REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410312247
Tiago Piñeiro Martins1
RESUMO
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta a capacidade de concentração, controle dos impulsos e atividade motora de uma pessoa. No contexto escolar, o papel do docente é fundamental para auxiliar alunos com TDAH a superar os desafios que a condição apresenta e garantir seu desenvolvimento acadêmico e social. Desta forma, o objetivo desta pesquisa consiste em abordar o papel do docente diante o aluno com o TDAH, considerando ferramentas auxiliares de desenvolvimento e aprendizagem para esse aluno. Através de um estudo de revisão bibliográfica, o presente artigo teve como resultado que um dos aspectos mais importantes é o entendimento do docente sobre o TDAH, suas características e como elas se manifestam no ambiente escolar. Compreender que o aluno com TDAH não está simplesmente desinteressado ou desatento de propósito, mas sim enfrentando dificuldades cognitivas que afetam seu comportamento, é crucial para uma abordagem empática e eficaz. Logo, concluiu-se que o docente também desempenha um papel essencial na adaptação do ambiente de aprendizagem para atender às necessidades do aluno com TDAH. Isso pode incluir estratégias de ensino diferenciadas, como a quebra de tarefas em partes menores, o uso de materiais visuais e práticos, e a adoção de métodos de ensino mais interativos e dinâmicos.
Palavras-chave: TDAH. Docente. Desenvolvimento. Aprendizado.
1 INTRODUÇÃO
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta a capacidade de uma criança de se concentrar, controlar impulsos e regular seu comportamento de maneira apropriada para a idade. Quando se trata do processo de alfabetização, o TDAH pode desempenhar um papel significativo no atraso ou dificuldades que uma criança enfrenta.
O TDAH frequentemente se manifesta em idades precoces e pode afetar a capacidade da criança de se envolver em atividades que requerem foco e atenção, como a aprendizagem da leitura e escrita. As crianças com TDAH podem ter dificuldade em manter a atenção durante as aulas de alfabetização, o que pode resultar em dificuldades para processar e reter informações essenciais. A discussão sobre o TDAH na atualidade é de extrema importância devido ao aumento da incidência do transtorno e ao reconhecimento de seus impactos significativos em diversas áreas da vida, incluindo a educação. Com o crescente número de diagnósticos, é crucial entender como o TDAH influencia o processo de alfabetização, pois isso pode fornecer insights valiosos para educadores, pais e profissionais de saúde mental.
Além disso, a impulsividade é uma característica comum do TDAH, o que pode levar a erros frequentes durante a escrita e leitura. Isso pode desencadear sentimento de frustração e baixa autoestima na criança, tornando o processo de alfabetização ainda mais desafiador. Para investigar o impacto do TDAH no processo de alfabetização, foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente. A metodologia incluiu a revisão bibliográfica de estudos científicos, livros e artigos relacionados ao TDAH e à alfabetização encontrados na base de dados via Google Acadêmico.
O objetivo geral desta pesquisa consiste em abordar o papel do docente diante o aluno com o TDAH, considerando ferramentas auxiliares de desenvolvimento e aprendizagem para esse aluno. Compreendeu a relação entre as características do TDAH, como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, e as dificuldades encontradas durante a alfabetização.
É fundamental que os pais, cuidadores e educadores estejam cientes do TDAH e de suas possíveis implicações no processo de alfabetização. Com uma abordagem aberta, apoio adequado e paciência, é possível ajudar as crianças com TDAH a superarem os desafios da alfabetização e a desenvolverem suas habilidades de leitura e escrita, promovendo assim seu pleno potencial educacional.
O presente artigo está dividido em introdução, no qual contemplou as premissas iniciais básicas do estudo, como objetivo, justificativa e metodologia, seguido do desenvolvimento com os conceitos e descrição do tema principal finalizando por meio da conclusão do tema e da pesquisa.
2 O TDAH
O TDAH é considerado um distúrbio infantil prejudicial a aprendizagem no âmbito escolar, pois existem impactos negativos diante todo o rendimento escolar mesmo quando a criança demonstre interesse e capacidade de aprendizado. Dessa forma, estudar e abordar o TDAH é essencial para não somente o professor, mas família e equipe pedagógica, compreendendo toda a abordagem do transtorno, causas, medicações, intervenções e compreensão de ações que melhoram o comportamento e a atenção do aluno (SARKIS, SARKIS, MARSHALL & ARCHER, 2005).
