DESAFIOS À EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA; REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA LEONILLA MARINHO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202502281835


Ana Paula Pereira Cavalcante,
José Amauri Siqueira da Silva,
Suzana Gusmão Lima.


RESUMO

Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar se a formação dos professores da Escola Estadual Leonilla Marinho, em Manaus, Amazonas, é adequada para enfrentar os desafios da inclusão escolar dos alunos com deficiência. Os objetivos específicos foram: investigar os cenários e situações do atendimento educacional aos alunos com deficiência, considerando marcos históricos e legais; identificar os desafios desse atendimento na rede regular de ensino; e determinar as estratégias, recursos pedagógicos e a formação necessária dos professores para alcançar a inclusão efetiva. A pesquisa adotou abordagens quantitativa e qualitativa, com um caráter não experimental, exploratório e descritivo. Foram entrevistados 15 educadores, incluindo 13 professores e 2 pedagogos da escola. Os resultados indicaram que os professores ainda carecem de conhecimentos essenciais para a prática inclusiva, não tendo acesso a cursos de capacitação ou apoio de profissionais qualificados, como psicopedagogos. A pesquisa conclui que a inclusão não pode ser vista como responsabilidade exclusiva do professor. Apesar da necessidade de preparo docente, o sistema educacional não oferece uma formação adequada. Além disso, o modelo de gestão escolar deve envolver os professores na definição de um currículo adaptado e um plano pedagógico que atenda tanto alunos com deficiência quanto os demais.

Palavras-chave: Deficiente. Inclusão. Ensino regular. Formação do professor. Estratégias pedagógicas.   

ABSTRACT 

This research aimed to analyze whether the teacher training at the Escola Estadual Leonilla Marinho, in Manaus, Amazonas, is adequate to address the challenges of inclusive education for students with disabilities. The specific objectives were: to investigate the scenarios and situations of educational services for students with disabilities, considering historical and legal milestones; to identify the challenges of such services in the regular education network; and to determine the strategies, pedagogical resources, and teacher training necessary to achieve effective inclusion. The research adopted both quantitative and qualitative approaches, with a no experimental, exploratory, and descriptive nature. Fifteen educators were interviewed, including 13 teachers and 2 pedagogues from the school. The results indicated that the teachers still lack essential knowledge for inclusive practice, having no access to training courses or support from qualified professionals, such as psychopedagogues. The research concludes that inclusion should not be viewed as the sole responsibility of the teacher. Despite the need for teacher preparation, the education system does not provide adequate training. Furthermore, the school management model should involve teachers in defining an adapted curriculum and a pedagogical plan that meets the needs of both students with disabilities and others. 

Keywords: Handicapped. Inclusion. Regular education. Teacher training. Pedagogical Pedagogical strategies. 

1. INTRODUÇÃO

O sistema educacional tem passado por diversas transformações nas últimas décadas, buscando melhorar a qualidade do ensino e garantir o direito fundamental à educação, conforme previsto na Constituição Federal. Dentre essas mudanças, destaca-se a inclusão de pessoas com deficiência (PCDs), que envolve uma revisão das idéias sobre diferença e diversidade. Esse tema tem mobilizado educadores e setores da sociedade para assegurar a atenção aos grupos historicamente excluídos da vida social.

A efetiva inclusão escolar dos alunos com deficiência não depende apenas de políticas públicas, mas também da atuação dos professores no cotidiano escolar. A formação docente torna-se essencial para que esses profissionais possam enfrentar os desafios e explorar as possibilidades de inserção ativa desses estudantes no ambiente escolar. Assim, a presente pesquisa busca analisar se a formação dos professores na Escola Estadual Leonilla Marinho, em Manaus, Amazonas, é adequada aos desafios da inclusão escolar.

O problema central desta pesquisa baseia-se na necessidade de mudanças na concepção e abordagem das diferenças, de forma não excludente e transformadora. Diante disso, definiram-se as seguintes questões específicas:

  • Quais os desafios encontrados pelos professores no atendimento educacional aos alunos com deficiência na sala de aula regular?
  • Que práticas e estratégias pedagógicas são mais adequadas para assegurar uma efetiva inclusão escolar e social desses alunos?
  • Que tipo de formação os professores devem ter para responder adequadamente aos desafios da inclusão escolar?

