CAPSULITE ADESIVA: UMA ANÁLISE DOS TRATAMENTOS E DAS CONTRIBUIÇÕES TERAPÊUTICAS PARA A FISIOTERAPIA OCUPACIONAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11398568


Gean Afonso Silva De Carvalho; Jair Célio Bezerra; Vanessa Ribeiro De Azevedo; Orientadora: Profª Monique de Sousa Paixão.


RESUMO

INTRODUÇÃO: A capsulite adesiva (CA) um Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) é uma doença ocupacional, uma vez que há uma perda progressiva do movimento e rigidez no ombro, devido à inflamação e espessamento da cápsula articular do ombro, em decorrência do movimento e esforço repetitivo, que leva a uma condição autolimitante. OBJETIVO: Analisar e comparar as variáveis abordagens terapêuticas utilizadas no tratamento da capsulite adesiva, com o foco na contribuição e eficácia da fisioterapia ocupacional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, conduzida entre março a maio de 2024, através das bases de dados eletrônicas PubMed (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde), utilizando os cruzamentos dos descritores “Reabilitação” (Rehabilitation); “Capsulite Adesiva” (Adhesive Capsulitis); “Fisioterapeutas” (Physiotherapists) e “Qualidade de Vida” (Quality of life), nos idiomas português e inglês, e adicionando o operador booleano “AND”, dos quais foram selecionados artigos originais;  gratuitos; textos completos e na íntegra; que respondessem à pergunta norteadora e o objetivo da pesquisa; no recorte temporal dos últimos 5 anos (entre 2019 e 2024). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa resultou em 12 artigos que preencheram os critérios de inclusão. As intervenções não cirúrgicas possuem vários métodos de abordagens, como, terapia elétrica, mobilização articular, terapia manual, educação em saúde e alongamento. Sendo este último, responsável por alongar músculos e/ou ligamentos através do exercício de flexibilidade, aumentando a mobilidade articular e a extensibilidade, ou seja, são técnicas recomendadas para serem aplicadas na ADM limitada.  Portanto, para a condução de um tratamento com resultados mais positivos, deve ser feito o manejo de terapêuticas associadas e alternativas, dentre elas, medicamentos prescritos, fisioterapia e exercícios, injeções localizadas e massagem. CONCLUSÃO: Em síntese, o estudo contribuiu significativamente para o meio acadêmico e social ao analisar os tratamentos que possuem impactos positivos para a CA, bem como a ressalta a relevância do fisioterapeuta na prevenção de lesões ocupacionais e na promoção da saúde, auxiliando os pacientes, o que influencia diretamente na qualidade de vida. 

Palavras-chave: Reabilitação; Capsulite Adesiva; Fisioterapeutas; Qualidade de Vida.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Adhesive capsulitis (AC), a Work-Related Osteomuscular Disorder (WMSD), is an occupational disease, as there is a progressive loss of movement and weakness in the shoulder, due to inflammation and thickening of the shoulder joint capsule, as a result of repetitive movement aQuality of lifend effort, which leads to a self-limiting condition. OBJECTIVE: To analyze and compare the variations in therapeutic approaches used in the treatment of adhesive capsule, with a focus on the contribution and effectiveness of occupational physiotherapy. METHODOLOGY: This is an integrative review, conducted between March and May 2024, through the electronic databases PubMed (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online) and LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), using the indexes of the descriptors “Rehabilitation”; “Adhesive Capsulitis” (Adhesive Capsulitis); “Physiotherapists” and “Quality of Life”, in Portuguese and English, and adding the Boolean operator “AND”, from which original articles were selected; free; complete and complete texts; who answered the guiding question and the research objective; in the time frame of the last 5 years (between 2019 and 2024). RESULTS AND DISCUSSION: A survey searched for 12 articles that met the inclusion criteria. Non-surgical interventions have several approach methods, such as electrical therapy, joint mobilization, manual therapy, health education and stretching. The latter is responsible for stretching muscles and/or ligaments through flexibility exercises, increasing joint mobility and extensibility, that is, they are recommended techniques to be applied to limited ROM. Therefore, to conduct a treatment with more positive results, associated and alternative therapies must be managed, including prescribed medications, physiotherapy and exercises, localized injections and massage. CONCLUSION: In summary, the study contributes significantly to the academic and social environment by analyzing treatments that have positive impacts on CA as well as highlighting the relevance of physiotherapists in preventing occupational injuries and promoting health by helping patients, which directly influences quality of life.

