INCLUSION OF STUDENTS WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION
INCLUSIÓN DE ALUMNOS CON TRASTORNO DEL ESPECTRO AUTISTA EN LA EDUCACIÓN INFANTIL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202501312127
Luciane do Socorro Bastos da Silva 1
Orientadora, PROF. DR. Jaqueline Mendes Bastos1
Resumo:
Esse artigo buscou analisar os desafios e as dificuldades enfrentados pela escola, especialmente os docentes, no processo de inclusão de estudante com TEA na Educação Infantil. Para isso, optamos por buscar evidências em estudos acadêmicos publicados nos bancos de dados da Capes, na SciELO e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, entre 2014 e 2023, identificando as práticas pedagógicas, desafios, desenvolvimentos e viabilidade na inclusão dessas crianças. O levantamento identificou 13 produções, considerando uma tese e 12 dissertações que abordam questões relacionadas a inclusão escolar na Educação Infantil, TEA, integração de práticas pedagógicas desenvolvida com crianças autistas. Conclui-se que, no campo das práticas pedagógicas para a inclusão de alunos com autismo, há uma concentração relevantes de produções no âmbito da educação especial inclusiva, mas ainda são necessários avanços no desenvolvimento de práticas pedagógicas que integrem de forma ativa teoria e prática, que trabalhe além do que está definido nos documentos legais, ou seja, é necessário um olhar mais humano e afetivo.
Palavras-chave: Educação Inclusiva; Autismo e Educação Infantil; Prática Pedagógica.
Abstract:
This article sought to analyze the challenges and difficulties faced by schools, especially teachers, in the process of including students with ASD in Early Childhood Education. To this end, we chose to seek evidence in academic studies published in the Capes, SciELO, and Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations databases between 2014 and 2023, identifying pedagogical practices, challenges, developments, and feasibility in the inclusion of these children. The survey identified 13 productions, considering one thesis and 12 dissertations that address issues related to school inclusion in Early Childhood Education, ASD, and integration of pedagogical practices developed with autistic children. It is concluded that, in the field of pedagogical practices for the inclusion of students with autism, there is a relevant concentration of productions within the scope of inclusive special education, but advances are still needed in the development of pedagogical practices that actively integrate theory and practice, that work beyond what is defined in legal documents, that is, a more human and affective perspective is necessary.
Keywords: Inclusive Education; Autism and Early Childhood Education; Pedagogical Practice.
Resumen:
Este artículo buscó analizar los desafíos y dificultades que enfrentan las escuelas, especialmente los docentes, en el proceso de inclusión de estudiantes con TEA en la Educación Infantil. Para ello, optamos por buscar evidencias en estudios académicos publicados en las bases de datos Capes, SciELO y Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones, entre 2014 y 2023, identificando prácticas pedagógicas, desafíos, desarrollos y viabilidad en la inclusión de estos niños. La investigación identificó 13 producciones, considerando una tesis y 12 disertaciones que abordan cuestiones relacionadas con la inclusión escolar en la Educación Infantil, TEA e integración de prácticas pedagógicas desarrolladas con niños autistas. Se concluye que, en el campo de las prácticas pedagógicas para la inclusión de estudiantes con autismo, existe una concentración relevante de producciones en el ámbito de la educación especial inclusiva, pero aún son necesarios avances en el desarrollo de prácticas pedagógicas que integren activamente la teoría y la práctica, que vaya más allá de lo definido en los documentos legales, es decir, es necesaria una perspectiva más humana y afectiva.
Palabras clave: Educación Inclusiva; Autismo y Educación Infantil; Práctica Pedagógica.
INTRODUÇÃO
A inclusão de pessoas com deficiência é uma responsabilidade compartilhada entre diversas instâncias sociais, incluindo o Estado, a família, a comunidade escolar e a sociedade como um todo. No entanto, a escola possui um papel fundamental na promoção dessa inclusão. É importante ressaltar que incluir vai além de simplesmente assegurar a matrícula, o acesso e a permanência do aluno na escola regular, pois a verdadeira inclusão demanda uma mudança paradigmática e conceitual na educação (CABRAL CS e MARIN AH, 2017).
As concepções educacionais, por sua vez, abrangem uma variedade de perspectivas e práticas. Portanto, torna-se essencial a discussão aprofundada sobre essa temática, especialmente no contexto da Educação Infantil, com ênfase em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foco desta pesquisa. O objetivo é viabilizar uma educação inclusiva que esteja alinhada aos propósitos da sociedade contemporânea.
