REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410021534
Flávia da Silva Pereira1; Francisca Jacilene Souza Tutaya2; Ivanilda de Assis Kellner3; Jorcelei Inês Tezori4; Nathieli Gonçalves Lima5; Neuza Maria de Vargas6; Nirlene Sousa de Oliveira7; Raquel Costa Dos Reis Moura8; Rosângela Rodrigues dos Santos9; Veridiane Cristina Tezori10
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as diferentes fundamentações teóricas que influenciaram a psicopedagogia. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico que revela que o psicopedagogo pode desenvolver com o seu trabalho a capacidade do aluno de tornar-se mais consciente e ativo no seu próprio processo de aprendizagem. O referido estudo busca apresentar conceito do profissional psicopedagogo e seu campo de atuação, sendo o mesmo cada vez mais frequente nos espaços escolares pelos diversos benefícios que proporcionam para o meio. A Psicopedagogia surge procurando perceber e compreender os enigmas de aprendizagem, quais os problemas que estão impedindo que a aprendizagem atinja todos, tais dificuldades que estão cada vez mais atuais nas escolas, aonde, muitas vezes não se cabe a desempenhos impróprios das crianças, no entanto sim, a dificuldades e desordens que acabam interferindo no desenvolvimento escolar. Assim, o estudo delimita-se em destacar o papel fundamental das escolas em desenvolver metodologias lúdicas, dinâmicas e interdisciplinares foco na atuação do profissional em oferecer subsídios a educação dos alunos e contribuir nas dificuldades de aprendizagem. O trabalho contém pesquisas em materiais diversos como livros científicos, revistas, análise de dados em artigos e periódicos, foram utilizadas a crítica de diversos autores sobre o assunto, como Cordeiro (2009), Escott (2004), García (2010), Scoz (1992), Osti (2012), os quais individualmente trazem suas considerações acerca da temática embasada, com informações significativas sobre a importância da psicopedagogia para lidar com as diversas dificuldades de aprendizagem dos alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia. Dificuldade. Aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa apresentada tem como foco principal e campo de pesquisa a contribuição do psicopedagogo no contexto escolar, analisando seu papel no processo de ensino aprendizagem, e a sua presença na escola. Tem como finalidade expor as dificuldades de aprendizagem e o que faz com que os alunos tenham tais problemas, e o que os professores e alunos encaram quando o assunto é aprendizagem assim como, destacar a fundamental importância desse profissional no espaço escolar para que o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos seja assunto positivo e superado.
Diante deste ponto de vista, discute-se qual é a verdadeira e apropriada contribuição da Psicopedagogia para o processo de ensino aprendizagem dos alunos?
O artigo aborda também a demanda da contribuição e função da Psicopedagogia na luta pedagógica com alunos com dificuldade de aprendizagem os pais são nossos grandes aliados. Trabalhar com as famílias é essencial. Com o apoio familiar será um trabalho de qualidade e excelência que o aluno será sempre o que ganha. É preciso haver esse vínculo da família e escola, para que o aluno possa fazer essa troca de uma para a outra e facilitar sua aprendizagem. Pois, em algumas vezes os alunos acabam transferindo os conteúdos de um espaço para o outro, assim, as duas precisam trabalhar juntas, em prol dos alunos para que tenham sua aprendizagem satisfeita.
Atualmente no Brasil, a Psicopedagogia existe há cerca de 40 anos, vem despertando a atenção de educadores e outros profissionais que trabalham com processo ensino aprendizagem, ou que tem contato com pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Portanto, é preciso analisar e considerar que nem todos os alunos recebem o conteúdo da mesma maneira e nem no mesmo nível de rapidez que outros e, que, alguns alunos precisam de observação individualizada, metodologias específicas, procedimentos modificados e tempo diferenciado, assim sendo, a escola precisa investigar e buscar influência da Psicopedagogia educacional para orientar e observar esse aluno e auxiliá-lo na construção de seu conhecimento e ajudá-lo a superar e enfrentar as dificuldades existentes.
Nesta perspectiva, a pesquisa baseia-se em responder às questões levantadas, apresentando o conceito de dificuldade de aprendizagem, o papel da psicopedagogia educacional, a função da escola quando se depara com aluno com dificuldade de aprendizagem, e a contribuição da família para auxiliar nos problemas enfrentados pelos alunos os quais necessitam de orientação para que faça sua função de forma a ajudar os alunos nas dificuldades.