O objetivo geral da pesquisa é verificar se a formação dos professores na Escola Estadual Leonilla Marinho permite enfrentar os desafios da inclusão escolar dos alunos com deficiência. Para isso, são estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

  • Investigar os cenários e situações do atendimento educacional aos alunos com deficiência na sala de aula regular;
  • Identificar os desafios da educação inclusiva na rede regular de ensino;
  • Determinar estratégias, recursos pedagógicos e a formação necessária dos professores para uma inclusão efetiva.

A relevância desta pesquisa está na possibilidade de oferecer subsídios teóricos e práticos para os educadores, auxiliando na compreensão da inclusão escolar de maneira concreta, com base em observação de campo e análise de dados. Ao investigar o papel dos professores como agentes facilitadores do processo inclusivo, a pesquisa busca contribuir para uma formação docente mais adequada aos desafios impostos pela diversidade no contexto educacional.

Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, exploratória e de campo, com coleta de dados realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com professores do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). A investigação foi realizada na Escola Estadual Leonilla Marinho, em Manaus, no período de 10 de junho a 10 de agosto de 2019.

2. METODOLOGIA 
2.1 ENFOQUE DA INVESTIGAÇÃO 

A pesquisa adotou abordagens qualitativa e quantitativa. O enfoque quantitativo permitiu descrever dados de forma objetiva, sem análises subjetivas. Já o qualitativo buscou compreender percepções dos professores por meio de questionários. Segundo Fachin (2005), a pesquisa qualitativa não se limita a mensurações, permitindo descrições mais amplas da realidade estudada.

2.2. DESENHO DA PESQUISA (ABORDAGEM METODOLÓGICA) 

O problema norteador foi: a formação dos professores da Escola Estadual Leonilla Marinho é adequada aos desafios da inclusão escolar de alunos com deficiência? Para responder a essa questão, foram definidos os conceitos-chave: deficiência, inclusão escolar e formação docente. Em seguida, foram elaborados os instrumentos de coleta de dados para análise e discussão.

2.3 ALCANCE  

A pesquisa foi não-experimental, exploratória e descritiva, centrada em uma escola da rede estadual do Amazonas, onde foram coletados e analisados os dados.

2.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA  

O estudo envolveu 38 professores da Escola Estadual Leonilla Marinho. Contudo, devido a afastamentos e recusas, participaram 15 profissionais (13 professores e 2 pedagogos). A seleção foi não probabilística, por conveniência, priorizando docentes licenciados ou com formação em educação especial, atuando do 5º ao 9º ano. Professores que não lecionavam ou que não atendiam alunos do Ensino Fundamental foram excluídos.

2.5 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS 

A pesquisa utilizou um questionário semiestruturado, aplicado a 15 professores do 6º ao 9º ano da Escola Estadual Leonilla Marinho, para coletar dados sobre sua formação e desafios na inclusão de alunos com deficiência. A aplicação ocorreu com autorização da escola, respeitando a disponibilidade dos docentes. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, garantindo sigilo e transparência na pesquisa.

3 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
3.1 apresentação dos dados coletados 

Participaram da pesquisa 15 professores e dois pedagogos, como demonstra o GRÁFICO 1.   

GRÁFICO 1 – Participantes da pesquisa

Quanto à formação para atender alunos com deficiência, 80% dos participantes receberam conhecimentos durante a graduação, enquanto 20% afirmaram ter recebido uma formação específica para essa função (GRÁFICO 2).

GRÁFICO 2 – Formação recebida para trabalhar com alunos deficientes

A maioria dos participantes (80%) considera que a formação recebida não é suficiente para atender às necessidades dos alunos com deficiência nas turmas regulares, enquanto 20% acreditam que os conhecimentos adquiridos são adequados (GRÁFICO 3).

GRÁFICO 3 – Adequação do conhecimento recebido na formação para trabalhar com alunos deficientes.

