REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411101933
Ana Cristina Santos da Silva¹,
Bianca de Souza Ramos²,
Carolina Becari³,
Maria Eduarda Souza Florentino4,
Natalie Corrêa Lima5,
Orientador: Silvio Luís Pereira de Souza6
RESUMO
Investigou-se a eficácia do tratamento com Sarolaner associado ao uso tópico de shampoo à base de Clorexidina na resolução de casos de demodecose canina em cães da raça American Pit Bull Terrier. Foi realizado estudo de caso com uma cadela fêmea de 8 meses, não castrada, que apresentava lesões cutâneas por 4 meses. O diagnóstico de demodecose foi confirmado por raspado cutâneo profundo, revelando alta carga de Demodex canis. O tratamento incluiu a administração mensal de Sarolaner e uso semanal de shampoo. Após 60 dias de tratamento, viu-se melhora significativa nas lesões cutâneas, com a redução do eritema e crescimento de pelos nas áreas afetadas. Um novo raspado cutâneo revelou a ausência de ácaros. O animal não apresentou prurido, indicando resposta positiva ao tratamento. O tratamento demonstrou eficácia significativa no controle da demodecose canina, corroborando a literatura existente. A castração é recomendada como medida preventiva. A falta de adesão pós-tratamento pode comprometer a recuperação e a prevenção de recidivas.
Palavras-chave: Sarna. Sarna Canina. Tratamento. Caso de Estudo.
1 INTRODUÇÃO
A demodecose canina, ou sarna demodécica, sarna folicular ou sarna vermelha – que é uma condição dermatológica comum em cães, é provocada pela proliferação excessiva de ácaros do gênero Demodex, especialmente o Demodex canis. Embora esses ácaros sejam comensais normais encontrados nos folículos pilosos de muitos mamíferos, incluindo cães, sua reprodução descontrolada pode resultar em doenças cutâneas significativas (Dumitrache; Cadiergues, 2023; Moog et al., 2021).
É classificada em duas formas principais: forma localizada, que é mais comum em filhotes, e forma generalizada, afetando os cães de qualquer idade, especialmente aqueles com sistemas imunológicos comprometidos (Hampel et al., 2018). Relevante ainda mencionar que se manifesta principalmente através de sintomas como prurido intenso, perda de pelos, erupções cutâneas e, a casos severos, infecções bacterianas secundárias. As áreas mais frequentemente afetadas incluem a cabeça, membros e ainda a região abdominal (Dumitrache; Cadiergues, 2023; Romero et al., 2016).
Deve-se ressaltar, ainda, que a infecção por Demodex não é contagiosa, o que significa que a transmissão não ocorre entre cães de uma forma direta (Dumitrache; Cadiergues, 2023). Entretanto, a presença de condições predisponentes, tais como o estresse, desnutrição ou até doenças concomitantes (Frajblat; Amaral; Rivera, 2008), contribuir à manifestação da demodecose em cães, tornando-os, conforme aponta a literatura (Romero et al., 2016; Moog et al., 2021; Hampel et al., 2018; Frajblat; Amaral; Rivera, 2008) suscetíveis à infecção.
Em tempo, o diagnóstico de demodecose pode ser desafiador, uma vez que os sinais clínicos podem ser sutis e ainda podem ser facilmente confundidos com outras condições dermatológicas. Os veterinários costumam realizar raspagens de pele para identificar a presença de ácaros, embora o teste possa resultar negativo em até 80% dos casos, mesmo quando a infecção está presente (Fortes, 1997). Não por menos, devido a essa dificuldade no diagnóstico, por vezes é necessário um teste terapêutico para confirmar a presença da demodecose, onde, de fato, uma resposta ao tratamento antiparasitário é observada (Hampel et al., 2018).
Em uma perspectiva global, os tratamentos à demodecose canina incluem uma variedade de opções antiparasitárias, como ivermectina, amitraz e moxidectina, todos sob prescrição veterinária. Tal como na ocorrência humana, a investigação bem como a esterilização in loco também é fundamental (Dumitrache; Cadiergues, 2023): de fato, é crucial que todos os cães na mesma residência sejam tratados simultaneamente, mesmo que não apresentem sinais visíveis da doença, vez que podem ser portadores assintomáticos do ácaro. Não a menos, para os casos onde as lesões cutâneas estão infectadas, antibióticos podem ser necessários para controlar a infecção secundária (Dumitrache; Cadiergues, 2023). A resposta ao tratamento pode levar de uma a duas semanas, e a paciência é fundamental, já que a diminuição dos sintomas não ocorre imediatamente (Romero et al., 2016; Hampel et al., 2018).