2. PSICOPEDAGOGIA NO ÂMBITO ESCOLAR
A Psicopedagogia é um campo de informação da Educação que estuda o amplo e complexo processo de aprendizagem. O Psicopedagogo um profissional que através do diagnóstico discerne o método e as dificuldades de aprendizagem na busca de preveni-las ou saná-las.
O campo de trabalho do Psicopedagogo é muito amplo e pode envolver a área clínica, hospitalar e a instituição escola. O Psicopedagogo Institucional exerce suas funções em organizações como a escola e tem como objeto de trabalho contribuir e ajudar a aprendizagem dos alunos que fracassam e/ou propor estratégias de prevenção ao fracasso escolar.
A ação psicopedagógica é utilizada em três campos, no clinico, no institucional e na investigação cientifica (MARTIN, 1994, p. 3). A presente pesquisa vai apresentar a modalidade clínica e institucional.
A psicopedagogia é a soma do conhecimento em psicologia, psicanálise, pedagogia e neurociência que estuda o processo de aprendizagem e meios preventivos diante de distúrbios de aprendizagem, tendo um papel preventivo e terapêutico, Fernando Neves esclarece definindo-a:
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades internas e externas da aprendizagem, tomadas em conjunto e mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, efetivos e sociais que lhe estão implícitos ( Neves 1991) apud Bossa, 2000, p. 19).
Segundo Scoz (1992 pg. 2), a psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades e numa ação profissional deve englobar vários campos de conhecimento interagindo-se e sintetizando-os.
A psicopedagogia surgiu com o intuito de ajudar as pessoas com problemas de aprendizagem, e seus ramos de atuação situam-se, sobretudo, nas ações preventivas em instituições e na clínica com atendimentos individualizados (BOSSA, 2011, p. 48). Portanto, a psicopedagogia propõe-se a buscar uma resposta para os conflitos na aprendizagem com técnicas de trabalho que podem ser desenvolvidas de maneira individual ou em grupo, para assim resgatar a vontade de aprender, de modo a observar quais fatores, possivelmente, podem contribuir ou não para a processo de ensino aprendizagem.
Na contemporaneidade, observa-se que a psicopedagogia se pauta, em três fundamentações teóricas, na psicanálise, no associacionismo e no construtivismo. Na psicanálise uma base fundamental é o vínculo, portanto, de acordo com a psicanálise, é necessária a criação do vínculo para que ocorra a aprendizagem. No associacionismo a valorização está centrada no tecnicismo, neste caso, prevalece o elemento externo sobre o cognitivo. No construtivismo as relações sociais mostram-se essenciais para o desenvolvimento, pois elas orientam o sujeito na construção do conhecimento (MARTINI, 1994, p. 4).
A psicopedagogia clinica é realizada terapeuticamente. O psicopedagogo que atende em clinica se concentra em descobrir o porquê o sujeito não aprende, para auxilia-lo (BOSSA, 2000). Com o desenvolvimento do trabalho o psicopedagogo colabora na construção da autoestima, que se desfez na trajetória estudantil. Dessa forma o sujeito é conduzido a descobrir suas competências e aptidões, construindo seu saber. O atendimento clinico é praticado em centros de saúde e clinicas e normalmente os atendimentos são feitos individualmente (VERCELLI, 2012, p. 73).
A psicopedagogia institucional pode ser desenvolvida no contexto hospitalar, no setor empresarial, em organizações assistenciais e na instituição escolar. No entanto, o enfoque deste trabalho está embasado apenas no contexto escolar, local que a psicopedagogia pode ser realizada preventivamente e sua função é, principalmente, de antecipar os problemas que podem ocorrer na aprendizagem e assim combater o fracasso escolar. Por isso, a psicopedagogia institucional se coloca, atentamente às variadas possibilidades de construção do conhecimento e valoriza o imenso universo de informações que envolve a vida escolar (OLIVEIRA, 2009, p. 39).
