REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410242302
Satler, Claudio Carlos1
RESUMO
Este estudo explora a aplicação da inteligência artificial (IA) na gestão financeira, destacando os benefícios e desafios que essa tecnologia traz para as organizações. A IA tem se mostrado uma ferramenta eficaz na automação de processos, otimização da análise de dados e previsão de fluxos de caixa, além de aprimorar a detecção de fraudes e a mitigação de riscos. Ao permitir uma análise mais precisa e em tempo real dos dados financeiros, a IA contribui para a redução de custos operacionais e aumenta a eficiência das empresas. Contudo, o uso da IA também levanta questões éticas e técnicas, como a dependência de dados históricos que podem gerar vieses e a complexidade dos algoritmos, que dificulta a transparência das decisões financeiras. O estudo conclui que, embora a IA ofereça inúmeras vantagens, é essencial que sua implementação seja acompanhada de boas práticas de governança e supervisão humana para garantir que seus benefícios sejam maximizados de maneira ética e eficiente.
Palavras-chave: Gestão financeira, inteligência artificial, automação, análise de dados.
INTRODUÇÃO
A gestão financeira é essencial para o sucesso de qualquer organização, pois envolve o planejamento, controle e administração dos recursos financeiros de forma a garantir sua sustentabilidade e crescimento, com o avanço tecnológico, esse campo passou por transformações significativas, especialmente com a introdução da inteligência artificial (IA). A IA tem se mostrado uma ferramenta poderosa para otimizar processos financeiros, melhorar a precisão nas previsões e apoiar na tomada de decisões estratégicas. A IA permite uma análise mais aprofundada dos dados financeiros, o que pode levar à identificação de padrões e tendências que antes passariam despercebidos.
A aplicação da IA na gestão financeira abrange diversas áreas, desde a automação de tarefas operacionais até a análise de grandes volumes de dados, possibilitando a detecção de fraudes, a avaliação de riscos e a previsão de fluxos de caixa. Esses sistemas avançados têm contribuído para a redução de custos, aumento da eficiência e melhoria na segurança das operações financeiras. No entanto, o uso da IA também levanta questões éticas e técnicas, como a confiabilidade dos algoritmos e o risco de vieses nas análises, o que requer atenção por parte dos gestores.
Este estudo teve como objetivo analisar o impacto da inteligência artificial na gestão financeira, analisando seus benefícios, desafios e implicações para a competitividade das empresas no cenário atual. A investigação aborda as principais áreas de aplicação da IA e como essa tecnologia está moldando o futuro da gestão financeira.
GESTÃO FINANCEIRA E O USO DA INTELIGENCIA ARTIFICIAL
A Gestão Financeira consiste em planejamento financeiro, que identifica a necessidade de crescimento de uma organização; identifica ativos rentáveis e a rentabilidade mínima dos ativos, como também pode identificar problemas e desafios futuros; da administração de ativos e passivos: com a gestão do risco, acompanhando o fluxo de caixa e a gestão de capital de giro, gerenciamento dos financiamentos, garantindo liquidez e redução de custos; da Controladoria (controle financeiro), que acompanha o desempenho financeiro, analisa os desvios dos indicadores, implementando medidas corretivas e verificando a eficácia das medidas.
A gestão financeira pode apresentar importantes papeis nas finanças corporativas: planejamento financeiro, que identifica a necessidade de crescimento de uma organização, seleciona ativos rentaveis bem como
estabelece a rentabilidade mínima dos ativos, e pode também identificar problemas e desafios futuros; Administração de ativos e passivos: para que seja feita a gestão de risco, acompanhar o fluxo de caixa e a gestão de capital de giro, gerenciar os financiamentos, garantir uma liquidez eficaz, redução de custos; Controladoria (controle financeiro): acompanha o desempenho financeiro, analisa os desvios dos indicadores, implementando medidas corretivas e verificando a eficácia dessas medidas.
Dois analistas podem chegar a conclusões diferentes sobre uma empresa, mesmo trabalhando com as mesmas informações. Segundo Matarazzo (2003), “o diagnóstico de uma empresa quase sempre começa com uma rigorosa análise de informações. Por isso é necessária utilizar ferramentas que possibilitem, facilitem e padronize esta análise.”
