A INSTABILIDADE POSTURAL NO ENVELHECIMENTO COMO FATOR DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

POSTURAL INSTABILITY IN AGING AS A RISK FACTOR FOR FALLS IN THE ELDERLY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410131626


Isabella Bacelar Pinto Fernandes1;
Gildene Gomes De Oliveira2


RESUMO: O envelhecimento é definido como um desenvolvimento natural, progressivo e irreversível, algo comum a todos os seres humanos e que podem arcar com a influência de fatores sociais, econômicos, psicológicos e políticos. A instabilidade postural é relatada mundialmente como uma síndrome geriátrica mas ela também é definida como a incapacidade do indivíduo de ajustar- se na postura ereta para a conservação e manutenção do equilíbrio, desse modo as informações sensoriais do corpo não é compreendida. O envelhecimento ocasiona alterações físicas e atrapalha o controle do equilíbrio devido aos déficits motores e sensoriais, o objetivo deste trabalho é apontar a instabilidade postural no envelhecimento como um fator de risco de queda em idosos, O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com a coleta dos dados nas seguintes bases de dados: U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), os critérios de inclusão foram: estudos publicados dos anos de 2018 á 2023 no idioma português e inglês, ensaios clínicos randomizados, metanálise e temas compatíveis. Na busca foram identificados 23.781 estudos. Desses, após exclusão inicial por títulos e resumos, um total de 26 artigos foram selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade para leitura na íntegra, por fim 10 artigos foram incluídos. Considerando os resultados da análise dessa revisão integrativa, pode-se concluir que a instabilidade postural é considerada um fator de risco de queda em pessoas idosas.

Palavras–Chave: Idoso. Capacidade funcional. Envelhecimento. Instabilidade Postural

ABSTRACT: Aging is defined as a natural, progressive and irreversible development, something common to all human beings and which can bear the influence of social, economic, psychological and political factors. Postural instability is reported worldwide as a geriatric syndrome but it is also defined as the individual’s inability to adjust to an upright posture to preserve and maintain balance, thus the body’s sensory information is not understood. Aging causes physical changes and impairs balance control due to motor and sensory deficits. The objective of this work is to point out postural instability in aging as a risk factor for falls in the elderly. The present study is an integrative review of the literature, with data collected from the following databases: U.S. National Library of Medicine (PUBMED) and Scientific Electronic Library Online (SCIELO). The inclusion criteria were: Studies published from 2018 to 2023 in Portuguese and English, randomized clinical trials, meta-analysis and compatible themes. In the search, 23,781 studies were identified. Of these, after initial exclusion by titles and abstracts, a total of 26 articles were selected according to the eligibility criteria for full reading, and 10 articles were finally included. Considering the results of the analysis of this integrative review, it can be concluded that postural instability is considered a risk factor for falls in elderly people.

Keywords: Elderly. Functional capacity. Aging. Postural instability

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento é definido como um desenvolvimento natural, progressivo e irreversível, algo comum a todos os seres humanos e que podem arcar com a influência de fatores sociais, econômicos, psicológicos e políticos. Esse processo compreende um grupo de alterações em níveis estruturais e funcionais, que podem acarretar em prejuízo motor (SANTOS et al.,2019).

Em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais de idade no país (22.169.101) chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era de 14.081.477, ou 7,4% da população. Já a população idosa de 60 anos ou mais é de 32.113.490 (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). (IBGE- CENSO 2022). De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, representam cerca de 10% da população Brasileira. Já segundo Organização Mundial de Saúde (OMS) até o ano de 2025, estima-se que a população idosa no Brasil deverá ter aumentado em até quinze vezes, colocando assim, o Brasil na sexta posição mundial quanto ao contingente de idosos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

O desenvolvimento fisiológico do envelhecimento compromete, entre outros sistemas corporais, a aptidão do sistema nervoso central (SNC) em concluir o seguimento dos sinais vestibulares, proprioceptivos e visuais que são responsáveis pela estabilidade do equilíbrio corporal, assim como também diminui a capacitação de modificações dos reflexos adaptativos. Tais processos degenerativos são encarregados pela ocorrência de tontura e/ou vertigem e de desequilíbrio na população idosa (BUSHATSKY, 2018).

