BEM-ESTAR ANIMAL NA BOVINOCULTURA LEITEIRA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202408141232


Gabrielly Almeida Amorim De Jesus
Orientador(a): Prof(a). Dr(a). Melina Marie Yasuoka


RESUMO

Este trabalho propõe uma análise do bem-estar animal na produção leiteira do gado. Ele se compõe de práticas para assegurar saúde, conforto e desempenho dos animais e ainda trata das “cinco liberdades”, atreladas à nutrição adequada, alojamento confortável, manejo sanitário e estímulos para comportamentos naturais. O trabalho contempla aspectos como instalações do tipo free stall ou compost barn, enriquecimento ambiental, práticas de manejo alimentar e sanitário e interação com os trabalhadores da propriedade, que se mostram fundamentais para a qualidade do leite e para o bem-estar do rebanho, porém a prática de bem-estar animal não é voltada apenas para melhorar as condições de vida do animal, mas é implementada por gerar ganhos econômicos devido ao aumento de desempenho do animal. Conclui-se que, apesar de ser um desafio financeiro e logístico, a prática de bem-estar animal é necessária para a sustentabilidade e o crescimento do setor. 

Palavras-chave: bem-estar animal, gado leiteiro, cinco liberdades, leiteiro, ganhos, produção, alojamento. 

ABSTRACT

This work proposes an analysis of animal welfare in dairy cattle production. It includes practices to ensure the health, comfort, and performance of the animals, and also addresses the “five freedoms,” related to adequate nutrition, comfortable housing, sanitary management, and stimuli for natural behaviors. The work covers aspects such as free-stall or compost barn facilities, environmental enrichment, feeding and health management practices, and interaction with farm workers, which are essential for milk quality and herd welfare. However, the practice of animal welfare is not solely aimed at improving animal living conditions; it is implemented because it yields economic gains due to increased animal performance. It is concluded that, despite being a financial and logistical challenge, animal welfare practices are necessary for the sustainability and growth of the sector.

Keywords: animal welfare, dairy cattle, five freedoms, dairy, gains, production, accommodation.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, ocupando a terceira posição global com uma produção anual superior a 34 bilhões de litros (MAPA, 2024), sendo a região Sudeste a principal produtora. Com o crescente interesse dos consumidores em produtos que respeitam o bem-estar animal, a demanda por leite e outros produtos de origem animal que sigam práticas de bem-estar tem aumentado. 

Muitos consumidores buscam produtos que são certificados como “cruelty-free” (livre de crueldade) ou que possuem selos como o “certified humane” (certificado humano) pois de acordo com Zanella e Arruda (2021) “Pesquisas recentes mostram que os consumidores brasileiros privilegiam sistemas que valorizam o bem-estar animal e a sustentabilidade”. Conforme mencionado por Hughes (1976) em Alves; Silva; Junior (2019) “o bem-estar animal é definido como um estado de completa saúde física e mental, onde o animal está em harmonia com seu ambiente”. Conseguir identificar o bem-estar exige um entendimento profundo do comportamento natural dos animais para detectar quaisquer alterações comportamentais. 

Segundo Broom (1991) citado por Oliveira (2016) o comportamento pode ser alterado por adversidades enfrentadas pelo animal. Na produção de leite, o bem-estar animal tem um impacto direto na qualidade e quantidade do produto. Fatores como fome, sede, estresse, medo, condições inadequadas de alojamento e interação limitada com outros animais e humanos podem afetar a qualidade do leite produzido. 

O conceito de bem-estar animal começou a ganhar relevância no século XVI, mas foi com a apresentação do relatório pelo Comitê Brambell que ele passou a ser formalmente reconhecido. Este comitê estabeleceu as “Cinco Liberdades”, que definem que os animais devem estar livres de fome e sede, desconforto, dor, medo e estresse, e livres para expressar seu comportamento natural (BARBOZA, 2021), A adesão às práticas de bem-estar animal tem se tornado cada vez mais comum, especialmente entre grandes granjas leiteiras. 

Estudos demonstram que métodos como a musicoterapia e o enriquecimento ambiental não apenas melhoram o bem-estar dos animais, mas também podem aumentar a produção de leite, o que é um fator importante para os produtores que buscam maximizar a quantidade e a qualidade de seu produto. (EDENER et al., 2024)

2 METODOLOGIA 

O presente trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas consistindo em revisões de literatura sobre a temática abordada. Para isso, foram consultados livros, periódicos, artigos, sites na internet e outras fontes relevantes, agregando informações a este trabalho. 

3 OBJETIVO 

O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura apresentando tópicos importantes a serem considerados na implementação do bem-estar animal em grandes e pequenas granjas leiteiras. O trabalho demonstra como a introdução de tais práticas pode não apenas promover a saúde e o bem-estar dos bovinos, mas também impactar positivamente a eficiência produtiva e a qualidade do leite, algo almejado pelos produtores.

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 Surgimento do bem-estar 

As práticas agropecuárias existem há milênios, tendo se expandido e se tornado progressivamente mais especializadas ao longo do tempo. Com o aumento da demanda pela criação de animais de produção, surgiu a necessidade de discutir como os animais confinados podem expressar seus comportamentos naturais (RICCI; TITTO; SOUSA, 2016). No século XVI, esse tema começou a ganhar destaque, e em 1822 foi promulgada a primeira legislação de bem-estar animal (BEA) na Grã-Bretanha (LUDTKE et al., 2011). Após a publicação de um relatório sobre as condições inadequadas enfrentadas pelos animais de produção na Inglaterra, tornou-se imperativa a criação de um comitê para regulamentar práticas mais adequadas, surgindo então o Farm Animal Welfare Council (Conselho de Bem-Estar dos Animais de Fazenda) (UFRB, 2024), órgão responsável pela elaboração e divulgação do documento conhecido como “as cinco liberdades”, que define os direitos dos animais.

