ENERGIAS RENOVÁVEIS: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412121339


Ellen Jéssica Lima Braga 1


RESUMO

Este estudo aborda as perspectivas e desafios relacionados às políticas públicas para energias renováveis no Brasil, destacando seus impactos econômicos, sociais e ambientais. Em um contexto global marcado por mudanças climáticas e pela necessidade de segurança energética, as energias renováveis surgem como alternativas sustentáveis. O Brasil, com uma matriz energética diversificada e rica em recursos naturais, possui potencial estratégico para liderar a transição energética. No entanto, desafios como a falta de coordenação entre esferas governamentais, o financiamento limitado e a necessidade de capacitação de mão de obra especializada são obstáculos a serem superados. As inovações tecnológicas, como redes inteligentes e sistemas de armazenamento, desempenham papel crucial no avanço do setor. Este trabalho destaca a importância de políticas públicas bem estruturadas para fomentar o desenvolvimento sustentável, promover inclusão social e garantir que as energias renováveis sejam amplamente acessíveis e economicamente viáveis.

Palavras-chave: Energias Renováveis. Políticas Públicas. Desenvolvimento Sustentável.

1        INTRODUÇÃO

O avanço das políticas públicas em prol das energias renováveis tem se destacado como um tema central nas agendas políticas e econômicas globais, em resposta às crescentes preocupações com as mudanças climáticas, a sustentabilidade ambiental e a segurança energética. No Brasil, a ampla disponibilidade de recursos naturais, como a energia solar, eólica e biomassa, confere ao país uma posição estratégica para liderar a transição energética rumo a uma matriz mais limpa e diversificada. Contudo, a implementação de políticas públicas eficazes nesse setor enfrenta desafios relacionados ao financiamento, à regulação e à aceitação social. Conforme destaca Freitas (et al, 2013), o desenvolvimento de políticas públicas voltadas às energias renováveis é fundamental para promover o crescimento econômico sustentável, reduzir a desigualdade social e fomentar a competitividade industrial.

A transição para uma matriz energética baseada em fontes renováveis exige ações coordenadas entre governos, setor privado e sociedade civil, como apontado por Krell (et al, 2020). Além disso, essa mudança não se limita à esfera ambiental, mas abrange impactos econômicos significativos, como a geração de empregos, a redução de custos energéticos e o aumento da resiliência das economias locais. Estudos, como os de Barbosa (2024), enfatizam que, no contexto nordestino, o investimento em energias renováveis pode impulsionar o desenvolvimento regional, mitigando desigualdades históricas e promovendo a inclusão social.

As políticas públicas desempenham papel crucial ao estabelecerem incentivos econômicos, regulamentações e marcos legais que estimulem a adoção de energias renováveis. De acordo com Santos (et al, 2018), a formulação de programas setoriais, como os de incentivo à energia solar fotovoltaica, reflete a necessidade de adaptação do planejamento energético nacional às demandas contemporâneas. Nesse sentido, o presente texto busca explorar as principais políticas públicas voltadas às energias renováveis no Brasil, discutindo seus impactos econômicos e os desafios para sua implementação, conforme abordado por Prado (2014) e outros autores da área.

A relevância do tema também se estende ao campo jurídico, onde o marco regulatório das energias renováveis surge como uma ferramenta essencial para alinhar interesses econômicos e ambientais. Segundo Guglielmin (et al, 2024), o uso de metodologias do Direito Administrativo Global (DAG) contribui para o controle efetivo dessas políticas, garantindo maior transparência e eficiência na gestão dos recursos naturais. Assim, compreender os impactos econômicos das políticas públicas para energias renováveis demanda uma análise interdisciplinar que contemple os aspectos socioeconômicos, ambientais e legais envolvidos nesse processo, como sugere Sartori (et al, 2023).

Neste contexto, a introdução está estruturada para abordar as razões da escolha do tema, destacando sua pertinência acadêmica e prática. Além disso, são apresentados os principais problemas e desafios associados às políticas públicas de energias renováveis, buscando evidenciar a necessidade de uma abordagem integrada e sustentável. A partir dessa base teórica, o trabalho discute os avanços e limitações das iniciativas existentes no Brasil, com foco em seus impactos econômicos e nas perspectivas futuras para o setor.