A instabilidade postural é relatada mundialmente como uma síndrome geriátrica mas ela também é definida como a incapacidade do indivíduo de ajustar- se na postura ereta para a conservação e manutenção do equilíbrio, desse modo as informações sensoriais do corpo não é compreendida (FRANÇA,2023).

O controle postural do corpo humano é regulado por reações neuromusculares que são importantes e necessárias para manter o equilíbrio postural, essas respostas se originam dos sistemas nervoso, sensorial e motor. As pessoas idosas possuem as respostas adaptativas que são mais lentas, o que ocasiona maiores oscilações posturais e, de modo consequente, maior número de quedas. Os mecanismos adaptativos tornam-se poucos eficientes ao longo dos anos, principalmente após os 80 anos (BRECH,2022). 

O envelhecimento ocasiona alterações físicas e atrapalha o controle do equilíbrio devido aos déficits motores e sensoriais. As causas mais habituais de quedas em idosos são passos errados, tropeções, falta de estabilidade postural levando á uma instabilidade e escorregões (HIRJAKOVÁ et al.,2020).

Nos idosos, há uma considerável restrição na proporção das fibras musculares anaeróbicas e de rápida contração comparando com as fibras aeróbicas de lenta contração. O idoso é prejudicado pela fraqueza muscular progressiva, então ele tende a permanecer em posturas compensatórias e viciosas que impõem uma exacerbação crescente a sustentação do aparelho locomotor, ocasionando na lentificação da marcha e na perda de equilíbrio, esses fatores que levam a uma maior propensão a quedas e possíveis fraturas (BANKOFF et al.,2019).

A sarcopenia é a consequência de mecanismos fisiopatológicos complexos e recíprocos que abrange o envelhecimento, Em relação a sarcopenia existem algumas consequências dentre elas está incluído a incapacidade, quedas, osteoporose, comprometimento da qualidade de vida, dislipidemia, síndrome metabólica, imunossupressão e aumento do risco cardiovascular, Assim ocorre um alto custo de comprometimento funcional, morbidade, mortalidade distúrbios metabólicos e custos de saúde ( TOURNADRE,2019).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a queda pode ser determinada como uma queda que acontece de forma não intencional em um nível inferior ou no solo, descartando as mudanças intencionais na postura para apoiar-se em paredes, móveis ou outros objetos (LOPES,2022).

Esse incidente pode ser retratado como um acontecimento de forma não proposital, em que o corpo sai de sua postura inicial para um ponto inferior, com inabilidade de realizar um ajuste rápido ocasionando uma desorganização no individuo, e isso acontece pela relação de vários fatores que comprometem a estabilidade (RODRIGUES et al., 2020).

O trabalho tem como o objetivo apontar que o processo de envelhecimento tais como a alteração na postura, e a falta de equilíbrio que favorecem o risco de queda de pessoas idosas.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa que é um método que combina evidências de estudos com o objetivo de aumentar a objetividade e validade dos achados. É uma revisão considerada como uma síntese de todas as pesquisas relacionadas ao tema proposto, que determina o estado atual do conhecimento sobre o tema, pois é feita de forma a identificar, analisar e sintetizar os resultados de pesquisas independentes sobre o mesmo tema, com o desenvolvimento do pensamento crítico (SOUZA,2010).

A questão  norteadora da pesquisa envolveu o processo de envelhecimento relacionado com as quedas, A instabilidade postural no envelhecimento é um fator de risco de possíveis quedas no idoso.

Nas escolhas dos descritores foram empregados os termos constantes nos Descritores em  Ciências  da  Saúde  (DeCs),  no  MeSH  (Medical  Subject) no Portal Regional da BVS,  com a verificação dos descritores, foi feita uma seleção para estratégias de  busca  que   resultou   nas   seguintes   escolhas:  Envelhecimento  (Aging), Equilíbrio Postural (Postural Balance), Acidentes   por   quedas  (Accidental Falls). 