O TDAH é uma das causas de dificuldade de aprendizado e de natureza neurobiológica mais comum durante a infância, acometida entre 6-10% das crianças, segundo Silvares (2000), trazendo prejuízos ao rendimento escolar e a capacidade de se apropriar da aprendizagem adequada de leitura, escrita e matemática principalmente.
As características essenciais do TDAH é um padrão persistente de desatenção e/ou de hiperatividade, frequente e em maior grau do que observado nos indivíduos com níveis equivalentes de desenvolvimento. Alguns sintomas, que trazem prejuízos devem estar presentes antes dos sete anos e devem ser notados em pelo menos dois ambientes distintos como escola e casa […] deve-se ter sempre de forma clara as evidências de interferências dos funcionamentos sociais, acadêmicos e/ou ocupacionais (BROWN; FREEMAN & PERRIN, 2001, p. 17)
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade começou a ser etimologicamente estudado em 1798, quando o médico Alexander Crichton fez a primeira descrição de características como desatenção e inquietação motora que afetavam o desempenho escolar. De lá pra cá, ocorreram muitas mudanças em sua nomenclatura e, consequentemente, na forma de conceber e tratar o TDAH (DUPAL & STONER, 2007).
Em 1902, era chamado de “Defeito de Controle Moral”, mais tarde, em 1947 passou para “Criança com Lesão Cerebral e Deficiência Mental”, mudando em 1966 para “Disfunção Cerebral Mínima”. Foi só em 1980, que a terceira edição do DSM (DSM-3) propõe o nome de Transtorno do Déficit de Atenção, sendo classificado em 2 tipos: TDA com hiperatividade e TDA sem hiperatividade (BROWN et al., 2001).
Mas foi somente em 1987 que foi reconhecido que os problemas comportamentais decorrentes do TDAH poderiam ter causas médicas, e não exclusivamente emocionais. Atualmente, no século XXI, compreende-se que o TDAH é um transtorno neurobiológico de etiologia genética e neuroquímica. Mas os padrões herdados são também modulados pelo ambiente. Com prevalência de 5,29% entre crianças e adolescentes, é uma das mais comuns dificuldades de aprendizagem de indivíduos em fase de escolarização (POLANCZYCK & ROHDE, 2004).
Existem três subtipos de TDAH. O tipo combinado descreve crianças que exibem pelo menos seis sintomas de desatenção e pelo menos seis sintomas hiperatividade-impulsividade. Esta é a variação clássica do TDAH que tem sido amplamente estudada na literatura e é o subtipo mais problemático. O TDAH do tipo predominantemente desatento (termos anteriores incluíram transtorno de déficit de atenção indiferenciado” e transtorno de déficit de atenção sem hiperatividade) do é diagnosticado nas crianças que exibem pelo menos seis dos nove sintomas de desatenção e não mais que cinco dos componentes hiperativos-compulsivos. Finalmente, o TDAH do tipo predominantemente hiperativo-impulsivo é diagnosticado em crianças que exibem pelo menos seis dos nove sintomas de hiperatividade-compulsividade, mas menos que seis sintomas de desatenção (DUPAL & STONER, 2007).
Problemas como desatenção e inquietação são desafios diários de pais e professores que, historicamente, tendem a associar tais comportamentos à “falta de educação” ou “limites”. Sabe-se, no entanto que portadores de TDAH tendem a apresentar baixo desempenho acadêmico e dificuldade em executar tarefas, por não compreenderem de maneira clara e completa as instruções e/ou explanações pedagógicas (SARKIS et al., 2005).
Para Gomez e Terán (2009, p. 24) “os problemas de aprendizagem são causados por diferenças no funcionamento cerebral e na forma pela qual o cérebro processa a informação”. Dessa forma, compreender como o indivíduo aprende é requisito indispensável para que haja uma abordagem significativa no reconhecimento de possíveis dificuldades e posterior intervenção.
Aquele que apresenta o TDAH do tipo hiperativo/impulsivo apresenta características quanto a inquietação, mexer mãos e pés, remexer-se nas cadeiras, dificuldade de manter-se quieto, corre sem rumo, fala em excesso, dificuldades para executar alguma tarefa silenciosamente, responde suas próprias perguntas antes, interrompem assuntos que estão em debate e se intrometem nas conversas. Aquele que apresenta o diagnóstico do TDAH combinado tem por característica os dois conjuntos de critérios do desatento e do hiperativo/impulsivo (HARPIN, 2005).
