USO DE PROMOTORES DE CRESCIMENTO EM FRANGOS DE CORTE

USE OF GROWTH PROMOTERS IN BROILERS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11546262


Camila Daniely Gomes Durães de Sá¹; Geilsa Batista do Carmo²; Letícia Bianca da Silva Conceição³; Veridana Belizario4; Victória Christina Pastuszak Basilio5.


Resumo. Este estudo investiga o uso de antimicrobianos no desempenho dos frangos de corte, diante da busca por maior eficiência na produção de carne de frango e pela melhoria da qualidade. Embora os antimicrobianos sejam amplamente utilizados na avicultura comercial devido aos seus efeitos comprovados na produtividade e saúde dos animais, observa-se uma crescente restrição ao seu uso, devido ao desenvolvimento de resistência por parte dos microrganismos patogênicos (SILVA, 2000). A ação dos promotores de crescimento na flora intestinal dos animais ainda não é totalmente compreendida, mas presume-se que inibam o metabolismo das bactérias intestinais, reduzindo a competição entre estas e o hospedeiro. Isso resulta na diminuição do número de células inflamadas na parede intestinal (LANCINI, 1994). Embora a inclusão de probióticos e prebióticos na dieta dos frangos de corte seja uma alternativa promissora, os resultados obtidos com esses produtos, seja isoladamente ou em combinação como substitutos dos aditivos antibióticos, ainda não alcançaram os mesmos níveis de eficácia dos aditivos antibióticos e anticoccidianos.

Palavras-chave: Avicultura; antibióticos; nutrição; prebiótico; probióticos; microbiota.

Abstract. This study investigates the use of antimicrobials on the performance of broiler, in the search for greater efficiency in broiler meat production and improved quality. Although antimicrobials are widely used in commercial poultry due to their proven effects on animal productivity and health, there is increasing restriction on their use due to the development of resistance on the part of pathogenic microorganisms. The action of growth promoters on the intestinal flora of animals is not yet fully understood, but it is assumed that they inhibit the metabolism of intestinal bacteria, reducing competition between them and the host. This results in a decrease in the number of inflamed cells in the intestinal wall. Although the inclusion of probiotics and prebiotics in the broiler diet is a promising alternative, the results obtained with these products, whether alone or in combination as replacements for antibiotic additives, have not yet reached the same levels of effectiveness as antibiotic and anticoccidial additives.

Key-words: Poultry; antibiotics; nutrition; prebiotic; probiotics; microbiota.

Introdução

A avicultura de corte no Brasil desponta como uma das atividades agropecuárias mais proeminentes nas últimas décadas, buscando alcançar altos níveis de produtividade com custos controlados. Nesse sentido, a tecnologia aplicada no setor tem como objetivo primordial não apenas maximizar a produção, mas também assegurar a oferta de alimentos seguros e saudáveis para o consumo humano. O incremento na produtividade tem exposto as aves a maiores níveis de estresse, especialmente devido a fatores nutricionais, o que frequentemente resulta em redução no consumo alimentar e deficiências energéticas, desencadeando a mobilização das reservas corporais. A deterioração da digestão e absorção alimentar pode agravar ainda mais o quadro, contribuindo para distúrbios digestivos, em grande parte devido ao aumento do crescimento bacteriano e fúngico no trato gastrointestinal. Como medida preventiva contra patologias e sintomas correlacionados, como perda de peso, desidratação e mortalidade, tornou-se comum a inclusão de doses preventivas ou terapêuticas de antibióticos.

Esta revisão bibliográfica se beneficiou de uma análise criteriosa de uma variedade de fontes, desde artigos acadêmicos até relatórios governamentais e documentos de organizações internacionais. Essa abordagem multi-fontes garantiu uma visão abrangente e informada sobre o tópico em questão.

