O IMPACTO DO ENSINO REMOTO NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À ÉPOCA DA PANDEMIA DA COVID-19:perspectivas e desafios na preparação dos futuros profissionais.

THE IMPACT OF REMOTE TEACHING ON THE TRAINING OF ADMINISTRATION COURSE STUDENTS AT THE TIME OF THE COVID-19 PANDEMIC: perspectives and challenges in preparing future professionals.

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102410251458


Rafael Silva e Silva1
Rodson Pinheiro Louback 2
Elisângela Freitas da Silva3
Luis Américo Bertolaci Júnior4


Resumo

Mudanças sem precedentes para o ensino remoto, inclusive na área de Administração, ocorreram à época da pandemia da COVID-19 e interferem no cotidiano da estrutura educacional até os dias atuais. Este estudo visa avaliar o impacto do ensino remoto, galgadas nas metodologias tecnológicas e transformações nos processos de ensino e aprendizagem, na formação de estudantes de Administração, explorando suas implicações na aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como na preparação para o mercado de trabalho. Por meio de uma revisão qualitativa da literatura, investigaremos a percepção dos estudantes sobre o ensino remoto, os desafios enfrentados por professores e alunos, e proporemos recomendações para otimizar essa modalidade de ensino. Os resultados da pesquisa evidenciaram o grande desafio vivido pelas IES, durante a pandemia de COVID-19, incluindo os desafios enfrentados pelos estudantes e docentes, com as mudanças nas operações e as medidas adotadas para enfrentar a pandemia, sendo relevante para identificar padrões, tendências e possíveis soluções para lidar com situações similares no futuro, de forma a contribuir para aprimorar a preparação de profissionais e instituições de ensino e a performance, perante a crises sanitárias, além de fornecer entendimentos relevantes para o campo das metodologias e tecnologias educacionais. Espera-se que este estudo contribua para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais eficazes em Administração, alinhadas às demandas do mercado.

Palavras-chave: Ensino Remoto. Administração. Formação Profissional. Educação a distância. Impacto educacional.

1 INTRODUÇÃO

A transformação digital e as circunstâncias globais recentes, particularmente a pandemia de COVID-19, catalisaram uma transição sem precedentes para o ensino remoto em todas as áreas da educação. No campo da Administração, essa mudança não só adaptou o modelo tradicional de ensino-aprendizagem, mas também instigou uma reavaliação profunda das metodologias pedagógicas.

Tradicionalmente, o ensino de Administração tem se apoiado fortemente em interações presenciais, estudos de caso, e a prática em ambientes de negócios reais, visando não apenas a aquisição de conhecimento teórico, mas também o desenvolvimento de habilidades práticas e interpessoais.

A adoção emergencial do ensino remoto, portanto, apresentou desafios únicos tanto para educadores quanto para estudantes, levantando questões sobre a eficácia desta modalidade de ensino em replicar a experiência e a imersão do ambiente presencial. Além disso, incitou um debate sobre como preparar adequadamente os futuros profissionais de Administração para um mercado de trabalho cada vez mais volátil, globalizado e tecnologicamente integrado.

Este cenário inesperado, oportuniza uma condição ímpar para investigar a repercussão do ensino remoto na formação de estudantes de Administração. A análise dos dados realizada de forma crítica e interpretativa, buscando identificar os principais impactos, desafios e adaptações da formação acadêmica e profissional diante da crise sanitária, por meio de uma abordagem metodológica que combina análise quantitativa e qualitativa, incita a procura em capturar tanto as perspectivas dos estudantes quanto dos docentes.

Busca-se proporcionar um panorama abrangente das potencialidades e dos desafios inerentes ao ensino remoto, investigando como essa modalidade de ensino afeta a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de competências essenciais, e a preparação para o exercício profissional.