A transição energética global é mais do que uma resposta técnica às mudanças climáticas. Trata-se de uma transformação que integra economia, política, meio ambiente e aspectos sociais em um modelo de desenvolvimento sustentável. No Brasil, as políticas públicas voltadas para as energias renováveis têm um papel estratégico em consolidar essa transição, promovendo impactos econômicos positivos e reforçando os compromissos internacionais. Como aponta De Queiroz-Stein (et al, 2019), o estudo das energias renováveis nas ciências humanas evidencia que a sustentabilidade energética só pode ser alcançada por meio de um alinhamento entre fatores políticos, econômicos e institucionais.

Um dos principais benefícios econômicos das energias renováveis é a geração de empregos. No Brasil, setores como o eólico e o solar têm demonstrado capacidade para criar milhares de postos de trabalho. Segundo Barbosa (2024), a implementação de políticas públicas voltadas para esses setores no Nordeste brasileiro tem proporcionado benefícios significativos para economias locais, especialmente em regiões de menor desenvolvimento industrial. Além de gerar empregos diretos na construção e manutenção de usinas, as energias renováveis criam uma cadeia de valor que beneficia pequenos e médios negócios, ampliando os impactos econômicos para além das grandes cidades.

Outro aspecto central das energias renováveis é a atração de investimentos. O Brasil tem se destacado como um dos destinos preferidos para investidores interessados em projetos de energia limpa, graças à abundância de recursos naturais e ao fortalecimento do marco regulatório. Conforme Krell (et al, 2020), o investimento em energias renováveis no Brasil não apenas melhora a competitividade industrial, mas também contribui para a estabilidade econômica de longo prazo. No entanto, a autora alerta que a volatilidade política e econômica pode representar barreiras significativas para a expansão sustentável do setor.

A diversificação da matriz energética é outro benefício significativo das energias renováveis. Dependente historicamente da energia hidrelétrica, o Brasil enfrentou desafios relacionados à segurança energética durante períodos de seca, evidenciando a necessidade de diversificar suas fontes. Conforme aponta Santos (et al, 2018), a inserção de novas fontes renováveis, como solar e eólica, na matriz elétrica baiana, é um exemplo de como as políticas públicas podem promover maior resiliência energética. Além disso, a integração de diferentes fontes permite uma maior estabilidade na oferta de energia, reduzindo custos operacionais e impactos ambientais.

Do ponto de vista ambiental, as políticas públicas para energias renováveis desempenham um papel crucial na mitigação das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil, ao adotar compromissos no Acordo de Paris, comprometeu-se a reduzir significativamente suas emissões, e as energias renováveis são fundamentais para alcançar essa meta. Segundo Freitas (et al, 2013), a expansão de fontes limpas como solar e eólica pode contribuir para a descarbonização do setor energético, reduzindo os impactos ambientais da geração de energia. Contudo, a efetividade dessas políticas depende de um planejamento integrado, que considere as interdependências entre energia, transporte e agricultura.

A análise comparativa com outros países é essencial para compreender os desafios e oportunidades das políticas públicas brasileiras para energias renováveis. Como apontam Kawaichi e Miranda (2008), países como Alemanha e China têm utilizado instrumentos econômicos, como subsídios e tarifas feed-in, para estimular a adoção de energias renováveis. No Brasil, políticas similares têm sido implementadas, mas enfrentam desafios relacionados à capacidade financeira do Estado e à resistência de setores tradicionais da economia. Conforme sugere Sartori (et al, 2023), o dever estatal de promover políticas públicas no setor energético deve ser equilibrado com a necessidade de manter a responsabilidade fiscal.

O fortalecimento institucional é um elemento-chave para o sucesso das políticas públicas de energias renováveis. De acordo com Guglielmin (et al, 2024), a adoção de metodologias inovadoras, como o Direito Administrativo Global, pode melhorar a governança no setor, garantindo maior transparência e eficiência na execução das políticas. Além disso, a criação de órgãos especializados, como o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Amapá, conforme discutido por Da Cunha (2024), demonstra o potencial das iniciativas regionais para promover avanços científicos, tecnológicos e socioeconômicos no setor.

Apesar dos avanços, o setor de energias renováveis no Brasil enfrenta desafios significativos. A falta de infraestrutura adequada, especialmente em regiões remotas, é um dos principais obstáculos para a expansão dessas fontes. Conforme aponta Pereira (et al, 2019), a geração distribuída de energia solar fotovoltaica tem sido uma solução promissora, mas ainda carece de incentivos mais robustos para alcançar seu pleno potencial. Além disso, a resistência de setores tradicionais, como o petróleo e o gás, limita a adoção de políticas mais ambiciosas, conforme analisado por Gonzalez (et al, 2023).

