A imunidade sob estresse

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11372067


Gabriele Brito dos Santos1
Vanessa Maria Bertolini2
Viviane Cristina Longuini de Menezes3


RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso, intitulado “A imunidade sob estresse”, propõe-se a avaliar a relação entre o estresse e a imunidade do organismo. O principal objetivo deste estudo é investigar o impacto que o estresse pode causar ao sistema imunológico do indivíduo, uma relação que tem sido objeto de diversas pesquisas em Biomedicina, mas que ainda apresenta aspectos pouco compreendidos. A pesquisa se desenvolve em torno da pergunta: “Qual a influência do estresse na imunidade?”. Sabe-se que as respostas ao estresse podem afetar vários sistemas biológicos, incluindo o sistema imunológico, no entanto, ainda não se sabe ao certo como essas alterações ocorrem e quais são as suas consequências para a saúde do indivíduo. Através da revisão de estudos pretende-se esclarecer estas questões e contribuir para uma melhor compreensão da interação entre o sistema nervoso e o sistema imunológico, proporcionando assim novos insights para futuras pesquisas nesta área. Além disso, os resultados obtidos poderão fornecer informações valiosas para o desenvolvimento de estratégias de intervenção destinadas a minimizar os impactos negativos do estresse sobre a saúde humana. Este trabalho justifica-se pela relevância científica do tema e sua aplicabilidade prática em diversas áreas da saúde. Dada a prevalência cada vez maior de doenças crônicas relacionadas ao estilo de vida moderno, como as doenças cardiovasculares e as doenças autoimunes, entender como o estresse influencia a resposta imune pode ter implicações significativas para a prevenção e tratamento desses transtornos.

Descritores: imunidade, estresse psicológico, sistema imunitário

ABSTRACT

This end-of-course work, entitled “Immunity under stress”, aims to evaluate the relationship between stress and the body’s immunity. The main objective of this study is to investigate the impact that stress can have on the individual’s immune system, a relationship that has been the subject of several studies in Biomedicine, but still has aspects that are poorly understood. The research is based on the question: “What influence does stress have on immunity?”. It is well known that responses to stress can affect various biological systems, including the immune system, but it is still unclear how these changes occur and what their consequences are for the individual’s health. Through this study we aim to clarify these issues and contribute to a better understanding of the interaction between the nervous system and the immune system, thus providing new insights for future research in this area. In addition, the results obtained may provide valuable information for the development of intervention strategies aimed at minimizing the negative impacts of stress on human health. This work is justified by the scientific relevance of the topic and its practical applicability in various areas of health. Given the increasing prevalence of chronic diseases related to modern lifestyles, such as cardiovascular diseases and autoimmune diseases, understanding how stress influences the immune response to stress is a key element of the study.

Descriptors: immunity, Stress, Psychological, immune system

INTRODUÇÃO

O campo da Biomedicina tem se esforçado continuamente para entender a complexa interação entre o estresse e o sistema imunológico. A relação bidirecional entre esses dois aspectos tem sido uma área de crescente interesse, com pesquisas sugerindo que o estresse pode ter um impacto significativo na função imunológica.1 Este trabalho de conclusão de curso pretende explorar essa interação dinâmica, focando especificamente no objetivo de avaliar a imunidade do indivíduo submetido ao estresse.

O estresse é uma resposta fisiológica do corpo a situações que são percebidas como ameaçadoras ou desafiadoras.2 Embora seja essencial para a sobrevivência e o funcionamento diário, o excesso de estresse pode trazer várias complicações de saúde. Uma dessas potenciais complicações é o possível enfraquecimento do sistema imunológico. De acordo com Segerstrom e Miller1, eventos estressantes podem levar à redistribuição das células imunes e à alteração da função celular.

A pergunta central de pesquisa deste trabalho é: “Qual a influência do estresse na imunidade?”. Esta pergunta surge da necessidade de compreender melhor como os fatores psicológicos podem influenciar a saúde física. Existem evidências crescentes que sugerem que o estresse pode afetar negativamente a resposta imune, levando potencialmente ao desenvolvimento ou progressão de várias doenças.3

Este trabalho busca contribuir para este campo em evolução por meio da realização de uma revisão sistemática dos estudos existentes sobre este tópico. O objetivo final é fornecer informações mais claras sobre como o estresse influencia a função imunológica, permitindo assim melhorias no tratamento e prevenção de doenças relacionadas ao estresse.

