ESTRATÉGIAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DA DOR LOMBAR EM IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11405343


Gabrielle Hemilly Lima Silva1
Jefferson Gustavo De Oliveira Santos2
Larissa De Souza Brito3
Orientadora: Profa. Me. Taciana Mirelly de Melo Silva4


RESUMO

Introdução: Os quadros de dor lombar em idosos são inespecíficos e estão relacionados às regenerações neuro musculoesqueléticas advindas do processo de envelhecimento. O fisioterapeuta deve realizar a anamnese, o exame físico e testes neurológicos para o reconhecimento de características radiculares, para que assim consiga elaborar um plano de cuidados mediante a necessidade de cada paciente e promover o alívio da dor. Objetivo: analisar as estratégias fisioterapêuticas para o tratamento da dor lombar em idosos. Metodologia: Estudo do tipo revisão integrativa da literatura conduzida entre março e maio de 2024, através de buscas em bases de dados eletrônicas, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Entre os critérios de inclusão: artigos originais com pacientes idosos que apresentaram queixa de lombalgia, publicados nos últimos 05 anos (2019- 2024). Foram excluídos artigos repetidos nas bases de dados, resenhas, resumos publicados em anais de congressos e artigos não disponíveis na íntegra. Resultados: Foram encontrados 12 artigos que correspondiam ao estudo. Evidenciando o envelhecimento e a presença da dor lombar e demais sintomas, correlacionado ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio da dor, e o tratamento da fisioterapia. Discussão: Os benefícios atrelados ao tratamento fisioterapêutico estão ligados a correta execução do planejamento terapêutico através de condutas que recuperam a autonomia, a condição cinético-funcional e qualidade de vida do paciente. A fim de assegurar o tratamento e reabilitação eficaz, através de protocolos que incluem alongamentos musculares, manipulações e terapias de exercícios de mobilidade e correção postural como exercícios aeróbicos, de flexão ou extensão, estabilização. Conclusão: Os estudos reforçam que a fisioterapia possui papel fundamental no tratamento da lombalgia através de seu diagnóstico clínico e suas intervenções durante o tratamento, possibilitando uma reabilitação mais eficaz.

Palavras-chave: Idoso, Lombalgia, Tratamento e Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Low back pain in the elderly is non-specific and is related to neuromusculoskeletal regeneration resulting from the aging process. The physiotherapist must carry out anamnesis, physical examination and neurological tests to recognize radicular characteristics, so that he or she can develop a care plan based on each patient’s needs and promote pain relief. Objective: to analyze physiotherapeutic strategies for treating low back pain in the elderly. Methodology: Integrative literature review study conducted between March and May 2024, through searches in electronic databases, Virtual Health Library (VHL), PubMed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) and Lilacs (Latin American Literature and the Caribbean in Health Sciences). Among the inclusion criteria: original articles with elderly patients who complained of low back pain, published in the last 5 years (2019-2024). Repeated articles in the databases, reviews, abstracts published in conference proceedings and articles not available in full were excluded. Results: 12 articles were found that corresponded to the study. Highlighting aging and the presence of low back pain and other symptoms, correlated with the use of analgesics and anti-inflammatories for pain relief, and physiotherapy treatment. Discussion: The benefits linked to physiotherapeutic treatment are linked to the correct execution of therapeutic planning through behaviors that recover the patient’s autonomy, kinetic-functional condition and quality of life. In order to ensure effective treatment and rehabilitation, through protocols that include muscle stretching, manipulations and mobility exercise therapies and postural correction such as aerobic, flexion or extension, stabilization exercises. Conclusion: The studies reinforce that physiotherapy plays a fundamental role in the treatment of low back pain through its clinical diagnosis and interventions during treatment, enabling more effective rehabilitation

Key words: Elderly, Low Back Pain, Treatment and Physiotherapy.

INTRODUÇÃO

A coluna lombar desempenha papel essencial para o bom funcionamento do corpo humano, tendo como função fornecer sustentação da estrutura física do ser humano, distribuindo o peso do corpo, permitindo assim a realização dos movimentos dos braços, pernas e locomoção. A coluna lombar faz parte da coluna vertebral, possui definição de localização entre a região torácica (abaixo das costelas), e a região sacrococcigiana (acima dos glúteos) (Valadares et al., 2020).