Atualmente, os aditivos promotores de crescimento figuram como componentes essenciais na alimentação animal, especialmente na avicultura, desempenhando um papel crucial no aprimoramento da produtividade, sobretudo nas fases iniciais do ciclo de vida das aves. Predominantemente compostos por agentes antibacterianos, esses aditivos são administrados em doses subterapêuticas ao longo da vida do animal, com um período de suspensão antes do abate, visando controlar agentes nocivos ao trato digestivo e promover uma absorção eficiente de nutrientes (VASSALO et al., 1997).

Entretanto, devido às preocupações relacionadas ao surgimento de resistência aos antibióticos de uso humano, a União Europeia proibiu o uso de antibióticos como promotores de crescimento em rações. Essa pressão internacional culminou na proibição dos últimos antibióticos permitidos em 2021, impactando diretamente as exportações brasileiras de carne de aves e exigindo uma adaptação das práticas de produção às normativas dos países importadores. Diante da iminente proibição do uso de antibióticos tradicionais como promotores de crescimento, faz-se necessária a busca por alternativas que assegurem os níveis de desempenho das aves (MCMULLIN, 2004).

Nesse cenário, os probióticos, derivados de fontes microbianas, emergem não como substitutos, mas como opções viáveis aos antibióticos promotores de crescimento (MACARI e FURLAN, 2005). A suplementação das dietas com esses agentes microbianos fundamenta-se no princípio da simbiose, promovendo uma associação benéfica entre organismos superiores e a microbiota bacteriana, proporcionando benefícios mútuos (PEDROSO, 2003).

A entrada dos aditivos nutricionais na cadeia avícola

Os   aditivos   foram   para   a   avicultura   grandes   aliados   na   busca   de   otimizar   o crescimento, desenvolvimento das aves e rigidez do trato intestinal.  É sabido que a redução do gasto energético durante a metabolização alimentar condiciona o animal a um melhor aproveitamento dos nutrientes ofertados na ração (DA SILVA et al., 2011).

No início da atividade da avicultura industrial, aproximadamente em 1950, a aplicação de substâncias antimicrobianas, como antibióticos e agentes quimioterápicos, era destinada principalmente à prevenção de doenças. Com o tempo, essas substâncias passaram a ser empregadas também como promotores de crescimento. (ALLIX, 2010).

Para uso de antibióticos como promotores de crescimento, a dosagem utilizada deve ser relativamente abaixo da concentração mínima inibitória, normalmente não são absorvidos e a ação ocorre no trato intestinal com a finalidade de bloquear o crescimento exagerado e indesejado de determinada bactéria, garantindo a redução inflamatória do epitélio intestinal.

O antibiótico pode atuar pelo efeito bacteriostático, quando inibem sua proliferação, bloqueando vias metabólicas importantes ou através da inibição da síntese proteica, e bactericida, quando destroem a bactéria alterando a permeabilidade da membrana celular, ou inibindo a síntese da parede celular, ou inibindo a síntese de ácido nucléico.

Segundo Gaskins et al. (2002), temos ao menos cinco mecanismos propostos a justificar o aumento no ganho de peso em resposta à suplementação com promotores de crescimento como antibióticos:

i. inibição da infecção subclínica endêmica, reduzindo o gasto metabólico da resposta imune inata

ii. redução dos 3 metabólitos depressores do crescimento (amônia e produtos da degradação da bile) produzidos por microrganismos Gram-positivos.

iii. redução da utilização microbiana de nutrientes

iv. elevação da absorção e da utilização de nutrientes, porque a parede intestinal em animais em tratamento é mais fina

v. inibição da produção e da excreção de mediadores do catabolismo por células inflamatórias presentes no intestino, resultando em economia de energia para o crescimento.

Os desafios da microbiota intestinal das aves

É essencial entender o papel desempenhado pela microbiota intestinal na nutrição e na saúde das aves, bem como a simbiose entre os microrganismos no processo digestivo e na capacidade de competir com agentes patogênicos.

Na criação de aves, o estresse ambiental, como jejum prolongado e estresse térmico podem influenciar a composição da microbiota, a estrutura epitelial, a suscetibilidade a patógenos e o desempenho zootécnico (BURKHOLDER et al., 2008).