Em 1976, Barry Hughs apresentou a primeira definição formal de bem-estar animal a qual se tornaria amplamente reconhecida. Segundo Ceballos e Sant’Anna (2018), citando Hughs (1976) “bem-estar seria o estado de harmonia do animal com seu ambiente, apresentando completa saúde física e mental”.

Em 1986, Broom propôs uma definição que se referia à capacidade do animal de adaptar-se ao ambiente no qual vive (BROOM, 1986 citado por CEBALLOS; SANT’ANNA, 2018). No entanto, caso haja um esforço excessivo ou um gasto significativo de energia para enfrentar o ambiente, o bem-estar é considerado comprometido (BROOM, 1986 referenciado por SOUZA, 2023). Para assegurar o bem-estar do animal, é fundamental que ele tenha liberdade em várias dimensões: fisiológica, ambiental, sanitária, comportamental e psicológica (WEBSTER, 2016). Embora o conceito de bem-estar animal ainda não tenha uma definição única e amplamente aceita, o que prevalece atualmente foi formulado por John Webster, professor da Universidade de Bristol, no Reino Unido, quando ele divulgou em colaboração com a do Farm Animal Welfare Council as “Cinco Liberdades dos Animais”.

4.2 As cinco liberdades

Os cinco domínios, intitulados como “as cinco liberdades”, foram formulados e estabelecidos pelo Conselho de Bem-Estar dos Animais de Produção (Farm Animal Welfare Council – FAWAC) (UFRB, 2024). Esses domínios abrangem tanto o bem-estar físico quanto o comportamento e a saúde mental dos animais, com ênfase na experiência afetiva do animal em relação ao tratador ou a outros animais (UFMG, 2024). Os aspectos físicos incluem nutrição, ambiente e saúde física, enquanto o último domínio aborda o bem-estar comportamental e mental do animal. Estruturados em cinco tópicos conforme demonstrado por Barbosa et al., 2021, os direitos dos animais incluem: a) Ser livre de fome e sede; b) Ser livre de desconforto; c) ser livre de dor, doenças ou maus-tratos; d) Ser livre para expressar comportamentos naturais; e) Ser livre de medo e tristeza.

4.3 Bovinos de leite e as vantagens de utilizar taurinos ou cruzamentos 

Na produção leiteira, empregam-se tanto bovinos zebuínos quanto taurinos, sendo os taurinos os que apresentam maior rendimento e produtividade, representando a subespécie predominante nessa atividade (NAVES, 2022). Em conformidade com Miranda e Freitas (2009) , as raças de origem taurina utilizadas na produção de leite podem ser classificadas em raças europeias especializadas em leite ou em raças taurinas de dupla-aptidão. Os bovinos taurinos, embora de alta produtividade, possuem menor rusticidade quando comparados com os zebuínos, sendo mais suscetíveis a condições climáticas adversas e a falhas no manejo (BAENA, 2014).

Os bovinos taurinos apresentam desempenho superior na produção de leite, destacando-se pela alta quantidade de leite que podem produzir, quando manejados corretamente, e pela extensão do período de lactação, além de vacas como as da raça holandesa, muito utilizadas na indústria do leite possuem um comportamento dócil, facilitando a interação entre o cuidador e o gado (FUNDAÇÃO ROGE, 2024). Outra vantagem significativa é o prolongado período de lactação dessas vacas, característica altamente atrativa para os produtores, uma vez que as raças especializadas podem produzir leite por até 10 meses, enquanto as mestiças mantêm a produção por aproximadamente 6 a 8 meses (EDUCAPOINT, 2018).

Com o avanço da ciência, a utilização do cruzamento entre zebuínos e taurinos tem se tornado cada vez mais frequente, visando combinar em um único animal as características vantajosas de ambas as espécies, considerando que uma é mais adaptada a condições tropicais, enquanto a outra possui maior especialização (PEIXOTO; ANDRADE; PIRES, 2023).

As raças especializadas, como as taurinas, também são preferidas por apresentarem menor vínculo maternal com as crias, o que facilita a separação logo após o nascimento (UJITA, 2022).

4.4 Bem-estar no manejo alimentar 

Com base em Morais (2020)” Para ter sucesso na bovinocultura, é necessário que os animais estejam bem nutridos, de forma a expressar todo o potencial genético”.

A nutrição adequada dos bovinos leiteiros é fundamental para atingir os resultados almejados pelo produtor, que incluem a obtenção de produtos de alta qualidade, bons índices de reprodução e a promoção do bem-estar animal (DUTRA et al., 1997; SILVA et al., 2005; FAGAN et al., 2010 referenciado em SILVA, 2017). Em conformidade com Salman et al., (2011) e Silva (2017):

Para saber qual a quantidade de alimentos para o animal satisfazer todos os as suas necessidades nutricionais, utiliza-se a expressão “exigência nutricional” como a quantidade de cada nutriente necessário para a mantença, crescimento, reprodução ou produção e que as exigências diárias em nutrientes e energia serão variáveis de acordo com o nível de produção, peso corporal, estádio fisiológico do animal. (Salman et al., 2011 apud Silva, 2017)

No período inicial da lactação, as vacas leiteiras necessitam aumentar sua ingestão alimentar, uma vez que é nessa fase que ocorre a maior produção de leite. A alimentação durante a prenhez é crucial, pois previne o surgimento de doenças metabólicas pós-parto (GUIMARÃES, 2024). Os bovinos se alimentam tanto de concentrados, que contêm menos de 18% de fibras, quanto de volumosos, os quais apresentam mais de 18% de fibras. Entretanto, a utilização desses tipos de alimentos deve ser devidamente balanceada, uma vez que o consumo excessivo de concentrados pode levar ao desenvolvimento de acidose subclínica, condição em que o pH ruminal se encontra abaixo de 5,9 (EDUCAPOINT, 2018).