A dor lombar ou lombalgia é caracterizada pela dor na região inferior da coluna lombar, que pode irradiar-se para as adegas ou pernas. Existem inúmeros fatores que podem desencadear a lombalgia, seja pela má postura, hérnia de disco, processo inflamatório, artrose. A dor lombar é vista como a mais prevalente morbidade atrelada a musculatura esquelética, estudos apontam que 70% a 80% da população mundial irá apresentar a dor lombar em algum momento da sua vida. Apesar de ser um sintoma que se apresenta na maioria da população, sua capacidade de afetar a qualidade de vida dos indivíduos é alta, tendo em vista o impacto que a dor e a redução da modalidade afetam o dia a dia (Silva, 2019).

Entre as causas da lombalgia, estão questões socioculturais, peso, prática de atividade física e a idade, esses pontos geram impacto direto no desencadeamento da dor lombar, que pode iniciar de forma lenta e gradual, piorando com a realização de alguns movimentos (Ribeiro; Martins; Perez, 2019). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) nas últimas décadas houve um aumento na expectativa de vida da população, no entanto, com o aumento da longevidade surgem novas manifestações no corpo. Apesar do envelhecimento não está necessariamente atrelado a doenças e incapacidades na vida do indivíduo, no entanto, o mecanismo fisiológico durante essa fase da vida alteram a capacidade física dos indivíduos (Organização Mundial de Saúde, 2021).

Alguns estudos apontam que a partir dos 50 anos começa a perda progressiva da massa óssea, onde o tecido ósseo cuja formação se dá pela presença de osteoblastos e osteoclastos começa a sofrer alterações significativas, impactando diretamente na proteção, sustentação e movimentação da coluna. De acordo com o estudo de Faria e Milhorini (2022, p.7):

O envelhecimento populacional é um fenômeno global e uma das transformações sociais mais significativas devido ao seu impacto em todos os setores da sociedade. O percentual de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil em 2010 era de 7,4% e estima-se que seja de 22,71% em 2050.

Nesse contexto, o idoso torna-se um forte candidato a apresentar queixas de lombalgia, onde essa morbidade pode trazer limitações significativas à vida do paciente, afetando sua capacidade funcional, autonomia, bem-estar e sua qualidade de vida. Entre os tratamentos da lombalgia, a fisioterapia é a mais recomendada, visto que trata-se de uma área voltada à promoção, reabilitação e promoção do bem-estar (Ribeiro; Martins; Perez, 2019).

A maior parte dos quadros de dor lombar em idosos são inespecíficos e estão relacionados às regenerações neuro musculoesqueléticas advindas do processo de envelhecimento. O profissional fisioterapeuta deve realizar a anamnese, o exame físico e testes neurológicos para o reconhecimento de características radiculares, para que assim consiga elaborar um plano de cuidados mediante a necessidade de cada paciente e promover o alívio da dor (Ribeiro; Martins; Perez, 2019).

De acordo com o estudo de Boscato e Paiva (2022) as Diretrizes do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE) do Reino Unido recomenda que o tratamento da lombalgia deve ser não farmacológico e não invasivo, quando não apresentar melhora após 4 semanas, deve-se procurar profissional especialista para analisar a necessidade medicamentosa ou cirúrgica. No entanto, o tratamento da dor lombar deve ir além do momento da dor ou incômodo, trata-se um tratamento diário por meio dos cuidados com o corpo, e utilização da terapia manual, técnicas de relaxamento, exercícios e calor superficial. Quando recomendado o uso de medicamentos, são utilizados anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), que são relaxantes musculares esqueléticos e opioides fracos.

Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a importância da fisioterapia no manejo da lombalgia em pacientes idosos. Tentar minimizar os impactos decorrentes do processo de envelhecimento, assim como buscar uma maior funcionalidade para estes são alguns dos objetivos da fisioterapia para idosos, defende-se que envelhecer de forma ativa é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida. Nesse sentido, apesar da lombalgia se apresentar com maior frequência na terceira idade, o diagnóstico precoce e a reabilitação são fundamentais, em casos de lombalgia crônica, o plano de tratamento fisioterapêutico de cada indivíduo dependerá do o tipo de lombalgia apresentada, o tipo de dor e do tempo, para assim poder buscar promover o bem-estar a saúde do idoso. Portanto, frente ao exposto, surge o seguinte questionamento: “Quais os benefícios do tratamento fisioterapêutico em pacientes idosos com lombalgia crônica?”.

METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura conduzida entre março e maio de 2024, objetivando sintetizar artigos que analisaram a importância da fisioterapia no manejo da lombalgia em pacientes idosos.

De acordo com Souza, Silva e Carvalho (2010, p.2) a revisão integrativa é:

A mais ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A ampla amostra, em conjunto com a multiplicidade de propostas, deve gerar um panorama consistente e compreensível de conceitos complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a enfermagem.

Norteou-se o estudo a fim de responder a pergunta norteadora: “Quais os benefícios da fisioterapia no tratamento da lombalgia em pacientes idosos?”. Diante do questionamento, a busca pelos documentos se deu através das buscas nas bases de dados eletrônicas, e elegeram-se para pesquisa a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde).

Inicialmente foi realizada a seleção dos descritores através de consulta ao DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings), levando em consideração, respectivamente, os descritores nos idiomas português, inglês e espanhol. O termo booleano “AND” foi utilizado para combinar os termos nas bases de dados. Para proceder com a busca foram utilizados os seguintes descritores para as bases de dados em língua portuguesa: “Idoso”, “Lombalgia”, “Tratamento” e “Fisioterapia.”, e na língua inglesa: “Elderly”, “Backache”, “Treatment”, “Physiotherapy”. A busca através dos descritores se deu através da realização de dois cruzamentos, utilizando os seguintes descritores acompanhados do operador booleano “AND”: 1) Lombalgia “AND” idoso “AND” Fisioterapia. 2) Lombalgia “AND” Idoso AND Tratamento, e em inglês: 1) Backache “AND” Elderly “AND” Physiotherapy; 2) Backache “AND” Elderly “AND” Treatment.

Foram incluídos na presente revisão artigos originais com pacientes idosos que apresentaram queixa de lombalgia, publicados nos últimos 05 anos, ou seja, de 2019 a 2024. Foram excluídos artigos repetidos nas bases de dados, resenhas, resumos publicados em anais de congressos e artigos não disponíveis na íntegra.

A localização e seleção dos artigos ocorreu em três estágios. No primeiro, foram selecionados os artigos através da leitura dos seus títulos, no segundo a leitura dos resumos e no terceiro estágio, foi realizada a leitura completa dos estudos, cabendo exclusão em todas as etapas. 

A busca realizada nas bases de dados eletrônicas, elegeram-se para pesquisa a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) se deu através do cruzamento dos descritores previamente escolhidos, identificou-se 3.852 publicações, sendo que 3.054 artigos não se encaixavam na proposta do estudo, posteriormente após análise das dos títulos, foram excluídos 626 estudos, ficando 192 para análise do resumo, destes apenas 47 artigos foram selecionados para leitura na íntegra, após essa etapa, destes apenas 14 foram incluídos nesta revisão integrativa.

O processo de busca e seleção dos estudos que contemplem o objetivo desse estudo está descrito na figura 1, que representa as etapas de seleção dos estudos para a construção da presente revisão. A amostra final, foi constituída por (quantidade final de estudos) artigos selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos e que responderam à questão norteadora desta pesquisa.

Figura 1 – Fluxograma da seleção dos estudos.

Fonte: Autores

RESULTADOS

Os dados coletados foram organizados em uma tabela a fim de facilitar a análise do conteúdo e a comparação do ponto de vista de cada autor a respeito do assunto em questão. Ilustra-se, o processo de seleção dos artigos durante o procedimento de coleta dos dados. Para uma melhor apresentação dos resultados obtidos, elaborou-se um quadro sinóptico (Tabela 1) com o perfil dos 12 artigos que integram a amostra do estudo cuja divisão foi classificada por: autor, tipo de estudo, objetivo, métodos (população) e resultados.