Os operadores booleanos “AND” e “OR” foram aplicados para combinar esses descritores, resultando na seguinte estratégia de busca como mostra o quadro abaixo:

Quadro 1. Estratégia de busca utilizada nas bases de dados pesquisadas. Imperatriz-MA,2024.

Portais/Base de DadosCruzamento dos Descritores
  PubMed(Aging OR Senescence) AND (“Postural balance” OR “Postural balance” OR “Balance in posture” OR “Posture control” OR “Posture control” OR “Posture control”) AND (“Fall accidents”).
    Scielo(Envelhecimento OR  Senescência) AND (“Equilíbrio postural” OR “Equilíbrio da Postura” OR “Equilíbrio na Postura” OR “Controle de Postura” OR “Controle da Postura” OR “ Controle Postural “) AND (“Acidentes por quedas”).  

Sendo consultados em bases de dados como: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online / U.S. National Library of Medicine (MEDLINE / PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SciELO).

Como critérios de inclusão inicialmente foi realizada uma análise prévia dos estudos disponíveis para leitura dos anos de 2018 á 2023 publicados no idioma português e inglês, ensaios clínicos randomizados, metanálise e temas compatíveis ao pesquisado neste trabalho posteriormente foram analisados os títulos, resumo e subsequente o trabalho completo  como critérios de exclusão estabeleceram-se: intervenções experimentais e opniões de especialistas.

Para melhorar a construção do presente estudo, a amostra foi organizada com o auxílio do software end note que identificou artigos duplicados e criou um banco de dados, caracterizando-a. A analise da amostra observou-se os seguintes itens: título, autores, ano de publicação, periódico, base de dados, características metodológicas, objetivos e principais resultados, conforme a questão de pesquisa. Foi utilizada para formulação da pesquisa a estratégia PICO, ( compraração, intervenção, comparador e desfecho/outcome).

Figura 1. Representação da estratégia PICO, Imperatriz- MA, 2024.

3 RESULTADOS    

A amostra foi organizada com o auxílio do software end note que identificou artigos duplicados e criou um banco de dados, caracterizando-a. A análise da amostra observou-se os seguintes itens: título, autores, ano de publicação, periódico, base de dados, características metodológicas, objetivos e principais resultados conforme a questão de pesquisa. Após a busca foram identificados 23.781 estudos. Desses, após exclusão inicial por títulos e resumos, um total de 26 artigos foram selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade para leitura na íntegra, por fim 10 artigos foram incluídos. O fluxograma da pesquisa pode ser observado na Figura 2.

Figura 2. Fluxograma com a estratégia de busca e a triagem dos estudos. Imperatriz-MA, 2024.

No quadro 2 pode-se verificar os aspectos gerais dos 10 artigos selecionados podemos observar o nome dos autores, título dos estudos, o objetivo, o método utilizado resultados obtidos e por último a conclusão.

Com base aos estudos selecionados a população amostral é de 2.243 pacientes sendo 7 estudos transversais,1 estudo de caso, 1 ensaio clinico randomizado. Ao analisar os números dos indivíduos foi notado uma variação sendo o mínimo 3 indivíduos e o máximo 1.226 com a maioria da população idosa.

Quadro 2: Aspectos gerais dos artigos selecionados. Imperatriz-MA, 2024.

