GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS

CONSERVATION GENETICS IN HIGH SCHOOL IN THE CITY OF ITAPETINGA-BA: ANALYSIS OF DIDACTIC BOOKS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410111436


Bianca Oliveira dos Santos Viana 1
Carlos Bernard Moreno Cerqueira Silva2


 

RESUMO. O livro didático é um recurso didático metodológico amplamente utilizado pelos professores. A utilização do livro didático no ensino médio é um instrumento muito valioso para o professor, contribuindo efetivamente no processo de construção do conhecimento junto aos alunos. Foram analisados os conteúdos da Genética da Conservação nos livros didáticos adotados no ensino médio nas escolas do município de Itapetinga-BA, tendo em vista as preconizações feitas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), fundamentando-se em aspectos teórico-metodológicos, aspectos pedagógico-metodológicos e aspectos visuais. A análise mostrou que o referido conteúdo está presente em todas as coleções, todavia, diferem muito quanto à forma de abordagem. Os resultados evidenciam também a deficiência no que tange a abordagem dos conteúdos relacionados à Genética da Conservação nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio que foram analisados, devendo, portanto, o docente priorizar o uso de mais de um livro didático para auxiliar no desenvolvimento de suas aulas, ao menos no que se refere à temática em questão, qual seja a Genética da Conservação.

Palavras-Chave: Ensino de Biologia. Ensino de Genética. Transposição Didática.

CONSERVATION GENETICS IN HIGH SCHOOL IN THE CITY OF ITAPETINGA-BA: ANALYSIS OF DIDACTIC BOOKS

ABSTRACT. The textbook is a didactic methodological resource widely used by teachers. The use of the textbook in high school is a very valuable instrument for the teacher, contributing effectively in the process of knowledge construction with the students. The contents of Conservation Genetics were analyzed in textbooks adopted in high school in the municipalities of Itapetinga-BA, in view of the recommendations made in the National Textbook Program (PNLD) and in the National Curriculum Parameters for Secondary Education (PCNEM), based on theoretical-methodological aspects, pedagogical-methodological aspects and visual aspects. The analysis showed that the mentioned content is present in all the collections, however, they differ very much in the form of approach. The results also highlight the deficiency regarding the approach of the contents related to Conservation Genetics in the textbooks of High School Biology that were analyzed, therefore, the teacher should prioritize the use of more than one textbook to assist in the development of their classes, at least as far as the subject in question is concerned, which is the Genetics of Conservation.

Keywords: Teaching of Biology. Teaching of Genetics. Didactic Transposition.

Introdução

A degradação do meio ambiente causada pela ação humana é a principal responsável pela perda da biodiversidade mundial, ocasionando de maneira rápida o desaparecimento ou a drástica redução no tamanho populacional de muitas espécies. A atual extinção de espécies é algo sem precedentes e pode ocasionar problemáticas irreversíveis (PRIMACK; RODRIGUES, 2001).

Perante esse cenário de crescente perda de biodiversidade e da necessidade de conservação, estudos dedicados à caracterização da variabilidade genética, apresentam-se como ferramenta importante na conservação da biodiversidade e das populações (AVISE, 1994).  A genética da conservação apresenta uma nova abordagem no estudo da biodiversidade e utiliza as análises genéticas e moleculares para elucidar aspectos relevantes da biologia das espécies para fins de manejo e conservação (FRANKHAM, BALLOU e BRISCOE, 2008). Ainda segundo os autores, a genética da conservação tem procurado integrar disciplinas como a ecologia, a sistemática molecular baseada em dados moleculares e a genética de populações, designando uma nova área de investigação científica. Assim, a Genética da Conservação pode ser entendida como o uso da teoria e técnicas da genética para reduzir o risco de extinção das espécies ameaçadas. Seu objetivo em longo prazo é preservar espécies como entidades dinâmicas capazes de se adaptarem às mudanças ambientais (FRANKHAM; BALLOU; BRISCOE, 2008).

Apesar das inovações científicas e tecnológicas fazerem parte do cotidiano da maioria das pessoas, principalmente no último século, nem sempre essas informações conseguem ser entendidas de forma contextualizada. Nas últimas décadas, professores e pesquisadores buscaram estratégias para sanar as deficiências históricas acerca dos conteúdos de Biologia como a falta de contextualização com a realidade do aluno, que é percebida até os dias atuais.  Kuenzer (2000) afirma que se faz necessário uma reflexão crítica que proporcione melhoria intelectual e ética do aluno. Para tanto, o mesmo deverá desenvolver a prática da observação, comparação e classificação dos fenômenos ao seu redor, colaborando para um melhor entendimento de conteúdos científicos, entendendo a realidade que se insere os alunos e professores.

