SEXUALIZATION IN THE DIGITAL AGE: A STUDY ON THE PSYCHOLOGICAL IMPACTS ON MINORS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411211249
Isabela Alves Barboza1
Polyane Christina Ghiggi Werner2
RESUMO
Este trabalho analisa os impactos psicológicos da sexualização na era digital em menores de idade, destacando os desafios impostos pelos avanços tecnológicos no desenvolvimento de jovens, a responsabilidade paternal quanto ao uso de mídias digitais por crianças e adolescentes e os benefícios e riscos da exposição de menores online. Com um objetivo principal de analisar e compreender os efeitos psicológicos da objetificação sexual em menores expostos a conteúdos da Internet, este trabalho foi empregado na construção metodológica de uma pesquisa bibliográfica narrativa, focada na pesquisa de artigos direcionados ao tema escolhido. Procurando tornar este trabalho apropriado para pesquisas que estimulem o debate e o conhecimento sobre esse tema cada vez mais abrangente e importante na atualidade.
Palavras-chave: Mídias Digitais. Sexualização. Menores de Idade.
ABSTRACT
This work analyzes the psychological impacts of sexualization in the digital age on minors, highlighting the challenges posed by technological advances in the development of young people, parental responsibility regarding the use of digital media by children and adolescents and the benefits and risks of exposing minors online. With a main objective of analyzing and understanding the psychological effects of sexual objectification in minors exposed to Internet content, this work was used in the methodological construction of a narrative bibliographical research, focused on the search for articles directed to the chosen topic. Seeking to make this work appropriate for research that stimulates debate and knowledge on this increasingly comprehensive and important topic today
Keywords: Digital Media. Sexualization. Minors.
1. INTRODUÇÃO
Para iniciar a discussão sobre a sexualidade de menores na era digital, é necessário conceituar a sexualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) define sexualidade como:
Uma energia que nos motiva para encontrar amor, contato, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.
Usada pelos gregos, a palavra éros é um substantivo masculino que se refere à paixão aplicada ao desejo sensual e ao amor, podendo significar uma representação explícita da sexualidade. De acordo com Alves (2019), o erotismo pode incluir uma ampla área de comportamentos e atitudes, desde o sensual até o abertamente sexual.
De acordo com Ribeiro et al (2022) a criação da imprensa de mídia visual do início do século XIX ao século XX criou uma linha divisória entre a idade adulta e a infância. O autor apoia essa ideia quando afirma que a invenção dos meios de comunicação visual está apagando a infância, igualando novamente os adultos e crianças num mesmo contexto social, fato que ocorria até a Idade Média. A forma facilitada que as crianças acessam os mesmos conteúdos midiáticos que os adultos, tais quais como o consumismo, a imitação da moda adulta pelo vestuário infantil, os hábitos alimentares, o sexo e as drogas, demonstram impactar no desenvolvimento precoce das crianças e são áreas onde a divisão entre infância e adultez parece ter desaparecido na sociedade
Silva et al. (2017) dizem que o rádio, e mais tarde a televisão, foram os primeiros meios de comunicação a entrar e mudar a vida cotidiana e os hábitos familiares. No século XXI, inovações tecnológicas como smartphones, tablets, tocadores de MP3, iPods, notebooks, televisão digital aberta e televisão paga surgiram e se tornaram extremamente populares, repercutindo inclusive nas residências, onde é comum que cada integrante tenha algumas dessas tecnologias digitais em seu quarto e tenha fácil acesso à Internet. Os autores também dizem que essa situação leva a um cenário onde as pessoas passam grande parte do tempo imersas no mundo virtual, sendo os adolescentes, em particular, os que mais utilizam a tecnologia digital.
Vale ressaltar que a sociedade atual é cada vez mais caracterizada pela integração das crianças no mundo dos adultos. A erotização precoce envolve a incitação a comportamentos que não correspondem à faixa etária do alvo. Isto é evidente não só com o avanço da tecnologia, mas também sob a influência dos meios de comunicação, onde as crianças são encorajadas a comportar-se dessa forma. (Ferreira et al, 2022).
