APPLICABILITY OF ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND GOVERNANCE (ESG) PROGRAMS IN THE E-COMMERCE SECTOR ININDUSTRY 4.0
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411160902
Jessyka Moreira Costa¹;
Marco Antonio Ferreira de Araujo²;
Adiloderne Nogueira Souza Filho³.
Resumo
A ascensão da Indústria 4.0 marca uma nova fase na transformação digital dos processos industriais, abrangendo tecnologias avançadas como Internet das Coisas (IoT), big data, inteligência artificial (IA) e automação inteligente. No setor de e-commerce, essas inovações facilitaram uma eficiência operacional sem precedentes, mas o crescimento das capacidades digitais também levou a expectativas mais elevadas para práticas empresariais sustentáveis e éticas, alinhadas aos frameworks de Environmental, Social, and Governance (ESG). Este estudo explora o impacto da integração de práticas ESG no e-commerce, aproveitando as tecnologias da Indústria 4.0 para aprimorar a sustentabilidade e a transparência operacionais. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura e dos dados, revelando que políticas ESG robustas no e-commerce contribuem para uma vantagem competitiva, atraindo investimentos, fidelizando consumidores e cumprindo normas regulatórias. Os resultados mostram que as tecnologias da Indústria 4.0 podem auxiliar na gestão ambiental, reduzindo emissões de carbono, resíduos e consumo de energia por meio da otimização de logística e embalagens sustentáveis. A implementação de princípios de economia circular demonstra ainda como as empresas de e-commerce podem reduzir sua pegada ambiental, garantindo alinhamento com as demandas dos consumidores por responsabilidade. Além disso, uma governança sólida e a segurança digital desempenham papéis cruciais na manutenção da confiança dos clientes e na proteção de dados sensíveis, destacando a relevância mais ampla das práticas ESG. Este estudo conclui que a integração de ESG com tecnologias da Indústria 4.0 é essencial para o sucesso a longo prazo do e-commerce, pois promove um modelo de negócios responsável, transparente e sustentável, equilibrando o crescimento econômico com a responsabilidade social e ambiental.
Palavras-chave: Indústria 4.0, E-commerce, Environmental, Social, and Governance (ESG), Sustentabilidade, Vantagem Competitiva, Segurança Digital.
Abstract
The rise of Industry 4.0 marks a new phase in the digital transformation of industrial processes, encompassing advanced technologies like the Internet of Things (IoT), big data, artificial intelligence (AI), and intelligent automation. In the e-commerce sector, these innovations have facilitated unprecedented operational efficiency, yet the growth in digital capabilities has also led to heightened expectations for sustainable and ethical business practices, aligned with Environmental, Social, and Governance (ESG) frameworks. This study explores the impact of integrating ESG practices within ecommerce, leveraging Industry 4.0 technologies to enhance operational sustainability and transparency. A systematic review of literature and data was conducted, revealing that robust ESG policies in e-commerce contribute to competitive advantage by attracting investment, fostering consumer loyalty, and meeting regulatory standards. Findings show that Industry 4.0 technologies can aid in environmental management by reducing carbon emissions, waste, and energy consumption through optimized logistics and sustainable packaging. The implementation of circular economy principles further demonstrates how e-commerce companies can reduce their environmental footprint, ensuring alignment with consumer demands for accountability. Moreover, sound governance and digital security play crucial roles in maintaining customer trust and protecting sensitive data, underscoring the broader relevance of ESG practices. This study concludes that the integration of ESG with Industry 4.0 technologies is essential for the long-term success of e-commerce, as it fosters a responsible, transparent, and sustainable business model that balances economic growth with social and environmental stewardship.
Keywords: Industry 4.0, E-commerce, Environmental, Social, and Governance (ESG), Sustainability, Competitive Advantage, Digital Security.