Nesse contexto, a genética se insere como uma ciência composta por muitos termos abstratos e por vezes de difícil nomenclatura. De acordo com Camargo e Infante-Malachias (2007), a compreensão dos fenômenos genéticos é uma dificuldade inerente à própria disciplina genética, pois necessitam da integração de vários níveis organizacionais: o molecular (genes), o micro (cromossomos), e o macro (características fenotípicas e padrões de herança). Esse fato vem sendo um desafio para professores e alunos de todo o país. Os avanços tecnológicos e moleculares marcaram nos últimos séculos grandes avanços científicos que contribuíram para o crescimento da genética. Para a compreensão dos novos rumos dessa ciência, a expectativa é a de que os conceitos necessários ao seu entendimento sejam adquiridos em sala de aula.

Apesar da genética e da biologia molecular produzirem uma infinidade de novos conhecimentos sobre os mecanismos da hereditariedade, pesquisas evidenciam que boa parte das pessoas possuem informações insuficientes sobre os conceitos básicos desta área (BONZANINI, 2002). Kuenzer (2000) destaca que o estudante deve ter noção de técnicas de manipulação de DNA e todas as possibilidades que a clonagem e a transgenia podem ofertar no sentido de melhoramento genético das espécies para que se torne possível o domínio da biologia.

Uma das maiores dificuldades na compreensão dos conceitos de genética está no fato dos estudantes apresentarem um entendimento limitado acerca de estruturas básicas, como cromossomos, genes e alelos. O conhecimento científico quando abordado de uma forma não fragmentada, desmistificada e histórica, tendo grande contribuição para uma efetiva compreensão pelos estudantes dos limites e aplicações dos avanços científicos (JUSTINA, 2001).

No Brasil, a temática de conservação dos recursos naturais faz parte dos currículos escolares das escolas públicas, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) também orientam a contextualização desses conteúdos (BRASIL, 2012). A esse respeito, os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) demonstram a relevância de trabalhar diversos conceitos de genética e biologia molecular, como também os aspectos éticos envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico conduzindo a uma reflexão da sociedade (BRASIL, 2012). Contudo, essas preconizações dispostas nos PCNEM’s nem sempre são encontradas em sala de aula, onde os conteúdos de Biologia têm sido tratados de forma marginal (CIPRINANI E VASCONCELOS, 2013). No entanto, ainda segundo os autores, os livros didáticos têm oferecido uma contribuição muito modesta, frente ao seu potencial, para ultrapassar essa realidade.

Para tanto é essencial que os professores saibam escolher recursos didáticos metodológicos que abordem genética da conservação, contemplando a realidade sócio-cultural dos alunos, fazendo um contraponto entre os contextos científico e didático. Tendo em vista que o recurso didático metodológico amplamente utilizado pelos professores é o livro didático, assim o presente artigo investiga e avalia de que maneira Genética da Conservação vem sendo abordada nos Livros Didáticos no ensino médio das escolas públicas da Rede Estadual do município de Itapetinga-BA.

Metodologia

Os livros didáticos que foram objetos desta pesquisa estão incluídos no catálogo do Programa Nacional do Livro do Ensino Médio (PNLEM), referente ao ano de 2015. O catálogo do PNLEM traz comentários sobre os livros didáticos que são indicados às escolas e essas avaliações são feitas a partir de alguns critérios, tais como: estrutura, aspectos conceituais, metodológicos, éticos, e sugestões para a prática pedagógica. Para analisar os livros, foi tomado, como ponto de partida os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – PCNEM (BRASIL, 2015). Metodologicamente, a leitura foi dividida em quatro etapas: leitura exploratória, leitura seletiva, leitura analítica e leitura interpretativa (CERVO, et al., 2006)

A Leitura exploratória consiste em identificar quais os livros didáticos interessam aos objetivos dessa pesquisa, quais abordam o tema Genética da Conservação dentro de uma visão global. Por sua vez, a Leitura seletiva trata-se de fazer o conhecimento das obras, buscando identificar tópicos relacionados aos objetivos dessa pesquisa. Para tanto, é necessário um conhecimento prévio sobre o assunto para pontuar eventuais imprecisões conceituais na abordagem dos conteúdos. A Leitura analítica objetiva analisar sistematicamente os tópicos das informações obtidas, tendo em vista suprir os problemas propostos no presente estudo. Essa é uma fase que demanda reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação, caracterização, síntese e julgamento das ideias do autor da obra. Por fim, na leitura interpretativa, buscou-se interpretar o pensamento do autor, dentro de uma visão do todo, identificando os pontos cruciais e investigar a coerência dos tópicos selecionados, relacionando as afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando equacionar.