O financiamento é outro desafio crítico. A transição energética exige investimentos significativos, que muitas vezes ultrapassam a capacidade financeira dos governos. Nesse contexto, a mobilização de recursos privados é fundamental. Conforme observado por Corrêa e Cario (2021), as transições entre paradigmas tecnoeconômicos criam janelas de oportunidade para o desenvolvimento de novos mercados e tecnologias. No entanto, para que esses mercados se desenvolvam, é necessário que os governos criem um ambiente favorável, com políticas de incentivo e regulação clara.

Além dos impactos econômicos diretos, as energias renováveis têm implicações sociais importantes. A democratização do acesso à energia é um exemplo disso. Conforme aponta Freitas (et al, 2015), as políticas públicas para energias renováveis podem contribuir para reduzir a pobreza energética, garantindo que comunidades remotas e de baixa renda tenham acesso a energia limpa e acessível. Esse é um aspecto particularmente relevante no Brasil, onde a desigualdade social ainda é um desafio significativo.

O papel das políticas públicas na promoção das energias renováveis vai além do desenvolvimento econômico. Essas políticas também estão profundamente ligadas aos compromissos ambientais e sociais de um país. No Brasil, a integração de fontes limpas na matriz energética tem se mostrado essencial para alinhar as ações governamentais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 7, que trata de energia limpa e acessível para todos. De acordo com Prado (2014), o planejamento energético setorial tem adotado perspectivas globais para o acesso e uso de recursos energéticos, com foco no fortalecimento das capacidades locais e regionais. Isso demonstra que as políticas públicas não são apenas ferramentas de regulação, mas instrumentos de transformação social.

No entanto, o sucesso das políticas públicas para energias renováveis depende de sua capacidade de se adaptar a diferentes contextos regionais e econômicos. Como observado por Girão (et al, 2010), o Brasil é caracterizado por uma diversidade geográfica que influencia diretamente a viabilidade de diferentes fontes de energia. Enquanto a energia eólica prospera no Nordeste, regiões como o Sudeste têm maior potencial para geração solar distribuída. Essa diversidade exige um planejamento descentralizado, que reconheça as particularidades locais e promova políticas customizadas. Nesse sentido, a criação de incentivos específicos, como os programas de isenção fiscal para equipamentos de energia solar, tem sido uma estratégia eficaz para estimular a adoção dessas tecnologias.

Outro aspecto crítico é a integração das energias renováveis com outras políticas setoriais, como transporte e agricultura. Conforme observado por Freitas (et al, 2015), a interdependência entre esses setores cria oportunidades para sinergias que potencializam os impactos das políticas públicas. Por exemplo, a eletrificação do transporte público com base em energia solar e eólica pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do ar nas cidades. Da mesma forma, o uso de biomassa para gerar energia em áreas rurais pode estimular a economia local, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável.

No contexto jurídico, as políticas públicas para energias renováveis também enfrentam desafios relacionados à governança e à transparência. Conforme apontado por Guglielmin (et al, 2024), a adoção de princípios do Direito Administrativo Global (DAG) pode contribuir para uma gestão mais eficiente e democrática dos recursos energéticos. Isso inclui desde a formulação de políticas até sua implementação e monitoramento, garantindo que as decisões sejam baseadas em evidências e estejam alinhadas aos interesses públicos. Além disso, o fortalecimento do marco regulatório das energias renováveis é essencial para atrair investimentos e assegurar a estabilidade do setor, conforme discutido por Krell (et al, 2020).

Além disso, as políticas públicas devem considerar os impactos socioeconômicos das energias renováveis em comunidades locais. Conforme observado por Da Cunha (2024), a implantação de projetos de energia limpa pode gerar benefícios significativos, como a criação de empregos e a melhoria da infraestrutura local. No entanto, também pode trazer desafios, como o deslocamento de populações e conflitos pelo uso da terra. Esses impactos precisam ser cuidadosamente avaliados e gerenciados, por meio de processos participativos que envolvam as comunidades afetadas e garantam a distribuição equitativa dos benefícios.