Neste contexto, a pesquisa se propõe a responder às seguintes questões centrais: (1) Como o ensino remoto afeta a qualidade da aprendizagem em cursos de Administração? (2) Quais são os principais desafios enfrentados por estudantes e professores nessa modalidade de ensino? (3) Como o ensino remoto pode ser otimizado para melhorar a formação dos futuros administradores?

Como objetivo geral, o trabalho visa avaliar o impacto do ensino remoto na qualidade da formação dos estudantes de Administração, identificando como essa modalidade de ensino influencia a aquisição de conhecimento teórico, o desenvolvimento de habilidades práticas e interpessoais, e a preparação para os desafios do mercado de trabalho.

Os objetivos específicos são os de investigar a percepção dos estudantes de Administração sobre a eficácia do ensino remoto em comparativo ao ensino presencial, focando em aspectos como engajamento, compreensão do conteúdo, e desenvolvimento de habilidades interpessoais; Analisar os desafios enfrentados por docentes e estudantes na adaptação ao ensino remoto, incluindo questões técnicas, metodológicas e de comunicação, e como estes desafios afetam o processo de ensino-aprendizagem e propor recomendações para otimizar o ensino remoto em cursos de Administração, com base nos resultados obtidos, visando melhorar a qualidade da formação acadêmica e profissional dos estudantes nesta modalidade de ensino.

A relevância deste estudo reside na necessidade de compreender e aprimorar as práticas de ensino remoto, garantindo que elas contribuam efetivamente para a formação de profissionais qualificados, capazes de atender às demandas e superar os desafios do ambiente de negócios contemporâneo.

Ademais, os resultados desta investigação podem oferecer insights valiosos para gestores educacionais, docentes e formuladores de políticas na área de educação superior, auxiliando na elaboração de estratégias pedagógicas que maximizem os benefícios do ensino remoto, ao mesmo tempo em que mitigam suas limitações.

Como resultado, alinha-se a utilização de tecnologias e metodologias de ensino remoto como modalidade educacional para além de um contexto emergencial, firmando-as como opções viáveis a longo prazo, requerendo uma compreensão abrangente de suas implicações para a aprendizagem, o engajamento do estudante, e a preparação profissional.

Com a proposição em mergulhar nas perspectivas e desafios que essa modalidade de ensino apresenta na preparação dos futuros profissionais de Administração, visando contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que alinhem as necessidades educacionais com as expectativas do mercado, analisamos o contexto e os atores envolvidos nessa temática.

Serão discutidos os temas emergentes, como a eficácia pedagógica, os desafios tecnológicos e metodológicos, e as práticas inovadoras que contribuem para a superação dos obstáculos identificados, com uma síntese dos principais achados, destacando as evidências sobre o impacto do ensino remoto na aprendizagem e formação dos estudantes de Administração.

Os resultados esperados incluem recomendações práticas para otimizar o ensino remoto, contribuindo para a preparação eficaz dos futuros profissionais de Administração em um contexto educacional em rápida evolução.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

A competência digital e as oportunidades de formação para desenvolvê-la se revelaram como pilares fundamentais na jornada de adaptação dos professores ao ensino remoto (do Nascimento, 2020).

Isso implica que os docentes que já possuíam recursos digitais à disposição e estavam familiarizados com sua aplicação no contexto educacional claramente se destacaram quando o fechamento das escolas se tornou imperativo.

Adicionalmente, diversas fontes de pesquisa – incluindo as contribuições de Pesce e Hessel (2021), Ferraz et al. (2021), Almeida (2021) e Valente e Almeida (2022), sublinham o sentimento de desorientação experimentado pelos professores diante dos novos desafios apresentados pelas atividades remotas, levando muitos deles a buscar, por iniciativa própria, o aprimoramento de suas habilidades no domínio das tecnologias educacionais por meio de cursos online.

A pesquisa TIC Educação constatou que a oferta de programas de formação voltados para o uso de tecnologias nas práticas pedagógicas ocorreu em 68% das escolas públicas nos 12 meses que precederam a pesquisa, com percentagens mais expressivas atingindo 80% na região Sul e 56% na região Norte (CGI.br, 2021).

