CONSEQUÊNCIAS DO USO EXCESSIVO DE TELAS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE CRIANÇAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11392087


Vitória Dantas Lino;
Gustavo Alves de Rezende Lagares;
Prof° orientador: Márcio Pedrote de Carvalho.


RESUMO

Introdução: A infância é um período marcado por transformações biológicas e psicossociais, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades motoras, sociais, afetivas e cognitivas. Diante disso, é crucial que o uso de dispositivos com tela por crianças seja monitorado e apropriado, limitando-se a duração da exposição. No entanto, observa-se um crescimento no tempo de uso de telas por este público. Apesar dos benefícios de um tempo de tela interativo e de qualidade, como os voltados para a educação, o excesso pode estar ligado a consequências negativas. Objetivo: Listar as consequências negativas do uso excessivo de telas no desenvolvimento infantil. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico de caráter descritivo e exploratório, através das bases de dados: Medline e Lilacs, utilizando os descritores: “tempo de tela” OR “tiempo de pantalla” OR “screen time”; “desenvolvimento infantil” OR “desarrollo infantil” OR “child development”; “criança OR “niño” OR “Child”, através do operador booleano “AND”. A catalogação dos artigos foi realizada, tendo como critérios de inclusão artigos nos idiomas: espanhol, inglês e português, dos anos de 2016 a 2024 e de exclusão, textos com apenas o resumo disponível. Após essa filtragem foram selecionados 25 artigos. Resultados e Discussão: A análise dos estudos revelou que foram identificadas consequências notáveis, incluindo mudanças no desenvolvimento cognitivo, na fala e no aspecto psicossocial, alterações nos padrões de sono, deterioração na memória de trabalho, emergência de sintomas psiquiátricos, aumento de tecido adiposo na região abdominal e agravamento em casos de pacientes previamente diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).Considerações finais: O uso excessivo de dispositivos com tela afeta adversamente o desenvolvimento infantil. Portanto, é essencial exercer controle sobre o uso dessas tecnologias desde o início, bem como manter uma supervisão atenta.

Palavras-chave: Criança; Tempo de tela; desenvolvimento infantil.

ABSTRACT

Introduction: Childhood is a period marked by biological and psychosocial transformations, which are fundamental for the development of motor, social, affective and cognitive skills. It is therefore crucial that children’s use of screen devices is monitored and appropriate, limiting the duration of exposure. However, there has been an increase in screen time for this audience. Despite the benefits of quality, interactive screen time, such as that aimed at education, excess can be linked to negative consequences. Objective: To list the negative consequences of excessive screen use on children’s development. Methodology: This study is an integrative literature review. A descriptive and exploratory bibliographic survey was carried out using the following databases: Medline and Lilacs, using the descriptors: “screen time” OR “tiempo de pantalla” OR “screen time”; “desenvolvimento infantil” OR “desarrollo infantil” OR “child development”; “criança OR “niño” OR “Child”, using the Boolean operator “AND”. The articles were cataloged using the following inclusion criteria: articles in Spanish, English and Portuguese, from 2016 to 2024, and exclusion criteria: texts with only the abstract available. After this filtering, 25 articles were selected. Results and Discussion: Analysis of the studies revealed that notable consequences have been identified, including changes in cognitive development, speech and psychosocial aspects, alterations in sleep patterns, deterioration in working memory, emergence of psychiatric symptoms, increase in fatty tissue in the abdominal region and worsening in cases of patients previously diagnosed with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Final considerations: Excessive use of screen devices adversely affects child development. It is therefore essential to exercise control over the use of these technologies from the outset, as well as maintaining close supervision.

Keywords: Child; Screen time; Child development.

1. INTRODUÇÃO

A fase da infância é marcada por intensas mudanças e crescimento nas áreas cognitiva, emocional, social e motora. Neste contexto, vários elementos podem afetar o desenvolvimentodas  crianças (SOUZA, et al. 2020). Os fatores socioeconômicos, ambientais e culturais, bem como as interações com o ambiente externo e os recursos físicos, têm um impacto direto e indireto na maneira e na qualidade do desenvolvimento humano. Portanto, percebe-se que as crianças expostas a escassez ou a excessos em qualquer um dos aspectos das redes de interações e consumo relacionadas à vida humana tendem a experimentar benefícios ou prejuízos que se refletem em sua vida adulta. (GAÍVA et al., 2018).