ID/AUTORES TÍTULOOBJETIVOMÉTODO/AMOSTRA  RESULTADOSCONCLUSÃO
A1: Annor, Peter et al. “Efeito do estímulo somatossensorial local na oscilação postural durante o movimento de sentar e levantar em idosos.”Examinar a influência do; LTV (vibração local do tendão) dos membros inferiores na oscilação postural durante o STS (Sentar para ficar de pé) em idosos e examinar se uma frequência de vibração específica pode aumentar o controle postural em idosos.Este estudo foi realizado com 15 adultos jovens e 10 idosos.Os idosos geralmente apresentam maior oscilações posturais, menor capacidade de mudança de centro de massa e desempenho durante o movimento de sentar para ficar de pé.Os efeitos do envelhecimento na postura em comparação com pessoas mais jovens durante o movimento, os idosos apresentam maior oscilação postural e menor capacidade de transferência de peso.
A2: Bushatsky, Angela, et al. “Fatores associados às alterações de equilíbrio em idosos residentes no município de São Paulo em 2006: evidências do Estudo Saúde, BemEstar e Envelhecimento (SABE).”Investigar a influência dos fatores demográficos, de condições de saúde e de estilo de vida nas alterações do equilíbrio corporal dos idosos residentes no município de São Paulo em 2006Um estudo epidemiológico transversal, de base populacional domiciliar, com base em dados provenientes do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento. Foram selecionados indivíduos com 60 anos e mais de idade, de ambos os sexos. A amostra considerada era de 1.226 indivíduos, representando 930.639 idosos. A variável dependente foi a alteração de equilíbrio corporal do idoso.Uma significativa influência no equilíbrio corporal dos idosos (p < 0,05). A idade foi o determinante mais fortemente relacionado. Ter idade entre 75 a 79 anos e 80 anos e mais aumenta em 3,77 e 5,31 vezes a chance de alterações de equilíbrio em comparação às idades de 60 a 64 anos.Medidas preventivas e que visam reverter um quadro de instabilidade corporal devem ser preconizadas e incorporadas na agenda de atenção à saúde dos idosos.
A3: Adamczyk, Jan et al. “Efeitos do programa eurítmico de Jaques- Dalcroze na estabilidade postural em mulheres idosas.”Verificar o efeito do exercício físico utilizando o método Eurítmico de Emil JaquesDalcroze (JDE) na estabilidade postural de mulheres com mais de 65 anos de idade.O modelo de estudo foi baseado em um ensaio clínico randomizado. Cinquenta e nove mulheres (69,85 ± 3,29) foram divididas em dois grupos: intervenção (GI, n= 26) e controle (GC, n= 33).Os resultados mostram que o JDE melhora a coordenação em idosos, principalmente na marcha e no equilíbrio dinâmico. Um programa de exercícios de 12 semanas utilizando o método melhora a estabilidade postural na dinâmica de mulheres com mais de 65 anos, melhorando a suavidade dos movimentos do tronco durante a inclinação corporal semelhantes aos que ocorrem na vida cotidiana, melhorando assim o desempenho das AVDs e reduzindo o risco de quedas. 
A4: Abdul Rahman K, Ahmad SA, Che Soh A, Ashari A, Wada C e Gopalai AA (2021) A Associação de Quedas com Instabilidade: Uma Análise de Percepções e expectativas em relação ao uso de dispositivos de detecção de quedas Entre adultos mais velhos na Malásia.Investigar a associação entre a prevalência de quedas com a instabilidade. Este estudo também apresenta uma pesquisa que explora as percepções e expectativas dos idosos em relação aos dispositivos de detecção de quedas.Uma pesquisa transversal envolvendo 336 idosos comunitários com 50 anos ou mais; com base em participantes selecionados aleatoriamente.  A técnica de amostragem deste estudo foi randomizada com amostragem por conveniência. Os dados foram analisados por meio de análise descritiva quantitativa.A prevalência de quedas foi de 28,9%, onde um quarto dos idosos caiu pelo menos uma vez nos últimos 6 meses. Participantes com 70 anos ou mais apresentam percentual de queda maior que os demais grupos. A prevalência de quedas esteve significativamente associada à instabilidade, à idade e às características da marcha. Cerca de 70% dos participantes relataram ter problemas de instabilidade, dos quais mais de metade deles caíram pelo menos uma vez nos últimos 6 meses.A prevalência de quedas em idosos comunitários está significativamente associada à instabilidade.