A maioria dos participantes (80%) considera a formação recebida inadequada para atender às necessidades dos alunos com deficiência, destacando a desconexão entre teoria e prática. Eles apontam a falta de experiências práticas e recursos para inclusão, sugerindo a importância de uma formação complementar com estágios em instituições especializadas e disponibilização de recursos pedagógicos. Apenas 20% dos participantes consideram sua formação suficiente, enfatizando a importância da prática contínua para aprimorar o aprendizado. A maioria relatou não ter tido oportunidade de aplicar a teoria da inclusão na prática durante sua formação acadêmica. A maioria também relatou que não teve oportunidade de relacionar a teoria com a prática inclusiva durante sua formação acadêmica, como evidenciado pelo gráfico 4.

GRÁFICO 4 – Experiências práticas com a inclusão de alunos com deficiência durante a formação acadêmica 

Os participantes apontaram diversas áreas de conhecimento que precisam ser aprimoradas para melhorar o atendimento aos alunos com deficiência, conforme indicado no Gráfico 5.

GRÁFICO 5 – Conhecimentos a serem agregados para melhorar o atendimento aos alunos com deficiência

A maioria dos participantes considera que o projeto político-pedagógico da escola não é inclusivo e não oferece suporte para a aplicação do conhecimento no trabalho docente (GRÁFICO 6).

GRÁFICO 6 – Inclusividade do Projeto Político Pedagógico da escola

A maior parte dos participantes considera que o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola não é inclusivo, refletindo um descompasso entre as propostas e a realidade observada. Muitos apontam que o PPP precisa ser repensado, atualizado e mais bem orientado para as exigências da educação inclusiva, com mais planejamento, capacitação da equipe e maior envolvimento dos professores e da comunidade escolar (GRÁFICO 6).

GRÁFICO 7 – Competências a serem promovidas na comunidade

Quanto às competências necessárias para melhorar o atendimento aos alunos com deficiência no ensino regular, os participantes destacam a necessidade de desenvolvimento pessoal e profissional, focando em capacitação para enfrentar os desafios do trabalho pedagógico inclusivo (GRÁFICO 7).

GRÁFICO 8 – Acesso à formação continuada para ampliar conhecimentos 

Enquanto 40% dos participantes da pesquisa afirmaram que têm acesso à formação continuada para ampliar e aprimorar seus conhecimentos, participando de eventos, cursos, seminários, palestras e outras atividades agregando novos saberes para seu trabalho, 60% responderam que não têm acesso a essa qualificação (GRÁFICO 8). 

GRÁFICO 9 – Necessidade de apoio humano ou material para aplicar melhor os conhecimentos

As respostas mais significativas estatisticamente identificaram assertivamente sobre a necessidade de apoio humano ou material para aplicar melhor os conhecimentos (GRÁFICO 9).  

Quanto ao apoio necessário para a atividade pedagógica inclusiva, os participantes identificaram diversas formas de suporte, incluindo a participação ativa da família, a disponibilização de materiais adequados, maior capacitação docente e apoio especializado. A necessidade de uma formação contínua e de recursos como salas de atendimento especializado e materiais adaptados, como livros em Braille, também foi destacada. Além disso, mencionaram a importância de um trabalho interdisciplinar e multiprofissional, e o uso de tecnologias, como laboratórios de informática, para promover a inclusão de todos os alunos, com e sem deficiência.

GRÁFICO 10 – O currículo escolar facilita a flexibilização do trabalho pedagógico segundo as necessidades de cada aluno

A maioria dos entrevistados considera que o currículo da escola não é adequado para permitir a flexibilização do trabalho docente, dificultando o atendimento específico às necessidades dos alunos.

Os entrevistados apontaram que o currículo escolar não é suficientemente flexível para atender à educação inclusiva, carecendo de adaptações para diferentes deficiências. Sugerem maior uso de tecnologias assistivas, materiais didáticos específicos e metodologias inovadoras. Destacam ainda a necessidade de planejamento diferenciado das aulas, mas reconhecem a falta de preparo para realizar essas adaptações, especialmente na aplicação de avaliações inclusivas

GRÁFICO 11 – Preparo para realizar adaptações nas provas e avaliação segundo as necessidades específicas dos alunos com deficiência 

Os entrevistados concordam que o tamanho das turmas não atende às necessidades específicas dos alunos, dificultando a adaptação dos conhecimentos e estratégias pedagógicas aos contextos de aprendizagem individualizados.