A contabilidade é importante visto que possibilita ao gestor compreender o que ocorre com a empresa por meio de controles e registros financeiros, precisos e atualizados (RESNIK, 1991, citado por OLIVEIRA, MULLER, NAKAMURA, 2000). A tomada de decisão a respeito de investimentos e financiamentos são baseadas em informações apuradas pela área contábil, bem como suas técnicas de análise e interpretação de análises, auditorias e controladoria, esta área coleta dados econômicos, os mensura monetariamente e os registra. A contabilidade financeira é regulada por princípios, normas e convenções e pode ser de interesse de pessoas externas a empresa, como o governo, instituições financeiras, fornecedores, investidores, etc.
O patrimônio da oraganização deve ser estudado e controlado, e não é o suficiente apenas registrá-los, é preciso demonstrar os resultados desses registros, atarvés de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis são informações que as empresas apresentam ao final de cada exercício, mostrando aos interessados os acontecimentos da empresa durante esse determinado período.
Essas demonstrações dever ser objetivas e claras, assim como garantir a qualidade e segurança das informações, pois sem elas as decisões não são tomadas corretamente. Dentre as demonstrações contábeis podemos citar as mais relevantes: o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), ainda a partir delas são possíveis outras análises.
O Balanço Patrimonial mostra como está de fato o patrimônio de uma empresa em determinado período, e uma obrigação anual para todas as empresas brasileiras, com execessão para Micrempreendedores Individuais (MEI). Tem como finalidade uma demostração quilitativa e quantitativa da empresa, mediante a ele, é possível saber quanto valem os bens, direitos e obrigações. O BP é estático e mostra apenas o momento em que a organização se encontra, por isso é necessário que seja feito periodicamente, mesmo com a obrigação anual, algumas empresas elaboram este documento com mais frequência, para que aja um acompanhamento mais minucioso para fins gerenciais.
O princípio contábil da igualdade estabelece que a soma dos valores do ativo de uma empresa deve possuir o mesmo valor que a soma do passivo e do patrimônio líquido, se isso não ocorrer, o balanço patrimonial foi elaborado incorretamente. O BP é fundamental auditar cada área da empresa, garante a confiabilidade das informações do ativos e passivos da organização.
- Ativo: são os bens e direitos da organização, é a soma do ativo circulante e não circulante. Ativo circulante: são contas de bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro, vendidos ou consumidos num determinado período, no caso do BP anual, num período de até um ano, é composto pelos por caixa e equivalentes, aplicações financeiras, contas a receber, clientes, estoques e outros. Ativo não circulante: são contas de longo prazo ou imobilizadas, itens que serão rentabilizados a um prazo maior do que o exercício. São exemplos desse tipo de ativo os investimentos e intangíveis (exemplo: marcas e patentes)
- Passivo: são as obrigações da organização, é a soma do passivo circulante e do passivo não circulante. Passivo circulante: são as obrigações que a organização possui a curto prazo, registradas e pagas num período até um ano, no caso do BP anual. É composto por fornecedores, funcionários, impostos e outros. Passivo não circulante: são obrigações que a organização possui a longo prazo, e levam mais que um exercício para serem pagas, são exemplos os empréstimos concedidos por instituições financeiras.
- Patrimônio Líquido: é formado pelo capital social concedido pelos sócios e acionistas, pelas reservas de capital, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
O passivo é formado por capital de terceitos e o patrimônio líquido por capital proprio.
A Demonstração de Resultados de Exercício (DRE) é um documento para fins legais, divulgado anualmente, onde são resumidas as operações financeiras da empresa, pode-se avaliar a saúde financeira de uma empresa e ter uma visão realista do negócio em determinado período. A DRE também pode ser elaborada em outros períodos de tempo, como um mês, ou trimestre, para que os gestores possam avaliar os resultados ou para fins fiscais. Também ajuda nas tomadas de decisões, avaliando as melhores opções para garantir a eficiência na geração de lucros. Apresenta o real ganho da empresa, o lucro líquido sobre o faturamento, a partir dele, é possível verificar o ponto de equilíbrio entre ganhos e despesas, que é um índice que indica o quanto é preciso vender para cobrir os custos e, ainda, calcular a margem de contribuição, que representa quando do lucro é usado no pagamento de despesas.