As causas do TDAH são diversificadas e parecem resultar de uma combinação entre os fatores biológicos, ambientais, genéticos e sociais. Conforme a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez, exposição ao chumbo, sofrimento fetal e outros. O TDAH ainda pode estar relacionado a algumas formas de problemas familiares acreditando-se ainda que o quadro de TDAH pode ser agravado diante isso (SILVARES, 2000).
O TDAH é um dos transtornos neuropsiquiátricos mais conhecidos da infância. Ocorre devido à baixa concentração de dopamina e/ou noradrenalina em regiões sinápticas do lobo frontal, leva o indivíduo a uma tríade sintomatológica de falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, ocasionando uma série de dificuldades para o processo de aprendizagem (BARKLEY et al., 2008).
Estudos recentes têm abordado novas técnicas de enfrentamento para esta problemática, novos recursos psicoterapêuticos e medicamentosos, com a finalidade de que haja uma diminuição da interferência que os sintomas do TDAH causam na vida da pessoa (SANTOS, 2021).
Recursos fundamentais para o período escolar, em que os sintomas do TDAH, prejudicam o rendimento escolar, a interação social e o desenvolvimento da autoestima. Sobre essa interação entre o portador do TDAH e as pessoas que compõem seu meio social Silva (2003) afirma que quando não compreendido o comportamento daquele que apresenta o TDAH, e bem administrado pincipalmente pelos que convivem com a pessoa que apresenta o transtorno, pode gerar consequências, como agressividade e descontrole, partindo até para uso de drogas ilícitas quando maior.
O fator que prejudica a melhora do desenvolvimento do portador de TDAH, geralmente é a falta de conhecimento e a disseminação de ideias errôneas acerca das contraindicações dos medicamentos. Pessoas que criticam a medicalização, geralmente desconhecem a problemática da falta de atenção e da hiperatividade e o quanto esses sintomas afetam negativamente a vida escolar e social da criança e o quanto o tratamento adequado com psicoterapia e medicação trazem de benefícios pedagógicas e bem-estar (DUPAL & STONER, 2007).
A pessoa que possui a TDAH tende a forçar a concentração e isso piora o seu quadro, pois a atividade no córtex pré-frontal desliga, ao invés de ligar. Assim, quando aquele que possui o TDAH entra na condição de pressão, ele se torna menos eficiente, o que pode ser interpretado como má conduta proposital, desinteresse e até birra (SENO, 2010).
2.1 O Docente e o TDAH
Dentro do ambiente escolar a desatenção pode ser mais perceptível, porém essas características podem ocorrer tanto nas áreas sociais quanto profissionais. É frequente a impressão de que a pessoa está com o pensamento longe ou que ainda não prestou realmente a atenção do que lhe foi passado, mas não por maldade e sim pela condição do transtorno. Existe uma dificuldade em completar as tarefas, compreender instruções, organizar atividades, lembrar notas ou lembretes, além de que o portador de TDAH pode se distrair facilmente com qualquer ruído, barulho, é ainda presente o esquecimento de elementos diários e até compromissos (APA, 2002).
Apesar do TDAH não ser considerado um transtorno de aprendizagem, seus sintomas podem ocasionar uma dificuldade no ensino, prejudicando o rendimento escolar e o sucesso acadêmico. Além disso esse transtorno pode acarretar outros problemas, como acidentes de trânsitos e ocorrência de lesões. Dessa forma, como em qualquer outro tipo de transtorno, é ideal que o diagnóstico seja o mais cedo possível (HARPIN, 2005).
A caminhada de uma criança quando chega à escola é certamente cheia de desafios, descobertos e conquistas, mas a atuação competente do professor viabilizará seu desenvolvimento, conduzindo ao êxito e a satisfação, a um pleno desenvolvimento cognitivo que a tornará leitora e escritora por meio de uma alfabetização bem-sucedida (KOHI, 2013).
Na área de alfabetização, grandes avanços aconteceram nos últimos anos, essas teorias e seus seguidores contribuíram muito para a prática pedagógica, pois há dezenas de anos não se alterava. Deve-se considerar também a prática pedagógica libertadora de Paulo Freire, que abre reflexões profundas na alfabetização, para ele, o ato de ler e escrever não se restringe apenas a compreensão do código, mas a uma tomada de consciência da realidade a libertação do estado de passividade, alienação, para um estado de participação na transformação da sociedade (FREIRE, 1981).