 Esses dados corroboram as conclusões de um estudo conduzido pelo Instituto Península e analisado por Ferraz et al., (2021),que revelou que 88% dos professores nunca haviam ministrado aulas de maneira remota e 84% não se sentiam preparados para essa modalidade. Evidenciando que a capacidade de adaptação e a competência digital dos professores desempenharam um papel de extrema relevância na transição da modalidade presencial, para o ensino remoto.

Essa adaptação dos professores ao ensino remoto, ressaltada por do Nascimento (2020) como dependente da competência digital e das oportunidades de formação, não somente impactou o desempenho dos educadores, mas também teve implicações profundas no processo de aprendizagem dos alunos.

Segundo os estudos de Pesce e Hessel (2021), Almeida (2021) e Valente e Almeida(2022), os professores, que se sentiram à deriva diante dos novos desafios do ensino remoto, tiveram que superar barreiras significativas para manter a qualidade da educação. Esses autores enfatizam a importância da capacitação digital e do desenvolvimento de competências relacionadas à tecnologia para os educadores.

Por outro lado, os números revelados pela pesquisa TIC Educação, com sua amostragem abrangente, atestam a variação na oferta de formação em tecnologia nas escolas. O fato de que 68% das escolas públicas ofereceram treinamento em tecnologia nos 12 meses que antecederam o levantamento, com percentagens ainda maiores na região Sul (80%) em comparação com a região Norte (56%), ressalta a necessidade de um esforço mais abrangente na promoção da competência digital entre os professores (CGI.br, 2021).

O estudo conduzido pelo Instituto Península, que demonstrou que 88% dos professores nunca tinham lecionado de forma remota e que 84% não se sentiam preparados para essa modalidade (Ferraz et al., 2021), sublinha a disparidade entre a realidade do ensino tradicional e a rápida transição para o ensino remoto.

Esses números alarmantes mostram que a formação dos educadores em tecnologia não deve ser subestimada e que estratégias de capacitação contínua são primordiais para preparar os professores para os desafios do ensino remoto e híbrido.

Portanto, a capacidade de adaptação e a competência digital dos professores não são apenas indicativos de seu sucesso no ensino remoto, mas também elementos cruciais para garantir uma educação de qualidade e acessível em um mundo cada vez mais digital.

Os números e conclusões dos estudos de do Nascimento (2020), Pesce e Hessel (2021), Almeida (2021), CGI.br (2021) , Ferraz et al. (2021) e Valente e Almeida(2022) ressaltam a importância de investir em formação contínua para os professores, promovendo assim a eficácia do ensino em ambientes presenciais, virtuais e híbridos.

Em resumo, a competência digital dos professores é fundamental para a adaptação ao ensino remoto e híbrido, impactando diretamente a qualidade da educação oferecida aos alunos.

Os dados e conclusões dos autores citados ressaltam que a formação contínua em tecnologia é essencial para a capacitação dos educadores, garantindo que eles estejam bem-preparados para enfrentar desafios presentes e futuros no cenário educacional cada vez mais digital. Investir na formação digital dos professores é investir na qualidade da educação e na preparação para um mundo em constante evolução tecnológica.

Uma outra pesquisa, realizada em 2020 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), mostrou que 71% dos professores do ensino fundamental e médio utilizaram tecnologias em suas aulas durante a pandemia. No entanto, 57% desses professores afirmaram que não receberam formação adequada para utilizar as tecnologias na adequação e ministração de aulas.

Além disso, a pesquisa também apontou que o uso de tecnologias varia de acordo com a região do país e o tipo de escola, como citam Conte e Martini (2015). Por exemplo, os professores das regiões Sul e Sudeste e das escolas privadas tendem a utilizar mais tecnologias em suas práticas pedagógicas do que os professores das regiões Norte e Nordeste e das escolas públicas.

