2012). Observe a figura 02.

Figura 02: Os 04 compostos de marketing

Fonte: (Kotler, 2000).

– Produto (Product)

O termo “produto” refere-se àquilo que a empresa oferece ao mercado para atender a desejos ou resolver problemas dos consumidores, seja ele um bem tangível ou um serviço. Para Kotler, o conceito vai além do item em si, abrangendo características como desempenho, design, marca, embalagem, serviços agregados e garantias. A administração eficaz do produto implica considerar seu ciclo de vida, diferenciais competitivos e posicionamento de mercado25. Um bom produto é aquele que entrega valor ao cliente e acompanha as transformações do mercado.

– Preço (Price)

Dentre os quatro elementos do marketing mix, o preço é o único que gera receita diretamente. De acordo com Kotler, o preço deve ser definido com base no valor percebido pelo consumidor, considerando também aspectos como os custos de produção, o comportamento da concorrência, o posicionamento da marca e a sensibilidade do público em relação ao preço26. A precificação adequada pode ser decisiva para a competitividade da empresa e para a fidelização do cliente.

– Praça (Place)

A praça, ou distribuição, diz respeito às estratégias utilizadas para disponibilizar o produto ao consumidor. Isso envolve a escolha dos canais de distribuição, logística, localização dos pontos de venda e parcerias comerciais. Conforme Kotler observa, é fundamental garantir que o produto esteja acessível no lugar certo, no momento adequado e na quantidade ideal27. Uma rede de distribuição eficiente contribui para a satisfação do cliente e para o fortalecimento da marca no mercado.

– Promoção (Promotion)

A promoção abrange os meios pelos quais a empresa comunica o valor do produto ao público, com o objetivo de informar, persuadir e influenciar a decisão de compra. Isso inclui publicidade, relações públicas, promoções, vendas pessoais e marketing direto. Kotler ressalta que comunicar-se de forma eficaz com o consumidor é tão importante quanto oferecer um bom produto, pois a percepção do valor está diretamente ligada à forma como a mensagem é transmitida28.Atualmente, com o avanço da tecnologia digital, essas ações passaram a incorporar recursos como redes sociais, e-mail marketing e produção de conteúdo digital.

Os 4Ps do marketing, como formulados por Philip Kotler (2015), continuam sendo uma estrutura sólida para o desenvolvimento de estratégias eficazes no ambiente empresarial. Quando utilizados em sintonia com os objetivos da empresa e com as necessidades dos consumidores, esses elementos contribuem para o crescimento sustentável e o fortalecimento da marca. Apesar da evolução das práticas de marketing — como o surgimento do marketing digital, de relacionamento e de experiência —, o marketing mix permanece como um pilar fundamental na atuação mercadológica das organizações.

Outro aspecto importante é a aplicação de técnicas de SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing), que têm como objetivo aumentar a visibilidade das marcas nos motores de busca, atraindo tráfego qualificado e potencializando as conversões. O marketing de conteúdo, por sua vez, tornou-se importante para a atração e o engajamento do público, ao oferecer informações relevantes e valiosas, consolidando a autoridade da marca em seu segmento29.

Diante desse contexto, é possível observar que as ferramentas de marketing digital não apenas ampliaram as oportunidades de atuação das empresas, mas também redefiniram a forma como estas se relacionam com seus públicos de interesse. A utilização estratégica dessas tecnologias contribui de forma significativa para a obtenção de resultados mais expressivos e sustentáveis, fortalecendo a presença digital e a competitividade organizacional em um cenário em constante transformação.

4. ESTRATÉGIAS DO MARKETING DIGITAL

O marketing digital consolidou-se como uma ferramenta estratégica essencial para o desenvolvimento das organizações, especialmente no que diz respeito ao aumento das vendas e à obtenção de vantagens competitivas sustentáveis. Conforme argumentam Toaldo e Bins Luce (2006, p. 27–29), a eficácia na formulação e implementação das estratégias de marketing é um fator determinante para o sucesso empresarial em contextos de alta competitividade e constante transformação.