Nesse interim, é importante pontuar quer nos anos iniciais da educação básica, correspondentes à Educação Infantil, que a formação humana se estabelece. Por essa razão, a permanência dessas crianças nesse nível de ensino deve ser assegurada, e o professor, através de sua prática pedagógica, precisa incluir todos os alunos, garantindo-lhes os direitos legais e as condições adequadas para a aprendizagem. Nesse contexto, a inclusão se configura como um desafio significativo para o docente, principalmente no que tange a alunos com autismo, visto que estas crianças apresentam ritmos de aprendizagem distintos e demandam práticas pedagógicas que atendam às suas necessidades específicas e peculiares (OLIVEIRA EA, et al., 2019).
O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a interação social, a comunicação verbal e o comportamento do indivíduo em variados graus. Essa condição acompanha o indivíduo por toda a vida, integrando sua existência. Entre suas características, destacam-se as dificuldades na comunicação, tanto na compreensão quanto no uso da linguagem e na utilização da imaginação, bem como desafios na socialização e padrões de comportamento restritos e repetitivos. Adicionalmente, algumas pessoas com TEA podem apresentar reações emocionais intensas, como acessos de raiva, hiperatividade, passividade, déficit de atenção, dificuldades na tolerância a ruídos, dificuldades em expressar empatia em certas situações e respostas alteradas a estímulos de dor e temperatura, tanto para mais quanto para menos (OPAS, 2025).
Devido à variabilidade de manifestações clínicas, existem diferenças significativas dentro do próprio espectro autista. Enquanto algumas pessoas com TEA demonstram autonomia para realizar a maior parte das atividades cotidianas, outras necessitam de suporte em tarefas consideradas simples. O termo “espectro” foi incorporado à nomenclatura do transtorno em 2013, refletindo a ampla diversidade de sintomas e níveis de comprometimento presentes na população autista. Cada pessoa com autismo manifesta um quadro particular de traços, tornando-a única dentro do espectro (BRASIL, 2015).
Nesse sentido, este estudo busca investigar como a inclusão dos estudantes autistas e as práticas dos docentes na Educação Infantil tem sido abordada em produções acadêmicas, contribuindo para o debate sobre os desafios e avanços no campo da educação inclusiva com estudante autistas, buscando responder a seguinte problemática: Quais os desafios e dificuldade enfrentados pelos docentes da Educação Infantil no processo da inclusão e de concretização das práticas pedagógicas com criança autista?
A escolha por essa temática justifica-se pela relevância das discussões recentes no âmbito da educação inclusiva, especialmente nos diálogos de políticas públicas voltadas a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), das práticas pedagógicas para crianças autistas na educação Infantil como forma de promover a inclusão, o desenvolvimento e aprendizagem, e o bem-estar das crianças. Além disso, compreender como as pesquisas têm tratado essa temática, e refletir sobre práticas formativas que possam transformar o cenário atual, melhorando a área da educação, saúde, políticas públicas, entre outras. A fim de explorar alguns pontos chave para novos questionamentos sobre essa temática.
A partir desta indagação, objetiva-se analisar os desafios e as dificuldades enfrentados pela escola, especialmente os docentes, no processo de inclusão de estudante com TEA na Educação Infantil. Para isso, optamos por buscar evidências em estudos acadêmicos publicados entre 2014 e 2023, identificando as práticas pedagógicas, desafios, desenvolvimentos e viabilidade na inclusão dessas crianças.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Inclusão Escolar e Autismo na Educação Infantil
A Inclusão da criança autista na Educação Infantil é mais que um movimento amparado pela legislação brasileira, a inclusão escolar deve garantir não só a vaga do aluno com necessidades educacionais especiais na escola comum, mas, também, a democratização das condições de ensino que o favoreça tanto no acesso ao conhecimento quanto no seu aproveitamento acadêmico. Logo, a inclusão escolar propõe e estabelece que as diferenças humanas são comuns, mas, ao mesmo tempo, reconhece que a escola atual tem provocado ou acentuado desigualdade associada às diferenças de origem sociais, pessoais, culturais e políticas (WEIZENMANN LS, et al., 2020).