As mudanças radicais ocorridas no cenário educacional, como resultado da pandemia global, levaram a um novo paradigma de ensino, no qual a tecnologia desempenhou um papel central. Entretanto, a transição para o ensino à distância e híbrido não se mostrou uniforme para todos os alunos, professores e instituições educacionais.

O desafio se agravou em instituições públicas e em comunidades socioeconômicas desfavorecidas, onde as diferenças de infraestrutura tecnológica e a capacidade de adaptação de professores e alunos ao uso de tecnologias digitais tiveram impactos particularmente severos, como apontado por Cavalcante et al. (2020).

É inegável que as tecnologias digitais oferecem uma ampla gama de possibilidades para o ensino e a aprendizagem. Elas podem tornar o processo educacional mais interativo, personalizado e flexível. No entanto, a eficácia dessas ferramentas depende da acessibilidade e da capacidade de utilização por parte de professores e alunos, como delineiam Souza(2020) e Valente e Almeida(2022).

As disparidades na infraestrutura tecnológica, como a falta de acesso a dispositivos e conectividade à internet, foram destacadas como uma barreira significativa para a participação plena nos programas de ensino remoto e híbrido, como analisam Moran e Valente (2015).

Nas instituições públicas, a escassez de recursos muitas vezes limita a capacidade de investimento em infraestrutura tecnológica, dificultando a implementação eficiente de soluções digitais.

Essa falta de recursos afeta tanto a disponibilidade de dispositivos quanto a qualidade da conexão à internet. Essa carência tecnológica pode ser ainda mais acentuada em áreas rurais e comunidades socioeconômicas mais vulneráveis, onde o acesso a serviços tecnológicos de qualidade é ainda mais limitado, como citam Valente e Almeida(2022).

Por outro lado, a adaptação dos professores e alunos ao uso das tecnologias digitais é um aspecto crítico. Para um aproveitamento eficaz das ferramentas tecnológicas, os professores precisam ser capacitados e se sentirem confiantes em sua utilização.

Os estudantes também precisam de orientação e apoio para tirar o máximo proveito das plataformas e recursos digitais disponíveis. A resistência à mudança e a falta de familiaridade com as tecnologias podem resultar em desafios significativos na transição para o ensino remoto.

Os dados e conclusões apresentados por Cavalcante et al. (2020) destacam que esses obstáculos tiveram um impacto desproporcional sobre os estudantes de instituições públicas, grupos socioeconômicos mais vulneráveis e estados com pior desempenho nos testes padronizados.

Para abordar essa disparidade e garantir a equidade educacional, é essencial que os governos, instituições educacionais e comunidades colaborem para superar os desafios relacionados à infraestrutura tecnológica e à capacitação dos professores e alunos em tecnologias digitais.

Isso pode envolver a alocação de recursos para fornecer dispositivos e conectividade a estudantes carentes, além de investir em programas de desenvolvimento profissional para professores. Somente através de um esforço conjunto e focado é que podemos garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades no cenário educacional digital em constante evolução.

O acesso limitado à infraestrutura tecnológica e a incapacidade de se adaptar ao ambiente digital exacerbaram as desigualdades educacionais existentes, criando condições mais difíceis para que esses grupos de alunos continuassem seus estudos.

Não menos importante, cabe citar que as sequelas da COVID-19, trouxeram em todos os âmbitos, impactos negativos relacionados ao ambiente de estudo, questões familiares e de saúde mental, como discutem, Capitani e Gonçalves (2023), corroborando a um prejuízo no aprendizado neste período, fato que precisa ser considerado, embora esse não seja o objetivo desta pesquisa.

O enfrentamento da pandemia trouxe inúmeras consequências à vida da população mundial. Medidas de higiene pessoal e coletiva e de isolamento social, acarretaram em  novas  adaptações, estabelecendo novas formas e rotinas para cumprimento de atividades cotidianas.

