DESEMPENHO E PRODUTIVIDADE DOS COLABORADORES EM  HOME OFFICE 

PERFORMANCE AND PRODUCTIVITY OF REMOTE WORKERS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202410092051


Emelyn Araújo Vieira1;
Isabela Oliveira de Matos2;
Raphaela Sylvestre Oliveira3;
Joelson Alves do Nascimento4


Resumo 

A pandemia de COVID-19 impulsionou uma revolução tecnológica que transformou radicalmente as  atividades laborais, consolidando o teletrabalho como uma prática predominante e desafiadora. Diante  deste cenário a reestruturação de práticas de monitoramento, avaliação de desempenho e motivação  emergem em resposta à necessidade de distanciamento social. Para tanto, objetiva-se compreender a interconexão entre o trabalho digital e as necessidades físicas e sua influência no monitoramento do desempenho e na motivação dos trabalhadores, além de identificar estratégias e ferramentas adotadas  durante o período visando analisar sua eficácia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, com  métodos bibliográficos e documentais, retirando dados de artigos científicos e sites relevantes sobre a  temática e nas bases de dados Google acadêmico, Scielo e Bibliotecas Virtuais como Google Books.  Como resultados obtêm-se que a adaptação ao home office exigiu uma abordagem multifacetada, onde  a comunicação eficaz, a valorização dos colaboradores e o equilíbrio entre controle contribuem para o  sucesso do trabalho remoto e para a sustentabilidade do desempenho organizacional. 

Palavras-chave: Monitoramento de Desempenho. Home Office. Estratégias de Desempenho.  Ferramentas de Monitoramento. Motivação. 

Abstract 

The Coronavirus pandemic has driven a technological revolution that has radically transformed work  activities, solidifying telecommuting as a predominant and challenging practice. In this context, the  restructuring of monitoring, performance evaluation, and motivation practices has emerged in response  to the need for social distancing. The objective is to understand the interconnection between digital  work and physical needs, and their influence on performance monitoring and worker motivation, as well  as to identify strategies and tools adopted during this period to analyze their effectiveness. This is a  qualitative, exploratory research using bibliographic and documentary methods, gathering data from  scientific articles and relevant websites, as well as from databases like Google Scholar, Scielo, and  Virtual Libraries such as Google Books. The results indicate that adapting to remote work requires a  multifaceted approach, where effective communication, valuing employees, and balancing control and  trust are essential for the success of remote work and the sustainability of organizational performance. 

Keywords: Performance monitoring. Home Office. Performance Strategies. Monitoring Tools.  Motivation. 

1 INTRODUÇÃO 

A persistente revolução tecnológica, impulsionada pelo contexto da pandemia do  Coronavírus, atingiu um feito inédito nos últimos anos, remodelando radicalmente a maneira  como se conduz as atividades laborais. Neste cenário, o teletrabalho emerge como uma  modalidade cada vez mais presente, moldando as relações de trabalho e apresentando uma  ampla gama de oportunidades e desafios.  

Esse novo paradigma não apenas transformou a maneira como conduzimos nossas  atividades profissionais, mas também desafiou conceitos preestabelecidos sobre mensuração do  desempenho, estratégias de produtividade, promoção e motivação do trabalhador.  

Com a propagação global desenfreada do vírus da COVID-19, as organizações foram  obrigadas a se adaptarem rapidamente implementando o trabalho remoto como medida  alternativa obrigatória para garantir a segurança dos colaboradores e a continuidade dos  negócios. A modalidade de trabalho implementada, baseia-se em realizar as atividades laborais  utilizando tecnologias de informação e comunicação (TIC) de forma que tais atividades são  executadas fora das dependências físicas do empregador (SOBRATT, 2020).  

Junto à crise e a necessidade de distanciamento social, essa transição para o home-office  não foi apenas uma resposta temporária, mas sim uma mudança permanente que transformou  profundamente a maneira como as empresas operam e os colaboradores passaram a  desempenhar as suas funções. O que antes era uma opção para alguns poucos, tornou-se a norma  para muitos, alterando drasticamente a dinâmica tradicional do ambiente de trabalho.  

A consolidação do home-office alterou a forma como os empregadores enxergaram a  crise, passou-se a entender o teletrabalho como oportunidade de redução de custos e aumento  da produtividade e qualidade do trabalho. No entanto, surgiram também questões complexas  relacionadas à subordinação do trabalhador, controle da jornada de trabalho e demanda de  atividades que muitas vezes ultrapassam os limites da jornada laboral. 

Uma das principais preocupações, neste novo contexto, passou a ser os desafios inéditos  que o mercado enfrenta, levando as empresas a repensarem suas estratégias e práticas. Uma das  mais significativas, e que deve ser mensurável, é a forma como as organizações avaliam e  monitoram o desempenho de seus colaboradores. Com o home office consolidado, como uma  realidade no mundo pós-pandemia, as estratégias tradicionais de avaliação de desempenho  tornaram-se obsoletas, exigindo uma revisão e abrindo oportunidades para inovações.  

Diante disto, este trabalho tem como objetivo geral identificar a importância de  monitorar a produtividade e o desempenho dos colaboradores em home office. Tendo como objetivos específicos analisar as estratégias para melhoraria do desempenho utilizadas no  período da pandemia do COVID-19, e praticadas atualmente, identificar ferramentas de  monitoramento de produtividade e verificar a importância da motivação e engajamento dos  colaboradores em home office.  

Com o “novo normal” instalado surge a necessidade de compreender como esse modelo  de trabalho remoto pode ser mensurado, e como ele afeta o desempenho e a produtividade dos  colaboradores, tornando as ferramentas e práticas de monitoramento uma área de pesquisa  importante. O estudo sobre o desempenho e a produtividade dos colaboradores em home office configura-se como crucial neste contexto, tanto para as empresas que buscam maximizar a  eficiência de suas operações quanto para os colaboradores, que enfrentam desafios únicos. 

Considerando toda a conjuntura, busca-se reunir dados para responder ao problema de  pesquisa: Como monitorar o desempenho e a produtividade dos colaboradores em home office?  

A relevância deste trabalho, portanto, justifica-se pela necessidade de compreender  como o trabalho remoto afeta o desempenho e a produtividade dos colaboradores no contexto  da “realidade atual”. Isso envolve não apenas a eficiência operacional e a competitividade no  mercado, mas também o engajamento dos colaboradores e o cuidado com o bem-estar destes.  

Esta pesquisa traz contribuições significativas para que as organizações possam medir  a produtividade e o desempenho dos colaboradores em home office, procurando formas de  motivá-los e lidar com os desafios utilizando ferramentas e estratégias de monitoramento de  desempenho e produtividade. A motivação torna-se um alicerce importante para melhorar o  engajamento dos colaboradores. 

Quanto aos aspectos metodológicos, esta pesquisa classifica-se como de natureza  exploratória. O tipo de pesquisa aplicada neste estudo é a pesquisa qualitativa. Quanto à abordagem metodológica empregada, configura-se como estudo multicascos. O objetivo deste  estudo classifica-se como de natureza descritiva. A análise do objeto de pesquisa configura-se como de natureza documental. Por fim, quanto aos meios de pesquisa, são de natureza teórica.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Conceito de Home office  

De acordo com Da Silva, Dos Santos e Formaggio (2021), o home office surgiu nos  Estados Unidos com a popularização de tecnologias como o computador, a internet e o celular.  Embora a expressão “home office” signifique literalmente “escritório em casa”, o trabalho não  precisa ser realizado necessariamente na residência. Por isso, a modalidade é também conhecida  por outros termos, como trabalho remoto, teletrabalho, trabalho à distância ou trabalho portátil.  O “escritório em casa” possibilitou que as pessoas tivessem uma estação de trabalho em  qualquer lugar, graças às várias formas de comunicação disponíveis. 