O período diário dedicado ao uso de dispositivos digitais deve ser adequado e ajustado de acordo com a idade e as fases de desenvolvimento mental, cognitivo e psicossocial de crianças e adolescentes. É importante equilibrar o tempo gasto em jogos online com a realização de atividades físicas, brincadeiras e exercícios ao ar livre ou em contato com a natureza, como forma de promover um crescimento e desenvolvimento saudáveis, repletos de afeto e felicidade (ANDERSON & SUBRAHMANYAM, 2017). Nishi & da silva (2023) destacam a crescente utilização de dispositivos eletrônicos, tais como celulares, televisões, tablets e videogames, pelos pais como estratégias para manter seus filhos pequenos calmos e controlar o comportamento das crianças em momentos convenientes para eles. Essa prática resulta na exclusão dos jovens de interações sociais, deixando-os isolados e absorvidos pelas telas (CANAAN, et al. 2017). Especificamente, o uso de telas é considerado um fator de risco que pode prejudicar o desenvolvimento neuropsicomotor, estando associado a deficiências e retardos em linguagem, comunicação, capacidades motoras e bem-estar socioemocional, conforme apontado por Anderson et al. (2017).

A exposição a telas é identificada como um fator contribuinte para o estilo de vida sedentário e para o desenvolvimento de condições cardiovasculares e metabólicas em adultos. Em crianças, essa exposição não só reduz o tempo dedicado à interação social e familiar e aumenta o risco de acesso a conteúdo impróprio, mas também está associada a riscos de obesidade, hipertensão arterial e problemas de saúde mental (HARLÉ, 2019). Além disso, alguns estudos sugerem que um alto nível de exposição às telas pode estar relacionado a atrasos no desenvolvimento da linguagem e da motricidade fina (NOBRE et al., 2021). Por outro lado, é importante reconhecer os aspectos benéficos do uso de telas, especialmente no âmbito educacional com o acesso a aulas e materiais de estudo online, além de promover o bem-estar social e emocional por meio da conexão com amigos e familiares que estão distantes (SOUSA, 2017).

Isso suscita a reflexão sobre o equilíbrio entre os possíveis prejuízos e os benefícios do uso de telas: até que ponto o uso é nocivo e se os aspectos negativos realmente superam os positivos, ou se ocorre o inverso (DA SILVA, et al. 2018). Surge, então, a questão sobre a conveniência de disponibilizar dispositivos com tela para as crianças, bem como qual seria a duração ideal de uso e a idade apropriada para iniciá-lo. Assim, a relevância deste estudo advém em entender e expandir a compreensão sobre o impacto do uso de telas durante a infância.

2. METODOLOGIA

Trata-se de revisão integrativa da literatura realizada no mês de fevereiro de 2024, que se utiliza de uma metodologia exploratória e descritiva (PEREIRA, et al., 2018). Engloba etapas, como, estabelecimento do tema e dos critérios para a seleção das fontes que serão utilizadas, análise de dados, seleção de material temático, interpretação de resultados e apresentação dos aspectos relevantes obtidos com a revisão.

Inicialmente, foram pesquisados estudos nas bases de dados eletrônicas: Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline). Inicialmente foram selecionados os seguintes descritores: “tempo de tela” OR “tiempo de pantalla” OR “screen time” ; “desenvolvimento infantil” OR “desarrollo infantil” OR “child development”; “criança OR “niño” OR “Child”. Utilizando o operador booleano “AND”. Os dados foram organizados durante a revisão de literatura de forma a elencar os estudos relacionados à temática em questão, a filtragem dos artigos encontrados teve como critério de inclusão, artigos nos últimos 8 anos (2016 a 2024), nos idiomas: inglês, espanhol e português, sendo os tipos de documentos: estudo observacional; estudo de etiologia, estudo diagnóstico, estudo prognóstico, estudo de fatores de risco; estudo de rastreamento e ensaio clínico controlado; e como critério de exclusão, foram descartados os artigos que não contemplassem a pergunta de pesquisa, publicações de teses e dissertações, artigos em outros idiomas, textos antes de 2016, e artigos de revisão. Após essa filtragem ficou disponível 45 artigos, sendo que após leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 25 artigos que mais se encaixavam na proposta desse estudo para compor a presente revisão, ademais foi realizado e excluído textos em duplicação.