Nove coleções de livros didáticos (CLD) de Biologia (Apêndice E) selecionadas pelo Programa Nacional do Livro Didático de 2015 (PNLD-2015), todas estas compostas por três volumes, foram analisadas com relação à abordagem de conteúdos relacionados ao tema genética da conservação, conforme tabela a baixo.

Tabela 1 – Coleções de Livros Didáticos indicadas no GUIA do Livro Didático/ Guias do Programa Nacional do Livro Didático 2015

CódigoObraAutorEditora /AnoEdição
CLD1BioSônia Godoy Bueno Carvalho Lopes; Sergio RossoSaraiva, 20022° Edição
CLD2BIOLOGIAVivian Lavander MendonçaAJS, 20132° Edição
CLD3BIOLOGIACésar da Silva Júnior; Sezar Sasson; Nelson Caldini JúniorSaraiva, 201111° Edição
CLD4BIOLOGIA EM CONTEXTOJosé Mariano Amabis; Gilberto Rodrigues MarthoModerna, 20131° Edição
CLD5BIOLOGIA HOJESérgio de Vasconcelos Linhares; Fernando GewandsznadjerÁtica, 20132° Edição
CLD6BIOLOGIA UNIDADE E DIVERSIDADEJosé Arnaldo FavarettoSaraiva, 20131° Edição
CLD7CONEXÕES COM A BIOLOGIARita Helena BröckelmannModerna, 20131° Edição
CLD8NOVAS BASES DA BIOLOGIANélio Marco Vicenzo BizzoÁtica, 20132ª edição
CLD9SER PROTAGONISTA – BIOLOGIAMárcia Regina Takeuchi; Tereza Costa OsorioSM, 20132° Edição

Quanto aos critérios de avaliação dos Livros didáticos (LD’s), estes foram determinados tendo por base os mesmos critérios adotados no GLD/PNLD, fundamentando-se em aspectos teórico-metodológicos, aspectos pedagógico-metodológicos e aspectos visuais. Também foram usados como critérios avaliativos para a escolha do LD (Tabela 2), algumas sugestões inspiradas no modelo proposto por Bandeira; Stange; Santos (2012):

Tabela 2 – Critérios de avaliação dos Livros Didáticos utilizados

Os aspectos dos conteúdos: se apresentam clareza conceitual, teóricos e metodológicos;
 Pode ser classificado como inteligível, com boa legibilidade, com figuras e imagens que despertam interesse por ser interessante, com boa qualidade de impressão;
 É adequado ao nível de maturidade do aluno, de modo que possa ser motivador;
Considera os conhecimentos prévios dos alunos, trazendo imagem, perguntas, e leituras complementares para facilitar avaliações diagnósticas e fomentar discussões;
A linguagem conceitual está de acordo com a atualidade científica, trazendo novidades e inovações do mundo científico;
Os conteúdos se apresentam de maneira adequada com sequência lógica e com grau de dificuldade gradativa;
Apresenta objetos gráficos, tabelas e infográficos de fácil entendimento, com boa qualidade de impressão, clareza e veracidade nas informações, de modo a entusiasmar a leitura matemática ou se está ausente, insuficiente;
 Têm propostas de exercícios de pesquisa individual e coletiva, com incentivo a realização de experimentos, atividades práticas.

Então, de acordo com os conhecimentos acerca dos assuntos de Genética da conservação e dos conteúdos que julgamos ser importantes estarem presentes nos livros didáticos, foram escolhidos 8 tópicos possíveis de serem apresentados: Biodiversidade, Diversidade Genética, Genética evolutiva de populações naturais, Consequências genéticas do tamanho populacional pequeno, Genética e extinção, O manejo genético de espécies ameaçadas de extinção, Resolução de incertezas taxonômicas, Definição de unidades de manejo, Reprodução em cativeiro e reintrodução.

Foi adotado como bibliografia de referência o livro Fundamentos de Genética da Conservação, publicado pela Editora Sociedade Brasileira de Genética da Conservação (FRANKHAM, BALLOU e BRISCOE, 2008), sendo base dessa pesquisa. Entretanto, outras obras também foram consultadas (GARGNER, BOTTINO, 1986; GRIFFTS, WESSLER, LEVOTIN, CARROL, 2009; SNUSTAD, SIMMONS, 2008; KLUG, CUMMING, SPENCER, PALADINO, 2010) quando um distanciamento entre o conteúdo presente na principal obra de referência e o no livro didático era identificado ou quando essa principal obra de referência não continha informações suficientes para a comparação de um determinado conhecimento.