Atualmente, a partir dos trabalhos de Emília Ferreiro, o campo da pesquisa e da prática em alfabetização sofreu grandes mudanças, pois sua preocupação foi entender o processo por meio das quais as crianças se apropriam da leitura e da escrita, não construiu uma metodologia de alfabetização, porém seus estudos possibilitam grandes avanços ressaltando que a linguagem representa um papel decisivo na constituição dos processos mentais, que estão em desenvolvimento. Segundo Ferreiro (2015, p. 12) “alfabetizar significa: levar a pessoa a organizar reflexivamente seu pensamento, desenvolvendo a consciência crítica, introduz num processo real de democratização da cultura e da libertação”.
Com esses avanços da área da alfabetização, a prática pedagógica vem sendo influenciada por alguns estudos e pesquisas sobre o conhecimento da linguagem, como o construtivismo, o sócio construtivismo, a Psicogênese da língua escrita, análise do discurso, entre outros, trazendo valiosas contribuições (BARBOSA, 2015).
Pesquisadores e especialistas em alfabetização procuram destacar a importância e as reflexões em alfabetização, procuram enfatizar o valor dela e sua influência com as diversas ciências humanas, ela é parti inerente da personalidade da criança, e neste sentido ela deve encontrar muito mais complexa do que restrito do papel do ler e escrever, encontrando nela, uma motivação permanente. O processo de alfabetização deve estar ao alcance de todos para que tenham as mesmas oportunidades de progredir e aprimorar os conhecimentos (FREIRE, 1981).
Emília Ferreiro (2015) também ressalta a necessidade de uma reestruturação nos conceitos, nas práticas e nas posturas didáticas, repensando a função do professor alfabetizador e principalmente, revendo o processo de avaliação da criança, considerando-a como sujeito que está desenvolvendo um processo alfabético da escrita. Neste sentido, a criança não está sendo alfabetizada por alguém, mas sim, está se alfabetizando ao interagir com o meio e com as pessoas que as cercam.
Ainda em se tratando da alfabetização em sua dimensão ampla, ressaltase a importância e a responsabilidade dos educadores em geral e, em especial, do professor das series ou ciclos iniciais, pois do desempenho e competência desse professor vai depender do processo do aluno. Por esse motivo se faz necessário que a sensibilidade da alfabetização esteja acima de qualquer modelo preestabelecido. E ela que permite saber como a criança se encontra em termos de desenvolvimento emocional e social, qual a realidade linguística envolvida, que objetivos devem nortear, especificamente, a alfabetização de determinada clientela, o professor de acordo com seus projetos e objetivos, pode escolher com que gênero vai trabalhar de forma mais continua e sistemática, para que as crianças os conheçam bem. (BRASILIA, 1998).
Quanto mais consciente for à alfabetização em relação à realidade que envolve seu trabalho, tanto mais se sentira livre para selecionar os métodos, as técnicas e os instrumentos adequados, assim como determinar o ritmo convém a sua turma (BARBOSA, 2015).
É necessário e faz parte do trabalho do professor uniformizar a escrita, mas isso se fará no decorrer do processo, mostrando ao aluno que, independentemente do modo de falar, a escrita segue uma uniformidade de letras e uma mudança nessa ordem modifica o significado da palavra (FACION, 2007).
Além de orientar, organizar e encaminhar, partindo dos interesses das crianças, o professor é quem deve dirigir e sistematizar a aprendizagem, pois tem a visão do todo, da realidade de sua classe, além dos objetivos a serem alcançados. Numa proposta de alfabetização o envolvimento do professor é muito importante, propiciando a participação das crianças em todas as atividades, trabalhando tanto com o coletivo como com pequenos grupos (KOHI, 1993).
A dificuldade de prestar atenção nas aulas, distrai-se facilmente e ficar com pensamentos aleatórios no momento da explicação, com pouca paciência para os estudos, além da agitação, inquietude e capacidade de fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo fora do contexto da aula, são algumas características dos alunos que apresentam o TDAH. Dentro da sala de aula, aqueles que apresentam TDAH podem ter dificuldades e atrasos de desenvolvimento, impactando na sua qualidade de vida escolar (BENZICK e BROMBERG, 2003).