Com a interrupção das aulas presenciais, em todos os níveis de ensino, fez-se necessário vários ajustamentos para a instauração do ensino remoto emergencial. Buscando garantir a aprendizagem dos estudantes, foram estabelecidas resoluções, a partir do Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de 2020 (BRASIL, 2020), do Conselho Nacional de Educação, que regulamentou a reorganização do Calendário.

A regulamentação sobre o ensino remoto em decorrência da pandemia da COVID-19, incorporou a organização de atividades não presenciais, garantindo  a  carga  horária  mínima  de horas  de  estudo, objetivando  a  retomada  e  conclusão  do  ano  letivo  (2020), flexibilizando  o  cômputo  dos  dias  letivos  anuais . 

Levando em conta a realidade de cada rede de ensino no Brasil, o parecer CNE/CP nº 5/2020 (BRASIL, 2020, p. 3) afirma que “É necessário considerar propostas que não aumentem a desigualdade  ao  mesmo  tempo  em  que  utilizem  a oportunidade  trazida  por  novas  tecnologias  digitais  de  informação  e  comunicação  para  criar formas de diminuição das desigualdades de aprendizado”.

Partindo deste pressuposto, o parecer enumera um conjunto de estratégias que podem ser usadas, de acordo com a realidade local, para a retomada do ensino não presencial:

Assim sendo, as atividades pedagógicas não presenciais podem acontecer por meios digitais (videoaulas, conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, redes sociais, correio eletrônico, blogs, entre outros); por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de material didático impresso com orientações pedagógicas distribuído aos alunos e seus pais ou responsáveis;  e  pela  orientação  de  leitura,  projetos,  pesquisas,  atividades  e exercícios indicados nos materiais didáticos (BRASIL, 2020, p. 8-9).

Com base no que Mill (2014) discute, o ensino moldado à distância pressupõe um olhar coletivo e uma polidocência, já que para conseguir realizar suas tarefas e repassar seus conteúdos, a metodologia e as ações demandam a participação de outros autores, quais sejam, produtores de mídia, web designers, tutores, dentre outros.

Sabendo-se da diferença entre ensino remoto e educação à distância(EaD), Arruda  (2020),  além de  Hodges et  al.(2020),  afirma  que  a educação remota online digital se diferencia da EaD pelo caráter emergencial que propõe usos e apropriações das tecnologias em circunstâncias específicas de atendimento, ou seja, o atendimento,  por  meio  de  tecnologias  digitais,  não é a mesma coisa que implantar Educação a Distância, ainda que  tecnicamente  e  conceitualmente  refira-se  à  mediação  do  ensino  e  da aprendizagem por meio de tecnologias.

A EaD envolve planejamento anterior, consideração  sobre  perfil  de  aluno  e  docente,  desenvolvimento  a  médio  e longo   prazo   de   estratégias   de   ensino   e   aprendizagem   que   levem   em consideração  as  dimensões  síncronas  e  assíncronas  da  EaD,  envolve  a participação de diferentes profissionais para o desenvolvimento de produtos que tenham, além da qualidade pedagógica, qualidade estética que é elaborada por  profissionais  que  apoiam  o  professor  na  edição  de  materiais  diversos (ARRUDA, 2020, p. 9).

            Vários elementos impactaram esse tipo de metodologia, observando-se as colocações dos estudantes, quais sejam: A quantidade  de  atividades  propostas  pelos  docentes , os   prazos estipulados para realização das atividades propostas, o tempo de execução das aulas  síncronas  de  diferentes  disciplinas, o acúmulo de ações de estudos, a insuficiência de tempo de elaboração das atividades propostas , limitações de gerenciamento do planejamento do tempo para a dedicação ao estudo, autonomia  de  estudo,  que  requer  dos  estudantes  um  conhecimento  do  processo  de autoaprendizagem, o que não é afeito a todos aqueles que estudam, dentre outros fatores.

            Com relação aos recursos tecnológicos, nem todos os estudantes e professores, possuíam acesso a uma rede de internet; computadores, impactando na realização dos estudos nos prazos e na eficiência e eficácia da absorção do conhecimento, principalmente estudantes moradores de localidades rurais.