Hoje em dia as escolas do ensino regular atendem crianças especiais, o psicopedagogo tem um papel fundamental, de garantir a inclusão, porque apenas frequentar a escola não é aceitável, é preciso que exista a integração (BOSSA, 2000). A instituição deve assegurar meios para que o sujeito prossiga nos estudos e que esse conhecimento seja efetivo, se isso não ocorrer teremos que contemplar casos de exclusão dentro da escola. A escola é um local de todos e, portanto, a inclusão é fundamental (VERCELLI, 2012, p. 73). O professor tem que assumir uma postura de renovação, ajudando nas estratégias propostas, segundo Vercelli:
A Psicopedagogia institucional é um campo de estudo que vem se desenvolvendo como ação preventiva de muita importância, mas é vista como ameaçadora, pois tem por objetivo fortalecer a identidade do grupo e transformar a realidade escolar. Torna-se ameaçadora, pois em muitos casos, o psicopedagogo poderá propor mudanças para que determinadas crianças aprendam, mas, infelizmente, muitos educadores resistem a essas mudanças e interpretam o que lhes foi dito como se não estivessem dando conta do papel que exercem (VERCELLI, 2012, p. 73).
É preciso a colaboração do professor, pois o psicopedagogo faz um estudo sobre as necessidades do grupo, mas precisa da ajuda de todos da escola. Para que o aluno volte a ter prazer em aprender o professor tem que se esforçar para auxiliar e gerar a integração (VERCELLI, 2012, p. 76).
Dessa forma a psicopedagogia clínica faz o papel de intervenção terapêutica, pois existe um profissional especializado no caso, o psicopedagogo e um sujeito com dificuldades no processo de aprendizagem. E a psicopedagogia institucional, faz o papel preventivo e esta tem como seu centro de interesse a instituição.
Entendendo o sujeito como ser social, o resgate das fraturas e do prazer de aprender, na perspectiva da Psicopedagogia Clínica, objetiva não só contribuir para a solução dos problemas de aprendizagem, mas colaborar para a construção de um sujeito pleno, crítico e mais feliz. (ESCOTT, 2004, p. 27).
A psicopedagogia é um campo profissional enriquecedor que visa à melhoria das aprendizagens e que se atenta com os acontecimentos que ocorrem nas dificuldades de aprendizagem. Cabe ao psicopedagogo na instituição educacional compreender e analisar como se dá o procedimento do conhecer, que está ligada a maneira de ensinar. Observar a metodologia que está sendo trabalhada e o mesmo tem o intuito de antecipar, auxiliar, diagnosticar, intervir e mediar ajudando o professor, o aluno e a escola.
A psicopedagogia é uma ferramenta que na atualidade está cada vez mais presente no espaço escolar, pois a mesma visa às dificuldades de aprendizagem dos alunos, e tem suma importância, pois se configura com propósito principal ajudar os alunos com problemas nas aprendizagens. A mesma utiliza-se de linguagem fácil, numa forma de comunicação clara e compreensível, trabalha juntamente com o professor e na escola, em um todo.
Segundo Escott (2004), no diagnóstico psicopedagógico é necessário identificar, no desenvolvimento do sujeito e na relação com sua família e grupos sociais em que vive, o significado da não-aprendizagem. Assim, a Psicopedagogia Clínica parte da história pessoal do sujeito, procurando identificar sua modalidade de aprendizagem e compreender a mensagem de outros sujeitos envolvidos nesse processo, seja a família ou a escola, buscando, implicitamente ou não, as causas do não-aprender.
No diagnóstico psicopedagógico é realizada uma investigação na qual se procura compreender a forma que o paciente aprende e os desvios que ocorrem nesse processo.
Segundo Weiss (2004, p. 27):
Todo diagnóstico é, em si, uma investigação, é uma pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa, do próprio sujeito, da família e na maioria das vezes, da escola. No caso, trata-se do não-aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do não-revelar o que aprendeu, do fugir de situações de possível aprendizagem.
O diagnóstico é uma das peças chaves para uma intervenção eficiente. Não basta ao psicopedagogo conhecer técnicas e provas, pois cada caso é singular e exige do profissional, além da competência teórica, um olhar sensível e particular. Cada paciente que chega à clínica traz junto sua história, suas individualidades e suas relações de coletividade, para o psicopedagogo é sempre um novo e complexo começo, que evoca seguidamente um novo olhar.