Segundo Demarco et al. (2019), a adultificação, que é uma forma de abreviar o período da infância e adolescência, e a erotização infantil, que é uma forma de enfatizar a sexualidade precoce, passaram a ser entendidas socialmente, despertando um senso crítico para reconhecer que certas questões sociais não devem ser expostas às crianças.
Alves (2019) pontua como a erotização precoce pode acelerar a sexualização de menores, que por sua vez não possuem maturidade para distinguir o certo do errado, no que diz respeito a atos sensuais, que acabam pulando etapas importantes do desenvolvimento infantil. O mesmo faz a analogia das crianças com esponjas, que absorvem tudo o que acontece ao seu redor, exigindo assim uma observação mais cuidadosa tanto da família quanto da sociedade em relação aos conteúdos aos quais são expostas, a fim de promover o desenvolvimento adequado dessa infância e adolescência.
Segundo Ferreira (2016), é possível vivenciar novos modelos de exploração dos corpos e da sexualidade que erotizam os corpos infantis e levam a intervenções na construção de identidades sexuais. O comportamento sexual em crianças aprendido pode decorrer da exposição excessiva das crianças à mídia. E muitas vezes os pais, incluindo outros membros da família, não fornecem orientação instrutiva eficaz. As crianças hoje em dia brincam cada vez menos e se vestem como adultos em miniatura cada vez mais. Este trabalho tem como objetivo geral pontuar os impactos psicológicos que os menores de idade enfrentam devido à sexualização presente nos meios digitais.
Diante das asserções explanadas, o propósito dessa pesquisa é de analisar e entender os impactos psicológicos em menores de idade em relação à sexualização, quando expostos à conteúdos da internet. Neste sentido emerge a indagação: quais são os impactos psicológicos que os menores de idade sofrem por conta da sexualização nos meios digitais?
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Junior (2023) diz que a sexualização infantil não é limitada apenas à participação das crianças em programas adequados à idade, mas também dos meios de comunicação social e digitais que influenciam o seu comportamento, e torna as crianças vulneráveis a problemas.
Na Constituição Federal de 1988, Art. 227,
é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL, 1988, Art. 227).
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990) enfatiza em diversas ocasiões a responsabilidade dos pais para com os filhos. É responsabilidade da família, conforme discutido no artigo 227, ensinar as crianças a manter o seu desenvolvimento físico e mental e a prevenir situações embaraçosas que podem ser evitadas com os cuidados adequados por parte dos responsáveis. Da mesma forma, o artigo 1.634, parágrafo 1º, do Código Civil retifica esta responsabilidade acima descrita.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) (2021), é de suma importância o papel dos pais e responsáveis na regulamentação do conteúdo para o público infanto juvenil, visto que além do tempo os pais ou responsáveis devem se atentar ao conteúdo e influência que está sendo aderida pelo menor. Ainda conforme a SBP (2021), a exposição indevida e sem supervisão adequada às telas e redes sociais, trazem prejuízos físicos e psicológicos, sendo este afligido pelas diversas influências que podem levar os menores de idade a terem questões comportamentais indevidas e prejudiciais.
De acordo com Souza (2021) os dados digitais das crianças podem ser utilizados para diversos fins, como roubo de identidade, cyberbullying, uso indevido de fotos e vídeos por pedófilos e outras ameaças à segurança. Portanto, tendo em conta que a Internet é atualmente um local onde as crianças passam muito tempo, é necessário analisar a responsabilidade dos pais em relação ao comportamento dos seus filhos neste contexto.
Portanto é de extrema importância que os pais e responsáveis busquem informações sobre os temas que seus filhos gostam e pesquisam na internet. Outro ponto a ser exaltado é a valorização de material científico como este, para informatizar sobre o lado nocivo dos meios virtuais, que expõe aos menores de idade conteúdos impróprios para idades inferiores a dezoito anos, que aparecem muitas vezes por uma curiosidade, uma escrita incorreta, uma propaganda ou até mesmo através de spams.
3. METODOLOGIA
Acerca da construção metodológica, foi empregado a revisão bibliográfica narrativa como método de aplicação sobre os conteúdos discentes nesta obra, segundo Frainer (2020) esses métodos de pesquisa levam em consideração os métodos analíticos da família de pesquisa. Ao analisar isso, os resultados da questão serão determinados e alcançados. Isso porque ele é desenvolvido por meio da compilação de critérios específicos que sustentam e estruturam a abordagem de pesquisa do pesquisador.