Resultados

De maneira geral, com a avaliação dos livros didáticos por meio da leitura exploratória, observou-se que as obras analisadas não apresentam a genética da conservação como um tópico dentro da disciplina de biologia. Notou-se que os tópicos mais comuns encontrados nos LD’s sobre genética são: Os trabalhos de Mendel, Genética e probabilidades, Alelos, Sistema ABO, Cromossomos e herança de genes, DNA, RNA, Ligação gênica, Interação gênica e Biotecnologia. No entanto, em muitas obras estão presentes como subtemas, seja falando sobre biologia da conservação, ou abordando conteúdos diretamente ligados ao tema genética da conservação.

Presença dos Conteúdos de Genética da Conservação nos Livros Analisados

O referido conteúdo está presente em todas as coleções, todavia, diferem muito quanto à forma de abordagem. A abrangência do conceito relacionada à biodiversidade é ampla na área biológica de modo que não há divergências quanto às suas variadas definições, pelo contrário, elas servem de complemento umas às outras, uma vez que cada uma corresponde a um nível organizacional dentro da biologia (MOTOKANE et al., 2010).

Nos exemplares analisados, notou-se a ausência da temática nos volumes voltados para o ensino de Zoologia. Nesses exemplares, apenas um faz menção a tópicos da genética da conservação, a CLD6 conceitua espécie biológica segundo o geneticista ucraniano Theodosius Dobzhansky e o zoólogo alemão Ernst Mayr da seguinte maneira: “espécie são grupos de populações que, reproduzindo-se sexuadamente, compartilham informações genéticas e mantêm um patrimônio genético comum”. O texto também faz menção a fluxo gênico, isolamento reprodutivo, seleção natural, especiação e isolamento geográfico para relacionar o processo de especiação à organização das espécies em aspectos taxonômicos.

É válido ressaltar a forma de distribuição dos conteúdos nas CLD’s (Figura 1), pois segundo Carlini (1991) importância que é dada a determinado assunto em um livro didático pode ser medida, por exemplo, pelo número de páginas que o autor dedica a ele. As coleções que mais dão destaque a temática genética da conservação são: CLD 3 e CLD 6. Destas sete coleções consideradas no estudo, as que mais negligenciaram a temática foram CLD 7 e    CLD 4.

3.2 Analise dos Conteúdos de Genética da Conservação Apresentados nos Livros Didáticos.

Fonte: Elaborado pela autora (2017)

Analisando a tabela relativa aos tópicos de Genética da Conservação (Figura 2), observa-se que houve omissão na abordagem de tópicos relevantes na compreensão da temática em questão, sendo os mais negligenciados: genética evolutiva de populações naturais, consequências genéticas do tamanho populacional pequeno, genética e extinção, manejo genético de espécies ameaçadas de extinção. Constatou-se a inexistência de abordagem em relação ao tema “Reprodução em cativeiro e reintrodução.”. Por outro lado, o tópico biodiversidade pode ser encontrado em todas as coleções, pois de um modo geral as obras trazem o conceito de biodiversidade, definição biológica de espécie, conceito de espécies ameaçadas de extinção, causas de extinção. Foi verificado que todas as coleções analisadas apresentavam a relevância da conservação da biodiversidade.

            A CLD1 traz o conceito de introdução e extinção espécie dentro do tópico “A quebra do equilíbrio ambiental”, ainda que de forma curta, faz uma abordagem interessante relacionando o sucesso reprodutivo de uma espécie com os seus recursos, caracterizando assim equilíbrio ecológico. O texto chega a colocar em foco a possível extinção de alguns animais em decorrência do desequilíbrio ecológico. No entanto, não propõe o manejo genético como uma possível alternativa a ameaça de extinção da espécie exemplificada. A sobrevivência de uma espécie depende de populações mínimas viáveis, no entanto, quando isso não é possível naturalmente, o manejo das populações é necessário para que seja proporcionada a garantia mínima de variabilidade genética, bem como demográfica e ecológica, para sua manutenção e perpetuação (CULLEN JR. et al., 2003).

 Fonte: Elaborado pela autora (2017)

Quanto ao tópico Diversidade Genética, a CLD1 apresenta a matemática como uma importante ferramenta no estudo da genética de populações. No capítulo “Genética de populações e especiação”, o Volume 2 da coleção trata de frequências alélicas e frequências genotípicas. Muito embora apresente o conceito de loco, o texto não aborda a heterozigosidade como medida para caracterizar a sua diversidade genética, ficando basicamente restrito a utilização de fórmulas, sem exemplos de aplicabilidade em populações naturais.