GRÁFICO 12 – Compatibilidade do tamanho das turmas com as necessidades específicas de atendimento dos alunos 

Com relação às experiências e conhecimentos que possuem no trabalho cotidiano, os entrevistados identificaram diferentes possibilidades de ampliação e/ou melhoria das condições de inclusão dos alunos com deficiência na escola (GRÁFICO 13). 

GRÁFICO 13 – Experiências e conhecimentos como possibilidades de ampliação ou
melhoria das condições de inclusão dos alunos com deficiência
3.2. ANÁLISE DOS DADOS 

Os dados indicam que a formação acadêmica dos professores e pedagogos entrevistados é a principal base para seu trabalho pedagógico, mas não os capacita plenamente para atender alunos com deficiência. Embora as diretrizes curriculares para a formação docente estejam sendo seguidas, 80% dos entrevistados consideram que a formação universitária não foi suficiente para prepará-los para a inclusão escolar.

A pesquisa aponta a necessidade de reformular o currículo da formação docente para promover uma integração mais efetiva entre teoria e prática. Autores como Bueno (1999) e Barreto & Nunes (2011) enfatizam a importância da articulação entre a experiência prática e o embasamento teórico, superando a ênfase excessiva no domínio técnico.

Apenas 20% dos entrevistados buscaram cursos complementares para suprir lacunas na formação. A autoformação é destacada como um fator positivo, mas não substitui a necessidade de melhorias na formação inicial dos professores. Além disso, 80% dos entrevistados não tiveram estágio em escolas com alunos com deficiência, o que compromete a preparação prática.

Os participantes da pesquisa indicaram diversas necessidades de formação, como o domínio de Libras e Braille, metodologias adaptadas, currículos flexíveis, uso de materiais adaptados e colaboração com redes de apoio. Além disso, 60% afirmam não ter acesso à formação continuada, o que impacta negativamente sua preparação para a educação inclusiva.

Outro desafio é a falta de tecnologia assistiva nas escolas pesquisadas, dificultando o uso de recursos pedagógicos inovadores. Além disso, não há professores de apoio, contrariando as diretrizes da LDB, que prevê suporte especializado para inclusão.

A pesquisa conclui que a inclusão eficaz requer formação mais completa e acesso a suporte profissional. Professores devem estar preparados para reconhecer e trabalhar com o potencial de cada aluno, utilizando metodologias e estratégias pedagógicas adaptadas.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão de alunos com deficiência na escola regular vai além de simplesmente inseri-los nas turmas. Trata-se de um processo que exige planejamento, envolvimento da equipe gestora e dos professores, além de adaptações curriculares e pedagógicas. Para que a inclusão seja efetiva, é essencial contar com políticas educacionais que garantam recursos, apoio especializado e formação continuada aos docentes. No entanto, os professores também têm um papel ativo ao buscar novos conhecimentos e se engajar no aprimoramento de suas práticas.

A pesquisa demonstrou que, apesar dos avanços históricos e legais na inclusão, ainda há desafios significativos, especialmente no que diz respeito à formação dos professores. Na Escola Estadual Leonilla Marinho, constatou-se que a maioria dos docentes não possui capacitação adequada para atender alunos com deficiência e carece de suporte especializado, como psicopedagogos ou profissionais de apoio. Além disso, há um descompasso entre as diretrizes educacionais e a realidade prática da sala de aula, dificultando a implementação de estratégias inclusivas.

Para que a inclusão escolar seja efetiva, é fundamental alinhar o projeto político-pedagógico às necessidades da educação inclusiva, flexibilizar o currículo e utilizar recursos didáticos adequados. A formação docente deve ir além do conhecimento teórico, contemplando práticas contextualizadas que desenvolvam pensamento crítico, habilidades reflexivas e compreensão das múltiplas dimensões da deficiência.

Conclui-se que a inclusão não deve ser vista como uma responsabilidade exclusiva do professor, mas sim como um compromisso coletivo que envolve toda a estrutura educacional. É necessário um modelo de gestão escolar que dialogue com os docentes, fornecendo suporte e estratégias para adaptar o ensino às necessidades de todos os alunos, garantindo um ambiente de aprendizagem equitativo e inclusivo.

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