Os problemas de aprendizado são relacionados a dificuldade do aluno com a função do compreender a matéria e vários outros fatores, salientando ainda que isso não é causado pelo aspecto da educação, como por aquele que apresente dificuldade em resolver operações matemáticas. Os problemas de aprendizagem no caso do TDAH, possuem causas cerebral e são erroneamente minimizadas por muitos profissionais da educação (EMILIO, 2004).
Algumas dificuldades como a disgrafia, que é a dificuldade da escrita que abrange erros ortográficos e situações como troca e omissão de letras; discalculia, que é a dificuldade de cálculos que impossibilita o aluno de realizar operações matemáticas e identificar a função dos sinais; dislexia, que é a dificuldade comum em pessoas que não conseguem realizar uma leitura e dislalia, que é a dificuldade na fala caracterizada por alterações da formação normal dos órgãos fonadores impedindo a criação de determinados sons (ANTONIUK, 2003).
Outra característica comum nos alunos que apresentam TDAH são a distração e a inquietude, gerando o comportamento escolar negativo, que se manifestam pela dificuldade de obedecer a uma conduta disciplinar de forma rígido (EMILIO, 2004). A criança com TDAH possui muita dificuldade de prestar atenção ao que se é proporcionado e diante desse sistema escolar, as crianças precisam de alguns tipos de concentração sendo a sustentada e a seletiva. É preciso que haja o equilíbrio de ambas, porém aquele com TDAH não tem e o resultado é a distração ficando o aprendizado em defasagem (FACION, 2007).
Segundo dados do pesquisador Susan Meyers (2000) 65% das crianças com TDAH apresentam dificuldades de leitura, escrita e cálculo. Em 2016, Drº. Rosemary Tannock publicou um estudo que aqueles com TDAH possuem mais de 40% de dificuldade em matemática, 90% em leitura e 80% dificuldade em escrita (WAGNER, ROHDE e TRENTINI, 2016).
Tannock (2016, apud Wagner, Rohde e Trentini, 2016) afirma que o TDAH é lento diante a velocidade e no processamento das informações. A criança apresenta um ritmo diferente das demais, considerando ainda que os pais possuem uma influência considerável na vida dos filhos, por isso é necessário que se tenha paciência e estímulo ao raciocínio da criança.
O déficit de habilidade fonológica é outro item que se caracteriza entre o TDAH, tendo a criança portadora a confusão dos sons. Aqueles que sofrem de TDAH possuem muita dificuldade de prestar atenção, concentração e direcionamento de raciocínio, além do que essas crianças possuem muita criatividade, o que é mais difícil fazer com que elas prestem atenção em assuntos monótonos, dispersão logo (EMILIO, 2004).
Além de orientar, organizar e encaminhar, partindo dos interesses das crianças, o professor é quem deve dirigir e sistematizar a aprendizagem, pois tem a visão do todo, da realidade da sua classe, além dos objetivos a serem alcançados (BARBOSA, 2015).
Para que se possa desenvolver um bom planejamento e trabalho é importante partir da realidade do aluno, globalizar seu crescimento e desenvolvimento. A cada progresso do aluno, uma modificação para que ele consiga avançar mais; a cada insucesso, uma mudança para que ele se reencontre no processo e continue a avançar (SOUZA; SILVA e SENA, 2019).
Para que o aluno seja incentivado a participar da dinâmica da sala de aula, é interessante que o professor procure apresentar atividades desafiadoras que envolvam situações problemas que mobilizemos esquemas cognitivos de natureza operativa dos alunos. Estas atividades podem ser individuais ou grupais, jogos, trabalhos em equipe, por exemplo, estimulam o relacionamento entre os alunos e incrementam a integração deles; propor atividades de expressão oral, nas quais o aluno possa ouvir e fazer-se ouvir, falar sobre o que aprendeu externar suas opiniões e dúvidas (CARMO et al., 2020).