Segundo Paiva (2008) a pesquisa bibliográfica narrativa é uma “forma de compreender a experiência” no processo colaborativo entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa. Para Rother (2007) as revisões de referências não divulgam as fontes utilizadas, como as referências foram buscadas ou os critérios utilizados para avaliar e selecionar os trabalhos. Isso significa que o autor interpreta e analisa o texto publicado em livros, artigos de periódicos ou artigos de periódicos eletrônicos.
O autor também diz que os artigos desta seção desempenham um papel importante na educação continuada porque os leitores podem adquirir e atualizar seus conhecimentos sobre um tema específico em um curto espaço de tempo.
Portanto, este estudo considera as informações que são apontadas e as características do pesquisador com base no tema definido. Por isso, este artigo utiliza esses métodos de pesquisa para verificar as hipóteses e fazer anotações sobre o tema de sexualização de menores de idade na internet e os impactos psicológicos que isso leva.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
4.1 Influência dos meios digitais no desenvolvimento de menores de idades
Para Pombinho e Pereira (2021) o contato com as tecnologias digitais proporcionou às crianças novas oportunidades de aprendizagem, que se revelaram úteis para promover o reconhecimento das letras e melhorar as competências de leitura e de linguagem oral, bem como os conhecimentos matemáticos. A nível cognitivo, o contato com as tecnologias promove benefícios ao nível da inteligência visual e desenvolve capacidades psicomotoras, mas por outro lado, coloca as crianças em situações que podem causar preocupações sociais relacionadas com a sua privacidade e segurança.
Segundo Maziero et al. (2016) o cérebro de uma criança triplica de tamanho desde o nascimento até os dois anos de idade, e o desenvolvimento continua até os vinte anos. A principal causa de doenças como déficit de atenção, atraso cognitivo, impulsividade, hiperatividade se deve à falta de estímulos ambientais no cérebro em seu estágio de desenvolvimento. Esses estímulos, que foram substituídos pelo uso da tecnologia, prejudicam a aprendizagem, pois a falta de estimulação, além de causar adoecimento, também provoca atraso no desenvolvimento da aprendizagem, onde muitas crianças ingressam já na escola com déficit de aprendizagem.
Segundo Freire e Siqueira (2018) crianças e adolescentes tornaram-se mais vulneráveis ao uso da tecnologia, gerando problemas relacionados ao uso ilimitado todos os dias. O uso excessivo de mídias eletrônicas pode impactar negativamente o comportamento das crianças e causar problemas físicos, mentais e emocionais.
Para Paiva e Costa (2015) o uso indiscriminado da tecnologia pelas crianças provoca um desequilíbrio físico e psicológico, aumentando assim o isolamento social através do sedentarismo, característica que predomina devido a adoção à plataforma virtual, neste sentido, este fenômeno pode provocar apatia emocional, despersonalização, ansiedade e depressão, também impedindo o pleno desenvolvimento e amadurecimento emocional, físico, cognitivo e social das crianças.
Além de o tempo gasto por crianças e adolescentes no uso da tecnologia ser um fator preocupante, deve-se atentar para o contexto de utilização das mídias eletrônicas, pois elas podem acabar desconectando o indivíduo do mundo real. A Internet possui grandes atrativos, entre eles a facilidade de comunicação e interação com outras pessoas. (FREIRE; SIQUEIRA, 2018)
De acordo com Paiva e Costa (2015) o uso indiscriminado da tecnologia rompe a ligação emocional entre os familiares, neste sentido, a falta de referência emocional impede o desenvolvimento cognitivo das crianças na escola, uma vez que a falta de equilíbrio entre o aspecto cognitivo e emocional compromete a capacidade dos alunos no seu desempenho acadêmico.
De acordo com a Política Nacional de Atenção Integrativa à Saúde da Criança (Brasil, 2018), é fundamental estimular o desenvolvimento integral cerebral-mental-cognitivo-psicossocial nos primeiros anos de vida, por meio de atividades familiares, escolares e comunitárias; sublinha também a importância de acompanhar esta evolução em todos os níveis dos cuidados de saúde (promoção, proteção, cuidados, deteção precoce e reabilitação de alterações) que podem ter impacto na vida futura da criança.