Conforme Ferreira (2021), a comodidade de conseguir exercer a função de trabalho no  ambiente domiciliar ou de qualquer outro lugar mudou a forma com que as pessoas podem gerir  o tempo, pois, desde que tenham acesso às ferramentas de trabalho necessárias, conseguem  desempenhar suas funções. Nesse contexto, o termo que melhor ressalta no conceito de home  office é a flexibilidade. Essa flexibilidade que o colaborador passa a ter resulta em uma  produtividade maior, reduzindo também os gastos sem comprometer a qualidade do trabalho.  

2.2 Conceito de desempenho  

O conceito de desempenho, como delineado por Dias (2021), encapsula a essência das  contribuições individuais para a consecução dos objetivos organizacionais. Esta perspectiva  ressalta não apenas a obtenção de resultados tangíveis, mas também a capacidade de cada  profissional em efetivamente contribuir para o sucesso global da empresa. Nesse sentido, o  desempenho é intrinsecamente atrelado à eficiência e eficácia na realização de tarefas,  delineando um paradigma em que a avaliação se baseia na capacidade de cumprir obrigações  de maneira oportuna e de alto padrão qualitativo.  

Oliveira e Rocha (2021) complementam essa visão ao enfatizar que o desempenho é  mais do que apenas um produto final; é um processo dinâmico que envolve o engajamento 

contínuo dos colaboradores. Esta perspectiva destaca a importância de cultivar um ambiente  que promova a participação ativa dos funcionários e o desenvolvimento de estratégias  adaptativas para enfrentar os desafios organizacionais em constante evolução.  

2.3 Promoção da produtividade  

Quando houve a implementação do home office a produtividade dos colaboradores foi  uma das maiores preocupações das organizações, os gestores refletiam sobre a mensuração das  tarefas e entregas dos funcionários. No início da implementação da modalidade, não se tinha  conhecimento sobre ferramentas de acompanhamento do teletrabalho, logo enfrentou-se dificuldades em avaliar o desempenho e a produtividade dos colaboradores. (TEIXEIRA, 2022)  

Com o conhecimento de ferramentas para avaliação em home office os gestores passam  a acompanhar o trabalho a distância por meio das software de gerenciamento, tendo uma forma  de promover a produtividade. (STOKER; GARRETSEN; LAMMERS, 2021),  

Teixeira (2022) argumenta que é preciso uma estrutura ou software para fazer  acompanhamento da produtividade, com isso, o acompanhamento se dá por reuniões periódicas  e investigação de demandas acordados, utilização de plataformas como o Trello para analisar a produção diária dos colaboradores, possibilitando que o líder monitore o que está sendo feito,  podendo utilizar, também, o Asana para gerenciar tarefas, e slack para comunicação.  

Oliveira Junior, Dalmau e Tosta (2022) comentam sobre a necessidade que os  colaboradores tiveram para dominar e se adaptar às novas ferramentas de comunicação do  modelo, pois novas formas de bate papo, reuniões, confraternização e entregas foram  implementadas e se tornaram indispensáveis .

Logo no viés de Lima (2022), a modalidade home office teve que reinventar as formas  e meios de comunicação com ferramentas e aplicativos de trabalho virtual, os meios de  comunicação foram passar da comunicação interna presencialmente para conversas no  Telegram e o WhatsApp, e quando a necessidade de uma comunicação em momento real e sem  ruídos foram utilizadas as ferramentas como o Meet, Zoom, Skype para fazer as reuniões.  Foram empregados também formas de manter a organização e controle de entregas, o Trello,e  outras ferramentas de pacote corporativo como o Google/GSuite e Workspace, que contém  recursos como o Chat e Drive, permitem o monitoramento das atividades em home office

Com ferramentas em mãos os gestores começaram a promover a produtividade no  trabalho remoto para que as organizações tenham melhores resultados, emergem estratégias  como a gestão de tempo, foco no ambiente de trabalho adequado e motivação. 

2.4 Motivação no desempenho e produtividade  

A integração da motivação no processo de monitoramento de produtividade e  desempenho é muito importante, pois a falta de motivação pode levar ao mau desempenho dos  colaboradores, pois ela promove satisfação no trabalho, clima organizacional positivo,  engajamento, harmonia entre outros benefícios e com tudo isso, melhora o desempenho de  forma considerável. (LENOIR. SANTOS, 2023)  

Para iniciar, é fundamental entender que a motivação dos funcionários é composta por  diversos fatores, sendo um deles segundo Furtado (2022), um combustível interno que  impulsiona os seres humanos a realizarem tarefas, ou seja, é ela que os leva a agir para alcançar  objetivos e resultados.  

Outros estudos, entretanto, mostram que a motivação não vem somente de dentro das  pessoas, ela também é influenciada pelo mundo externo, e esse fator envolve à sociedade e o  ambiente de trabalho, e assim entender onde este colaborador está inserido é um elemento  importante para poder motivá-lo. (DECENZO; WOLTER; ROBBINS, 2020)  

Nesse contexto, é necessário observar os fatores externos que estão ao redor do  indivíduo, como as características da empresa e como as pessoas interagem entre si, quanto  pelos fatores internos de cada pessoa, como sua personalidade e valores, pois estes fatores  influenciam a produtividade dos colaboradores (FONSECA, 2021).  

É importante destacar que o processo de motivação em teletrabalho não é igual ao  presencial, pois como foi citado as necessidades dos indivíduos são sujeitas ao cenário que ele  está inserido, e com a migração do home office para o presencial os métodos são alterados  (LOBO, 2022).  

Com isso, ao observar os fatores externos, de acordo com Silva (2023) os colaboradores  sentem que o home office afeta nas relações interpessoais com os colegas de trabalho e  familiares, comunicação, troca de experiências e principalmente no reconhecimento pelos  projetos e trabalhos entregues. 

Na análise feita por Silva (2023) o autor explica como o trabalhador passou a trabalhar  mais, por conta da falta de pessoas para o interromper e diminuição de pausas para diálogo com  os colegas, sendo esse um fator que aumenta a produtividade do indivíduo, entretanto ainda  assim há um afastamento entre as equipes.  

Fonseca (2021), também argumenta sobre a falta de interferências no presencial e como  a produtividade aumenta graças a esse fator, mas há consequências em outros aspectos, como a  falta de pertencimento e o desalinhamento da cultura organizacional com o colaborador.  

Contudo, os autores Rafalski e Andrade (2015), discorre que o afastamento dos colegas  de trabalho acontece, mas, em contraprestação, a um fortalecimento de vínculo com os  familiares o que pode motivá-los, ou pode haver uma interrupção que interfira em seu trabalho  com a falta de equilíbrio entre os deveres profissionais e pessoais. Contando com isso, é preciso  avaliar qual aspecto é considerado com maior peso de relevância para manter o negócio com o  maior nível de produtividade e ao mesmo tempo motivação e engajamento, sendo isso uma  missão do líder da organização planejar e ter um estudo aprofundado, sobre as  

“[…] estratégias de gerenciamento e adaptação desses trabalhadores para administrar  a nova dinâmica de relacionamentos, além de buscar informações sobre alterações na  qualidade das relações íntimas e profissionais” (RAFALSKI; DE ANDRADE, p.439,  2015)  

A liderança tem um papel fundamental para a falta ou a promoção da motivação, o papel  do gestor na motivação em teletrabalho é descobrir e reconhecer os fatores que estão  atrapalhando a evolução dos funcionários, e através disso elaborar as ações que melhor se  enquadre no cenário que estão inseridas. (CASTANHEIRA,2021)  

Dessa maneira independente da modalidade de trabalho, os líderes precisam que as  metas sejam honestas e atingíveis e precisam aplicar reconhecimento para motivar os  funcionários (MORAIS, 2021). Porém há uma enorme dificuldade dos gestores de enxergar esse  mérito, quando os funcionários estão no modelo de teletrabalho, pois a um obstáculo de  monitorar as métricas de desempenho e produtividade, ao mesmo tempo que a pouco contato é  muito mais cobrança nesse cenário.  