Do ponto de vista global, o Brasil tem a oportunidade de se posicionar como líder na transição energética, promovendo parcerias regionais e internacionais que fortaleçam sua capacidade técnica e financeira. Conforme apontado por De Queiroz-Stein (et al, 2019), a cooperação internacional é essencial para superar os desafios associados à transição energética, especialmente em países em desenvolvimento. Por meio de iniciativas como a troca de tecnologia e o acesso a fundos internacionais de financiamento climático, o Brasil pode acelerar a implementação de suas políticas públicas e consolidar sua posição como um dos principais players no mercado global de energia renovável.

Por fim, é importante destacar que o sucesso das políticas públicas para energias renováveis depende de um compromisso político de longo prazo. Conforme observado por Frate (2006), a estabilidade das políticas é um fator crítico para atrair investimentos e garantir a continuidade dos projetos. Isso inclui não apenas a manutenção dos incentivos existentes, mas também a adaptação das políticas às mudanças nas condições econômicas, sociais e tecnológicas. Dessa forma, é possível criar um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável, que equilibre os interesses econômicos com a preservação ambiental e o bem-estar social.

2        DESENVOLVIMENTO

As energias renováveis possuem impactos profundos tanto na economia local quanto na economia global, influenciando diversos setores e promovendo mudanças estruturais. No contexto local, o desenvolvimento de projetos de geração de energia renovável, como usinas eólicas e solares, estimula a economia das comunidades ao gerar empregos diretos e indiretos e impulsionar o comércio local. Barbosa (2024) evidencia que, no Nordeste brasileiro, as iniciativas de geração de energia renovável contribuíram para a diversificação econômica, promovendo avanços na infraestrutura e criando novas oportunidades de negócios.

No cenário global, a transição para fontes renováveis está redefinindo as relações comerciais e geopolíticas. Países que antes dependiam da importação de combustíveis fósseis agora têm a oportunidade de explorar e exportar energia limpa. Freitas e Dathein (2013) destacam que essa mudança representa um avanço estratégico para nações em desenvolvimento, que podem aproveitar seus recursos naturais para ganhar relevância no mercado energético global. Ademais, essa transformação contribui para reduzir a volatilidade dos preços do petróleo e gás, aumentando a estabilidade econômica global.

Além disso, as energias renováveis têm sido alavancadas como ferramentas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), particularmente o ODS 7, que visa assegurar o acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos. Stefanello et al. (2018) apontam que políticas públicas direcionadas, como o incentivo à energia solar fotovoltaica, desempenham um papel crucial nesse processo, ao reduzir desigualdades no acesso à energia e promover o desenvolvimento sustentável.

Políticas públicas bem estruturadas são determinantes para fomentar o desenvolvimento das energias renováveis. Por meio de regulamentações adequadas, incentivos fiscais e subsídios direcionados, os governos podem reduzir as barreiras de entrada para novos investidores e acelerar a adoção de tecnologias limpas. Guglielmin et al. (2024) destacam a importância do Direito Administrativo Global (DAG) na formulação e no controle dessas políticas, garantindo que elas estejam alinhadas aos princípios de sustentabilidade e eficiência.

No Brasil, iniciativas como o RenovaBio, que incentiva a produção de biocombustíveis, e os leilões de energia renovável têm demonstrado eficácia em atrair investimentos e expandir a capacidade instalada. Prado (2014) salienta que essas políticas não apenas promovem a diversificação da matriz energética, mas também criam um ambiente de competitividade saudável, reduzindo os custos de geração e beneficiando os consumidores finais.

Entretanto, a efetividade das políticas públicas depende de um planejamento integrado e de uma visão de longo prazo. Sartori et al. (2023) argumentam que a promoção das energias renováveis deve ser acompanhada de uma análise criteriosa dos impactos socioeconômicos e ambientais, além de uma constante revisão dos instrumentos legais e econômicos utilizados. Isso inclui a incorporação de práticas internacionais bem-sucedidas, como as metas obrigatórias de redução de emissões e os sistemas de comércio de carbono.

Além dos impactos econômicos, as energias renováveis têm o potencial de transformar a realidade social, especialmente em comunidades vulneráveis. Projetos de geração descentralizada, como sistemas de energia solar para residências e pequenas empresas, proporcionam autonomia energética e reduzem os custos com eletricidade. Maio (2014) aponta que essas iniciativas têm um impacto direto na qualidade de vida das populações de baixa renda, ao liberar recursos financeiros que podem ser direcionados para outras necessidades básicas.