Segundo Costa et al (2021), o uso da tecnologia relacionada à saúde mental infantil apresenta mais prejuízos do que benefícios, mas a maioria dos pais a considera útil e incentiva seu uso. Para isso, é necessária a criação de mecanismos de pesquisa voltados às crianças para que a maturação cognitiva e motora não seja antecipada para o uso exagerado durante o período de desenvolvimento infantil.
A implementação da tecnologia na vida quotidiana deve ser utilizada como uma ajuda e não como um substituto social. Considerando possíveis intervenções negativas, é inegável que a atenção psicológica é necessária em caso de consequências prejudiciais aos usuários, por exemplo, há apoio psicoterapêutico em favor da redução da constância de comportamentos aversivos decorrentes do uso exagerado de celulares ou dispositivos móveis, e em algumas situações, até um vício. (MARQUES et al. 2021)
Conclui-se que, se por um lado, as crianças que têm mais contato com as tecnologias são as que mais se beneficiam com a descoberta de diferentes possibilidades, por outro lado, são também as que estão mais expostas a danos potenciais. (POMBINHO; PEREIRA 2021)
4.2 A responsabilidade da família no que diz respeito ao uso de mídias digitais por crianças e em relação aos conteúdos que são expostas.
É importante enfatizar que os pais e os responsáveis desempenham um papel crucial na proteção das crianças, e isso não é diferente quando o tema é exposição on-line. O conceito de responsabilidade parental, estabelece que compete aos pais criar e educar os filhos, é um sistema crucial para a proteção da saúde da criança; é um direito fundamental da criança e do adolescente, fundamentado nos seus valores como sujeitos de direitos. (CAVALIERI FILHO, 2010).
A Constituição Federal Brasileira Artigo 5°, inciso X prevê que: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Embora a criança tenha seus direitos estabelecidos por lei, o que se destaca é a ausência de proteção adequada diante do contexto das mídias, do Estado, da família e da sociedade (incluindo a escola). É crucial proteger, assegurar e, sobretudo, controlar a inviolabilidade da vida privada de crianças e adolescentes, assegurando o cumprimento dessa lei constitucional.
O acesso a redes sociais é uma porta de entrada para o mundo, mas no caso de crianças e adolescentes, os pais ou responsáveis devem estar atentos e acompanhar o que os filhos estão fazendo nas redes sociais e com quem estão conversando.
Deve-se entender que a exposição da vida íntima de um menor nas redes sociais pode afetar o seu desenvolvimento contínuo ou criar riscos como a pedofilia ou o cyberbullying. A criança não deve ser considerada como um objeto como nos séculos passados, mas como um sujeito de direitos que devem ser protegidos. (ROCHA; FERREIRA, 2023).
Segundo a médica e coordenadora do Núcleo Saúde e Brincar do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Roberta Tanabe em uma entrevista a IFF/Fiocruz (2022), o uso excessivo de telas está associado a numerosos efeitos prejudiciais em distúrbios físicos, cognitivos e comportamentais. Estes incluem falta de exercício, obesidade, problemas ósseos e articulares, como má postura e dores musculares, diminuição da mobilidade, etc.
De acordo com Roberta Tanabe, a superestimulação e a necessidade de reações imediatas nas mídias digitais podem impactar negativamente a capacidade de atenção e a capacidade de esperar, levando à impulsividade, hiperatividade, redução da tolerância à frustração, irritabilidade e estresse. O comportamento passivo das crianças diante dos ecrãs também pode encorajar a preferência por atividades que sejam menos exigentes do ponto de vista cognitivo, enfraquecendo as capacidades criativas e críticas das crianças.
Segundo Santos (2023), os pais são responsáveis por supervisionar e orientar os seus filhos na utilização segura e responsável das plataformas de redes sociais. Isto significa educar as crianças sobre privacidade online, interações saudáveis, conteúdos nocivos e cyberbullying. Estes devem participar ativamente na vida digital dos seus filhos, estabelecendo limites apropriados e mantendo um diálogo aberto sobre as atividades online.