A discussão sobre estratégias de marketing remonta à década de 1980, quando Porter (1991) destacou a importância da diferenciação estratégica como fator competitivo essencial entre as organizações. De acordo com o autor, a construção de uma vantagem competitiva depende de ações estratégicas bem estruturadas, voltadas para a singularização no mercado de atuação.

No final da década de 1990, Menon et al. (1999) desenvolveram o modelo Marketing Strategy Making (MSM), com o objetivo de integrar os processos de formulação e implementação da estratégia de marketing. Esse modelo destaca-se por considerar não apenas os elementos internos da organização, mas também os fatores externos que influenciam diretamente os resultados estratégicos.

O modelo proposto por Menon et al. (1999) está estruturado em quatro componentes principais:

I – Antecedentes: dizem respeito aos fatores organizacionais que podem facilitar ou dificultar a formulação e a execução da estratégia. Entre eles, destaca-se a estrutura organizacional, que envolve a centralização das decisões e a formalização de procedimentos e normas, e a cultura organizacional, caracterizada pela disposição para a inovação e pela receptividade a novas ideias.

II – Processo: refere-se às etapas envolvidas na formulação da estratégia. Inclui a análise situacional (identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), a abrangência (exploração de alternativas estratégicas), a ênfase nos ativos e competências de marketing, a integração interfuncional, a qualidade da comunicação e o comprometimento com os recursos e o consenso estratégico.

III – Resultados: compreendem os efeitos gerados pela estratégia adotada. Avaliam-se a criatividade da estratégia em relação às anteriores, a aprendizagem organizacional durante o processo e o desempenho de mercado, medido por indicadores específicos.

IV – Variável de controle: refere-se à turbulência ambiental, que envolve elementos externos como concorrência, inovações tecnológicas, comportamento do consumidor e fatores macroambientais que impactam diretamente os resultados da estratégia (MENON et al., 1999).

Nesse cenário, o marketing digital surge como uma forma contemporânea de potencializar a efetividade das estratégias tradicionais. A partir de recursos como automação, análise de dados, segmentação de público e personalização de mensagens, é possível responder com mais agilidade às demandas do mercado e promover um crescimento sustentável da organização.

Dessa forma, ao considerar os elementos apresentados por Toaldo e Bins Luce (2006), compreende-se que o marketing digital não representa apenas uma inovação tecnológica, mas sim uma evolução estratégica coerente com os fundamentos clássicos do marketing. Ele amplia a capacidade das empresas de se adaptarem ao ambiente de negócios em constante transformação, promovendo inovação, competitividade e desempenho superior.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A análise dos dados obtidos por meio da pesquisa bibliográfica permitiu verificar, de maneira sistemática, a relevância crescente do marketing digital na configuração do comportamento do consumidor e no desempenho organizacional. Com base nas evidências encontradas, constata-se que a integração de ferramentas digitais nas práticas comerciais tornou-se imperativa diante da transformação tecnológica e do aumento exponencial do uso da internet. Esse cenário demanda das organizações uma reestruturação de seus modelos comunicacionais, operacionais e relacionais, a fim de manterem-se competitivas no ambiente mercadológico contemporâneo.

Conforme salientam Kotler e Keller (2006), as estratégias de marketing digital, quando bem delineadas, proporcionam vantagens significativas para as organizações, sobretudo na segmentação do público-alvo, na personalização da comunicação e na mensuração precisa dos resultados obtidos. Esses atributos reforçam a concepção do marketing como um processo dinâmico e adaptável de geração e troca de valor, ajustando-se continuamente às mudanças sociais, culturais e tecnológicas.

Dentre os achados mais significativos, destaca-se a transformação do perfil do consumidor. Este passou a exercer papel mais ativo, seletivo e informado, resultado do acesso facilitado às informações e da ampliação das alternativas disponíveis no ambiente digital. Como evidenciam Morais e Brito (2020), essa mudança impõe um reposicionamento estratégico das marcas, exigindo a construção de experiências de consumo que extrapolem a simples transação comercial, consolidando vínculos afetivos e relacionais mais duradouros.