Tabela 1 – Características dos estudos incluídos.

AUTOR/ANOTIPO DE ESTUDOOBJETIVOMÉTODOSRESULTADOS
1BERNARDELLI, Luan Vinicius.; PEREIRA,Camila. 2019Estudo transversal, do tipo descritivo com abordagem quantitativa.Identificar os possíveis fatores de risco para os Problemas Crônicos de Coluna (PCC), como também os fatores que podem se comportar como protetores para o desenvolvimento desse problema, em adultos com 18 anos ou mais de idadePesquisa realizada em 64.348 domicílios, nos quais foram realizadas 60.202 entrevistas com indivíduos com 18 ou mais anos de idadeAproximadamente 27 mil indivíduos se enquadram neste estudo, dos quais aproximadamente 16% relataram ter o PCC. Destes, 46% não realizaram tratamento algum e 62% relataram que esses problemas geram algum tipo de limitação. Os resultados encontrados foram relevantes, em virtude da confirmação de evidências importantes contidas na literatura, ou seja, identificaram-se fatores de risco e de proteção no desenvolvimento do PCC, como o de que mulheres apresentam maiores chances de desenvolverem PCC. Quando analisado a realização de exercício físico, este demonstrou ser um fator de proteção,diminuindo em 9% a chance de desenvolver problema na coluna
2CICHON,Dorota. et al.(2019Estudo observacional, transversal e quantitativoAvaliar os efeitos da fisioterapia abrangente em mulheres com lesões lombares e dor cervical e compara a flexibilidade na parte superior e inferior do corpo e a amplitude demovimento em articulações selecionadas.Estudo realizado com 36 mulheres com idades entre 60 e 75 anos, o estudo foi realizado durante 6 semanasA fisioterapia melhorou significativamente a flexibilidade da parte superior e inferior do corpo, aumentando a amplitude de movimento em articulações selecionadas dos membros e da coluna vertebral. Ao término da intervenção, a intensidade da dor nas costas foi reduzida em 2,9 pontos na escala VAS
3GUIMARÃES, Bruno Marcio Venâncio et al.(2019)Estudo observacional, transversal e quantitativoAvaliar a associação entre alguns fatores pessoais e a funcionalidade de idosos com dor lombarForam avaliados 99indivíduos, sendo 18 homens com média de idade 68,3) anos e81 mulheres com média de idade 73,3 anos. Completaram o ensino médio 27% deles. Os demais alegaram nível de escolaridade inferior.A idade média dos participantes se aproximou dos 70 anos, a idade pode apresentar uma relação inversamente proporcional com os níveis de funcionalidade, ou seja, quanto maior a idade pior os níveis funcionais do idoso. Alguns artigos trazem que a funcionalidade humana é influenciada por múltiplas causas e que a intervenção sobre fatores isolados, possivelmente resultará em insucesso terapêutico. A funcionalidade de indivíduos com lombalgia é influenciada por múltiplos fatores, como: atividade diária, cognição, mobilidade, relacionamento interpessoal, autocuidado, participação e peso corporal.
4DESCONSI,Marceli Bueno et al. (2019)estudo é de base populacional, transversaldescrever atitudes e crenças dos fisioterapeutas que atuam no SUS no tratamento de pacientes com DLCI e identificar a relação entre suas características demográficas e profissionais e as orientações de tratamento da DLCI.Foram      coletadosdados de 49 fisioterapeutas que tratam pacientes com DLCI em serviços que atendem pelo SUS no município de Porto Alegre.O estudo traz a importância de reconhecer os tipos de tratamento para a dor lombar, cabendo ao profissional fisioterapeuta ter conhecimento destas para poder traçar o melhor plano de tratamento para o paciente conforme a sua necessidade. Nesse contexto, o estudo também traz a relação das crenças biomédicas entre os fisioterapeutas que tratam a DLCI em pacientes do SUS, demonstrando que os fisioterapeutas com maior tempo de formação foram aqueles que apresentaram maior influência da orientação, reconhecimento e preocupação para tratamento analisando a questão biopsicossocial.