A lei n° 6.404/19761, ou Lei das Sociedades Anônimas, complementada pela Lei n°11.638/20072, estabelece padrões para apresentação desse demonstrativo: toda receita bruta das vendas de produtos e serviços, bem como as deduções, abatimentos e impostos; receita líquida de vendas, os custos de produtos ou serviços e lucro bruto; relação das despesas para efetuar as vendas dos produtos e serviços, despesas financeiras, deduzidas das receitas, despesas operacionais e administrativas; lucro ou prejuizo operacional e outras receitas e despesas; resultado do exercicio antes do imposto de renda (IR) e a provisão do imposto; acrescentar ou deduzir todos os resultados operacionais, como as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de intrumentos financeiros e de instituições e fundos de assistência e previdência de empresados que não se caracterizem como despesa; lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm
Segundo o SEBRAE (2020) objetivo dessa ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro para investimentos ou eventuais gastos. Devem ser regitrados todos os recebimentos e pagamentos á vista e a prazo, e os previstos. É possível ter uma visão do presente e do futuro, sendo ótima ferramenta apara avaliar a disponibilidade de caixa e a liquidez da empresa. Assim, se pode antecipar as decisões, como redução de despesas sem o comprometimento do lucro, o planejamento de investimentos, o planejamento de solicitações e empréstimos, negociação com fornecedores e outras medidas. Ou seja, o fluxo de caixa permite traçar estratégias para o crescimento da empresa ou reverter as situações negativas.
A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza do negócio e seu resultado é o saldo disponível, apurado pela diferença entre o total dos recebimentos e pagamentos realizados. O saldo final deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa. Para ter uma empresa saudável é preciso controlar o fluxo de caixa, saldos diários elevados, positivos e negativos sugerem problemas na gestão financeira da empresa.
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizar tarefas que, quando realizadas por seres humanos, requerem inteligência. Isso inclui aprendizado, raciocínio, percepção, compreensão da linguagem natural e interação social. A IA é uma área multidisciplinar que combina conhecimentos da computação, ciência cognitiva, matemática e engenharia (Fornasier, 2021).
Embora o termo “Inteligência Artificial” tenha sido cunhado apenas no século XX, os conceitos subjacentes à IA remontam a séculos atrás. No entanto, foi somente no século XX que os avanços na computação e na teoria dos algoritmos possibilitaram o surgimento da IA como campo de estudo e prática (Barbosa, 2017).
O conceito moderno de IA começou a se desenvolver na década de 1950, com os trabalhos pioneiros de pesquisadores como Alan Turing, que propôs o Teste de Turing como uma medida de inteligência em máquinas, e John McCarthy, que cunhou o termo “Inteligência Artificial” e organizou a primeira conferência sobre o assunto em 1956 (Mesquita, 2021).
Desde então, a IA passou por várias fases de desenvolvimento, incluindo períodos de otimismo e desilusão conhecidos como “verões” e “invernos” da IA.
Nos últimos anos, avanços significativos em áreas como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e visão computacional revitalizaram o interesse e o investimento em IA (Passos, 2022).
Atualmente, a IA está presente em uma variedade de aplicações práticas, desde assistentes virtuais em smartphones até carros autônomos, diagnósticos médicos assistidos por computador e sistemas de recomendação de conteúdo online. Os algoritmos de IA alimentam muitas das tecnologias que usamos diariamente, moldando nossas interações com o mundo digital e físico (Salerno et al., 2022)
A perspectiva para a IA são vastas e emocionantes. Espera-se que a IA continue avançando em áreas como robótica, automação, saúde, educação, finanças e segurança. Com o aumento da capacidade computacional e o acesso a grandes conjuntos de dados, os sistemas de IA têm o potencial de resolver problemas complexos e aumentar a eficiência em uma ampla gama de setores (Rios et al., 2023).
Porém existe o temor de que a IA possa substituir humanos em muitos empregos, levando ao desemprego em larga escala e aumentando as disparidades socioeconômicas. É fundamental desenvolver políticas e programas de capacitação para garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de maneira justa e equitativa (Lima, 2023).
