MÚSICA E SEU ENSINO: CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTÁGIO CURRICULAR NA ESCOLA ESTADUAL ARMÊNIO VELOSO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411071503


Carmerindo Miranda de Souza Júnior1


RESUMO

Este trabalho trata-se da conclusão da disciplina Estágio Curricular Obrigatório III, do Curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, finalizado no ano 2022. A pesquisa teve como objetivo geral averiguar as inserções didáticas e metodológicas nas aulas de música do Ensino Médio da Escola Estadual Armênio Veloso guiadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, no primeiro semestre de 2022, Cidade Montes Claros, MG. A organização, análise e interpretação dos dados bibliográficos e metodológicos compuseram o referencial teórico, cinco Planos de Ensino, Roteiro de Observação Virtual I e II em espaço formal e não formal do ensino de Música, e, por fim, a Trilha de Aprendizagem como Produto Virtual intitulado: Motivo, Eu Canto e Nós Cantamos: A Musicalidade do Cantor Fagner sobre o Poema Motivo, de Cecília Meireles, na voz dos alunos do 1º Ano do Ensino Médio. Constatou-se, além de outras observâncias, que o estágio nesta modalidade foi de grande relevância para a formação docente, pois proporcionou condições de independência, autonomia, e práticas pedagógicas condizentes com as Diretrizes e Regulamento de Estágio para o período de pandemia, proposto pela faculdade, tendo a BNCC como norteador do processo músico-educacional, conforme orientado em suas habilidades.

Palavras-chave: Ensino Médio, Educação Musical, BNCC.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo é produto da Etapa III da disciplina Estágio Curricular Obrigatório III, do Curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, finalizado no ano 2022. O trabalho tem como objetivo geral averiguar as inserções didáticas e metodológicas nas aulas de música do Ensino Médio da Escola Estadual Armênio Veloso, guiadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC. A escola estagiada localiza-se na cidade Montes Claros, Norte do Estado de Minas Gerais. A educação pública: Ensino Fundamental e Médio é obrigação do Estado e na cidade suprcitada, é gerida pela Secretaria de Educação Regional e também municipal.

Foram observados 170 alunos do Ensino Médio, mais especificamente 90 do Primeiro Ano, 90 do Segundo Ano e 90 do Terceiro Ano da disciplina Artes/Música. Esses educandos estão distribuídos em turmas coletivas, nos turnos matutino e vespertino, ano 2022, na qual as aulas foram ministradas totalmente presencial.

 Apesar de não ser uma escola especializada de música, o contexto atual tem exigido das escolas tradicionais adaptações metodológicas e tecnológicas para que as aulas aconteçam, não somente as aulas de Artes/Música, mas todas as matérias da grade curricular do aluno do Ensino Médio. Para tanto, o referencial teórico se baseia sobre a inserção e importância da Educação Musical na escola básica brasileira e pesquisas sobre a BNCC voltada para Artes, especificamente, a música.

Por conseguinte, considerando os dispositivos legais e normativos vigentes da faculdade, as atividades da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III foram realizadas obedecendo ao Plano para o Período de Pandemia. Portanto, o Programa de Extensão escolhido foi: Programa Metodologia e Estratégia de Ensino e de Aprendizagem. O Projeto de Extensão: Práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino a distância. Como produto virtual, optou-se pela Trilha de Aprendizagem (Brandão; Freitas, 2023) destinada à comunidade acadêmica e escolar interna e externa, bem como os profssionais da área das Artes, especificamente, a linguagem a música.

2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Nas instituições escolares espalhadas pelo Brasil, principalmente nas séries iniciais, nota-se, comumente, um ensino de música informal e ainda polivalente por parte dos professores, apesar dos avanços em relação às políticas públicas direcionada à Educação Musical. Geralmente os alunos cantam, festejam datas, sem que, de fato, eseja desenvolvida alguma aprendizagem musical relevante e embasada na pedagogia musical, mesmo a Música sendo garantida dentro da disciplina Artes nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

A Área de Concentração escolhida, Didática e Metodologia da Música, justifica-se pela necessidade averiguar, pós reflexos da pandemia, inserções didáticas e metodológicas nas aulas de Música do Ensino Médio da Escola Estadual Armênio Veloso guiadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, levando em consideração que a música não só veicula conhecimento em outras áreas, mas se estabelece enquanto disciplina, exercendo papel importante na formação do educando enquanto indivíduo.