5REIS, Luciana Araújo et al. (2019)estudo de caráter descritivo, com corte transversaldeterminar a prevalência e a caracterização da lombalgia em idosos atendidos no Setor de Geriatria da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaAnálise de 131 prontuários de pacientes atendidos pela Clínica Escola de Fisioterapia da UESBA partir deste estudo, constatou-se alta prevalência de lombalgia em idosos, sendo um dado importante para prevenção e intervenção precoce, no intuito de melhorar a qualidade de vida desta população. Estudos evidenciam que a união entre técnicas equivalentes (reeducação postural, técnicas de fisioterapia analgésica nos segmentos cervical e lombar da coluna vertebral, associados à prática de exercícios físicos regulares) melhoram a força de grupos musculares importantes para o desempenho de atividades diárias em idosos, resultando em uma melhor qualidade devida.
6MONIZ,Alexandre et al.(2024)Estudo qualitativoExplorar e identificar barreiras e facilitadores para os profissionais fisioterapeutas14 participantes tinham idade média de 44,36 anos (±10,75), eram maioritariamente do sexo feminino (n=12, 86%), 10 (71%) tinham pós- graduação e quatro (29%) mestrado.As barreiras mais comuns foram a falta de competências e confiança para implementar a intervenção proposta. Isso foi explicado pelo fato de ser diferente da habitual prática da maioria dos participantes e requer a aprendizagem de novas competências aplicadas aos seus contextos. No entanto, para aqueles que já implementaram outras intervenções semelhantes ou cuja lógica esteja alinhada com a nova intervenção, parecia haver mais determinantes positivos, como benefícios potenciais para os fisioterapeutas e para a profissão, melhoria da qualidade do atendimento e disposição para mudar a prática clínica
7identificar fatores, especificamente as barreiras e facilitadores, pertinente no comportamento de procura de cuidados entre pacientes idosos com lombalgia sem experiência anterior com cuidados quiropráticos ao procurar atendimento de umquiroprático.identificar fatores, especificamente as barreiras e facilitadores, pertinente no comportamento de procura de cuidados entre pacientes idosos com lombalgia sem experiência anterior com cuidados quiropráticos ao procurar atendimento de umquiroprático.explorar as experiências de idosos adultos com lombalgia que procuram atendimento quiroprático pela primeira vez, a fim de identificar barreiras e facilitadores percebidos nesse processo.11 idosos com dor lombarEste estudo de meta-análise de rede compara a eficácia de intervenções para dor lombar crônica inespecífica em idosos. Ele vai fornecer evidências confiáveis para pacientes, médicos, partes interessadas e pesquisadores neste campo onde terapias com a quiropraxia e terapias manuais no tratamento da dor lombar. O estudo traz que talvez a barreira mais importante para a busca tenha sido o desconhecimento geral em relação ao tratamento quiroprático e, especificamente, a ignorância em relação às terapias manuais.
8GANESH,Shankar. et al. (2023)Ensaio clínico randomizadoDeterminar se diferentes exercícios causarem resultados diferentes no CPM em um subgrupo de pessoas com dor lombar crônica (DLC) que são rotulados como tendo dor CS.172 participantes com idade entre 18 e59 anos com dor lombar crônicaEmbora os exercícios físicos tenham sido considerados como a base do manejo de condições de dor musculoesquelética com benefícios comprovados, os mecanismos precisos subjacentes aos efeitos permanecem obscuros. Tradicionais explicações baseadas na biomecânica e correspondentes mudanças na carga do sistema musculoesquelético em relação por que o exercício melhora a dor e a incapacidade na dor musculoesquelética crônica não considera o espectrobiopsicossocial completo de fatores.