A capacidade de influenciar a comunidade intestinal através do uso criterioso de probióticos e prebióticos, que reforçam os efeitos positivos naturalmente presentes, emergiu como uma alternativa ao impasse gerado pela proibição dos antibióticos como aditivos alimentares para estimular o crescimento dos animais de produção (LAN et al., 2005; ANDREATTI FILHO, 2007).

Microrganismos vivos, quando utilizados como suplementos alimentares, recebem o nome de probióticos. Eles têm a capacidade de exercer efeitos benéficos sobre o hospedeiro ao modificar a microflora. Para serem eficazes, esses probióticos devem possuir características como resistência às condições adversas do sistema digestivo, capacidade de aderir ao epitélio intestinal, rápida colonização do intestino, ausência de toxicidade ou patogenicidade, estímulo à imunidade e capacidade de serem cultivados em larga escala comercial (FULLER, 1989). Uma das funções dos probióticos é criar uma barreira física que evita a colonização de agentes patogênicos na parede intestinal, protegendo-a dos seus efeitos adversos à saúde (MEURER et al., 2010).

Por outro lado, os prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que promovem a saúde do hospedeiro ao estimular o crescimento seletivo de certas bactérias (ANDREATTI FIILHO, 2007).

Algumas funções benéficas da microbiota são a de estimular a produção de mucina, que ajuda a inibir a translocação bacteriana (MATTAR et al., 2002). Também as bactérias comensais podem modular a expressão de genes envolvidos em funções como absorção, fortificar a barreira mucosa, metabolismo e maturação de células. E ainda podem contribuir com os mecanismos de defesa do sistema imune (ZOCCO et al., 2007).

Além disso, a microbiota benéfica exerce a função de “exclusão competitiva”, que são as ações exercidas pelos microrganismos comensais do trato gastrointestinal para impedir à colonização por patógenos invasores, dentre essas ações estão: a ocupação dos pontos de ligação da superfície da mucosa intestinal, competição por nutrientes e a liberação de bacteriocinas (LAN et al., 2005).

Outras funções que caracterizam essa relação como uma simbiose em mutualismo, em que tanto as bactérias quanto as aves hospedeiras são beneficiadas. Esses microrganismos auxiliam na metabolização de carboidratos, proteínas, lipídeos e sais minerais, sintetizam vitaminas do complexo B, vitamina A, C, K e o ácido fólico, digerem as fibras e a celulose o que leva a liberação de ácidos graxos voláteis, os quais podem suprir de 5 a 10% da energia necessária (LANCINI, 1994).

Segundo LODDI (2001), a microbiota intestinal é composta por 90% de bactérias facultativas (aeróbicas ou anaeróbicas), produtoras de ácido lático (Lactobacillus spp., Bifidobacterium spp.) e as bactérias exclusivamente anaeróbicas como Bacterioides spp., Fusobacterium spp. e Eubacterium spp.. Apenas 10% da microbiota intestinal é composta por bactérias apontadas como nocivas para o hospedeiro, dentre elas destacam-se Escherichia coli, Clostridium spp., Salmonella spp. e Campylobacter sp.

As infecções entéricas podem ser desencadeadas por diversos agentes patogênicos, como bactérias, vírus, protozoários e fungos que produzem micotoxinas. Em alguns casos, essas infecções podem evoluir para uma condição sistêmica (TAMEHIRO et al., 2009). Essas enfermidades ocorrem devido ao desequilíbrio na microbiota intestinal benéfica, o que propicia o crescimento de bactérias prejudiciais, resultando em danos à saúde intestinal e ao bem-estar geral das aves (MAIORKA, 2004).

Alexandrino et al. (2020) observaram que o metabolismo intestinal na avicultura representa cerca de 20 a 36% do gasto energético de todo o corpo, principalmente relacionado à renovação celular requerida pela microbiota após sofrer estresse e desafios sanitários.

Selecionando moduladores da microbiota intestinal

Para utilizar moduladores da microbiota intestinal e colher os efeitos positivos sobre o desempenho animal, alguns critérios são essenciais durante o processo. Um desses critérios é a produção de bacteriocinas, que são compostos orgânicos capazes de eliminar ou inibir o crescimento de outras bactérias, podendo atuar isoladamente ou em combinação com outras substâncias (FAYOL-MESSAOUDI et al., 2005).