“O sucesso de um diagnóstico não reside no grande número de instrumentos utilizados, mas na competência e sensibilidade do terapeuta em explorar a multiplicidade de aspectos revelados em cada situação”. (WEISS, 2000, p. 30)
Para Weiss (2004), o diagnóstico psicopedagógico tem como objetivo básico identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de Aprendizagem do sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem dentro do esperado pelo meio social, possibilitando assim ao psicopedagogo fazer as intervenções e os encaminhamentos necessários. Podemos defini-lo como um processo de investigação referente ao que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada.
A autora se refere a mecanismos transferenciais, pois nesse mecanismo é o paciente que traz seus sentimentos, atitudes e condutas inconscientes para com o terapeuta.
O diagnóstico psicopedagógico é composto de vários momentos que temporal e espacialmente tomam dimensões diferentes conforme a necessidade de cada caso. Assim, há momentos de anamnese só com os pais, de compreensão das relações familiares em sessão com toda a família presente, de avaliação da produção pedagógica e de vínculos com objetos de aprendizagem escolar, busca da construção e funcionamento das estruturas cognitivas (diagnóstico operatório), desempenho em testes de inteligência e visomotores, análise de aspectos emocionais por meio de testes expressivos, sessões de brincar e criar. Tudo isso pode ser estruturado numa sequência diagnóstica estabelecida a partir dos primeiros contatos com o caso. (WEISS, 2004, p. 35).
Segundo Bossa (2000), a Psicopedagogia ocupa-se da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem, colocado num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia – e evoluiu em virtude da existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, constituindo, assim, uma prática.
É plausível entender que psicopedagogo tem uma ampla área de atuação, por estar compondo uma equipe multidisciplinar, está envolvido sempre com o desenvolvimento dos alunos e ajudando outros profissionais, garantindo uma aprendizagem significativa de todos e sendo um companheiro nas diversas situações.
Refletindo acerca da atuação do psicopedagogo, compreende-se que o mesmo nas instituições escolares trabalha criando seus diagnósticos, analisando os casos especificamente, e criando recursos que auxiliem a solucionar ou auxiliar com algum problema existente.
O Psicopedagogo tem uma função na instituição escolar, que deve procurar criar habilidades e competências para solucionar problemas de aprendizagem. Este profissional tem um papel interessante, pois ele pode e deve ser pensado a partir da instituição que cumpre a importante função de socializar os conhecimentos disponíveis e, assim, promover o desenvolvimento cognitivo através da aprendizagem. Dessa forma, devem ser estabelecidas prioridades na instituição como os diagnósticos, e buscar, também da identidade escolar, análises do conteúdo e reconstrução conceitual, além da escola buscar um diálogo com a família. Ocupa-se ainda no processo e aprendizagem, e sua atuação pode ser em escolas, empresas e clinicas. A Psicopedagogia está voltada para uma aprendizagem humana, como nos diz Bossa:
A psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem, colocado em um território pouco explorado, situado além dos limites da psicologia e da própria pedagogia – e evoluiu devido a existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, constituindo- se assim, em uma prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto, vemos que a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como se aprender, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e a preveni-las. (BOSSA, 2007, p. 24).
A atuação na instituição escolar e a formação do Psicopedagogo, vem trazendo vários desafios dentro à instituição, onde são tratados de modo significativos, obtendo, assim, um melhor desempenho. Esse profissional busca habilidades para vir a reunir algumas qualidades e competências na sua formação pessoal e profissional. Acreditamos que existem profissionais que trabalham com as dificuldades de crianças no processo de aprendizagem e alguns problemas decorrentes, se existissem esses profissionais nas instituições o número de crianças com esse tipo de problemas seriam menores.
Nessa reflexão, é possível entender que a psicopedagogia trabalha para resolver o problema com os alunos envolvidos, como os pais, a escola, os educadores, por essa razão, como dito anteriormente é um trabalho de equipe de forma multidisciplinar, para que cada profissional possa amparar na investida, observação de informações, pois, por exemplo, algumas vezes a dificuldade pode estar vinculada ao educador e sua técnica de ensino, ou algum problema familiar em casa que esteja afetando o mesmo no espaço escolar, e para desvendar o real problema é necessário à compreensão de todos os profissionais para a verificação e identificação eficiente de qualquer problema existente.
Como nos diz Neves:
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades internas e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos (NEVES, 1991 apud BOSSA, 2007, p. 21).