Keywords: Rehabilitation; Adhesive Capsulitis; Physiotherapists; Quality of life.

1. INTRODUÇÃO

 As doenças do trabalho são conceituadas segundo o art. 20 da Lei n° 8.213/1991, como condições de saúde prejudiciais, resultantes da atividade em que o labor é realizado (Brasil, 1991). Elas podem ser causadas por diversos fatores, como exposição a substâncias químicas, agentes físicos, ergonômicos, biológicos e o estresse (Silva; Morsch, 2019). Nesse sentido, a capsulite adesiva (CA) caracteriza-se como um Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) e se configura como uma doença ocupacional, uma vez que há uma perda progressiva do movimento e rigidez no ombro, devido à inflamação e espessamento da cápsula articular do ombro, em decorrência do movimento e esforço repetitivo, que leva a uma condição autolimitante (Bento et al., 2019).

Entende-se que a DORT se relaciona a posturas inadequadas no trabalho, força excessiva ou uso de materiais não ergonômicos. Além disso, destacam-se tensões musculares associadas ao estresse, contrações musculares prolongadas, descanso insuficiente e supervisão ou treinamento incorreto. Movimentos acima do ombro ou utilização de ferramentas vibratórias também são fatores que desencadeiam a DORT, bem como comorbidades psicológicas ou hábitos de vida, dentre eles postura, posição de sentar, utilização diária de computador, são condicionantes ativas no acometimento (Silva; Morsch. 2019).

A CA é considerada a terceira condição músculo esquelética mais comum no mundo, apresentando uma prevalência considerável em países asiáticos como China (48,7%) e Japão (30%) (Bento et al., 2019). No Brasil, o período pandêmico apresentou um aumento da CA em pessoas com comorbidades como hipertensão, diabetes mellitus e uma relação ainda maior com os distúrbios psicossomáticos (Mello et al., 2023). Os estudos epidemiológicos mostram que houve a notificação de 940 casos para o ano de 2015, 673 em 2016 e 498 em 2017, apenas na região norte do país, nesses três anos 626 estavam relacionados a lesões do ombro, o que representa 86,56% dos casos. Por outro lado, ainda existe a subnotificação, ou seja, os dados não representam fielmente as estatísticas (Nascimento; Mesquita; Almeida, 2020). 

Nascimento; Mesquita; Almeida (2020), perceberam ainda que houve uma variação em relação aos anos, mesmo assim mostraram dados consideravelmente alarmantes, uma vez que o ritmo de vida acelerado influência na prevalência de casos e que pode estar relacionado com a prevalência, o que representa um problema de saúde pública. A lei n° 938/1969, dispõe sobre as atividades que cabem ao profissional fisioterapeuta, o que é fundamental ao se falar das doenças ocupacionais, uma vez que o mesmo é o profissional que irá executar técnicas com o objetivo de restaurar os movimentos ou reduzir os danos, para que se conserve a capacidade física do paciente (Brasil, 1969).

Ao compreender o ser humano como ser biopsicossocial, entende-se que as condições de adoecimento envolvem os fatores citados acima, além dos fatores ambientais, alterações hormonais, satisfação com o trabalho e relação interpessoal, estão associados ao acometimento. Sendo assim, é um evento multifatorial que envolve questões organizacionais, biomecânicas e psicossociais, além de ser multidimensional, afetando o indivíduo e o corpo social (Silva; Morsch, 2019). 

O presente estudo tem como objetivo comparar as várias abordagens terapêuticas utilizadas no tratamento da capsulite adesiva, com o foco na contribuição e eficácia da fisioterapia ocupacional. A partir do pressuposto, levantou-se a seguinte questão norteadora: Como as diferentes abordagens terapêuticas, especialmente a fisioterapia ocupacional, influenciam na recuperação funcional e alívio dos sintomas em pacientes com capsulite adesiva?

1. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida do mês de março a maio de 2024, objetivando sintetizar artigos que analisaram no que tange sobre a capsulite adesiva, o papel da fisioterapia ocupacional na reabilitação das pessoas com capsulite adesiva e sua eficácia no contexto do trabalho. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde).

Inicialmente foi realizada seleção dos descritores através de consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), foram eles: “Reabilitação” (Rehabilitation); “Capsulite Adesiva” (Adhesive Capsulitis); “Fisioterapeutas” (Physiotherapists) e “Qualidade de Vida” (Quality of life). Levou-se em consideração, respectivamente, os descritores nos idiomas português e inglês, os quais foram combinados com o uso do operador booleano “AND”.

O método “PICO” é uma abordagem para formular e orientar a construção da pergunta norteadora, baseando-se nas evidências científicas. A estratégia funciona a partir do acrônimo que representa-se a partir das vertentes: P – população; I – Intervenção; C – Controle ou Comparação e O – Outcomes (desfecho/resultados). O componente “C” não foi considerado nesta pesquisa, pois se destina a estudos que envolvem comparações clínicas diretas, o que não se aplica à pesquisa devido ao tipo de estudo. A seguir o quadro 1 apresenta a estratégia de PICO em detalhes (Santos; Pimenta; Nobre, 2007).

Quadro I: Utilização da estratégia de PICO.

ACRÔMIODEFINIÇÃODESCRIÇÃO
PPopulaçãoPacientes com Capsulite Adesiva
IIntervençãoFisioterapia ocupacional
CControle ou comparaçãoNão se aplica
OResultadosReabilitação funcional de pacientes com Capsulite Adesiva

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

Foram incluídos na presente revisão artigos originais; nos idiomas inglês e português; textos completos e na íntegra; gratuitos; que respondessem à pergunta norteadora e o objetivo da pesquisa; no recorte temporal dos últimos 5 anos, ou seja, de 2019 a 2024. Foram excluídos estudos de revisão, artigos repetidos nas bases de dados, resenhas, dissertações, teses, resumos publicados em anais de congressos e artigos não disponíveis na íntegra. 

A localização e seleção dos artigos ocorreu em três estágios. No primeiro, foram selecionados os artigos através da leitura dos seus títulos, no segundo a leitura dos resumos e no terceiro foi realizada a leitura completa dos estudos. Após o processo de busca, triagem e inclusão dos estudos com a utilização dos descritores definidos com antecedência, treze estudos foram incluídos para análise sobre a reabilitação funcional de trabalhadores com capsulite adesiva e o papel do fisioterapeuta ocupacional, o fluxograma do processo de busca, triagem e inclusão dos estudos está apresentado no fluxograma da figura 1.

Figura 1 – Fluxograma do estudo, 2024. 

Fonte: elaborado pelos autores, 2024.

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados coletados foram organizados em uma planilha a fim de facilitar a análise do conteúdo e a comparação do ponto de vista de cada autor a respeito do assunto em questão. A seleção foi conduzida pela estratégia de pesquisa descrita na metodologia, e que a partir do resultado final foi possível construir a tabela de resultados que são os materiais para construção da discussão do estudo. A seguir, o Quadro 1, representa os 12 artigos dispostos para fins desta pesquisa, estruturados de acordo com autores, ano de publicação, título, país, objetivo do trabalho e desfecho do estudo.

Quadro 1: Identificação dos artigos quanto ao seu autor (es) /ano de publicação, título, país, objetivo do estudo e desfecho do estudo, 2024.