A pesquisa em questão possui caráter qualitativa e é também uma pequisa exploratória. A abordagem qualitativa tem como foco a investigação aprofundada de fenômenos complexos, onde o contexto, subjetividade e interação social são centrais. Voltada para a compreensão de significados e experiências dos participantes, em vez de quantificar, busca-se interpretar particularidades e sutilezas, valorizando as construções culturais e subjetividades envolvidas. Stake (2011) preconiza que os estudos qualitativos variam conforme as escolhas estratégicas realizadas, podendo focar na geração de conhecimento ou no apoio ao desenvolvimento de práticas e políticas, representar casos típicos ou aprofundar a compreensão de casos específicos, enfatizar perspectivas individuais ou múltiplas realidades, e abordar generalizações ou especificidades.

Os instrumentos de coleta de dados deste projeto de estágio foram a pesquisa documental, bibliográfica e pesquisa virtual. A organização, análise e interpretação dos dados bibliográficos e metodológicos compuseram o Referencial Teórico, 5 Planos de Ensino para os 3 anos do Ensino Médio, Roteiro de Observação Virtual em espaço formal e espaço não formal do ensino de música, e, por fim, o Produto Virtual intitulado: Motivo, Eu Canto e Nós Cantamos: A Musicalidade do Cantor Fagner sobre o Poema Motivo, de Cecília Meireles, na Voz dos Alunos do 1º Ano do Ensino Médio, no formato de Trilha de Aprendizagem destinada aos acadêmicos, professores e estudantes de música, mais especificamente, os alunos do 1º Ano do Ensino Médio.

A pesquisa teve como objetivo geral averiguar as inserções didáticas e metodológicas nas aulas de música do Ensino Médio da Escola Estadual Armênio Veloso guiadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC da cidade de Montes Claros, MG, no primeiro semestre de 2022.

Sobre os objetivos específicos, o projeto levantou o número de 270 alunos do Ensino Médio. Esses alunos estão distribuídos em 9 turmas coletivas, nos turnos matutino e vespertino, na qual as aulas estão sendo ministradas totalmente no regime presencial, segundo SRE Montes Claros, Secretaria Regional de Educação. O Ensino Médio corresponde às séries do primeiro ao terceiro ano. Neste ano de 2022, a escola adotou também o Curso Técnico em Segurança do Trabalho para 3 das 9 turmas. Estes alunos assistem aulas em tempo integral. Segundo entrevistas com a professora de Artes que ministra as aulas de música, a escola segue as habilidades da BNCC que contempla, a grosso modo, a Educação Musical: EM13LGG201, EM13LGG203 e EM13LP49.

A música está presente na vida do ser humano desde a tenra idade. Por esse motivo, é um forte veículo intelectual que constitui possibilidades expressivas no campo sensorial do educando, visto que praticamente todo aluno prestigiam música, seja na dança, no canto ou outra forma sinestésica.

A Educação Musical voltada para este segmento escolar, mais precisamente a pedagogia musical na escola básica, objetiva proporcionar ao indivíduo a capacidade de sintetizar forma e conteúdo, como uma resposta criativa ao mundo contemporâneo, além de uma “[…] prática artística que possibilita as vivências que enriquecem a imaginação e a formação global da personalidade” (Martins, 2014, pg. 07).