A5: Hernández-Guillén, David et al. “Associação função do tornozelo e equilíbrio em idosos que vivem na comunidade.”Investigar a associação entre função do tornozelo e equilíbrio em idosos, com foco na amplitude de movimento (ADM) e força.Um estudo transversal que incluiu 88 idosos saudáveis residentes na comunidadeA maioria dos participantes apresentava mobilidade limitada do tornozelo (n = 75, 86%). A ADM de dorsiflexão do tornozelo com suporte de peso foi o preditor mais forte de equilíbrio dinâmico.  Este estudo mostrou que a função do tornozelo está associada ao desempenho do equilíbrio em idosos residentes na comunidade.
A6: Moraes, Dayana Cristina, et al. “Instabilidade postural e a condição de fragilidade física em idosos.”Analisar a relação entre instabilidade postural e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia.Estudo transversal com amostra constituída por 381 idosos.Para a construção do modelo preditivo de fragilidade física associado à instabilidade postural, foram considerados todos os marcadores de fragilidade física. 87,9% da variabilidade dos dados e se mostrou satisfatório para predizer o modelo de fragilidade física associado à instabilidade postural.O modelo preditivo de fragilidade física associado à instabilidade postural foi considerado satisfatório e indicou que os marcadores redução da velocidade da marcha, fadiga/exaustão, diminuição do nível de atividade física e perda de peso não intencional, quando existentes, aumentam significativamente a instabilidade postural.
A7: Lustosa, Lygia Paccini, et al. “Physiological risk offalls, physical and aerobic capacity in community- dwelling elderly.”Verificar a correlação entre o risco fisiológico de quedas e a capacidade física e aeróbica de idosos comunitáriosTrata-se de um estudo observacional transversal exploratório, composta por idosos da comunidade, com idade 65 anos, sem distinção de sexo, raça e/ou classe social.Após a análise de correlação, constatou-se que os testes SPPB (Short Physical Performance Battery ) e ISWT  (Incremental Shuttle Walk Test).tiveram associação moderada e significativa com a APP( Avaliação do Perfil Fisiológico).Nossos resultados demonstraram que há uma moderada correlação entre o risco fisiológico de quedas (RPA) e a capacidade funcional (SPPB) e aeróbica (ISWT).
A8: Pedro, Karina Pitombeira Pereira, Thalles Andrade Marques Pereira, and Mauro Gonçalves. “Efeitos do aumento da demanda inspiratória na estabilidade postural de idosos.”Verificar a influência do incremento na demanda inspiratória sobre a estabilidade postural de idosos, por meio de um estudo de casos.Estudo de caso Três idosos, realizaram inicialmente a avaliação da pressão inspiratória máxima (PImáx), e em seguida foram submetidos a um teste de estabilidade postural.Nas oscilações anterior-posterior todos os idosos apresentaram maior índice de instabilidade no teste com aumento da demanda inspiratória e para as oscilações direita-esquerda dois dos idosos avaliaram maior índice de instabilidade nessa condição.O aumento na demanda inspiratória fornecida pelo dispositivo Power Breathe® foi capaz de alterar o equilíbrio de idosos, aumentando a instabilidade postural dos avaliados.
A9: Gazzola, Juliana Maria, et al. “Análisequantitativa do controle postural em pacientes idosos com disfunção vestibularutilizando a estimulação visual por realidade virtual.” Analisar o limite de estabilidade e a influência da manipulação de informações visuais, somatossensoriais e visuais- vestibulares no controle postural em idosos com disfunção vestibular, com e sem histórico de quedasEstudo transversal. Participantes: 76 idosos com distúrbios vestibulares (G1, sem quedas; G2, com quedas) e 41 idosos saudáveis (grupo controle; GC).O limite da área de estabilidade no GC foi melhor em comparação com G1-2, e os valores do centro de pressão foram piores no G1 do que no GC.Idosos com disfunção vestibular resultaram em redução do limite de estabilidade e aumento da oscilação postural nas seguintes condições: conflito entre informação visual e somatossensorial e interação visual-vestibular. A deterioração sem controle postural foi significativamente associada ao histórico de quedas.
A10: Scarmagnan, Gabriella Simões, et al. “A complexidade da tarefa afeta negativamente o equilíbrio e a mobilidade de idosos saudáveis.”Analisar o impacto da complexidade da tarefa sobre mobilidade e equilíbrio de idosos saudáveis.Uma pesquisa de delineamento transversal com dados quantitativos. Noventa idosos foram incluídos neste estudoA complexidade da atividade interferiu na mobilidade dos participantes, exigindo um maior número de passos e tempo para realizar a tarefa (p=0,001). Idosos saudáveis apresentam instabilidade motora quando submetidos a tarefas complexas, potencializando as alterações provenientes do envelhecimento.