Um dos principais avanços recentes na IA é o desenvolvimento de sistemas de aprendizado profundo, que são capazes de aprender padrões complexos nos dados e realizar tarefas com um nível de precisão e eficiência sem precedentes. Esses sistemas estão impulsionando avanços em áreas como reconhecimento de imagem, processamento de linguagem natural e direção autônoma (Silva, 2022).
Outra área de pesquisa ativa é a IA explicável, que se concentra em desenvolver algoritmos que podem explicar suas decisões e raciocínio de uma forma compreensível para os seres humanos. Isso é crucial para aumentar a confiança e a aceitação pública da IA e para garantir que as decisões automatizadas sejam justas e transparentes (UFARTE RUIZ et al., 2021).
Os avanços em IA estão impulsionando a convergência de tecnologias, como robótica, internet das coisas (IoT) e realidade aumentada (RA), abrindo novas possibilidades para aplicações práticas e inovação em diversos setores. Essa interdisciplinaridade está impulsionando o desenvolvimento de soluções integradas e personalizadas que podem transformar radicalmente a maneira como vivemos e trabalhamos (Dos Santos Minharro; De Amorim Souza, 2023).
No entanto, é importante reconhecer que a IA não é uma panaceia e que existem limitações significativas em relação ao que ela pode alcançar. Os sistemas de IA são suscetíveis a viés, erros e interpretações incorretas, o que pode levar a resultados indesejados e prejudiciais. É crucial desenvolver salvaguardas e mecanismos de controle para mitigar esses riscos (Mesquita, 2021).
A Inteligência Artificial é uma área dinâmica e em constante evolução que está transformando radicalmente a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Com uma abordagem cuidadosa e colaborativa, é possível aproveitar os benefícios da IA enquanto se mitigam os riscos e desafios associados a ela, garantindo assim um futuro sustentável e inclusivo para todos.
À medida que a Inteligência Artificial continua a avançar, é fundamental que a pesquisa e o desenvolvimento sejam acompanhados por uma reflexão ética contínua sobre o impacto da IA na sociedade. Questões complexas relacionadas à privacidade, discriminação algorítmica, justiça social e o futuro do trabalho devem ser consideradas de forma abrangente e inclusiva. É imperativo que os governos, empresas, instituições acadêmicas e a sociedade civil trabalhem juntos para garantir que a IA seja desenvolvida e implementada de maneira responsável e em benefício de todos os indivíduos.
A educação desempenha um papel crucial na preparação das futuras gerações para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pela IA. Iniciativas para promover a alfabetização digital, o pensamento crítico, a habilidade de colaboração e a compreensão ética da tecnologia são essenciais para capacitar os cidadãos a participarem ativamente do diálogo sobre o futuro da IA e moldar sua evolução de forma positiva.
É importante ressaltar que a IA não é uma entidade autônoma, mas sim uma ferramenta criada e controlada por seres humanos. Portanto, a responsabilidade última pelo uso da IA e suas consequências recai sobre nós,
como sociedade. Devemos garantir que os valores humanos fundamentais, como equidade, justiça e dignidade, orientem o desenvolvimento e a implementação da IA, de modo a promover o bem-estar humano e o progresso social.
Ao mesmo tempo, é necessário reconhecer que a IA também pode ser uma poderosa aliada na busca por soluções para alguns dos maiores desafios enfrentados pela humanidade, incluindo mudanças climáticas, saúde global, segurança alimentar e sustentabilidade. O potencial da IA para modelar e prever fenômenos complexos pode ajudar a informar políticas e práticas mais eficazes em uma variedade de áreas.
A colaboração internacional é essencial para promover o desenvolvimento responsável da IA e garantir que seus benefícios sejam distribuídos de forma justa e equitativa em todo o mundo. É necessário estabelecer padrões globais de ética e governança da IA, bem como fomentar a cooperação entre países, instituições e organizações para compartilhar recursos, melhores práticas e conhecimento.