Com base nessa premissa, dada a importância de se conhecer, hoje, as condições educacionais de alunos com deficiência e transtorno, especialmente o TEA, a autora utilizou de uma pesquisa qualitativa fundamentada na seguinte questão: De que forma se desenvolvem as interações e as intervenções pedagógicas direcionadas a crianças com autismo no contexto da Educação Infantil? Os resultados mostram algumas interações sociais e intervenções pedagógicas que favoreceram o ensino e o processo de aprendizagem do aluno pesquisado, apontando para uma prática pedagógica inclusiva, com conteúdo e estratégias de ensino, que podem promover a aprendizagem significativa de criança diagnosticada com autismo.
Frente a isso, a inclusão escolar é um movimento que, gradativamente, está adentrando os muros da escola, mas ainda existem muitas barreiras a serem transpostas para que os alunos autistas, na sua totalidade, estejam incluídos nas escolas, dentro da sala de aula com propostas de atividades adaptadas a cada um. Nesse contexto, destaca-se que as crianças com diagnóstico do Espectro Autista podem aprender de maneira significativa desde que as condições de ensino, as práticas escolares, sejam apropriadas às necessidades educacionais desses alunos (OLIVEIRA FL, 2020).
Por sua vez, Santos AA (2016) destaca que a relevância do estudo da inclusão escolar de crianças com TEA é amplamente reconhecida, devido à sua abrangência, que engloba o desenvolvimento pedagógico, social e intelectual de alunos com necessidades educacionais especiais sob a ótica da perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano. Todavia, existem obstáculos no cumprimento da legislação vigente no que tange aos recursos infraestruturais, pedagógicos e humanos nas escolas participantes, tal deficiência é sinalizada por meio de uma avaliação crítica do processo inclusivo vivenciado pelas próprias instituições.
Em continuidade, Santos AA (2016) destaca, ainda, que nem todos os profissionais da educação estão engajados no processo de inclusão, o que pode ser resultado de razões diversas e de difícil mensuração, embora estejam alicerçadas em dificuldades concretas, relacionadas tanto à formação e à competência técnica quanto às condições de trabalho. Observa-se, portanto, uma variação nas práticas pedagógicas adotadas: enquanto alguns professores se baseiam em intervenções estruturadas e planejadas, outros atuam de maneira tão intuitiva que acabam por exacerbar as dificuldades inerentes ao processo inclusivo.
Em consonância com esse estudo, Braz FS (2019) relata que falar, pensar e refletir sobre o processo educativo de criança de caráter inclusivo por deficiência ou necessidades especificas, é um duplo desafio. Primeiro por serem crianças, e em segundo por terem algum tipo de deficiência, o que para nós, duplica a responsabilidade e a complexidade do ensino. Nesse contexto, por meio de estudos teóricos sobre as contribuições da teoria histórico-crítica e da sociologia da infância, refletir como a utilização de ambas as perspectivas, tanto a sócio histórica, como a da sociologia da infância, são legítimas para se pensar as pesquisas que envolvam o olhar para as crianças com TEA em contexto de ensino regular. Frente a esse cenário, é imprescindível considerar que não apenas a perspectiva histórico-cultural propicia bases de concentração e análise dos processos que circunscreve a temática, como também é possível que se reflitam as pesquisas pelas proposições epistemológicas da sociologia da infância.
Diante dos achados descritos acima, é válido inferir a necessidade de se atentar não só para os discursos do que é falado pelas crianças e os adultos, mas também para comportamentos não verbais como mudança de comportamento de corpo, olhares, gestos, manipulações de materiais, reações, expressões, bem como produção de documentos e uso de tecnologia, principalmente com crianças com TEA e suas interações no ambiente escolar, considerando que a comunicação mesmo quando não verbalizada pela criança, não deixa de ser comunicação. Por isso, é necessário um tempo maior de pesquisa no campo para que seja possível uma maior aproximação e compreensão dessa criança e seus comportamentos.
Nesse interim, o estudo de Santos JMLGA (2019) e Santos VRR (2019) descreve os desafios e as dificuldades na implantação da educação inclusiva e as estratégias desenvolvidas pelos professores da Educação Infantil, por meio de estudo de caso. Os resultados das análises apresentam uma reflexão da concepção de inclusão, principalmente com as crianças autistas, no olhar dos profissionais da escola, especialmente dos professores, e a importância da elaboração de iniciativas em formação continuada nesse tema, destacando a necessidade de capacitar docentes para lidar com as dificuldades de aprendizagem, no cotidiano escolar, de maneira eficaz e inclusiva.