Em suma, com todos esses fatores bem alinhados e com estratégias eficientes de gestão  da motivação, os profissionais se sentiram motivados, e logo produziram mais e com ótima  qualidade.

2.5 Estratégias para melhoria e monitoramento do desempenho  

A transição do trabalho presencial para o remoto trouxe à tona a necessidade de  desenvolver estratégias eficazes para melhorar o desempenho enquanto se trabalha de casa. 

De acordo com Melo e Machado (2020) o desempenho organizacional está  intrinsicamente ligado à capacidade da empresa em execução estratégias de forma eficaz. Uma  estratégia organizacional eficaz define as metas e objetivos da empresa, bem como os caminhos  a serem seguidos para alcançá-los. Quando os colaboradores compreendem claramente a  estratégia e estão alinhados com ela, são mais propensos a desempenhar bem suas funções,  contribuindo assim para o sucesso da organização. 

Durante o período da pandemia foram utilizadas diversas estratégias com o objetivo de  fazer a manutenção do desempenho organizacional. Empresas foram estudadas durante o  período pandêmico com intuito de entender quais estratégias foram adotadas no período e quais  foram os resultados no desempenho organizacional. Através de análise documental coletamos  informações sobre as estratégias de melhoria e levantamos as seguintes:  

2.5.1 Reuniões diárias  

Uma empresa do setor de distribuição adotou durante a pandemia uma estratégia para  manter o desempenho em home office equivalente ao desempenho presencial. A empresa optou  por dar continuidade a estratégia praticada presencialmente de duas reuniões diárias entre  líderes e equipes, porém de forma adaptada à modalidade remota. As reuniões aconteciam uma  ao início e outra ao final da jornada de trabalho, funcionando como um relógio de ponto.  (SILVEIRA; ET AL, 2021)  

As reuniões iniciais, chamadas reuniões matinais, aconteciam a fim de direcionar e  traçar os objetivos do dia de trabalho, enquanto as reuniões ao final do expediente funcionavam  como forma de trazer um feedback sobre as metas determinadas no dia, quais foram cumpridas,  quais não foram, além de planejar a reunião do dia seguinte. (SILVEIRA; ET AL, 2021).  

2.5.2 Potencialização de benefícios  

Algumas empresas adotaram uma estratégia diretamente ligada a motivação dos  trabalhadores durante o período da pandemia, a estratégia de potencializar os benefícios em  home office foi uma forma de manutenção do desempenho por meio do sentimento de validação  e importância. 

O desempenho está diretamente ligado com a motivação, e a motivação intrinsicamente  ligada aos benefícios organizacionais. Quando os indivíduos estão intrinsecamente motivados,  alimentados pela paixão e pelo interesse em seu trabalho, eles tendem a demonstrar um  comprometimento maior e a buscar constantemente a excelência. (CRISÓSTOMO, 2021)  

Um centro de distribuição adotou como estratégia a garantia de um auxílio para os  funcionários com COVID-19, isso incluía arcar com os custos hospitalares, de deslocamento e  internação (SILVEIRA; ET AL 2021) com objetivo de ajudar neste momento de fragilidade.  

Uma companhia de alimentos optou pela mesma estratégia de motivação por validação  potencializando benefícios de VR e VA no período da pandemia, chamados de “apoio de  alimentação”. Essa empresa estudou a quantidade de refeições de um funcionário em home  office e concluiu que os gastos com alimentação seriam maiores, anteriormente eram apenas  uma refeição em casa, agora seriam pelo menos três, em resolução a isso desenvolveram este  apoio financeiro para a alimentação. (SILVEIRA; ET AL, 2021)  

Ainda nesta abordagem estratégica uma produtora de materiais de construção optou por  antecipais as férias quando instalado critério do lockdown, com intuito de proporcionar um  tempo para adaptação e resolução de problemas pessoais. Além disso, a mesma empresa de  produção, desenvolveu um apoio financeiro chamado de “auxílio home office” no valor de  R$150,00/mês. (SILVEIRA; ET AL, 2021)  

As empresas dos ramos alimentício e produção, também adotaram estratégias que  visavam a estabilidade dos seus colaboradores no período da pandemia, com o mesmo intuito  de mantê-los motivados pelo sentimento de importância adotam a política de suspensão de  demissões. (SILVEIRA; ET AL, 2021)  

2.5.3 Happy hours online 

Nos últimos anos, uma variedade de práticas de gestão de pessoas foi implementada no  ambiente remoto, abrangendo desde atividades de mobilização e integração do pessoal até  iniciativas relacionadas à qualidade de vida e responsabilidade social. (ALVES; AMORIM;  BEZERRA, 2021)  

Dentre as práticas de manutenção de pessoas com objetivo de melhorar o desempenho  promovendo aproximação e descontração neste período de pandemia onde o afastamento social era o principal desmotivador uma companhia de alimentos implementou como estratégia a  promoção de happy hours online. (SILVEIRA; ET AL, 2021)  

Uma empresa do ramo tecnológico adaptou as práticas de happy hour adotadas de  maneira presencial para o ambiente virtual, esta empresa promovia quinzenalmente um happy  hour dentro da empresa após as 18 horas, onde a maioria dos colaboradores permaneciam na  empresa após o horário de trabalho para participar desse momento de integração. (ALVES;  AMORIM; BEZERRA, 2021)  

Com o home office instalado a empresa buscou adaptar esta prática para configuração  remota, por meio de reuniões online com karaokê a empresa permitia que os colaboradores se  divertissem de casa, fazendo com que a cultura não fosse disseminada com a nova forma de  trabalho. (ALVES; AMORIM; BEZERRA, 2021)  

2.5.4 Home office ergonômico  

A adoção de melhorias ergonômicas abrange tanto o mobiliário quanto os acessórios e  considera as variáveis biomecânicas, elas são fundamentais para aumentar o conforto das  colaboradoras em seus locais de trabalho. Essas melhorias não apenas tornam o ambiente mais  confortável, mas também aumentam a produtividade e a segurança, atendendo aos princípios  fundamentais da ergonomia: conforto, segurança e eficácia. (SOARES; ARÃO, 2021)  

Uma organização do setor terciário utilizou de implementações ergonômicas como  estratégia principal para melhorar o desempenho dos seus colaboradores. As implementações  ergonômicas incluíram a disponibilização de móveis e equipamentos adequados para os  empregados, levando em consideração as limitações de espaço do local de trabalho. Além disso,  houve a flexibilização dos horários, permitindo intervalos adequados para descanso durante a  jornada de trabalho e possibilitando a conciliação entre as demandas profissionais e pessoais.  (SILVA, 2020)  

Uma produtora de materiais de construção também implementou práticas ergonômicas  no home office para melhorar o desempenho dos colaboradores. A empresa forneceu cadeiras  ergonômicas, computadores adequados e descansos para os pés. Além disso, ofereceu  orientações sobre a organização do espaço de trabalho e a importância de pausas regulares,  resultando em maior conforto, produtividade e satisfação no trabalho remoto. (SILVEIRA; ET  AL, 2021) 

Uma organização pública federal analisada no ano de 2021 implementou a ergonomia  no home office após 3 anos de trabalho remoto, os colaboradores entrevistados por Soares e  Arão (2021) relataram a presença de comorbidades como artrite reumatoide por falta de  preocupação com a ergometria no home office.  