Além da alimentação sólida, a água desempenha um papel fundamental, uma vez que constitui mais de 87% do leite e é essencial para o adequado funcionamento do rúmen (MORAIS, 2020). Portanto, é imprescindível garantir a disponibilidade contínua de água em quantidade adequada.

4.4.1 Aleitamento artificial 

No sistema de produção de leite, o aleitamento artificial dos bezerros é amplamente utilizado, permitindo que se calculem os custos dessa fase e que se otimize o manejo ao separar as vacas de suas crias. Esse método também facilita o controle preciso da quantidade de alimento ingerida pelos bezerros, promovendo uma nutrição mais eficaz (REHAGRO, 2024). No entanto, é fundamental que o aleitamento artificial seja conduzido com cuidado para evitar problemas nutricionais e fisiológicos, como a má formação da goteira esofágica. Conforme Scholz et al., 2011 citado por Rodrigues e Lopes (2021):

No período de aleitamento, o estímulo da sucção no ato de mamar provoca um reflexo que leva a musculatura lisa presente no rúmen e retículo a formar um sulco por onde o leite, do esôfago, é desviado diretamente ao abomaso sem passar pelo rúmen que ainda está em formação. Esse mecanismo é chamado de goteira esofágica. A introdução de alimentos sólidos na dieta faz com que a goteira esofágica pare gradativamente de funcionar dando início ao desenvolvimento ruminal com a colonização de bactérias no rúmen (SCHOLZ et al., 2011 apud RODRIGUES; LOPES, 2021)

Muito se discute a respeito do que oferecer aos bezerros em termos de alimentação, contudo, o modo como essa alimentação é administrada é de fundamental importância (LEITERMAN, 2024). Os métodos de aleitamento incluem baldes, baldes com bico e mamadeiras, sendo os baldes com bico e as mamadeiras os mais próximos do comportamento natural de sucção dos bezerros. Esses métodos promovem maior produção de saliva e aumentam a liberação de enzimas digestivas, auxiliando na digestão do leite (CUNHA et al., 2020). No caso da mamadeira, o processo pode ser ainda mais satisfatório quando a bezerra é acariciada ou escovada durante o aleitamento, reduzindo o medo do tratador e tornando o animal mais dócil e tornando a manipulação mais fácil (CUNHA et al., 2020), gerando maior conforto para o bezerro e facilita o manejo para o tratador, promovendo um vínculo positivo entre ambos. No contexto das práticas alimentares para bezerros, destacam-se os bicos desenvolvidos pela empresa MilkBar, uma companhia que vem ganhando popularidade no mercado por criar dispositivos que replicam a fisiologia e o fluxo de uma amamentação natural (LEITERMAN, 2024). Esses bicos, projetados para simular o comportamento natural de sucção dos bezerros (MILKBAR, 2024), podem ser acoplados a recipientes com um ou mais pontos de alimentação, atendendo a distintas necessidades de manejo e garantindo maior flexibilidade no fornecimento de leite. Trata-se de um método que oferece benefícios, tais como a redução na incidência de timpanismo, a diminuição da ocorrência de diarreias e acidose metabólica, além de promover um incremento de até 10% nos ganhos diários de peso dos bezerros, resultante da absorção adequada do leite (MILKBAR, 2024; LEITERMAN, 2024).

4.5 Bem-estar nas instalações no sistema de confinamento

O ambiente no qual as vacas são mantidas constitui um dos principais fatores que contribuem para a redução do rendimento produtivo. As instalações devem ser projetadas conforme especificações rigorosas, com o objetivo de proporcionar maior conforto aos animais, já que o bem-estar está ligado à qualidade do leite que será produzido (RIBEIRO et al., 2024).

A construção das instalações deve atender a orientações técnicas específicas, como a garantia de ventilação adequada e a definição de um posicionamento estratégico que minimize a exposição excessiva à radiação solar, especialmente durante períodos de calor intenso. Recomenda-se que as edificações sejam orientadas no sentido Leste-Oeste, uma vez que essa disposição posiciona a sombra na parte inferior da cobertura, o que favorece a mitigação do estresse térmico, ao reduzir a incidência direta de calor. (NOVAIS, 2014 apud ZOPOLLATTO, 2022), impactando diretamente na produção de leite. Ademais, é essencial que as instalações sejam erguidas em locais elevados e afastados de outros edifícios, favorecendo a circulação de ar e a dissipação do calor. A entrada de luz natural também é fundamental. Segundo Zopollatto (2022) citando Dahl (2001), ” A recomendação para vacas leiteiras em lactação é de 16 a 18 horas de luz contínua por dia, seguida por 6 a 8 horas de escuridão “.