Na CLD2 o teorema de Hardy-Weinberg também foi apresentado, ainda que resumidamente, mas de maneira muito clara, não só com a proposição de fórmulas matemáticas como também sua importância, podendo ser evidenciada no trecho “A importância do teorema de Hardy-Weinberg para as populações naturais está no fato de ele estabelecer um modelo para o comportamento dos genes. Desse modo é possível estimar frequências alélicas e genotípicas ao longo das gerações e compará-las com as obtidas na prática.”. O texto cita exemplo apropriado de aplicação do teorema de Hardy-Weinberg em uma população fictícia.

A CLD2 traz o exemplo da égua, jumento e burro para ilustrar especiação e o processo de formação de novas espécies. A coleção de maneira geral apresenta um vocabulário muito simples e de fácil entendimento, mas verificou-se também que a forma excessivamente reduzida na abordagem dos conteúdos, talvez com o objetivo de facilitar a compreensão dos mesmos, compromete a qualidade das informações, ficando evidente na abordagem dos temas: frequências alélicas, frequências genotípicas e o teorema de Hardy-Weinberg. Estes poderiam ser apresentados em outra organização, menos confusa, embora possa ressaltar a utilização de exemplos para ilustrar o equilíbrio genético, o entendimento do conteúdo pode ter sido comprometido.

Quanto a CLD3, a coleção traz definições de biodiversidade com um aprofundamento muito maior se comparado com as outras coleções analisadas nesse estudo. Os textos trazem a relevância da conservação da biodiversidade para perpetuação dos genes, como pode ser corroborado no trecho “Fica evidente que o desaparecimento de espécie é um prejuízo para toda a biosfera, incluindo a espécie humana. O que está sendo perdido é a informação presente nos genes dessas espécies”.

A abordagem dos tópicos diversidade genética e consequências genéticas do tamanho populacional pequeno, foi realizada de maneira satisfatória na CLD3, visto que apresentou uma abordagem simples e direta dos conteúdos. Foram discutidos tópicos importantes como: mecanismos de especiação, mutação, migração, fluxo gênico e endogamia.

A CLD4 é a única coleção analisada que não aborda os temas frequências alélicas, frequências genotípicas e o teorema de Hardy-Weinberg. Para um livro didático de biologia, seria pertinente a presença desses conteúdos, visto a relevância dos mesmos para o entendimento de Genética da Conservação. Nesta mesma coleção, no capítulo 10, volume 2, intitulado “A origem das novas espécies e dos grandes grupos de seres vivos”, os autores trazem uma abordagem ampla sobre o conceito de espécie, inclusive a definição proposta por Mayr em 1942: “espécie é um grupo de populações cujos indivíduos são capazes de cruzar entre si e produzir descendentes férteis, em condições naturais, estando reprodutivamente isolados de indivíduos de outras espécies.” No entanto, ao analisar toda a coleção, não fica claro nos livros como a genética pode torna-se uma ferramenta importante para a conservação da biodiversidade, ou mesmo como essas análises genéticas atuariam na delimitação de espécies.

            A maneira como a CLD5 descreve a Lei de Hardy-Weinberg, frequências alélicas, frequências genotípicas é direta e completa, nesta coleção os autores fazem uso de exemplos para ilustrar aplicabilidade dos cálculos e fica claro a importância dessas estratégias para a conservação da biodiversidade.

             A obra faz um importante apelo à conservação da biodiversidade: “com a extinção das espécies, perdemos parte da beleza presente na diversidade da vida e diminuímos nosso contato com a natureza, que, entre outras coisas, é fonte de criatividade, de criações artísticas, de lazer, de recreação. Por isso preservar o ambiente natural das espécies e a biodiversidade é também preservar nossa saúde física e mental.”.  Sobre essa temática, Sarita (1998) diz em seus estudos que a causa da biodiversidade em questões envolvendo problemas sérios no meio ambiente, continua sendo um dos maiores problemas teóricos da biologia evolutiva, carecendo sempre de maiores informações.

No capítulo 15 “Variabilidade e adaptação: bases genéticas da evolução” volume 2 da CLD 6, o autor discute variabilidade e adaptação utilizando o exemplo do guepardo, trazendo a semelhança genética dos indivíduos dessa espécie como fator principal para seu crítico status de extinção. Esse volume foi o único dos livros analisados a fazer esse tipo de análise, clara e objetiva em relação a variabilidade, como fica evidenciado na frase: “A história de como esses eficientes caçadores estão beirando o desaparecimento mostra aspectos importantes dos mecanismos pelos quais as espécies evoluem e como a variabilidade genética aumenta a chance de sobrevivência.”.