O estudo dispensou submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, por tratar-se de uma pesquisa com dados secundários e de domínio público, assim, não envolvendo nenhuma pesquisa clínica com seres humanos e animais.

Figura 1: Fluxograma esquematizando a metodologia do estudo

Fonte: Autores, 2024.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

EstudoAnoAutoresObjetivosResultados
Estudo de coorte longitudinal2023YAMAMOTO, Midori et alInvestigas a associação direcional entre o tempo de tela de TV/DVD.Nesse estudo, o aumento de tela de TV/DVD a partir de 1 ano de idade afetou negativamente o desenvolvimento posterior.
Pesquisa de abordagem qualitativa2020SANTOS, Thaís Alauane Silva et alAnalisar o uso das tecnologias e seu impacto no desenvolvimento da criança.No contexto do desenvolvimento infantil, percebe-se que o acesso às tecnologias oferece novas oportunidades de aprendizado e descoberta.
Revisão bibliográfica2017ANDERSON & SUBRAHMA N YAMEntender o impacto dos dispositivos de tela digital, incluindo a televisão.Conclui-se que crianças que passam mais tem em frente às telas tem uma maior probabilidade de enfrentar retardos no desenvolvimento de habilidades linguísticas.
Estudo prospectivo de coorte2021PADMAPRIY A Nataranjan et al.Entender a relação entre o tempo gasto por crianças em frente as telas e o desenvolvimento de gordura abdominal.Descobriu-se uma correlação significativa e longitudinal entre maior exposição às telas e o aumento de adiposidade na área abdominal, uma associação que se manteve mesmo quando ajustada por outros fatores.
Estudo transversal2021JOHN, J. J. et al.Avaliar os riscos associados ao tempo de tela, à supervisão dos pais e ao desenvolvimento cognitivo relatado pelos pais entre pré- escolares de 2 a 5 anosO tempo de tela na maioria das crianças em idade pré- escolar está acida dos limites recomendados e a supervisão inconsciente dos pais foi observada em quase metade dos participantes do estudo.
Estudo exploratório2019HARLÉ, Bruno.Investigar a conexão casual entre a intensa exposição precoce as telas (acima de 4 horas diárias) e o aparecimento de transtorno do espectro do autismo.A exposição precoce as telas têm demonstrado efeitos negativos em diversas áreas, incluindo atenção, linguagem, regulação emocional e socialização. Adicionalmente, observase uma correlação significativa entre o uso intenso de telas e o surgimento de sintomas relacionados ao transtorno do espectro autista
Revisão bibliográfica2023NISHI & DA SILVAForam examinadas as consequências do uso de tecnologia por crianças de 2 a 6 anos.Identificou-se que o uso excessivo de tecnologia por crianças muito jovens prejudica o desenvolvimento saudável, podendo ter efeitos negativos duradouros ao longo da vida.
Revisão integrativa2022FADIGAS, Ana Clara da SilvaExaminar os impactos na saúde mental infantil decorrentes do contato com telas.Identificaram-se correlações adversas entre o uso prolongado de tela por crianças sem supervisão parental e o desenvolvimento de maiores impactos na saúde mental infantil.
Revisão bibliográfica2021SANTANA, et alAvaliar a conexão entre o avanço da miopia e uso de celulares na infância.Constatou-se que o uso extensivo de dispositivos eletrônicos, particularmente celulares está relacionado ao surgimento ou agravamento da miopia em crianças e adolescentes.
Pesquis qualitativa2019LIN, Jiayong et alInvestigar o potencial papel de intermediação do sono na conexão entre o emprego de dispositivos eletrônicos e os problemas emocionais e comportamentais em crianças pré- escolares.Crianças que apresentam transtornos no neurodesenvolvimento podem enfrentar maiores desafios ao tentar afastarse de dispositivos eletrônicos, e um início mais precoce no contato com essas telas pode levar a distúrbios do sono mais persistentes

QUADRO 1. Quadro sinóptico dos principais estudos analisados.