IDAUTOR(ES)/ANOTÍTULOTIPO DE ESTUDO/PAÍSOBJETIVORESULTADOS/ CONCLUSÕES
01Alhammadi; Hegazy, 2023.Padrões de prática de fisioterapeutas para diagnóstico e tratamento de pacientes com ombro congelado contraído crônico nos Emirados Árabes Unidos.Análise quantitativa transversal/Reino Unido.Avaliar a prática de conhecimento atual (modalidades de tratamento preferidas para CCFS) nos Emirados Árabes Unidos entre profissionais de fisioterapia que trabalham em diferentes ambientes, como pacientes internados, ambulatoriais e ambientes acadêmicos.Existe uma competência profissional bem estabelecida entre os fisioterapeutas nos Emirados Árabes Unidos para gerir e tratar pacientes com Ombro Congelado Contraído Crônico. Percebe -se um conhecimento padrão, teórico e prático suficiente entre os grupos de estudo.
02Mohamed et al. 2019.O exercício dinâmico de reconhecimento escapular melhora a rotação escapular para cima e a dor e incapacidade no ombro em pacientes com capsulite adesiva: um ensaio clínico randomizado.Teste-reteste randomizado controlado/Egito.Comparar dois grupos para avaliar o efeito de um exercício dinâmico de reconhecimento escapular na rotação superior da escápula, dor no ombro e incapacidade em pacientes com capsulite adesiva do ombro.Este estudo mostrou que um exercício dinâmico de reconhecimento escapular melhora significativamente a rotação escapular para cima. Aos dois e seis meses, este exercício melhora a rotação escapular para cima; ADM de flexão, abdução e rotação externa do ombro; e pontuações SPADI.
03Khalil et al. 2022.Comparação da técnica Mulligan versus técnica de energia muscular em pacientes com capsulite adesiva.Ensaio clínico randomizado/Paquist ão.Comparar os efeitos da técnica de Mulligan e da técnica de energia muscular em pacientes com capsulite adesiva.A técnica Mulligan foi considerada mais eficaz do que a técnica de energia muscular na melhoria da amplitude de movimento e na redução da dor e da incapacidade funcional.
04Lin et al. 2022.Efeito da técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva no tratamento do ombro congelado: um ensaio piloto randomizado controlado.Ensaio piloto randomizado controlado, unicêntrico/China.Avaliar o efeito da facilitação neuromuscular proprioceptiva no tratamento do ombro congelado por meio de exame de ressonância magnética e uma avaliação da melhora da estrutura anormal da articulação do ombro.Como terapia adjuvante, a facilitação neuromuscular proprioceptiva pode melhorar a estrutura articular do ombro de pacientes com ombro congelado e é uma estratégia de tratamento eficaz para ombro congelado.
05Pak et al. 2023.Comparando a fisioterapia digital com a convencional para dor crônica no ombro: ensaio clínico randomizado.Ensaio clínico randomizado unicêntrico/Estados Unidos.Comparar os resultados clínicos entre a fisioterapia digital e a fisioterapia presencial convencional em pacientes com dor crônica no ombro.Os programas digitais podem ser modelos viáveis de prestação de cuidados para dor crônica no ombro, com altas taxas de aceitação, satisfação e adesão.
06Foula et al. 2023.Injeção intra-articular de ozônio no ombro guiada por ultrassom versus aplicação de radiofrequência pulsada para capsulite adesiva do ombro: um ensaio clínico randomizado.Ensaio prospectivo, duplo-cego, randomizado e controlado/Egito.Comparar a melhora na Escala Visual Analógica (EVA) após as 3 modalidades de tratamento.A injeção intra-articular de esteroides, ozônio ou radiofrequência pulsada na articulação do ombro guiada por ultrassom resulta em uma melhora significativa na dor, incapacidade e amplitude de movimento na capsulite adesiva primária, podendo serem usados como uma modalidade de tratamento eficaz para a condição.
07Zhang et al. 2022.A eficácia da manipulação com artrografia de distensão para tratar capsulite adesiva: um ensaio multicêntrico, randomizado, cego e controlado.Estudo multicêntrico, randomizado e controlado/ China.Determinar se a distensão artrográfica combinada com a manipulação do ombro congelado proporciona benefícios adicionais.A artrografia de distensão melhorou significativamente os sintomas do ombro congelado no curto e médio prazo. A eficácia clínica foi melhorada ainda mais pela adição de terapia manual. A combinação das duas alcançou melhores efeitos terapêuticos do que a artrografia por distensão isoladamente.
08Mertens et al. 2022.Compreendendo o perfil clínico de pacientes com ombro congelado: um estudo observacional multicêntrico longitudinal.Pesquisa quantitativa/ Espanha e Bélgica.Examinar até que ponto a limitação da amplitude de movimento, fatores metabólicos, sintomas autonômicos e sensibilidade à dor podem contribuir para o prognóstico em termos de dor e incapacidade no ombro e qualidade de vida em pacientes com ombro congelado.A amplitude de movimento da rotação externa e presença de fatores metabólicos e sintomas autonômicos no início do estudo surgiram como fatores prognósticos para dor no ombro, incapacidade e qualidade de vida ao longo de 9 meses de acompanhamento em pacientes com ombro congelado.
09Choi; Cho; Lee, 2023.Efeitos do alongamento dinâmico combinado com terapia manual na dor, ADM, função e qualidade de vida da capsulite adesiva.Coreia do Sul.Fornecer dados sobre opções de tratamento para pacientes que sofrem de capsulite adesiva do ombro por meio da avaliação do alongamento dinâmico e estático na dor, amplitude de movimento, função e qualidade de vida.O alongamento dinâmico mais a terapia manual oferece os mesmos resultados que o alongamento estático mais a terapia manual, mas com melhora adicional na rotação interna e externa.
10Yan; Zhang, 2019.Um ensaio clínico randomizado de radiofrequência pulsada guiada por ultrassom para pacientes com ombro congelado.Randomizado, duplocego e de controle simulado/ China.Avaliar a eficácia e segurança da radiofrequência pulsada guiada por ultrassom (UGPRF) para pacientes com ombro congelado (FS).Os resultados deste estudo demonstraram que a radiofrequência pulsada guiada por ultrassom é mais eficaz para pacientes com ombro congelado do que a radiofrequência pulsada guiada por ultrassom simulada após 12 semanas de tratamento.
11Pelier et al. 2021.Cinesioterapia proprioceptiva na recuperação de força em pacientes diabéticos com capsulite adesiva.Estudo experimental explicativo, longitudinal, qualitativo- quantitativo com grupo controle/ Cuba.Demonstrar a influência do sistema de exercício físico-proprioceptivo no alívio da dor e na recuperação da força muscular em pacientes diabéticos com capsulite adesiva.A cinesioterapia proprioceptiva é uma ferramenta importante para a recuperação da força em pacientes com capsulite adesiva, a partir do segundo mês de tratamento reabilitador. Os exercícios proprioceptivos permitem o alívio da dor durante o primeiro mês de tratamento, conseguindo a resolução total da dor após três meses, nos pacientes com este diagnóstico.
12Chiaramonte; Bonfiglio; Chisari, 2020.Uma relação significativa entre traços de personalidade e capsulite adesiva.Estudo retrospectivo/ Itália.Investigar as associações entre capsulite adesiva (CA) e um perfil psicológico específico.Encontramos uma correlação significativa entre CA primária e traços particulares de personalidade, indicando uma interação entre fatores psicológicos e somáticos.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