A geração descentralizada também contribui para a democratização do acesso à energia, reduzindo as disparidades regionais e fortalecendo a inclusão social. No contexto brasileiro, Pereira et al. (2019) enfatizam que programas de incentivo à energia solar fotovoltaica, como o Minha Casa Solar, têm permitido que famílias em áreas remotas ou com infraestrutura precária tenham acesso a eletricidade limpa e confiável.

Outro aspecto relevante é a capacitação profissional e a geração de empregos qualificados. A expansão das energias renováveis cria demanda por profissionais especializados, como técnicos em manutenção de turbinas eólicas e instaladores de painéis solares. Esse movimento não apenas reduz o desemprego, mas também promove a inclusão social ao oferecer oportunidades de capacitação para jovens e trabalhadores em busca de recolocação no mercado de trabalho (Freitas e Dathein, 2013; Barbosa, 2024).

O avanço das tecnologias relacionadas às energias renováveis tem sido um dos principais motores da transição energética. Soluções inovadoras, como baterias de alta capacidade e sistemas de gestão de energia baseados em inteligência artificial, têm aumentado a eficiência das fontes renováveis e reduzido os custos de implementação. De Queiroz Stein (2019) observa que a integração dessas tecnologias é essencial para garantir a sustentabilidade a longo prazo, permitindo que as energias limpas se tornem uma alternativa viável em qualquer contexto econômico.

As redes inteligentes (smart grids), por exemplo, estão transformando a forma como a energia é distribuída e consumida. Esses sistemas permitem uma gestão mais eficiente do fluxo de eletricidade, reduzindo perdas e integrando de forma eficaz fontes intermitentes, como solar e eólica. Da Cunha (2024) destaca que essas inovações não apenas aumentam a confiabilidade do sistema energético, mas também abrem novas possibilidades de negócios, como o comércio de excedentes de energia gerada por consumidores residenciais.

Além disso, a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) desempenham um papel crucial na criação de novos materiais e tecnologias, como células solares mais eficientes e turbinas eólicas de alta capacidade. Investimentos em P&D são fomentados por políticas públicas direcionadas, que oferecem incentivos fiscais para empresas e universidades que atuam no setor. Corrêa e Cario (2021) ressaltam que essa sinergia entre o setor público e privado é fundamental para manter a competitividade das energias renováveis em um mercado global em constante evolução.

As políticas públicas para energias renováveis têm demonstrado ser um poderoso catalisador para o desenvolvimento econômico, a transformação social e a preservação ambiental. Por meio de regulamentações adequadas e incentivos direcionados, os governos podem acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável, promovendo benefícios que vão além da geração de energia. No entanto, é fundamental que essas políticas sejam constantemente avaliadas e ajustadas para garantir sua eficácia e alinhamento com os objetivos globais de sustentabilidade.

No Brasil, os avanços alcançados com a energia solar, eólica e outras fontes renováveis destacam o potencial do país em liderar a transição energética na América Latina e no mundo. Contudo, desafios como a articulação interinstitucional, o financiamento de projetos e a superação de barreiras regulatórias ainda precisam ser enfrentados. O fortalecimento do marco regulatório, aliado à inovação tecnológica e à integração de práticas internacionais bem-sucedidas, será crucial para consolidar as energias renováveis como um pilar do desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Assim, as políticas públicas devem continuar sendo aprimoradas e ampliadas, garantindo que os benefícios das energias renováveis sejam acessíveis a todas as camadas da sociedade. Ao fazer isso, é possível construir um futuro mais justo, equilibrado e resiliente, onde a energia limpa desempenhe um papel central no desenvolvimento global.

O estudo de políticas públicas internacionais voltadas às energias renováveis oferece insights valiosos para a consolidação de estratégias no Brasil. Países como Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos têm adotado abordagens inovadoras para impulsionar a transição energética, combinando incentivos financeiros, metas obrigatórias de descarbonização e investimentos maciços em pesquisa e desenvolvimento. Kawaichi e Miranda (2008) destacam que o uso de instrumentos econômicos, como créditos de carbono e subsídios cruzados, tem sido eficaz na promoção de tecnologias limpas e na redução da dependência de combustíveis fósseis.