A formação profissional dos professores buscou compreender como se ocorrem as estratégias utilizadas para inclusão de aluno com TEA. Nesse cenário, notou que a compreensão do desenvolvimento de estratégias de inclusão foi fundamental no trabalho pedagógico, pois a perspectiva de inclusão do sujeito da pesquisa é vista sob uma dinâmica totalmente relacional, ensinar e aprender são indissociáveis. Dessa forma, a autora, enfatiza que se a comunidade escolar não caminha junto, não abraça a causa da inclusão, não se consegue almejar o desejo, que é uma escola totalmente inclusiva. Em contrapartida, o conhecimento é um processo contínuo e inacabado; posicionando-nos como aprendizes constantes, e entrelaça sua trajetória às de tantos outros docentes que se desenvolvem e se constroem na prática profissional (SANTOS JMLGA, 2019; SANTOS VRR, 2019).
No estudo de Souza MG (2019), houve uma avaliação acerca da eficácia de uma proposta pedagógica de intervenção escolar para o desenvolvimento de habilidades acadêmicas e funcionais, de cunho colaborativo (professora regente, cuidadora, avó, consultora de Educação Especial), no que tange ao processo de escolarização de crianças com TEA na etapa da Educação Infantil. Em sua investigação foi identificado a pouca interação da professora com o aluno, o seu despreparo para atender às demandas da criança, bem como as dificuldades em realizar adequação curricular, o aluno pouco participava das atividades em grupo, caminhava livremente pela escola ou engajado em atividades estereotipados e não funcionais. Com esses resultados, foi elaborado e implementado um programa de capacitação em serviço de cunho colaborativo com a professora e a cuidadora, realizado em 16 encontros formativos por meio de leitura de textos sobre autismo, confecção de material didático e adaptação/adequações de atividades e análise de sessões videografadas.
Os resultados apontam para mudanças positivas na prática e no nível de mediação da professora regente, principalmente no que se refere às estratégias e aos recursos didáticos. Embora ele seja positivo, acredita-se que é preciso examinar com atenção as limitações da pesquisa, uma vez que a intervenção com o professor, como peça-chave no processo de consultoria, não foi possível pelo fato de inexistir. Logo, ressalta-se, diante dos desafios salientados e do número reduzido de participantes nesta pesquisa, que é necessário a condução de novos estudos envolvendo práticas colaborativas entre Educação especial e ensino comum com participantes TEA (SOUZA MG, 2019).
Paralelamente, Pereira AGMO (2019) conduziu um estudo que elucida os desafios inerentes à inclusão escolar de crianças com autismo na Educação Infantil. A autora apresenta uma discussão teórica aprofundada sobre a participação desses alunos na construção de percursos pedagógicos e ações educativas no ambiente escolar, além de apresentar os resultados de uma pesquisa de campo realizada em escolas da rede municipal de ensino de Duque de Caxias. Os dados apresentam que o autismo é definido por características marcantes e determinantes, a partir de dois pontos principais: dificuldades na comunicação e na interação social, comportamentos estereotipados e repetitivos, que identificados, possibilitam o seu diagnóstico. Ainda, a criança com autismo poderia ser vista enquanto sujeito e que respeitá-la e enxergá-la dessa forma, no ambiente escolar, poderia ser importante para todos, no processo de inclusão escolar.
Diante do exposto, a autora conclui que a compreensão da criança autista enquanto sujeito e a relevância da participação dela na construção das práticas pedagógicas possibilitam a coparticipação e a dialogicidade de professores e alunos, no cotidiano escolar, que como pôde ser observado através da pesquisa de campo geram satisfação ao professor, que passa melhor compreender melhor a sua prática e benefícios ao aluno que se desenvolve dentro de suas possibilidades. Os relatos dos professores testemunham que para a inclusão acontecer de fato há necessidade do rompimento de práticas excludentes e da elaboração do planejamento sem as necessidades dos alunos.
Alicerçados nos trabalhos analisados nessa categoria, é possível considerar que frente ao processo de inclusão escolar, mesmo diante de suas dificuldades e desafios, manifesta-se a importância de um olhar mais sensível e integrado as diversas realidades dos indivíduos com essa condição. As práticas pedagógicas com crianças autistas evidenciam a importância da formação docente específica para lidar com esse alunado, bem como a necessidade de uma reflexão aprofundada acerca das concepções teóricas que embasam as práticas inclusivas.