Sabe-se pela história da Educação Musical no Brasil, que a inserção da música na Legislação nacional foi morosa. Por outro lado, o ensino da música enfraquecido ou não, sempre esteve presente do Brasil colônia aos dias atuais. A Educação Musical retoma seu espaço na escola, mas não exclui, logicamente, as outras áreas das Artes do currículo obrigatório da educação, não alcançando, todavia, o protagonismo desejado pelos profissionais docentes. O Presidente da República sanciona e altera a Lei número 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, dentre outras coisas:

Art. 1o O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6o: Art. 26 § 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo” (NR).

Art. 3º Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos arts. 1º e 2º desta Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação (Brasil, 2008).

A partir do momento em que a Educação Musical entrou em vigor nas escolas de Ensino Básico, mais precisamente com a Lei 11.769/2008, o seu papel transformador vem aumentando através do ensino/aprendizagem, mesmo timidamente inserida dentro da disciplina Artes, o que é a realidade de muitas escolas distribuídas pelo país.

Muitas práticas utilizadas pelo professor de Artes não são pautadas nas consagradas correntes metodológicas do ensino da música, o que as torna informal. Além disso, ainda se vê nas escolas a música como veículo cívico, marcando datas e enfeitando festejos, ou, quando a “educação musical” se dá puramente com o ato de cantar, sem qualquer rigor estético, técnico ou metodológico “[…] o que encontramos é o uso excessivo da prática do cantar. Canta-se demais, de modo inconsciente e mecânico e, o que é ainda pior, sem levar em consideração a realidade do aluno levando-o distanciar-se do prazer do fazer musical” (Loureiro, 2003, pg 103).

Loureiro (2003) em seus estudos, reforça a ideia de que a escola deve garantir ao educando os meios igualitários e fundamentais de acesso à cultura, para que o aluno desenvolva interesse estético possibilitando novas sensações artísticas. Para o autor:

 […]trata-se de um tipo de educação musical que aceita como função da educação musical nas escolas a tarefa de transformar critérios e idéias artísticas em uma nova realidade, resultante de mudanças sociais. O homem como objeto da educação musical (Loureiro, 2003).

Condizente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular deve “[…] nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas” (Brasil, 2022), bem como direcionar as propostas educacionais de todas as escolas públicas e privadas que tangem a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, espalhadas pelo Brasil.

Além de estabelecer os conhecimentos que os educandos devem aprimorar durante sua passagem na escola básica, a BNCC soma-se aos propósitos que ditam como a educação brasileira deve agir para que a formação humana integral aconteça, gerando uma sociedade mais justa, democrática e também inclusiva.

Neste viés, autores da área da Educação Musical, como França (2021), apontam conexões estreitas entre a BNCC, o ensino de música e a realidade nacional. Afirmam que uma Base sempre será uma Base e que cabe ao professor adaptar à sua realidade contextual e não apenas criticar a limitação ou inconsistência da BNCC.

Considerando que a BNCC é um arranjo possível, que matrizes curriculares são abstrações e que o currículo adquire diferentes significados na interação com os alunos, torna-se pertinente estabelecer um diálogo crítico com o documento, evitando uma adesão automática e acrítica. É possível apropriar-se de seus pontos positivos, integrando às reflexões e práticas aspectos que possam estar ausentes, mas sem retroceder em práticas já bem-sucedidas, apenas para seguir de maneira rígida um guia que se apresenta como um arranjo hipotético, generalizado e abstrato (França, 2021).

Para Rosa (2020), no que se refere à BNCC sobre as propostas em Educação Musical, “[…] essas possam ser contempladas a partir dos itinerários formativos, atuando como campo artístico” (Rosa, 2020, p. 328), visando promover o entrelaçamento de saberes e culturas, o que possibilita ao discente as proximidades com as diferentes manifestações culturais presentes em cada contexto.