Além disso, o ambiente destinado à ordenha das vacas deve garantir o máximo de conforto para os animais. Antes de adentrarem na sala de ordenha, as vacas passam por uma sala de espera ou resfriamento, onde podem ser refrescadas em dias de altas temperaturas. Nessas salas, é possível utilizar ventiladores, bicos de resfriamento ou aspersores (FERNANDES, 2020), favorecendo um processo de ordenha mais tranquilo e eficiente. A sala de ordenha deve ser mantida em condições adequadas de higiene e, preferencialmente, possuir superfícies de fácil limpeza, como azulejos ou pintura epóxi. (FIGURA 1)

Fotografia 1 – Ventiladores utilizados em instalação para bovinos de leite para controle de temperatura 

Fonte: Agroceres Multix (2021)

4.5.2 Free Stall

No contexto de sistemas de produção em confinamento, o free stall (baia livre) destaca-se como uma das opções mais favoráveis ao bem-estar animal. Nesse sistema, os animais permanecem em um galpão coberto, onde têm acesso a uma área específica para alimentação (MIETH, 2022), além de baias individuais, corredores de circulação, áreas de exercício e descanso (FIGURA  2).  Esse formato oferece vantagens significativas, como maior facilidade para mecanização e flexibilidade no manejo (ARAUJO, 2001; WALTERMAN, 2019).

Figura 2 – Galpão Free Stall de bovinos leiteiros

Fonte: Agrolink (2020)

Um dos principais benefícios decorrentes da adoção do sistema free stall é o uso de camas para o descanso dos animais. Essas camas basicamente consistem em locais cercados agregando uma quantidade máxima de animais ou em baias individuais, ambas com um material específico que forra o chão onde o animal se deita. O material das camas vai depender do custo-benefício, facilidade de manutenção e disponibilidade do material naquela determinada região (POTENCIANO; MENDONÇA, 2024), podendo ser de matéria orgânica como maravalha, serragem ou casca de arroz ou inorgânica como areia, cama de gesso, cal e colchões de borracha (MIETH, 2022; SALVADOR, 2022)

A manutenção do free stall requer atenção constante. No caso de camas feitas com materiais orgânicos, devem ser substituídas assim que as vacas saírem para a ordenha. Segundo Salvador (2022), “é fundamental monitorar a umidade, que deve permanecer baixa para evitar a proliferação de bactérias indesejáveis”. Já para as camas (FIGURA 3) de materiais inorgânicos, como a areia, decorrente da movimentação dos animais, ocasiona-se a irregularidade ou perda de material, portanto é imprescindível que se reponha o recurso regularmente. 

Camas com pouca areia perdem o efeito amortecedor desejado e podem ter suas dimensões alteradas, tornando-as desconfortáveis para as vacas (POTENCIANO; MENDONÇA, 2024).

Figura 3 – Vacas de leite em descanso nas camas do free stall

Fonte: Rehagro (2024)

Segundo Toigo (2018), “instalações do tipo free stall são utilizadas em países do mundo todo, o que mostra uma grande preferência pelos produtores e pode estar relacionada com o melhor controle das condições climáticas dentro do galpão”. Apesar das vantagens, o free stall apresenta um custo de implementação e manutenção mais elevado em comparação com outros sistemas, o que constitui uma barreira para sua adoção. Além disso, o bem-estar animal pode se tornar um desafio caso as instalações não sejam projetadas de forma adequada, especialmente em relação ao conforto e à saúde das vacas (MACHADO, 2023), principalmente levando em consideração o tamanho das camas e das áreas de convívio e o tipo de piso que deve ter uma boa aderência para evitar escorregões e proporcionar maior segurança aos animais (SALVADOR, 2022).

4.5.3 Compost Barn

O sistema Compost Barn (estábulo de compostagem) é uma técnica para criação de bovinos leiteiros que oferece uma área de descanso coletiva, coberta e sem divisórias, maximizando o conforto dos animais (MIETH, 2022) (FIGURA 4). Essa cama comunitária é composta por materiais orgânicos, como casca de café, serragem e maravalha que combinados com os dejetos dos animais, passam por um processo contínuo de compostagem, exigindo manejo constante (CPT, 2021). A prática do sistema Compost Barn tem ganhado destaque na produção leiteira, principalmente por seu potencial sustentável em comparação com os métodos tradicionais de confinamento. No entanto, ainda existem dúvidas quanto à sua viabilidade em climas tropicais e subtropicais, onde a necessidade de ventilação adequada é maior. Nesses climas, o uso de ventiladores torna-se essencial para dissipar o calor gerado pelo processo de compostagem, reduzir a umidade da cama e resfriar os animais por meio da convecção (ANDRADE, 2021; PEREIRA, 2017). Além da ventilação natural, recomenda-se um sistema de ventilação mecânica para melhorar a circulação de ar e proporcionar um ambiente termicamente confortável para os animais (DAMASCENO, 2020). Além de promover uma maior qualidade de vida e longevidade aos animais, o Compost Barn contribui para a saúde dos cascos das vacas, proporcionando um ambiente mais higiênico e confortável para descanso (TOIGO, 2018). A principal distinção do sistema está na cama (FIGURA 5), que deve ser revirada diariamente, pelo menos duas vezes, para garantir a compostagem adequada dos dejetos, resultando posteriormente em adubo orgânico (PILATTI, 2017).

Figura 4 – Instalação do compost barn de vacas leiteiras

Fonte: Milkpoint(2022)

Figura 5 – Vacas holandesas utilizando as camas no sistema compost barn 

Fonte: Milkpoint (2023)

Outro ponto importante para o sucesso do Compost Barn é o manejo da densidade populacional. Segundo Pilatti (2017) “O compost barn deve proporcionar um ambiente seco e confortável para as vacas, espaço para que todos os animais se deitem de forma natural, além de possibilitar espaço para sua locomoção.”

4.5.4 Bezerreiros

Os bezerros criados na produção leiteira representam as futuras matrizes (ANDRADE NETO; RODRIGUES, 2021), o que torna imprescindível assegurar seu bem-estar e garantir seu desenvolvimento adequado. As instalações de um bezerreiro geralmente compreendem baias, que podem ser individuais ou coletivas, com a finalidade de proteger os animais dos extremos climáticos, assegurar acesso apropriado a alimentos e garantir a segurança dos bezerros, minimizando os riscos de lesões (DAVID, 2023). O sistema de alojamento individual é amplamente adotado na maioria das propriedades, uma vez que contribui para a redução da disseminação de doenças entre os animais, garantindo melhor qualidade de vida (MENDONÇA; SANTOS, 2024).