A Inteligência Artificial tem o potencial de ser uma força transformadora para o bem, desde que seja desenvolvida e usada de maneira ética, responsável e inclusiva. Ao enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pela IA, podemos moldar um futuro mais promissor e sustentável para toda a humanidade, onde a tecnologia seja um instrumento para promover o bem comum e a prosperidade compartilhada.
A gestão financeira é um dos pilares fundamentais para o sucesso e a sustentabilidade das organizações, pois envolve a administração dos recursos financeiros de maneira estratégica, visando otimizar o desempenho econômico da empresa. Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial (IA) tem se tornado uma ferramenta crucial nesse processo, permitindo que as organizações tomem decisões mais precisas e eficientes. Conforme Oliveira et al. (2024), a introdução da IA na gestão financeira trouxe uma mudança paradigmática, ao oferecer ferramentas capazes de realizar análises preditivas e otimizar processos que, antes, dependiam inteiramente da cognição humana. Essa evolução tecnológica permite que empresas processem grandes volumes de dados em tempo real, fornecendo insights valiosos para a tomada de decisões.
A gestão financeira, ao ser considerada um dos pilares centrais de qualquer organização, requer que os gestores utilizem métodos eficazes para garantir a alocação eficiente dos recursos e a maximização do retorno sobre os investimentos. Nesse contexto, o uso da inteligência artificial (IA) emergiu como uma inovação transformadora, fornecendo às empresas não apenas maior precisão nas decisões financeiras, mas também agilidade e adaptabilidade em ambientes de rápida mudança econômica. Conforme Oliveira et al. (2024), a introdução da IA na gestão financeira trouxe uma mudança significativa, permitindo uma otimização de processos e a superação de limitações humanas, especialmente no que diz respeito à análise de grandes volumes de dados e à capacidade de identificar tendências futuras.
Ao substituir métodos tradicionais, a IA contribui para um controle financeiro mais rigoroso e eficiente. Isso se dá, principalmente, pela capacidade dos algoritmos de aprendizado de máquina de analisar padrões complexos que escapariam à percepção humana. Esses algoritmos são capazes de prever variações no fluxo de caixa, identificar oportunidades de investimentos mais rentáveis e até sugerir cortes de custos em áreas menos produtivas. Como destacado por Oliveira et al. (2024), a IA vai além da simples automação de tarefas; ela proporciona uma inteligência estratégica que transforma a gestão financeira em um processo contínuo de análise e ajuste. A capacidade de prever e responder a mudanças no mercado em tempo real é essencial para a sustentabilidade organizacional, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente a flutuações econômicas ou a mudanças nas condições do mercado.
Além disso, a IA tem o potencial de melhorar significativamente a detecção e prevenção de fraudes. Oliveira et al. (2024) apontam que as ferramentas de inteligência artificial podem identificar padrões anômalos nas transações financeiras, alertando os gestores para possíveis atividades fraudulentas antes que causem danos substanciais. Isso é particularmente importante em um cenário econômico global cada vez mais vulnerável a ataques cibernéticos e fraudes financeiras complexas. A implementação de sistemas de IA, portanto, contribui para aumentar a segurança e a confiabilidade das operações financeiras, fortalecendo a confiança dos investidores e parceiros de negócios.
Outro aspecto importante é a redução de custos operacionais. A automação promovida pela inteligência artificial elimina a necessidade de processos manuais demorados e propensos a erros, como a análise de grandes volumes de dados financeiros. Ao automatizar essas tarefas, a IA não só economiza tempo, mas também libera os profissionais para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas, como o planejamento de longo prazo e a gestão de riscos. Conforme Oliveira et al. (2024), essa automação leva a uma eficiência operacional substancialmente maior, permitindo que as empresas façam mais com menos recursos, o que é um diferencial competitivo significativo. A IA também desempenha um papel fundamental na personalização e no aprimoramento das estratégias de gestão financeira. Os sistemas baseados em IA podem ser configurados para atender às necessidades específicas de cada organização, levando em consideração seus objetivos, mercados e estruturas operacionais. Isso garante que as soluções propostas pela IA não sejam genéricas, mas personalizadas, oferecendo maior eficácia nas operações financeiras. A inteligência artificial, portanto, não apenas otimiza processos, mas também permite uma abordagem sob medida para os desafios específicos enfrentados por cada organização.