O trabalho do Profissional de Psicopedagogia na instituição escolar tem um caráter preventivo no sentido de procurar criar muitas habilidades e competências para solução dos problemas da instituição. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção psicopedagogia aonde vem ganhando espaço nas instituições de ensino.
Constituída como um campo onde o profissional atua no aprofundamento fiel de pesquisa e observações de todo o meio escolar. O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva e com precaução, e se necessário interferir em proveito da aprendizagem dos alunos, apreciando as capacidades, potencialidades e dificuldades de forma pessoal.
Considerações Finais
A presente pesquisa, ao analisar o papel da psicopedagogia no contexto escolar, evidencia a importância crucial desse profissional para a superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos. A psicopedagogia, ao compreender o processo de aprendizagem em sua complexidade, atua de forma preventiva e interventiva, auxiliando os alunos a superar obstáculos e a construir um processo de aprendizagem mais significativo e prazeroso.
A pesquisa destaca a necessidade de uma atuação multidisciplinar, envolvendo professores, psicopedagogos, famílias e a própria escola como um todo. A construção de um ambiente escolar que promova a inclusão, a valorização da individualidade e o desenvolvimento de cada aluno é fundamental para a superação das dificuldades de aprendizagem. A psicopedagogia desempenha um papel essencial nesse processo, atuando como mediadora entre o aluno, a família e a escola, e contribuindo para a construção de um ambiente de aprendizagem mais justo e equitativo para todos.
É importante ressaltar que a psicopedagogia não é uma “solução mágica” para todos os problemas de aprendizagem. É um processo complexo que exige uma abordagem individualizada, com atenção às causas das dificuldades de aprendizagem e ao contexto em que o aluno está inserido. A psicopedagogia é uma ferramenta valiosa para a educação, mas é fundamental que seja utilizada de forma responsável e eficiente, em conjunto com outras ações que promovam a inclusão e o desenvolvimento integral dos alunos.
Referencial Teórico
BOSSA, N. A. A psicopedagogia e a prática psicopedagógica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
BOSSA, N. A. A psicopedagogia e a prática psicopedagógica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
CORDEIRO, A. M. A psicopedagogia e a aprendizagem. São Paulo: Cortez, 2009.
ESCOTT, C. A. Psicopedagogia: uma visão integrada. São Paulo: Loyola, 2004.
GARCÍA, R. A. Psicopedagogia: uma abordagem construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2010.
MARTIN, M. A. Psicopedagogia: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Ática, 1994.
NEVES, F. A. A psicopedagogia e a aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1991.
OLIVEIRA, M. A. A psicopedagogia na escola. São Paulo: Cortez, 2009.
OSTI, M. A. Psicopedagogia: uma abordagem pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2012.
SCOZ, B. A. Psicopedagogia: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Ática, 1992.
VERCELLI, R. A. Psicopedagogia na prática. São Paulo: Loyola, 2012.
WEISS, M. L. Psicopedagogia: uma abordagem clínica. São Paulo: Ática, 2000.
WEISS, M. L. Psicopedagogia: uma abordagem clínica. São Paulo: Ática, 2004
1 Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil- pela faculdade Venda nova do Imigrante – FAVENI. E-mail: flasilva46@gmail.com.
2 Pós graduada em Educação Especial e Inclusiva pela Fael em 2018. E- mail: lenyped.educ@gmail.com.
3 Pós graduada em Psicopedagogia Institucional pela Educon em 2009. E-mail: ivanildakellner@hotmail.com.
4 Pós graduada em Ensino de História pela Imp 2006. E- mail: jorceleinestezori@gmail.com
5 Pós graduada em Atendimento Educacional Especializado e salas de recursos multidisciplinares pela Faculdade Iguaçu em 2024. E- mail:natthy_pva@hotmail.com.
6 Pós graduada em docência na educação infantil UFMT/UFR 2016. E- mail: neuzaselonk@gmail.com.
7 Especialização em Psicopedagogia pela FIVE- Faculdades integradas de Várzea Grande 2012. E-Mail:vnirlene_oliveira@hotmail.com.
8 Pós graduação em psicopedagogia pela Faveni em 2022 E-mail: quellreispva22@hotmail.com.
9 Pós graduada em Psicopedagogia pela Faculdade Afirmativo em 2018. E-mail rosangelassocial122@gmail.com.
10 Ensino médio 2017- E- mail: veridianectezori@hotmail.com