Considerando o contexto da Educação Musical nas escolas, as reflexões aqui elencadas reforçam o conceito da formação ampla do educando, endossando não apenas os aspectos tradicionais do ensino de música, como o cognitivo, mas dando singular atenção aos aspectos motores, sociais e linguísticos. Neste sentido, reafirmamos que o ensino de música, quando adotada de forma apropriada e embasada nas metodologias funcionais guiadas pela BNCC, torna-se ferramenta prestigiosa no Ensino Médio.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

Apesar de ser músico e já atuar como professor em escola especializada de música, o processo do Estágio Curricular Obrigatório III foi fundamental para a minha formação acadêmica, pois através dele, o estágio, procurei vivenciar os ensinamentos ministrados pela faculdade, nas interações em sala de aula, nas observações participantes, ensinamentos através dos materiais didáticos, nas situações práticas, sendo primordial para a construção e aprimoramento profissional do acadêmico em formação.

Por conseguinte, apesar das aulas presencias terem voltado na rede particular e pública de ensino pós pandemia, a realização deste estágio obedeceu ao Plano para a Pandemia, uma das opções presente no AVA, uma espécie de platafmorma de aprendizagem, para acadêmicos no modelo semipresencial. Por esse motivo, colheu-se o máximo de informações da Escola Estadual Armênio Veloso através de sites da prefeitura Municipal de Montes Claros, Secretaria Regional de Educação, site do MEC, BNCC e redes sociais, além de conversas via aplicativo WhatZap, e-mail e telefonemas com professores, diretor e secretaria da escola.

Tive a oportunidade de dialogar, via esses aplicativos e também reuniões presenciais, com a professora ministrante das aulas de Artes/Música do Ensino Médio, que enriqueceu o trabalho com dados importantes da interação professor-aluno e como funciona, de fato, a Educação Musical para o Ensino Médio na rede pública de ensino.

 Com as informações apuradas e com o suporte das tecnologias atuais disponíveis (Softwares Educativos, Aplicativo WhatZap, You Tube, e-mail Google, GoogleMeet, SoundCloud, InShot, Software de ensino desenvolvido pelo Estado de Minas Gerais para as aulas on-line, Teams, Zoom, Spreaker e Adacity) idealizei o Roteiro de Observação Virtual, para ter uma visão completa do universo de ensino-aprendizagem, além de programas e subsídeos voltados para a análise dessas observações. Esses dados permitiram levantar e tornar evidente, através das aulas e também da didática adotada pela professora nas aulas de música, o conhecimento adquirido na escola pública estagiada, mais especificamente, o ensino de música destinado aos alunos do Ensino Médio.  

A escola localizada em bairro de classe media baixa, mas sem zona de perigo na cidade de Montes Claros-MG, possui amplo espaço físico. As salas são grandes dotadas de material para que as aulas aconteçam de maneira satisfatória totalizando 2 blocos de dois andares. Oferece ainda estrutura necessária para o desenvolvimento educacional dos seus alunos, bem como atividades lúdicas e de esporte como: quadras poliesportivas cobertas, palco para apresentações, horta orgânica etc.

Possui Internet Banda Larga, cozinha, Refeitório com ampla cantina, Biblioteca, laboratório de Informática, Laboratório de Ciências, amplo pátio, almoxarifado, sala do Professor e alimentação diária para os estudantes, banheiros, banheiro adequado aos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala de secretaria e sala de direção. Além de atendimento especializado para portadores de necessidades especiais, como previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. A escola é gerida e subsidiada pela Secretaria Regional de Educação, na pessoa do Estado de Minas Gerais.

Todos os professores possuem Licenciatura Plena em sua respectiva área. Além de Cursos de Especialização em Educação, Educação Especial, Pedagogia, Biblioteconomia, Gestão Escolar, dentre outros.

Possuir como quadro de funcionários: 23 professores regentes de turmas, sendo que destes 1 é professor de Arte. Dez funcionários administrativos, 1 gestor da escolar, 1 diretor,1 vice-diretor e 3 supervisores. O IDEB da Instituição, no ano da realização do trabalho, estava em 5.0. Um poouco abaixo, comparado com o geral da cidade Montes Claros: IDEB 6.4.