A inteligência artificial na gestão financeira atua em várias frentes, como a previsão de fluxos de caixa, a detecção de fraudes e a análise de riscos. Segundo Oliveira et al. (2024), esses sistemas avançados permitem que gestores financeiros obtenham maior precisão e eficiência, minimizando erros que poderiam comprometer a saúde financeira da empresa. Além disso, a IA auxilia na automação de processos, reduzindo custos operacionais e otimizando o tempo gasto em tarefas repetitivas. Isso, por sua vez, libera os profissionais para se concentrarem em atividades mais estratégicas, como a elaboração de planos financeiros de longo prazo e a identificação de novas oportunidades de investimento.
A inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma ferramenta poderosa na gestão financeira, atuando de maneira decisiva em diversas áreas críticas para o sucesso das organizações. Uma de suas principais contribuições é na previsão de fluxos de caixa, um aspecto essencial para garantir a liquidez e o planejamento eficiente dos recursos. Com o uso de algoritmos avançados e a análise de grandes volumes de dados históricos e em tempo real, a IA é capaz de identificar padrões de comportamento financeiro que ajudam os gestores a prever com maior precisão as entradas e saídas de capital. Conforme Oliveira et al. (2024), essa capacidade preditiva permite que as empresas ajustem suas estratégias de forma proativa, garantindo que estejam preparadas para possíveis cenários de escassez de recursos ou de oportunidades de investimento.
Outro aspecto crucial em que a IA tem mostrado grande valor é na detecção de fraudes. O ambiente digital tem se tornado cada vez mais vulnerável a fraudes sofisticadas, e a gestão financeira precisa de ferramentas robustas para mitigar esses riscos. Segundo Oliveira et al. (2024), a IA se destaca pela sua capacidade de identificar comportamentos anômalos e padrões incomuns nas transações financeiras em tempo real, muitas vezes detectando atividades fraudulentas antes mesmo que se tornem uma ameaça significativa. Isso não apenas protege os ativos da empresa, mas também reduz os custos associados à recuperação de fraudes, como investigações internas, processos judiciais e prejuízos financeiros diretos.
A análise de riscos é outra frente em que a IA tem desempenhado um papel vital. Na gestão financeira, a capacidade de avaliar riscos com precisão é fundamental para a tomada de decisões informadas e estratégicas. Sistemas de IA conseguem integrar um vasto número de variáveis — desde flutuações do mercado até indicadores econômicos globais — e gerar análises que ajudam os gestores a avaliar o nível de exposição da empresa a diferentes tipos de riscos. De acordo com Oliveira et al. (2024), essa capacidade de análise multidimensional é especialmente útil em momentos de incerteza econômica, como crises financeiras ou mudanças abruptas nas políticas econômicas, pois permite que as empresas ajustem rapidamente suas estratégias de mitigação de riscos.
Além de melhorar a precisão das decisões financeiras, a automação de processos através da IA resulta em uma redução significativa dos custos operacionais. Muitas das tarefas que anteriormente exigiam horas de trabalho humano, como a consolidação de relatórios financeiros, análise de dados
contábeis e controle de despesas, podem agora ser automatizadas com a implementação de sistemas inteligentes. Conforme Oliveira et al. (2024), essa automação não apenas economiza tempo, mas também reduz a margem de erro humano, o que, em última análise, contribui para a integridade dos dados financeiros da empresa. Com menos tempo gasto em tarefas operacionais, os profissionais podem redirecionar seus esforços para atividades que exigem um nível mais elevado de análise e criatividade, como o desenvolvimento de estratégias de crescimento ou a exploração de novos mercados.
A capacidade de liberar os profissionais para focar em atividades mais estratégicas é um dos grandes diferenciais proporcionados pela IA. À medida que a IA assume o controle de tarefas repetitivas e baseadas em regras, os gestores financeiros podem concentrar-se no planejamento de longo prazo, o que é essencial para o crescimento sustentável da empresa. Isso inclui a elaboração de planos financeiros detalhados que consideram uma gama mais ampla de cenários futuros, a análise de oportunidades de investimento com base em dados mais precisos e a identificação de novos mercados ou produtos que possam ampliar o portfólio da empresa. Segundo Oliveira et al. (2024), a IA proporciona um novo nível de profundidade na análise financeira, permitindo uma visão mais ampla e completa das possíveis implicações de cada decisão financeira.