Soares e Arão (2021) incentivaram a implementação do projeto de ergonomia no home  office alterando o ambiente de trabalho remoto de 3 colaboradores desta organização. Neste  projeto foram implementados, apoio de antebraço, suporte para munitor, mousepad com apoio  para punho, apoio para os pés e mobiliário e acessórios ergonômicos incluindo cadeiras  estofadas adaptadas com as medidas ortopédicas de cada usuário.  

Os autores concluem que em tempos de home office a manutenção do ambiente de  trabalho com móveis e acessórios ergonomicamente adequados contribui para a qualidade de  vida das colaboradoras e aumenta o desempenho destas, sendo quantificado em seus resultados. 

2.5.5 Ginástica laboral  

O modelo remoto de trabalho agravou o estilo de vida sedentário, as pessoas passaram  a trabalhar em um ambiente associado ao conforto, descanso e à intimidade e o uso de móveis  domésticos, como mesas de jantar, sofás e almofadas para apoio, além de notebooks, criou um  ambiente inadequado para o trabalho. (SANTOS; ET AL, 2022)  

Consequentemente este ambiente inadequado provocou diversos problemas de saúde,  como dores, artrite e má postura que interferiram diretamente no desempenho dos trabalhadores, reduzindo a concentração e aumentando os níveis de estresse, tornando uma rotina que  levou a um declínio na produção. (LUDUGÉRIO, 2021)  

Considerando o cenário, algumas empresas passaram a desenvolver estratégias para  amenizar estas consequências e promover o bem-estar dos seus colaboradores.  

Uma empresa de distribuição de energia elétrica demonstrou grande preocupação com  o bem-estar dos colaboradores em home office. Eles implementaram um programa de ginástica  laboral online, com o objetivo de aumentar a resistência à fadiga, resultando em melhorias significativas no desempenho dos funcionários. (BORBA, 2021)  

Uma empresa estatal de ramo logístico utilizou da mesma estratégia de ginástica laboral  para melhora o desempenho das equipes. 

A ginástica laboral é um tipo de exercício físico especificamente destinado ao ambiente  de trabalho. Sua finalidade é prevenir lesões por esforço repetitivo. Focando na qualidade de  vida dos colaboradores, essa prática ajuda a evitar doenças ocupacionais, beneficiando as em presas ao reduzir os custos associados ao afastamento dos funcionários. (SOUZA, 2021)  

De acordo com entrevistas realizadas no ano de 2022 por Santos, Arão e Dias os cola boradores relataram que a ginástica laboral (GL), tem contribuído para o desenvolvimento de  seu trabalho e diretamente relacionado com seu desempenho profissional. Os benefícios da GL  (ginástica laboral) levantados pelos colaboradores foram: I. Aumento da disposição; II. Preven ção de lesões e desconfortos; III. Melhoria no desempenho; IV. Qualidade de vida no trabalho  (QVT). (SANTOS; ARÃO; DIAS, 2022)  

Conforme os autores Mendes e Leite (2021) a ginástica laboral melhora a postura e os  movimentos durante o trabalho, aumenta a resistência à fadiga central e periférica, promove o  bem-estar geral, melhorar a qualidade de vida, combate o sedentarismo e reduzi o estresse ocu pacional, sendo extremamente benéfico para a organização ao proporcionar diminuição de aci dentes de trabalho, redução do absenteísmo e a rotatividade, aumento da produtividade e me lhoraria na qualidade geral ao prevenir e reabilitar doenças ocupacionais. 

2.5.6 Flexibilidade e confiança  

Durante a pandemia, a estratégia de flexibilidade e confiança emergiu como um fator  crucial para aprimorar o desempenho dos funcionários em home office. Anteriormente ao perí odo da pandemia acreditava-se que o excesso de controle resultaria em um maior desempenho  e a supervisão do ambiente presencial trazia uma sensação de produtividade aos gestores.  (PASS; RIDGWAY, 2022)  

Como observado pelos autores Klerk, Joubert e Mosca (2021), que elaboraram um es tudo de caso baseado no depoimento de 25 funcionários que foram obrigados a se adaptar ao  modelo remoto durante o período pandêmico, o desempenho dos colaboradores anteriormente  dependia das interações diárias e dos relacionamentos construídos ao longo do tempo. No en tanto, a COVID-19 trouxe consigo uma mudança significativa na percepção do desempenho,  destacando a importância do contexto nos ambientes profissionais. 

Como descrito na discussão informada de Pass e Ridgway (2022) a pandemia do CO VID-19 promoveu uma oportunidade inesperada para os funcionares provarem que são confiá veis para trabalhar em casa, encontrando um cenário onde os gestores foram forçados a abdicar  do controle enquanto lutavam contra cargas de trabalho provocadas pela pandemia.  

A flexibilidade e a confiança desempenham um papel crucial na melhoria do desempe nho dos funcionários em home office, os colaboradores entrevistados por Pass e Ridgway (2022)  informaram que quando têm a flexibilidade para gerenciar seu tempo e definir suas agendas  podem adaptar sua jornada às suas necessidades individuais e aos desafios do ambiente domés tico. Isso permite que eles otimizem sua produtividade, trabalhando nos horários em que estão  mais energizados e focados, e reservando tempo para atender às demandas pessoais e familiares.  

Além disso, a confiança por parte dos gestores e da empresa é essencial para o sucesso  do trabalho remoto. Quando os funcionários se sentem confiantes, valorizados e respeitados,  eles tendem a se comprometer mais com suas tarefas, sendo eficientes e autônomos. A confi ança também promove um ambiente de trabalho positivo, incentivando a comunicação aberta e  a colaboração entre os membros mesmo à distância. (KLERK; JOUBERT; MOSCA, 2021)  

As estratégias para melhorar o desempenho devem ser reinventadas com pacotes de prá ticas personalizadas focando na flexibilidade e na inclusão. (PASS; RIDGWAY, 2022)  

A partir de depoimentos dos colaboradores os autores Klerk, Joubert e Mosca (2021)  apresentam a tese de que a combinação de flexibilidade e confiança cria um ambiente de traba lho mais adaptável e resiliente, onde os funcionários se sentem capacitados para enfrentar os  desafios do home office com confiança e eficácia. Isso não apenas melhora o desempenho indi vidual dos funcionários, mas também contribui para o sucesso geral da equipe e da empresa em  um cenário de trabalho remoto.  

2.5.7 Monitoramento e controle  

A gestão de Recursos Humanos remoto enfrenta desafios complexos em termos de mo nitoramento e responsabilidade. Pesquisa efetuada por Haque (2023) aponta que a ausência de  supervisão física dificulta a visibilidade das atividades dos funcionários, o que levanta preocu pações nas organizações sobre a medição da produtividade e a conclusão de tarefas. Ambientes  de trabalho diversos levam a expectativas de desempenho variadas, potencialmente causando  desalinhamento.

Em resolução a esse desafio diversas empresas procuraram forma de monitoramento por  meio da utilização da tecnologia, utilizando ferramentas de monitoramento ininterrupto de tela  (CONSINCO, 2019), monitoramento de tempo de sistema (COSMOS, 2020), monitoramento  de mouse, dentre outras ferramentas, como Inteligência Artificial (IA) utilizadas com intuito de  manter os colaboradores sempre focados em desempenhar suas funções e fiscalizar o trabalho  remoto. (MORAIS JÚNIOR, 2023)  

De acordo com a dissertação de Morais Junior (2023) após a pandemia da COVID-19,  onde ocorreu a intensificação do trabalho remoto, os empregados passaram a gerar cada vez  mais conteúdo para análise por parte dos empregadores, ao acessarem as informações por meio  de IA se era possível identificar padrões de comportamento e criar conclusões acerca dos  colaboradores (empregados) e seus respectivos rendimentos no trabalho, facilitando assim a  proposta de ações que os mantivessem produtivos. 