Uma outra consideração importante, refere-se aos transtornos psicológicos e a dificuldade de adaptação às novas realidades. Vários estudos tratam das desorganizações emocionais enfrentadas por toda a população, que impactou no desenvolvimento e resultados satisfatórios ao desenvolvimento acadêmico.

METODOLOGIA

Empregou-se neste estudo, a  revisão de literatura qualitativa descritiva, como metodologia, com o objetivo de explorar e compreender o impacto do ensino remoto na formação de estudantes de Administração.

A escolha do método se deu por sua adequação em sintetizar vastas quantidades de informações de maneira sistemática, permitindo a identificação de padrões, temas e lacunas no conhecimento existente sobre o tema em estudo.

Realizou-se a coleta de dados através de uma busca sistemática nas principais bases de dados acadêmicas, incluindo, mas não limitando a Scopus, Web of Science, ERIC, Lilacs e Scielo.

Selecionados artigos, dissertações, teses, relatórios de conferência, documentos de políticas públicas e notícias publicadas nos últimos dez anos, utilizando uma combinação de palavras-chave relativas ao “ensino remoto”, “educação a distância”, “formação de estudantes”, “administração” e “impacto educacional”.

A inclusão de fontes foi determinada por critérios pré-definidos de relevância temática, qualidade metodológica e contribuição para os objetivos de pesquisa.

Os dados coletados, submetidos a uma análise qualitativa descritiva, seguindo as etapas de codificação aberta, axial e seletiva, para identificar, categorizar e inter-relacionar temas e padrões emergentes, inclui uma avaliação crítica das metodologias de estudo, dos contextos educacionais investigados, das percepções de estudantes e professores, e dos resultados relatados sobre o ensino remoto.

Neste estudo, exploramos o impacto do ensino remoto na formação de estudantes de Administração através de uma revisão de literatura qualitativa descritiva, utilizando para tal uma combinação de ferramentas e metodologias específicas para coletar, organizar e analisar os dados relevantes.

Uma atenção especial se deu às experiências, aos desafios e às estratégias relatadas na literatura, visando compreender as nuances do impacto do ensino remoto na formação em Administração.

Esta metodologia permitirá ao estudo contribuir significativamente para o campo da educação em Administração, fornecendo insights abrangentes sobre as dinâmicas do ensino remoto e suas implicações para a formação acadêmica e profissional. Além disso, as recomendações derivadas da análise apoiarão o desenvolvimento de estratégias eficazes para aprimorar a qualidade e a efetividade do ensino remoto em cursos de Administração

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

A análise detalhada sobre o impacto do ensino remoto na formação de estudantes de Administração revela uma série de conclusões importantes. Evidencia-se que a rápida transição para o ensino remoto, impulsionada pela pandemia de COVID-19 e pela transformação digital, gerou desafios significativos tanto para educadores quanto para estudantes. Questões como engajamento, compreensão do conteúdo e desenvolvimento de habilidades interpessoais se destacaram como áreas de preocupação.

Outra perspectiva, indica que a preparação dos professores para o ensino remoto variou consideravelmente, com alguns demonstrando maior familiaridade com tecnologias educacionais do que outros. Isso ressalta a necessidade urgente de investimento em formação contínua para capacitar os educadores a enfrentarem os desafios do ensino remoto e híbrido de maneira eficaz.

É relevante citar a existência de disparidades na infraestrutura tecnológica, especialmente em instituições públicas e comunidades socioeconômicas desfavorecidas. A falta de acesso a dispositivos e conectividade adequada à internet tem impactado negativamente a participação plena nos programas de ensino remoto, exacerbando as desigualdades educacionais já existentes.

Diante desses desafios, é crucial identificar oportunidades de intervenção e desenvolver recomendações práticas para otimizar o ensino remoto em cursos de Administração. Nesse contexto, se incluem a implementação de estratégias de engajamento mais eficazes, a oferta de suporte técnico e pedagógico adequado para professores e alunos, e o investimento em infraestrutura tecnológica nas instituições educacionais.