O movimento escapulotorácico é essencial para a elevação completa do úmero em relação ao tronco. A discinesia escapular resulta em elevação precoce da escápula, prejudicando a rotação ascendente e limitando a amplitude do movimento (ADM) do ombro (Mohamed et al., 2020). Ao tratar-se da CA, esta é considerada um enigma médico de difícil compreensão e manejo, considerada uma doença autolimitante. Inicia-se como uma dor de ombro de maneira espontânea que leva a diminuição gradual da ADM. Além do envolvimento do sistema endócrino, a inflamação crônica de baixo grau afeta o sistema imunológico, o que, por sua vez, impacta o sistema nervoso, resultando em reações pró-inflamatórias que estimulam as vias inflamatórias colinérgicas e aumentam a hiperalgesia (Mertens et al., 2022).

A etiologia da doença é controversa, com discussões sobre sua classificação como uma condição inflamatória ou de fibrose, destaca ainda a prevalência mundial de 2 a 5% (Mohamed et al., 2020). Apesar do ombro ser a articulação mais móvel do corpo humano, é considerada também a mais instável, sendo um dos motivos mais frequentes nos cuidados de saúde primária. Alguns fatores de risco incluem: pacientes diabéticos, distúrbios de tireoide, trauma no ombro, radiculopatia cervical, imobilização pós-operatória e cirurgia no ombro. Além de envolver respostas inflamatórias, alterações degenerativas e paralisia dos músculos do ombro (Khalit et al., 2022; Pelier et al., 2021).