Tais condições são indispensáveis para assegurar a garantia dos direitos de todas as crianças. Nos trabalhos, viu-se uma preocupação maior em conceituar e compreender o processo de inclusão escolar e o Transtorno do Espectro Autista sob a defesa dos estudos histórico- cultural, Sociologia da infância, Psicanalise, mas apesar disso, os estudos de Souza MG (2019) e Pereira AGMO (2019) vem contribuir com práticas pedagógicas significativas, uma com proposta de intervenção pedagógicas com a criança TEA que foi positiva na prática de mediação da professora e no resultado do aprendizado do aluno, outra com resultados de participação da criança na construção das práticas pedagógicas possibilitando a coparticipação e a dialogicidade de professores e alunos, no cotidiano escolar, contribuindo com o desenvolvimento de forma integral desse estudante.
Os dados dos trabalhos apontam, que apesar de serem realizadas reflexões sobre a inclusão escolar de crianças autistas, há necessidades de mudanças nos modelos educacionais e nas atitudes dos profissionais que acolhem essas crianças. Não somente isso, é necessário também mudanças nas Práticas pedagógicas excludentes, na compreensão e efetivação dos profissionais sobre o conceito de inclusão e uma reflexão sobre as atuais políticas de inclusão prevista na legislação brasileira. No geral, percebe-se que ambas as pesquisas estão interligadas no sentido de que essa e uma condição que precisa se dar ênfase, por uma abordagem equilibrada inclusiva, com vista a promover capacitação dos educadores, práticas pedagógicas eficazes e sensibilizar a comunidade escolar para a efetivação de uma educação com equidade. Mas ainda assim, são ações pequenas frente a muitas pesquisas científicas que precisam ser investigadas sobre essa temática.
Prática Pedagógica Inclusiva na Educação Infantil
A aplicação de atividades lúdicas com crianças diagnosticadas com TEA. No estudo em questão, durante o mapeamento das práticas pedagógicas lúdicas mais desenvolvidas pelos docentes da educação infantil, houve destaque nas atividades que envolvem o faz-de-conta, os jogos de construção e os jogos com elementos de educação física, que abarcam a área do movimento e a construção de regras. Segundo a autora, as práticas pedagógicas em uma unidade escolar apresentaram aspectos positivos a favor da educação inclusiva, mostrando profissionais envolvidos e comprometidos com a educação, buscando formação e almejando o desenvolvimento do aluno incluso e dos demais. Dessa forma, elaborou-se um e-book que apresenta possibilidades de atividades, recursos e adequações de práticas pedagógicas inclusivas a serem implementadas durante as atividades lúdicas, como ponto inicial para a inclusão da criança com TEA (COSTA FASC, 2015).
Apesar do dado positivo apresentado por essa unidade escolar, os resultados indicam que um dos principais desafios para a inclusão reside na dificuldade dos docentes em adequar estas e outras atividades às limitações da criança, o que demanda a assistência de outros profissionais para auxiliar o processo. Soma-se a isso a dificuldade no planejamento de atividades que despertem o interesse dessas crianças, a realização de adequações curriculares e a escassez de tempo para o planejamento conjunto entre a professora da sala comum e a educadora especializada. Esses fatores, entre outros, evidenciam a necessidade premente de formação inicial e continuada, permitindo inferir que a consolidação de uma escola para todos, no que tange à implantação, organização e execução de práticas pedagógicas inclusivas, ainda se encontra em processo de construção.
Conjuntamente, Sena ANRR (2023) investiga o processo de inserção de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas regulares de Parintins, com foco na etapa da Educação Infantil. A autora apresentou uns dados sobre o último concurso público realizado pela secretaria Municipal de Educação que aconteceu há mais de 12 anos. A grande maioria dos professores que atuam em escolas da rede municipal são de processos seletivos, principalmente os sujeitos dessa pesquisa. Essa situação, segundo a autora, causa prejuízos na educação escolar, pôr os professores não se sentirem instabilizados financeiramente e por isso não tem conseguido desenvolver suas atividades de forma colaborativa. Embora o acesso à educação seja garantido a essas crianças, o trabalho desenvolvido pelos professores tem ocorrido de maneira isolada ou fundamentado apenas em informações informais compartilhadas nos corredores das escolas ou na porta das salas de aula.
Em geral, na perspectiva da autora, os professores têm procurado, por iniciativa própria, alternativas pedagógicas na internet, realizando cursos de formação continuada, como forma de aprimorar suas práticas. Entretanto, é imperativo que a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) assume seu papel na organização da educação pública municipal de Parintins e atue de forma mais incisiva no que concerne à estrutura e ao funcionamento das salas de recursos multifuncionais, bem como ao trabalho pedagógico dos professores na sala comum. É crucial, ainda, que a secretaria delimite as atribuições do professor acompanhante especializado nas salas de aula, a fim de assegurar o cumprimento do que estabelecem as políticas públicas de educação inclusiva e garantir, de maneira efetiva, o processo de escolarização na perspectiva inclusiva.