Quanto a abordagem do tema genética de populações, a CLD6 foi a única coleção analisada a fazer uso de esquemas e diagramas para ilustrar equilíbrio de Hardy-Weinberg, frequências alélicas e genotípicas. Outro ponto louvável da coleção é a proposta de atividade prática encontrada no livro. Nessa simulação é proposta a utilização da equação de Hardy-Weinberg, que deverá ser realizada em grupo. Conforme afirmado por Vasconcelos e Souto (2003), os livros didáticos precisam, sem dúvida, conter ferramentas que instiguem a discussão sobre o conteúdo teórico, a fim de permitir sua conversão em conhecimento, fazendo com que o estudante desenvolva seu próprio conhecimento e diante dele possa tomar as suas próprias decisões.

No capítulo 16 “A evolução sob a luz da genômica” volume 2 da CLD 6, os autores discutem a forma clássica de classificação das espécies, trazendo as análises genômicas como possível ferramenta na construção de árvores evolutivas “Ao mesmo tempo em que reforçam os vínculos de parentesco entre os seres vivos, mostram que às vezes o parentesco genômico não coincide com os elos estabelecidos nas arvores evolutivas clássicas”. Neste mesmo capítulo os autores ainda trazem conceitos como o de microevolução, exemplificando como o acúmulo de variações adaptativas dentro das espécies podem gradualmente formar uma nova espécie. A esse respeito, é necessário que haja uma compreensão de que todos os níveis de diversidade biológica são necessários para a sobrevivência contínua das espécies e das comunidades naturais e todos são importantes para a espécie humana (PRIMACK; RODRIGUES, 2001).

Na CLD7, a temática genética da conservação é apresentada principalmente na Unidade 2 no volume 3 da coleção (Biologia molecular e aplicações.). O capítulo que trata de forma bem superficial a questões das mutações do código genético. A coleção também aborda na unidade seguinte o tema dentro dos conteúdos evolução, no entanto, a abordagem é ainda mais sútil, deixando muito a desejar se compararmos as outras coleções aqui analisadas. Quanto aos conteúdos de genética, de uma forma geral percebe-se que a autora apresenta uma boa qualidade de esquemas e figuras, o que pode facilitar a transmissão desses conteúdos. No entanto, apesar da boa qualidade dos esquemas, gráficos e figuras, as obras parecem estar muito restritas as definições conceituais, pois após a análise da coleção não encontramos muitos exemplos práticos de aplicabilidade da genética da conservação.

            Na análise da CLD8, é válido destacar a forma como os autores usaram a seleção natural e a seleção artificial para explicar aumento e declínio de populações naturais, dentro do Capítulo 10 do primeiro volume da coleção, que apesar de não tratar sobre genética ou evolução e sim sobre populações humanas e qualidade de vida, aborda de forma interessante o contexto histórico da temática em questão. A CLD analisada é a única que traz o tópico resolução de incertezas taxonômicas, o tema é apresentado no segundo volume da coleção ainda no primeiro capítulo quando o autor trabalha a proposta de sistema de classificação feita por Lineu. Tal fato pode ser observado no trecho: “Com o avanço das técnicas de biologia molecular, foi possível estudar detalhadamente o material genético dos seres vivos… Daí surgiu uma a proposta de organizar os seres vivos com base em técnicas de análise do RNA ribossômico, de maneira a refletir a filogenia dos seres vivos.”

Ainda sobre a CLD8, no terceiro volume aborda a temática genética da conservação nas Unidades 2 e 3, trazendo os conceitos de binômio de Hardy-Weinberg e frequências genotípicas e alélicas satisfatoriamente, além de abordar também nos tópicos de biodiversidade como todas as outras coleções, ainda que de forma simplória.

A CLD9 trata de forma simplória o processo de especiação, trazendo uma definição básica de isolamento genético e redução de fluxo gênico. Apesar de o tópico seguinte do livro ser árvores filogenéticas, não existem elementos que conectem diagramas com análises genômicas de espécies. No capítulo 10 (A teoria da evolução após Darwin) volume 3, é apresentado satisfatoriamente temas como aplicações do binômio de Hardy-Weinberg  e frequências genotípicas e alélicas. Conceitos chaves para a compreensão do tema GC, como: deriva genética, efeito gargalo, efeito fundador, seleção natural, mecanismos de especiação, são colocados com clareza.