2.2 Ferramentas Lúdicas de Desenvolvimento em prol da Aprendizagem do Aluno com TDAH
Ferreiro (2001, p. 33) descreve que a “recreação e a prática das atividades lúdicas envolvem a espontaneidade, liberdade, criatividade, alegria, partilha, companheirismo e outros inúmeros benefícios” que trabalhados de forma correta e voltadas ao aprendizado agregam tanto no desenvolvimento psicomotor da criança quanto na aprendizagem de outras disciplinas escolares. No ambiente escolar as “atividades recreativas visam sempre o desenvolvimento de forma integral” onde os educandos focam nos aspectos afetivos, sociais e motores, sendo desta forma a pesquisa deste projeto que busca abordar as brincadeiras dentro do ambiente da educação física como forma de contribuição ao desenvolvimento da aprendizagem da criança. Zanluchi (2005, p.15) aborda que as atividades recreativas indo de:
“brinquedos lúdicos até jogos corporais são caracterizados como organizações lúdicas essenciais para o desenvolvimento das crianças que possibilitam flexibilização de regras, espaço, tempo, movimentos, concentração e coletividade, promovendo desenvolvimento geral na criança” (ZANLUCHI, 2005, p. 15)
Por ser uma atividade prazerosa que a criança aprende brincando, as práticas recreativas, o brincar, busca formas de comunicação da criança com os demais. (ZANLUCHI, 2005). O ato de brincar caracteriza-se pelo estado de se divertir, distrair e entreter-se muitas vezes usando a imaginação para isso. O autor Oliveira (2001, p. 30) traz que o “brincar não é apenas se divertir, é caracterizado como uma das formas mais complexas que a criança possui de se comunicar com ela mesmo e com o exterior”, estabelecendo trocas recíprocas e desenvolvimento durante a vida.
A capacidade de imaginar, fazer planos, tomar novas formas surge por intermédio da brincadeira, do lúdico atuando de forma simbólica nas diversas situações da vida reestruturando sentimentos, conhecimento e atitudes. O fator indicador principal da brincadeira entre as crianças, é o papel que se assume enquanto estão brincando. Ao tomar outros papeis durante a brincadeira, as crianças se referem a sua realidade transportando as ações rotineiras no ato de brincar (ZANLUCHI, 2005).
O método lúdico é considerado por Lemle (2009, p. 176) é uma das “ferramentas mais importantes para o processo de ensino aprendizagem na alfabetização”, ajudando a superar o antiquado método decoreba que torna o aprendizado algo nada atrativo. Santos (1997, p. 67) descreve que a “formação lúdica valoriza a criatividade, cultiva sensibilidade e afetividade”. As Atividades lúdicas no processo de alfabetização “trabalham com a imaginação, criatividade e muito mais com as crianças”. Apesar da dificuldade de se trabalhar o lúdico em sala há muitos professores que se dedicam e planejam as atividades de tal forma que os alunos por verem que é divertido se interessam pelo conteúdo passado para a turma.
Caneiro (2012, 22) as “brincadeiras estão sempre presentes na rotina das crianças”, através de diferentes formas, culturas e tempo, mas possui um grande destaque perante o desenvolvimento da aprendizagem infantil dentro da Educação, sendo que a “brincadeira é vista e considerada natural na vida das mesmas, fazendo parte da sua rotina proporcionando alegria e prazer”.
Kishimoto (2002, p. 65) ainda complementa que as “brincadeiras são universais, estando presentes da história no desenvolvimento e no decorrer do tempo, fazendo parte da cultura dos povos”. O Brincar é considerado uma “ação lúdica que se trabalha na criança o seu desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo” por ser uma ação que proporciona a socialização e a interação com os demais, ou seja, a criança aprende brincando, se divertindo, visto que o ato de brincar propõe uma aprendizagem alegre e prazerosa (KISHIMOTO, 2002, p.66).
Campos (2009, p. 124) afirma que a “ação de brincar proporciona as crianças o desenvolvimento de uma aprendizagem que valoriza a criatividade, valores, curiosidade e vontade de aprender como um ser integral”, destacandose na pré-escola, onde dentro da mesma é um recurso benéfico que se propõe a ser um ambiente mais intermediário, entre lar e escola no período de vida em que a personalidade começa a se formar.
Carneiro (2012, p. 54) é de “responsabilidade do professor proporcionar um ambiente agradável que facilite a adaptação da criança”, demonstrando que a escola tem interesse nela e a respeita, oferta elementos que a mesma já conheça, como a brincadeira. A transição de casa para a escola, pode ser um impacto grande e então exige do profissional da educação e dos pais, através de compreensão e paciência.