1. INTRODUÇÃO
Segundo Haleem & Javaid (2019), a Indústria 4.0 traz consigo o prelúdio de um novo marco para a revolução industrial, definida e caracterizada pela digitalização de processos e pela integração de tecnologias mais avançadas, como Internet das Coisas (IoT), big data, inteligência artificial (IA) e automação inteligente. De acordo com Agrawal & Singh (2021), no setor de e-commerce, essas inovações têm proporcionado uma transformação sem precedentes, permitindo uma operação mais eficiente e ágil. No entanto, à medida que a tecnologia avança, cresce também a expectativa de que as empresas do setor se alinhem com práticas mais sustentáveis, éticas e transparentes, como as promovidas pelos programas de Environmental, Social and Governance (ESG).
A transformação digital é mais do que uma simples mudança tecnológica (DANTA, 2021).
Uma estratégia de investimento que considera não apenas o cenário macroeconômico, a estratégia corporativa e os relatórios financeiros, mas também dados não financeiros e como a empresa está posicionada em relação às questões de desenvolvimento sustentável, ao avaliar possíveis alvos para um investimento de longo prazo (JUKEMURA, 2019, p.24).
Conforme o estudo de Buxel, L. et al. (2022), as empresas que implementam políticas de ESG robustas tendem a ter um maior diferencial competitivo mercadológico, em especial no e-commerce, onde a rastreabilidade e a transparência são cada vez mais exigidas pelos consumidores. Nesse sentido, o uso de tecnologias como big data e IA, na análise de cadeias de suprimentos, pode ajudar a identificar problemáticas e reduzir desperdícios, promovendo uma cadeia logística mais sustentável e eficiente.
De acordo com Agrawal, A. & Singh, R. (2021), a adoção de IA e algoritmos de otimização na logística de organizações do setor de e-commerce pode reduzir significativamente as emissões de carbono, automatizando o diagnóstico das rotas de entrega e maximizando a eficiência do uso de recursos como combustíveis. Além disso, as práticas de embalagens sustentáveis e a busca por processos de produção e distribuição com menor impacto ambiental têm ganhado espaço, com empresas adotando embalagens recicláveis e biodegradáveis. Outro aspecto importante é a implementação de sistemas de economia circular, em que produtos retornam à cadeia produtiva ao final de seu ciclo de vida, como a logística reversa, minimizando o desperdício de matéria prima.
No uso racional dos recursos naturais, ferramentas de internet das coisas permitem mensurar o uso e o descarte, assim como a plataforma digital permite a divulgação e incentivo para que outras empresas e a própria comunidade façam o mesmo (KLUG et al., 2021). Na preservação ambiental, a computação em nuvem e as plataformas digitais criam uma rede de informação que supervisiona e informa degradações ambientais, que possam ocorrer durante o processo produtivo, no instante que ocorrem (GUIMARÃES; GUIMARÃES JÚNIOR, 2021).
De acordo com Kraus, S. et al. (2020), a Indústria 4.0 tem o potencial de melhorar significativamente as condições de trabalho por meio da automação de tarefas perigosas ou repetitivas, além de proporcionar oportunidades de capacitação digital para trabalhadores. Como argumentam Eccles, R. G. & Klimenko, S. (2019), empresas com uma governança forte tendem a obter um diferencial mercadológico e a atrair investimentos de fundos focados em critérios ESG.
O artigo de Stanković, M. & Marković, D. (2021) destaca que empresas que investem em medidas de segurança digital robustas ganham maior fidelidade dos consumidores, contribuindo para um crescimento sustentável de longo prazo.
Os programas de ESG no contexto do e-commerce e da Indústria 4.0 desempenham um papel fundamental na construção de um modelo de negócios que não seja apenas focado no lucro, mas que considere o impacto ambiental, as práticas sociais e a governança responsável.
O componente de governança no ESG está relacionado à ética empresarial e à transparência. A boa governança exige que as empresas mantenham práticas responsáveis em todas as etapas de suas operações, garantindo o cumprimento de normas regulatórias e o combate à corrupção.