A IA transformou a gestão financeira, trazendo ganhos significativos em eficiência, segurança e precisão. Ao automatizar processos, melhorar a detecção de fraudes e proporcionar uma análise de riscos mais robusta, a IA não apenas otimiza as operações cotidianas, mas também oferece suporte para decisões estratégicas que podem determinar o sucesso a longo prazo das organizações. A integração de IA na gestão financeira, conforme observado por Oliveira et al. (2024), representa uma revolução que não apenas melhora o desempenho imediato da empresa, mas também estabelece as bases para um futuro mais sólido e resiliente.
Outro aspecto relevante é a capacidade da inteligência artificial de identificar padrões complexos em dados financeiros, o que pode ser determinante na mitigação de riscos. Oliveira et al. (2024) ressaltam que a IA
não apenas aprimora a análise financeira, mas também contribui significativamente para a segurança das operações, detectando transações suspeitas e reduzindo a probabilidade de fraudes. Essa característica é particularmente importante no cenário atual, onde as empresas enfrentam ameaças crescentes relacionadas à segurança da informação.
Além das vantagens práticas, a inteligência artificial também impõe desafios éticos e técnicos. Conforme discutido por Oliveira et al. (2024), a dependência excessiva de dados históricos para alimentar esses sistemas pode gerar vieses nas análises, além de levantar questões sobre a confiabilidade dos resultados. Ainda assim, com o desenvolvimento contínuo da tecnologia e a implementação de boas práticas, é possível mitigar esses riscos e maximizar os benefícios da IA na gestão financeira.
A inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para a modernização da gestão financeira, permitindo que as empresas melhorem sua eficiência, reduzam custos e tomem decisões mais fundamentadas. A integração dessa tecnologia representa não apenas uma evolução nos processos financeiros, mas também uma ferramenta essencial para a competitividade das organizações no mercado atual (OLIVEIRA et al., 2024).
Apesar de suas inúmeras vantagens, a inteligência artificial (IA) na gestão financeira apresenta desafios éticos e técnicos que não podem ser ignorados. A dependência excessiva de dados históricos é um dos principais obstáculos, pois pode resultar em análises enviesadas que refletem preconceitos e padrões passados, sem considerar as nuances das novas realidades econômicas. Conforme Oliveira et al. (2024), esse problema ocorre porque os algoritmos de IA, por melhores que sejam, baseiam-se em dados pré-existentes para realizar suas previsões e análises. Se esses dados forem tendenciosos ou limitados, as conclusões geradas pelos sistemas de IA podem perpetuar esses vieses, levando a decisões financeiras inadequadas.
A confiabilidade dos resultados obtidos através da IA também levanta questões, já que a complexidade dos algoritmos nem sempre permite que os gestores compreendam completamente como as conclusões foram alcançadas. Isso pode gerar uma “caixa preta” nas análises, onde os gestores financeiros se veem obrigados a confiar nos resultados fornecidos pela IA sem entender
totalmente os critérios utilizados para chegar a essas previsões. Oliveira et al. (2024) alertam que essa falta de transparência pode minar a confiança dos gestores em momentos críticos de tomada de decisão, uma vez que as decisões financeiras costumam exigir justificativas claras e compreensíveis para todas as partes interessadas.
Os desafios éticos também envolvem a maneira como os dados são coletados e utilizados. A coleta massiva de dados financeiros pode esbarrar em questões de privacidade e segurança, uma vez que informações sensíveis podem ser expostas ou mal utilizadas. A necessidade de proteger esses dados e garantir que a IA opere de maneira ética e transparente é fundamental para evitar consequências legais e danos à reputação das empresas. Oliveira et al. (2024) ressaltam que a implementação de boas práticas, como a adoção de regulamentações claras e o monitoramento contínuo dos sistemas de IA, é essencial para mitigar esses riscos.