Ademais, Oliveira TNMG (2020) também vem contribuir com resultados de práticas pedagógicas voltada ao Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil, a partir de vários questionamentos: como os profissionais da educação compreendem o Transtorno do Espectro Autista? O olhar cuidadoso para a criança como ser que tem limitação, mas que também pode acompanhar a turma? entre outras. Nesse contexto, o trabalho discorreu no princípio da metodologia ativa, segundo Moran (2015), que nos convida olhar e refletir o papel da criança como centro da aprendizagem no campo da inclusão, sendo uma das maneiras de mostrar que independente do comprometimento, o estudante pode desenvolver várias habilidades, dependendo da estimulação.
Mesmo com muitos estudos e avanços nesse Espectro, a pesquisa dessa autora aponta, que ainda não existe um discurso comum quanto a compreensão desse transtorno pelos profissionais da educação. Os dados observados, mostram que a compreensão do TEA parece não estar claro para os profissionais que recebem essas crianças, embora alguns profissionais reconheçam pontos importantes sobre TEA, principalmente na diferença dentro do Espectro. A baixa tolerância, à frustação, pontos mencionados em entrevistas por professores e profissionais do atendimento especializado (AEE), mostram que essas crianças apresentam facilidade nessa característica, entretanto é importante questionar como isso ocorre e por que ocorre?
Outro ponto é olhar acriança como ser que tem limitação e por isso tem que ser cuidado como criança que não acompanha a turma. Segundo a autora, lidar com o diferente é algo desafiador no âmbito da educação, sobretudo porque o ensino tradicional é uma prática comum nas escolas. E quando pensamos em crianças que possuem um desenvolvimento atípico, muitas vezes construímos para ela uma visão limitada de sujeito, impactando até mesmo na forma de estimular a criança ser ativa e protagonista na sua aprendizagem.
Para finalizar, os estudos de Vioto JRB (2022) e Farias LGO (2023) vem mostrar resultados mapeados de práticas pedagógicas nas salas regulares com Transtorno do espectro autista, respectivamente, uma apresenta por meio de estudos bibliográficos de pesquisas já existente na área, buscando analisar práticas pedagógicas direcionadas aos alunos com TEA, apresentadas por pesquisadores das áreas de Educação e da Educação Especial, outra também analisa as práticas Pedagógicas com acriança TEA no ambiente escolar, mas usando o DUA (Desenho Universal para Aprendizagem) como instrumento analítico que contribui para a inclusão escolar dos alunos com TEA e para o desenvolvimento de uma prática pedagógica mais equitativa.
Outrossim, Vioto JRB (2022) realizou um levantamento de 72 trabalhos científicos que, após análise minuciosa, revelaram um dos maiores desafios encontrados pela autora no decorrer de sua pesquisa: a organização dos dados em temas, categorias e subcategorias. Essa dificuldade decorreu da busca por uma sistematização que considerasse as necessidades de aprendizagem dos alunos, associadas às características específicas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), em conjunto com as práticas pedagógicas apresentadas. Os resultados obtidos demostraram que 94% dos trabalhos científicos analisados continham descrições, orientações ou sugestões de práticas favoráveis à inclusão de alunos com TEA, enquanto 25% deles apresentavam descrições de práticas e da organização do contexto escolar que dificultam o processo inclusivo.
Outro dado relevante destacado pela autora refere-se à recorrência com que as práticas docentes baseadas no uso de jogos, recursos tecnológicos e demais recursos visuais e manipuláveis foram identificados em mais de uma categoria. Essa constatação permite afirmar que o professor, ao desenvolver práticas pedagógicas por meio desses recursos, pode contribuir significativamente para o atendimento das necessidades de aprendizagem apresentadas pelo aluno com TEA. Além disso, a autora inferiu a existência de uma carência formativa que capacite os docentes a desenvolverem uma prática pedagógica que atenda às necessidades de aprendizagem dos alunos com TEA, no que tange às práticas de interação entre professores e alunos, aos estímulos para o desenvolvimento da aprendizagem cooperativa entre os alunos e à organização de uma rotina estruturada para a condução das aulas.