Por fim, no aspecto socioambiental, as empresas de e-commerce estão cada vez mais conscientes de suas responsabilidades com as comunidades e com meio ambiente, o que reflete diretamente na tomada de decisões para a implementação de práticas de ESG no gerenciamento organizacional das entidades. As informações ESG são essenciais para fins de gestão, pois os gestores precisam ter dados abrangentes e oportunos sobre suas operações (Tarmuji et al., 2016). A inclusão digital e o tratamento justo do meio ambiente são pontos cruciais, no entanto, é essencial que as entidades organizacionais implementem medidas voltadas a manutenção dos recursos naturais afim de promover o aperfeiçoamento do proveito desses recursos.
2. METODOLOGIA
2.1. Estratégia de pesquisa e fonte de dados
Para o desenvolvimento do tema vigente, foram conduzidas pesquisas bibliográficas direcionadas ao estudo do gerenciamento de programas de ESG, voltadas ao setor do varejo do e-commerce e inclusas ao âmbito da indústria 4.0. Os estudos se constituíram nas seguintes bases: “Contribution of industry 4.0 technologies to sustainability: a systematic review” (SciELO), “O Impacto das Pressões Institucionais na Adoção e Manutenção do E-Commerce em Micro e Pequenas Empresas (MPEs) Brasileiras” (SciELO), e por fim, “Economic Freedom and Environmental, Social, Governance Practices: An Analysis of the Financial Sector in the Americas” (SciELO). Também foram realizadas pesquisas em listas de referências de estudos relevantes em sites de instituições relacionadas ao tema.
Para facilitar a análise dos artigos selecionados, foi elaborada uma tabela com a quantidade de referências lidas, as palavras-chave utilizadas e a distribuição dos artigos por ano. A tabela a seguir resume essas informações:
Tabela 1 – Referências consultadas.
Palavras-chave | Ano de Publicação | Quantidade de Artigos | Base de Dados |
ESG, e-commerce, Indústria 4.0, inteligência artificial, sustentabilidade. | 2016 | 1 | SciELO, ScienceDirect. |
ESG, sustentabilidade, inovação. | 2019 | 2 | Harvard Business Review, International Journal of Trade, Economics and Finance. |
ESG, indústria 4.0, digitalização. | 2020 | 1 | Sustainability Journal. |
ESG, e-commerce, competitividade. | 2021 | 5 | SciELO, ScienceDirect, Journal of Cleaner Production. |
Sustentabilidade, governança, economia digital. | 2022 | 3 | Cad. EBAPE.BR, Sustainability Journal, Revista Brasileira de Gestão de Negócios. |
Liberdade econômica, ESG. | 2023 | 1 | FUCAPE. |
2.2. Seleção dos Estudos
De início, foram revisados os temas abordados de todos os estudos apontados na etapa anterior referente à metodologia apresentada, com intuito de selecionar todos os estudos potencialmente relevantes. Em seguida, o texto integral dos estudos escolhidos foi analisado, sendo incluídos aqueles que cumpriam determinados critérios de elegibilidade, como serem artigos revisados por pares, estudos que abordassem impactos ambientais no contexto do e-commerce, e aqueles com enfoque em práticas ESG voltadas ao setor da Indústria 4.0. A inclusão desses critérios visou garantir a relevância e a aplicabilidade dos estudos para o tema em questão.
2.3. Extração dos dados
As informações obtidas para o desenvolvimento do tema vigente foram elencadas a partir das definições e sínteses dos temas abordados, onde foram extraídos e compiladas determinadas terminologias utilizando os estudos citados anteriormente. As definições constituintes são resumidas em: prática de ESG, implicações das atribuições econômicas e comerciais do e-commerce, aplicabilidade do ESG no setor varejo do e-commerce e viabilidade da alçada teórica direcionada ao uso da indústria 4.0. A extração dos dados foi realizada pelos autores do estudo vigente.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a análise e discussão da fundamentação teórica direcionada a aplicabilidade de práticas mais sustentáveis voltadas ao ramo do varejo do e-commerce com a atribuição de metodologias presentes na indústria 4.0, foram explorados conceitualmente as atribuições do uso de tecnologias respectivas ao desenvolvimento da indústria 4.0 e sua aplicação ao setor do e-commerce, bem como sua repercussão causal com seu uso direcionado às questões de desenvolvimento sustentável. Os resultados apresentados foram baseados nos respaldos teóricos contidos nos estudos bibliográficos e fundamentam-se em (i) utilidade da indústria 4.0; (ii) possibilidades e aplicações do ESG e (iii) impactos no e-commerce.