Esses desafios não diminuem o impacto transformador da inteligência artificial na gestão financeira. Com o avanço contínuo da tecnologia e a aplicação de medidas de mitigação adequadas, os benefícios da IA podem ser maximizados. A implementação de auditorias internas nos sistemas de IA, por exemplo, pode ajudar a identificar e corrigir eventuais vieses antes que eles afetem as decisões financeiras. Além disso, o uso de IA combinado com a supervisão humana pode equilibrar o potencial da tecnologia com a intuição e o julgamento humano, criando um processo de tomada de decisão mais robusto e confiável.
A modernização proporcionada pela IA tem permitido que as empresas melhorem sua eficiência operacional de maneiras sem precedentes. Ao reduzir custos e eliminar erros em processos manuais, a IA oferece uma vantagem competitiva significativa, principalmente em mercados altamente dinâmicos e competitivos. Como Oliveira et al. (2024) mencionam, essa tecnologia permite que as organizações tomem decisões mais rápidas e fundamentadas, respondendo de forma proativa às mudanças de mercado e aproveitando novas oportunidades de forma mais eficaz. O uso de IA não se limita apenas à análise de dados e previsões, mas também pode facilitar uma gestão financeira mais
estratégica, ao proporcionar insights que seriam difíceis de identificar por métodos tradicionais.
A integração da IA na gestão financeira não é apenas uma ferramenta de otimização, mas sim uma chave para a inovação contínua das operações empresariais. Empresas que adotam essas tecnologias de forma estratégica têm maior capacidade de inovar em seus processos e criar valor de maneira mais ágil e precisa. A inteligência artificial, conforme discutido por Oliveira et al. (2024), transforma a maneira como os gestores lidam com a complexidade e a incerteza no ambiente econômico atual, fornecendo soluções mais sofisticadas para problemas financeiros antigos, e ajudando as organizações a se adaptarem rapidamente a novas demandas e desafios do mercado.
METODOLOGIA
Este estudo de cunho qualitativo se caracteriza de forma inicial pela coleta de referenciais teóricos, para construção da literatura de base, com a discussão das ideias acerca da temática e análise dos fatos na verificação dos conceitos teóricos, seguindo-se pela verificação e confrontação das respectivas definições. Realizou-se uma revisão bibliográfica no período de maio a setembro 2024, sendo consultadas as bases de dados (Scielo, Google Acadêmico) e fontes primárias, que abordam a temática pesquisada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aplicação da inteligência artificial na gestão financeira tem se mostrado uma ferramenta transformadora para as organizações, oferecendo inúmeros benefícios, como a otimização de processos, a automação de tarefas repetitivas e a melhoria na precisão das análises financeiras, a capacidade da IA de lidar com grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões complexos e fornecer previsões mais precisas proporciona uma vantagem competitiva significativa para as empresas que adotam essa tecnologia, a detecção de
fraudes e a mitigação de riscos se tornaram mais eficazes com o uso de algoritmos avançados, garantindo maior segurança e confiabilidade nas operações financeiras.
No entanto, o uso da IA também apresenta desafios importantes, especialmente no que diz respeito a questões éticas e técnicas, a dependência de dados históricos pode gerar vieses nas análises, e a complexidade dos algoritmos nem sempre permite uma total transparência nos resultados, o que levanta preocupações sobre a confiabilidade das decisões tomadas com base nesses sistemas. Portanto, é fundamental que as organizações implementem boas práticas de governança e monitoramento contínuo dos sistemas de IA, além de manter um equilíbrio entre a automação e a supervisão humana.
Desta forma, a inteligência artificial está redefinindo a forma como as empresas gerenciam suas finanças, promovendo maior eficiência, segurança e assertividade nas decisões estratégicas, para maximizar seus benefícios e minimizar os riscos, é necessário que as empresas invistam em uma integração cuidadosa e responsável da IA, garantindo que essa tecnologia seja utilizada de maneira ética e alinhada aos objetivos organizacionais, a IA não apenas otimiza as operações financeiras no presente, mas também prepara as organizações para um futuro mais resiliente e competitivo.
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1 1 Graduado em Administração pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, e- mail: claudiosatler908@gmail.com
MBA Gestão Bancária e Finanças Corporativas