3.3 Aspectos Gerais das Obras Analisadas

Com a análise das coleções de livros didáticos apresentados pelo PNLD, fica claro que as coleções aqui analisadas apresentam mais semelhanças entre si, do que diferenças. Os livros procuram trabalhar com esquemas, gráficos, figuras que auxiliem na compreensão dos textos trabalhados. A análise das CLD’s não mostrou equívocos ou erros no que se refere ao conteúdo analisado. Não identificamos diferença na linguagem utilizada pelos autores, no geral ouve a utilização de muitos termos científicos, o que pode levar a estimular o uso do vocabulário científico por parte dos alunos, ao passo que também pode levar ao distanciamento do senso comum e da realidade em que o estudante está inserido. 

Em oito das nove coleções de livros didáticos analisadas, foram constadas a presença de sugestões de leituras adicionais, textos interdisciplinares e em algumas, a exemplo da CLD6 , propostas de atividades em grupos também foram observadas. Além do livro didático se faz necessário que o professor utilize outros recursos pedagógicos, para o desenvolvimento de suas aulas, pois nem um livro por melhor que seja deve ser utilizado sem adaptações e complementações (LAJOLO, 1996 p. 8).

Os LD’S podem ser classificados como compreensíveis, apresentando boa legibilidade, as figuras geralmente interessantes, apresentando boa qualidade, podendo despertar interesse no alunado, principalmente pela qualidade de impressão. Para Julianele (1997), as figuras utilizam  uma linguagem representativa com a intento de complementar as observações e experimentos, que demonstram desde um organismo microscópico até a anatomia dos seres humanos, sempre considerando a importância dos detalhes que auxiliam na compreensão do contexto em que essas ilustrações estão inseridas.

Apesar de todos os avanços tecnológicos e da enorme variedade de projetos de conservação de espécies ameaças de extinção a partir do uso ferramentas genéticas no Brasil, em nenhuma coleção foi mencionado algum desses projetos, ou mesmo citados tópicos relevantes como o crescimento de populações em cativeiro ou o manejo durante a fase de conservação, essa verificação pode caracterizar a desatualização das obras analisadas.

Ainda que tenham sido avaliados por professores de diversas regiões do país, possivelmente para que os livros didáticos reflitam a pluralidade dos estados do Brasil, não foram observados em nenhuma das coleções, textos que trouxessem aspectos biológicos característicos das singularidades dos nossos diferentes biomas e suas espécies. A ausência dessa interação com o universo do aluno pode tornar o tema ainda mais difícil de ser compreendido, pois sem essa conexão o estudante não consegue perceber-se como ser participante dentro da gama de conteúdos apresentados nos livros didáticos.

Também nessa perspectiva, alguns autores afirmam que os conteúdos de genética no livro didático estão desatualizados, apesar do aumento do conhecimento na área da genética, principalmente com o advento da engenharia genética e da biologia molecular, os conteúdos que fazem parte do livro didático, nas três últimas décadas, passaram por pouca ou nenhuma alteração, permanecem inalterados, tendo ocorrido apenas um maior investimento em recursos visuais e a inclusão de exercícios de exames vestibulares (OMETTO-NASCIMENTO et al., 2000).

Quanto à organização dos conteúdos nos livros didáticos, geralmente os capítulos são iniciados com um texto trazendo uma breve discussão a respeito do conteúdo a ser tratado. No que diz respeito à sequência dos temas de genética, os livros didáticos geralmente começam tratando sobre a Genética a partir dos estudos de Mendel, passando pelas recentes técnicas de engenharia genética, finalizando quase sempre com a temática Evolução. Para os PCNEM, a organização dos conteúdos disciplina devem ser escolhidos, entre tantos tópicos possíveis, os mais significativos para o aluno, no ambiente em que ele vive, além de levar em conta a organização do tempo escolar e da grade curricular vigente na escola (BRASIL, 2012, p.49).  

A sequência dos conteúdos apresentados nos livros didáticos não deve ser um o único recurso utilizado pelo professor para promover os conceitos necessários ao entendimento da genética, pois essa fragmentação existente entre o primeiro e o último ano do ensino médio pode gerar dois conceitos sobre esse mesmo tema. Ao final desse ensino, a visão do aluno pode ser confusa, cabendo a ele juntar as peças desse quebra-cabeça para, só então, compreender, por exemplo, como o DNA estudado na biologia é o mesmo da química (MAIA, 2004).