3.1. Utilidade da Indústria 4.0
A Indústria 4.0 representa uma revolução não apenas tecnológica, mas também ambiental, proporcionando uma abordagem mais eficiente e sustentável na gestão dos recursos naturais. Segundo Contribution of industry 4.0 technologies to sustainability: a systematic review (SciELO), as tecnologias digitais, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e big data, têm demonstrado um potencial significativo na otimização de processos produtivos e logísticos, permitindo a redução de resíduos e emissões. Isso se alinha com as práticas de ESG, onde o compromisso com a sustentabilidade ambiental se torna um fator crucial para o sucesso organizacional. As empresas que adotam essas tecnologias estão não apenas melhorando sua eficiência operacional, mas também contribuindo para a conservação ambiental e para o cumprimento das expectativas dos consumidores em relação a práticas sustentáveis.
3.2. Possiblidades e aplicações do ESG
As práticas de ESG emergem como uma resposta à crescente demanda por responsabilidade social e ambiental nas operações empresariais. De acordo com o estudo O Impacto das Pressões Institucionais na Adoção e Manutenção do E-Commerce em Micro e Pequenas Empresas (MPEs) Brasileiras (SciELO), as pressões institucionais e as expectativas dos consumidores têm impulsionado as empresas a integrar práticas sustentáveis em suas operações. A incorporação de critérios ambientais e sociais nas estratégias de negócios não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir a competitividade no mercado atual. O estudo destaca que empresas que adotam medidas ESG robustas são mais propensas a atrair investimentos e a fidelizar clientes, beneficiando-se de um diferencial competitivo que está se tornando cada vez mais essencial. A implementação de práticas de sustentabilidade, como a utilização de materiais recicláveis e a promoção da economia circular, exemplifica como o ESG pode ser efetivamente aplicado, reduzindo os impactos negativos das operações no meio ambiente.
3.3. Impactos no e-commerce
O artigo Economic Freedom and Environmental, Social, Governance Practices: An Analysis of the Financial Sector in the Americas (SciELO) aponta que as práticas de ESG são cruciais para o desenvolvimento sustentável, especialmente em um contexto em que a transparência e a responsabilidade social são cada vez mais exigidas pelos consumidores. O e-commerce, que historicamente tem gerado preocupações em relação ao impacto ambiental, especialmente no que diz respeito ao transporte e embalagens, agora vê a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 como uma oportunidade para mitigar esses impactos. Por exemplo, a automação de processos logísticos e a utilização de inteligência artificial para otimização de rotas podem resultar em uma redução significativa das emissões de carbono, alinhando as operações do e-commerce com as práticas ESG.
Além disso, a aplicação de tecnologias de rastreamento e monitoramento, proporcionadas pela IoT, permite uma gestão mais eficaz do ciclo de vida dos produtos, promovendo a responsabilidade ambiental desde a produção até o descarte. Empresas como Amazon e Alibaba, que implementaram automação e otimização de processos em larga escala, têm demonstrado os benefícios dessas tecnologias no sentido de reduzir o consumo energético e as emissões de carbono, exemplificando como a integração da Indústria 4.0 ao ESG já é uma realidade para alguns players do mercado. Essa capacidade de monitoramento não apenas fortalece a transparência, mas também permite que as empresas façam ajustes em tempo real para minimizar seu impacto ambiental.