Reconhecendo o potencial, fundamentando a promoção de uma educação mais flexível, acessível e personalizada, compreende-se que através de uma abordagem eficaz, utilizando-se os recursos adequados, o ensino remoto pode ser uma ferramenta poderosa para preparar os futuros profissionais de Administração para os desafios do mercado de trabalho em constante evolução.

Os resultados obtidos podem fornecer informações essenciais para a formulação de políticas educacionais tanto em nível institucional quanto governamental. Compreender as necessidades específicas dos estudantes de Administração em relação ao ensino remoto pode orientar a alocação de recursos e o desenvolvimento de programas de apoio que visem garantir uma experiência educacional mais inclusiva e eficaz.

Ao mesmo tempo, é importante reconhecer que o ensino remoto não é uma solução única para todos os desafios educacionais. Embora ofereça oportunidades de flexibilidade e acesso a recursos digitais, é essencial abordar as lacunas de acesso à tecnologia e garantir que os estudantes e educadores recebam o suporte necessário para se adaptarem a essa modalidade de ensino.

Através da análise dos dados, se destaca a necessidade de uma abordagem abrangente e colaborativa para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas por essa modalidade educacional.

Somente através de um esforço conjunto entre instituições educacionais, governos, educadores e alunos, podemos garantir uma educação de qualidade e equitativa que prepare adequadamente os futuros profissionais de Administração para os desafios do mercado globalizado e tecnologicamente integrado.

Ao apontar situações sociais que impactam no campo educacional, emergem inquietações acerca de ações decorrentes de medidas de prevenção da pandemia causada pela Covid-19.

 Os efeitos psicoemocionais e psicossociais descritos nos estudos acerca do período da pandemia, tanto em alunos como em professores, são esplicitados na forma de sentimentos de medo, solidão, angústia, alterações de sono que podem evoluir para sintomas de estresse, ansiedade e depressão.

As normativas e diretrizes educacionais, que regulamentam os sistemas educativos no Brasil, evidenciam que a educação deve abranger processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho e nas instituições de ensino.

O papel das instituições de ensino deveria expor planejamentos que contemplassem objetivos de aprendizagem atrelados à minimização de impactos psicológicos impostos pela pandemia, contribuindo para a redução das desigualdades educacionais existentes, ofertando motivação, segurança e humanização nas relações.

Mas, estudos revelam que embora não haja ainda uma percentualização fidedigna, a maior parte dos estudantes ainda sentem os efeitos negativos da pandemia. Estudos realizados pela Unesco e Banco Mundial (2020, p. 5) colocam os mais desfavorecidos em uma situação  na  qual  correm  o  risco  de  ter  perdas  de  aprendizagem  e  probabilidade de aumento do abandono escolar:

A crise atual irá perpetuar ainda mais essas diferentes formas de exclusão. Com mais de 90% da população estudantil mundial afetada pelo fechamento de escolas relacionado à COVID-19, o mundo está prestes a sofrer uma perturbação de grandes dimensões e sem precedentes na história da educação.  As diferenças sociais e digitais colocam  os  mais  desfavorecidos em uma situação na qual correm o risco de ter perdas de aprendizagem ou abandonar a escola. Lições do passado – como as da crise do ebola – mostraram que as crises de saúde podem deixar muitos para trás, muitos dos quais nunca mais poderão retornar à escola.

A partir da experiência do ensino remoto, verificando impactos no processo de formação dos estudantes do curso de Administração, é importante distinguir o que seja ensino remoto e educação a distância; compreender a importância da utilização das tecnologias nessa modalidade de ensino, as influências da pandemia do Covid-19 nos sistemas de ensino.