Nesse sentido, recursos como redes sociais, e-mail marketing, Search Engine Optimization (SEO) e marketing de conteúdo assumem protagonismo na geração de valor simbólico. A interatividade proporcionada por essas ferramentas cria uma comunicação bidirecional, na qual o consumidor não mais ocupa a posição passiva de receptor, mas contribui ativamente para a construção da imagem, identidade e reputação das marcas.

Paralelamente, a utilização de sistemas analíticos e métricas digitais, como o Google Analytics, viabiliza o monitoramento em tempo real do comportamento dos usuários, permitindo ajustes estratégicos com maior agilidade. De acordo com Colauto et al. (2022), esse processo de análise contínua de dados configura-se como um diferencial competitivo, promovendo a tomada de decisão embasada em evidências e aumentando a eficiência das ações mercadológicas.

Outro resultado relevante refere-se à democratização do acesso ao mercado por meio das mídias digitais. Pequenas e médias empresas têm se beneficiado da possibilidade de atuação em escala ampliada, utilizando estratégias de baixo custo e alto impacto, como o marketing de influência e a produção de conteúdo segmentado. Essa realidade tem contribuído para a redução das desigualdades de competitividade entre organizações de diferentes portes.

No entanto, observa-se que a adoção de estratégias digitais, embora vantajosa, não garante, por si só, o sucesso organizacional. A eficácia dessas ações depende de fatores como coerência da comunicação, clareza dos objetivos estratégicos e alinhamento entre a proposta de valor da marca e as expectativas do público-alvo. Além disso, emergem desafios relacionados à proteção de dados, à ética digital e à transparência nas informações, que demandam atenção das organizações para garantir a sustentabilidade de suas práticas no ambiente online.

A pesquisa também evidenciou que o marketing digital tem promovido uma ressignificação da jornada do consumidor, que agora participa ativamente de todas as etapas do processo de compra, desde a descoberta do produto até o pós-venda. Essa transformação exige das empresas um acompanhamento constante das interações com o público, pautado pela empatia, confiança e transparência, aspectos fundamentais para a construção de relacionamentos duradouros.

Outro ponto observado foi a capacidade do marketing digital em responder de forma ágil às mudanças comportamentais do consumidor. A flexibilidade e a adaptabilidade proporcionadas pelas ferramentas digitais permitem a reconfiguração rápida de campanhas e estratégias, reduzindo riscos e potencializando resultados, especialmente em contextos de instabilidade ou incerteza, como o vivenciado no pós-pandemia.

O fenômeno dos influenciadores digitais também se destaca como vetor importante na decisão de compra dos consumidores. Ao transferir parte da autoridade da marca para formadores de opinião independentes, esse processo impõe às organizações a necessidade de estabelecer parcerias estratégicas pautadas na autenticidade, transparência e alinhamento de valores, ampliando o alcance da comunicação e a credibilidade perante os públicos.

Por fim, constata-se que a análise de dados provenientes do comportamento digital dos usuários, prática associada à big data, tem possibilitado às organizações compreender com maior profundidade os padrões de consumo, preferências e necessidades dos consumidores. Tais informações, quando bem utilizadas, contribuem para o desenvolvimento de produtos e serviços mais alinhados às demandas do mercado, ampliando a eficiência das campanhas e os níveis de fidelização.

Dessa forma, o marketing digital não apenas representa uma extensão tecnológica do marketing tradicional, como também redefine os paradigmas estratégicos das organizações, exigindo uma postura inovadora, responsiva e centrada no consumidor. A adoção crítica e ética dessas ferramentas e abordagens se apresenta como elemento essencial para a manutenção da relevância e da competitividade das empresas no cenário atual.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada permitiu compreender a relevância das estratégias de marketing digital para o comportamento do consumidor e o desempenho das organizações. Observou-se que, em um cenário marcado pela evolução tecnológica e pelo acesso facilitado à informação, as práticas digitais tornam-se fundamentais para estabelecer vínculos sólidos entre marcas e públicos, bem como para aumentar a visibilidade e as vendas.