Além disso, é desejável que haja a inibição de fatores que facilitam a colonização de patógenos, como a inibição de estruturas como adesinas e fímbrias (MAPPLEY et al., 2011).

Outro aspecto importante é a capacidade de diminuir a taxa de crescimento dos patógenos, através da competição por nutrientes (MACARI  et  al.,  2014). Também ocorre competição por locais de aderência, onde bactérias comensais e patogênicas ocupam o mesmo sítio, o que naturalmente reduz a presença das bactérias indesejáveis.s  (JAMROZ  et  al., 2006).

Em 1962, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu a Comissão do Codex Alimentarius com o objetivo de facilitar o comércio internacional, desenvolvendo padrões de referência para alimentos. Esta comissão é responsável por revisar a literatura existente sobre a toxicidade de antimicrobianos usados como medicamentos veterinários e estabelecer limites. Somente quando se determina que não são genotóxicos, são definidas a ingestão diária aceitável e os limites máximos de resíduos, com margens de segurança adequadas para garantir a inocuidade do produto de origem animal para consumo humano.

De acordo com Booth (1988), a ingestão diária aceitável é definida como a quantidade diária de uma substância química ou resíduo que, ao longo da vida de uma pessoa, parece não apresentar risco significativo para a saúde.

Para a maioria das respostas biológicas, é assumido que existe um limiar de nível de ausência de efeito (limites máximos de resíduos). Antes que um nível ou concentração de tolerância a um resíduo de droga ou substância química possa ser estabelecido, é necessário determinar a concentração em que não há efeito do composto na maioria das espécies sensíveis de mamíferos. Isso é essencial para estabelecer uma margem de segurança confortável entre o nível de exposição que não afeta os animais de teste e a quantidade de exposição permitida para os seres humanos (BOOTH, 1988).

Para os antimicrobianos, além dos testes de toxicidade realizados, são necessários outros testes que permitem inferir sobre a segurança dos resíduos desses antimicrobianos na microflora do trato gastrointestinal humano. O Codex Alimentarius estabeleceu uma fórmula adicional para o cálculo da ingestão diária aceitável, neste caso definida como a maior quantidade de resíduos de um antimicrobiano que pode ser encontrada no trato gastrointestinal sem observar uma pressão de seleção sobre as bactérias da microflora.

Isso evidencia que o Codex estabelece dois valores de ingestão diária aceitável para os antimicrobianos, calculados por métodos toxicológicos e microbiológicos, sendo que o menor deles é escolhido para determinar os limites máximos de resíduos para esses medicamentos. Com esse contexto, análises farmacocinéticas tornam-se cruciais, pois ainda é necessário determinar o período de carência, ou seja, o intervalo de tempo após a remoção do medicamento, no qual os níveis de seus resíduos nos tecidos dos animais tratados sejam inferiores aos valores de limite máximo de resíduo estabelecidos pelo Codex.

Proibição do uso dos antimicrobianos como promotores de crescimento

Em 1998 foi proibido o uso da espiramicina, tilosina, virginiamicina e bacitracina, e a partir de 2008 proibiu-se o uso de todos os promotores de crescimento na Europa. No Brasil, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) vetou a utilização de antimicrobianos como tetraciclinas, cloranfenicol, furazolidona, nitrofurazona, sulfanamidas e avoparcina e algumas empresas visando manter a exportação de frangos para a Europa suspenderam voluntariamente o uso de bacitracina, tilosina, virginiamicina e espiramicina.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da instrução normativa nº 1, de 13 de janeiro de 2020, publicou a proibição do uso de aditivos melhoradores de desempenho que contenham os antimicrobianos tilosina, lincomicina e tiamulina.

Através da instrução normativa nº 14, de 7 de maio de 2021, o MAPA também proibiu o uso das substâncias antimicrobianas espiramicina e eritromicina com finalidade de aditivo zootécnico melhorador de desempenho na alimentação animal.