9KOERICH,Micheline Henrique Araújo da Luz et al.(2023)Estudo qualitativo descritivoInvestigar apercepção de pacientes com dor lombar crônica sobre o exercício físico    para o controle dos sintomasPopulação da pesquisa foi composta por 14 adultos (10 homens e 04 mulheres)A lombalgia pode ser categorizada em três tipos diferentes: aguda, em que o paciente experimenta dor aguda e persistente por cerca de seis semanas; subaguda, com duração entre seis e doze semanas; e crônica, marcada por sintomas contínuos que perduraram por mais de doze semanas, no que se refere ao tratamento, a intervenção fisioterapêutica, particularmente por meio de terapias manuais, tem se mostrado na eficácia significativa no gerenciamento da lombalgia. Pessoas com dor lombar crônica podem ter percepções e resultados variados em relação à prática de exercício. O tratamento fisioterapêutico a longo prazo, os participantes perceberam benefícios (redução da intensidade da dor, retorno às atividades e diminuição da necessidade de analgésicos), no entanto, para alguns, somente a prática de exercícios pareceu não ser suficiente para a redução da dor.
10AMORIM,Juleimar Soares Coelho et al.(2020)estudo transversal observacionalAnalisar a utilização de serviços de saúde e medidas terapêuticas entre idosos brasileiros adultos com dor lombar relacionada à deficiênciaParticiparam do estudo 602 idososOs autores trazem que a dor lombar é um problema público de saúde, em todo o mundo a dor lombar é a maior causa de anos vividos com incapacidade em todo o mundo e é a condição que mais contribui para a incapacidade geral e para os anos de vida com incapacidade, possuindo potencial para afetar as funções, atividades, aspectos sociais dos idosos quando não tratada da forma correta. O diagnóstico precoce e o tratamento fisioterapêutico correto é um aliado no retorno à qualidade de vida e autonomia.
11BRENNAN,Gerard P. et al.(2024)Estudo de coorte retrospectivoDesenvolver e validar o desempenho de uma fórmula de previsão original que estimou a probabilidade de sucesso de pacientes com lombalgia para alcançar um ACID no Questionário Modificado de Incapacidade Lombar (MDQ)18 durante seu episódio de atendimento fisioterapêutico.Foi realizada uma análise de dados de 62.858 pacientes que foram internados entre 2002  e 2013, e 15.128 pacientes internados entre 2015 e 2016Uma tendência positiva foi observada em ambos os modelos entre o sucesso previsto e o sucesso real alcançado. Tanto a “verificação” os modelos parecem precisos e se aproximam do “conjunto de dados de treinamento”. A pontuação inicial do MDQ foi o fator mais importante para prever uma melhoria de 6 pontos. O tipo de pagador e a duração da lesão foram fatores importantes para prever uma melhoria de 30%. Melhor as chances de obter um MCID eram ter um pagador de seguro contra acidentes de trabalho e procurar atendimento em 14 dias.
12MONIZ,Alexandre et al.(2024)Estudo qualitativoExplorar e identificar barreiras e facilitadores para os profissionais fisioterapeutas14 participantes tinham idade média de 44,36 anos (±10,75), eram maioritariamente do sexo feminino (n=12, 86%), 10 (71%) tinham pós- graduação e quatro (29%) mestrado.As barreiras mais comuns foram a falta de competências e confiança para implementar a intervenção proposta. Isso foi explicado pelo fato de ser diferente da habitual prática da maioria dos participantes e requer a aprendizagem de novas competências aplicadas aos seus contextos. No entanto, para aqueles que já implementaram outras intervenções semelhantes ou cuja lógica esteja alinhada com a nova intervenção, parecia haver mais determinantes positivos, como benefícios potenciais para os fisioterapeutas e para a profissão, melhorada qualidade do atendimento e disposição para mudar a prática clínica.