Nesse caso, muito além de todos os aspectos clínicos, é fundamental entender a patogênese da demodecose canina, que está ligada a comprometimento do sistema imunológico do animal. Muitos cães afetados apresentam resposta imune inadequada que facilita a proliferação do Demodex canis. A literatura já mostra que a demodecose juvenil é frequentemente associada a deficiências de células T, o que indica que a imunidade celular atua no controle da infecção (Arlian; Morgan, 2017). Em contraste, a demodecose em cães adultos frequentemente ocorre em animais com as doenças subjacentes que afetam sua imunidade, o que torna a identificação e o tratamento de condições predisponentes essencial (Arlian; Morgan, 2017). O bom e velho cada caso é um caso tem significativa relevância, motivação pela qual esta pesquisa traz estudo de caso relacionado à patologia mencionada, conforme objetivo a seguir.
2 OBJETIVO
Investigar a eficácia do tratamento com Sarolaner associado ao uso tópico de shampoo à base de Clorexidina na resolução de casos de demodicose canina, com a apresentação de um estudo de caso baseado em um cão da raça American Pit Bull Terrier, partindo da análise de fatores clínicos e terapêuticos.
3 RELATO DE CASO
Como observado, trata-se de estudo de caso, que é abordagem comum na área de medicina veterinária para investigar um único indivíduo ou evento em profundidade. De acordo com O’Leary (2017), um estudo de caso é investigação detalhada de um fenômeno ou situação específica, permitindo uma exploração de aspectos complexos que não podem ser totalmente compreendidos por métodos quantitativos. No caso do relato apresentado, os dados são coletados de uma cadela, analisando seu histórico clínico, diagnóstico e tratamento, o que caracteriza essa abordagem, com enfoque na patologia apresentada.
Também é um estudo diagnóstico, pois visou-se identificar a presença de uma condição de saúde específica (a demodecose canina). Em tempo, Creswell (2014) diz que a pesquisa diagnóstica determina natureza de condição (aqui doença), utilizando técnicas específicas como exames clínicos e laboratoriais. Neste caso, o diagnóstico de demodicose foi confirmado por meio de raspado cutâneo profundo, evidenciando o objetivo de determinar a condição clínica do animal.
Exposto isto, esta pesquisa também é de intervenção terapêutica, uma vez que envolve a aplicação de um tratamento para resolver um problema de saúde. De acordo com Polit e Beck (2017), intervenções terapêuticas são estratégias aplicadas para melhorar o estado de saúde de um paciente. No relato, a administração de Sarolaner e o uso de shampoo de clorexidina foram propostos como parte do tratamento para a demodicose, visando a melhoria das lesões de pele do animal.
Em tempo, é um estudo de método qualitativo, pois enfoca na compreensão de um fenômeno específico a partir da análise detalhada de único caso que, para Denzin e Lincoln (2011), permite explorar complexidade de experiências e significados dessas experiências. Também é estudo longitudinal, pois acompanha a evolução do caso ao longo do tempo (Altman e Bland, 1999), e aplicado, pois gera conhecimento, conforme é apontado por Wiersma (2000). Por fim, também é um estudo pode ser classificado como estudo descritivo, que se concentra em caracterizar as condições observadas sem a manipulação de variáveis. Segundo Ribeiro (2015), os estudos descritivos têm como objetivo apresentar informações detalhadas sobre uma situação ou fenômeno. No relato, foram descritas as características clínicas da cadela, o histórico da doença e as intervenções realizadas, ilustrando o foco descritivo da pesquisa. Materiais e os métodos são evidenciados em frente.
Os dados foram coletados de uma cadela da raça American Pit Bull Terrier, de 8 meses de idade, fêmea, não castrada, pesando 27 quilogramas e apresentando um score corporal ideal. O animal foi levado a uma clínica veterinária privada no dia 05 de janeiro de 2021 (dia 0), com um histórico de lesões de pele que se manifestaram há aproximadamente quatro meses, com agravamento progressivo da doença. O tutor relatou que o animal não apresentava prurido.
Em tempo, foi observado que animal havia recebido um tratamento prévio com antimicrobianos e anti-inflamatórios, sem qualquer melhoria. Durante o exame físico, foram identificadas lesões circulares, alopécicas, eritematosas e ainda generalizadas, abrangendo diversas partes do corpo (Figura 1). A análise clínica do animal, tão logo, indicou parâmetros fisiológicos normais. No exame complementar, foi realizado ainda um raspado cutâneo profundo, onde foi observada a presença de um número elevado de ácaros Demodex canis adultos, confirmando o diagnóstico.