A análise de diversos artigos relacionados ao estudo aponta para uma relação complexa e ambígua entre o uso de telas e mídias interativas modernas por crianças. Enquanto alguns estudos ressaltam vários efeitos adversos do emprego de tecnologias nessa etapa da vida, como obesidade, exposição à violência, impactos na formação da personalidade e atrasos no desenvolvimento psicossocial, também se reconhecem benefícios significativos. Esses aspectos positivos incluem aprimoramento no aprendizado, desenvolvimento da linguagem e funções cognitivas através do uso de mídias educativas, contribuição para a construção da identidade mediante a identificação com personagens e temas, e estímulo à expressão criativa, desde que certas condições sejam atendidas. Os impactos observados incluíram problemas de sono, retardos no desenvolvimento cognitivo e linguístico, mudanças comportamentais e psicológicas, questões psiquiátricas, amplificação de condições neurológicas como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA), desenvolvimento de miopia, diminuição na qualidade de vida, desempenhos inferiores em avaliações de desenvolvimento e uma dieta mais precária.

Lins, et al (2024), observou-se que, no que diz respeito ao uso de tecnologias, crianças tendem a passar, em média, quatro horas diárias assistindo televisão e utilizando celulares. Considerando que a maioria delas tem compromissos escolares durante a semana, o engajamento com esses dispositivos é mais intenso nos finais de semana e períodos de férias. Observou-se que a supervisão irregular do tempo de tela está vinculada a possíveis atrasos no desenvolvimento cognitivo das crianças existindo uma relação entre os atrasos na linguagem e o uso de dispositivos com tela (HARLÉ, 2019). No entanto, há casos em que o uso dessas tecnologias diminui significativamente nessas ocasiões, uma vez que os pais e outros familiares incentivam atividades externas ou estadias na casa de amigos ou parentes(SANTOS, 2017). As crianças mais novas enfrentam maior dificuldade em distinguir entre realidade e ficção. Isso sublinha a importância de ser cauteloso ao permitir o uso de dispositivos móveis por crianças pequenas (FADIGAS, 2022).

As crianças menores de 2 anos necessitam de exploração ativa e interação social com adultos responsáveis e preparados para promover seu desenvolvimento cognitivo, motor, socioemocional e linguístico. Devido à imaturidade nas habilidades de memória, simbolismo e concentração, elas não conseguem absorver conteúdo de mídias digitais da mesma forma que aprendem através da interação direta com seus cuidadores. (SANTOS, 2017). Além disso, enfrentam dificuldades em aplicar o conhecimento adquirido através das telas em contextos da vida real tridimensional (DA SILVA, et al. 2018).

4. CONCLUSÃO

Os dispositivos eletrônicos estão profundamente integrados à sociedade contemporânea, influenciando nossas rotinas e interações. Assim, é crucial discutir continuamente formas apropriadas de seu uso para prevenir efeitos adversos. Esta revisão literária revelou que o uso excessivo de dispositivos com tela pode ser particularmente danoso ao desenvolvimento infantil.

Portanto, aconselha-se restringir o tempo de tela a no máximo uma hora por dia durante a infância, garantindo acesso a conteúdos apropriados para a idade e que o uso não interfira em atividades essenciais ao desenvolvimento saudável da criança. Consequentemente, compreender os efeitos do uso de telas na saúde das crianças e adolescentes é fundamental para criar estratégias eficientes que regulem esse uso e reduzam seus danos. Nesse sentido, recomenda-se a realização de estudos futuros para explorar mais a fundo este tema, visando propor soluções que possam diminuir a exposição às telas e oferecer alternativas que favoreçam o desenvolvimento infantil ao invés de prejudicá-los.

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