A psicóloga Rosa Maria Farah, da PUC-SP, destacou em uma entrevista à revista Cláudia em 2015 que
(…) tanto os adultos quanto as crianças ainda estão aprendendo a lidar com essa nova cultura. ‘Por isso, alguma cautela é melhor que a exposição exagerada ou não cuidadosa’, recomenda. A questão não é quantitativa, mas qualitativa. O que eu vou compartilhar, em quais circunstâncias, em qual espaço, quem vai ter acesso, qual a relevância daquele conteúdo e se estou expondo demais a vida da criança ou da minha família são questões que devem ser levadas em conta pelos pais antes da postagem, sugere.
De acordo com Souza et al. (2016), é fundamental buscar maneiras de utilizar a internet que permitam que crianças e adolescentes tenham uma navegação segura, sem riscos de qualquer tipo. Para isso, existem várias ferramentas de filtragem de conteúdo que permitem que pais e outros responsáveis monitorem os sites acessados, como o Google Family Link e a Qustodio. Além disso, é crucial investir em campanhas que promovam o uso responsável da internet entre os jovens, visando prepará-los para um futuro com maior consciência digital.
A mediação parental refere-se às táticas empregadas pelos adultos (familiares) para limitar, supervisionar, controlar ou direcionar seus filhos no uso de ferramentas digitais. Embora as crianças tenham maior habilidade para manusear os aparelhos, a função dos pais é crucial para guiá-las a aproveitar as oportunidades do universo digital e se protegerem de perigos virtuais. (CARVALHO, 2024)
Segundo Livingstone e Byrne (2018), na Europa são utilizadas 5 estratégias de mediação parental, a Mediação Ativa de Uso da Internet (que se refere à maneira de utilizar a internet); a Mediação Ativa Sobre a Segurança na Internet (recomendando maneiras responsáveis e seguras de utilização); a Medida Restritiva de Tempo, Conteúdo e Atividades Online; Mediação Técnica Relativa ao Manuseio de Softwares ou Aplicativos (filtragem e restrição de acesso a determinados conteúdos); e Supervisão e Monitoramento (verificar as atividades que são desenvolvidas na internet durante e depois do uso).
A mediação parental das mídias parece produzir mais benefícios quando os pais participam ativamente, opinando sobre a seleção dos sites e acompanhando os filhos durante as tarefas. Apenas limitar ou proibir não tem se mostrado tão eficiente na mediação e orientação de crianças e adolescentes sobre o uso da internet. (SCHWARTZ et al, 2021)
De acordo com Ribeiro et al (2022), a função dos pais é garantir a proteção total dos filhos diante da superexposição aos meios de comunicação. A frequência e rapidez com que fotos, vídeos, conteúdo familiar e rotinas são divulgados, criando uma fusão entre o espaço público e o privado nessa inclusão digital, estabelece uma linha intransponível na interação entre indivíduos, no que se refere à privacidade.
Conclui-se que, de acordo com Santos (2023) as responsabilidades dos pais na era digital incluem orientar os seus filhos a utilizarem a tecnologia de forma segura, educativa e equilibrada, mantendo ao mesmo tempo um ambiente de comunicação aberta e de confiança.
4.3 Benefícios e os riscos da exposição de menores na internet
Atualmente, as crianças já nascem imersas em uma sociedade que cada vez mais depende das novas tecnologias. Por conta da sua presença abrangente, os recursos digitais conseguem alcançar as crianças em todos os lugares. Apesar de ser preocupante o uso excessivo da internet tanto na escola quanto em casa, proibir completamente o acesso e a interação online pode não ser a melhor abordagem.
Em geral, a Internet e as redes sociais oferecem uma ampla gama de oportunidades de comunicação interpessoal, aprendizagem, entretenimento e formação de identidade. Por outro lado, a utilização excessiva e inadequada destas tecnologias pode ter um impacto negativo no desenvolvimento cerebral e nas competências sociais dos jovens. (Silva et al., 2024)
Segundo Cavalcante et al. (2024) os benefícios das mídias sociais incluem a capacidade de manter conexões sociais, acesso instantâneo à informação e criação de oportunidades de networking e colaboração, já os ricos desta, incluem a prevalência do cyberbullying, que pode causar graves danos psicológicos, bem como o aumento da ansiedade e da depressão devido à constante regulação social e à exposição a conteúdos negativos.