Outro ponto levantado que precisa ser considerado sobre as práticas pedagógica, é apresentado por Farias LGO (2023) sobre a aplicação do desenho universal para a aprendizagem (DUA) como uma abordagem fundamentada na neurociência moderna que pode ser entendida como um conjunto de princípios e estratégias que intensifica a inclusão e o desenvolvimento pedagógico e social desses estudantes para reduzir barreira e maximizar oportunidade de aprendizado para todos, utilizando estratégias e recursos diversificados e adequados. Referente aos relatos analisados, observou-se que as práticas dos professores que possuem formação específica, conhecimentos sobre o TEA e que atuam em áreas distintas da linguagem são as que mais se alinham aos princípios DUA.
Com base nos trabalhos aqui exposto, vê-se apresentação de práticas pedagógicas ousadas e muito pertinente a formação docente para trabalhar com crianças TEA nas escolas de ensino regular, especialmente na Educação Infantil, mas ainda repercuti a falta de planejamento coletivo e de formação específica dos docentes para atender a finalidade da educação de estudantes com autismo e realmente contribuir para sua inclusão escolar, permeado pela combinação entre estratégias pedagógicas, formação continuada dos professores e a participação das famílias no processo de inclusão e acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem acadêmica e social da criança.
Em relação os referencias que norteiam as pesquisas, observa-se que os trabalhos dessa categoria contam com pensamentos de Vygotsky para o desenvolvimento da aprendizagem do público da educação especial inclusiva, e para as intervenções pedagógicas planejadas, fundamentadas nas teorias interacionistas e no reconhecimento da diversidade, podendo reverter a maneira como vem sendo realizada a mediação docente e promover uma educação inclusiva. A utilização de recursos lúdicos proporcionada por jogos e brincadeiras, estratégias significativas, segundo Martins MH, et al. (2020), são incorporadas pelas crianças regras e papeis sociais, desenvolvem capacidades de exploração da realidade e ampliam seu conhecimento de mundo, além disso contribui para melhorar a autoestima dos alunos com autismo, fortalecendo as inter-relações entre docente, estudante e família. Outra contribuição relevante nessa base teórica são os estudos de Moran J (2015), que é preciso mudança de configuração de currículo, da participação dos professores, da organização das atividades didáticas, da organização dos espaços e tempos, nem sempre é uma tarefa fácil, visto que ainda persistem os modelos tradicionais em nossa sociedade.
Em síntese, os trabalhos apresentados nessa categoria nos fazem refletir sobre a atuação dos professores em sala regular de ensino que precisam desenvolver práticas pedagógicas que considere as necessidades de aprendizagem das habilidades e dificuldades dos referidos estudantes tanto os típicos, como os atípicos, pois é um procedimento fundamental na atuação do docente como forma de considerar a formação desses sujeitos, às diferenças cognitivas, afetivas, motoras e sociais para fortalecer o processo de inclusão.
Interações Sociais e comunicação de crianças autistas no contexto da Educação Infantil
Para analisar as dimensões de “interações sociais e comunicação de crianças autistas”, é inevitável pensar em como o diagnóstico de autismo afetam as aprendizagens, os saberes e experiências escolares das crianças, pois segundo a Camargo SPH, et al. (2020), elas se caracterizam pela presença de um desenvolvimento atípico na interação social e na comunicação e pela presença de comportamentos e interesses restritos e estereotipados. Dessa forma, com base no trabalho de Rocha MPM (2021), o aumento no número de alunos autistas no ensino comum é algo esperado, com o passar dos anos e, de acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estão matriculados aumentou 37,27% em um ano, esse índice subiu para 105.842 alunos, em 2018. Isso se deve a criação da lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Com Deficiência (lei 13.145/15) onde cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a qual aumenta a proteção aos portadores de TEA ao definir a pessoa com deficiência com “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial”.
Outro ponto importante, segundo a autora, existe muitas coisas que podem ser feitas pelo sujeito com autismo, a principal é acreditar que tem potencial para aprender, é preciso saber que ele enxerga o mundo de forma diferente, mas vive no nosso mundo, e não podemos deixá-los ficar fora da escola e privá-lo do convívio social. As crianças autistas são introspectivas por fora, mas por dentro tem um mundo de imaginação ativo. É importante saber aproveitar isso e promover ainda mais a criatividade. Nessa perspectiva, o autismo precisaria ser visto não como uma patologia, mas como um modo diferente de a pessoa se relacionar com o mundo, de aprender e de se desenvolver, o que, por sua vez, exigiria estratégias pedagógicas e interações diferenciadas que respeitassem essas especificidades.