No sistema de alojamento individual (FIGURA 6), as baias podem ser dispostas em galpões ou em boxes móveis ao ar livre (SOUZA, 2004 apud DAVID, 2023). Entre os diversos benefícios desse sistema, destacam-se a redução dos riscos de transmissão de doenças, o que contribui para menor morbidade e mortalidade. Além disso, o controle individual da alimentação dos animais é facilitado, resultando em ganhos mais expressivos de peso e melhor desempenho geral (FERREIRA; SALMAN; CRUZ, 2020). Entre os métodos mais utilizados, destacam-se o conhecido como “casinha tropical”, que oferece abrigos que protegem os bezerros contra condições climáticas adversas, o sistema argentino, no qual o bezerro é amarrado a uma corda de 10 a 15 metros, permitindo-lhe movimentar-se ao redor do abrigo e as gaiolas, que possibilitam o monitoramento detalhado do ambiente e do consumo de alimentos e água, embora promovam uma interação reduzida entre os animais (MENDONÇA; SANTOS, 2024). Os bezerros permanecem nessas baias individuais até cerca de 60 dias de idade, momento em que são transferidos para baias coletivas.

Figura 6 – Bezerro em alojamento individual do sistema argentino 

Fonte: Rehagro (2024)

No sistema coletivo (FIGURA 7), os bezerros são alojados em piquetes ou baias localizadas em galpões, geralmente organizados em pequenos grupos de seis a oito animais de tamanhos semelhantes, a fim de reduzir a competição por alimento o que pode gerar incidentes (ZOPOLLATTO, 2022). Essas baias coletivas podem ser equipadas com pisos suspensos ou ripados, ou ainda cobertas com cama de material orgânico. Embora o sistema coletivo esteja associado a uma maior exposição a doenças, ele oferece vantagens, como a possibilidade de interações sociais que estimulam comportamentos lúdicos, desenvolvimento cognitivo e social (MENDONÇA; SANTOS, 2024) além de favorecer o aumento da ingestão de concentrados. Contudo, o convívio em grupo pode gerar comportamentos indesejáveis, como a mamada cruzada e a manifestação de dominância durante o aleitamento, o que exige um manejo cuidadoso para prevenir tais problemas (ZOPOLLATTO, 2022).

Figura 7 – Bezerros em alojamento coletivo 

Fonte: Rehagro (2024)

4.5.5 Bem-estar sanitário 

As vacas, por estarem em um ambiente de confinamento, são mais vulneráveis a doenças contagiosas. Portanto, a implementação de medidas de biosseguridade em instalações leiteiras é de extrema importância, pois assegura tanto a segurança quanto a qualidade do leite que chega ao consumidor (FRANCO et al., 2021). Existem diversas estratégias para reduzir a incidência de doenças que possam comprometer a produção de leite, as quais envolvem a adoção de práticas técnicas com o objetivo de erradicar e controlar a contaminação dos rebanhos, frente à ação de microrganismos (MASSOTTI et al., 2017 citado por FURTADO; GOULART; ZABEU, 2021).  De acordo com Ministério da Saúde (2023), a produção animal gera uma quantidade significativa de resíduos orgânicos, os quais são poluentes. Diante disso, torna-se imprescindível a adoção de práticas adequadas para o descarte desses resíduos. Conforme Campos (2021):

Na exploração de leite, quando os animais são mantidos em regime de semiconfinamento ou de confinamento completo, é preciso planejar o melhor método para aproveitar esses dejetos e, consequentemente, a necessidade de se escolher o tipo de tratamento mais adequado (CAMPOS, 2021). 

Esses dejetos devem ser tratados de forma apropriada, uma vez que atualmente existem métodos que permitem a utilização dos resíduos para a geração de energia ou para a produção de adubos. É possível adotar práticas para o descarte desses dejetos de maneira que não comprometa o meio ambiente nem o bem-estar dos animais. De acordo com Boeno et al., (2018):

Os dejetos produzidos na bovinocultura de leite constituem uma das principais fontes de adubo orgânico no meio rural, o qual pode ser empregado nas mais diversas culturas de interesse agrícola, tanto na produção de grãos, como na fruticultura e em hortaliças. Para realizar a adubação com esterco bovino, é necessário que se faça um tratamento prévio do material. Esse tratamento se faz pela compostagem e é realizado com o intuito de reduzir as perdas de nutrientes e facilitar a disponibilidade deles na forma orgânica, prontamente utilizável pelas culturas agrícolas. (BOENO et al., 2018)

4.5.6 Pré e pós-dipping 

A limpeza pré e pós-extração do leite, denominada pré e pós-dipping (imersão), é uma prática fundamental que envolve a aplicação de soluções desinfetantes, como iodo a uma concentração de 0,1 a 0,5% ou clorexidina, com o objetivo de reduzir a carga bacteriana nos tetos das vacas (DUTRA et al., 2017). Nesse processo, cada teto é imerso na solução, promovendo a higienização individual (FIGURA 8). seguida da secagem com papel toalha, que deve ser descartado imediatamente após o uso, esse procedimento importante na prevenção da mastite (LOCATELLI et al., 2023).

Figura 8 – Pré dipping sendo realizado em um dos tetos

Fonte: MF Rural (2022)

A mastite representa a principal afecção que impacta a produção de leite, sendo classificada em dois tipos: mastite clínica e subclínica. Destes, apenas a mastite subclínica é responsável pela redução na produção leiteira, podendo diminuir entre 10% e 45% da produção por glândula mamária afetada (RIBEIRO et al., 2016).