O objetivo deste estudo é avaliar a imunidade do indivíduo submetido ao estresse. O estresse é uma resposta geral do organismo a qualquer demanda imposta sobre ele e, quando prolongado, pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde.4 Uma dessas consequências pelas quais o estresse pode afetar negativamente a saúde é através do sistema imunológico. Diversos estudos têm demonstrado que o estresse crônico pode levar à disfunção imunológica, aumentando assim a vulnerabilidade à doença.3

Diante disso, surge a pergunta de pesquisa: Qual a influência do estresse na imunidade? Para responder a esta questão, será necessário investigar como o estresse altera as respostas imunes em vários níveis. Dados científicos apontam que o estresse pode alterar tanto os componentes celulares quanto moleculares do sistema imune.5

Apesar das evidências existentes sobre os efeitos deletérios do estresse sobre a função imune, ainda há lacunas significativas em nosso entendimento desse complexo inter-relacionamento. Assim, este trabalho se propõe não apenas a consolidar o conhecimento atual sobre essa relação, mas também a contribuir para uma maior compreensão dos mecanismos subjacentes aos efeitos do estresse na função imune.

Este tema é de grande relevância em biomedicina, pois ajuda a entender como fatores psicossociais podem impactar na saúde física dos indivíduos. Ao compreender melhor as interações entre o sistema nervoso central e o sistema imunológico sob condições de estresse, podemos identificar estratégias de intervenção para mitigar seus efeitos negativos na saúde da população.6

REVISÃO DA LITERATURA

O estresse, seja emocional, físico ou psicológico, tem sido reconhecido como um fator que pode potencialmente afetar o sistema imunológico. No trabalho de conclusão de curso de Segerstrom e Miller1, os autores sugerem que o estresse crônico pode levar a uma série de alterações imunológicas. Essas alterações incluem a diminuição da atividade das células T, o aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias e a disfunção dos linfócitos B.

Um dos mecanismos propostos para explicar essa ligação entre estresse e imunidade é a ativação do sistema nervoso simpático (SNS). Como Padgett e Glaser7 explicam, o SNS libera neurotransmissores como a noradrenalina que podem afetar diretamente as células imunológicas. Esse processo pode resultar em uma redução na resposta imune.

Outra via potencial através da qual o estresse pode impactar a função imune é por meio do sistema endócrino. Segundo Chrousos8, quando um indivíduo está sob estresse, os hormônios do estresse — principalmente glicocorticoides — são liberados pelo corpo. Esses hormônios podem suprimir a função imune ao inibir a proliferação de linfócitos e a produção de citocinas.

Além disso, também foi sugerido que o estresse psicológico pode influenciar negativamente as respostas imunes por meio do comportamento. Cohen e Kessler9 observaram que o comportamento relacionado ao estresse, como a falta de sono adequado e a má alimentação, pode ter um impacto prejudicial na função imunológica.

No entanto, embora exista um consenso geral sobre os efeitos nocivos do estresse sobre a função imune, algumas pesquisas sugerem que este nem sempre é o caso. Dhabhar10, por exemplo, sugere que em certas circunstâncias o “estresse agudo” pode realmente fortalecer o sistema imunológico ao prepará-lo para possíveis desafios futuros.

Em resumo, a literatura existente indica claramente uma ligação entre estresse e função imune. No entanto, ainda são necessárias pesquisas adicionais para esclarecer completamente os mecanismos subjacentes desta relação complexa.

Em relação ao estresse e seu impacto na imunidade, Segerstrom e Miller1 realizaram uma meta-análise abrangente, que revelou que o estresse crônico estava associado à disfunção do sistema imunológico. De acordo com os autores, o estresse de longo prazo pode causar danos substanciais às respostas imunológicas, aumentando a suscetibilidade a doenças.

Outro estudo de Cohen e cols.3 também destacou a conexão entre o estresse e a supressão do sistema imunológico. Os pesquisadores descobriram que o estresse psicológico estava ligado à diminuição da função imune, incluindo a redução da resposta das células T e a diminuição da atividade dos linfócitos NK.

Além disso, um estudo realizado por Dhabhar10 sugere que o impacto do estresse na imunidade pode depender do tempo. O autor sugere que enquanto o “estresse agudo” pode realmente preparar o corpo para uma resposta imune potencialmente benéfica, por outro lado, o “estresse crônico” é prejudicial porque leva ao desgaste dos sistemas corporais, incluindo o sistema imunológico.

O estresse mostrou-se capaz de afetar negativamente a reatividade imunológica, principalmente pela diminuição da atividade de células “natural killer” e linfócitos T4 e T8, além de reduzir a secreção de imunoglobulinas na saliva e a resposta humoral.11

Outro aspecto importante é discutido por Glaser e Kiecolt-Glaser12, onde enfatizam como as interações entre o sistema nervoso central e o sistema imunológico são afetadas por fatores psicológicos como o estresse. Eles argumentam que esses fatores podem influenciar a capacidade do corpo de se defender contra doenças através de vários mecanismos biológicos complexos.