Para Kishimoto (2002, p. 16) “o jogo ou a brincadeira é o resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social, com um sistema de regras e um objeto”. A autora ainda diz que o jogo pode ser definido como uma ação que depende de uma linguagem, de fatos, atitudes, manipulação da realidade sustentando os desejos, a imagem, e que mesmo assim dependendo da época ele tem a necessidade de ter um significado específico. Quando a criança brinca, ela não está preocupada em adquirir conhecimentos ou desenvolver suas habilidades, mas se trata de uma necessidade que a própria criança sente de brincar.
Kishimoto (2002, p. 29) diz que o “jogo deve ter características como a lateralidade, satisfação, flexibilidade, a livre escolha, o controle interno, as atitudes, expressar as experiências, os motivos, interesses e as regras”. Com o passar do tempo, o jogo começou a ter uma definição mais educativa passou a ser visto como recreação que se denominou ao longo do tempo, como uma prática de relacionamento que exigia esforço físico, intelectual e escolar.
A brincadeira desenvolvida em ambiente escolar propícia o desenvolvimento intelectual do aluno, uma vez que pode e deve ser trabalhada em todas as disciplinas. Quando a escola trabalha com o lúdico promove as crianças uma aprendizagem prazerosa, o aluno consegue conhecer a si mesmo, suas relações emocionais, o corpo, no qual o brincar para ela é um processo utilizado para seu desenvolvimento com prazer (FARIA, 2007).
Andrade (2014, p. 65) aborda que o brincar, com o passar do tempo, teve seus “objetivos alterados, ou seja, tornou-se uma ação que aos poucos acabou sendo desvalorizada e deixada de levar a sério, passando a não ser mais considerado algo essencial no desenvolvimento da criança”. Porém é por meio da brincadeira que a criança constrói sua identidade, pois ao brincar ela atua sobre a própria realidade, traduzindo seu dia a dia através deste ato, comunicando-se com o mundo ao seu redor, dando lugar ao imaginário e à criatividade, conforme veremos mais detalhadamente no capítulo posterior.
Assim o brincar possibilita a criança construir sua identidade e individualidade, além de aprender comportamento, diversas culturas, formação da motricidade e controle próprio e consciente dos movimentos principalmente em idade pré-escolar que é quando as crianças utilizam a brincadeira como forma de aprendizagem. Pode-se dizer que a brincadeira é uma linguagem natural das crianças que se inicia desde o seu nascimento de forma que ao longo do seu crescimento vai tomando proporções diferenciadas, ou seja, a brincadeira vai aos poucos tendo objetivos e resultados diferentes conforme a faixa etária das crianças, tornando-se essencial (CARNEIRO, 2012).
Soares (2006, p. 134) aborda que “toda criança sem exceções brinca e é por meio da brincadeira que elas se organizam e interagem com o meio físico e social”, é fato que o lúdico é muito importante no desenvolvimento da criança uma vez que estimula a sociabilidade e a inteligência, sendo que as mesmas representam através das brincadeiras o seu dia a dia e consequentemente aprendem brincando.
O ato de brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual da criança, proporcionando a ela eficiência e o equilíbrio para o desempenho futuro, portanto, os brinquedos têm muita importância para o desenvolvimento e a educação da criança, proporcionando a ela o valor simbólico, a estimulação da imaginação e a capacidade de raciocínio
(VIGOTSKY, 1998). Segundo Lima (2008, p.32) o brincar “possibilita uma experiência prazerosa”, e interessante que pode mediar situações reais e imaginarias, ajudando também os professores na construção de saberes significativos, onde a criança fica mais motivada a aprender o que lhe é ensinado. Brincar é uma atividade universal, encontrada nos vários grupos humanos, em diferentes períodos históricos e estágios de desenvolvimento econômico.
De acordo com Souza (2007, p.45) a “ludicidade contribui para o aprendizado” e deve estar presente nas aulas de “educação física, português, matemática e todas as demais”, sendo que pode ser trabalhada por meio dos jogos e das brincadeiras populares que são essenciais principalmente até os seis anos de idade.
De acordo com Faria (2007, p.102) os brinquedos e brincadeiras facilitam o ensino aprendizagem, no entanto podem perder o seu valor sem a intervenção adequada do professor. Já segundo Michaelis (2008, p.87), a ação de brincar, jogar e brincadeira, apesar da importância das diferenças de conceito estão sobrepostas no ambiente lúdico e tem praticamente o mesmo objetivo, que é o desenvolvimento dos educandos.