 A mastite clínica, por sua vez, acarreta problemas como a diminuição da qualidade do leite e alterações no úbere (FUNDAÇÃO ROGE, 2024). Uma limpeza adequada é de extrema importância para reduzir as probabilidades de contaminação pelas bactérias causadoras dessa enfermidade. Assim, a aplicação apropriada dessas técnicas de higiene não só favorece a saúde das vacas, mas também assegura a qualidade do leite produzido, uma vez que o controle da mastite é essencial para garantir um leite com as características desejadas (AMARAL, 2022). O leite proveniente de vacas com mastite apresenta níveis elevados de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS), comprometendo a qualidade do produto e sua vida útil ( ALVES; SANTOS, 2014). 

4.5.7 Vacinas

Assim como os animais de pequeno porte, os animais de produção mantidos em confinamento devem seguir rigorosos protocolos de vacinação, uma vez que essa prática contribui para a redução de custos com tratamentos, previne doenças e evita a contaminação dos produtos de origem animal, como o leite (REZENDE, 2023). A convivência em grupo, tanto entre os próprios animais quanto com os tratadores, aliada ao manejo em ambientes expostos a microrganismos, aumenta o risco de patologias infectocontagiosas (VILLANO et al., 2018). Embora a administração de vacinas seja uma prática indispensável, diversos fatores podem influenciar sua eficácia, tais como a idade do animal, a capacidade do sistema imunológico, a presença de anticorpos colostrais e o tipo de vacina empregada (GASPAR; MINHO; SANTOS, 2015). Por conseguinte, é imprescindível que os animais se encontrem nas melhores condições possíveis no momento da vacinação. O local destinado à vacinação também desempenha um papel crucial para tornar esse procedimento mais agradável e reduzir o estresse do animal. O transporte do animal até o local previamente determinado deve ser realizado de forma tranquila, com o mínimo de ruídos possíveis, a fim de evitar agitação e estresse, uma vez que o estresse pode comprometer a eficácia da resposta imunológica à vacina (EMBRAPA, 2015 citado por EDUCAPOINT, 2020).

No Brasil, a lista de vacinas obrigatórias inclui aquelas contra a Brucelose e a Febre Aftosa, ambas doenças contagiosas. Além dessas, é recomendável a vacinação contra outras enfermidades, como Botulismo, Raiva e Clostridioses (MORAIS, 2020).

4.6 Bem-estar comportamental dos bovinos 

A característica comportamental de um animal pode ser compreendida como a forma como ele responde aos estímulos do ambiente e interage com outros indivíduos, sejam da mesma espécie ou de espécies diferentes, incluindo os seres humanos (ALVARENGA, 2022). Assim como os seres humanos, os animais também estão sujeitos a condições que podem influenciar seu desempenho e produtividade. No caso do gado leiteiro, o estresse térmico pode afetar de maneira direta tanto a quantidade quanto a qualidade da produção de leite, além de gerar desconforto ao animal (JIMENEZ FILHO, 2013 apud DALTRO et al., 2020). Dessa forma, a relevância de promover momentos de conforto e bem-estar ao rebanho tem recebido atenção crescente. Os bovinos exibem comportamentos que podem ser indicadores de seu bem-estar em tempo real, tais como ruminação, lambeduras entre indivíduos do grupo (FERNANDES et al., 2017; ALVARENGA, 2022), além de manifestações de curiosidade, comportamentos sexuais, defecação e micção (PIRES et al., 2010 apud ALVARENGA, 2022).

4.6.1 Interação com outros indivíduos da espécie 

Os bovinos são animais que se desenvolvem de maneira mais eficiente quando mantidos em grupos; assim, indivíduos que vivem isolados tendem a exibir comportamentos indicativos de estresse (CALAMITA et al., 2013). Tal como outros animais sociais, os bovinos demonstram comportamentos hierárquicos, os quais desempenham um papel importante na redução de conflitos e na organização do grupo (FERNANDES et al., 2017). Compreender esses padrões de organização social é fundamental para a implementação de um manejo adequado, particularmente em sistemas de estabulação controlada, como é o caso das vacas leiteiras (CERQUEIRA, c2024). Por não serem considerados animais territorialistas, os bovinos possuem facilidade para conviver harmoniosamente com outros indivíduos de sua espécie. 

4.6.2 Interação com humanos 

As interações prévias com ambientes que incluem a presença humana exercem influência sobre as respostas dos animais a estímulos ambientais, porém além dos fatores ambientais, os fatores genéticos também contribuem para as reações positivas ou negativas dos animais (UJITA, 2022). Em um sistema de produção, os animais em confinamento mantêm contato diário com seres humanos, em virtude das atividades rotineiras, como alimentação, ordenha e cuidados sanitários (PAUL; COLEMAN, 2010 citado por UJITA, 2022). A interação entre humanos e animais pode ser tanto positiva quanto negativa, impactando de maneira significativa as reações do gado, o que torna essa relação ainda mais relevante ao se considerar seu efeito na produtividade (OLIVEIRA NETA, 2023). Conforme indicado por Andrioli et al., (2020):

Foram encontrados efeitos positivos ao longo prazo no comportamento das novilhas leiteiras mestiças. Dessa forma, os achados indicaram que animais manejados sob boas práticas de manejo podem levar os efeitos positivos a longo prazo, de modo a facilitar o manejo diário nas fazendas, reduzindo o tempo de trabalho (ANDRIOLI et al., 2020).