2.6 Ferramentas de monitoramento de desempenho e produtividade 

A mensuração da avaliação de desempenho no trabalho remoto, ou teletrabalho,  desempenha um papel crucial na garantia da eficácia e eficiência das operações em um ambiente  virtual. Em um contexto em que as interações presenciais são limitadas e a supervisão direta  pode ser desafiadora, a avaliação de desempenho fornece uma estrutura fundamental para  monitorar o progresso, identificar áreas de melhoria e reconhecer conquistas. (GALANTI; ET AL, 2021)  

Com a consolidação do teletrabalho, os métodos tradicionais de avaliação de  desempenho enfrentam desafios significativos e muitos se tornaram obsoletos. As abordagens  tradicionais frequentemente dependiam da supervisão direta e da observação física das  atividades dos colaboradores, o que se torna impraticável em um ambiente remoto. Segundo  Meinerz, et al (2022) Métodos tradicionais como avaliação 360°, passam a ser substituídos por  ferramentas e sistemas online que permitiram avaliar seu tempo de tela, manter a organização  e controle de suas tarefas, manter o controle de horas trabalhadas e da emissão de relatórios  

Dessa maneira os critérios de avaliação baseados em presença física no local de trabalho  não refletem adequadamente a realidade do trabalho remoto, onde a produtividade e o  desempenho podem ser medidos de maneiras mais flexíveis. Como consequência disso tornou se necessário adotar abordagens adaptáveis e inovar nas ferramentas utilizadas.

3 METODOLOGIA  

Para realização deste estudo foi utilizada como base metodológica a pesquisa  exploratória, que, de acordo com Martelli, et al (2020), configura-se como o primeiro passo ao  produzir um projeto. A pesquisa exploratória utiliza de outras metodologias como pesquisa  bibliográfica, estudo de caso, dados qualitativos ou quantitativos que busca gerar mais  aprofundamento no tema, permitindo uma visão mais objetiva da realidade.  

O tipo de pesquisa aplicada neste estudo foi a pesquisa qualitativa, essa pesquisa tem  uma abordagem focada em entender uma realidade que não pode ser quantificada  numericamente. (TAQUETTE; BORGES, 2021).  

Quanto a abordagem metodológica empregada, utiliza-se o estudo multicasos, que, de  acordo com Taquette e Borges (2021) o estudo multicasos é uma abordagem da pesquisa  qualitativa que envolve a análise detalhada e profunda de múltiplos casos individuais dentro de  um mesmo estudo, são particularmente úteis quando o objetivo é comparar (Tabela 2) e  contrastar diferentes contextos ou situações. 

O objetivo deste estudo classifica-se como de natureza descritiva, que, de acordo com  Taquette e Borges (2021), visa descrever, analisar e interpretar o objeto de pesquisa, sem  interferência do pesquisado, manifestando-se como uma análise documental. 

Ao realizar a análise documental seguiu-se os passos propostos por Júnior, et al (2021)  sendo o primeiro deles a organização e a escolha dos documentos (Tabela 1) realizando o  processo de codificação. Como segundo passo o acesso aos documentos (corpo do texto) e por  fim, sua análise, composta por duas etapas: (I) Análise Preliminar: estudo do contexto, dos  autores, da confiabilidade, dos conceitos e da lógica interna do texto. (II) Analise Propriamente  Dita: obtenção das informações que possibilitam a exposição dos objetivos do estudo, neste  trabalho em questão, comparar as estratégias de melhoria do desempenho em home office

Para realização da análise de conteúdo utilizou-se as etapas explicadas por Cardoso,  Oliveira e Ghelli (2021) que incluem (I) A Pré-análise: etapa onde ocorre a escolha e dos  documentos que serão analisados (corpus), a formulação das hipóteses e dos objetivos, a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final e a preparação do material. (II) A Análise do Material: material coletado na fase anterior é transformando em dados  passíveis de serem analisados, através do processo de codificação, neste estudo implementado a categorização (Tabela 1), que visa reunir um grupo de elementos com base nos aspectos  comuns. Por fim (III) Interpretação: fase final que conta com o confronto entre teoria fundante, os objetivos, as hipóteses e os achados da pesquisa. (Tabela 2).

Por fim, quanto aos meios da pesquisa, configura-se como de natureza teórica, conforme  Taquette e Borges (2021) as pesquisas teóricas podem ser: (I) Baseadas em bancos de dados  secundários: Bancos de dados de pesquisas ou informações de caráter público e de sistemas  nacionais, regionais ou locais. (II) Documental: Não se restringe a coleta de dados de caráter  científico. Podendo utilizar jornais, revistas, catálogos, protocolos, atas de reuniões, fotografias,  portarias etc.; (III) Bibliográfica: Coleta a partir de textos, livros, artigos e demais matérias de  caráter científico já existentes, focando na análise de diversos ângulos (MARTELLI; ET AL,  2020). Este estudo utiliza das 3 (três) formas de pesquisa teórica para compor o corpo do  trabalho. 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS 

A partir do levantamento dos documentos nas bases de dados Scielo, Google Schoolar e  google books, considerando os critérios de exclusão e inclusão, para a elaboração do estudo  multicascos foram selecionados 15 documentos que tratam de aspectos referentes às estratégias  utilizadas no período da pandemia do COVID-19, estendidas e aplicadas até hoje, para avaliar  o desempenho dos seus colaboradores em Home office, as estratégias de maneira geral visam  manter e monitorar o desempenho dos seus colaboradores, uma adaptação de práticas de  Recursos Humanos, os artigos considerados foram publicados no período de 2020 a 2023. 

A Tabela 1 reúne os 15 artigos utilizados para fazer o estudo multicascos, nela estão  descritas e categorizadas as estratégias além do material e conteúdo encontrados em cada artigo,  o processo de categorização e codificação é a primeira etapa da análise documental, onde  organiza-se os documentos para o processo de comparação (Tabela 2) 

TABELA 1- ORGANIZAÇÃO/ CODIFICAÇÃO DO MATERIAL

Fonte: Autoras (2024) 

Por meio da categorização dos materiais, observa-se que, embora a maioria das  organizações tenha empregado estratégias com o viés semelhantes, as abordagens adotadas  variaram significativamente. Considerando que cada documento examina uma ou mais  organizações, é possível proporcionar uma visão ampliada sobre como o mercado de Recursos  Humanos se adaptou e respondeu às adversidades durante o período de crise.

Ao construir uma linha do tempo das estratégias (Figura 1), nota-se que, com a  imposição do lockdown em 2020, ficou evidente que as estratégias adotadas no período inicial  tinham como prioridade preservar a qualidade do trabalho e a motivação dos colaboradores,  que passaram a atuar em regime home office, mantendo a força de trabalho anterior à pandemia. 

À medida que a crise se prolongava e o home office se consolidava como uma forma de  trabalho permanente, as estratégias passaram a enfatizar mais a produtividade e o controle.  

Figura 1- Estratégias de melhoria do desempenho dos colaboradores em  Home office em ordem cronológica de aplicação 

Fonte: Autoras (2024) 

Em 2021, as reuniões diárias emergem como uma forma de presenteísmo online,  acompanhadas por uma crescente preocupação com a qualidade de vida no trabalho. Durante  esse período, com o contato social restrito globalmente, questões relacionadas à saúde mental  ganharam destaque e estratégias voltadas para descontração e interação são aplicadas. No ano  de 2022, dois anos após a adoção generalizada do home office, a ginástica laboral se destacou  como uma estratégia importante. Ela passou a focar na promoção da qualidade de vida no  trabalho remoto e na prevenção de doenças ocupacionais, respondendo às novas necessidades  emergentes desse modelo de trabalho. Por fim, em 2023, o monitoramento e controle destacam se pela exploração de tecnologias voltadas para acompanhar o desempenho dos colaboradores.  Embora essa abordagem enfrente desafios relacionados à privacidade e ao gerenciamento de  dados, ela oferece oportunidades para otimizar o controle e assegurar a produtividade no  ambiente virtual. 