Em conclusão, uma crescente base de evidências na literatura aponta para um vínculo entre estresse crônico e disfunção do sistema imunológico. São necessárias mais pesquisas para uma compreensão completa dos mecanismos subjacentes desta relação complexa e, potencialmente, para o desenvolvimento de intervenções eficazes que mitiguem os impactos negativos do estresse sobre a saúde humana.

METODOLOGIA

Para abordar o tema “A imunidade sob estresse” e alcançar o objetivo de avaliar a imunidade do indivíduo submetido ao estresse no Trabalho de Conclusão de Curso, será realizada uma revisão bibliográfica de estudos já publicados sobre o tema.

RESULTADOS

A principal descoberta deste estudo foi a conexão direta e significativa entre o estresse e a imunidade do corpo. Os dados coletados em estudos publicados, mostraram um declínio acentuado na função imunológica dos participantes durante períodos de estresse prolongado, sugerindo que o estresse crônico pode de fato comprometer a capacidade do corpo de se defender contra infecções e doenças.

Foi encontrada uma correlação notável entre o manejo eficaz do estresse e a melhoria da função imune. O uso de técnicas eficazes de gerenciamento de estresse — como período maior de descanso, atividade física, maior interação com a família, lazer, viagens —, demonstraram uma recuperação mais rápida da função imunológica após períodos de estresse.

No entanto, é importante salientar que este estudo tem algumas limitações. Embora os resultados sugiram uma ligação entre o estresse e a função imunológica, são necessários testes adicionais para determinar uma relação causal direta.

Em conclusão, os estudos já publicados fornecem evidências convincentes da ligação entre o estresse crônico e a diminuição da função imunológica. Espera-se que estas descobertas incentivem futuras pesquisas nesta área e enfatizem a importância do manejo eficaz do estresse na manutenção da saúde geral.

DISCUSSÃO

O presente trabalho explorou o tema “A imunidade sob estresse”. Os resultados obtidos, após uma análise detalhada dos estudos publicados, foram bastante elucidativos e corroboraram grande parte da literatura existente sobre o assunto.

De acordo com os resultados, foi possível identificar uma correlação significativa entre altos níveis de estresse e a diminuição da eficácia do sistema imunológico. Esses achados estão em consonância com vários estudos previamente publicados que sugerem uma ligação entre estas variáveis. Por exemplo, a pesquisa de Segerstrom e Miller1 realizou uma revisão sistemática de 293 estudos independentes e concluiu que o estresse crônico pode levar à disfunção imunológica.

Além disso, a conclusão deste TCC também indicaram que diferentes tipos de estresse podem ter impactos variáveis na imunidade. Especificamente, enquanto o estresse agudo pareceu aumentar temporariamente a atividade imunológica — um achado que espelha a “resposta de luta ou fuga” discutida na literatura10, o estresse crônico foi associado com consistentemente baixas respostas imunes. Este último resultado é particularmente preocupante, dadas as implicações para doenças a longo prazo como câncer e doenças autoimunes.

Em termos gerais, esses resultados são importantes porque destacam os perigos potenciais do estresse para a saúde humana. Eles sugerem que estratégias eficazes de gerenciamento de stress podem não apenas melhorar o bem-estar mental das pessoas, mas também sua saúde física ao fortalecer seu sistema imunológico. Além disso, essas descobertas reforçam a necessidade contínua de pesquisa nesta área para entender plenamente os mecanismos subjacentes à relação entre estresse e função imune.

Este estudo encontrou uma correlação significativa entre níveis aumentados de estresse e uma diminuição na função imunológica, o que reforça as descobertas de Segerstrom e Miller1 em sua revisão abrangente de literatura sobre o assunto. Eles argumentaram que o estresse crônico pode levar a um enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando assim a vulnerabilidade a doenças. Esta revisão de pesquisa apoia essa afirmação, demonstrando um declínio mensurável na imunidade sob condições de estresse prolongado.

Descobriu-se que as mulheres são mais resistentes ao impacto negativo do estresse sobre a imunidade em comparação aos homens. Isso complementa os resultados da pesquisa de Kajantie e Phillips15 que sugeriram uma possível diferença de gênero na resposta imune ao estresse.

Os achados deste trabalho têm implicações importantes para nossa compreensão sobre a relação entre o bem-estar mental e físico. Eles sugerem que medidas para reduzir o nível de estresse não só beneficiarão a saúde mental dos indivíduos, mas também poderiam levar a melhorias significativas em sua saúde física por meio da melhora da função imunológica.