O estudo evidenciou que o consumidor atual está mais informado, exigente e participativo, respondendo positivamente a ações que promovem interação, personalização e valor real. Além disso, o uso de ferramentas analíticas possibilita às empresas ajustar suas estratégias de forma ágil e eficiente, reforçando sua competitividade no mercado.

Dessa forma, conclui-se que o objetivo da pesquisa foi alcançado, oferecendo uma visão clara sobre a influência do marketing digital no contexto empresarial contemporâneo.

Sugere-se, para investigações futuras, a realização de estudos práticos que explorem o impacto dessas estratégias em setores específicos e aprofundem os desafios éticos relacionados ao uso de dados digitais.


4GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital: Conceitos, Plataformas e Estratégias. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2010. 424 p. ISBN 978-85-7522-257-7. Acesso: 21 mar.2025.

5KOTLER, P.; KELLER K.   L. Administração de Marketing. 12. ed.  São Paulo:  Pearson Educação no Brasil, 2006. Acesso: 25 mar. 2025.

6COSTA, G.  C.   G. Negócios Eletrônicos:  uma abordagem estratégica e gerencial.  Curitiba: Editora IBPEX, 2007. Acesso: 25 mar. 2025.

7KIMURA, H.; BASSO, L. F. C.; MARTIN, D. M. L. Redes sociais e o marketing de inovações. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 9, n. 1, p. 157–181, jan. 2008. Acesso: 28 mar. 2025.

8GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. p. 192. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/mauriciofacanha/ensino-superior/redacao-cientifica/livros/gil-a.-c.-como-elaborar-projetos-de-pesquisa.-sao-paulo-atlas-2002./view. Acesso: 28 mar. 2025.

9GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. p. 192. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/mauriciofacanha/ensino-superior/redacao-cientifica/livros/gil-a.-c.-como-elaborar-projetos-de-pesquisa.-sao-paulo-atlas-2002./view. Acesso: 28 mar. 2025.

10GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. p. 192. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/mauriciofacanha/ensino-superior/redacao-cientifica/livros/gil-a.-c.-como-elaborar-projetos-de-pesquisa.-sao-paulo-atlas-2002./view. Acesso: 28 mar. 2025.

11KOTLER, P.; KELLER K. L. Administração de Marketing. 12. ed.  São Paulo: Pearson Educação no Brasil, 2006. Acesso: 29 mar. 2025.

12COSTA, G.  C.   G. Negócios Eletrônicos:  uma abordagem estratégica e gerencial.  Curitiba: Editora IBPEX, 2007. Acesso: 25 mar. 2025.

13KIMURA, H.; BASSO, L. F. C.; MARTIN, D. M. L. Redes sociais e o marketing de inovações. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 9, n. 1, p. 157–181, jan. 2008. Acesso: 28 mar. 2025.

14PEREIRA, C. DE B.; TOLEDO, G. L.; TOLEDO, L. A. Considerações sobre o conceito de marketing teoria e prática gerencial. Organizações & Sociedade, v. 16, n. 50, p. 519–543, jul. 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1984-92302009000300007. Acesso: 01 abr. 2025. P. 521.

15KOTLER, P.; KELLER K.   L. Administração de Marketing. 12. ed.  São Paulo:  Pearson Educação no Brasil, 2006. Acesso: 29 mar. 2025.

16AMBLER, T. The new dominant logic of Marketing: views of the elephant. London: Centre for Marketing of London Business School (No. 04-903). Working Paper. 2004. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/288874596_The_new_dominant_logic_of_marketing_Views_of_the_elephant. Acesso 01 abr. 2025.

17KOTLER, P., KARTAJAYA, H. & SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Elsevier. 2010. Acesso: 01 abr. 2025.

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1Graduanda em Administração, CESG – Faculdade de Ciências Gerais de São Gotardo/MG, 7º período. E-mail: bbru25192@gmail.com

1Graduanda em Administração, CESG – Faculdade de Ciências Gerais de São Gotardo/MG, 7º período. E-mail: malvesphoto@hotmail.com

2Professor, orientador, Mestre Leonardo Camisassa Fernandes, E-mail: leonarcf@gmail.com