Figura 1: Cadela da Raça American Pit Bull Terrier – Pré
Fonte: Resultados da Pesquisa (2024)
Foi sugerida a administração mensal de Sarolaner por via oral e o uso tópico de um shampoo à base de clorexidina semanalmente. Além disso, o tutor foi orientado a considerar a castração da fêmea. Após 60 dias, foi notada uma melhora significativa na pele, com redução do eritema e ainda crescimento de pelos nas áreas previamente alopécicas (Figura 3). Um novo raspado parasitológico cutâneo foi realizado, e ácaros não foram mais visualizados. O responsável pelo animal recebeu as orientações para continuar a administração mensal do Sarolaner, mesmo após o resultado negativo do raspado, e deveria retornar em duas semanas para repetir o exame.
Figura 2: Cadela da Raça American Pit Bull Terrier – Pós-tratamento
Fonte: Resultados da Pesquisa (2024)
Na anamnese, foi relatado que o animal não apresentava prurido. Deve-se aqui salientar que a determinação do diagnóstico foi realizada por meio do raspado cutâneo profundo, considerado padrão ouro para diagnóstico (Mederle et al., 2010). As outras opções de diagnóstico, como impressão cutânea com fita adesiva de acetato, também podem ser utilizadas para diagnosticar a demodicose canina (Pereira et al., 2012), mas não foram fruto dessa investigação.
Não há registros, até o omento da publicação desta pesquisa, que confirmem que os tutores seguiram todas as recomendações que foram apresentadas a elas logo após o tratamento do animal, mas é importante ressaltar que, para a alta clínica, são necessários três raspados cutâneos consecutivos negativos (Santarem, 2007). Numa maior especificidade, o tratamento proposto ao caso incluiu a administração mensal de Sarolaner por via oral, uso tópico semanal com o shampoo de clorexidina (2-4%), e, ainda –, foi recomendado que fêmea fosse castrada, pois as alterações hormonais do ciclo estral podem levar a estresse transitório, podendo recidivar sua demodicose. Resultados foram satisfatórios, embora acompanhamento de três raspados cutâneos consecutivos negativos não tenha sido cumprido por conta das ausências dos tutores na continuidade do tratamento.
4 DISCUSSÃO
O tratamento da demodicose canina com Sarolaner e com shampoo à base de clorexidina tem demonstrado eficácia significativa em várias pesquisas. Suryawanshi et al. (2023) apresentaram um caso de um Labrador macho de 5 meses que, após histórico de infecção de pele e sintomas como coceira contínua, alopecia e exsudatos, foi diagnosticado com Demodex spp. A metodologia envolveu ampla administração de Sarolaner, Moxidectina, Pirantel Pamoato e antibióticos, além de terapia de suporte com ácidos graxos essenciais e shampoo de clorexidina. Após 90 dias de tratamento, o animal apresentou recuperação completa, evidenciando a eficácia do Sarolaner, especialmente quando combinado com suporte clínico adequado (Suryawanshi et al., 2023). Nisso, os resultados da pesquisa realizada com a cadela da raça American Pit Bull Terrier se alinham com esses achados, já que a administração de Sarolaner e shampoo de clorexidina levou a uma melhora significativa na pele do animal após 60 dias, com crescimento de pelos nas áreas afetadas
Da mesma forma, a pesquisa de Becskei et al. (2018) também avaliou a eficácia do Sarolaner em comparação a um produto tópico de Moxidectina/Imidacloprido para a demodicose generalizada. Os resultados mostraram que a cura parasitológica foi alcançada em 92,9% e 100% dos cães tratados com Sarolaner após três e cinco meses, respectivamente (Becskei et al., 2018).