A área de concentração escolhida foi: Didática e Metodologia da Música, para nos basear metodologicamente e realizar a escrita do Projeto, Planos de Ensino, Roteiro de Observação em Espaço Formal e não Formal de Ensino de Música, e por fim, o Paper completo. Como o programa de Extensão, foi eleito a Metodologia e Estratégia de Ensino e de Aprendizagem, e como projeto de Extensão, optou-se pelas Práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino a distância. Sobre Produto Virtual, elegeu-se o template Trilha Virtual disponível no AVA, tendo como Tema: Motivo, Eu Canto e Nós Cantamos: A Musicalidade do Cantor Fagner sobre o Poema Motivo, de Cecília Meireles, na Voz dos Alunos do 1º Ano do Ensino Médio.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na conclusão deste Estágio Curricular Obrigatório III vivenciei propostas de trabalho bem distintas do cotidiano acadêmico. Ademais, por causa dos reflexos causados pelo vírus, me vi convidado a montar um material totalmente diferente de estágio.

Este material inédito, mas não menos importante do que o estágio presencial é fruto de um trabalho à distância e virtual, ou seja, elaborado com dados colhidos na rede ou por tecnologia similar.

Justamente por ser inédito, pensamos, por vezes, que o produto final não seria um trabalho proveitoso e concreto. Ao desenvolver o projeto da Etapa I, percebe-se que o trabalho ganhou corpo, metodologia e como produto de extensão, uma rica Trilha de Aprendizagem, tendo como Tema: Motivo, Eu Canto e Nós Cantamos: A Musicalidade do Cantor Fagner sobre o Poema Motivo, de Cecília Meireles, podendo ser usado por toda comunidade acadêmica interna e externa, em especial, as turmas da escola estagiada. Este material encontra-se em domínio do autor e também na plataforma da faculdade supracitada.

A partir da minha vivência na construção do Paper completo deste estágio, salienta-se que o Estágio Curricular Obrigatório III contribuiu, sobremaneira, para a formação docente dos acadêmicos do curso de Licenciatura em Música da UNIASSELVI, uma vez que esta formação, que considero sedimentar, intelectual, mas também empírico, é base sólida na vida do futuro educador musical.

Evidencio, ainda, que este trabalho foi de grande relevância para a minha formação docente, pois proporcionou condições de independência, autonomia, e práticas pedagógicas condizentes com as Diretrizes e Regulamento de Estágio para o período de pandemia, proposto pela UNIASSELVI, tendo a BNCC como norteador do processo músico-educacional, conforme orientado em suas habilidades.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Hugo Pena; FREITAS, Isa Aparecida de; Trilhas de Aprendizagem como Estratégia de TD&E. In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD, Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana (Org); [e colaboradores]. Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.p. 97 – 113

BRASIL. LEI Nº 11.769, DE 18 DE AGOSTO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm Acesso em: 26/05/2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017a. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/a-area-de-ciencias-humanas-esociais-aplicadas Acesso em 25/05/2022.

FRANÇA, Cecília Cavalieri. BNCC e educação musical: muito barulho por nada. Música na Educação Básica, v. 10, n. 12, 2020. acesso em 25/05/2022

LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O Ensino de Música na Escola Fundamental. Campinas: Papirus, 2003.

MARTINS, Erlene Teixeira de Lima. A Música na Escola. Ensaios Pedagógicos Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET – Junho de 2014. p.1- 13

NOGUEIRA, M. das D. P. (Org.). Extensão universitária: diretrizes conceituais e Políticas. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

Plano de Aula, Plano de Curso e Projeto Político Pedagógico, cedidos pela Professora de Artes / Música e pela Secretaria da Escola Estadual Armênio Veloso.

ROSA, Tauini M. S. Música no Novo Ensino Médio: práticas musicais presentes nos Itinerários Formativos da BNCC em uma escola pública de tempo integral. VI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PÓS GRADUANDOS EM MÚSICA SIMPOM.. 2020. Acesso em 25/05/2022.

STAKE, Robert E. Pesquisa qualitativa, estudando como as coisas funcionam. Tradução de: Karla Reis. Porto Alegre: Penso, 2011.


1 Mestrando em Educação Musical – UFU