As práticas de ESG emergem como uma resposta à crescente demanda por responsabilidade social e ambiental nas operações empresariais. De acordo com o estudo O Impacto das Pressões Institucionais na Adoção e Manutenção do E-Commerce em Micro e Pequenas Empresas (MPEs) Brasileiras (SciELO), as pressões institucionais e as expectativas dos consumidores têm impulsionado as empresas a integrar práticas sustentáveis em suas operações. A incorporação de critérios ambientais e sociais nas estratégias de negócios não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir a competitividade no mercado atual.
O estudo destaca que empresas que adotam medidas ESG robustas são mais propensas a atrair investimentos e a fidelizar clientes, beneficiando-se de um diferencial competitivo que está se tornando cada vez mais essencial. A implementação de práticas de sustentabilidade, como a utilização de materiais recicláveis e a promoção da economia circular, exemplifica como o ESG pode ser efetivamente aplicado, reduzindo os impactos negativos das operações no meio ambiente.
3.3.1 Problemas Ambientais e Sugestões de Melhoria no E-commerce
A tabela a seguir destaca alguns dos principais problemas ambientais observados no setor de ecommerce, juntamente com sugestões de melhorias viabilizadas pelas práticas de ESG e tecnologias da Indústria 4.0. Essas sugestões ilustram como práticas sustentáveis podem ser implementadas, visando a redução de impactos ambientais e o alinhamento com as expectativas de stakeholders:
Tabela 2 – Problemáticas ambientais relacionadas ao e-commerce.
Problema Ambiental | Descrição | Sugestão de Melhoria |
Emissão de carbono em transporte. | Transporte intenso aumenta as emissões de CO₂. | Uso de rotas otimizadas com IA e veículos elétricos para reduzir emissões. |
Uso de embalagens plásticas. | Excessivo uso de plásticos em embalagens. | Substituição por embalagens biodegradáveis e reutilizáveis. |
Geração de resíduos no ciclo de vida. | Descarte inadequado de produtos e resíduos. | Implementação de práticas de economia circular e incentivo ao descarte responsável. |
Consumo de energia em data centers. | Elevado consumo energético na infraestrutura digital. | Uso de energia renovável e otimização de servidores para eficiência energética. |
Baixa transparência e rastreamento. | Falta de visibilidade no ciclo de vida dos produtos. | Adoção de tecnologias IoT e blockchain para rastreabilidade e aumento da transparência. |
Essas abordagens, aplicáveis ao contexto do e-commerce, mostram como as empresas podem alinhar práticas ESG com tecnologias da Indústria 4.0 para enfrentar os desafios ambientais. A aplicação desses recursos não só mitiga os impactos ambientais, mas também fortalece a responsabilidade corporativa e atende às demandas crescentes por um comportamento organizacional ético e sustentável.
4. CONCLUSÕES
A pesquisa demonstra que integrar práticas ESG no e-commerce, em sinergia com as tecnologias da Indústria 4.0, é essencial para que as empresas se mantenham competitivas. Tecnologias como IoT,
IA e big data promovem tanto a eficiência operacional quanto um compromisso mais sólido com a sustentabilidade ambiental. As práticas ESG proporcionam uma vantagem competitiva ao atrair investimentos e fidelizar consumidores cada vez mais conscientes das questões sociais e ambientais.
Além disso, ferramentas da Indústria 4.0, como a automação e o uso de embalagens sustentáveis, contribuem para a redução de emissões de carbono e a criação de sistemas de economia circular, atendendo às expectativas de consumidores e reguladores. A governança, transparência e segurança digital também são fundamentais para fortalecer a confiança do consumidor, que valoriza empresas comprometidas com ética e responsabilidade social.
Conclui-se que essa integração entre ESG e Indústria 4.0 não apenas garante a relevância e sustentabilidade do setor, mas também alinha os objetivos de negócio com os interesses da sociedade e do meio ambiente. Em última análise, as empresas que liderarem nesse sentido estarão bemposicionadas para prosperar em um mercado cada vez mais exigente quanto à sustentabilidade.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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¹Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: jessykamoreira155@gmail.com
²Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: marco2011araujo@gmail.com
³Professor Mestre, Departamento de Engenharia, Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: adilo.nogueira@gmail.com.br