Ao relacionar a exposição de jovens a vídeo games on-line, são associados a uma variedade de consequências adversas e riscos, incluindo diminuição do desempenho acadêmico, depressão, baixa autoestima e redução da satisfação com a vida. (VAN DEN EIJNDEN et al., 2018)
Um dos principais riscos causados pela exposição nas mídias é o cyberbullying, este que começou a ser popularizado desde o início da internet, mas que só virou crime no Brasil em 12 de janeiro de 2024, com a sanção da Lei nº 14.811/2024.
De acordo com Cavalcante et al (2024), o cyberbullying mantém muitas das características do bullying, porém, tem algumas características próprias, como o longo alcance do conteúdo depreciativo, a audiência grande (testemunhas), o impacto nas vítimas sem precedentes e a possibilidade de anonimato por parte dos autores. Além disso, o cyberbullying pode ocorrer a qualquer momento e em qualquer lugar; devido à dificuldade em identificar os praticantes do cyberbullying ou aos criadores de perfis falsos que foram criados com o principal objetivo de depreciar, agredir e constranger alguém.
Quando se fala dos benefícios das mídias digitais, é necessário falar sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) – (internet, notebooks, smartphones, câmeras digitais, tablets, entre outros), estas podem transformar-se em instrumentos eficazes para abordar crianças com variados estilos cognitivos e de aprendizagem, quer dentro de sistemas educacionais formais ou informais. Se devidamente empregadas, possuem o potencial de tornar o processo de aprendizagem mais agradável e cativante por meio da interatividade, hipertextualidade e conectividade, fomentando a cooperação e a integração entre os indivíduos. (COSTA; CHAGAS; CHAGAS, 2016)
Os jogos podem ser uma ferramenta eficaz no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sensoriais, aprimorando a percepção espacial, as capacidades motoras, a tomada de decisões e a autonomia. Segundo Savi e Ulbricht (2008), os jogos podem ser benéficos criando um efeito motivador, que facilita o aprendizado, descoberta de novas identidades, socialização e coordenação motora.
Em conclusão, percebe-se que existem mais riscos do que benefícios da exposição de menores na internet. O uso excessivo da internet pode tornar as pessoas vulneráveis em cenários de comunicação virtual onde, além de demandas psicológicas como depressão e comportamento suicida, também ocorre violência digital como o cyberbullying. (PONTES et al, 2022).
5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sexualização na era digital é um tema de extrema relevância, sobretudo no que diz respeito ao impacto sobre os menores de idade. Este estudo focou na influência que os meios digitais têm quando se fala em desenvolvimento, a sexualização em mídias digitais ocorre por conta da grande exposição que crianças e adolescentes estão tendo, e foi percebido que os jovens que são mais expostos são os que mais criam habilidades nesse meio, mas também podem ser os que mais sofrem as consequências disso.
Com o aumento da utilização da internet, da exposição de menores à ela e a utilização dela para meios educativos, os pais têm um papel fundamental em ensinar as crianças e adolescentes a utilizar os meios digitais, estabelecendo limites e educando-as sobre uma navegação segura para minimizar o risco de exposição a conteúdos inadequados. É necessário cada vez mais que os pais e os educadores orientem e ajudem os menores de idade a aprender a manusear e entender como a internet funciona, entendendo os riscos e os benefícios que ela traz.
Por último foi abordado os riscos e os benefícios da presença de menores na internet, trazendo assuntos como o cyberbullying, a possibilidade de desenvolvimento de depressão e ansiedade por conta das violências digitais, a possibilidade de idealização suicida, comunicação interpessoal e o desenvolvimento de networking, entre outros assuntos, assim percebendo que existem mais riscos do que benefícios pela exposição à internet.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Psicologia do Centro Universitário Univel Campus Cascavel-PR. e-mail: isabarbozza@gmail.com
2Docente do Curso Superior de Psicologia do Centro Universitário Univel Campus Cascavel-PR. e-mail: polyane.werner@univel.br