É também necessário, verificar as diferentes legislações sobre o ensino remoto, além das percepções em relação aos modos de organização pessoal do tempo, do processo de autonomia de estudos, de habilidades de uso de recursos digitais ou da inviabilidade de acesso à rede de internet, que geraram impactos no processo de aprendizagem dos estudantes e nos modos de relação com os diferentes contextos formativos.

Uma pesquisa realizada por Freire, Paiva e De Matos Fortes(2020), indica neste aspecto, que foram necessárias adaptações às necessidades dos cursos, assim como estratégias emergenciais com o intuito em manter os vínculos, a comunicação e o processo de aprendizagem, mas algumas instituições de ensino superior, trabalharam com adiamentos  do período letivo , com as dificuldades de discentes e docentes para dar continuidade aos planejamentos estruturados e a própria incerteza e conjuntura social de isolamento que interferiu em toda a estrutura acadêmica.

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise minuciosa do impacto do ensino remoto na formação de estudantes de Administração, possibilita concluir que essa modalidade educacional representa tanto desafios significativos quanto oportunidades promissoras.

Compreende-se que a transição para o ensino remoto, especialmente acelerada pela pandemia de COVID-19, trouxe consigo uma série de desafios, quais sejam, as questões relativas ao engajamento dos estudantes, compreensão do conteúdo e adaptação dos educadores às novas tecnologias que se destacaram como áreas críticas que exigem atenção.

Disparidades e inadequações na infraestrutura tecnológica, especialmente em instituições públicas e comunidades socioeconômicas desfavorecidas, exacerbaram as desigualdades educacionais existentes, reverberando pontos nevrálgicos ao ensino remoto.

No entanto, é importante reconhecer que essa modalidade de ensino, também oferece oportunidades significativas, através de abordagens e recursos adequados, proporcionando uma educação mais flexível, acessível e personalizada.

A possibilidade em acessar recursos digitais de alta qualidade e participar de atividades educacionais de qualquer lugar do mundo pode enriquecer a experiência de aprendizagem dos estudantes e prepará-los para um mercado de trabalho globalizado e tecnologicamente integrado, instigando criatividade e auto motivação.

Para otimizar o ensino remoto em cursos de Administração, é essencial desenvolver estratégias eficazes que abordem os desafios identificados, incluindo-se investimentos em formação contínua para educadores, oferta de suporte técnico e pedagógico adequado para alunos e professores, e  a garantia de acesso e utilização equitativa à tecnologia e recursos educacionais.

Vale ressaltar, sobre a colaboração entre instituições educacionais, governos, educadores e alunos, ser fundamental enfrentar desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pelo ensino remoto, criando estratégias, metodologias e oportunidades cada vez mais inclusivas.

Somente através de um esforço conjunto e focado podemos garantir uma educação de qualidade e equitativa que prepare adequadamente os futuros profissionais de Administração para os desafios do mundo contemporâneo.

O ensino remoto tem o potencial de transformar a forma como os estudantes de Administração aprendem e se preparam para suas carreiras, mas é crucial abordar os desafios existentes e maximizar as oportunidades disponíveis para garantir uma experiência educacional de qualidade e inclusiva para todos, preparando-os para as práticas profissionais cada vez mais desafiadoras.

REFERÊNCIAS

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[1] Graduando em Administração pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, E-mail: rafael.1294126@discente.uemg.br
2 Graduando em Administração pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, E-mail: rodson.1294107@discente.uemg.br
3 Mestre em Administração (Fundação Pedro Leopoldo – FPL); Especialista em Gestão e Estratégia em Marketing (Faculdade Internacional Signorelli – FISIG); Graduada em Administração (FAVALE/UEMG); Docente do Curso de Administração pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/ Campus  Carangola, E-mail: elisangela.silva@uemg.br.
Mestre em administração pela fundação Pedro Leopoldo, pós graduação em gestão pela universidade Federal de lavras, graduação em administração pela fundação Machado sobrinho, coordenador e professor do curso de Administração da uemg unidade carangola, e-mail luis.bertolaci@uemg.brFri,