Magalhães (1988) mostra que o calor (cocção) e o congelamento têm o efeito de destruir muitos dos antibióticos residuais. Com exceção das penicilinas, cloranfenicol e estreptomicina, a maioria dos antibióticos são sensíveis ao calor e seus metabólitos geralmente não produzem efeitos adversos, embora seus destinos e toxicidades ainda sejam desconhecidos.

Sesti (2002), em favor do uso de antibióticos, observa que mudanças no desempenho zootécnico podem ser esperadas em lotes de frangos alimentados com rações desprovidas de aditivos antibióticos e/ou agentes anticoccidianos. Essa tendência já é amplamente observada em alguns países europeus, onde a maioria desses aditivos foi proibida na alimentação de frangos de corte. Especificamente, é notado um aumento nos casos de enterite necrótica causada pelo Clostridium perfringens, resultando em uma diminuição nos ganhos de produção. Outra preocupação levantada por Sesti está relacionada ao melhoramento genético, pois animais geneticamente aprimorados tendem a ser mais susceptíveis a doenças quando criados em ambientes inadequados. Isso poderia levar a uma redução na produção, pois seria necessário optar por animais mais resistentes, porém menos eficientes.

Não há consenso entre os especialistas da área científica sobre esta hipótese de pressão seletiva e o aumento da resistência, dado que existem lacunas no conhecimento do problema. Apesar dos progressos alcançados com a tecnologia de análise metagenômica, que possibilita a extração do DNA das espécies diretamente do ambiente, os cientistas estimam que apenas 1% de todos os microrganismos presentes nos ambientes tenham sido identificados até o momento (SILVA, 2019).

Até o momento, não há evidências científicas de que uma bactéria que adquiriu resistência no trato digestório de um animal seja capaz de transmitir essa resistência a uma bactéria presente no trato digestório humano. A contaminação dos alimentos por micro-organismos patogênicos pode ocorrer de diversas maneiras, inclusive pela manipulação inadequada de produtos de origem animal em supermercados, residências dos consumidores ou açougues, e nem sempre essa contaminação é originada no ambiente de criação dos animais (GONZALES, E., MELLO, H. H. C., & CAFÉ, M. B. 2012).

Considerações finais

O uso de antimicrobianos como promotores de crescimento na avicultura, embora tenha demonstrado benefícios na produtividade das aves, enfrenta desafios significativos devido ao posicionamento do mercado internacional e pressão interna. Diante das restrições crescentes ao uso de antimicrobianos, as alternativas, como probióticos e prebióticos, surgem como opções promissoras para promover uma saúde intestinal melhorada em frangos de corte. No entanto, apesar do potencial dessas alternativas, ainda há lacunas a serem preenchidas em termos de eficácia comparada aos promotores de crescimento convencionais.

A proibição progressiva do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento em várias regiões do mundo destaca a necessidade de encontrar soluções sustentáveis para a produção avícola. Investir em pesquisa e desenvolvimento de estratégias nutricionais mais eficazes é fundamental para garantir um futuro sustentável para a avicultura de corte, que leve em consideração não apenas a produtividade, mas também a saúde animal e a segurança alimentar.

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¹(iD Orcid 0009-0003-7067-6938)
Discente, Centro Universitário, Faculdade das Américas, Campus Paulista, São Paulo, Brasil.
²(iD Orcid 0009-0009-5982-4614)
Discente, Centro Universitário, Faculdade das Américas, Campus Paulista, São Paulo, Brasil.
³(iD Orcid 0009-0006-5150-0883)
Discente, Centro Universitário, Faculdade das Américas, Campus Paulista, São Paulo, Brasil.
4(iD Orcid 0009-0003-5007-2547)
Discente, Centro Universitário, Faculdade das Américas, Campus Paulista, São Paulo, Brasil.
5(iD Orcid 0009-0000-4684-2105)
Discente, Centro Universitário, Faculdade das Américas, Campus Paulista, São Paulo, Brasil.