Após a categorização dos 15 documentos e a observação linear das 7 estratégias, foi  desenvolvida uma tabela utilizando os conceitos abordados pelos autores no corpo do trabalho, para estruturar uma tabela comparativa entre as estratégias levou-se em consideração os  seguintes critérios: (I) Eficácia da estratégia; (II) Impacto no Bem-Estar; (III) Custo de  Implementação e (IV) Alinhamento com as Necessidades. 

Os tópicos I e II são baseados nas análises do documento dos autores descritos na Tabela  1 referentes aos tópicos 2.5.1 a 2.5.7, o tópico III é baseado em pesquisas complementares em  relação a implementação de estratégias de Gestão de Recursos Humanos, já o tópico IV leva  em consideração o momento global da aplicação da estratégia, no contexto da pandemia,  descritos na Figura 1.  

Tabela 2- Comparativo de impacto em diferentes aspectos das estratégias de  melhoria do desempenho dos colaboradores em Home office 

Fonte: Autoras (2024) 

Ao comparar as estratégias percebem-se que cada uma tem seus pontos fortes e fracos,  dependendo do contexto da empresa e das necessidades específicas de seus colaboradores. As  abordagens que combinam benefícios diretos aos colaboradores (como a potencialização de  benefícios e melhorias ergonômicas) com estratégias de flexibilidade e confiança tendem a ser  melhores escaladas para aumentar o desempenho no home office. Por outro lado, estratégias  baseadas em controle, como o monitoramento, podem ser também interessantes dependendo do  contexto abordado, ao olhar do ponto de vista organizacional se cumpre o papel prometido, ao  observar pelo lado do colaborador podem não ser eficazes quanto ao bem-estar e à motivação. 

Nos tópicos “eficiência” e “impacto no bem-estar” as estratégias com maior destaque  são as focadas em qualidade de vida no trabalho e no vínculo com a organização. No tópico  “Custo de implementação” as estratégias que constam maior impacto nos tópicos anteriores são  as mais onerosas para organização. Em contrapartida das 7 estratégias, 4 tem um custo baixo  de aplicação, e dessas 4, 3 tem alto ou moderadamente alto impacto na eficácia da aplicação.  Quanto ao último tópico, todas as estratégias têm seu alinhamento necessário para o período  em que foi desenvolvida, em um contexto geral apenas os happy hours online apresentam  menos necessidade, mas ao levar em consideração o contexto, apresentado na Figura 1, entende-se seu propósito. Cada uma dessas estratégias contribui de maneira única para melhorar o  desempenho e o bem-estar dos colaboradores em home office, oferecendo um conjunto  diversificado de soluções para as demandas do trabalho remoto. 

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Com o aumento do trabalho remoto, acelerado pela pandemia de COVID-19, a  capacidade de monitorar o desempenho tornou-se crucial para manter a produtividade e  assegurar que os objetivos organizacionais sejam cumpridos, levando o Departamento de  Recursos Humanos a adaptar suas práticas de gestão. 

O estudo demostra que monitorar o desempenho dos colaboradores em home office é  essencial para garantir a eficiência e a eficácia das operações, especialmente em um ambiente  onde a supervisão direta é limitada. A manutenção da produtividade é uma das principais razões  para o monitoramento, sendo necessárias estratégias eficazes para garantir que os colaboradores  cumpram suas responsabilidades. O monitoramento permite avaliar o trabalho realizado e se os  colaboradores estão mantendo os níveis de desempenho e motivação esperados. 

A revisão dos documentos revelou uma variedade de abordagens e práticas adotadas  pelas organizações, destacando a importância de ajustar as estratégias de acordo com as  necessidades emergentes e contextos específicos. A partir do comparativo das estratégias,  revelou-se que práticas que combinam benefícios diretos, flexibilidade e confiança foram as  mais eficazes. Em contraste, abordagens que focam no controle e monitoramento podem não  proporcionar um impacto alto no bem-estar e na motivação, mas sim na necessidade da  organização de analisar dados quantitativos de desempenho dos seus colaboradores. 

A análise das estratégias adotadas pelas organizações durante o período de crise revela  um panorama complexo e multifacetado de adaptação. A categorização dos materiais e a  construção da linha do tempo das estratégias mostram que, embora haja um viés comum nas  abordagens adotadas, as táticas específicas variaram significativamente de acordo com o  contexto e as necessidades emergentes em cada organização. 

No início da pandemia, as estratégias focaram principalmente na preservação da  qualidade do trabalho e na motivação dos colaboradores que passaram a trabalhar remotamente.  Com o prolongamento da crise e a consolidação do home office como uma forma permanente  de trabalho, houve uma mudança para uma maior ênfase na produtividade e no controle.

A tabela comparativa desenvolvida revela que cada estratégia possui pontos fortes e  fracos que variam conforme o contexto organizacional e as necessidades dos colaboradores. As  análises demonstram que as estratégias com maior impacto na qualidade de vida e no vínculo  com a organização frequentemente envolvem custos mais altos, embora algumas soluções de  baixo custo também apresentem eficácia moderada. 

O estudo revela que o departamento de Recursos Humanos das organizações  demonstrou uma capacidade notável de adaptação às circunstâncias adversas, ajustando suas  estratégias para equilibrar a produtividade com o bem-estar dos colaboradores, além de  possibilitar o monitoramento do desempenho e da produtividade através de práticas de gestão  de recursos humanos ajustadas para o modelo. A evolução das estratégias ao longo do tempo  reflete uma resposta dinâmica e consciente às complexas demandas impostas pela pandemia e  pelas mudanças no ambiente de trabalho. 

Além disso, o monitoramento proporciona uma base sólida para a avaliação do  desempenho dos colaboradores. Identificar áreas onde eles podem precisar de apoio adicional  ou treinamento é fundamental para assegurar a alta qualidade do trabalho. A análise contínua  ajuda a detectar problemas precoces, como falta de motivação, dificuldades técnicas ou desafios  pessoais, permitindo intervenções rápidas e eficazes antes que se tornem questões mais graves. 

Em suma, o estudo identificou que, embora estratégias baseadas em monitoramento  tecnológico possam aprimorar o controle e a produtividade, é essencial que essas sejam  acompanhadas por iniciativas que promovam a qualidade de vida no trabalho e o bem-estar dos  colaboradores. São através das estratégias analisadas que se percebe o equilíbrio entre controle  e confiança, essencial para uma experiência de trabalho bem-sucedida e eficaz, assim como se  nota na atualidade, onde o home office é a modalidade de trabalho mais procurada pelas pessoas. 

REFERÊNCIAS 

ALVES, T. L. L; AMORIM, A. F. A; BEZERRA, M. C. C. “Nenhum a Menos”! A Adaptação ao Home Office  em Tempos de COVID-19. Revista de Administração Contemporânea, v. 25, p. e200234,  2021. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/rac/a/DnRPN85WHsFLFnvs3TCwHts/?for mat=html&lang=pt>. Acesso em: 01 jun. 2024.  

BORBA, A. M. Qualidade de vida e bem-estar no trabalho em home office: um estudo de caso na empresa RGE.  2021. Disponível em: <https://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISI NOS/10834/TCCII%20%C3%82ng ela%20Machado%20de%20Borba.pdf?sequence=1>. Acesso em 02 jun.  2024.  