Na Alemanha, o programa Energiewende é um exemplo de como políticas públicas integradas podem transformar a matriz energética de um país. Este programa combina incentivos para geração descentralizada, como sistemas solares residenciais, com um robusto plano de descomissionamento de usinas nucleares e de carvão. Guglielmin et al. (2024) apontam que iniciativas como essa servem como modelo para países em desenvolvimento, demonstrando como é possível alinhar crescimento econômico com sustentabilidade ambiental.

No caso brasileiro, a adaptação de práticas internacionais exige considerar as especificidades do país, como a abundância de recursos naturais e as desigualdades regionais. Stefanello et al. (2018) sugerem que o Brasil tem o potencial de liderar a transição energética na América Latina, especialmente se investir em estratégias de internacionalização de suas políticas de energias renováveis, fortalecendo sua posição nos mercados globais de energia limpa.

As energias renováveis desempenham um papel central nos esforços globais para mitigar as mudanças climáticas, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e promovendo uma economia de baixo carbono. Freitas (2015) reforça que a implementação de políticas públicas voltadas para fontes renováveis está diretamente alinhada ao direito fundamental à boa administração ambiental, que exige que os governos atuem de forma proativa na proteção dos recursos naturais.

No contexto brasileiro, a substituição de fontes fósseis por renováveis é crucial para o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris e no compromisso nacionalmente determinado (NDC). Apesar de avanços significativos, como o crescimento exponencial da energia eólica, ainda há desafios relacionados à ampliação do acesso à energia limpa em regiões remotas e à descarbonização de setores intensivos em emissões, como transporte e indústria pesada (Maio, 2014).

O papel das políticas públicas é, portanto, essencial para criar um ambiente favorável à adoção de soluções sustentáveis, como a eletrificação de veículos e a expansão do transporte público baseado em fontes renováveis. Além disso, De Queiroz-Stein (2019) destaca que a integração de energias renováveis em cadeias produtivas pode não apenas reduzir as emissões, mas também aumentar a competitividade das empresas brasileiras em mercados globais.

Do ponto de vista jurídico, as políticas públicas para energias renováveis no Brasil estão ancoradas em um marco regulatório que busca promover a sustentabilidade e a segurança energética. Gonzalez et al. (2023) enfatizam que a constitucionalização dessas políticas garante sua legitimidade e eficácia, ao mesmo tempo em que protege os direitos fundamentais de acesso à energia limpa e de preservação ambiental.

Entretanto, há desafios relacionados à coordenação interinstitucional e à implementação de mecanismos regulatórios que garantam o equilíbrio entre incentivos e restrições. Frate (2006) argumenta que a competitividade das energias renováveis depende de uma abordagem regulatória que promova a inovação tecnológica sem comprometer os princípios da concorrência leal.

No aspecto econômico, os investimentos em infraestrutura renovável têm demonstrado um alto retorno a longo prazo, tanto em termos de geração de empregos quanto de redução de custos energéticos. Barbosa (2024) destaca que a interiorização desses investimentos é essencial para promover o desenvolvimento regional e reduzir as desigualdades socioeconômicas. Além disso, Corrêa e Cario (2021) reforçam que o fortalecimento das cadeias produtivas locais é um dos maiores benefícios econômicos das políticas públicas para energias renováveis.

As políticas públicas para energias renováveis representam um dos pilares fundamentais para a construção de uma economia sustentável e inclusiva. No Brasil, o potencial de recursos naturais oferece uma vantagem estratégica única, permitindo ao país não apenas atender à demanda energética doméstica, mas também se posicionar como um exportador de energia limpa.

No entanto, para que essas perspectivas se concretizem, é necessário superar os desafios relacionados à governança, financiamento e integração tecnológica. Como evidenciado nas experiências internacionais, a transição energética bem-sucedida requer planejamento estratégico, investimento em inovação e um marco regulatório robusto que promova segurança jurídica e competitividade.

Dessa forma, a continuidade e o aprimoramento das políticas públicas existentes, aliados a uma visão de longo prazo, serão determinantes para garantir que os benefícios das energias renováveis sejam amplamente distribuídos, contribuindo para um futuro mais sustentável, justo e próspero.

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS

As energias renováveis emergem como pilares fundamentais na construção de um futuro sustentável, integrando ações voltadas à mitigação das mudanças climáticas, ao desenvolvimento econômico e à justiça social. A crescente preocupação com os impactos ambientais do uso de combustíveis fósseis, aliada à volatilidade econômica associada a esses recursos, reforça a urgência da transição energética global. Em países como o Brasil, onde os recursos naturais renováveis são abundantes e diversificados, a transição para uma matriz energética mais limpa representa não apenas uma oportunidade, mas também uma necessidade estratégica.