As alterações degenerativas na articulação do ombro advêm de condições multifatoriais e sistêmicas, enquanto os fatores extrínsecos envolvem a patologia do manguito rotador, acidente vascular encefálico e doença de Parkinson. Essas circunstâncias desencadeiam dor, limitam a ADM e desencadeando a CA. Os pacientes passam a ter restrição para realizar as atividades de vida diária (AVD), devido à resistência muscular, sendo ainda mais evidente quando direcionam as mãos para trás, como o ato de apertar o cinto de segurança e pendurar roupas (Alhammadi; Hegazy, 2023; Choi; Cho; Lee, 2023).

Há um consenso entre os estudos quando se referem ao gênero feminino, o qual apresenta uma predominância quanto ao acometimento da CA, além do fato de que essa condição está mais associada a pessoas na faixa etária entre 40 a 60 anos de idade. Estes aspectos mostram que afeta seriamente a capacidade de trabalho e qualidade de vida (Alhammadi; Hegazy; 2023; Foula et al., 2023; Lin et al., 2022; Zhang et al., 2022; Yan; Zhang, 2019). 

O contexto patológico dura em torno de 2 a 3 anos, pois perdura por três fases. A dolorosa acontece em até dois meses, a fase congelada, marcada pela diminuição da ADM, com perda do movimento de meses até um ano, enquanto a fase de descongelamento configura-se pela melhoria gradual da ADM em meses e até anos (Chiaramonte; Bonfiglio; Chisari, 2020; Khalil et al., 2022).

Os pacientes costumam apresentar ainda sintomas graves após 7 anos, pelo fato de sua recuperação se dar por incompleta em grande parte dos casos, o que mantém assim o ombro doloroso. Esse infortúnio se mostra evidente devido à incompreensão do tratamento de forma completa e eficaz, isso se explica devido ao fato dos estudos estarem mais centrados nas médias populacionais do que nas experiências individuais, o que deve ser revisto, uma vez que esta é uma maneira de evoluir nos achados para intervenções mais assertivas, considerando o contexto sociocultural (Mertens et al., 2022).

O Índice de Dor e Incapacidade no Ombro (SPADI) é uma medida válida e confiável para avaliar a dor e incapacidade no ombro. As medidas das ADMs do ombro, realizadas durante flexão, abdução e rotação externa, são feitas com inclinômetros digitais, ferramentas confiáveis para essa finalidade (Mohamed et al., 2020). O diagnóstico de CA envolve a exclusão de outras patologias que causam ombro doloroso e rígido, sendo a rotação externa o primeiro movimento afetado. Ressalta-se ainda que a dor tende a piorar quando a cápsula é esticada no final do movimento ativo, e os movimentos passivos tornam-se limitados nos estágios finais da doença (Foula et al., 2023).

Alhammadi; Hegazy (2023), complementa no que diz respeito ao diagnóstico, levantando os critérios mais comumente utilizados, sendo eles: dor e limitações significativas do movimento ativo e passivo do ombro. Khalit et al. (2022) por sua vez, debatem sobre as opções de tratamento, as quais variam de reabilitação conservadora inicial, uso de antiinflamatórios, corticosteróides intra-articulares, injeções para distensão capsular, até intervenções cirúrgicas em casos refratários. Vale mencionar também a terapia por exercícios, que inclui aquecimento, aumento da extensibilidade do colágeno e altera as propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos.

As intervenções não cirúrgicas possuem vários métodos de abordagens, como, terapia elétrica, mobilização articular, terapia manual, educação em saúde e alongamento. Sendo este último, responsável por alongar músculos e/ou ligamentos através do exercício de flexibilidade, aumentando a mobilidade articular e a extensibilidade, ou seja, são técnicas recomendadas para serem aplicadas na ADM limitada (Choi; Cho; Lee, 2023).  Portanto, para a condução de um tratamento com resultados mais positivos, deve ser feito o manejo de terapêuticas associadas e alternativas, dentre elas, medicamentos prescritos, fisioterapia e exercícios, injeções localizadas e massagem (Yan; Zhang, 2019).