DISCUSSÃO

Para essa revisão foram encontrados 12 artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), os estudos selecionados falam sobre a os processos de atuação e benefícios da fisioterapia na dor lombar/lombalgia em pacientes idosos. Assim, tendo o objetivo de analisar a importância da fisioterapia no manejo da lombalgia em pacientes idosos.

De acordo com o estudo de Reis et al. (2019) o envelhecer da população nos dias atuais fazem parte de uma construção social, onde idosos entre 60 e 80 anos já constituem um grupo significativo na sociedade. Nesse contexto, as doenças advindas do envelhecimento se mostram mais presentes, com o avançar dos anos algumas limitações passam a existir, e consequentemente afetam a capacidade funcional do ser humano, para os autores a relação da capacidade funcional para realização de tarefas de rotina no dia a dia é um indicador de saúde da população idosa, tendo em vista que, as alterações osteomusculares acometem a população idosa, favorecendo um quadro álgico na coluna lombar, afetando a qualidade de vida.

Para Cichoń et al. (2019) a dor lombar ou lombalgia é considerada como qualquer dor que impossibilite o indivíduo de realizar qualquer atividade do dia a dia, essa patologia recebe a definição de dor lombar/lombalgia devido sua localização que fica na região inferior da coluna vertebral. Autores trazem a importância de identificar a origem dessa desordem que pode ser ocasionada por alterações musculoesqueléticas de origem degenerativa, inflamatória, congênita, infecciosa, tumoral e mecânico-postural. Para Bernadelli e Pereira (2019) lombalgia sofre influência de diversos fatores, desde questões sociodemográficas (idade, sexo e etnia), estado de saúde, ocupação (trabalho físico, levantamento de pesado, forma de locomoção, postura), estilo de vida ou comportamento (tabagismo, obesidade e sedentarismo) são pontos que podem favorecer o surgimento da lombalgia.

De acordo com o estudo de Guimarães et al. (2019) o envelhecimento é inerente a vida, se constitui como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, o processo fisiológico do envelhecimento é acompanhado de alterações no organismo que podem se apresentar de forma variável e individual, e podem acometer diversas estruturas e funções corporais a lombalgia é considerada uma comorbidade, sua origem por vezes pode ser desconhecida e vir atrelada a algum quadro patológico, no entanto, existem alguns pontos que podem favorecer seu surgimento, como: a carga de trabalho acumulado ao longo dos anos, estresse, a repetição de movimentos e posições adotadas no cotidiano das pessoas, a postura inadequada são pontos que favorecem o quadro de dor na coluna lombar. A dor lombar pode ser aguda ou crônica, a dor lombar crônica (DLC) é considerada uma das comorbidades mais comum problema de saúde entre os idosos, afetando sua qualidade de vida e sua capacidade funcional., sua incidência com o decorrer da idade, quando comparado aos jovens os idosos possuem quadro de DLC mais grave e uma recuperação mais lenta, o estudo menciona que os idosos têm menos probabilidade de se recuperar totalmente da DLC.

Já no estudo de Amorim et al (2023) a prevalência de dor lombar aumenta gradativamente com a idade, por se tratar de uma comorbidade atrelada ao comprometimento da mobilidade e da coluna vertebral, o fisioterapeuta é indispensável no processo de diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente. Os autores trazem a importância da ação da fisioterapia para um tratamento eficiente, o profissional deverá identificar quais as necessidades do cliente, onde cada indivíduo possui um limiar e percepção de dor, é preciso compreender a necessidade de cada um para que possa elaborar o plano de assistência adequado.

Quanto ao plano de tratamento, Koerich et al. (2023 traz que a escolha vai depender do tipo de lombalgia apresentada (aguda ou crônica), a partir dessa diferença é possível realizar o plano de reabilitação, as intervenções devem ser iniciadas durante o período de dor com foco em aliviar os sintomas, durante todo o tratamento é fundamental entender o nível de dor e efetivação do tratamento, dessa forma é possível prevenir o agravamento da dor lombar, e proporcionando condições para a promoção da saúde do paciente e a melhoria na sua qualidade de vida. O estudo traz o dado de que alguns pacientes relatam que apenas o tratamento fisioterapêutico de exercício não é eficaz para o tratamento, necessitando de associação medicamentosa para surtir efeito, essa questão está atrelada a situações de necessidade de um fármaco para alívio da dor, mas como a necessidade do medicamento para ter a percepção de redução de dor, onde é preciso reeducar a população quanto a efetividade da fisioterapia no tratamento a médio e longo prazo.