Em comparação, grupos tratados com Moxidectina/Imidacloprido alcançaram taxas de cura de 77,3% e 91,7% após três e seis meses (Becskei et al., 2018). Nisso, o Sarolaner também demonstrou reduções de contagem de ácaros de 77,2% a 100% ao longo do estudo, enquanto o outro grupo variou de 68% a 82,2%. Adicionalmente, as lesões cutâneas melhoraram significativamente, com uma diminuição de 94% na superfície corporal afetada no grupo do Sarolaner, confirmando, tão logo, sua eficácia e segurança no tratamento da demodicose canina. A cadela deste estudo apresentou resultados positivos, já que um novo raspado cutâneo revelou a ausência de ácaros após o tratamento, corroborando a eficácia do Sarolaner. Cherni et al. (2016) também destacaram a eficácia do Sarolaner em um estudo randomizado, onde 91,5% dos cães aceitaram bem os comprimidos. O tratamento reduziu as contagens de pulgas em mais de 99% após 14 dias, com uma resolução rápida dos sinais clínicos associados à dermatite alérgica a pulgas. O Sarolaner se mostrou seguro e eficaz, evidenciando sua aplicabilidade em contextos clínicos. Na pesquisa realizada, a cadela também não apresentou prurido, o que sugere uma resposta positiva ao tratamento, alinhando-se com as observações feitas por Cherni et al. (2016).
Tanwar et al. (2022) relataram que um Boxer de quatro meses com demodicose apresentou recaída após um tratamento inicial, mas se recuperou completamente após a administração de Sarolaner. Assim, embora a cadela da pesquisa não tenha apresentado recaídas até o momento (Tanwar et al., 2022), a literatura atual enfatiza a importância do seguimento das orientações para evitar novas ocorrências. O fato de que não há confirmação de que os tutores seguiram todas as recomendações após o tratamento inicial destaca a necessidade de um acompanhamento rigoroso, como mencionado por Tanwar et al. (2022). Finalmente, em um estudo de Prins et al. (2022), seis cães com demodicose generalizada mostraram melhoria rápida e recuperação completa após 1 mês de tratamento com Sarolaner, sem efeitos adversos observados. Os resultados da pesquisa com a cadela American Pit Bull Terrier estão em sintonia com esses achados, já que a administração mensal de Sarolaner e a terapia tópica levaram a uma rápida melhoria e à ausência de efeitos colaterais, reforçando, tão logo, a eficácia do tratamento proposto.
Desta forma, os dados obtidos nesta pesquisa corroboram a literatura existente, ressaltando a eficácia segurança do Sarolaner e ainda do shampoo de clorexidina no tratamento da demodicose canina, embora ressalte-se, sobretudo, a importância do acompanhamento contínuo e da adesão ao tratamento para a prevenção de recidivas, pois a lacuna em continuidade de tratamentos é também alta, ao passo que, tal como ocorre neste estudo de caso, duas pesquisas (Prins et al., 2022; Becskei et al., 2019) também relataram ausência de tutores para ampla continuidade do tratamento de três raspados cutâneos consecutivos negativos, sendo que Prins et al. (2022) confirmou a lacuna do último tempo enquanto Becskei et al. (2019) relatou dois (embora estivesse com agendamentos posteriores). Exposto isto, algumas considerações são realizadas na seção em frente.
5 CONCLUSÃO
A demodecose canina, condição dermatológica provocada pela proliferação do ácaro Demodex canis, é desafio para a saúde dos cães, especialmente em sua forma generalizada. Através deste estudo de caso, notou-se a ampla eficácia do tratamento com Sarolaner associado ao uso de shampoo de clorexidina em uma cadela da raça American Pit Bull Terrier. Resultados mostraram uma melhora substancial nas lesões cutâneas, corroborando, ainda, com a literatura existente que destaca a importância da combinação terapêutica ao controle da demodecose. Assim, o tratamento proposto aliviou os sintomas presentes e proporcionou uma cura clínica observada através da ausência de ácaros nos raspados cutâneos realizados.
A castração é sugerida como uma estratégia preventiva, considerando que as flutuações hormonais podem influenciar o estresse do animal e, consequentemente, a resposta imunológica. A literatura já aponta que a desregulação hormonal pode ser fator predisponente à demodecose, ressaltando necessidade de abordagem holística no tratamento. Assim, além do manejo farmacológico, para tutores, faz-se crucial que o cuidado veterinário inclua orientações sobre a saúde geral do animal, enfatizando a importância da castração quando pertinente. Importa ainda destacar necessidade de um acompanhamento rigoroso após a fase inicial do tratamento. Notou-se que os tutores não confirmaram a adesão às orientações, o que pode impactar diretamente no sucesso do manejo da demodecose, como estudos anteriores que já evidenciam que a continuidade do tratamento e a realização de raspados cutâneos consecutivos negativos são fundamentais para a alta clínica do animal, mas que há devida falta de controle em face de tutores. A falta de seguimento pode resultar em novas infecções, reforçando a necessidade de educação dos tutores sobre a importância do tratamento completo e regular. Estes são pontos-chave. Quanto ao tratamento, mostrou-se com devida eficácia para o objetivo central.
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