O exercício de alongamento, divide-se em estático, o qual amplia o músculo até o comprimento máximo, porém pode diminuir a força muscular se executada em excesso ou de maneira agressiva. E o alongamento dinâmico, o qual justifica-se por movimentos controlados por intermédio de ações específicas, e por sua vez, promove a flexibilidade e melhora a coordenação. Este último é responsável por melhores resultados na melhora da ADM em comparação ao estático, por amplificar a ativação da função neuromuscular. Entretanto, ressalta-se que ambos tipos de alongamento resultam na diminuição considerável da dor (Choi; Cho; Lee, 2023).

Nota-se que a terapia manual é cada vez mais utilizada para facilitar a recuperação rápida dos pacientes, sendo a técnica de Maitland um dos métodos mais escolhidos no tratamento do ombro congelado, considerando tanto o custo quanto a aceitação do paciente. Essa terapia inclui tração de separação, tração de eixo longo, deslizamento para cima e para baixo, deslizamento de abdução para o lado do pé, deslizamento de frente para trás, deslizamento de trás para frente, deslizamento lateral e balanços de rotação interna (Lin et al., 2022).

Outro tipo de tratamento diz respeito a técnica de energia muscular (MET) é uma intervenção não invasiva que alonga músculos e fáscia, mobiliza articulações e aumenta a ADM e flexibilidade muscular. Tanto a MET quanto a técnica de mobilização Mulligan (MMT) são eficazes no tratamento da CA. O MMT mostrou-se mais eficaz que o MET na melhora da ADM, redução da dor e diminuição da incapacidade funcional nos pacientes (Khalit et al., 2022). No tratamento farmacológico, por sua vez, os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) proporcionam alívio da dor a curto e médio prazo, mas sem melhora significativa na ADM. No entanto, a injeção intra-articular de esteroides oferece um alívio sintomático melhor e mais rápido comparado aos esteróides sistêmicos (Foula et al., 2023).

Lin et al. (2022), menciona a técnica de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) , a qual melhora significativamente a espessura do ligamento coracoumeral (CHL) e do tendão do subescapular (CAR), fornecendo uma explicação convincente para o da mesma no tratamento do ombro congelado. Além disso, a FNP é capaz de restaurar a capacidade funcional diária dos pacientes, promovendo sua recuperação. Em comparação com a terapia manual tradicional, a FNP mostrou-se ainda mais eficaz na restauração da estrutura articular e no alívio da dor. Portanto, a técnica FNP pode ser utilizada como um tratamento coadjuvante eficaz para o ombro congelado. 

O tratamento conservador restaura os movimentos, por meio da mobilização o fisioterapeuta consegue reduzir a dor e os sintomas. Os programas de exercícios domiciliares apresentam uma eficácia tal quanto os protocolos conduzidos por fisioterapeutas, sendo aplicados de forma suave, tolerável e não dolorosa. As técnicas usadas são massagens profundas, exercícios terapêuticos e até placebo que produzem reação da dor. A cinesioterapia proprioceptiva também é uma ferramenta para recuperar a força de pacientes que sofrem de CA, permitindo o alívio da dor (Pelier et al., 2021).

Ao se tratar de exames de imagem, a ressonância magnética foi a investigação de mais recomendada, para ajudar no prognóstico e excluir outras causas secundárias de dor no ombro, como ruptura do manguito rotador, tendinite calcificada, artrite da articulação glenoumeral e acromioclavicular ou um processo neoplásico. As estratégias básicas no tratamento da rigidez estrutural devem considerar a intensidade, frequência e duração do estresse físico tecidual aplicado, baseando-se na classificação da irritabilidade e dor do paciente (Alhammadi; Hegazy, 2023).

A artrografia de distensão, associada à terapia de manipulação, envolve a injeção estável e uniforme de fluido na cavidade articular do ombro, dilatando a cápsula sem danos consideráveis. Essa abordagem tem resultados mais positivos do que a artrografia de distensão isolada, pois permite diluir metabólitos ácidos e outras substâncias que causam dor na articulação, resultando em analgesia. Além disso, a manipulação durante a artrografia de distensão libera aderências e reduz o espasmo muscular. É crucial usar um volume adequado de fluido para evitar possíveis rupturas na cápsula articular (Zhang et al., 2022).