Conforme Kurowasa et al., (1995) citado por Andrioli et al., (2020):

É comprovado que a estimulação tátil promove o relaxamento nos animais de diferentes espécies, por meio da diminuição da frequência cardíaca e expressão de comportamentos como poucos movimentos corporais, olhos fechados e cabeça baixa em cavalos, ratos e bovinos (ANDRIOLI et al., 2020).

4.7 Enriquecimento ambiental

O enriquecimento ambiental é frequentemente abordado no contexto de animais domésticos e silvestres, no entanto, sua relevância para animais de grande porte e de produção é igualmente fundamental. Animais que têm a oportunidade de expressar seu comportamento natural tendem a alcançar de maneira mais eficaz o potencial máximo de sua genética, o que é especialmente desejável quando se trata da produção de leite (FERRAZZA; BATISTA, 2023). O conceito de enriquecimento ambiental surgiu na década de 1920, mas ganhou destaque e começou a ser aplicado em zoológicos na década de 1970, especialmente para animais silvestres. Por Militão (2008), “é um processo que cria um ambiente mais complexo e interativo, melhorando a qualidade de vida dos animais mantidos em cativeiro e permitindo que apresentem comportamentos mais naturais da sua espécie”.

Esse tipo de enriquecimento estimula os animais a exibirem comportamentos naturais, como busca, caça e curiosidade, ajudando a reduzir o estresse associado ao confinamento, abrangendo maior diversidade comportamental, diminuição de comportamentos anormais, aumento do número de comportamentos naturais observados na natureza (MELLEN et al., 2001; YOUNG, 2003 referenciado por SANTANA, 2023). Objetos simples, como caixas de papelão, escovas, bolas e aros, podem ser utilizados para estimular a curiosidade dos animais e proporcionar satisfação. Além disso, sons e cheiros podem ser incorporados ao ambiente.

O enriquecimento ambiental é classificado em cinco categorias: física, sensorial, cognitiva, social e alimentar (SOUZA, 2022). O enriquecimento físico, por exemplo, está diretamente relacionado ao habitat do animal, proporcionando modificações estruturais na área do cativeiro que a espécie habita (SOUZA, 2022), permitindo que o ambiente artificial se aproxime o máximo possível das condições encontradas na vida selvagem, especialmente no caso de animais silvestres. O enriquecimento sensorial estimula os cinco sentidos dos animais, utilizando elementos como sons com vocalizações, ervas aromáticas, urina e fezes de outros animais (MILITÃO, 2008). O enriquecimento cognitivo é promovido por meio de dispositivos que desafiam os animais, como quebra-cabeças ou brinquedos que exigem o encaixe correto das peças estimulando a mente, o raciocínio, a memória e o desenvolvimento de habilidades (FÓRMULA ANIMAL, 2022). Conforme Santana (2023):

O enriquecimento alimentar refere-se a estratégias que incentivam os animais a buscarem e obter seu alimento de maneira mais ativa. É um método simples e eficaz que pode ser implementado colocando alimentos em brinquedos ou comedouros interativos para animais (SANTANA, 2023). 

Na bovinocultura de leite, são empregados diversos recursos para estimular os animais, proporcionando maior conforto. Um dos mais reconhecidos em fazendas leiteiras de grande escala e alta tecnologia é o uso de escovas automáticas (FARIA, 2022) (FIGURA 9).

Figura 9 – Bezerro utilizando escova comum 

Fonte: Rehagro (c2024)

As vacas apresentam o comportamento de se coçar em cercas, árvores e outros objetos. Para tornar essa prática mais segura e satisfatória, esses dispositivos são incorporados ao ambiente de confinamento. De acordo com Faria (2022), “torna-se de grande importância propor alternativas de coçadores de baixo custo para atender a esses pequenos produtores, com o objetivo de melhorar o bem-estar e a produção dos bovinos leiteiros”, como, por exemplo, a utilização de escovas ou vassouras como coçadores (FIGURA 10).

Figura 10 – Vaca Holandesa utilizando escova automática 

Fonte: Milkpoint (2022)

Além da utilização de escovas, outra forma de promover o enriquecimento ambiental é por meio da introdução de bolas e aros, que são objetos que facilitam a interação e incentivam maior movimentação e recreação do rebanho. Essa prática favorece as interações sociais e estimula a produção de hormônios relacionados ao bem-estar, como a endorfina e a ocitocina, que contribuem para a redução do estresse (MENDONÇA; CLARINDO, 2024) (FIGURA 11).

Figura 11 – Bezerro de vaca holandesa utilizando bola no enriquecimento ambiental 

Fonte: Página Granja Buffon no instagram1

Além das abordagens tradicionais de enriquecimento, a utilização de música na sala de ordenha tem adquirido crescente destaque.

4.7.1 Musicoterapia

A música pode estimular as dimensões sensoriais e sociais dos animais, promovendo maior conforto e reduzindo o estresse. Nesse contexto, a musicoterapia se apresenta como uma ferramenta valiosa, pois, quando aplicada de forma adequada, constitui um excelente método de reforço positivo, beneficiando tanto a saúde humana quanto a saúde animal (CALAMITA, 2013). Músicas lentas e contínuas, em particular, exercem um efeito relaxante sobre os animais. 

De acordo com Edener et al., (2024), um estudo realizado no Instituto Federal de Santa Catarina revelou que alguns animais demonstraram uma resposta mais favorável à musicoterapia, apresentando maior rendimento. A introdução de música clássica para vacas em confinamento pode gerar efeitos relaxantes, beneficiando não apenas os animais, mas também os ordenhadores. Os trabalhadores relataram que um ambiente com música é percebido como mais favorável e tranquilo (EDENER et al., 2024).