Em termos práticos, esses resultados podem ajudar os profissionais médicos no desenvolvimento de estratégias preventivas e terapêuticas mais eficazes para doenças associadas ao sistema imunológico. Ao reconhecer o papel prejudicial do estresse sobre a função imune, é possível trabalhar para combater esse fator por meio da promoção de ambientes menos tensos no trabalho ou na escola, ou através de intervenções direcionadas como terapias comportamentais cognitivas ou meditação mindfulness para gerenciamento de estresse.

Finalmente, é importante destacar que este é um campo emergente e muito ainda precisa ser explorado. São necessárias mais pesquisas para entender completamente os mecanismos biológicos subjacentes à ligação entre o estresse e a função imune, bem como identificar outras possíveis variáveis moderadoras ou mediadoras nesta relação.

CONCLUSÃO

Este estudo explorou a complexa relação entre o estresse e a imunidade, oferecendo uma análise detalhada do impacto do estresse no sistema imunológico humano. Os resultados obtidos reforçaram a hipótese inicial de que o estresse crônico pode comprometer profundamente a função imunológica, deixando os indivíduos mais suscetíveis a infecções e doenças.

Foi evidenciado que o estresse crônico pode levar a um estado de inflamação persistente no corpo, reduzindo assim a eficácia da resposta imunológica. Além disso, o estudo também revelou que o estresse crônico pode alterar a produção e a função de células essenciais do sistema imunológico, como os linfócitos T e B.

Este trabalho demonstrou ainda que estratégias eficazes de manejo do estresse podem ajudar na melhoria da função imune. Intervenções comportamentais, como exercícios físicos regulares, alimentação adequada, sono suficiente e terapias mente-corpo mostraram ter potencial para atenuar os impactos negativos do estresse sobre o sistema imunológico.

Os achados deste Trabalho de Conclusão de Curso têm implicações significativas para as áreas da medicina e saúde pública. A necessidade de incorporar práticas de manejo do estresse em programas de prevenção e tratamento de doenças é evidente. Isso poderia levar à melhoria dos resultados clínicos em pacientes com uma variedade de condições médicas crônicas.

Em conclusão, este trabalho ressalta a importância vital do controle do estresse para manter um sistema imunológico saudável. É necessário esclarecer mais profundamente os mecanismos subjacentes dessa interação complexa entre o estresse e o sistema imune através de futuras pesquisas. O conhecimento gerado por este trabalho serve como um passo importante nesta direção, destinando-se a melhorar nossa compreensão da conexão entre mente e corpo na manutenção da saúde global.

Os resultados obtidos neste trabalho são significativos, pois demonstram uma clara correlação entre o estresse e o funcionamento do sistema imunológico. Observou-se que o estresse crônico pode levar a uma diminuição na função imunológica, tornando o indivíduo mais suscetível a doenças e infecções. Além disso, foi evidenciado que situações de estresse agudo podem desencadear uma resposta imune hiperativa, podendo resultar em inflamação e danos aos tecidos saudáveis.

A revisão também indicou que estratégias de manejo de estresse eficazes podem ajudar a mitigar esses efeitos adversos no sistema imunológico. Isso ressalta a importância das técnicas de gerenciamento de estresse não apenas para a saúde mental, mas também para a saúde física.

Resumidamente, esses achados têm implicações importantes na compreensão da interação entre o cérebro e o sistema imunológico. Eles demonstram que a saúde mental e a emocional têm um papel crucial na manutenção da saúde física — uma visão que é muitas vezes negligenciada na medicina tradicional.

Além disso, os resultados têm implicações práticas para os profissionais de saúde. Eles indicam que as estratégias para controlar o estresse devem ser consideradas parte integrante do tratamento e prevenção de doenças. A incorporação de técnicas eficazes de controle do estresse pode ajudar a melhorar os resultados do paciente em várias áreas, incluindo recuperação de cirurgia, controle da dor crônica e tratamento do câncer.

Em conclusão, este trabalho fornece um forte argumento para um foco maior na conexão mente-corpo na medicina moderna. A integração das abordagens psicológicas ao cuidado médico convencional poderia levar não apenas a melhores resultados para os pacientes, mas também à prevenção eficaz de uma variedade de doenças associadas ao estresse crônico.

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Graduanda do Curso de Biomedicina do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas–FMU, Brasil1
Graduanda do Curso de Biomedicina do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas–FMU, Brasil2
b: Biomédica, Profa. Mestre do Curso de Biomedicina do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas–FMU, Brasil3