4 DISCUSSÃO

Sabemos que o processo de envelhecimento compreende um grupo de alterações em níveis estruturais e funcionais, como essas alterações podem acarretar em prejuízo motor esse estudo teve como objetivo verificar como o processo de envelhecimento favorece o risco de queda de pessoas idosas devido as alterações na postura e a falta de equilíbrio que levam consequentemente a instabilidade postural.

Foram selecionados 10 artigos para compor esta revisão integrativa, Annor, Kwak, Kim et al. (2019), em seu estudo fez uma comparação entre 15 adultos jovens (idade 25,5 ± 1,5 anos) e 10 idosos (idade: 76,0 ± 1,7 anos) durante o movimento de sentar e levantar e foi verificado que os efeitos do envelhecimento na postura em comparação com pessoas mais jovens durante o movimento, os idosos apresentam maior oscilação postural e menor capacidade de transferência de peso.

Acerca desta temática Lustosa, Lygia Paccini, et al. (2020), proporcionaram um estudo que foi feita uma combinação de testes que avaliam os domínios de equilíbrio, força de membros inferiores e velocidade de marcha e o teste de sentar e levantar foi um subteste do SPPB (capacidade funcional) em que os idosos apresentaram pior desempenho. Vale ressaltar que os idosos que obtiveram pontuação inferior a 3 pontos na realização do teste de sentar e levantar com tempos superiores a 13,7 segundos. Esses valores estão próximos do escore preditivo de queda, os autores concluíram que pontuações mais baixas no SPPB (capacidade funcional) estavam associadas a uma maior taxa de quedas pois a capacidade de realizar movimentos de sentar e levantar depende de um bom controle postural e o processo de envelhecimento cria um déficit significativo no sistema de controle postural.

Segundo Hernández-Guillén, David et al. (2021), avaliou a mobilidade e a força do tornozelo, depois de avaliar a função do tornozelo, dois pesquisadores mediram o desempenho do equilíbrio dos participantes, o teste timed up and go, foi realizado para avaliar o equilíbrio dinâmico e foi verificado que a mobilidade do tornozelo com suporte de peso foi um preditor significativo de piores escores no teste timed up and go e no teste de alcance funcional, portanto o estudo mostrou que a função do tornozelo está associada ao desempenho do equilíbrio em idosos e a perda de força e a mobilidade limitada do tornozelo são comuns com o envelhecimento como o achatamento do arco plantar, a diminuição da água e do líquido sinovial na cartilagem e a redução da qualidade das ligações cruzadas de colágeno, que aumentam a rigidez, estão entre os fatores fisiológicos e morfológicos relacionados à idade que limitam a função do tornozelo. 

Os autores Gazzola, Juliana Maria, et al. (2020) e Bushatsky, Angela, et al. (2019),  observaram desequilíbrio por questões somatossensoriais, Gazzola, Juliana Maria, et al.(2020), realizaram um estudo com 76 idosos com distúrbios vestibulares (G1, sem quedas; G2, com quedas) e 41 idosos saudáveis e foi percebido que havia aumento da oscilação postural, mas tinha um conflito entre informação visual e somatossensorial e interação visual-vestibular, e que os idosos com disfunção vestibular resultaram em redução do limite de estabilidade confirmando com os autores: Bushatsky, Angela, et al. (2019), que realizaram um estudo desenvolvido com base em dados oriundos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Assim observaram que a disfunções presentes em órgãos e funções no idoso, como mudanças no sistema visual, vestibular e proprioceptivo ocasionam os distúrbios da postura e do equilíbrio, porém conclui que as alterações de equilíbrio entre os idosos são determinadas por vários fatores. 

Os autores Adamczyk, Jan et al. (2022), realizaram um estudo que investigou o efeito do exercício físico utilizando o método Eurítmico de Emil Jaques-Dalcroze (JDE) na estabilidade postural de mulheres com mais de 65 anos de idade, foram avaliados precisão, velocidade e tempo de reação dos movimentos, o processo de manutenção da estabilidade postural é extremamente complexo, envolvendo o visual juntamente com os sistemas nervoso central e periférico e o sistema musculoesquelético, que responde aos estímulos. A qualidade das respostas depende das habilidades motoras e da propriocepção e condição cognitiva, e na escolha de exercícios para melhorar a estabilidade postural, deve-se envolver não só a esfera física, mas também a mental.