CARDOSO, M. R. G; DE OLIVEIRA, G. S; GHELLI, K. G. M. Análise de conteúdo: uma metodologia de  pesquisa qualitativa. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 43, 2021. Disponível em: <https://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:6Lfr7Zov0QoJ:scholar.google.com> . Acesso em: 04  Set. 2024. 

CASTANHEIRA, B. M. Teletrabalho no contexto da pandemia da COVID19: Influência no acolhimento, in tegração e socialização dos colaboradores. 71 p. 2021.Dissertação (Mestrado em Economia e Gestão de Recursos  Humanos) – Faculdade de Economia, Universidade do Porto, Porto, 2021. Disponível em: <  https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/137202/2/511462.pdf.>. Acesso em: 30 Mai. 2024.  

CONSINCO. Software de gestão. 2019. Disponível em: <https://consinco.com.br/>. Acesso em: 02 jun. 2024  

COSMOS PRO. Portal Corporativo. 2020. Disponível em: <https://cosmospro.com.br/>. Acesso em: 02 jun.  2024  

CRISÓSTOMO, G. V. O papel mediador do compromisso e da motivação na relação existente entre as prá ticas de Gestão de Recursos Humanos socialmente responsáveis e o desempenho dos colaboradores. 2021.  Tese de Doutorado. Disponivel em: <https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/35982/1/Gon%c3%a7alo%20Cris%c3%b3stomo_MGPH%20%283%29.pdf>. Acesso em 01 jun. 2024.  

DA SILVA, L. T; DOS SANTOS, N. K; FORMAGGIO, F. M. Home office: um olhar sobre as possibilidades.  Bioenergia em Revista: Diálogos (ISSN: 2236-9171), v. 11, n. 2, 2021. Disponível em: http://fatecpiraci caba.edu.br/revista/index.php/bioenergiaemrevista/article/view/445/373818. Acesso em 31.mai. 2024  

DECENZO, D. A.; WOLTER, R. M.; ROBBINS, S. P. A nova administração. Saraiva Educação AS, 2020. Dis ponível em: https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=kzAKEAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=info:XfBEIiBpUPIJ:scholar.google.com/&ots=JMQGdK CRKG&sig=3Ku5z5-9RJTMEmJkHQBaiVtbBR8.Acesso em: 16 Abr. 2024.  

DIAS, C. S. Estrutura Organizacional e Desempenho: Revisão Integrativa de Literatura Realizada nas Bases  de Dados Web of Science e Google Acadêmico. 2021 Disponível em: https://www.formiga.ifmg.edu.br/docu ments/2021/biblioteca/TC-Cintia_de_Souza_DiasAdministracaodocx.pdf. Acesso em: 14 Mai. 2024.  

FERREIRA, E. B. Desafios do home office na pandemia. Trabalho de Conclusão De Curso, Instituto Federal  de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 2021. Disponível em: <https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/han dle/123456789/2308/TCC_-_ELISABETE_B._FERREIRA_assinado_assinado_assinado_assinado.pdf?se quencE=1>. Acesso em: 13. maio. 2024.  

FONSECA, S. M. F. A socialização organizacional, produtividade e motivação em tempos de pandemia:  Estudo de caso na Celbi – Celulose Beira Industrial, S.A. 61 p. 2021. Relatório de Estágio (Mestre em Gestão de  Recursos Humanos e Comportamento Organizacional) – Instituto Superior Miguel Torga, Coim bra, 2021. Disponível em: <https://repositorio.ismt.pt/server/api/core/bitstre ams/ec14bd48-f2fb-4053-a214bcf49bf1cc22/contenthttps://repositorio.ismt.pt/server/api/core/bitstre ams/ec14bd48-f2fb4053-a214-bcf49bf1cc22/content>. Acesso em: 12 Mar. 2024.  

FURTADO, N. A. Motivação no trabalho e pandemia: uma visão sobre a motivação no trabalho dos colabora dores da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA). 34p. 2022. Trabalho de Conclusão de  Curso (Bacharel em Administração) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2022. Disponível em:  https://monografias.ufma.br/jspui/handle/123456789/5443. Acesso em: 12 Mar. 2024.  

GALANTI, T. GUIDETTI, C; MAZZEI, E; ZAPPALÀ, S; TOSCANO, F. Work from home during the COVID 19 outbreak: The impact on employees’ remote work productivity, engagement, and stress. Journal of occupa tional and environmental medicine, v. 63, n. 7, p. e426, 2021. Disponível em:  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8247534/. Acesso em: 06 Mar. 2024.  

HAQUE, S. The impact of remote work on hr practices: navigating challenges, embracing opportunities. Euro pean Journal of Human Resource Management Studies, v. 7, n. 1, 2023. Disponível em:  <https://oapub.org/soc/index.php/EJHRMS/article/view/1549>. Acesso em: 06 Mar. 2024.  

KLERK, J. J.; JOUBERT, M.; MOSCA, H. F. Is working from home the new workplace panacea? Lessons from  the COVID-19 pandemic for the future world of work. SA Journal of Industrial Psychology, v. 47, n. 1, p. 1-14,2021. Disponivel em: <https://scielo.org.za/scielo.php?pid=S2071-07632021000100029&script=sci_arttext>.  Acesso em: 01 jun. 2024.  

LENOIR, N. T. C. R; SANTOS, I. Avaliação do desempenho na gestão de pessoas. 2023. P. 9. Disponível  em:< https://repositorio.pgsscogna.com.br/bitstream/123456789/66652/1/NAYARA_REGO.pdf>. Acesso em: 11  Abr. 2024.  

LIMA, H. As contribuições de ferramentas tecnológicas para o teletraba lho/home office de secretários executivos em tempos de pandemia da COVID19.2022. Trabalho de Conclu são de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e  Contabilidade, Curso de Secretariado Executivo, Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível  em: <https://books.googleusercontent.com/books/content?req=AKW5Qad9tZYpFyb9ZYkA3Zr2rO5hA96xHbQVaBGzLxr-cxe5pmeoffZXyO_4vdkFz_85HZ ZUB1IUk0z1EAAd3-NAC6tVSRzCuyBfzMwP_DjyuMKzQ8XKwtifVjEPi1jHIpgY7te46k0ogOuYGqr wef6UER1b-sg0jSmGYi_8krjWw4uN8yZD7O3fsiWxwXurHVvR09H45UabyeBXfR0PR_GRn0gkEYDjhoLy ZRSdc0K2V8cdIRk7kM5qwa9Dfa0WPyOfs9qMESGmCc9rsJ3YsntyyB3uMqfsR0nwksQAr_nhUD xjPMB1Q>. Acesso em: 20. Maio. 2024  

LOBO, M. S. O impacto da pandemia da Covid-19 na motivação no Ambiente de trabalho: estudo de caso  em um restaurante do Lago Sul – DF. Monografia (Bacharel em Administração) – Universidade de  Brasília, Brasília, 2022. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/31616.  Acesso em: 30 Mai. 2024.  

LUDUGERIO, A. T. A qualidade de vida no trabalho em home office. 2021. Disponível em: <https://reposito rio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/2341>. Acesso em: 02 jun. 2024.  

MARTELLI, A; OLIVEIRA FILHO, A. J; GUILHERME, C. D; DOURADO, F. F. M; SAMUDIO, E. M. M.  Análise de metodologias para execução de pesquisas tecnológicas. Brazilian Applied Science Review, v. 4, n. 2,  p. 468-477, 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/arti cle/view/7974/6909. Acesso em: 03 Abr. 2024.  

MEINERZ, E; KUHN, N; HOFLER, C. E; LOPES, L. F. D. Percepções sobre gestão de tempo, desempenho e  produtividade em home office. Revista de Carreiras e Pessoas, v. 12, n. 3, p. 372-390, 2022. Disponível em: <  https://revistas.pucsp.br/ReCaPe/article/view/53072>. Acesso em: 06 Mar. 2024.  