Os capítulos, nos diferentes livros e coleções, em sua totalidade, são concluídos com um conjunto de exercícios que incluem: questões de fixação e aplicação de conceitos; interpretação de texto de divulgação científica e sugestões de pesquisas ou propostas de discussão em sala de aula. Os exercícios fomentam a interpretação de gráficos, tabelas e esquemas, que geralmente são questões tiradas de vestibulares ou do ENEM.

Quanto a esses exercícios propostos nos LD’s, é possível notar uma semelhança muito grande na elaboração das atividades entre as coleções. Geralmente os exercícios estimulam a interpretação de textos trabalhados nos capítulos, comumente as respostas têm cunho teórico e podem ser encontradas nos próprios textos, sem nenhuma dificuldade. Os enunciados da maioria das questões apresentam grandes textos, o que pode ajudar com o estimulo do raciocínio desses alunos no que diz respeito às tarefas, fomentando o hábito da leitura. Nos exercícios pode-se perceber uma contextualização maior que nos textos dos livros didáticos, inclusive com situações concretas mais atuais, no entanto, não observamos estas situações nas atividades que tratavam do tema genética da conservação.

A respeito da seção “manual do professor” os autores no geral trazem orientações quanto a abordagem dos conteúdos pelos professores em sala de aula, como a proposição atividades práticas, sugestões de leituras complementares, filmes, links de sites relacionados principalmente a temáticas mais recentes. Há também algumas propostas de atividades onde o autor preconiza a adoção de algumas dinâmicas por parte dos professores, em vista a promover a interdisciplinaridade, que por sua vez deixa muito a desejar em todas as coleções aqui analisadas. Em linhas gerais o manual do professor apresenta instruções para que os professores possam usufruir da melhor forma o livro didático.

Quando comparamos os conteúdos abordados nos Livros Didáticos com as orientações dos PCNEM, para este o processo ensino-aprendizagem é bilateral, dinâmico e coletivo, portanto, é necessário que se estabeleçam parcerias entre o professor e os alunos e dos alunos entre si. Percebe-se uma orientação para que o conhecimento de Biologia subsidie o julgamento de questões polêmicas, principalmente as que tangem o desenvolvimento, a utilização de recursos naturais e ao uso de tecnologias que acarretam em intervenção humana no ambiente (BRASIL, 2012). Entretanto, observou-se a falta de textos que provocassem esses tipos de atividades, principalmente relacionados a aspectos éticos sobre a intervenção do homem no meio ambiente e seu papel de responsável na conservação dessa biodiversidade.

Existem várias estratégias que propiciam uma relação dialógica em sala de aula e, entre elas, podemos destacar algumas recomendadas nos PCNEM, como: experimentação, estudo do meio, desenvolvimento de projetos, jogos, seminários e simulações (BRASIL, 2012). Em virtude dessas recomendações, acredita-se que os livros analisados, não contemplam de forma satisfatória essas recomendações, ao menos no que diz respeito à Genética da Conservação.

Conclusão

Nosso estudo evidencia a existência de uma deficiência no que tange a abordagem dos conteúdos relacionados à Genética da Conservação nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio. Muitos assuntos são abordados de forma superficial ou mesmo nem sequer são apresentados. Considerando todas as CLD’s analisadas, temas como biodiversidade, especiação, Teorema de Hardy-Weinberg e interações gênicas e alélicas são abordados de forma simplória, contrariando o esperado diante da relevância da compreensão dessa temática.

Dessa forma, fica claro que o docente deve priorizar o uso de mais de um livro didático para auxiliar no desenvolvimento de suas aulas, ao menos no que se refere à temática da Genética da Conservação. Quanto ao PNLD, destacamos a relevância do uso dessa ferramenta por parte dos professores, no entanto, é evidente que os professores da educação básica devem compreender o seu papel na construção e estruturação nos currículos de biologia, não deixando somente para os livros didáticos o papel de organizadores das aulas, tendo em vista a ausência de algumas informações nos próprios LD’s.

Evidentemente não cabe a este trabalho culpar os livros didáticos, nem mesmo o PNLD a despeito da ausência ou insatisfação com relação aos conteúdos aqui analisados, tendo em vista à notória compartimentalização dos conteúdos de biologia. Fica também a cargo do professor a função de estimular novas metodologias que promovam a aprendizagem significativa não só da temática genética da conservação, mas de todos os conteúdos da grade curricular de biologia, já que o educador se configura como uma importante peça dentro do processo de ensino/aprendizagem.

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1 Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia(UESB)/Campus de Itapetinga, Bahia, Brasil. e-mail: biancaviana06@hotmail.com

2Docente da UESB/Campus de Itapetinga-BA e Coordenador do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (PPGCA / UESB) e-mail: csilva@uesb.edu.br