4.8 Legislação do bem-estar animal no Brasil

No cenário nacional, o bem-estar e a proteção animal começaram a ser discutidos a partir de 1934, com o surgimento da primeira lei de proteção animal, o Decreto-Lei nº 24.645. Embora a utilização de animais para fins produtivos seja voltada à questão econômica, a constituição também estabelece a proibição de atos de crueldade contra os animais, assegurando-lhes o direito ao princípio da dignidade animal (BRASIL, 2022).

No Brasil, há órgãos dedicados a assegurar o bem-estar dos animais de produção, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal (CTBEA), vinculada ao MAPA. Além desses, destaca-se o Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (CONCEA), instituído em 2008 (AMARAL et al., 2018). Conforme Zanella e Arruda (2021) “o Brasil está intensificando seu arcabouço legal para a proteção do bem-estar animal.”

4.8.1 Âmbito de pesquisa

Ao longo dos anos, o interesse pelo bem-estar animal e o surgimento de novas causas em sua defesa têm crescido significativamente. No entanto, trata-se de um tema que vem sendo estudado e debatido há décadas. Adroaldo Zanella foi um dos pioneiros nas pesquisas sobre o bem-estar de animais de produção (JORNAL DA USP, 2018) desenvolvendo cada vez mais pesquisas e estudos no Brasil. 

 Além do pesquisador Adroaldo Zanella, o Brasil conta com destacados especialistas, como a Professora Maria José Hötzel, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), uma defensora do bem-estar animal. A professora Hötzel sustenta que os sistemas utilizados no agronegócio devem ser reavaliados, com um enfoque mais aprofundado na saúde dos animais (CHB, 2021). Conforme Maria José Hotzel em uma entrevista concedida ao CHB (2021):

Temos muitas pessoas interessadas em trabalhar com a temática do bem-estar animal, mas pouco apoio. É preciso mais fomento e devemos chamar a atenção para esse ponto. A área do bem-estar animal teve um crescimento notável no Brasil nos últimos 20 anos, mas a gente precisa dar um passo adiante para que esses grupos de pesquisa que surgiram sejam de excelência e se tornem referência no mundo (CHB, 2021).

4.8.2 Contexto Socioeconômico 

Com o crescente aumento das causas voltadas a saúde animal, a população vem se interessando cada vez mais sobre consumir alimentos provenientes de animais que tiveram seus direitos respeitados (REMONATO et al., 2018)  Segundo pesquisa realizada pela ONG Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e divulgada por Silva no jornal Globo Rural em 2021, 88% dos entrevistados se importariam de consumir alimentos provenientes de animais que sofreram maus tratos, o que indica que existe uma preocupação na hora da compra e do consumo (SILVA, 2021). 

De acordo com Moreira et al., (2017) citando Buainain e Batalha, (2007):

O grau de exigência dos consumidores se alterou pelo aumento do poder aquisitivo da população, resultando em maiores exigências de informações sobre a procedência dos produtos que consomem (BUAINAIN; BATALHA, 2007 citado por MOREIRA et al.,2017).

No que concerne ao setor produtivo, o bem-estar animal tornou-se um aspecto relevante que demanda adaptações, uma vez que a saúde dos animais na produção passou a ser uma prioridade entre os consumidores. Conforme observado por Costa e Sant’Anna (2016), “ao longo dos ciclos econômicos, é comum encontrar exemplos de empreendimentos que desapareceram por não se ajustarem aos valores sociais em mutação”, uma vez que, para implementar adaptações no sistema voltadas ao bem-estar, há um aumento significativo não apenas em maquinário e mão de obra, mas também em certificação (FERRAZZA; BATISTA, 2023). 

Apesar dos custos gerados o mercado já apresenta demanda suficiente para cobrir os custos gerados pelas adaptações na produção (GAMEIRO, A; GAMEIRO, M; ZANELLA, 2017). Esse cenário indica que a população prioriza e considera indispensável o consumo de alimentos e produtos oriundos de sistemas de produção que assegurem a qualidade de vida dos animais.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho discutiu o bem-estar animal no rebanho de leite, destacando a necessidade de práticas de manejo que atendem à saúde e ao conforto do bovino em confinamento. A pesquisa confirmou que a nutrição adequada, as instalações projetadas, a interação dos animais e os trabalhadores e o manejo influenciam diretamente a qualidade do leite que é vendido. 

Essas práticas, embasadas nos princípios das “Cinco Liberdades”, tornaram-se uma exigência crescente dos consumidores, que requer produtos fornecidos por sistemas sustentáveis e sem crueldade. Apesar de todos os benefícios, a implantação de práticas de bem-estar na produção de leite é um desafio para os produtores. Estabelecer sistemas que atendam aos critérios do bem-estar animal requer investimento em mão de obra qualificada, infraestrutura adequada e equipamentos especializados. 

Mesmo que o tópico continue crescendo, seria extremamente valioso para a literatura desenvolver mais trabalhos ao redor desse tema, com novas ideias do bem-estar animal e ideias atualizadas que transmitam aos leitores a importância e os benefícios dessas práticas. Em resumo, o bem-estar animal para a bovinocultura leiteira é de extrema importância para atender às demandas sociais e promover condições mais sustentáveis e confortáveis para os animais de produção. 


1Disponível em: https://www.instagram.com/p/CNr6lw7HmKT/?igshid=zj8raggwxsy1&epik=dj0yJnU9cXFVZThPV2hQWURrNEtYRmdmb3NULXFod2NpOTRpVEgmcD0wJm49LVFCakYtbUtIZUJQdmF4RjFiNlhPdyZ0PUFBQUFBR2NiNjh3 Acesso em: 25 out. 2024

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