Zanluchi (2005, p.65) o “lúdico passa uma ideia diferenciada sobre o termo educação, no qual a criança se envolve e se interessa pelas atividades que objetivam o crescimento intelectual e desenvolvimento da autonomia”. A criança é uma especialista na arte de brincar, por isso os jogos e as brincadeiras devem fazer parte do dia a dia da educação infantil, uma vez que a atividade lúdica pode ser trabalhada de maneira interdisciplinar, ajudando assim a melhorar a pratica pedagógica dos professores e também o aprendizado das crianças, porém cabe aos docentes compreender as diferentes formas de brincar e utilizá-las de forma propícia para cada criança no momento mais adequado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É, portanto, imprescindível que o TDAH seja, definitivamente, visto como um distúrbio que precisa de acompanhamento especializado e, em alguns casos, de medicação. Para que seus portadores tenham acesso a esses tratamentos e tenham a melhora em seus quadros. Qualquer pessoa que esteja com comportamento ou aprendizagem em discrepância com sua idade, pode e deve procurar auxílio especializado e realizar os testes para identificação de um possível transtorno. É preciso ainda que todos tenham conhecimento sobre os sintomas do TDAH e oportunizem um ambiente favorável para um bom desempenho em quaisquer atividades.
Familiares e educadores têm o direito ao conhecimento desse transtorno e de também serem orientados e acompanhados, pois fazem parte desse processo, sofrendo com as dificuldades e comemorando cada conquista. Encontrasse a importância do papel do professor na vida do aluno com TDAH. O professor tem a possibilidade de fazer com que o “muito” da vida desse aluno seja orientado para o bom, o bem e o belo. Conhecer o TDAH e buscar meios para enfrentá-lo é, também, evitar consequências que firam o bem comum.
Compreender o funcionamento das funções neurológicas dos portadores de TDAH e quaisquer outros distúrbios de aprendizagem, tem se apresentado como o único caminho para a inserção dessas pessoas no meio social e escolar. Ofertando-lhes a oportunidade de aprender e se relacionar com todos os recursos de que necessitam. Por conta da desatenção é muito comum que a criança que tenha o TDAH, não se concentre na aula do início ao fim e logo não acompanham a explicação dos professores, perdendo matéria e não aprendendo tanto quanto poderiam. Nas provas em geral, a desatenção pode promover a esse aluno, erros considerados ‘tolos’, devido à falta de concentração e atenção na leitura do enunciado.
É preciso ressaltar que a impulsividade e a falta de paciência, inquietude, são características típicas de quem tem TDAH, por isso é natural que o aluno leia somente a metade da pergunta e já inicie a resposta. Isso não quer dizer que o aluno não saiba da matéria, porém esses desvios podem ser impactantes para o mal rendimento nas provas.
É necessário a compreensão de que a criança age de uma forma não para afrontar ou desrespeitar o adulto, mas porque ela possui uma necessidade física, psíquica, cognitiva e emocional de extravasar sua energia. Compreender o funcionamento cerebral do TDAH é peculiar e acaba por trazer-lhe um comportamento típico, responsável pelas melhores qualidades, como por suas maiores angústias e desacertos, assim, é fundamental para os professores essa compreensão podendo atender melhor seus alunos.
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1 É LICENCIADO EM PEDAGOGIA PELA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAHIA (Salvador, BA – 2006), COM ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO PELA FACULDADE ZACARIAS DE GÓES (Valença, BA – 2012), EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PELA FACULDADE ZACARIAS DE GÓES (Valença, BA – 2013), DOCÊNCIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA PELA FACULDADE INTEGRADA DE ARAGUATINS (Araguatins, TO – 2016), LINGUAGENS, SUAS TECNOLOGIAS E O MUNDO DO TRABALHO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (Teresina, PI – 2022) E CURRÍCULO E PRÁTICA DOCENTE NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (Teresina, PI – 2023). MESTRE EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PELA UNIVERSIDAD INTERAMERICANA EM ASUNCIÓN – PY (2019), DOUTOR EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PELA EMILL BRUNNER WORLD UNIVERSITY EM MIAMI – USA (2023). ATUALMENTE ATUA COMO PROFESSOR EFETIVO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE EDUCACAO NO MUNICIPIO DE SALVADOR E COMENTARISTA DE EDUCACAO NA CARDEAL FM (106,1) – REDE EXCELSIOR DA BAHIA.