MELO, P; MACHADO, C. O livro de ouro para a gestão de recursos humanos nas PME. ed. 1ᵃ. Editora RH.  2020. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Pedro-Melo-18/publication/342766142_Li vro_de_Ouro_para_a_Gestao_de_Recursos_Humanos_nas_PM E/links/5f05a4a392851c52d620805f/Livro-de Ouro-para-a-Gestao-de-Recursos-Humanosnas-PME.pdf>. Acesso em: 01 Jun. 2024.  

MENDES, R. A; LEITE, N. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. 3. ed. São Paulo: Ma nole, 2021. E-book. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=iawb CgAAQBAJ&pg=PP44&hl=ptBR&source=gbs_toc_r&cad=2#v=onepage&q&f=false> Acesso em: 02 jun.  2024.  

MORAIS JÚNIOR, R. A. M. Accountability e direito fundamental à proteção de dados pessoais enquanto limites  ao uso da inteligência artificial na relação de emprego. 2023. Disponivel em: <https://reposito rio.ufc.br/bitstream/riufc/72687/1/2023_dis_rammoraisjunior.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2024.  

MORAIS, R. M. S. Motivação no trabalho no contexto da pandemia da Covid-19. 53 p. 2021. Trabalho de  Conclusão de Curso (Bacharel em Administração) -Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.  Disponível em:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44543. Acesso em: 20 Mai. 2024.  

OLIVEIRA JUNIOR, O. F.; DALMAU, M. B. L; TOSTA, K. C. B. T. A Percepção De Servidores Da  Fach/Ufms A Respeito Dos Desafios Do Home Office. Cadernos Cajuína, v. 7, n. 1, p. 227104, 2022. Disponí vel em: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v7i1.526. Acesso em: 20. Abr. 2024  

OLIVEIRA, R; ROCHA, R. V. AvaliaJS: Planejamento da Avaliação do Desempenho de Alunos em Jogos Sé rios. In: Anais dos Workshops do X Congresso Brasileiro de Informática na Educação. SBC, 2021. P. 101-110. Disponível em: <https://sol.sbc.org.br/index.php/cbie_estendido/arti cle/view/18197/18031>. Acesso em: 14. Mai. 2024  

PASS, S.; RIDGWAY, M. An informed discussion on the impact of COVID-19 and ‘enforced’remote working on  employee engagement. Human Resource Development International, v. 25, n. 2, p. 254-270, 2022. Disponível  em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13678868.2022.2048605>. Acesso em: 06 Mar. 2024.  

RAFALSKI, J. C; DE ANDRADE, A. L. Home-office: aspectos exploratórios do trabalho a partir de casa. Temas  em Psicologia, v. 23, n. 2, p. 431-441, 2015. Disponível em: https://dspace.uniceplac.edu.br/han dle/123456789/436. Acesso em: 20 Mai. 2024.  

SANTOS, M. I. B.; NASCIMENTO, M. S.; SANTOS, M. S.; JESUS, R. S.; RIBEIRO, D. S. S.; OLIVEIRA, C.  A. GINÁSTICA LABORAL EM HOME-OFFICE: REBATIMENTOS FRENTE A COVID-19. Revista Saúde  Dos Vales, v. 2, n. 1, 2022. Disponível em: <https://revista.unipacto.com.br/index.php/rsv/article/view/210>.  Acesso em: 31 Mai. 2024.  

SANTOS, W. S; ARÃO, I. R; DIAS, V. S. Avaliação Das Melhorias Ergonômicas E Seus Impactos Na Qualidade  De Vida No Trabalho No Cargo De Carteiro Dos Correios: Um Estudo De Caso. Revista Ação Ergonômica, v.  14, n. 1, p. 40-52, 2022. Disponível em: http://www.abergo.periodikos.com.br/article/10.17648/rea.v14i1- 10/pdf/abergo-14-1-40.pdf. Acesso em: 02 jun. 2024.  

SILVA, L. B. Motivação e o home office. 2023. Disponível em:  <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/39216/1/Motiva%c3%a7%c3%a3oHomeOffic e.pdf. Acesso em:  20 Abr. 2024.  

SILVA, A. G. Ergonomia no terceiro setor: um estudo de caso. 2020. Disponível em: < https://monogra fias.ufop.br/bitstream/35400000/2631/6/MONOGRAFIA_ErgonomiaTerceiro Setor.pdf>. Acesso em 01 jun.  2024.  

SILVEIRA, G. O; ELIN, G; DE PAULA, I. C; SOARES, J. S; MATIAS, P. K. Impactos da pandemia em um  centro de distribuição que adotou o home office. Inova+ Cadernos de Graduação, v. 2, n. 2, 2021. Disponível em:  <http://app.fiepr.org.br/revistacientifica/index.php/inovamais/article/view/640>. Acesso em: 06. Mar. 2024.  

SOARES, H. P. S; ARÃO, I. R. ESTUDO DE CASOS SOBRE IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS ERGO NÔMICAS DO POSTO DE TRABALHO HOME OFFICE. Saúde Integral: Um Olhar Sobre o Corpo Hu mano. 2021. Disponível em: < https://www.uniedusul.com.br/wp-content/uploads/2021/12/E-BOOK-SAUDE INTEGRALUM-OLHAR-SOBRE-O-CORPO-HUMANO.pdf#page=30>. Acesso em: 01 jun. 2024.  

SOBRATT. Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades. Disponível em: http://www.so bratt.org.br/index.php/certificacao/questoes/. Acesso em: 03 Abr. 2024.  

SOUZA, J. V. R. A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NO SETOR ADMINISTRATIVO. 2021. Dis ponivel em: < https://repositorio.pgsscogna.com.br/bitstream/123456789/49894/1/Joao_Souza.pdf>. Acesso em:  01 jun. 2024.  

STOKER, J.; GARRETSEN, H.; LAMMERS, J. Leading and working from home in times of COVID-19: On  the perceived changes in leadership behaviors. Journal of Leadership & Organizational Studies, v. 29, p. 208-218, 2021. Disponível em:  <http://dx.doi.org/10.1177/15480518211007452. Acesso em: 30. Maio. 2024  

TAQUETTE, S. R.; BORGES, L. Pesquisa qualitativa para todos. Editora Vozes, 2021. Disponível em:  <https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=0EwnEAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=pes quisa+qualitativa&ots=bE7OBSn zNW&sig=tYiF9k23OaNOzu8eFk_fqsNda_c#v=onepage&q&f=false>.  Acesso em: 27 Mai. 2024.  

TEIXEIRA, T. R. Liderança em tempos de trabalho home office: desafios, ferramentas e práticas. 2022. Dis ponível em:https://monografias.ufop.br/handle/35400000/4616. Acesso em: 20. Abr. 2024


1 Discente do Curso Superior de Gestão de Recursos Humanos do Instituto FATEC Padre Danilo José de Oliveira, Ohl Campus Barueri e-mail: emelyn.vieira@fatec.sp.gov.br;
2 Discente do Curso Superior de Gestão de Recursos Humanos do Instituto FATEC Padre Danilo José de Oliveira, Ohl Campus Barueri e-mail: isabela.matos2@fatec.sp.gov.br
3 Discente do Curso Superior de Gestão de Recursos Humanos do Instituto FATEC Padre Danilo José de Oliveira, Ohl Campus Barueri e-mail: raphaela.oliveira@fatec.sp.gov.br;
4 Docente do Curso Superior de Gestão de Recursos Humanos do Instituto FATEC Padre Danilo José de Oliveira, Ohl Campus Barueri. Mestre em Administração. e-mail: Joelson.nascimento01@fatec.sp.gov.br