Os resultados da pesquisa apresentam que se faz necessária uma maior colaboração entre os profissionais da escola, e maior participação da família do aluno, para que a educação inclusiva seja verdadeiramente realizada. Nesse contexto, no âmbito do processo de ensino-aprendizagem, a atuação docente vai além da organização espacial e disponibilização de recursos materiais, bem como a simples observação das crianças. Torna-se imprescindível a definição e a implementação de estratégias de intervenção pedagógica e de abordagem corporal que façam com que os próprios alunos fomentem a criação e a recriação de brincadeiras, o estabelecimento de interações inovadoras e a descoberta de novas formas de ação, contribuindo para o enriquecimento da experiência corporal das crianças.
Finalmente, conclui que a brincadeira se torna, então, uma possibilidade de desenvolvimento da criança com autismo a partir da interação dos adultos em seu envolvimento nessa prática social específica da infância. Ela é o meio pela qual se concretiza a socialização, como uma característica principal em um planejamento de sala de aula, visto estar relacionada com todos os sentidos físicos de uma criança, quais sejam, o tato, visual e auditivo, bem como no que diz respeito ao aspecto sensório motor e na fala, característica marcante com relação a inabilidade de pessoas autistas.
Baseado na metodologia e no referencial teórico explanado nesse estudo, foi viável compreender de forma mais aprofundada o Transtorno do Espectro autista, os problemas específicos de linguagem, aprendizagem, interação e comportamento, especialmente no contexto escolar. A pesquisa baseada nos estudos de Martins ADF e Monteiro MIB (2017) nos mostra que o processo de escolarização de crianças com TEA é uma área em constante evolução, refletindo as múltiplas interpretações sobre essas crianças, seu crescimento e as metodologias educacionais mais apropriadas, variando de acordo com a abordagem adotada. Por outro lado, as teorias do desenvolvimento social (piagetiana, da aprendizagem social, sistemas dinâmicos, sociointeracionistas, entre outras) são unânimes quando apresentam que a interação social é a base para o desenvolvimento de todo sujeito, trazendo muitos benefícios, independente da condição desse ser.
Sob essa perspectiva, Ferreira MCV (2021) destaca a relevância do brincar para o desenvolvimento da criança com TEA, atribuindo-lhe um papel tão crucial quanto o que desempenha no desenvolvimento de qualquer criança. O autor ressalta que a atividade lúdica contribui para a socialização, exerce um impacto positivo na aprendizagem, estimula habilidades fundamentais e favorece a aquisição de novos conhecimentos. Somado a isso, o estudo de Rocha MPM (2021) teve como objetivo compreender a relação entre socialização e a inclusão da criança autista, na perspectiva dos professores das escolas municipais de São Mateus-ES. Foram 14 (catorze) professores que atuam na educação infantil municipal e que tem aluno autista em classe regular, que participaram da pesquisa, de forma online, por nesse ano está no período da pandemia da COVID-19.
Nesse interim, os resultados de Rocha MPM (2021), apontaram que apesar da existência de ações docentes ao atendimento e ensino aprendizagem de alunos com autismo, ainda são necessárias outras, que dependem de muitos atores nesse contexto, como a família na aceitação da especificidade da criança e do apoio a ela, do sistema educacional na formação dos docentes, contratação de professores auxiliares e no atendimento aos laudos necessários, em parceria com a saúde, da escola em aprimorar e adequar seu currículo, recursos lúdicos, concretos e seus espaços. Logo, a inclusão precisa ser efetivada com engajamento compromissado e sociável para os estudantes com autismo em turma regular de ensino, concentrada na aprendizagem da criança e em seu desenvolvimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ponderações deste trabalho destacam a relevância de uma aliança entre vários atores sociais escolares, tais como funcionários, professores, especialistas, famílias, gestão para cuidar, com formação, informação, práticas, estratégias, das crianças com autismo, considerando sua repercussão não só no indivíduo, mas nas interações familiares, educacionais e sociais. Embora os estudos apresentem resultados positivos de práticas pedagógicas que vem ocorrendo nas escolas, de iniciativas legais que apoiam essas pessoas, nitidamente é perceptível a ausência de uma abordagem inclusiva e integrada no sistema educacional e de saúde, para que as crianças, jovens e adultos autistas possam ser surtidos.
REFERÊNCIAS
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1 Facultad Interamericana de Ciências Sociales (FICS). Cametá-Pará. E-mail: lucianedosocorro4@gmail.com