No Brasil, a combinação de energia solar, eólica, hídrica e biomassa coloca o país em posição privilegiada para liderar a transição energética na América Latina e em nível global. Contudo, a concretização desse potencial exige políticas públicas robustas, voltadas à remoção de barreiras históricas e estruturais que limitam o crescimento do setor. A implementação de estratégias de longo prazo, com visão integrada e apoio institucional, é essencial para garantir que o país maximize os benefícios econômicos, sociais e ambientais proporcionados pelas energias renováveis.

Além disso, a transição para energias renováveis oferece vantagens econômicas significativas. Ao reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados, os países que investem em energias limpas fortalecem sua segurança energética, promovem maior estabilidade econômica e criam oportunidades de crescimento em setores inovadores. A construção de cadeias produtivas locais, a geração de empregos e a interiorização do desenvolvimento são apenas alguns dos benefícios diretos que podem ser alcançados por meio de políticas públicas bem estruturadas.

Apesar dos avanços observados em diversos países, incluindo o Brasil, a implementação de políticas públicas para energias renováveis ainda enfrenta desafios complexos. A coordenação entre diferentes níveis de governo é um dos principais entraves. No Brasil, as disparidades regionais e a falta de integração entre políticas estaduais, municipais e federais resultam, muitas vezes, em sobreposições de esforços ou em lacunas regulatórias que dificultam a eficiência e o impacto das iniciativas.

Outro desafio significativo está relacionado ao financiamento de projetos de energia renovável. Embora os custos de tecnologias como painéis solares e turbinas eólicas tenham diminuído consideravelmente nas últimas décadas, o acesso a financiamento continua sendo um problema para muitos projetos, especialmente em regiões menos desenvolvidas. A percepção de risco associada ao setor, combinada à instabilidade econômica, desencoraja investimentos privados e limita o crescimento das energias renováveis. Assim, é fundamental que os governos criem mecanismos financeiros inovadores, como fundos de garantia, subsídios estratégicos e incentivos fiscais, para atrair o setor privado e fomentar o crescimento do mercado.

A capacitação e a formação de mão de obra qualificada também constituem um obstáculo importante para o avanço das energias renováveis. A rápida evolução tecnológica no setor exige profissionais preparados para lidar com novas demandas, como a instalação e manutenção de sistemas de geração descentralizada, a operação de redes inteligentes e a aplicação de tecnologias de armazenamento de energia. Sem investimentos significativos em educação técnica e superior, o setor pode enfrentar gargalos que limitam sua expansão e sua capacidade de atender à crescente demanda.

Além disso, a resistência de setores econômicos tradicionais, como o de combustíveis fósseis, muitas vezes dificulta a formulação e a implementação de políticas públicas voltadas às energias renováveis. A influência política exercida por empresas consolidadas nesses mercados representa um desafio considerável, exigindo que os formuladores de políticas encontrem maneiras de promover uma transição energética justa e equilibrada. Isso inclui oferecer alternativas econômicas para trabalhadores e comunidades que dependem diretamente dessas indústrias, minimizando os impactos negativos da transição.

As inovações tecnológicas desempenham um papel central na consolidação das energias renováveis como pilares da matriz energética global. Avanços em áreas como redes inteligentes, tecnologias de armazenamento de energia e inteligência artificial têm permitido que fontes renováveis sejam integradas ao sistema energético de maneira mais eficiente, estável e econômica. No Brasil, essas inovações têm um potencial particularmente grande para beneficiar regiões remotas e comunidades vulneráveis, onde as tecnologias tradicionais de energia enfrentam limitações significativas.

As redes inteligentes, por exemplo, estão transformando o setor energético ao permitir um gerenciamento mais eficiente da geração, distribuição e consumo de energia. Esses sistemas otimizam a integração de fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, reduzindo perdas e garantindo maior confiabilidade no fornecimento. Além disso, as redes inteligentes abrem novas possibilidades de negócios, como o comércio de excedentes de energia gerada por consumidores residenciais, incentivando a adoção de sistemas de geração descentralizada.