Seguindo a perspectiva dos autores Scarmagnan, Gabriella Simões, et al. (2021), que em seu estudo utilizaram-se de testes específicos para avaliação da cognição, da mobilidade, do risco de quedas e do equilíbrio dos participantes, há um impacto de situações desafiadoras cognitivas no dia a dia dos idosos que apresentam dificuldades de mobilidade e equilíbrio quando submetidos a tarefas complexas, a associação das variáveis cognitivas com as motoras reforça bastante o impacto das funções executivas pré-frontais sobre a mobilidade de idosos acarretando na falta de equilíbrio.

Segundo Abdul Rahman K, Ahmad AS et al. (2021), perceberam por meio do estudo realizado através de questionário que  ter problemas de marcha pode fazer com que um idoso desenvolva medo de cair, perda de estabilidade e, consequentemente, tendência a cair sendo assim quase metade dos entrevistados que relataram quedas no passado (6 meses) perceberam que sofriam instabilidade ao caminhar ou movendo-se para lugares e que o risco de queda está aumentando com a idade, conforme os resultados encontrados em que o aumento da idade foi estatisticamente significativo, sendo que o grupo com idade de 70 anos ou mais teve maior probabilidade de cair, comprovado que quanto mais o indivíduo envelhece maiores as chances de instabilidade na postura.

Os autores Moraes, Dayana Cristina, et al. (2019), analisaram a relação entre instabilidade postural e os marcadores de fragilidade física de idosos, as chances de instabilidade postural aumentam não apenas em idosos com velocidade da marcha reduzida, mas também devido o autorrelato de fadiga/exaustão, redução do nível de atividade física e perda de peso não intencional. No presente estudo, todos os marcadores de fragilidade física associaram-se com instabilidade postural sendo observado uma associação significativa entre a instabilidade postural e os marcadores de fragilidade física, o processo de envelhecimento acarreta em limitações, um idoso considerado frágil apresentam alterações na marcha que geram uma instabilidade resultando em quedas.

Para Pedro, Karina Pitombeira et al. (2020), o aumento da demanda inspiratória é capaz de alterar o equilíbrio de idosos, foram recrutados 3 idosos do gênero masculino, Os participantes realizaram inicialmente uma avaliação da pressão inspiratória máxima ao nível da boca com um manuvacuômetro digital, em seguida com o uso do sistema Biodex Balance System SD, que é um instrumento projetado para medir e treinar a estabilidade postural em uma plataforma estática e foi concluído que apesar de ser apenas um estudo de caso, podemos dizer que o aumento na demanda respiratória ainda que em atividades cotidianas e físicas em idosos deve ser um ponto de atenção, pois os  dados apontam para um importante aumento no índice de instabilidade postural quando aumentado uma demanda sobre os músculos inspiratórios.

5 CONCLUSÃO

Considerando os resultados dessa revisão integrativa, pode-se concluir que a instabilidade postural é considerada um fator de risco de queda em pessoas idosas. Os fatores contribuintes para a queda são as alterações que ocorrem no idoso devido o envelhecimento que ocasiona alterações físicas e atrapalha o controle do equilíbrio devido aos déficits motores e sensoriais. As pessoas idosas possuem as respostas adaptativas que são mais lentas, o que ocasiona maiores oscilações posturais e, de modo consequente, maior número de quedas.

Dada a natureza multifatorial das quedas devido ao envelhecimento as alterações no equilíbrio sendo por questões somatossensoriais, alterações cognitivas, alterações na marcha, idade, fragilidade física, diminuição da força, mobilidade do tornozelo e demanda inspiratória são fatores ligados às alterações fisiológicas do envelhecimento observando assim que o avançar da idade está relacionado com o aumento da instabilidade postural.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão –IESMA/Unisulma. E-mail: isabellabacelarisa@gmail.com

2Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: gilg.fisio@gmail.com