Diante da intervenção farmacológica Moniz et al. (2024) refletiram que as intervenções farmacológicas podem auxiliar o tratamento da lombalgia, no entanto, estudos abordam o tratamento fisioterapêutico como essencial, sendo fundamental para um bom resultado, tendo em vista que, seu foco não é apenas aliviar a dor naquele momento, mas promover a qualidade de vida e capacidade funcional do idoso. Para Bernadelli e Pereira (2019) e Guimarães et al. (2019) traz a relação dos sintomas da DLC e seu tratamento, que pode ser de forma clínica, através do uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio de dor, e o tratamento da fisioterapia, que tem como objetivo assegurar o tratamento e reabilitação segura através de procedimentos relaxantes musculares, manipulações e terapias de exercícios de mobilidade e correção postural como exercícios aeróbicos, de flexão ou extensão, alongamento, estabilização, balanço e coordenação.

Entre os estudos selecionados, o estudo de Desconsi et al. (2019) e Ganesh et al. (2023) abordam a atuação do fisioterapeuta através de exercícios para lombalgia através do olhar holístico e biopsicossocial, observando para além da dor física local, esse processo pode ser analisado através de alguns mecanismos, sendo eles: psicossocial, cardiovascular, neurofisiológico, neuromuscular e com foco na cura tecidual. Existem diversos tratamentos que podem auxiliar nesse processo, tais como: agulhamento a seco, acupuntura, exercício aeróbico (resistência cardiorrespiratória), exercício de flexibilidade (alongamento, pilates), terapia manual (técnicas de impulso de alta velocidade), cinesioterapia, massagem, fotobiomodulação e terapia térmica. A escolha do tratamento deverá ocorrer mediante a necessidade de cada paciente, essa escolha será possível após a avaliação realizada pelo fisioterapeuta.

Nesse contexto, o estudo de Ruelle et al. (2023) levanta a importância na quiropraxia no tratamento da dor lombar e seus benefícios, o plano de tratamento fisioterapêutico o inclui uma variedade de abordagens que visam atenuar a dor e restabelecer a funcionalidade, a fisioterapia dispõe de vários tratamento para a dor lombar, no entanto, a população ainda desconhece alguns tratamentos, e por vezes desconsidera a realização dele como primeira escolha, que é o caso da quiropraxia, os autores levantam a questão do medo da manipulação da coluna pela população idosa, esse ponto se torna uma barreira no processo de tratamento terapêutico, sendo necessária uma reeducação popular quanto os benefícios de cada tratamento.

Por fim, Brennan et al. (2021) traz que os benefícios atrelados ao tratamento fisioterapêutico estão ligados a correta execução do planejamento terapêutico através de condutas que recuperam a autonomia, a condição cinético-funcional e qualidade de vida do paciente, assim como a promoção, prevenção e redução de possíveis riscos e/ou complicações que possam comprometer a mobilidade do idoso, trabalhando de forma a otimizar a saúde geral e o bem-estar do paciente. Os estudos reforçam que a fisioterapia possui papel fundamental no tratamento da lombalgia através de seu diagnóstico clínico e suas intervenções durante o tratamento, possibilitando uma reabilitação mais eficaz.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fisioterapia dispõe de diferentes modalidades terapêuticas para auxiliar no tratamento positivo da lombalgia em idosos, promovendo o alívio sintomático da dor, fortalecendo a musculatura e permitindo a autonomia do idoso. Os dados analisados através desse estudo evidenciam que a fisioterapia possui inúmeros benefícios no tratamento da lombalgia, auxiliando na recuperação da funcionalidade do idoso. A decisão quanto o plano de tratamento e reabilitação deverá ser realizado conforme as queixas do paciente, o tempo (agudo ou crônico), a idade, devendo ser traçado conforme necessidade de cada cliente com o objetivo de controlar o quadro álgico, promovendo o bem-estar, autonomia e possibilidade de retornar as atividades do cotidiano com consequente melhoria na qualidade de vida do idoso. Portanto, esse estudo demonstrou a importância do fisioterapeuta na reabilitação do paciente acometido pela lombalgia, e os benefícios referentes à qualidade de vida do idoso. Mais estudos sobre a temática serão necessários a fim de aprofundar o assunto sobre os procedimentos fisioterapêuticos no tratamento da dor lombar para idosos.

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