Outrossim, o ozônio proporciona uma redução inicial significativa da dor, medida pela escala visual analógica (VAS), e um rápido alívio da dor em repouso (VASr). Quando combinado com plasma rico em fibrina (PRF), o ozônio mostra melhorias mais duradouras na ADM e na dor ao longo do tempo. A injeção intra-articular de ozônio suprime a dor pela oxidação direta dos receptores e mediadores da dor, além de inibir localmente a resposta das fibras C e a transmissão sináptica.  O PRF, após aplicação intra-articular, reduz a sinalização dolorosa, com uma rápida melhora atribuída à supressão da resposta das fibras C e da transmissão sináptica (Foula et al., 2023).

De modo similar, a telereabilitação emergiu como uma solução promissora para democratizar cuidados de saúde de alta qualidade. Oferecendo melhor acesso, conveniência e redução de custos, este método tem sido respaldado por evidências crescentes que confirmam sua eficácia e segurança em diversas condições musculoesqueléticas, equiparando-se às intervenções presenciais. Está modalidade tem apresentado taxas de abandono comparáveis ou até inferiores às da fisioterapia tradicional, e aprimoramentos contínuos, como monitoramento remoto, biofeedback e gamificação, têm potencial para aumentar o envolvimento dos pacientes, evidenciando altas taxas de aceitação, satisfação e adesão, com melhorias significativas e equiparáveis na condição dos pacientes (Pak et al., 2023).

Por conseguinte, os fatores psicológicos mostraram-se condicionantes para o surgimento da CA, por afetar a dor e disfunção do ombro, sugerindo uma compreensão biopsicossocial da patologia. A primária traz características de pacientes perfeccionistas, medrosos, desanimados e inseguros, se queixando por tanto de dor mais intensa devido a negatividade do traço na personalidade. Essa relação com tendência cognitiva-comportamental exige estratégias educacionais e acompanhamento de equipe multidisciplinar, pois, a presença de problemas psicossociais como transtornos depressivos e de ansiedade afetam o prognóstico e a reabilitação (Chiaramonte; Bonfiglio; Chisari, 2020).

O estudo de Mertens et al. (2022), resulta-se a partir de diversas localizações geográficas, ou seja, é um estudo multicêntrico que discute a necessidade da avaliação holística do paciente, pois, a dor e incapacidade no ombro diminuem a qualidade de vida, afetando o paciente no âmbito biopsicossocial, impactando na vitalidade do mesmo. A falta de eficácia e assertividade dos tratamentos se dá devido a falta da abordagem integral, o processamento da dor desempenha uma função primordial no prognóstico do quadro clínico, ao considerar o aspecto nervoso existe uma adaptação das estratégias e abordagens mais certeiras.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, este estudo contribui significativamente para o meio acadêmico e social ao analisar os tratamentos que possuem impactos positivos para a CA, bem como ressalta a relevância do fisioterapeuta na prevenção de lesões ocupacionais e na promoção da saúde, auxiliando os pacientes, o que influencia diretamente na qualidade de vida. No entanto, a falta de consenso sobre o método mais eficaz reflete a complexidade da CA, evidencia-se assim a necessidade de novos estudos na área, a fim de aprimorar o conhecimento sobre o assunto em questão.

Além disso, constatou-se ainda que apenas parte dos fisioterapeutas possuem protocolos clínicos em seus ambientes de trabalho é preocupante, pois a falta de diretrizes escritas pode comprometer a segurança do paciente e a qualidade da prática clínica. A integração de protocolos clínicos uniformes e o fortalecimento do treinamento contínuo são cruciais para otimizar o manejo da capsulite adesiva, contribuindo para a segurança do paciente e a eficácia do tratamento, alinhando-se com as melhores práticas baseadas em evidências.

A pesquisa indicou que certos grupos ou características dos determinantes sociais estão associados ao agravamento da condição, como mulheres envolvidas em tarefas monótonas e repetitivas da vida cotidiana, idosos devido a alterações degenerativas musculoesqueléticas, trabalhadores expostos a riscos ocupacionais prolongados e indivíduos que utilizam o computador frequentemente ou trabalham sentados. Além disso, a capsulite adesiva mostrouse relação com os transtornos psicológicos, os quais permanecem pouco explorados, destacando a necessidade de mais pesquisas nessa área. 

REFERÊNCIAS 

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