O armazenamento de energia é outro campo que tem avançado rapidamente, oferecendo soluções para um dos principais desafios das energias renováveis: sua intermitência. Tecnologias como baterias de alta capacidade permitem armazenar a energia gerada em momentos de baixa demanda, garantindo um fornecimento estável mesmo em períodos de menor geração. Isso é especialmente relevante para o Brasil, onde a energia solar e eólica têm se destacado como opções competitivas e sustentáveis.

Além das inovações tecnológicas propriamente ditas, novos modelos de negócios e instrumentos financeiros têm desempenhado um papel importante na promoção das energias renováveis. Sistemas de leilões reversos, por exemplo, incentivam a competitividade entre os produtores de energia renovável, resultando em preços mais baixos e maior eficiência. Esses modelos demonstram como a inovação pode ser aplicada não apenas ao desenvolvimento de tecnologias, mas também à criação de mercados mais dinâmicos e acessíveis.

As energias renováveis têm um impacto direto na promoção do desenvolvimento sustentável, integrando os pilares ambiental, social e econômico de maneira sinérgica. Em comunidades vulneráveis, a geração descentralizada de energia renovável tem se mostrado uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida, ao fornecer eletricidade limpa e acessível e ao criar oportunidades econômicas locais. Isso é especialmente relevante em países em desenvolvimento, onde o acesso à energia ainda é um desafio significativo para milhões de pessoas.

A inclusão energética promovida pelas energias renováveis vai além do acesso à eletricidade. Em áreas remotas, a eletrificação de comunidades rurais possibilita o desenvolvimento de atividades produtivas, a melhoria da educação e a ampliação dos serviços de saúde, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e regionais. No Brasil, iniciativas como a instalação de sistemas solares em comunidades indígenas e quilombolas demonstram como as energias renováveis podem ser integradas a políticas de inclusão e desenvolvimento.

Em termos econômicos, as energias renováveis oferecem oportunidades de diversificação e resiliência. Em regiões historicamente dependentes de atividades agrícolas ou extrativistas, os projetos renováveis criam novas cadeias produtivas e reduzem a vulnerabilidade frente a crises econômicas e climáticas. Além disso, a expansão das energias renováveis promove a geração de empregos, tanto na fase de construção quanto na de operação e manutenção dos sistemas, beneficiando especialmente trabalhadores de regiões menos desenvolvidas.

Do ponto de vista ambiental, as energias renováveis desempenham um papel essencial na mitigação das mudanças climáticas, ao substituir fontes fósseis por opções limpas e sustentáveis. A redução das emissões de gases de efeito estufa não apenas contribui para o cumprimento das metas climáticas globais, mas também melhora a qualidade do ar e reduz os impactos negativos à saúde pública, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.

Embora os avanços alcançados no setor de energias renováveis sejam inegáveis, ainda há muito a ser feito para garantir que seus benefícios sejam amplamente distribuídos e sustentáveis a longo prazo. Para isso, é fundamental que os governos adotem abordagens integradas e de longo prazo, priorizando a coordenação entre os diferentes níveis de governo e a participação ativa da sociedade civil e do setor privado.

Uma das prioridades deve ser o fortalecimento da educação e da capacitação profissional. Programas educacionais voltados para as energias renováveis não apenas preparam a força de trabalho para as novas demandas do mercado, mas também aumentam a conscientização sobre a importância da sustentabilidade. Além disso, parcerias entre governos, empresas e instituições acadêmicas podem acelerar a inovação tecnológica e fortalecer a competitividade do setor.

Adicionalmente, é necessário criar mecanismos de apoio para as comunidades e setores que serão mais impactados pela transição energética. Isso inclui o desenvolvimento de políticas que promovam uma transição justa, garantindo que os trabalhadores e as regiões dependentes de indústrias fósseis tenham acesso a alternativas econômicas viáveis. Ao mesmo tempo, é crucial ampliar os investimentos em infraestrutura energética, especialmente em áreas remotas e vulneráveis.

Por fim, a transição energética deve ser vista como uma oportunidade para transformar não apenas o setor energético, mas também as bases econômicas e sociais dos países. Ao promover uma matriz energética mais limpa, eficiente e inclusiva, as energias renováveis podem desempenhar um papel central na construção de um futuro mais sustentável e equitativo, beneficiando as gerações presentes e futuras.

 

REFERÊNCIAS

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1 Administração Pública, Uninter – Centro Universitário Internacional